A confusão das línguas não deixa margem para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as esperanças de todos nós






 
 

a justa razão aqui delira
leminski – fragmento do catatau
pg 34 ed. sulina

leitura eletrônica em inglês – catataulido.ogg

1.jpg

“Preserva-se do real numa turris ebúrnea; o real
vem aí, o real está para

> chegar, eis o advento! Vrijburg defende-se,

se defendam vrijburgueses

> o cerco aperta, alerta, alarde, alarme, atalaia!
Todo o tiro é susto

, Todo > fumo – espanto, todo
cuidado – 



pouco caso

.
Vem nos negros dos quilombos,
> nas
> naus dos carcamanos,
na cara destes bichos:
basiliscos brasilicos queimam a
> cana, entre as chamas passando pendôes.

Cairás, torre de
Vrijburg

, de
> grande
> ruína.
Passeio entre cobras e es-
corpiões meu calcanhar de Aquino,
caminhar > de

Aq

uiles.

E essa torre da Babel do orgulho de Marcgravf e Spix,

pedra
> sobre pedra não ficará,
o mato virá sobre a pedra
e a pedra a espera da
> treva fica podre e vira hera a
pedra que era…

A confusão das línguas não
> deixa
margem
para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as
esperanças dos
> planos de todos nós:
as tábuas de eclipses de
Marcgravf não entram em
> acordo > com as de
Grauswinkel;
Japikse pensa que é macaco o aí que
Rovlox diz fruto
> dos coitos danados de
toupinamboults e tamanduás
;
Grauswinkel, perito nas
> manhas dos corpos celestes, nas manchas do sol e
outras raridades urânicas
>

é um lunático

;
Spix, cabeça de selva, onde uma

aiurupara
e

stá
pousada em cada
> embuayembo, uma aiurucuruca, um aiurucurau, uma
aiurucatinga, um tuim, uma
> tuipara, uma tuitirica, uma arara, uma
araracá, uma araracã, um araracanga,
> uma araraúna, em cada galho do
catálogo de caapomonga, caetimay, taioia,
> ibabiraba, ibiraobi! Viveiro? Isso está
tudo morto!

Por eles, as árvores
> nasciam com o nome em latim na casca, os animais
com o nome na testa dentro
> da moda que a besta do apocalipse lançou
com uma dízima periódica por
> diadema,
cada homem já nascia escrito em peito

o epitáfio,

os
frutos
brotariam
com o receituário
de suas propriedades,
virtudes e contraindicações.
> Esse é emético, esse
é diurético, esse é
antisséptico,
> laxante, dispéptico, adstringente

, isso é letal.”


Subtropicalismo Tardio

ilusao

gallus

NBP largado í  deriva na Cachoeira dos Descartógrafos, desviante de uma planejada rastreabilidade de circulação. Sem destinatário e/ou com destino incerto – na eterna atemporalidade do meio-dia (o videoregistro assim o imortaliza, provisoriamente). O idí­lico ambiente – sem olfato – onde o não-objeto sumiu do mapa: 6m de queda d’água num bairro de Curitiba, cachoeira secreta, desacreditada, duvidada ao ponto cego de lenda urbana, não-lugar. Sí­tio florestal mestiço de mata atlântica, araucárias e plantas exóticas; fragmento subtropical na internet. Situação aberta ao redescobrimento, no desafio da comprovação do ver pra crer, do percurso por trilhas reais. A Odisséia de fluxos indefinidos repousa no sumidouro geográfico, túnel do tempo e submidialogia dos fatos. Relato do Eldorado, imagem do Paraí­so: desejo de lugar utópico com o qual todos ou muitos querem se relacionar. O não-objeto cai na real da ficção, habita o mito do acaso, desloca-se da segurança nominada do circuito de arte, onde é autoridade e até fetiche, para a concretude da natureza & território do imaginário, espaço onde a experiência pode estar desvinculada de uma expectativa prévia, ser surpresa pura e simples. Da cultura ao caos. Matéria-mistério sem rumo. Perder-se e achar-se, no encontro com o outro: vizinhos e internautas existem. Os dados do não-sei-o-quê specific estão lançados. Um não-lugar para o não-objeto, mas não um não-lugar para não-relações, pois restam bases, relacionais, e desejam-se outras, e outras mais virão mesmo sem serem desejadas, í  sorte dos acontecimentos, í  revelia de monitoramentos, ao destino das dúvidas. É a vida. E agora, desejou-se a incerteza, para encontrar-se, quem sabe, ou para ir além. Será o NBP resgatado e reinserido num circuito de arte? Estaria ele perdido para sempre na lembrança da última aparição? Tornou-se memória de um desejo de lançar-se ao desconhecido? O abismo e o buraco negro cruzaram sua órbita?

Cosmogonia da deriva: NBP na Cachoeira dos Descartógrafos. Meio-dia, Memelucovich.

emiliano

cachoeira

restam bases e/ou mapa da Cachoeira dos Descartógrafos

pouring3.jpg
dissolve e coagula!

Segundo uma conhecida lenda urbana de Curitiba, existe dentro de seu perí­metro urbano e central uma cachoeira escondida. Lá, aguardando pelo momento em que terá suficiente eloqüencia para sustentar as bases de um discurso produtivo sobre as bases desta experiência, o nosso herói nbp, aguarda por bases que ainda restam para isso E/OU quem sabe alguma nova base para seguir seu rumo a fragmentação de seu discurso num simulacro de genêro.

Deixando em aberto a posibilidade de circulação do “objeto” em um ponto cego dos mapas, queremos aqui provocar discussões sobre a imaterialidade da experiência, intagilibilidade entre os elos da tal “corrente”.
Reclamamos a relação de continuidade e relacionamentos que a rede que ele gera poderia potencialmente proporcionar, e que é desviada pela discussão em que sua forma plástica, conceito e relação com autoria e mesmo sua potencia semiótica eloqüente o coloca quando inevitavelmente é documentado como “objeto artí­stico”.

A pergunta: “Você quer participar de uma experiência artí­stica”? Nos parece de resposta muito óbvia: Não tenho mais escolha, portanto reclamo viver simplesmente a experiência e dela tentar gerar caminhos para nossas buscas.

Na medida que essa pergunta me faz mí­nimo de sentido (quase em seu caráter puramente sintático) eu já não tinha mais escolha. Eu fui esmagado por um significado múltiplo de algo que quer se impor como simulacro de uma matriz de simulacros e a tal forma torna-se fractalmente infinitesimal.

Como escapar da fetichização que o objeto finge ser adverso (com sua “plástica” supostamente austera, que harmoniosamente muta-se em sua “beleza”)?

Um amigo disse sabiamente que a melhor estratégia possí­vel para ignorar este objeto como forma seria “reduzi-lo” ao seu lugar original de “escultura”.

Por que não o fizemos? Por que o simulacro nbp se instaurou? Porque o grande êxito do NBP é justamente sua potencia de vertigem. Amamos odiar o NBP.

Apesar de nos sentirmos oprimidos pelo nbp, estamos interessados nas tais Novas Bases para Personalidade.

Queremos a utopia de que vocês existem além desse objeto. Ele não é feio, ele não é belo, ele não é curioso, ele não é arte, ele não é nada. E nem o fato de poder ser afirmado que isso já nos era dado como conceito pode nos oprimir. Negamos qualquer autoria ou epistemologia “artí­stica” sobre essa idéia. Queremos estar além do jogo de conceitos. Queremos traçar nossos próprios mapas .

Nem mais um suspiro pelo objeto ou pelo “objeto-conceito”. Você que aí­ que existe em si, é algo que almejamos. Queremos compartilhar nossas vertigens.

Por que eu gostaria de participar dessa experiência “artí­stica” tentando trazê-la para além desta? Para reclamar um lugar de potencial simbólico para nossas epifanias como afirmação de realidades em comum, independente de institucionalizações, documentações e qualquer tipo de simulacro.

Quem é o “objeto”? Aquele que “usa” o NBP é usado por ele.

Negamos a existência do NBP. Quem existe somos nós. Solicitamos a presença de todos os envolvidos. São estes que nos interessam.

Queremos uma experiêcia muito mais que artí­stica.

Sejam bem vindos.

mamelucovich.jpg

E se Faltam Bases ?
nos galhos das árvores onde as palavras estão presas;

todos os jamais são sombras…

no meu braço que formiga adormecido
sobre o corpo que estanca o sangue;
o sangue não palavra,
e sim seiva

—->

Ok,

registros circunscritos. simulacros arrotam.

continuo tateando.
(restam bússolas? http://poeticasexperimentaisdavoz.wordpress.com/2007/09/11/ja-i-kant-wear-you/ )

Não sei mais quem são vocês, quem somos nós e nem quantos.
Gosto dessa ilusão de presença de uma rede de tateantes.
Pólos que atraem a bússola. Gira, eppur si muove.
Gostamos de pensar nosso “trabalho” sobre uma dimensão não-utilitarista, além da sobrevivência e consumo, além da sua coopção institucional.
Seremos capazes de ir além dessa relação de significação laboriosa?
Puxe o tapete das bases, resta um chão de onde a gravidade quer esmagar a personalidade.
Temos Personalidades a operacionar – além do objeto vão encarnar?
4 operações básicas – somar, multiplicar, subtrair, dividir?
(e/ou)
Além do limite tendendo a zero e ao infinito, uma nova integral ou derivação?

Recondicionar ESTE plano cartesiano.

além dos 3(você-eu-objeto) ou além dos X(com cópia) existem novas bases?

faltam

Uma dimensão de relações sociológicas, geográficas e psicológicas de interdependências para QUANTAS sobrevivênciaS (até quando). Uma base somática para um artifí­cio de fundações simbólicas de um “novo” imaginário.

