Entrevistas organismo: Ricardo Ruiz (participação de CHGP, Palm, Mathieu Struck e yellowbot )…


Saudoso IP no Rio

(21:03:38) Organismo: a pergunta era assim: esses conceitos todos principalmente quando precisam de tecnologia e conhecimento especificado ( como radios e tvs independentes, redes em net etc)”¦ bastante sustentáveis em meios de economia liberal de mercado violenta ou estados nacionais conservadores do status quo das ultimas “etnias sobreviventes do pensamento cartesiano””¦ conta ae sua esperiência nesse tal de “paí­s” enorme totalmente assimétrico”¦ como isso ta sendo aplicado.. e tenta ainda não falar da experiência com os .gov”¦ diz ae se você acha a”nossa” rede “ cooperativa” possivel
(21:03:39) Ricardo Palmieri: ai tenho q fazer vestibular pra ogro!
(21:03:41) Organismo: como sei la
(21:03:45) Ricardo Ruiz: a diferenca eh que eles nao furam teclados
(21:03:51) Ricardo Palmieri: ch, vamo hackea esta entrevista?
(21:03:55) Organismo: uma articulação utopista no tempo livre pelo menos
(21:04:03) Organismo: hackei geral
(21:04:09) Organismo: hackeia geral
(21:04:18) Ricardo Ruiz: boa
(21:04:25) Organismo: o ruí­do é nóis

(19:59:05) Organismo entrou na sala.
(19:59:05) Chgp entrou na sala.
(19:59:05) Ricardo Ruiz entrou na sala.
(19:59:05) Ricardo Palmieri entrou na sala.
(19:57:05) Ricardo Palmieri: dae
(19:57:08) Ricardo Palmieri: chama o glerm
(19:57:18) Ricardo Palmieri: ae ruiz seu loco!
(19:59:08) Ricardo Palmieri: agora quero ver
(19:59:08) Chgp: qualés
(19:59:16) Organismo: oh yes
(19:59:22) Ricardo Palmieri: a ágora dos loucos, hahaha
(19:59:27) Chgp: hahaha
(19:59:28) Organismo: então
(19:59:32) Chgp: de vez em quando é bom
(19:59:43) Organismo: isso aqui agora é entrevista coletiva pro hackeando catatau
(19:59:48) Organismo: to hackeando geral
(19:59:55) Ricardo Palmieri: como assim? e o meu cache? haha
(20:00:02) Ricardo Palmieri: ruiz ta onde?
(20:00:07) Ricardo Palmieri: rj ou pipa?
(20:00:12) Ricardo Ruiz: pipa
(20:00:18) Ricardo Ruiz: glerm!!!
(20:00:21) Ricardo Ruiz: a entrevista
(20:00:23) Organismo: dae ruiz
(20:00:26) Organismo: então
(20:00:32) Organismo: pera
(20:00:34) Ricardo Ruiz: ah, saquei
(20:00:41) Organismo: vou te entrevistar sozinho antes
(20:00:48) Organismo: vou fazer o album de figurinhas
(20:00:55) Organismo: depois eu pego o ch e o palm
(20:01:00) Ricardo Palmieri: hehe
(20:01:03) Ricardo Ruiz: 🙂
(20:01:08) Organismo: ainda mais que o palm ta com cachê alto agora
(20:01:09) Ricardo Palmieri: album de figurinhas, hahaha