Você gostaria de participar de uma experiência?

talvez não tenha + – * / escolha.

o objeto será serrado, fragmentado, fundido, repersonificado entrará na dimensão do juí­zo de valor em si próprio e ainda assim não responderá a questão cartesiana.

restam planos?

RB, em P.

nbp_cachoeira.png

faltam bases

nos galhos das árvores onde as palavras estão presas;

todos os jamais são sombras…

no meu braço que formiga adormecido
sobre o corpo que estanca o sangue;
o sangue não palavra,
e sim seiva

faltam

http://www.nbp.pro.br – uma experiência kÃ?¼nstlerischen

danospaguem
.
.
.
.
.
Ok,registros circunscritos. simulacros arrotam.

continuo tateando.
(restam bússolas? ???? )

Não sei mais quem são vocês, quem somos nós e nem quantos.
Gosto dessa ilusão de presença de uma rede de tateantes.
Pólos que atraem a bússola. Gira, eppur si muove.
Gostamos de pensar nosso “trabalho” sobre uma dimensão não-utilitarista, além da sobrevivência e consumo, além da sua coopção institucional.
Seremos capazes de ir além dessa relação de significação laboriosa?
Puxe o tapete das bases, resta um chão de onde a gravidade quer esmagar a personalidade.
Temos Personalidades a operacionar – além do objeto vão encarnar?
4 operações básicas – somar, multiplicar, subtrair, dividir?
(e/ou)
Além do limite tendendo a zero e ao infinito, uma nova integral ou derivação?

Recondicionar ESTE plano cartesiano.

além dos 3(você-eu-objeto) ou além dos 7(com cópia) existem novas bases?
Uma dimensão de relações sociológicas, geográficas e psicológicas de interdependências para QUANTAS sobrevivênciaS (até quando). Uma base somática para um artifí­cio de fundações simbólicas de um “novo” imaginário.

Você gostaria de participar de uma experiência?

talvez não tenha + – * / escolha.

o objeto será serrado, fragmentado, fundido, repersonificado entrará na dimensão do juí­zo de valor em si próprio e ainda assim não responderá a questão cartesiana.

restam planos?

RB, em P.

http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?cat=30

login: rb.restambases@gmail.com

senha: 814fh2_rb

foi (é) no sentido de que algo desta conversa seja enviado ao site do projeto, para um acesso ampliado í queles que têm acompanhado (aqui, lá fora, etc) aquela conversa em torno do tal “objeto + projeto”.

nestes emails em circulação circular os tópicos ficam em torno das “comunidades dos senhores NBP” – sugiro ampliação e envio de algo a

Username: rb
Password: f099957
http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/wp-login.php

( x ) pode ser

( x) já é

( x) u

abraços,

RB.

documetastase.jpg

Grande, mas não dois

frango assassinados

O galo Gonzagão, fruto de experiências de seleção genética, após ter sido expulso da vizinhança pelo seu canto matutino imponente, chegou í s manchetes dos jornais. Entretanto, sua alegria não duraria muito: do puleiro do estrelato, acabou se dando mal e o destino não poderia ser mais cruel. Numa briga de galo foi assassinado por um franzino e raquí­tico frango anônimo. Ao contrário do galo índio (foto abaixo), jamais cacarejou pelas bandas da internet.

indio

eu: dae,
rb: fala
22:25 eu: boas novas?
rb: sim
ajudem a divulgar
eu: o nabupe
rb: sim
22:26 eu: já tá na mí­dia
rb: to vendo
eu: pitou de galo
rb: hehe
agora vai
eu: franzino,mais parecia uma saracura
22:27 mas sonoro – metal
rb: soou bem?
gostei muito do video
eu: segundo a vizinhança era bom, porém demasiado cedo
22:28 começaram a jogar água quente pela goela
rb: acordou a vizinhaça?
eu: nem deixava ela dormir
22:29 segundo as galinhas d’angola
22:30 apesar de fotografado, mas muito mal retratado
rb: abraço lúcio
eu: valeu rb
rb: até
Rb

login: rb.restambases@gmail.com / senha: nbpnbpnbp

18:19 rb.restambases : ola
restam bases
eu: buenas
habla hombre
rb.restambases: estou mandando um email
18:20 eu: opa
rb.restambases: conctando as propostas de novas bases
eu: massa
ta chegando?
rb.restambases : foi
18:21 eu: blz
vou abrir
rb.restambases: ok
minha senha é nbpnbpnbp
é só entrar
abraço
eu: valew
rb.restambases: té mais
eu: abraço
18:22 não chegou
rb.restambases: hmm desculpe
faltaram bases
eu: hehe
18:24 rb.restambases: pronto
eu: opa chegou!
18:25 Tem um amigo meu
que tem uma companhia de teatro
ja bastante antiga aqui na cidade de ctba
18:26 que se chama nbp
rb.restambases: opa
deve haver alguma conexão com as bases
eu: É Nautilio (o B bão tenho certeza ) Portela
18:27 rb.restambases : de qualquer maneira NBP 🙂
eu: sim, de certeza
rb.restambases: Você gostaria de participar de uma experiência artí­stica?
eu: NBP produções teatrais
ja dei olink
hehe
18:28 rb.restambases: basta levar pra casa o seguinte objeto
(NBP)
posso documentar esse processo?
eu: sim, tenho participado com a orquestra
no e/ou
vou te passar
18:29 o curriculum da produtora do nautilio
guenta que3 eu vou pedir pra ele
rb.restambases: a NBP?
eu: sim
existe a mais de 20 anos
muita peça feita
aqui na cidade
18:30 rb.restambases: Existem mais peças de NBP circulando?
eu: durante esses 20 anos
a NBP realizou muitas peças
18:31 rb.restambases: então era uma boa eu te passar o login e senha, pra você documentar sua experiência artí­stica com NBP.
eu: sim
assim que eu tiver a lista delas
vou subindo
nbp por nbp
rb.restambases: ok
login: rb.restambases@gmail.com
senha: 814fh2_rb
18:32 no site
http://www.nbp.pro.br
eu: hehe
massen
rb.restambases: tem também em
18:33 http://nbp.organismo.art.br
la é só clicar na interrogação
e logar com
user:RB
18:34 login:nbpnbpnbp
eu: divertido
rb.restambases: de qualquer maneira não esqueça de documentar
eu: pó dexa
jamais perdemos um documentosinho
z
18:35 rb.restambases: precisamos amarrar o conceito e criar pra ele um sentido que realmente compense nosso tempo investido
eu: de que maneira?
rb.restambases : isso
poderia começar documentando essa pergunta
eu: ja tá
p- google fez isso por rb
18:36 rb.restambases: vou enviar a proposta dessa discussão para os outros interessadfos que no momento estão com NBP em mãos
eu: opa
maravilha
rb.restambases: o google é só um robô
nós vamos contextualizar
eu: necas
ótimo
19:37 ta no teu mail
19:38 rb.restambases: isso
vou repassar a conversa
um bom começo
eu: blz
sobe lá
rb.restambases: grande abraço
eu: outro
19:39 rb.restambases: não esqueça também de divulgar minha senha:
eu: opa
rb.restambases: rb.restambases@gmail.com
eu: gostei da ideia
rb.restambases: senha:nbpnbpnbp
eu: vou circular
rb.restambases: isso
NBP
tem que circular
mas nao deixe de documentar ok?
eu: não
rb.restambases: você ja tem as senhas.
eu: jamais esquecerei
pode deixar
rb.restambases: obrigado por sua colaboração
19:40 eu: valew rb

Descartógrafos!

Excelente video da Vasssssss com a mais pura descartografia e suas novas bases:

– “Máscara Libertária” –
(RB, VvVanderlyne e Vitoriamario)

A galera vai no cinismo
Mas restam Bases
Para Novas Bases
Da personalidade

áDESCARTOGRíFOS!
áDESCARTOGRíFOS!
áDESCARTOGRíFOS!
áDESCARTOGRíFOS!
áDESCARTOGRíFOS!
áDESCARTOGRíFOS!
áDESCARTOGRíFOS!

nbpé como inseticida

pisca pisca

Por outro lado ela nos interessa. Não podemos deixar de reparar em sua vestimenta.
Desde sempre disfarçada, nos atemos a observar sua aparência, Vazio.

nbpearanha

restam bases
em casa de marrom há muita aranha madeira

nbpé agindo sobre a aranha marrom albina
restam bases
rb

pepe

o espaço: dentro e fora
sala

nbpé:
nppe

caso clínico (biotransformação psicofarmacológica)

hipocrates

Sua mãe
O havia trancado
num quarto escuro após ter feito arte…(…)

seu tio jogara uma galinha que se debatia no quarto escuro e pequeno
e ainda por cima acendia um fósforo dentro da boca

parecendo um fantasma.

Perdeu o controle das pulsões;

PORÃ?Ë?M foi salvo por uma Mão, que percebeu que não mais chorava baixinho como o costumaz.

“você gostaria de participar de uma experiência artística” – “Do you like to participe of an artistic experience?” – live in HRVTSKA

nbp_de_bigode.jpeg
nbp de bigode *NOVAS BASES PARA PERSONALIDADE

cachaça connecting people

esquema do orgao de mar...

set -> pela_paz_de_todos_os povos_na_vida_e_a_morte
set-> for peace of all people in life and death


um muro separa este cemitérios de religiões “diferentes”. todos iguais perante a morte?
a wall that separates this cemetery of “different” religions. Everyone is equal in death?

{

Vai ficar aqui a caneta em cima deste muro
em ato simbólico a todos aqueles que escreveram,
disseram e tentaram fazer algo melhor da sua vida
do que simplesmente usar os DENTES com os quais nasceram…
fica aqui neste cemitério então ( e os mortos sabem disso melhor do que ninguém )
de que nada adiantam muros…
e que não é possí­vel dividir…

This Pen Will Stay here Up in this wall
in a simbolic act to all whom that have written,
said and tried to make something better in their lives
than simply use the TEETH wich they born…
Will stay in this cemetery then (and the death know that better than no one)
that there’s no use for walls,
and it’s impossible to divide…

-> PELA PAZ NO MUNDO

assinado:
Octavio Camargo, Simone Azevedo e Guilherme Soares
(em performance web-site specific )

}

Canetas Derrubam Muros -> mp3

Canetas Derrubam Muros -> ogg



Borges Jazzzzzzz :


NBP-Novas Bases Para personalidade

.
.
.
.

CLIQUE PARA VER O DIAGRAMA

nbp_zero.jpeg
“Não tem foto”


Novas
Bases para a Personalidade

por Cezar Migliorin

(texto “emprestado” do site revista_cinética )



“Você gostaria de participar de uma experiência
artí­stica?”

Assim começa o trabalho que Ricardo Basbaum
leva í  Documenta 12, em Kassel, a mais importante exposição de arte contemporânea
da Alemanha e uma das mais importantes do mundo. Se a pessoa aceitar a proposta
do artista, ela deve ficar um mês com um objeto inventado por Basbaum, utilizá-lo
como quiser, ser responsável por seus atos e documentar essa utilização. O projeto
acontece desde 1994, parte de um projeto maior – NBP
(Novas Bases para a Personalidade) – e encontra diversos desdobramentos.
Em Kassel, por exemplo, ele é apresentado como uma instalação que disponibiliza
para o público o work in progress – trabalho não finalizado, em processo.

Em
Kassel, Basbaum construiu uma arquitetura escultural (definição do artista) em
que há partes de toda a teia que compõe o dispositivo relacional inventado por
ele. São oito monitores onde vemos ví­deos e fotografias (1045) feitas por pessoas
e grupos que participaram da experiência, dois monitores ligados ao site Você
quer participar de uma experiência artí­stica
,
no qual temos acesso í s
declarações dos participantes e do artista e um grande banco de dados sobre o
projeto e, ainda, dois monitores divididos em quatro imagens advindas de câmeras
de segurança colocadas na própria instalação: o público pode também se ver entre
as imagens.

Operando dentro de um regime contemporâneo da
imagem em que cada espectador é uma célula única de produção, tendendo para um
esfacelamento das distinções entre produtor e receptor, doméstico e industrial,
público e privado, as diversas fotos e ví­deos que vemos são imagens ordinárias
que perdem a banalidade porque são impregnadas por um desejo de encontro entre
artista, objeto, participante e espectador. O projeto de Basbaum poderia facilmente
tornar-se uma busca das relações extraordinárias e espetaculares com o objeto,
porém não é isso que acontece. Ao se distanciar do exótico e único, é a própria
vida ordinária, que leva o objeto para a praia ou o transforma em isopor para
gelar a cerveja, que ganha uma dimensão poética. Com o objeto, a banalidade é
atravessada por uma escritura, por uma montagem entre os elementos que se relacionam
no dispositivo – participante, praia, mar, areia, sol, água, flor, globo, bola,
máscara, ví­deo, artista.

Dispositivo aqui entendido como

a construção de um espaço em que existe um enfrentamento, um encontro entre heterogêneos.
Não somente um acordo entre as diferentes partes que o compõem, mas uma presença
de um desacordo, de rejeições e desarmonias, trazendo para o projeto um caráter
propriamente polí­tico. NBP é um dispositivo que operam com múltiplos indiví­duos,
máquinas e instituições e é esta relação que possibilita a produção de imagens
– que são, elas próprias, parte do dispositivo, como fica claro no modo como a
instalação é apresentada.


uma saborosa heterogeneidade de imagens que se unificam no objeto, não para formar
um todo consistente, criar uma narrativa ou um sistema. O objeto que Basbaum empresta
í s pessoas se constitui como uma força que impossibilita que as imagens adentrem
uma lógica aleatória ou esquizofrênica onde nada se liga a nada – sem deixar,
entretanto, de fazer aparecer uma diversidade caótica. O objeto está a cada vez
em lugares diferentes, participando de ações diferentes e sendo parte da invenção
de gestos singulares. Esta reincidência do objeto faz com que ele acabe por desaparecer
das imagens. Apesar de estar ali, o que vemos é o entorno – pessoas, grupos, sons,
outros objetos – que se contorcem, batem, equilibram, falam e ouvem em relação,
harmônica ou tensa, com o objeto e com o dispositivo como um todo.

Basbaum
modula sua presença entre momentos onde parece perder o controle dos desdobramentos
de sua experiência e outros em que se faz mais presente, como na feliz invenção
do objeto. Ao entregá-lo para o participante ou ao fazer essa instalação que reúne
objeto, participante e público, o artista está construindo uma cena, um espaço
onde se apresenta o que pode ser dito e visto. Mas esta decisão estética não pertence
ao artista somente, é uma operação compartilhada em que o artista é parte do dispositivo,
parte da cena que está sempre se criando.

Em
um dos ví­deos apresentados na instalação na Documenta vemos um grupo destruindo
o objeto. Uma ação violenta que materializa este distanciamento do artista em
relação aos desdobramentos pré-concebidos para o projeto. A circulação do objeto
e das imagens compõem assim uma obra mutante e metaestável, que encontra esses
momentos de estabilidade, como na instalação da Documenta, mas sempre apontado
para fora dali. Em 2003, por exemplo, o Coletivo Vaca Amarela, de Florianópolis,
entra na experiência proposta por Basbaum com a fina ironia de quem percebe o
destino do objeto e o doa para o Museu de Arte de Santa Catarina com o nome de
“Doação do NBP”. Nesta época, por questões financeiras, havia um único NBP em
circulação, apesar de ele nunca ter sido pensado como um objeto de tiragem limitada,
segundo Basbaum. Um dispositivo não é um sistema, e isso fica claro com a ação
do coletivo. Ao dispositivo lhe falta a coerência interna, lhe falta as fronteiras
que o separariam de outros dispositivos e instituições; o museu, a Documenta,
etc.

Um dispositivo, este de Basbaum, nos permite sair da
dicotomia do um e do outro, tão cara í  teoria ligada ao documentário, por exemplo.
Uma dicotomia que trabalha com relações de simetria como se cada lado da relação
tivesse uma integridade, uma totalidade e as relações de troca, mistura e tensão
se dessem de um ao outro, entre duas entidades limitadas. Neste dispositivo, não
cabe uma relação entre dois que se dê de forma dialética ou como causa e efeito.
A partir de um certo momento, as separações entre artista, participantes e todo
o dispositivo são irrelevantes. O que não significa dizer que a tensão desaparece,
que há solução do dissenso.

A relação polí­tica e estética
que se dá entre indiví­duos e grupos nas NBP acontece na imanência do dispositivo
e não como adequação de um indiví­duo í  uma forma que lhe antecede. Se o indiví­duo
é algo que sempre aparece em um processo de individuação, distante sempre de uma
realidade substancial, o trabalho de Basbaum intensifica essa percepção inventado
um dispositivo que materializa e traz uma presença estética para o próprio processo
de individuação. Em outras palavras, as imagens que vemos no site ou em Kassel,
aparecem como fugidios modos de vermos os participantes experimentando seus corpos,
imaginações, inteligências. Um dos participantes – Jorge Menna Barreto –. por
exemplo, decide enterrar o objeto, tirando-o de circulação e manifestando o desejo
de não ter a experiência: uma das experiências mais singulares do mundo contemporâneo.

O
objeto passa a fazer parte da vida como um shifter de subjetividade, como
escreveu Félix Guatarri, um elemento que bifurca a cena em que a vida se dá, um
acontecimento que não obriga o gesto ou a fala, mas que não permite nem o mesmo
gesto, nem a mesma fala. O objeto é então um intensificador de processos de individuação.
As imagens que aparecem nos ví­deos e fotos documentam esses deslocamentos, do
objeto e do participante e a relação dinâmica que se dá entre eles. A entrada
do objeto na cena do participante acaba por ser delicadamente reveladora do indiví­duo
ou grupo que o utiliza, como em um documentário; sem perguntas, sem off e sem
um mundo que se entregue in-natura; tudo passa pelo dispositivo que é sempre um
agenciamento coletivo, desindividuado, transubjetivo, como escreveu Brian
Holmes sobre o trabalho de Basbaum
, nem social nem individual. O que se vê
é o indiví­duo deixando um lugar estável, identitário, para jogar com gestos e
modos possí­veis de lidar com essa Nova Base da Personalidade.

Entretanto,
há uma ironia nesse movimento que é parte do diálogo que Basbaum
estabelece
com artistas como Ligia Clark e Helio Oiticica. A ironia não é
propriamente com os artistas, mas com a história e com o tempo. Se a experiência
da arte passa para todos eles por uma interação sensorial e afetiva com o objeto,
no caso de Basbaum estamos distantes de uma reinvidicação utópica libertária.
Entretanto, ele escolhe um nome e um processo que não deixa de fazer uma aposta
na vida e na produção subjetiva como um operação estética e ética. Há nesse sentido
uma inadequação entre a arte, tão incerta, falha e ambí­gua e a idéia de criar
novas bases para a personalidade através de uma experiência sem garantias. Há
um humor mesmo nesta escolha do nome do objeto – Novas Bases para a Personalidade.
Podemos imaginar que a arte está sempre dando essas novas bases da personalidade,
inventando objetos em que o processo de subjetivação seja uma constante, interminável
– esta é a noção mesmo de resistência ao totalitarismo e ao fascismo exposta por
Guatarri. Mas, ao escolher o efeito como nome do objeto, Basbaum está, pelo menos
hoje, flertando uma certa crença excessiva na arte.