(20:01:11) Chgp: faz coletivo que a gente pode dar palpite 🙂
(20:01:15) Ricardo Palmieri: e to de moicano tb.
(20:01:32) Ricardo Palmieri: vou fazer uns dreadlock agora, hahah
(20:01:48) Organismo: então vamo entrevistar o ruiz coletivo?
(20:01:52) Ricardo Palmieri: ok.
(20:02:04) Organismo: mas ces tão fudido que ces não pdem falar mal da CD e nóis pode
(20:02:11) Ricardo Ruiz: mass, e eu nao-entrevisto voces com perguntas
(20:02:12) Ricardo Palmieri: nome completo e droga favorita
(20:02:13) Organismo: hahahahahaha
(20:02:15) Chgp: claro que a gente pode
(20:02:27) Ricardo Ruiz: ruiz, balinha
(20:02:42) Ricardo Palmieri: time de futebol e cor…
(20:02:48) Organismo: ces viram as entrevistas que tão saindo agora no blog?
(20:02:53) Ricardo Palmieri: nops
(20:02:55) Ricardo Ruiz: eu vi, ficaram joias
(20:03:00) Organismo: to entrevistando todo mundo
(20:03:01) ***Chgp tb nao
(20:03:04) Ricardo Palmieri: ando meio desconectado
(20:03:08) Chgp: muito tempo sem ver catatau
(20:03:17) Chgp: ah
(20:03:19) Organismo: vou revolucionar o mundo dos talk xous
(20:03:23) Ricardo Palmieri: hahaha
(20:03:24) Ricardo Ruiz: hackeando, velho
(20:03:30) Organismo: então
(20:03:32) Chgp: Chgp, danoninho vencido
(20:03:47) Ricardo Palmieri: quer dizer, danoninho vivo neh?
(20:03:48) Organismo: ces tão aonde?
(20:03:51) Ricardo Palmieri: sp
(20:04:01) Organismo: caras eu to estudando aqules troço de loco lá
(20:04:07) Chgp: mg
(20:04:08) Organismo: entrei num processo de jubalização
(20:04:13) Chgp: qual troço de loco?
(20:04:31) Organismo: Cienciia da Computação
(20:04:38) Ricardo Palmieri: jubalizacao…. meu deus!
(20:04:41) Organismo: Pce uma ideia
(20:04:51) Organismo: tenho que implementar um ftp com raw socket
(20:05:05) Chgp: acabou a entrevista?
(20:05:05) Organismo: tipo criar um protocolo
(20:05:06) Chgp: 🙂
(20:05:10) Organismo: caralho
(20:05:12) Organismo: é mesmo
(20:05:14) Organismo: a entrevista
(20:05:15) Chgp: protocolo…
(20:05:16) Organismo: com
(20:05:19) Chgp: parece burocrático
(20:05:22) Ricardo Palmieri: eu to numas de victor frankenstein
(20:05:32) Organismo: é por ae
(20:05:43) Organismo: minha primeira pergunta é pro ruiz
(20:05:46) Organismo: hahahahahaha
(20:05:48) Organismo: então
(20:05:55) Organismo: explica ae
(20:05:58) Organismo: quase sério
(20:06:06) Ricardo Palmieri: o ruiz, me manda uns links ae sobre corpo sem orgaos.. to gostando disso…
(20:06:13) Organismo: o que é ( ou era pra ser) midiatatática
(20:06:16) Organismo: uau
(20:06:23) Organismo: miditática
(20:06:24) Ricardo Palmieri: tatatatatica…
(20:06:33) Organismo: midiatáratara
(20:06:35) Organismo: ta
(20:06:40) Organismo: sem mpblizações
(20:06:41) Ricardo Palmieri: midiatartara
(20:06:48) Organismo: deixa odara lá
(20:06:52) Ricardo Palmieri: hahah
(20:06:59) Organismo: sério
(20:07:03) Organismo: vou formular agora
(20:07:04) Ricardo Palmieri: borala
(20:07:09) Ricardo Ruiz: opa
(20:07:10) Organismo: porque é o seguinte
(20:07:15) Organismo: o só
(20:07:28) Organismo: Anteontem eu tava trocando idéia com um camarada
(20:07:34) Organismo: bem ativo no organismo
(20:07:59) Organismo: e ele me disse um troço que achei interessante
(20:08:27) Organismo: “Que não sabia se realmente o trabalho dele tinha haver com esse lance de midiatática”
(20:08:29) Organismo: e porra
(20:08:40) Organismo: pelo que eu entendo tem tudo haver
(20:08:48) Organismo: as coisas que a gente tem feito por aqui
(20:09:03) Organismo: que se concretizaram no desafiatlux e etc
(20:09:13) Organismo: então antes de dizer os probleas
(20:09:17) Organismo: problemas
(20:09:25) Ricardo Ruiz: po, eu acho que tem tudo a ver… sou fa incondicional
(20:09:27) Organismo: do risco de “coopção do termo”
(20:09:39) Organismo: conta ae como surgiu essa definição
(20:09:49) Ricardo Ruiz: ~apodrece e vira adubo~ vamos nao perder essa frase de vista
(20:09:55) Ricardo Ruiz: entao tah, definicao primeiro
(20:10:10) Ricardo Ruiz: decadaa de 60, radios livres italia
(20:10:14) Ricardo Ruiz: beleza
(20:10:45) Ricardo Ruiz: decada de 80, canais de tv e radios “piratas” (e dai a ultima vez que vamos usar esse termo, depois falar dos bucaneiros)
(20:10:56) Organismo: fala ae
(20:11:02) Organismo: tamo te olhando
(20:11:04) Ricardo Ruiz: (ou melhor, falar nada, quem quiser separar os piratas dos bucaneiros leiam taz)
(20:11:12) Ricardo Ruiz: canais de tv e radio na holanda
(20:11:46) Ricardo Ruiz: e comecou um movimento de todo mundo produzir um programa pra tv em tvs independentes pela holanda, e o radio jah estava bombando na italia, espanha, franca, alemanha, inglatera e holanda
(20:12:08) Ricardo Ruiz: e tinha tambem uma historia forte de fanzines com radio na italia
(20:13:03) Ricardo Ruiz: e entao, dois teoricos (nas ciencias humanas os teoricos definem as coisas e nas exatas os matematicos), o geert lovink e o david garcia escreveram o famoso “ABC da midiatatica”
(20:13:53) Ricardo Ruiz: la eles comentavam o movimento de producao de midia independente que estava acontecendo na europa, e que essa producao independente de midia tinha algumas caracteristicas bacanas:
(20:14:54) Ricardo Ruiz: – era feita por varios individuos e com um alto grau de experimentacao, o que a aproximava de (contem e estah contido) um universo de producao artistica
(20:15:23) Ricardo Ruiz: – tinha uma similiaridade forte com o movimento punk, com os motes do faca-voce-mesmo
(20:16:08) Ricardo Ruiz: – era utilizada, principalmente, por grupos ou individuos envolvidos com causas sociais, o que os fizeram defini-la como usada “pelos oprimidos contra os opressores (ou quem os oprimiam)”
(20:16:59) Ricardo Ruiz: – tinha uma dependencia grande nos novos meios de producao facilmente consumiveis por um europeu medio da decada de 80/90 (computadores, cameras digitais etc)
(20:17:38) Ricardo Ruiz: – e tinha uma brincadeira pratica com o situacionismo, uma vez que a rua era usado como espaco de intervencao midiatica
(20:19:00) Ricardo Ruiz: durante a decada de 90 comecaram os festivais: em 96 foi o primeiro festival the next 5 minutes (http://n5m.org), que depois foram seguidos por outros 3.
(20:19:09) Ricardo Ruiz: caracteristica importante desses festivais:
(20:20:11) Ricardo Ruiz: eles eram organizados via lista de discussao e buscavam abordar as varias formas de apropriacao da midia mcluhaniana (no sentido de tudo ser um meio) por um ponto de vista artistico
(20:21:56) Ricardo Ruiz: dessa forma, poderiam colocar em contato artistas como o V2 (grupo holandes foda), teoricos de midia e de arte (como o proprio geert e o dr. barbrook), ativistas raizeros (como o johnny jordan do reclaim the streets e a jackie son, do big noise films)
(20:22:59) Ricardo Ruiz: pora discutirem o que eles estavam fazendo, qual a importancia disso num (mundo-imaginario-da-sociedade-da-informcao-fetishizada: ou a global village mcluhamarxiana vista por um ponto de vista mcdonaldiano)
(20:22:59) Organismo: você bota fé que redes similares tão articuladas por aqui? Ou a barreira tecnólica sempre nos deixa como consumidores nessa história?
(20:23:10) Organismo: tecnológica
(20:23:15) Ricardo Palmieri: provocacao: algo a ver com o provos?
(20:24:10) Ricardo Ruiz: entao, eu acho que tem redes articuladas por aqui, e o que eh muito louco como as caracteristicas de grupos que trabalham com (oquetalvezconvenhamoschamardemidiatatica) aqui do brasil diferem completamente (ou bastante) do pessoal made-in-lah
(20:24:16) Ricardo Ruiz: provos
(20:24:26) Ricardo Ruiz: por exemplo:
(20:24:43) Ricardo Ruiz: o GIA – Grupo de Intervencao Ambiental da Bahia
(20:25:27) Ricardo Ruiz: os caras fazem manual de como roubar energia eletrica, os caras fazem manual de como fazer fila para juntar gente, os caras fazem manual de como fazer gato com agua, os caras fazem festival pelas ruas de salvador armando lona, cadeira e cafezinho
(20:25:42) Ricardo Ruiz: ou o poro, de bh, colando interruptores de luz em poste
(20:26:12) Ricardo Ruiz: lah fora tem umas coisas muito loucas (muito mesmo) mas a gente interfere nao-tecnologicamente TAMBEM, o que dah uma vantagem
(20:26:27) Organismo: poizé
(20:26:30) Ricardo Ruiz: (coisas muito loucas lah de fora: o proprio johny jordan
(20:26:40) Organismo: porque o termo ficou muito associado a tecnologia por aqui
(20:27:00) Ricardo Ruiz: que organizou o reclaim the streets para salvar a rua em que morava e quando a europa inteira fazia reclaim the streets ele largou mao e matou o site, porque tinha virado festa, e nao era soh aquilo
(20:27:25) Ricardo Ruiz: entao ele organizou o livro weareeverywhere, reunindo todos os movimentos anti-capitalistas que tinham ocorrido no mundo
(20:27:42) Ricardo Ruiz: mas nao tem nome de autores e nem nada, soh edited by notes from nowhere
(20:27:56) Ricardo Ruiz: e depois ele organizou o CIRCA, que eh um exercito de palhacos
(20:28:10) Ricardo Ruiz: fez oficinas pelo mundo inteiro de como ser um palhaco-ativista,
(20:28:22) Organismo: acaralho velho tem muita história
(20:28:28) Organismo: massa
(20:28:39) Ricardo Ruiz: e, quando no ultimo encontro da omc, glasgow (escocia) ficou lotada de policias para pegar mainfestantes
(20:28:45) Ricardo Ruiz: que estavam todos vestidos de palhacos
(20:28:58) Ricardo Ruiz: e bombas explodiam no metro de londres, fragil de policiamento que estava
(20:29:02) Ricardo Ruiz: omc eh coisa de palhaco!
(20:29:59) Ricardo Ruiz: mas, midia tatica, serve para quando voce liga um violao e faz serenata ou pra quando voce faz uma exposicao multimidia no museu
(20:30:09) Ricardo Ruiz: o que vale eh o conteudo da mensagem que estah transmitindo
(20:30:22) Organismo: poizé
(20:30:29) Organismo: mas me parece que tem um lance
(20:30:29) Ricardo Ruiz: e se for um conteudo verdadeiro para voce e que deve ser ouvido (por razoes que soh voce explica) tem mais eh que se fazer ouvir
(20:30:33) Ricardo Ruiz: diga
(20:30:59) Organismo: existe um rede mundial de pessoas com várias convergências de idéias
(20:31:11) Organismo: eu não sei se a gente viaja que ta tudo conectado
(20:31:12) Ricardo Ruiz: ou com ideias que convergem em varios pontos
(20:31:16) Organismo: mas parece que tá
(20:31:26) Organismo: como a gente realmente se reconhecer nisso
(20:31:32) Ricardo Ruiz: hmm…
(20:31:42) Organismo: sem ser meros consumidores dessas histórias
(20:32:01) Organismo: inclusive trazendo realidades locais pra essa galera que ta fazendo esse lance
(20:32:15) Organismo: em paí­ses que tem mais estrutura
(20:32:27) Organismo: e querendo ou não tornam essas histórias mais espetaculares
(20:32:42) Organismo: só pra fechar a idéia
(20:32:43) Ricardo Ruiz: dai entra a segunda parte… o consumo
(20:32:46) Ricardo Ruiz: vai
(20:33:04) Organismo: mas fale um poco mais essa sua antes
(20:33:09) Organismo: ja costuro
(20:33:15) Organismo: é muito papo pra rolar
(20:33:16) Organismo: hehehehe
(20:33:30) Ricardo Ruiz: tah
(20:33:48) Ricardo Ruiz: primeiro: cara, acho que tah todo mundo conectado, de uma certa forma, e eu imagino visualmente isso….
(20:34:27) Ricardo Ruiz: imagino que o planeta esta coberto por uma fina malha de luzes laseres verdes, que formam uma {pleura} sobre o planeta
(20:35:05) Ricardo Ruiz: entre essa pleura e o planeta se dao a criacao de universos: ai tem espaco para a igreja criar seus pastorados, para a escola criar seus ensinados, a televisao seus adestrados…
(20:35:58) Ricardo Ruiz: esse malha tem um objetivo: manter as pessoas nesses universos criadas para que elas possam continuar consumindo (((MUITO(((((SE CONSOME MUITO!!!!!))))))))), e manterem as mesmas forcas que criam a malha verde funcionando e aprisionando mais gente em universos criados