Se desconsiderarmos
o humor presente no projeto de Ricardo Basbaum, ele ganha uma dimensão utópica
e perde sua força tanto como obra que efetivamente mobiliza o público e o participante
de maneira estética e ética, assim como se perde o comentário generoso e irônico
em relação í s artes em geral. A força deste trabalho está, por um lado, no modo
como ele se coloca na fronteira entre um ideal utópico fundado no encontro e no
acontecimento que se desdobra na invenção subjetiva como modo de resistência aos
poderes produtores de identidades funcionalizáveis para o capitalismo, e, por
outro, no humor de quem se percebe caminhando em campo minado. Com auto-ironia
o artista se vê na fronteira do próprio poder ligado ao capitalismo contemporâneo
que, tendo incorporado a crí­tica artí­stica (Boltanski) por mais independência,
autenticidade e inovação nas relações de trabalho, criação e dehierarquização
fundadas na autonomia do trabalhador e do consumidor; se alimenta das invenção
subjetivas. Trata-se de uma passagem no mundo do trabalho do savoir-faire

(saber fazer) para o savoir-être (saber ser) (Boltanski, de novo).
No encontro com o seu oposto – personalidades divergentes, criações subjetivas,
modos singulares do ser – as forças do capitalismo encontram uma adaptabilidade
superior. A adaptação as torna mais forte.

A dimensão utópica
de uma arte móvel, de uma arte sem barreiras geográficas ou fronteiras, é revista
pela ironia que existe no projeto. É ainda a partir dessa ironia presente no tí­tulo
do projeto e na forma dos NBP que Basbaum marca um distanciamento crí­tico em relação
í  possibilidade emancipadora da criação de ligações sociais. O conexismo, a criação
de redes recebe um impulso e um piscar d’olhos. O projeto consegue se descolar
do puro elogio í  formação de uma teia, como se a sua criação tivesse sempre desdobramentos
ótimos e como se a crescente mobilidade não estivesse ligada í  fixidez e imobilidade
de outros (Boltanski).


ainda humor na forma do objeto inventado por Basbaum. Trata-se um “trambolho”.
Imagino que a cada vez que o artista mostra seu objeto ao participante a apresentação
deve ser acompanhada de um sorriso. Estamos distantes de objetos maleáveis como
os Bichos de Ligya Clark, da leveza e coloridos dos Parangolés
de Oiticica. Trata de um objeto industrial, grande, rí­gido, que não pode ser escondido
em um armário ou esquecido em um canto qualquer da casa e que se aproxima de um
objeto duchampiano por dificultar qualquer julgamento de gosto ou de simples contemplação
estética. A mobilidade do objeto e a experiência de seu conví­vio não são separadas
de um desconforto com sua presença.

O trabalho de Basbaum
leva ao limite a arte contextual tal como descreve Paul Ardenne para, ao
mesmo tempo, pela ironia, se distanciar dela. O elogio de Ardenne í  arte contextual
se baseia em uma arte que se coloca “sob o risco do real”, para usar
a expressão de Jean Louis Commoli. Seu contraponto é de uma arte estética fundada
em critérios acadêmicos. Para Ardenne, colocar-se em contexto é estabelecer conexões
que recusam o distanciamento do artista da realidade e, por isso, o elogio que
o pesquisador faz í  arte contextual e í  contingência em que ela opera. Esse corpo-a-corpo
com o real é seguido da necessidade de experimentar – a si a ao mundo -, conectar,
se colocar em relação com o outro, procurar co-implicações, confrontações com
o espaço coletivo, ação no lugar da contemplação, expansão fundada na experiência
– sempre mais, sempre outro – e, por fim, uma posição, menos estética que polí­tica.
A polí­tica, para Ardenne, passa então pela experiência. A experiência é o que
permite alargar o saber, os gestos, as atitudes, os conhecimentos, dinamizar as
criações e as conexões possibilitando a vivência de fenômenos inéditos e melhores
formas de habitar o mundo.

Se voltarmos ao trabalho de Basbaum,
o desdobramento das Novas Bases para a Personalidade se encaixam com perfeição
nesta aposta contextual de Ardenne. Não por acaso, e com razão, Ardenne comenta
os Bichos de Ligya Clark como momento “chave” da prática contextual
em que o artista “pode colocar óleo nas engrenagens da vida coletiva e, assim
fazendo, se tornar um multiplicador de democracia”. Entretanto, o projeto
de Basbaum explicita o dispositivo ao chamá-lo de Você quer participar de uma
experiência artí­stica
e ao nomear o objeto não pela forma, como Ligya Clark,
mas pelo resultado; Novas Bases para a Personalidade. Entre o nome do projeto
e o nome do objeto existe o espectador que transita entre a relação experimental
com o objeto, sua vida e seu meio e o ponto possí­vel de chegada: bases para uma
nova personalidade.

Um ponto de chegada, evidentemente irônico.
Colocar o participante entre a experiência e as novas bases parece ser
ao mesmo tempo a aposta na experiência e a percepção de como ela pode ser capturada,
funcionalizada. Não há devir utópico possí­vel baseado na experiência e é essa
dimensão ambivalente da arte em contexto que escapa a Ardenne e não a Basbaum.
Penso esse trabalho de Basbaum como parte dessa encruzilhada, desse lugar tenso
em que a arte atravessada pela vida resiste e não pára de tensionar e se esquivar
das freqüentes capturadas feitas pelos poderes contemporâneos.

INSTRUÇÃ?â?ES DE USO (PDF)

referencia em inglês “emprestada” do blog deste trabalho.

Would you like to participate in an artistic experience? is a project about involving the other as participant in a set of protocols indicative of the effects, conditions and possibilities of contemporary art.

Would you like to participate in an artistic experience? starts with the offering of a painted steel object (125 x 80 x 18 cm) to be taken home by the participant (individual, group or collective), who will have a certain period of time (around one month) to realize an artistic experience with it. Although the physical object is the actual element which triggers the processes and starts up the experiences, it in fact brings to the foreground certain sets of invisible lines and diagrams concerning all kinds of relations and sensorial data, making visible networking and mediation structures.

It is up to the participants to take the decisions of what kind of experience will be enacted, where the object will be taken and how will it be useful, during the time they are in the possession of it. The participants of Would you like to participate in an artistic experience? – individuals or groups – perform experiences from their own proposition and choice that can reflect on life and art issues, regarding the relationship between the subject and the other, conducting to some transformation process. The participants send feedback in the form of texts, images, videos or objects, and the documents will be displayed in a website, especially developed for the project – each participant will have access to editing tools, which will permit them to upload the documentation themselves.

Would you like to participate in an artistic experience? was initiated in 1994 and has already circulated through several cities, from London (UK) and San Sebastián (Spain), in Europe, to Rio de Janeiro, Vitória, Brasí­lia, São Paulo, Porto Alegre and Florianópolis, in Brazil. More than 30 participants (some of them, groups and collectives) have produced several experiences and an extensive and interesting documentation – which is displayed at the project website. Would you like to participate in an artistic experience? is clearly a piece of work-in-progress, as it finds its way in the very process of being developed. Virtually, this project has no near end at all, since its continuity does not depend on its author/proposer lifetime – the object is conceived as a multiple, and so new objects can be produced any time it is required.

The object used at Would you like to participate in an artistic experience? has its shape designed according to the NBP – New Bases for Personality project, an on-going project comprising drawings, diagrams, objects, installations, texts and manifestos, initiated in the 1990s. The NBP project connects contemporary artââ?¬â?¢s practices and concepts to communicational strategies, getting in touch with some of the recent developments on the politics of subjectivity. NBPââ?¬â?¢s specific shape was designed to be as easily memorizable as its sign: after experiencing any NBP work the viewer leaves with NBP and its specific shape in his or her body – a kind of implanted or artificial memory, as the result of a subliminal sensorial contamination strategy. NBP project addresses transformation, as it is meant to transform itself as a result of its history and process.

the collaboration with documenta 12

For documenta 12, twenty new objects were produced. Ten of them circulate in Brazil and Latin America, nine in Europe and one in Africa. The project is conducted in four different and complementary stages: (1) invitation to participate; (2) experiences by the participants; (3) display of the experiences at the website; (4) installation-exhibition. The first three stages are performed since the objects are distributed at the experiences� sites, and start circulating; the fourth stage takes place with the display of the results in an sculptural-architectonic installation developed for the exhibition in Kassel in June 2007.

——————-e/ou:

Experiência de Claudia Washington com NBP
Ação/Reação

Resultante da coleta de dados ação/reação na Casa Hoffmann. 27 de março/18 de abril de 2007.

AÇÃ?â?¢ES
1. introduzir NBP;
2. Informar (incitar o questionamento da forma);
3. observar reações;
4. selecionar e classificar dados;
5. manipular resultados.

NBP
estrutura desconhecida

COMO LIDAR COM ESTRUTURAS
DESCONHECIDAS
1. questione-as
2. ignore-as
3. acredite nelas
4. tire-as do seu campo de visão
5. aproxime-se delas

NíVEL DE ACEITAÇÃO
Relação entre oferta e resposta por via de extensões não orgânicas registráveis em suportes matéricos, virtuais, ou mnemônicos. Ex. e-mail, texto impresso, número de contatos diretos, oralidade remota (telefone).

puros_dados_claudia

Experiência de Newton Goto com NBP
O Ancestral Comum entre a Geladeira e o NBP

Olá, Ricardo

Nesse último domingo, dia 22 de abril (!), estávamos fazendo uma reunião na casa e/ou, basicamente motivada por um encontro dos artistas que participaram do projeto Bolsa Produção em Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba, visto que recentemente haví­amos inaugurado nossos trabalhos em museus da cidade (isso se deu nos dias 17 e 18). No meu caso, foi a estréia do Desligare… Conversávamos ao redor da fogueira… Além dos bolsistas, alguns outros artistas da cidade, alguns dos e/ous, e Marcos Hill (do CEIA, de BH) também estavam por lá. Marcos foi um dos curadores do projeto e envolveu-se bastante com a comunidade local, para nossa satisfação, tanto é que além de termos feito algumas caminhadas pela cidade, estávamos todos lá naquele amistoso encontro presente, entre outros projetos futuros.

Enfim, em meio aquele começo de noite gostoso, com clima bom, fogueira e garapirinha (e uma clandestina), e muito papo, fomos contatados por telefone numa chamada de Claudia Washington, dizendo que o NBP estava naquele momento migrando para a e/ou. Já haví­amos conversado sobre essa perspectiva, ainda assim, sem definirmos uma data. O próprio domingo havia sido cogitado como possibilidade para a chegada do não-objeto, entretanto, sem tempo hábil para nos programarmos, haví­amos protelado os planos de chegada do NBP. Então, mesmo já havendo um certo clima para o acolhimento da proposta, foi um acontecimento um pouco inesperado também, uma surpresa.

NBP chegou no porta-malas de um carro. Era aproximadamente 19h, e já era noite. Carregamos a estrutura em três pessoas, levando-a para perto da fogueira, no meio de nossa roda-de-papo. Esse pequeno trânsito entre a rua e o quintal já foi uma experiência corporal, por assim dizer: adaptar-se í  forma do não-objeto, distribuir seu peso entre os carregadores. Lembrou-me na hora o transporte de uma tora, e mais ainda, o de um caixão…

PARÃ?Å NTESES NÂS 1:
(muitas idéias de arte já morreram mesmo, e ainda que naquele momento imediato tenha surgido a lembrança de algum cortejo fúnebre, sabí­amos que o campo de relações e sensações desejadas pelo NBP faz parte de uma outra dinâmica artí­stica, bem mais aberta: relacional, situacional, que considera o outro como significante das coisas, que incorpora as singularidades culturais, históricas e geográficas do indiví­duo participante. O NBP pendurado num museu tradicional, com um polí­tica tradicional, aí­ sim seria um cadáver no cemitério da cultura. Entretanto, o Novas Bases para a Personalidade – você gostaria de participar de uma experência artí­stica? Propõe-se como um ideário e prática nas quais a meta é a troca, o diálogo (o renascer a cada encontro), buscando adequar-se a contextos e a um mundo incansavelmente em transformação, querendo armazenar um pouco de cada uma das singularidades existenciais com as quais co-existe, de passagem, como um viajante).

PARÃ?Å NTES EU 1:
(pra mim, pensar na morte a partir do peso fí­sico do NBP foi um paradoxo experimental inesperado)…(uma descoberta?!!)…(!) (…) (?)

As conversas continuaram, o encontro continuou, NBP entrou no papo, foi motivo de diversos improvisos, uma intervenção material inclusive, muitas fotos e idéias…

PARÃ?Å NTESES EU-NOS NÂS-ME 1:
(depois quero falar com o pessoal pra gente fazer algum memorial sobre a passagem do NBP na e/ou, juntando registros e depoimentos, inclusive…) (…)

Já tarde da noite (considerando que o dia seguinte seria uma segunda) as pessoas foram embora. Arrumei um saco de dormir perto da fogueira e queimei as últimas lenhas disponí­veis. Eu e NBP permanecemos ali, cada qual deitado num lado da fogueira, cada qual envolto em seu campo de reflexões e história, e ainda assim, compartilhando aquele momento de solidão e meditação, iluminados pelas chamas alaranjadas do fogo.

Mais tarde fui para dentro da casa, para dormir. Realoquei NBP na cozinha, ao lado da geladeira, onde tem ficado por esses dias).

PARÃ?Å NTES EU 2:
(NBP e a minha geladeira parecem ter algum parentesco, ou algum ancestral em comum… A geladeira é um modelo Prosdócimo – do final dos anos 50 ou dos 60, um produto genuinamente curitibano, tão genuí­no que a própria empresa fabricante já foi comprada por uma grande multinacional, assim como diversas outras tradicionais empresas da cidade… A geladeira, cujas formas meio arredondadas e sua cor branca já faziam-na lembrar uma kombi, tinha agora também essa anunciada ancestralidade com o NBP, talvez subjetiva, entretanto, de aparência e materialidade evidentes: o metal, o esmalte branco, o peso, o tamanho, uma certa semelhança na forma… Fica em princí­pio sem resposta a questão da função, do uso… Existiria algum vestí­gio arqueológico entre utensí­lios e inutensí­lios capaz de identificar alguma matriz de ferramenta tecnológica ou artí­stica comum entre o NBP e minha geladeira? (?) Isso parece abrir espaço para uma pesquisa no campo das ficções antropo-arqueológicas… Uma pesquisa autônoma, provavelmente, pois dificilmente deva haver um doutorado nessa área… talvez em arte… numa arqueologia artí­stica sobre readymades-modificados ou não-objetos, ou nas apropriações e transformações de objetos feitas por indiví­duos de distintas culturas…)

PARÃ?Å NTES EU 3:
(…) e/ou (?) e/ou (!)

(…)

um abraço,
inté,
go to

nbp1.jpg

arte, estética e labirintos e/ou A Iliada, o trambolho do basbaum e o Software livre. …apoio: algum banco.

.
.
.
.

NÂO TEM FOTO


/* Copyright (c) 1997-1999 Miller Puckette.
* For information on usage and redistribution, and for a DISCLAIMER OF ALL
* WARRANTIES, see the file, "LICENSE.txt," in this distribution. */

#include
#include "m_pd.h"
#include "m_imp.h"

/* FIXME no out-of-memory testing yet! */

t_pd *pd_new(t_class *c)

{
t_pd *x;
if (!c)
bug ("pd_new: apparently called before setup routine");
x = (t_pd *)t_getbytes(c->c_size);
*x = c;
if (c->c_patchable)
{
((t_object *)x)->ob_inlet = 0;
((t_object *)x)->ob_outlet = 0;
}
return (x);
}

void pd_free(t_pd *x)

{
t_class *c = *x;
if (c->c_freemethod) (*(t_gotfn)(c->c_freemethod))(x);
if (c->c_patchable)
{
while (((t_object *)x)->ob_outlet)
outlet_free(((t_object *)x)->ob_outlet);
while (((t_object *)x)->ob_inlet)
inlet_free(((t_object *)x)->ob_inlet);
if (((t_object *)x)->ob_binbuf)
binbuf_free(((t_object *)x)->ob_binbuf);
}
if (c->c_size) t_freebytes(x, c->c_size);
}

void gobj_save(t_gobj *x, t_binbuf *b)

{
t_class *c = x->g_pd;
if (c->c_savefn)
(c->c_savefn)(x, b);
}

[comment]

/* deal with several objects bound to the same symbol. If more than one, we
actually bind a collection object to the symbol, which forwards messages sent
to the symbol. */

static t_class *bindlist_class;

typedef struct _bindelem

{
t_pd *e_who;
struct _bindelem *e_next;
}

t_bindelem;

typedef struct _bindlist

{
t_pd b_pd;
t_bindelem *b_list;
}

t_bindlist;

static void bindlist_bang(t_bindlist *x)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_bang(e->e_who);
}

static void bindlist_float(t_bindlist *x, t_float f)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_float(e->e_who, f);
}

static void bindlist_symbol(t_bindlist *x, t_symbol *s)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_symbol(e->e_who, s);
}

static void bindlist_pointer(t_bindlist *x, t_gpointer *gp)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_pointer(e->e_who, gp);
}

static void bindlist_list(t_bindlist *x, t_symbol *s,
int argc, t_atom *argv)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_list(e->e_who, s, argc, argv);
}

static void bindlist_anything(t_bindlist *x, t_symbol *s,
int argc, t_atom *argv)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_typedmess(e->e_who, s, argc, argv);
}

void m_pd_setup(void)

{
bindlist_class = class_new(gensym("bindlist"), 0, 0,
sizeof(t_bindlist), CLASS_PD, 0);
class_addbang(bindlist_class, bindlist_bang);
class_addfloat(bindlist_class, (t_method)bindlist_float);
class_addsymbol(bindlist_class, bindlist_symbol);
class_addpointer(bindlist_class, bindlist_pointer);
class_addlist(bindlist_class, bindlist_list);
class_addanything(bindlist_class, bindlist_anything);
}

void pd_bind(t_pd *x, t_symbol *s)

{
if (s->s_thing)
{
if (*s->s_thing == bindlist_class)
{
t_bindlist *b = (t_bindlist *)s->s_thing;
t_bindelem *e = (t_bindelem *)getbytes(sizeof(t_bindelem));
e->e_next = b->b_list;
e->e_who = x;
b->b_list = e;
}
else
{
t_bindlist *b = (t_bindlist *)pd_new(bindlist_class);
t_bindelem *e1 = (t_bindelem *)getbytes(sizeof(t_bindelem));
t_bindelem *e2 = (t_bindelem *)getbytes(sizeof(t_bindelem));
b->b_list = e1;
e1->e_who = x;
e1->e_next = e2;
e2->e_who = s->s_thing;
e2->e_next = 0;
s->s_thing = &b->b_pd;
}
}
else s->s_thing = x;
}

void pd_unbind(t_pd *x, t_symbol *s)

{
if (s->s_thing == x) s->s_thing = 0;
else if (s->s_thing && *s->s_thing == bindlist_class)
{
/* bindlists always have at least two elements... if the number
goes down to one, get rid of the bindlist and bind the symbol
straight to the remaining element. */

t_bindlist *b = (t_bindlist *)s->s_thing;
t_bindelem *e, *e2;
if ((e = b->b_list)->e_who == x)
{
b->b_list = e->e_next;
freebytes(e, sizeof(t_bindelem));
}
else for (e = b->b_list; e2 = e->e_next; e = e2)
if (e2->e_who == x)
{
e->e_next = e2->e_next;
freebytes(e2, sizeof(t_bindelem));
break;
}
if (!b->b_list->e_next)
{
s->s_thing = b->b_list->e_who;
freebytes(b->b_list, sizeof(t_bindelem));
pd_free(&b->b_pd);
}
}
else pd_error(x, "%s: couldn't unbind", s->s_name);
}

void zz(void)