(20:36:56) Ricardo Ruiz: e, pequenas redes/grupos individuos, imagino como pontos numa cama-elastica-de-einstein que conseguem saltar para fora dessa malha verde, e olhando por cima, averiguam o buraco que fizeram e conseguem visualizar o tamanho da malha
(20:37:04) Ricardo Ruiz: e caem de novo pra dentro do verde
(20:37:13) Ricardo Ruiz: mas a cama elastica as joga pra cima de novo
(20:38:07) Ricardo Ruiz: e lah em cima, lha pela terceira vez, voce ve alguem saltando lah do outro lado, e voce junta raios que saem de suas maos com raios nnas maos dessa pessoa, e por um tempo pequeno criou-se uma pequena e tenue malha (agora de raios amarelos) que neutralizou os verdes por um tempo
(20:38:23) Ricardo Ruiz: e essas pessoas vao tomando consciencia disso
(20:38:25) Ricardo Palmieri: arac!
(20:38:29) Ricardo Palmieri: caraca!
(20:38:53) Ricardo Ruiz: e quando varias se verem e varias se conectarem eu acredito que cores e raios lasers e universos criados podem se transformar
(20:38:57) Ricardo Ruiz: porem:
(20:39:27) Ricardo Ruiz: tem o passo dois, que eh o consumo
(20:39:53) Ricardo Ruiz: eh muito facil disso tudo de raios lasers e camas elasticas e tudo o resto der merda
(20:40:15) Ricardo Ruiz: porque, nosso famoso amigo profeta da nova classe jah disse, tudo o que eh solido desmancha no ar
(20:40:30) Ricardo Ruiz: porque esses universos criados sao facilmente corrompidos e corrompiveis e metamorfosiados
(20:40:39) Ricardo Ruiz: e o que acontece:
(20:40:59) Ricardo Ruiz: voce tah puto, nao tem o que comer, nao tem dinheiro pra pagar o aluguel, nao tah nem usando drogas preferidas
(20:41:18) Ricardo Ruiz: e dai voce descola uma cota de xerox com alguem e faz um fanzine que alguem de algum lugar gosta, afinal eh artivista
(20:41:22) Ricardo Ruiz: (argh!)
(20:41:54) Ricardo Ruiz: dai voce comeca a fazer revistas coloridas, vinhetas, filmes, vjs, exposicoes, e dai voce comeca a falar menos, porque agora voce jah mora e eh tanta coisa pra fazer
(20:42:08) Ricardo Ruiz: e dai o ciclo que entra conhecemos e eh a questao da pergunta
(20:42:24) Ricardo Ruiz: e dai eu digo outra:
(20:42:31) Ricardo Ruiz: ” eu acredito eh na rapaziada ”
(20:42:44) Ricardo Ruiz: o decio pignatari escreveu o termo produssumo, e foda, o cara tem razao
(20:42:55) Ricardo Ruiz: (porem mais ou menos e isso vai virar a discussao)
(20:43:13) Ricardo Ruiz: a historia eh que eh tempo de producao no consumo (isso ele escreveu em 69)
(20:43:23) Ricardo Ruiz: estereotipada, kittch
(20:43:29) Ricardo Ruiz: kitch
(20:43:40) Ricardo Ruiz: reproducao cultural em massa
(20:43:58) Ricardo Ruiz: e ele tem uma pilha que os artistas e artesaos sao os publicitarios e jornalistas
(20:44:11) Ricardo Ruiz: e tem um que de razao, mas a galera tambem jah desvirtuou
(20:44:14) Ricardo Ruiz: desvirtuou
(20:44:39) Ricardo Ruiz: entao surgiu essa classe de produtores culturais em midia
(20:44:51) Ricardo Ruiz: que sao os artistas (?) da nova era
(20:45:04) Ricardo Ruiz: por que?
(20:45:18) Ricardo Ruiz: porque se utilizam dos meios existentes para se expressar
(20:45:34) Ricardo Ruiz: tah bem, mas o que incomoda tanto na midia arte eh o seu maior valor
(20:45:42) Ricardo Ruiz: que eh a sua vida-curta
(20:45:50) Ricardo Ruiz: seu quase-nao-viver soh acontecer
(20:46:18) Ricardo Ruiz: porque perde-se a historia de quem eh o artista
(20:46:36) Ricardo Ruiz: para uma historia de encarar a arte como um processo criativo e destrutivo de producao cultural
(20:46:48) Ricardo Ruiz: produssumo
(20:47:02) Ricardo Ruiz: dessa forma, voce limita a vida de um produto enquanto consumivel
(20:47:11) Ricardo Ruiz: e foda-se que o artista soh fez aquela obra e mais nada
(20:47:25) Ricardo Ruiz: isso eh outro problema foda d@ ser human@
(20:47:30) Ricardo Ruiz: se achar realmente importante
(20:47:43) yuelushanbojue entrou na sala.
(20:47:44) Ricardo Ruiz: e achar que seu ciclo biologico em eras enquanto especie eh infinito
(20:47:56) Ricardo Ruiz: e nao se ligar que o tempo nosso eh outro
(20:48:02) Ricardo Ruiz: e que as prioridades sao outras
(20:48:08) Organismo: wow
(20:48:11) Ricardo Ruiz: e dai eu fico muito puto com a tal arte-midia-arte
(20:48:18) Organismo: yaelhanboulje?
(20:48:19) Ricardo Ruiz: porque foca num universo urbanoide,
(20:48:20) Organismo: oiés
(20:48:44) Ricardo Ruiz: fazendo intervencao na rua
(20:48:52) Ricardo Ruiz: para desconstruir o ambiente urbano
(20:49:09) yuelushanbojue: hi
(20:49:10) Ricardo Ruiz: porra, que porra eh essa de desconstruir que o homem(mulher) tem?
(20:49:10) Ricardo Palmieri: haha
(20:49:13) Ricardo Ruiz: hi yelorjgaldfhjlkszdfg
(20:49:32) Ricardo Palmieri: who are fuckn yellowbud?
(20:49:42) Ricardo Ruiz: destruiram um pedaco de mata atlantica do tamanho de sao paulo
(20:49:49) Ricardo Ruiz: pra depois destruir de novo?
(20:49:53) Ricardo Palmieri: isso soh em sp neh?
(20:49:53) Ricardo Ruiz: fuckin yellow!
(20:50:26) Ricardo Ruiz: criticamente inviavel eh o filme que todos os brasileiros (e todos os gringos interessados no brasil) tinham que assistir por obrigacao, e nao cidade de deus
(20:50:34) Ricardo Palmieri: pode cre
(20:50:59) Ricardo Ruiz: eh cronicamente inviavel, sou meio ruim com nomes
(20:51:14) Ricardo Palmieri: deu pr entender o conceito, hehe
(20:51:17) Ricardo Ruiz: dai eu tenho uma pergunta: eh importante ser midia tatica ou eh brand?
(20:51:25) Organismo: ae
(20:51:31) Ricardo Palmieri: brand?
(20:51:34) Organismo: issae então ja vou ter que remendar
(20:51:35) Ricardo Ruiz: e outra, sendo brand, como se comportar perante ela?
(20:51:38) Organismo: marca velho
(20:51:41) Organismo: brand
(20:51:43) Ricardo Ruiz: ou melhor, o que temos que aprender com a nike?
(20:51:44) Organismo: logo
(20:51:55) Organismo: desgraça isso mermo
(20:52:01) Organismo: por isso ja vou remendar
(20:52:05) Organismo: e la vai
(20:52:14) yuelushanbojue: æË?â??çÅ?â?¹Ã¤Â¸ÂÃ¦â?¡â??你们åÅ?¨è¯´ä»â?¬Ã¤Â¹Ë?
(20:52:15) Organismo: depois de apreciar seu mantra sobre a rede
(20:52:17) Ricardo Ruiz: go!
(20:52:23) Ricardo Ruiz: yellowwell!
(20:52:30) Organismo: yelulshbrus é o CARA!
(20:52:32) yuelushanbojue: 你们说çšâ??éÆ?½æË?¯å£è¯­,不æË?¯æ â?¡Ã¥â?¡â? Ã¨â?¹Â±Ã¨Â¯Â­
(20:52:46) Organismo: então velho
(20:52:54) Organismo: tu falou do cronicamente inviável
(20:53:00) Organismo: sergio bianchi é um dos
(20:53:05) Organismo: então dizae
(20:53:15) Organismo: como foi a relação desse esquema todo
(20:53:23) Organismo: tentar ser tranportado
(20:53:43) Organismo: pra nossa relidade falante de português da ilha de vera cruz vinhos del plata
(20:53:46) Organismo: por que seguinte
(20:53:50) Organismo: voltando
(20:53:53) Organismo: e tentando
(20:54:00) Organismo: surfar o protocolo ruiz/ip
(20:54:06) Ricardo Ruiz: hahaha
(20:54:11) Organismo: “quanto vale ou é por quilo??”
(20:54:18) Organismo: dizae
(20:54:27) Organismo: que que essa porra de .gov
(20:54:27) Ricardo Ruiz: porra, ainda naoooooooooo aaaaasssssiiistttiiiiiiiii,,,,,aa\
(20:54:33) Ricardo Ruiz: MEU TECLADO DEU PAU
(20:54:33) Organismo: ta então
(20:54:35) Organismo: fala da nike
(20:54:37) Ricardo Ruiz: o caps lock ligado
(20:54:41) Organismo: o bill gates
(20:54:47) Organismo: ou pra ficar mais colorido
(20:54:52) Ricardo Ruiz: perai nike bill gates e ongs eh por quilo
(20:54:53) Organismo: o steve jobs
(20:54:56) Ricardo Ruiz: haha
(20:55:01) Organismo: ou pra soar mais adêmico
(20:55:08) Organismo: edêmico
(20:55:11) Organismo: acadêmico
(20:55:15) Ricardo Ruiz: (anemico)
(20:55:16) Organismo: o linus torvalds
(20:55:21) Organismo: ou o linus torvalds
(20:55:32) Organismo: quanto dinheiro eles nos devem pra tar usando essa porra de jabber
(20:55:34) Organismo: hahahah
(20:55:36) Organismo: ta
(20:55:39) Organismo: voltando
(20:55:45) Ricardo Ruiz: acho que to entendendo,…
(20:55:52) Organismo: era ou o linis pauling
(20:55:55) Organismo: linus
(20:56:00) Organismo: mas então
(20:56:03) Organismo: calma ch
(20:56:09) Organismo: não hackeia nóis ainda
(20:56:13) Organismo: é o seguinte
(20:56:15) Ricardo Ruiz: 🙂
(20:56:20) Organismo: cara
(20:56:28) ***Chgp tá é indo embora fumar e comer
(20:56:36) Organismo: eu viberverbalizo o lance das luzinha
(20:56:36) yuelushanbojue saiu da sala.
(20:56:39) Chgp: tava querendo articular algo mas tá foda
(20:56:44) Organismo: fala ch
(20:56:46) Chgp: entrevista sux
(20:56:50) Ricardo Ruiz: hahahahah
(20:56:51) Organismo: ta rolando a entrevista do ano aqui
(20:56:54) Ricardo Ruiz: 🙂
(20:56:57) Organismo: mas ae é que ta
(20:57:01) Organismo: é uma entrevista
(20:57:01) Chgp: vou nessa, quando vcs quiserem bater bola me avisem
(20:57:01) Ricardo Ruiz: quero saber o ponto do Organismo!!
(20:57:07) Chgp: foda-se a entrevista, acabou
(20:57:08) Organismo: sobre “entrevista sux”
(20:57:15) Ricardo Palmieri: enquanto passa o talkxõ eu to destruindo um teclado aqui
(20:57:26) Chgp: nunca mais1
(20:57:28) Ricardo Palmieri: pra fazer tapete
(20:57:37) Ricardo Ruiz: hahahahahahah
(20:57:44) Ricardo Palmieri: e os academicos ficam ai.
(20:57:55) Ricardo Ruiz: nao eh academia!
(20:58:03) Ricardo Ruiz: eh loucademia
(20:58:08) Organismo: mas cara
(20:58:15) Organismo: deixa eu tentar então
(20:58:18) Chgp: recebi um spam sobre o comportamento academico
(20:58:18) Ricardo Ruiz: vai
(20:58:21) Chgp: vo colar aqui
(20:58:21) Organismo: fazer a tal da pergunta
(20:58:28) Organismo: colaaqui
(20:58:31) Ricardo Ruiz: diz!
(20:58:31) Organismo: então
(20:58:36) Organismo: cara
(20:58:43) Organismo: é que o seguinte
(20:59:04) Organismo: eu tenho tentado não colocar as coisas como “eles gringos”
(20:59:07) Organismo: e nós aqui
(20:59:11) Ricardo Ruiz: tah
(20:59:24) Organismo: principalmente com esse lance das histórias que você contou
(20:59:29) Chgp: CARTA DE UM PROFESSOR Peço que divulgue novamente (para o Brasil inteiro). Mais uma vez, estamos pagando o preço por ter concluí­do o doutorado. Ser doutor no Brasil virou um problema. Daqui a alguns dias, vamos ter que omitir o nosso doutorado se quisermos trabalhar nas instituições privadas. Na semana passada, recebi via telegrama, uma carta de demissão do Centro Universitário (UNA) de Belo Horizonte, uma das instituições a qual trabalhava. No primeiro semestre, fui o professor mais bem avaliado do departamento (conforme avaliação institucional da casa), o único com doutorado e com um projeto de iniciação cientí­fica (Também tenho dois mestrados). Mesmo assim, a instituição resolveu me demitir. Quando fui argumentar com a diretora do Departamento de Comunicação e Artes, professora Eliana, que é da área de Moda, ela, ironicamente, apenas disse – “Não sei porque você insiste tanto em dizer que tem doutorado. Para mim, doutorado não vale nada. Afinal, sou graduada apenas e sou diretora do departamento”. Usei como argumentação de que, na função de diretora do Departamento de Comunicação e Artes, ela deveria buscar mais qualificação ao contrário de tirar a legitimidade daqueles que se qualificaram. Além do mais, é complicado alguém assumir a direção de um departamento e se quiser tem conhecimento da área de Comunicação. Com certeza, ela não deve conhecer os principais estudiosos da Comunicação. Mas deve ser uma boa gerente……para exigir diários, notas, frequencia… Não é a primeira vez que isso acontece aqui em Belo Horizonte. Mas sei que é uma situação que tem se repetido no Brasil todo. Nós, que estamos buscando a qualificação, temos que tomar providências e exigir respeito. Afinal, não podemos aceitar este pacto de mediocridade no ensino superior. Prof. Dr. Luiz Ademir de Oliveira (lembrando que este Dr. é um grande problema). IUPERJ – RJ
(20:59:35) Organismo: U-HU
(20:59:40) Organismo: oiés