{}

t_pd *pd_findbyclass(t_symbol *s, t_class *c)

{
t_pd *x = 0;

if (!s->s_thing) return (0);
if (*s->s_thing == c) return (s->s_thing);
if (*s->s_thing == bindlist_class)
{
t_bindlist *b = (t_bindlist *)s->s_thing;
t_bindelem *e, *e2;
int warned = 0;
for (e = b->b_list; e; e = e->e_next)
if (*e->e_who == c)
{
if (x && !warned)
{
zz();
post("warning: %s: multiply defined", s->s_name);
warned = 1;
}
x = e->e_who;
}
}
return x;
}

[comment]

/* stack for maintaining bindings for the #X symbol during nestable loads.
*/

typedef struct _gstack

{
t_pd *g_what;
t_symbol *g_loadingabstraction;
struct _gstack *g_next;
}

t_gstack;

static t_gstack *gstack_head = 0;
static t_pd *lastpopped;
static t_symbol *pd_loadingabstraction;

int pd_setloadingabstraction(t_symbol *sym)

{
t_gstack *foo = gstack_head;
for (foo = gstack_head; foo; foo = foo->g_next)
if (foo->g_loadingabstraction == sym)
return (1);
pd_loadingabstraction = sym;
return (0);
}

void pd_pushsym(t_pd *x)

{
t_gstack *y = (t_gstack *)t_getbytes(sizeof(*y));
y->g_what = s__X.s_thing;
y->g_next = gstack_head;
y->g_loadingabstraction = pd_loadingabstraction;
pd_loadingabstraction = 0;
gstack_head = y;
s__X.s_thing = x;
}

void pd_popsym(t_pd *x)

{
if (!gstack_head || s__X.s_thing != x) bug("gstack_pop");
else
{
t_gstack *headwas = gstack_head;
s__X.s_thing = headwas->g_what;
gstack_head = headwas->g_next;
t_freebytes(headwas, sizeof(*headwas));
lastpopped = x;
}
}

void pd_doloadbang(void)

{
if (lastpopped)
pd_vmess(lastpopped, gensym("loadbang"), "");
lastpopped = 0;
}

void pd_bang(t_pd *x)

{
(*(*x)->c_bangmethod)(x);
}

void pd_float(t_pd *x, t_float f)

{
(*(*x)->c_floatmethod)(x, f);
}

void pd_pointer(t_pd *x, t_gpointer *gp)

{
(*(*x)->c_pointermethod)(x, gp);
}

void pd_symbol(t_pd *x, t_symbol *s)

{
(*(*x)->c_symbolmethod)(x, s);
}

void pd_list(t_pd *x, t_symbol *s, int argc, t_atom *argv)

{
(*(*x)->c_listmethod)(x, &s_list, argc, argv);
}

void mess_init(void);
void obj_init(void);
void conf_init(void);
void glob_init(void);

void pd_init(void)

{
mess_init();
obj_init();
conf_init();
glob_init();
}

////////////////////////////

/* Copyright (c) 1997-1999 Miller Puckette.
* For information on usage and redistribution, and for a DISCLAIMER OF ALL
* WARRANTIES, see the file, "LICENSE.txt," in this distribution. */

/* sinusoidal oscillator and table lookup; see also tabosc4~ in d_array.c.
*/

#include "m_pd.h"
#include "math.h"

#define UNITBIT32 1572864. /* 3*2^19; bit 32 has place value 1 */

[comment]

/* machine-dependent definitions. These ifdefs really
should have been by CPU type and not by operating system! */

#ifdef IRIX
/* big-endian. Most significant byte is at low address in memory */
#define HIOFFSET 0 /* word offset to find MSB */
#define LOWOFFSET 1 /* word offset to find LSB */
#define int32 long /* a data type that has 32 bits */
#else
#ifdef MSW
/* little-endian; most significant byte is at highest address */
#define HIOFFSET 1
#define LOWOFFSET 0
#define int32 long
#else
#ifdef __FreeBSD__
#include
#if BYTE_ORDER == LITTLE_ENDIAN
#define HIOFFSET 1
#define LOWOFFSET 0
#else
#define HIOFFSET 0 /* word offset to find MSB */
#define LOWOFFSET 1 /* word offset to find LSB */
#endif /* BYTE_ORDER */
#include
#define int32 int32_t
#endif
#ifdef __linux__

#include

#if !defined(__BYTE_ORDER) || !defined(__LITTLE_ENDIAN)
#error No byte order defined
#endif

#if __BYTE_ORDER == __LITTLE_ENDIAN
#define HIOFFSET 1
#define LOWOFFSET 0
#else
#define HIOFFSET 0 /* word offset to find MSB */
#define LOWOFFSET 1 /* word offset to find LSB */
#endif /* __BYTE_ORDER */

#include
#define int32 int32_t

#else
#ifdef MACOSX
#define HIOFFSET 0 /* word offset to find MSB */
#define LOWOFFSET 1 /* word offset to find LSB */
#define int32 int /* a data type that has 32 bits */

#endif /* MACOSX */
#endif /* __linux__ */
#endif /* MSW */
#endif /* SGI */

union tabfudge

{
double tf_d;
int32 tf_i[2];
}

;

/* -------------------------- phasor~ ------------------------------ */
static t_class *phasor_class, *scalarphasor_class;

#if 1 /* in the style of R. Hoeldrich (ICMC 1995 Banff) */

typedef struct _phasor

{
t_object x_obj;
double x_phase;
float x_conv;
float x_f; /* scalar frequency */
}

t_phasor;

static void *phasor_new(t_floatarg f)

{
t_phasor *x = (t_phasor *)pd_new(phasor_class);
x->x_f = f;
inlet_new(&x->x_obj, &x->x_obj.ob_pd, &s_float, gensym("ft1"));
x->x_phase = 0;
x->x_conv = 0;
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
return (x);
}

static t_int *phasor_perform(t_int *w)

{
t_phasor *x = (t_phasor *)(w[1]);
t_float *in = (t_float *)(w[2]);
t_float *out = (t_float *)(w[3]);
int n = (int)(w[4]);
double dphase = x->x_phase + UNITBIT32;
union tabfudge tf;
int normhipart;
float conv = x->x_conv;

tf.tf_d = UNITBIT32;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];
tf.tf_d = dphase;

while (n--)
{
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
dphase += *in++ * conv;
*out++ = tf.tf_d - UNITBIT32;
tf.tf_d = dphase;
}
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
x->x_phase = tf.tf_d - UNITBIT32;
return (w+5);
}

static void phasor_dsp(t_phasor *x, t_signal **sp)

{
x->x_conv = 1./sp[0]->s_sr;
dsp_add(phasor_perform, 4, x, sp[0]->s_vec, sp[1]->s_vec, sp[0]->s_n);
}

static void phasor_ft1(t_phasor *x, t_float f)

{
x->x_phase = f;
}

static void phasor_setup(void)

{
phasor_class = class_new(gensym("phasor~"), (t_newmethod)phasor_new, 0,
sizeof(t_phasor), 0, A_DEFFLOAT, 0);
CLASS_MAINSIGNALIN(phasor_class, t_phasor, x_f);
class_addmethod(phasor_class, (t_method)phasor_dsp, gensym("dsp"), 0);
class_addmethod(phasor_class, (t_method)phasor_ft1,
gensym("ft1"), A_FLOAT, 0);
}

#endif /* Hoeldrich version */

/* ------------------------ cos~ ----------------------------- */

float *cos_table;

static t_class *cos_class;

typedef struct _cos

{
t_object x_obj;
float x_f;
}

t_cos;

static void *cos_new(void)

{
t_cos *x = (t_cos *)pd_new(cos_class);
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
x->x_f = 0;
return (x);
}

static t_int *cos_perform(t_int *w)

{
t_float *in = (t_float *)(w[1]);
t_float *out = (t_float *)(w[2]);
int n = (int)(w[3]);
float *tab = cos_table, *addr, f1, f2, frac;
double dphase;
int normhipart;
union tabfudge tf;

tf.tf_d = UNITBIT32;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];

#if 0 /* this is the readable version of the code. */
while (n--)
{
dphase = (double)(*in++ * (float)(COSTABSIZE)) + UNITBIT32;
tf.tf_d = dphase;
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
}
#endif
#if 1 /* this is the same, unwrapped by hand. */
dphase = (double)(*in++ * (float)(COSTABSIZE)) + UNITBIT32;
tf.tf_d = dphase;
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
while (--n)
{
dphase = (double)(*in++ * (float)(COSTABSIZE)) + UNITBIT32;
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
tf.tf_d = dphase;
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
}
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
#endif
return (w+4);
}

static void cos_dsp(t_cos *x, t_signal **sp)

{
dsp_add(cos_perform, 3, sp[0]->s_vec, sp[1]->s_vec, sp[0]->s_n);
}

static void cos_maketable(void)

{
int i;
float *fp, phase, phsinc = (2. * 3.14159) / COSTABSIZE;
union tabfudge tf;

if (cos_table) return;
cos_table = (float *)getbytes(sizeof(float) * (COSTABSIZE+1));
for (i = COSTABSIZE + 1, fp = cos_table, phase = 0; i--;
fp++, phase += phsinc)
*fp = cos(phase);

/* here we check at startup whether the byte alignment
is as we declared it. If not, the code has to be
recompiled the other way. */
tf.tf_d = UNITBIT32 + 0.5;
if ((unsigned)tf.tf_i[LOWOFFSET] != 0x80000000)
bug("cos~: unexpected machine alignment");
}

static void cos_setup(void)

{
cos_class = class_new(gensym("cos~"), (t_newmethod)cos_new, 0,
sizeof(t_cos), 0, A_DEFFLOAT, 0);
CLASS_MAINSIGNALIN(cos_class, t_cos, x_f);
class_addmethod(cos_class, (t_method)cos_dsp, gensym("dsp"), 0);
cos_maketable();
}

/* ------------------------ osc~ ----------------------------- */

static t_class *osc_class, *scalarosc_class;

typedef struct _osc

{
t_object x_obj;
double x_phase;
float x_conv;
float x_f; /* frequency if scalar */
}

t_osc;

static void *osc_new(t_floatarg f)

{
t_osc *x = (t_osc *)pd_new(osc_class);
x->x_f = f;
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
inlet_new(&x->x_obj, &x->x_obj.ob_pd, &s_float, gensym("ft1"));
x->x_phase = 0;
x->x_conv = 0;
return (x);
}

static t_int *osc_perform(t_int *w)

{
t_osc *x = (t_osc *)(w[1]);
t_float *in = (t_float *)(w[2]);
t_float *out = (t_float *)(w[3]);
int n = (int)(w[4]);
float *tab = cos_table, *addr, f1, f2, frac;
double dphase = x->x_phase + UNITBIT32;
int normhipart;
union tabfudge tf;
float conv = x->x_conv;

tf.tf_d = UNITBIT32;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];
#if 0
while (n--)
{
tf.tf_d = dphase;
dphase += *in++ * conv;
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
}
#endif
#if 1
tf.tf_d = dphase;
dphase += *in++ * conv;
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
while (--n)
{
tf.tf_d = dphase;
f1 = addr[0];
dphase += *in++ * conv;
f2 = addr[1];
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
}
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
#endif

tf.tf_d = UNITBIT32 * COSTABSIZE;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];
tf.tf_d = dphase + (UNITBIT32 * COSTABSIZE - UNITBIT32);
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
x->x_phase = tf.tf_d - UNITBIT32 * COSTABSIZE;
return (w+5);
}

static void osc_dsp(t_osc *x, t_signal **sp)

{
x->x_conv = COSTABSIZE/sp[0]->s_sr;
dsp_add(osc_perform, 4, x, sp[0]->s_vec, sp[1]->s_vec, sp[0]->s_n);
}

static void osc_ft1(t_osc *x, t_float f)

{
x->x_phase = COSTABSIZE * f;
}

static void osc_setup(void)

{
osc_class = class_new(gensym("osc~"), (t_newmethod)osc_new, 0,
sizeof(t_osc), 0, A_DEFFLOAT, 0);
CLASS_MAINSIGNALIN(osc_class, t_osc, x_f);
class_addmethod(osc_class, (t_method)osc_dsp, gensym("dsp"), 0);
class_addmethod(osc_class, (t_method)osc_ft1, gensym("ft1"), A_FLOAT, 0);

cos_maketable();
}

/* ---------------- vcf~ - 2-pole bandpass filter. ----------------- */

typedef struct vcfctl

{
float c_re;
float c_im;
float c_q;
float c_isr;
}

t_vcfctl;

typedef struct sigvcf

{
t_object x_obj;
t_vcfctl x_cspace;
t_vcfctl *x_ctl;
float x_f;
}

t_sigvcf;

t_class *sigvcf_class;

static void *sigvcf_new(t_floatarg q)

{
t_sigvcf *x = (t_sigvcf *)pd_new(sigvcf_class);
inlet_new(&x->x_obj, &x->x_obj.ob_pd, &s_signal, &s_signal);
inlet_new(&x->x_obj, &x->x_obj.ob_pd, gensym("float"), gensym("ft1"));
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
x->x_ctl = &x->x_cspace;
x->x_cspace.c_re = 0;
x->x_cspace.c_im = 0;
x->x_cspace.c_q = q;
x->x_cspace.c_isr = 0;
x->x_f = 0;
return (x);
}

static void sigvcf_ft1(t_sigvcf *x, t_floatarg f)

{
x->x_ctl->c_q = (f > 0 ? f : 0.f);
}

static t_int *sigvcf_perform(t_int *w)

{
float *in1 = (float *)(w[1]);
float *in2 = (float *)(w[2]);
float *out1 = (float *)(w[3]);
float *out2 = (float *)(w[4]);
t_vcfctl *c = (t_vcfctl *)(w[5]);
int n = (t_int)(w[6]);
int i;
float re = c->c_re, re2;
float im = c->c_im;
float q = c->c_q;
float qinv = (q > 0? 1.0f/q : 0);
float ampcorrect = 2.0f - 2.0f / (q + 2.0f);
float isr = c->c_isr;
float coefr, coefi;
float *tab = cos_table, *addr, f1, f2, frac;
double dphase;
int normhipart, tabindex;
union tabfudge tf;

tf.tf_d = UNITBIT32;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];

for (i = 0; i < n; i++) { float cf, cfindx, r, oneminusr; cf = *in2++ * isr; if (cf < 0) cf = 0; cfindx = cf * (float)(COSTABSIZE/6.28318f); r = (qinv > 0 ? 1 - cf * qinv : 0);
if (r < 0) r = 0; oneminusr = 1.0f - r; dphase = ((double)(cfindx)) + UNITBIT32; tf.tf_d = dphase; tabindex = tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1); addr = tab + tabindex; tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart; frac = tf.tf_d - UNITBIT32; f1 = addr[0]; f2 = addr[1]; coefr = r * (f1 + frac * (f2 - f1)); addr = tab + ((tabindex - (COSTABSIZE/4)) & (COSTABSIZE-1)); f1 = addr[0]; f2 = addr[1]; coefi = r * (f1 + frac * (f2 - f1)); f1 = *in1++; re2 = re; *out1++ = re = ampcorrect * oneminusr * f1 + coefr * re2 - coefi * im; *out2++ = im = coefi * re2 + coefr * im; } if (PD_BIGORSMALL(re)) re = 0; if (PD_BIGORSMALL(im)) im = 0; c->c_re = re;
c->c_im = im;
return (w+7);
}

static void sigvcf_dsp(t_sigvcf *x, t_signal **sp)

{
x->x_ctl->c_isr = 6.28318f/sp[0]->s_sr;
dsp_add(sigvcf_perform, 6,
sp[0]->s_vec, sp[1]->s_vec, sp[2]->s_vec, sp[3]->s_vec,
x->x_ctl, sp[0]->s_n);

}

void sigvcf_setup(void)

{
sigvcf_class = class_new(gensym("vcf~"), (t_newmethod)sigvcf_new, 0,
sizeof(t_sigvcf), 0, A_DEFFLOAT, 0);
CLASS_MAINSIGNALIN(sigvcf_class, t_sigvcf, x_f);
class_addmethod(sigvcf_class, (t_method)sigvcf_dsp, gensym("dsp"), 0);
class_addmethod(sigvcf_class, (t_method)sigvcf_ft1,
gensym("ft1"), A_FLOAT, 0);
}

/* -------------------------- noise~ ------------------------------ */
static t_class *noise_class;

typedef struct _noise

{
t_object x_obj;
int x_val;
}

t_noise;

static void *noise_new(void)

{
t_noise *x = (t_noise *)pd_new(noise_class);
static int init = 307;
x->x_val = (init *= 1319);
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
return (x);
}

static t_int *noise_perform(t_int *w)

{
t_float *out = (t_float *)(w[1]);
int *vp = (int *)(w[2]);
int n = (int)(w[3]);
int val = *vp;
while (n--)
{
*out++ = ((float)((val & 0x7fffffff) - 0x40000000)) *
(float)(1.0 / 0x40000000);
val = val * 435898247 + 382842987;
}
*vp = val;
return (w+4);
}

static void noise_dsp(t_noise *x, t_signal **sp)

{
dsp_add(noise_perform, 3, sp[0]->s_vec, &x->x_val, sp[0]->s_n);
}

static void noise_setup(void)

{
noise_class = class_new(gensym("noise~"), (t_newmethod)noise_new, 0,
sizeof(t_noise), 0, 0);
class_addmethod(noise_class, (t_method)noise_dsp, gensym("dsp"), 0);
}

/* ----------------------- global setup routine ---------------- */
void d_osc_setup(void)

/////////////////////////////////////////

BLOG e*0u n.1 = vincos na testa da anti-heroína, lágrimas d’ um anti-herói.(e/ou CTL – centro de tradições libertárias)

Fulaninho De Tal fez um Anticristo no drama mexicano “Ã?Å le”. O drama foi considerado um Fracasso em Cannes.

nenhuma letra vale essa lista:
-o momento rasurado
-vincos, vermelhidão,
-vaso que liga ilha a terra a
-o plano – dos autômatos do barro
-é pesado escapar e não rugir
-não tenho
-a testa dos bem lembrados
-cujo talo vem do balão
-e o olhar
-estamecatalogado a miar de guarda-pó
-eu falo dessa colina de nervos de argila de onde vejo

-nenhuma letra ruge
-vincos
-vincos no gênio
-do olho para dentro em furia
-urgem.

c o r r o m p e r p l e x a l t a s a n t i d a d a s a s c i r c un s t a n c i a s:

já mencionei o gesto perdido eu que nunca portanto
nem com todos os alinhaves
lhor
lhor lhor
NADA
é grandioso,
repitam,
nada
vai dar nome a isso
dado que
não há substrato

viemos para ficar

princí­pio dos meus nervos dos pés
prí­ncipe des mees nerves des pés
digamos já dissemos que eu produzisse oh sim toda aquela cerâmica

digamos agora a uma só voz
eu. eu. tudo eu.
só eu concedo a forma.
só eu a senhora.
sonhei que surfava uma onda altí­ssima e macia.

mais tarde fechei a porta
depois que o mar entrou.
licita me. não tenho o que desenhar.

lembro de ter telefonado emprestado
vazia
discado e discado.

lucida.sans

eu.eu.tudo.eu
não vou entregar seu layout ontem
e a capa do album
a capa do superhome atada entre a besta e o penhasco
o alambique
o enxofre em frasco
a rima fácil do bardo, o quepe e o capacete do mendigo

distribuição exclusiva
do centro de tradições libertárias
a conta da virgem
sarou meu pão
ele
“O anticristo”
exuaxélux Réu
– condenado em pí­lulas

eu.tudo.eu

———————————————————–

O MENDIGO A LIBÉLULA E @ REAL

Cena 1 ext noturna

O mendigo chega perto de um rapaz que anda sozinho pelas ruas do largo da ordem.
O rapaz esta embebido em pensamentos, a música é densa e dissonante:
Os pensamentos enchem a tela em forma de legendas e são como sombras sonoras da música ( a narrativa segue o legenda mascarada por efeitos em contraponto í  música).