(20:59:49) Chgp: pacto da mediocridade, qualificação…
(20:59:49) Organismo: então
(20:59:57) Ricardo Ruiz: vale a pena ler, a situacao do estudo em minas eh deploravel
(21:00:09) Organismo: claro ta tudo aqui
(21:00:14) Organismo: isso aqui é um mantra
(21:00:20) Chgp: ohhhhmmmmmmmm
(21:00:22) Chgp: ohhhhmmmmmmmm
(21:00:42) Ricardo Palmieri: ai, to desistindo semi-oficialmente do meu mestrado.
(21:00:59) Ricardo Palmieri: quero passar o resto da vida destruindo teclados com minha furadeira pra eletronica!
(21:01:05) Ricardo Ruiz: pra que?
(21:01:09) Ricardo Ruiz: e a pergunta eh boa!!!
(21:01:14) Ricardo Palmieri: tem q ter um motivo mesmo?
(21:01:24) Chgp: é, tem, já que voce comecou
(21:01:28) Ricardo Palmieri: pra voltar pra dentro da caverna
(21:01:34) Ricardo Ruiz: se levar em conta o tamanho do universo nao, mas se levar em conta que ninguem leva em conta o tamanho do universo, precisa
(21:01:37) Chgp: deve ter tido um motivo, talvez um bem melhor pra desistir
(21:01:50) Ricardo Palmieri: e ficar vendo os lasers pipocando pelas pontas das rochas.
(21:01:59) Ricardo Ruiz: 🙂
(21:02:30) Ricardo Ruiz: o Organismo, nao sei se eu entennnndiiiiiiinta que Nao fez
(21:02:31) Ricardo Palmieri: eu to dando aula numa universidade sem mestrado. e ganho igual ao tiozao q ja tem 3 mestrados. isso eh fato!
(21:03:00) Chgp: eu também
(21:03:00) Ricardo Palmieri: e sem mestrado eu posso destruir mais teclados.
(21:03:06) Chgp: esqueci meu óculos na sem nome
(21:03:12) Ricardo Palmieri: hahaha
(21:03:16) Ricardo Ruiz: mas me parece que, todos os caras que falou, sao nvolvidos pacas com o que poderiamos chamar de midiatatica
(21:03:19) Ricardo Ruiz: envolvidos
(21:03:21) Ricardo Palmieri: kd o yellowshit?
(21:03:24) Chgp: com certeza, se bobear voce consegue até arremessar monitores
(21:03:38) Organismo: a pergunta era assim: esses conceitos todos principalmente quando precisam de tecnologia e conhecimento especificado ( como radios e tvs independentes, redes em net etc)… bastante sustentáveis em meios de economia liberal de mercado violenta ou estados nacionais conservadores do status quo das ultimas “etnias sobreviventes do pensamento cartesiano”… conta ae sua esperiência nesse tal de “paí­s” enorme totalmente assimétrico… como isso ta sendo aplicado.. e tenta ainda não falar da experiência com os .gov… diz ae se você acha a”nossa” rede ” cooperativa” possivel
(21:03:39) Ricardo Palmieri: ai tenho q fazer vestibular pra ogro!
(21:03:41) Organismo: como sei la
(21:03:45) Ricardo Ruiz: a diferenca eh que eles nao furam teclados
(21:03:51) Ricardo Palmieri: ch, vamo hackea esta entrevista?
(21:03:55) Organismo: uma articulação utopista “no tempo livre” pelo menos
(21:04:03) Organismo: hackei geral
(21:04:09) Organismo: hackeia geral
(21:04:18) Ricardo Ruiz: boa
(21:04:25) Organismo: o ruí­do é nóis
(21:04:28) Organismo: tamo em casa
(21:04:30) Ricardo Palmieri: eh noize!
(21:04:32) Chgp: Ricardo Palmieri: já nao foi pro saco ainda? 🙂
(21:04:36) Organismo: falae da pergunta ruiz
(21:04:44) Ricardo Ruiz: infraextrutura comunicaional no pais eh um lixo
(21:04:51) Organismo: pro saco nada
(21:04:54) Ricardo Palmieri: sera q soh no pais ruiz?
(21:04:54) Ricardo Ruiz: e infraestrutura (a pasasda com x foi foda)
(21:04:55) Organismo: ta ficando massa
(21:04:59) Organismo: metem lenha ae
(21:05:01) Ricardo Ruiz: de broadcast eh fodida
(21:05:12) Ricardo Ruiz: boa palm
(21:05:14) ***Chgp vai tomar banho com uma mulher bem gostosa
(21:05:19) Chgp: boa noite pra voces
(21:05:27) Ricardo Ruiz: boa noite, ch!
(21:05:32) Ricardo Ruiz: para com isso, volte pra nois!!!
(21:05:32) Chgp: amanha espero encontrá-los sem entrevista 🙂
(21:05:43) Ricardo Palmieri: acho q temos um punhado de buracos. rede sem buracos nao eh rede
(21:05:53) Ricardo Palmieri: ch chega 2.a em sp eh isso?
(21:05:59) Organismo: hahahah
(21:06:01) Organismo: ch
(21:06:07) Organismo: nos vamo te entrevistar
(21:06:08) ***Chgp tá em sampa na segunda
(21:06:10) Organismo: C é o cara
(21:06:18) Ricardo Ruiz: C++
(21:06:23) Chgp: A rules
(21:06:24) Ricardo Palmieri: e qdo eh q este trio vai pra pipa?
(21:06:34) Chgp: satanique samba trio!
(21:06:35) Chgp: rox
(21:06:36) Organismo: vish
(21:06:39) Organismo: rox
(21:06:41) Ricardo Ruiz: Organismo, pensei que antes de responder preciso de um adddendo eeexpicatorio
(21:06:45) Ricardo Ruiz: vishnu rox
(21:06:47) Ricardo Palmieri: noooossa!
(21:06:47) Chgp: vamo piratear, o cara nao abre mesmo
(21:06:56) Ricardo Ruiz: hahahahahahhha
(21:07:00) Ricardo Palmieri: to levando o molotov
(21:07:07) Ricardo Ruiz: alguem em responde a de cima entao!
(21:07:10) Ricardo Ruiz: eu gostei da pergunta!!!
(21:07:12) Ricardo Palmieri: vamo queima tudo la. heheh
(21:07:16) Chgp: falou galera, de madruga to de volta
(21:07:16) Organismo: vai vou colar de novo aqui
(21:07:23) Ricardo Palmieri: idem
(21:07:24) Ricardo Ruiz: ate
(21:07:26) Chgp saiu da sala (Desconectado).
(21:07:26) Organismo: vamo encher 3 página do blog
(21:07:33) Organismo: querm blog???????
(21:07:33) Ricardo Ruiz: hahahaha
(21:07:35) Organismo: então toma
(21:07:37) Ricardo Palmieri: vai com calma Organismo!
(21:07:38) Organismo: !!!!!!!!!!
(21:07:43) Organismo: especial de feriadão
(21:07:46) Organismo: !!!!!!!!!!!
(21:07:47) Ricardo Palmieri: hahaha
(21:08:01) Organismo: a pergunta era assim: esses conceitos todos principalmente quando precisam de tecnologia e conhecimento especificado ( como radios e tvs independentes, redes em net etc)… bastante sustentáveis em meios de economia liberal de mercado violenta ou estados nacionais conservadores do status quo das ultimas “etnias sobreviventes do pensamento cartesiano”… conta ae sua esperiência nesse tal de “paí­s” enorme totalmente assimétrico… como isso ta sendo aplicado.. e tenta ainda não falar da experiência com os .gov… diz ae se você acha a”nossa” rede ” cooperativa” possivel
(21:08:23) Organismo: como sei la
(21:08:29) Organismo: uma articulação utopista “no tempo livre” pelo menos
(21:08:39) Ricardo Ruiz: foda, eu acabo limitando, mas vamos lah
(21:09:09) Ricardo Ruiz: a latina (e principalmente o brasil) eh um pais produtor de riquezas, foda falar chavao, mas se liguem:
(21:09:39) Ricardo Ruiz: ha indicios de que boa parte (boa parte mesmo) dos ouros dos egipcios terem sido escavados de minas no piaui, maranhao, ceara ateh a bahia…
(21:09:49) Ricardo Ruiz: os portugueses e eos espanhois mandaram ver no ouro
(21:10:16) Ricardo Ruiz: depois agricultura pra lah de destrutiva (((nao seui quem eh que acredita no alcol como combustivel ecologico, pelo menos nunca viajou pelo nordeste))
(21:10:29) Ricardo Palmieri: essa eu nunca ouvi. tem mais disso?
(21:10:33) Ricardo Ruiz: e, quando achavamos que nao havia mais nada para se roubar do brasil
(21:10:37) Ricardo Palmieri: sobre o ouro egipcio?
(21:10:56) Ricardo Ruiz: procura no google fenicios no brasil, eh um livro, tem capitulado num site de nome estranho
(21:11:10) Ricardo Palmieri: massa! continua la
(21:11:27) Ricardo Ruiz: descobriu-se que na sociedade da informacao informacao era riqueza
(21:12:03) Ricardo Ruiz: e producao cultural eh informacao riquissima, e se tem uma coisa que percebi pelas caminhadas dessa vida de meu deus eh que o brasileiro eh de uma producao intelectual inimaginavel:
(21:12:42) Ricardo Ruiz: teclados quebrados, bumba-bois, metareciclagem, coco, etc etc etc, fora arquitetura informal, urbanismo e tal
(21:13:06) Ricardo Ruiz: entao, estar todo o mundo olhando para o brasil nao eh a toa…
(21:13:14) Ricardo Ruiz: alem disso, imennsidao territorial
(21:13:17) Ricardo Ruiz: e pra facilitar
(21:13:22) Ricardo Ruiz: um povo que sabe viver
(21:14:14) Organismo: bah mas velho
(21:14:18) Ricardo Ruiz: (pois eh, nao quero ser 50tista, mas pessoas no brasil sabem viver: festas e feriados, matar servico e aula, ir a praia ou ao mato, cachoeira e doce de compota, essas coisas
(21:14:19) Organismo: como assim
(21:14:27) Ricardo Ruiz: a resposta veio ateh antes
(21:14:29) Organismo: mas fala
(21:14:30) Ricardo Ruiz: 🙂
(21:14:45) Organismo: oquei
(21:14:52) Organismo: mas essa imensidão toda
(21:14:55) Ricardo Ruiz: asaaber viver em materia de velho, nao vou me matar muito pra fazer alguma coisa que eu posso nao fazer.
(21:15:03) Ricardo Ruiz: tah
(21:15:07) Organismo: ce acha que esse conceito de “brasilidade” da conta?
(21:15:15) Organismo: é muita gente
(21:15:18) Organismo: muito lugar
(21:15:27) Organismo: mas tem uma lingua em comum
(21:15:30) Ricardo Ruiz: acho que nao… tava conversando hoje com um amigo daqui
(21:15:58) Ricardo Ruiz: a historia comecou assim
(21:16:33) Ricardo Ruiz: fui numa rezadeira qa tarde que depois de me rezar perguntou se eu acreditava que o homem tinha ido a lua. falei que nao, logico, e a conversa se enveredou pra isso que estamos falando aqui, consumismo
(21:17:03) Ricardo Ruiz: e dai jah na casa do amigo ele me disse que acreditava que os estados unidos era uma nacao que jah estava no seu processo de declinio como imperio, o que concordei
(21:17:10) Ricardo Ruiz: e dai disse o que acho que tem a ver com o nosso papo
(21:17:32) Ricardo Ruiz: que acredito mesmo que o brasil tem como dar um golpe bacana no ciclo bobo da historia nesse declinio norte americano
(21:17:51) Ricardo Ruiz: e tentar mostrar pra galera que nao precisa ter mais um pais dominando, nao precisa-se mais de uma potencia
(21:18:14) Ricardo Ruiz: precisa eh de se respeitar o modo q cada um vive e acima de tudo respeitar o ambiente em que nos desenvolvemos como especie
(21:18:15) Organismo: então o lance será que não é ja se reconhecer como parte desse todo que a gente enxerga? a briga não é maior? tipo fim de fronteiras? Po outro lado é foda…como não ser tecnocrata? a gente não acaba virando caçador de borboleta? Eu ando preocupado com uma coisa… como a gente conseguir interagir com pessoas que a gente não conhece sem jogar esses discursos prontos… então eu volto no ciclo… como a gente ir além do termo midiatática
(21:18:17) Organismo: ??
(21:18:30) Organismo: apodrecer e virar adubo?
(21:18:50) Ricardo Ruiz: apodrecer e virar adubo
(21:18:59) Organismo: metareciclar o termo sem usando meta-maetareciclagem ou chega de termos?
(21:19:01) Ricardo Ruiz: produzi no que estah jah consumido
(21:19:25) Ricardo Ruiz: produzir
(21:19:32) Organismo: é por ae
(21:19:45) Organismo: acho que essa galera toda que tá lendo
(21:19:55) Organismo: tem que produzir mais
(21:20:00) Ricardo Ruiz: eh isso!!!!
(21:20:01) Organismo: e tem que chamar a gente
(21:20:03) Organismo: hahahahaha
(21:20:08) Organismo: pra brincar junto
(21:20:14) Organismo: por que eu não quero ver nada
(21:20:17) Ricardo Ruiz: produzir mais faz o cara pensar criticamente sobre o meio
(21:20:19) Organismo: eu quero ser vocês
(21:20:24) Ricardo Ruiz: pra brincar mais com ele!!!!
(21:20:24) Organismo: hahahahahaha
(21:20:43) Ricardo Ruiz: por que eu pago pau para o cara do exercito de palhacos?
(21:21:06) Ricardo Ruiz: putamerda, me fez lembrar um mandamento da midia tatica!!!!
(21:21:29) Ricardo Ruiz: o de que acabaram os consumidores, o que importa eh produzir, sem querer saber se estao lendo/vendo
(21:22:06) Ricardo Ruiz: fronteiras ainda existem por um tempo
(21:22:13) Ricardo Ruiz: existirao
(21:22:17) Ricardo Palmieri: ai, da uma olhada la..
(21:22:17) Ricardo Palmieri: http://turbulence.org/Works/mimoSa/blog/
(21:22:26) Ricardo Palmieri: 1.o post paulistano.
(21:22:31) Organismo: opa
(21:22:34) Organismo: remenda ae então
(21:22:35) Ricardo Palmieri: preciso criar uma tag agora
(21:22:38) Organismo: falem da mimosa
(21:22:47) Ricardo Palmieri:

noticias quentes da badalada metropole paulistana: uma possivel maquina de recomposicao urbana com moldes na mimoSa estara sendo lançada em evento aberto no SESC Santana, na capital, na comemoraçao da virada cultural, um convenio entre SESC e PMSP.
esta maquina sera modelada dentro um robusto manequim recolhido do lixo de uma loja na oscar freire (maxima consumista pre-Daslu) e sera apresentada ao publico em uma performance multimidia do grupo TempoKala no dia 20 de maio proximo, ao som dos DJ�s Camilo Rocha e Joao Gordo.
o evento show-business sera apenas um pretexto para o lancamento oficial do MaRreCo, q nao tem nada de show-business, mas adora uma boa verba para comprar pedaços que deverao montar seu corpo ate o fim do ano. O maior sonho do MaRreco eh poder circular pela cidade, sem precisar da generosa atencao dos urbanistas sobre o tema acessibilidade.

em breve, mais”¦.

(21:22:49) Organismo: ces que são dois mimoseiros oficiais já
(21:22:55) Organismo: eu também eu sei
(21:22:58) Organismo: tu dnóis
(21:23:07) Ricardo Palmieri: o q acham?
(21:23:09) Organismo: mas conta a história por trás disso
(21:23:16) Ricardo Ruiz: porra, preciso da tua conta, Organismo!
(21:23:33) Ricardo Ruiz: eu acho que eh uma otima oportunidade pra acabar com o joao gordo, esculachar o esculacho
(21:23:36) Ricardo Ruiz: mimosa destruindo
(21:23:43) Ricardo Palmieri: com o dinheiro da mimosa eu comprei a furadeira pra eletronica. e o troco comprei beck.
(21:23:51) Ricardo Palmieri: eh isso velho!
(21:23:52) Ricardo Ruiz: um cara queeeeeee eh punnnk ppppaaaaaaaaaaaaaaaaaannnos de adorde canal de tv infanto-juvenil eh foda
(21:24:00) Ricardo Palmieri: heeh
(21:24:13) Ricardo Palmieri: e vc nao sabe o pior
(21:24:39) Ricardo Ruiz: diga
(21:24:45) Ricardo Palmieri: consegui hackear a mesa de som dele: vamos dispara loops gravados ao vivo com o marreco durante a djzagem dele. vai dar pau, haha
(21:24:55) Ricardo Ruiz: eh isso
(21:25:10) Ricardo Palmieri: e vamos ter teloes transmitindo ao vivo tb
(21:25:14) Ricardo Ruiz: porque o que precisa eh primeiro de tudo acabar com esse espetaculo sujo que cria os universos verde-lasers
(21:25:28) Ricardo Palmieri: agora to te entendendo!
(21:25:39) Ricardo Ruiz: 🙂
(21:25:48) Ricardo Palmieri: chega de laser e globo de espelhos!
(21:26:11) Ricardo Palmieri: eu quero eh mocoto!
(21:26:19) Ricardo Ruiz: a mimosa eh uma estampa disso
(21:26:38) Ricardo Ruiz: o que melhor define a mimosa eh o titulo: maquina de intervencao urbana e correcao informacional
(21:26:46) Organismo: mas dizae
(21:26:52) Ricardo Palmieri: eu ja chutei o balde pra recomposicao urbana
(21:26:53) Organismo: e o tal do andy warhol
(21:26:59) Organismo: vo martelar a historia
(21:27:01) Ricardo Palmieri: nossa.. deixa o veio em paz!
(21:27:08) Organismo: hey thou andy warhol
(21:27:20) Organismo: thou can see me?
(21:27:26) Organismo: habla me lengua?
(21:27:31) Ricardo Palmieri: bleh!
(21:27:35) Organismo: cade esse mundo esperanto todo que a gente ta falando?
(21:27:42) Ricardo Ruiz: essa intervencao urbana soh eh valida, principalmente pela falta de acesso ao tecnologico que o Organismo falou, se for usada para dar voz a outras pessoas, nao mais a um artista mas varias pessoas, artistas ou nao…
(21:27:50) Organismo: sem querer ser “anti” como eu já disse
(21:28:01) Ricardo Ruiz: eh que es o entrevistador do diabo!
(21:28:04) Organismo: mas como a gente pode ver o lado inteligente dessa galera que ta apoiando
(21:28:06) Ricardo Palmieri: esperando o esperanto
(21:28:16) Ricardo Ruiz: qual galera?
(21:28:41) Organismo: turbulence, as foundations todas
(21:28:49) Organismo: no caso da mimosa especí­ficamente
(21:28:49) Ricardo Palmieri: achp q uma possivel arte eh dar meios pra todos entendermos q a arte eh o fake. e q todo mundo tem seu lado fake.
(21:28:59) Organismo: mas calma que ja chega os .gov
(21:29:01) Organismo: hehehe
(21:29:01) Ricardo Palmieri: meios fakes para as coisas fakes
(21:29:03) Ricardo Ruiz: pode ser fake
(21:29:13) Ricardo Ruiz: mas pode nao…
(21:29:15) Ricardo Palmieri: eh a curticao do fake.
(21:29:22) Organismo: dae a gente vai ter que dar um jeito de fazer o marx tocar harpa
(21:29:26) Ricardo Palmieri: necessidade fisiologica da abstracao
(21:29:32) Ricardo Palmieri: haha
(21:29:48) Ricardo Palmieri: e ai ruiz? como saimos deste paradoxo?
(21:29:55) Ricardo Palmieri: glrem?
(21:30:27) Ricardo Ruiz: mistura o fake com o andy wharholhol
(21:30:37) Ricardo Palmieri: howhow!!!
(21:30:59) Ricardo Ruiz: veja soh:
(21:31:11) Ricardo Palmieri: nao consigo. meu processador nao aguenta. vou bolar um aqui enquanto espero o render
(21:31:21) Ricardo Ruiz: a mimoSa vem rolando de uma forma completamente diferente do que foi pensado no projeto dela:
(21:31:38) Ricardo Ruiz: ela nao estah com mapserver funcionando
(21:31:47) Ricardo Ruiz: ela nao estah com o sistema de telefonia celular funcionando
(21:32:05) Ricardo Palmieri: work in process man!
(21:32:06) Ricardo Ruiz: quando saiu as ruas ela nao gravou os depoimentos das pessoas em cds
(21:32:26) Ricardo Ruiz: pois eh, e foi o que conversei com o pessoal do turbulence antes de sair o premio
(21:32:35) Ricardo Ruiz: que eu poderia lancar em novembro (2005)
(21:32:42) Ricardo Palmieri: ela eh apenas uma maquina. nunca esqueca isto!
(21:32:47) Ricardo Ruiz: mas que eu iria construindo ela ateh encher 1 gb do server deles
(21:32:56) Ricardo Ruiz: e ai eh que tah!
(21:33:00) Ricardo Ruiz: ela nao eh uma maquina
(21:33:21) Organismo: opa
(21:33:22) Organismo: é por ae
(21:33:27) Ricardo Palmieri: entao precisamo colocar as diretrizes dela
(21:33:27) Organismo: ELA
(21:33:31) Organismo: ja existe
(21:33:40) Organismo: se a gente for por esse lado fudeu
(21:33:42) Ricardo Palmieri: mas ela nao eh automata! saca?
(21:33:50) Ricardo Ruiz: mimoSa sao oficinas para a criacao de uma amquina capaz de alterar, mesmo que minimamente, o cenario de producao de midia brasileiro, porque acreditamos que um novo formato de distribuicao de midia eh um novo formato de distribuicao de riquezas, que que net arte eh arte feita em rede e nao arte feita para a rede
(21:33:53) Organismo: ces tem noção que a gnte ta tageando tudo
(21:33:53) Ricardo Palmieri: eh um fato!
(21:34:02) Organismo: que o archeklogist ta escavando isso aqui
(21:34:07) Ricardo Palmieri: hahah
(21:34:11) Ricardo Ruiz: hahahah
(21:34:14) Ricardo Ruiz: mas nao eh engracado
(21:34:15) Organismo: ei dandy warhol
(21:34:19) Organismo: habla me lengua
(21:34:24) Organismo: save us save us
(21:34:27) Ricardo Ruiz: u muthe’fucke’
(21:34:31) Organismo: economize su plata
(21:34:34) Organismo: save us
(21:34:40) Organismo: he
(21:34:46) Ricardo Ruiz: cause u didn’t made anything than advertisiment
(21:35:03) Ricardo Palmieri: * 1ê lei: um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por inação, permitir que algum mal lhe aconteça.
* 2ê lei: um robô deve obedecer í s ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariarem a primeira lei.
* 3ê lei: um robô deve proteger a sua integridade fí­sica, desde que com isto não contrarie as duas primeiras leis.