Pensa:
Porque essa redundância toda os pais e a prole o capital e a prole a virtude a técnica o lucro a sobra a sombra o bronze o ouro a medalha essa redundância toda a busca a dúvida a palavra essa redundância toda o filme o espectador essa redundância toda a moral da historia e essa redundância toda a música o tom e essa redun…

Chega o mendigo em close e diz:

– Eu só toco em sol!!!

O rapaz:
E se eu quiser tocar em dó???
legenda: Essa redundância toda.

O mendigo olha pra ele com um olhar megalomaní­aco e insano e diz;

Aí­… hehhehe.. Aí­ o problema é seeeeeeeeu!!

E tem mais o tanguá … o rio tangua … o parque tangua…
O TANGUí É MEU!!!!!!!!!!!!
MEU!!!!!

Vira as costas e sai andando e falando

EU SÂ TOCO EM SOL!!!
…EM SOL!!!!


Entra a legenda de novo:

Porque essa redundância toda os pais e a prole o capital e a prole a virtude a técnica o lucro a sobra a sombra

Cena 2 int. no meio de uma festa:

Uma garota olha para o rapaz que esta em visão subjetiva

A legenda continua:

a sombra o Amor a medalha essa redundância toda a busca a dúvida a palavra essa redundância toda o filme o espectador essa redundância toda a moral da historia e essa redundância toda a música o tom e essa redun…

Chega pra menina e diz:

eu quero uma bala

A menina quebra a bala na boca. (som de bala quebrando)

Menina: Meia.

Cena 3 ext. noturna frente da festa.

Os dois caminhando tí­midos quase sem se olhar.

Legenda:

Tem fogo? ígua apaga? Tira o meu ar? Onde é o chão?
Empresta uma espada?

Rapaz: Tem caneta?

Menina: Vermelha?

Legenda: Empresta tua pele. O lado de fora. Risco.

Começa a desenhar na mão da garota.

Desenha um sol – legenda: A sol
Estrela – legenda O estrela

Segue:
O lua
A fogo
O água
O Terra

Por ultimo faz uma espiral

Legenda: redundância

Rapaz: Me dá um beijo.

A caneta preta pinta a boca da menina.

A boca da menina diz:

Mate a palavra.

Legenda: Beijo

Som de helicóptero. A voz do mendigo:

-Eu só toco em sol!!!!!

Cena Ext. parque tanguá

O rapaz e a menina dançam no parque tanguá ao som de uma vitrola.

O menino brinca imitando o mendigo:

-O TANGUí É MEU!!!!

A menina diz dançando: Eu trouxe meu livro de cálculo.

Legenda: brincar

Você estuda?

Legenda : redundância

A menina diz:

{ quando limite tende ao infinito L = 0}

legenda: Mate a palavra

Cena Int e Externa Helicóptero:

Mendigo dentro do helicóptero com um manto real grita pra fora;

– O TANGUí É MEU!!!!!!!!!!!

O helicóptero nos céus.

Legenda:
Libélula significa…(semiótica e cálculo)

Cena ext. Tangua. dia

A menina desenha equações.
Eles dançam com olhos nos olhos.
{Equações relacionadas.}

O rapaz tira a camisa.

Legenda; O corpo a soma a quí­mica essa redundância toda a palavra
Avante da palavra tentando fugir da redundância e essa redundância
Em espiral O Dna da dúvida sobre o que está sobre esta rrrrrrrrrrrrrr

O rrr vira o som do helicóptero pousando.

O MENDIGO POUSA. E GRITA:

O TANGUí É MEEEEEEEEEEEEEU!!!!!!!!!!!!

O Mendigo olha pra garota com uma cara sexy.

Legenda: genêro versus gênero.

Menina faz cara de quem não viu

O mendigo olha pro rapaz com cara amigável.

Legenda: Plural versus singular

O rapaz faz cara de descaso,

O mendigo faz cara de fúria olha pro chão e vê a caneta vermelha sobre o livro de cálculo.

Mostra a caneta pra câmera, e diz:

Fala: DE QUEM É A ESPADA???????

O câmera man oferece a câmera para o mendigo, a camera troca de mãos e passamos a ter a visão subjetiva do mendigo.

O mendigo filma o câmera man e os dois com cara de assustados e grita;

EU SÂ TOCO EM SOOOOOOOOLLL!!!!!!

Vira a câmera pro sol o filme queima.

Fim

Créditos: by VITORIAMARIO + Villa Cachorrros + Orquestra Organismo + Matema

Subliminar do mendigo indo embora com um cachorro pintado de amarelo. (3 cenas de 10 frames; diferentes planos). Legenda: subsistemas.


hacker emblem

Em Curitiba

– Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí­, vieram me chamar. Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser – se viu -; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa. Cara de gente, cara de cão; determinaram – era o demo. Povo prascóvio. Mataram. Dono dele nem sei quem for. Vieram emprestar minhas armas, cedi. Não tenho abusões. O senhor ri certas risadas… Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro a cachorrada pega a latir, instantaneamente – depois, então, se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucuia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade. O Urucuia vem dos montões oestes. Mas, hoje, que na beira dele, tudo dá – fazendões de fazendas, almargem de vargens de bom render, as vazantes; culturas que vão de mata em mata, madeiras de grossura, até ainda virgens dessas lá há. O gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães… O sertão está em toda a parte.

Blog d’ E*ou = É o malabares de sinaleiro ficando cada vez mais complexo…

BLOG E*OU, post número zero: este “inacessível do Inconsciente”

acaro.jpg

“Humano: Mas isto não é ser benevolente, como poderei vencer a mim mesmo, isto não é justo. Meu Deus não…

ícaro: Vai perder, Vai perder, e sua cabeça vai rolar…

Humano: Como chegarei a vitória? Meu Deus porque não aparece, sempre nas horas de apuros some. Apareça! Filha da Puta.

ícaro: Alguém vai ter pena de você nem que seja você mesmo.” (…)

Humano: Quer dizer então que me concede uma chance de rever meu Deus?

ícaro: O destino da humanidade mais uma vez será decidido pela forma mais convencional desde os mais remotos tempos: o jogo.

ícaro: JOGO! Roleta Russa, Bingo, Business, Compra, Venda, Namoro, Casamento. Como todo bom jogo, estou sedento, já estou prevendo, o sangue derramado, se faz justo? O que importa é só um jogo.

ícaro: Desde os primórdios, por toda infância aos humanos é ensinado a jogar. Jogar, competir, ganhar. E se fez da vida um reles jogo, em que só há vencedores se houverem perdedores, um princí­pio simples, uma revelação.

ícaro: E como sempre o jogador será somente um: O humano! Conseguirá este a vitória?

ícaro: Um jogo sem regras e com todas as cartas na mesa, inclusive a mais temida, a mais negada pelo ser humano: A consciência!

(…)

DESAFIATLUX

“Eu não estou ouvindo música, é outra coisa que está acontecendo. Signos evidentes por si mesmos, por incrí­vel que cresça e apareça, multiplicai-vos! Creio em um sinal. Ei-lo. Não me lembro bem. Distraio-me. Perco os sentidos, ganho os dados. Deus não morreu. Perdeu os sentidos. Sempre que possí­vel, o contemporâneo já passou. Perdeu-se no fim. (…) um segredo óbvio. Eu, contemporâneo do meu fantasma, olho-me no espelho e vejo nada. Submeto-me a isso. A percepção. (…) Atenção. Quero a liberdade de minha linguagem. Vire-se. Independência ou silêncio. As núpcias da Essência e da existência. Vir a ser é assim.” Paulo Leminski – Catatau.

Não deverí­amos ter expectativa alguma do que fazemos, o que fazemos não é bom nem ruim, o que fazemos é nada. Os acontecimentos somente fazem parte de um coeficiente infinito: 0=0, pura redundância. Cúmplices de uma farsa, nossa lógica não é limpa, somos exorcizados a golpes inautênticos gerados pela cultura econômica dos excessos. Toda nova informação é formulada por uma expectativa frustrada, absoluta e que aponta para um único sentido/abismo.
Desvio ou catástrofe? Delirium tremens. Ser o tormento dos próprios pensamentos, perturbação da nossa própria ordem. O desafio como ruí­do.

artaud

– O sintoma é uma “pista” da história do sujeito (seminário 1). Como o indica Freud, é “o signo e o substituto de uma satisfação pulsional que não teve lugar… o resultado da moção pulsional tocada pelo recalcamento”. (Inibição, sintoma e angústia). – Lacan precisa também que recalcamento e retorno do recalcado são “uma só e mesma coisa, o direito e o avesso de um só e mesmo processo” (Lacan, Jacques – Seminário 3 – 14/12/55).

——————————-

olhos de corvo

Em qualquer tempoépoca o seu contemporanêo se desespera.
A desesperança gera artimanhas e as artimanhas o fazem desesperar novamente.

mesmo lá do outro lado da noite,
onde parece que não mais amanhecerá,
posta-se firme um sujeitinho
chamado amanhã.