(21:35:08) Organismo: ce falou do pignatari la em cima
(21:35:12) Organismo: vou resgatar
(21:35:25) Ricardo Palmieri: e mesmo assim deu pau!
(21:35:25) Organismo: o fluxus também falava desse troço
(21:35:34) Organismo: e esse mala do dandi warhol
(21:36:02) Organismo: além dos grafites que essas marcas de tênis tãio fazendo em outdoor na alemanha
(21:36:05) Ricardo Ruiz: fluxus, tropicalia, pop arte, publicidade de ouro brasileira, hippie
(21:36:06) Organismo: onde chega
(21:36:14) Ricardo Palmieri: “lei zero”: um robô não pode fazer mal a humanidade e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal. Desse modo, o bem da humanidade é primordial ao dos indiví­duos.

(21:36:15) Organismo: a gente vai ter que esperar esse hype chegar aqui
(21:36:17) Ricardo Ruiz: =
(21:36:20) Organismo: tamo desesperado hein
(21:36:23) Organismo: que que a gente faz?
(21:36:36) Organismo: eu to torcendo pra argentina esse ano hein
(21:36:43) Organismo: chega de carnaval e dancinha da pizza
(21:36:48) Ricardo Palmieri: po quero ir conhecer pipa
(21:37:03) Ricardo Palmieri: vam pra praia Organismo.. kd a tua casa na praia?
(21:37:10) Ricardo Ruiz: fluxus, tropicalia, pop arte, publicidade de ouro brasileira, hippie = contracultura que virou cultura
(21:37:11) Organismo: que desgraça
(21:37:17) Ricardo Ruiz: venham todos
(21:37:23) Organismo: não tenho casa de praia
(21:37:29) Organismo: se eu tivesse vendia ela
(21:37:29) Ricardo Ruiz: olha que louco: o decio falou do produssumo e dos novos barbaros
(21:37:36) Organismo: e fazia um ip
(21:37:41) Ricardo Palmieri: hehe
(21:37:46) Ricardo Ruiz: hahaha
(21:37:56) Ricardo Ruiz: prefiro a casa na praia….!
(21:38:00) Ricardo Ruiz: dah pra fazer ipnapraia
(21:38:03) Organismo: falae ae do produssumo
(21:38:03) Ricardo Palmieri: eu tb
(21:38:06) Ricardo Ruiz: e esse eh o ponto
(21:38:08) Organismo: e dos concretistas reitores
(21:38:13) Ricardo Palmieri: nada de ip fixo. to fora
(21:38:13) Ricardo Ruiz: o que me deixa com tres pontos em aberto na entrevista
(21:38:33) Ricardo Palmieri: eh um otimo moento pra encerrar entao?
(21:39:16) Ricardo Ruiz: olha que louco: o decio falou do produssumo e dos novos barbaros, tropicalia, mcluhan e marx e o gil falou da geleia geral, da mesma danca,
(21:39:21) Ricardo Ruiz: e virou ministro da cultura
(21:39:26) Ricardo Ruiz: nao eh hora de entra no .gov
(21:39:54) Ricardo Ruiz: se ligou que a contracultura em peso do pais virou cultura de massa para virar poder para incentivar a contra cultura?
(21:40:08) Ricardo Ruiz: mas antes a contracultura lutava contra um poderio (belico) militar
(21:40:26) Ricardo Ruiz: e hoje a contracultura eh cultura pra nao ser mais cultura, pra ser outra coisa
(21:40:33) Ricardo Ruiz: pra ser informacao e riqueza
(21:40:49) Ricardo Palmieri: 1. Quando um cientista distinto (renomado) e experiente (de mais idade) diz que algo é possí­vel, ele está quase certamente certo. Quando ele diz que algo é impossí­vel, ele está muito provavelmente errado.
2. O único caminho para desvendar os limites do possí­vel é aventurar-se além dele, através do impossí­vel.
3. Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguí­vel da mágica.

(21:41:01) Ricardo Palmieri: ruidos.
(21:42:02) Ricardo Ruiz: e entao o governo antes brigava com a contracultura mas uma geracao depois a contracultura-cultura-poder apoia a contracultura, para levar (contra)cultura a populacao, e nao avisar a populacao que sua informacao eh cultura (riquissima) e que deve ser utilizada para produzir como forma deles a pensarem como um processo semiotico e a utilizarem para alterarem os cenarios de repressao CULTURAL em que vivem
(21:42:34) Ricardo Ruiz: e eu acho que robo eh um fetiche capitalista, assim como a inteligencia artificial, a viagem a lua, e os combustiveis limpos e baratos
(21:43:04) Ricardo Palmieri: eu acho q vc nao gosta do spielberg!
(21:43:04) Ricardo Ruiz: criados baseados em teorias marxistas por norte americanos que nao citavam a fonte e alteravam sintaxes para se dizrem un-marxistas
(21:43:21) Ricardo Palmieri: nem do brizola!
(21:43:35) Ricardo Ruiz: e, sem saberem, acabaram ajudando a profecia marxista de um pais sem fronteiras
(21:43:49) Ricardo Palmieri: o q sao fronteiras?
(21:43:50) Ricardo Ruiz: ou uma global village, como mais tarde disse o mcluhan
(21:44:02) Ricardo Palmieri: william gibson…
(21:44:02) Ricardo Ruiz: e o que sao fronteiras digitais?
(21:44:06) Ricardo Ruiz: fronteiras digitais?
(21:44:12) Ricardo Palmieri: esta eh a piada do mes!
(21:44:15) Ricardo Ruiz: tah vendo como o governo estah equivocado!?
(21:44:24) Ricardo Palmieri: quem disse o contrario?
(21:44:28) Ricardo Ruiz: hahahahhaha
(21:44:35) Ricardo Palmieri: nao sei nem se o governo esta equivocado.
(21:44:56) Ricardo Palmieri: acho q algumas pessoas pensam q pensam muito e sabem muito
(21:45:17) Ricardo Palmieri: outras nao pensam q pensam e sabem de quase nada, mas fazem muito
(21:45:42) Ricardo Ruiz: quem sabe muito eh o filho da rezadeira, que foi pescador de lagosta a vida inteira e sabe que o sertao jah foi fundo do mar e que tudo gira e nao existe
(21:45:44) Ricardo Palmieri: e aquelas q pensam e nunca falam. mas estas nao importa se sabem ou nao pq nunca falam memso
(21:46:03) Ricardo Palmieri: o presidente tb foi operario.. ai fudeu!
(21:46:28) Ricardo Palmieri: e trabalhava no torno! tudo girava la. e ele nao percebeu!
(21:46:34) Ricardo Ruiz: o presidencialismo nao funciona!!!!
(21:46:43) Ricardo Palmieri: nenhum ismo funciona!
(21:46:47) Ricardo Ruiz: por que nao eh uma pessoa soh quem governa, eh uma gang
(21:46:54) Organismo: heheheheh
(21:47:00) Organismo: carái
(21:47:01) Ricardo Palmieri: sao os ismos todos.
(21:47:06) Organismo: mas caras
(21:47:21) Organismo: se a gente começar a discutir teoria polí­tica a sério a gente vai se lascar hein
(21:47:22) Ricardo Palmieri: porra doi ricardos ta foda!
(21:47:28) Organismo: pera lá
(21:47:32) Ricardo Ruiz: tah certo
(21:47:42) Ricardo Ruiz: tamo querendo meter o bedelho em tudo…
(21:47:50) Ricardo Palmieri: mas a gente ta falando de politica?
(21:47:54) Organismo: eu digo se leascar por que é o seguinte
(21:48:02) Organismo: eu to perdido
(21:48:02) Ricardo Ruiz: a gente tah falando de sistemas de governabilidade e poder
(21:48:10) Organismo: sei lá o que fazer
(21:48:10) Ricardo Ruiz: ou melhor, controle e poder
(21:48:14) Ricardo Palmieri: isso eh politica?
(21:48:18) Ricardo Ruiz: vigilancia, controle e poder
(21:48:22) Organismo: anarquismo é bonito, mas ta tudo ligado no mercado
(21:48:26) Ricardo Palmieri: kd a politica?
(21:48:28) Organismo: aiaiaaii
(21:48:29) Ricardo Ruiz: nao, isso eh resultado de um fazer politica
(21:48:33) Ricardo Palmieri: ah sim!
(21:48:37) Ricardo Palmieri: o ponto!
(21:48:40) Ricardo Ruiz: anarquismo eh lindo, mas nao funciona sem grana
(21:48:49) Ricardo Palmieri: socialismo… vide cuba!
(21:49:05) Ricardo Palmieri: 2 dolares, haha.. esta eh a melhor parte de la!
(21:49:14) Ricardo Palmieri: dolar americano e dolar cubano! huhuhu!
(21:49:22) Ricardo Ruiz: perdido sem ter o que fazer?
(21:49:26) Organismo: vish
(21:49:33) Ricardo Ruiz: voce tem duas piluas, uma vermelha, uma azul e uma amarela
(21:49:36) Organismo: calma lá galera
(21:49:38) Ricardo Ruiz: eu escolhi a amarela
(21:49:45) Ricardo Palmieri: azul velho!
(21:49:56) Ricardo Ruiz: foi a amarela!
(21:49:57) Organismo: o grande lance é o seguinte
(21:50:00) Ricardo Palmieri: balinha!
(21:50:14) Organismo: a gente tava falando num plano individual-coletivo
(21:50:25) Organismo: e apareceu a pilula .gov pra comentar
(21:50:39) Organismo: eu tava segurando
(21:50:56) Ricardo Ruiz: o .gov deveria ser um individual coletivo
(21:51:01) Organismo: vou deixar ainda mais pra frente a parte do matrix que ele decide comer mingau de cloreto de sódio e estudar assembler
(21:51:02) Ricardo Ruiz: as leis poderiam ser negociadas na hora
(21:51:12) Organismo: no momento tenho uma bombinha aqui
(21:51:20) Organismo: o mathieu mandou uma pergunta
(21:51:24) Ricardo Ruiz: meu vizinho tah aqui do meu lado e falou que em entrevista nao pode falar tudo e tem que falar sempre a verdade senao se fode
(21:51:38) Organismo: o cara que ta “fazendo midiatática com a gente”
(21:51:45) Organismo: mas quer entender o que a gente ta fazendo
(21:51:50) Organismo: que é ” a gente”?
(21:52:08) Organismo: faz uns comentários ae
(21:52:19) Organismo: to lendo a pergunta e ja ponhom aqui
(21:52:23) Ricardo Ruiz: esse eh que eh o lance, voce vai comer a pilula, vai decobrir a verdade e navegar como um doido, carregar softwares na mente… mas precisa comer papa e dormir no ferro e aprender assembly
(21:52:32) Organismo: é enorme
(21:52:40) Organismo: masnda pergunta do seu vizinho então
(21:52:51) Ricardo Palmieri: assembly!
(21:52:58) Ricardo Ruiz: opa, nao tem que falar a verdade, disse o vizinho
(21:53:01) Ricardo Palmieri: java ja era mesmo.
(21:53:09) Ricardo Ruiz: os comentarios pra ele eh que nos somos muitos e estamos em muitos lugares
(21:53:10) Ricardo Palmieri: eu nunca falo a verdade.
(21:53:24) Ricardo Palmieri: isso eh ruim ou nao importa?
(21:53:41) Ricardo Ruiz: isso nao importa, porque voce ou estah dentro de um universo verde ou criando formas de pular pra fora dele
(21:53:43) Ricardo Palmieri: o fato de estarmo longe e em muitos.
(21:53:52) Ricardo Ruiz: a nao ser que voce esteja criando um universo verde para os outros
(21:53:56) Ricardo Palmieri: nao existe o meio-termo ai?
(21:54:03) Ricardo Palmieri: ah!
(21:54:18) Ricardo Palmieri: sera q este eh o papel da porra do artista entao?
(21:55:09) Ricardo Ruiz: fala pro nosso amigo tambem Organismo que eu acho que tem em comum eh que eh um monte de gente usando meios de comunicacao e experessao para dizer que querem seus direitos especificos e que respeitam os direitos que os outros pedem , e que sao normalmente solidarios entre uns e outros, e que buscam formas de sobreviver driblando por entre as formas existenes
(21:56:07) Ricardo Ruiz: e para isso se utilizam de tecnologias diversas:
(21:56:42) Ricardo Ruiz: computadores, circo, cabeleireiro, musica, protesto, cartaz, grafiti, skate, bagulho, adesivos, quadros, instalacoes multimidias
(21:56:50) Organismo: então
(21:56:57) Ricardo Ruiz: que buscamos mostrar outras verdades para que mais pessoas possam furar os bloqueios verdes
(21:56:58) Organismo: comentem aqui
(21:57:04) Organismo: o comentário do nosso vizinho
(21:57:12) Organismo: e nobre colega de “rede”
(21:57:26) Organismo:

segue o texto do mathieu ( que fica convidado a interagir nos coments na sequencia):

Segundo se afirma, a gênese dos movimentos de ‘mí­dia tática’ está relacionada ao interesse de usar os aparatos de mí­dia de forma diferenciada do convencional (desgarrada de agendas ditadas pelos oligopólios de mí­dia, por exemplo). Além disso, em suas abordagens, os movimentos de ‘mí­dia tática’ assumem claramente um viés ideológico (parte-se do pressuposto que qualquer veiculação de mí­dia – das grandes empresas de comunicação por exemplo – seria, via de regra, ideológica, posto que “classista”). Embora eu não acredite, a priori, em tais ‘mitos fundadores da mí­dia tática’ (o que ocasionaria uma discussão pra lá de fértil – fica para outra ocasião), trago aqui apenas algumas singelas reflexões.

A expansão do fenômeno da ‘mí­dia tática’ se explica graças í s possibilidades crescentes de acesso í  tecnologia, programas e equipamentos de mí­dia, no mais puro espí­rito do “do it yourself”. De fato, com um computador conectado í  rede e para terror dos jornais impressos, qualquer pirralho pode ser hoje uma agência de notí­cias (com as vantagens de estar bem mais próximo do contexto noticiado, por exemplo).

Se fosse só isso, já estaria bom. Aliás, ótimo.

Só que os assim chamados movimentos de ‘mí­dia tática’, abrigados sob o guarda-chuva de entidades paranacionais e tentaculares como o CMI e o Indymedia, têm, hoje, intensas dificuldades em justificar seu crescente aparelhamento com aportes financeiros da ‘Open Society Foundation’ (pertencente ao mega-especulador financeiro e laboratorista social George Soros) e de outras entidades, como as Fundações Ford, Rockfeller e, claro, o Tactical Media Fund.

Para muitos, isso revela que os reais intentos dos movimentos de mí­dia tática não são “a popularização de um modo alternativo e independente de fazer notí­cia”, mas sim o aparelhamento completo e hegemônico dos meios de informação de massas, muitas vezes em detrimento da fidelidade, idoneidade e veracidade jornalí­sticas.

Gramsci dividiu os intelectuais em ‘orgânicos’ e ‘não-orgânicos’ (devendo ser solenemente ignorados estes últimos, por “não existirem” para a causa revolucionária), percebe-se que os movimentos de mí­dia tática dividem a informação, também, em orgânica e não-orgânica (e não em exata ou inexata, veraz ou manipulada, como é tradicional e ainda se ensina em boas faculdades de jornalismo).

Para Geert Lovink e David Garcia, populares teoristas da ‘tactical media’, as ‘mí­dias táticas’ são “as técnicas pelas quais os fracos se tornam mais fortes que os opressores”. Só que na prática e finalisticamente, a expansão dos movimentos de ‘mí­dia tática’ acaba se limitando a troca de uma opressão pela outra (admitindo-se que haja realmente ‘opressão’ por parte da mí­dia tradicional, afinal, jornal ruim eu uso para embrulhar peixe – e só). Analogamente e pensando em termos históricos, os bolcheviques também eram os “fracos” que queriam se tornar “mais fortes” do que a opressão tzarista. Deu no que deu.

Ao invés de direcionar energias para a formação de massa crí­tica que absorva a boa informação e recuse a ruim (gerando demanda para meios de comunicação idôneos e confiáveis – que existem), opta-se por um elastecimento sem precedentes dos tradicionais conceitos de informação, em prol de uma ‘causa’ nem sempre muito clara e, sob outros aspectos, clara até demais.

Como ser autônomo, posso sempre recusar um jornal ruim e, na minha avaliação, mentiroso e comprar outro (e se não houver, fazer o meu próprio jornal caso a tecnologia o permita – e, de fato, o permite). Poderei fazê-lo em um cenário futuro em que a ‘mí­dia tática’ organizada, devidamente estabelecida nos corações e nas almas, se torne a monopolizadora dos conceitos de veracidade e manipulação? Não acho.

Ao falar em ‘mí­dia tática’, muitos citam o – delicioso – episódio em que, nos anos 30, Orson Welles transmitiu, por via radiofônica, a “Guerra dos Mundos” de H.G Wells, aterrorizando milhões de norte-americanos. Embora seja notório que o arguto Orson quisesse fazer um experimento intencional em mí­dia de massas (ele o admitiria anos depois), não me parece que seus objetivos eram objetivamente revolucionários, ou de subversão da ordem estabelecida. Era, sim, um ato puramente artí­stico, uma brincadeira vinda de um esteta genial. A mí­dia tática vai além da brincadeira e a aplica em escala industrial. Se isso passasse pela cabeça de Baudrilhard, seria certamente um pesadelo.

Se a mí­dia tradicional, com seus press-releases grotescos, já não nos serve, de que serve, em contrapartida, uma mí­dia que, via reengenharia social e manipulação de massas (ah, se Ortega y Gasset estivesse vivo!), visa a simples substituição de um establishment pelo outro?

Fiquemos com a INFORMAÇÂO LIVRE, sob qualquer aspecto (comprada aos milhões como produto de um potentado – se for boa ou se suas ruindades puderem ser identificadas – ou produzida no fundo-de-quintal de jornalistas sem diploma e descompromissados com “causas”, “lutas” e “agendas”.

Não enxergo qualquer grau de liberdade nos assim chamados movimentos de ‘mí­dia tática’. Não são livres os que a produzem e muito menos os que a consomem, voluntaria ou experimentalmente. Vejo apenas grilhões ideológicos.

Se é arte, não julgo. Definitivamente, não é jornalismo.

(21:58:58) Ricardo Ruiz: antes de terminar de ler, cmi e indymedia eh a mesma coisa
(21:59:02) Ricardo Palmieri: nossa, vou sair um pouco. preciso me concentrar no meu mestrado. to voltando pra academia!
(21:59:15) Ricardo Palmieri: ate daqui a pouco!
(21:59:33) Organismo: hehehe
(22:00:00) Ricardo Ruiz: ele disse: mas sim o aparelhamento completo e hegemônico dos meios de informação de massas, muitas vezes em detrimento da fidelidade, idoneidade e veracidade jornalí­sticas.
(22:00:08) Organismo: só colando meu comentário com ele
(22:00:10) Organismo: (21:58:36) Organismo: não acho que vem ao caso ” não ser jornalismo”
(21:58:43) Organismo: mas vou colar isso lá
(21:59:05) mathieu: mande lembranças ao ruiz, de qualquer forma, esperando encontra-lo pessoalmente para desenvolver essa discussão
(21:59:44) mathieu: é que se pretende uma alternativa ao jornalismo. logo – e funcionalmente – se irroga o mesmo papel
(22:00:26) Organismo: ta vendo
(22:00:30) Ricardo Ruiz: nao, acho que eh pela diversidade nas formas e formatos de expressao
(22:00:38) Ricardo Ruiz: muitas vezes em detrimento da fidelidade, idoneidade e veracidade jornalí­sticas.
(22:02:31) Ricardo Ruiz: isso ele tambem falou, mas eu nunca acreditei na idoniedade e veracidade jornalistica, pois ela nunca existiu, e eh muito dificil existir, uma vez que o ser humano eh subjetivo e expressa suas opinioes, quando nao a de um conglomerado de midia, o que seria pior ainda. alem disso, nao creio que seria soh um pensamento como jornalistico, acredito ser o formato jornalistico um dos inumeros formatos que podemos utilizar para se expressar, e coisas como o trabalho que tinha o lionlounge.com ou que tem o delete.tv nada tem de jornalistico porem sao caracteristicos ccomo (chamadosde) midia tatica
(22:03:07) Ricardo Ruiz: sobre a ‘Open Society Foundation me pergunte quando terminar de comentar tudo, por favor
(22:03:34) Ricardo Ruiz: percebe-se que os movimentos de mí­dia tática dividem a informação, também, em orgânica e não-orgânica (e não em exata ou inexata, veraz ou manipulada, como é tradicional e ainda se ensina em boas faculdades de jornalismo)., ele disse
(22:05:23) Ricardo Ruiz: a informacao nao eh dividivel em ying e yang, em 0 e 1. ela pode ser digitalizavel. creio que a midiatatica nao pensa abarca o que eh e o que nao eh, abarca tudo o que pode ser, e nao acredito que existam boas faculdades, uma vez que existem pessoas interessadas no desenvolvimento intelectual e pratico ou nao, e tambem acho, novamente, que midia tatica nao tem a ver exclusivamente com jornalismo
(22:06:09) Ricardo Ruiz: retrata umaquestao meio voltada ao centro de midia independente do brasil, que possui politicas editorias e se classifica de um site para publicacao de noticias anticapitalistas, mas em cada lugar do mundo tambem essa politica editorial difere, mesmo que pouco
(22:07:57) Ricardo Ruiz: ele disse, insistindo em uma comparacao com um jornalismo bom e um ruim, que “(admitindo-se que haja realmente ‘opressão’ por parte da mí­dia tradicional, afinal, jornal ruim eu uso para embrulhar peixe – e só).” eu nao sei o que eh um jornal ruim pra ele e para o cara que embrulhou o peixe que ele comprou, o extra ou o globo. mas eu acho o globo ruim, a folha ruim, o extra ruim, o noticias populares ruim, o uol ruim…
(22:09:34) Ricardo Ruiz: eu acho outros formatos para buscar informacao via web que nao precisam me manter nessa de jornal bom e ruim, e sim mergulhar em universo de coisas produzidas por varias pessoas, que nao me importam se estao denegrindo o que se eh acreditado como um bom jornalismo, mas estao apresentando visoes de mundo em ralacao a temas que eu posso ou nao acreditar, e o que eh importante nao eh a opressao sofreida por parte da midia, e virar opressor de novo, e sim ter mais e mais pessoas produzindo contra seus opressores internos
(22:10:19) Ricardo Ruiz: ” Analogamente e pensando em termos históricos, os bolcheviques também eram os “fracos” que queriam se tornar “mais fortes” do que a opressão tzarista. Deu no que deu. ” falou o rapaz, mas eles tinham na figura do stalin a representacao do que pensaram para estado maior, e pensavam no estado maior como forma de dominacao, desde o principio
(22:10:46) Ricardo Ruiz: ele disse que “Ao invés de direcionar energias para a formação de massa crí­tica que absorva a boa informação e recuse a ruim (gerando demanda para meios de comunicação idôneos e confiáveis – que existem), opta-se por um elastecimento sem precedentes dos tradicionais conceitos de informação, em prol de uma ‘causa’ nem sempre muito clara e, sob outros aspectos, clara até demais.

(22:13:53) Ricardo Ruiz: se ele estivesse falando em termos de terra, ele estava dizendo que ao inves de ter terra para todo mundo plantar, colher e viver na praia, teria que ensinar as pessoas a entenderem a ideia de todos trabalharem pela mesma pessoa para a producao de cana de acucar e que todos poderiam fazer o que quiser com ela: cadocar cafe, fazer bolo, comer rapadura, melado de cachaca, garapa, alcool e ateh cachaca, por que eh bom! e mandioca e feijao, nao porque eh ruim! O que seria a formacao de uma massa critica? ataca os bolchevistas e acredita na massa? nao existe massa, existe individuos, onde nao podem mais ser aionados como consumidores de noticias boas ou ruins, e sim produtores de conhecimento cultural, seja no plantio da mandioca, no fazer noticia, no fazer barco ou no dancar bumbameuboi e jogar capoiera
(22:14:30) Ricardo Palmieri: vcs conhecem o archigram?
(22:14:32) Ricardo Palmieri: ainda estao ai?
(22:14:39) Ricardo Palmieri: ???
(22:14:41) Ricardo Palmieri: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp231.asp
(22:14:43) Ricardo Ruiz: dai ele deduz que “Poderei fazê-lo em um cenário futuro em que a ‘mí­dia tática’ organizada, devidamente estabelecida nos corações e nas almas, se torne a monopolizadora dos conceitos de veracidade e manipulação? Não acho.”
(22:15:18) Ricardo Palmieri: olhem aqs imagens pelo menos.
(22:16:00) Ricardo Ruiz: sem querer dizer que no comeco do paragrafo isso tem a ver com um jornal ruim ou nao, nao acho que se monopolize como produtora de informacao, por motivos simples: um porque eh conceito; dois porque o desejo ideologico de tal conceito eh exatamente que as pessoas produzam seu proprio conteudo para nao haver monopolizacao, e sim, como jah dito, diversidade
(22:16:12) Organismo: ok as imagens
(22:16:14) Organismo: to vendo
(22:16:31) Organismo: comente mais ruiz
(22:16:34) Organismo: ja costuro
(22:16:42) Organismo: tenho um resumo sobre isso]
(22:18:01) Ricardo Ruiz: ao falar em midia tatica nao se cita o episodio em que o orson wells testou o poder do broadcast (o que veio a definir jornais bons e ruins) no radio, e sim quando o cmi passou o filme muito alem do cidadao kane em 6 ou 7 cidades do brasil ao mesmo tempo . . .
(22:18:33) Ricardo Ruiz: ” via reengenharia social e manipulação de massas (ah, se Ortega y Gasset estivesse vivo!), visa a simples substituição de um establishment pelo outro? ”
(22:18:57) Ricardo Ruiz: po, jah tah exaustivo, mas nao visa substituir o stablishment, porque nao existe soh preto e branco, o que era e o que eh
(22:19:33) Ricardo Ruiz: e, para comentar o final do texto manifestico: “Fiquemos com a INFORMAÇÂO LIVRE, sob qualquer aspecto (comprada aos milhões como produto de um potentado – se for boa ou se suas ruindades puderem ser identificadas – ou produzida no fundo-de-quintal de jornalistas sem diploma e descompromissados com “causas”, “lutas” e “agendas”. ”
(22:20:04) Ricardo Ruiz: nao, cada um fica com o que quer, pode ficar com o seu jornal bom que eu vou continuar lendo o hackeando catatu! apodrece e vira adubo, meu chapa!
(22:20:53) Ricardo Ruiz: porra: ” Se é arte, não julgo. Definitivamente, não é jornalismo.” nao, definitivamente nao eh jornalismo. nem arte. e que continuemos sem julgar uns aos outros, meu chapa!
(22:24:06) Ricardo Ruiz: eu vi soh as imagens e me pareceu videogame, palm… vou ter que ler o texto … 🙂
(22:25:03) Organismo: então
(22:25:10) Organismo: o texto deu pano pra manga
(22:25:13) Organismo: mas na verdade
(22:25:14) Ricardo Ruiz: hahahahah
(22:25:22) Organismo: o que era pra ilustrar
(22:25:31) Organismo: era justamente essa ansiedade
(22:25:45) Organismo: de entender como estmos criticando estado e mercado de dentro dele
(22:25:53) Organismo: e esses riscos de coopção toda
(22:25:59) Organismo: o mathieu é um cara esperto
(22:26:04) Ricardo Ruiz: pois eh, ainda tenho que falar do soros
(22:26:15) Ricardo Ruiz: deu pra ver, ele tava perguntando o que ele imaginava caminhos para respostas
(22:26:19) Organismo: que é um dos que ta participando das coisas
(22:26:29) Organismo: mas ta querendo entender
(22:26:41) Organismo: o que somos nós
(22:26:45) Organismo: eu entendo assim
(22:26:49) Organismo: nós quem
(22:26:55) Organismo: como estamos agindo
(22:27:05) Organismo: se o tempo inteiro estão querendo nos vender e comprar
(22:27:14) Organismo: eu também me preocupo com isso
(22:27:19) Ricardo Ruiz: isso eh foda
(22:27:28) Organismo: apesar de não acatar algumas conclusões precipitades dele
(22:27:29) Ricardo Ruiz: quer entrar em governo?
(22:27:40) Organismo: que acho que você pontuou bem
(22:27:42) Ricardo Ruiz: ou soros antes
(22:30:10) Organismo: ta então funalmente
(22:30:14) Organismo: funeralmente
(22:30:20) Organismo: chegamos na sinuca
(22:30:25) Organismo: do fim da história
(22:30:51) Organismo: qual o futuro do termo “midiatática”
(22:30:53) Organismo: ?
(22:31:51) Organismo: e ja percebemosm que mais importante que isso é:
(22:31:53) Ricardo Ruiz: existir como termo, igual midia radical, midia independente, cinema novo… e ser mais uma forma de adubar o terreno da producao cultural
(22:31:56) Organismo: QUEM SOMOS NÂS?
(22:32:15) Ricardo Ruiz: NOS SOMOS MUITOS, E ESTAMOS EM TODOS OS LUGARES
(22:32:26) Organismo: he
(22:32:32) Ricardo Ruiz: e se isso tem alguma similiaridade com o terrorismo, deveriamos fazer um debate sobre o tema!
(22:32:39) Organismo: oiés
(22:32:45) Organismo: complicado
(22:33:02) Organismo: porque terrorisrmo também é um termo espetaculoso
(22:33:03) Ricardo Ruiz: eh muito foda, soei otimista nessa conversa e nem o sou
(22:33:12) Organismo: aliás muitom mais
(22:33:18) Ricardo Ruiz: nossa, terrorismo eh um termo que nao tem nada a ver!!

(22:33:35) Ricardo Ruiz: terrorismo eh filme japones de terror
(22:34:03) Ricardo Ruiz: e os avioes sobre as torre, pergunta pro mathieru:
(22:34:11) Ricardo Ruiz: nao eh jornalismo, mas eh midia tatica?
(22:34:29) Organismo: o mathieu vai te entrevistar de novo depois
(22:34:31) Organismo: hahahahahaha
(22:34:33) Ricardo Ruiz: mandar um aviao minutos depois pro local mais visto e lembrado pelo Imperio?
(22:34:38) Ricardo Ruiz: uepa!
(22:34:40) Organismo: ja que é pra rolar jornalismo
(22:34:42) Organismo: hahahaha
(22:34:45) Organismo: que role um porre
(22:34:51) Ricardo Ruiz: eh isso!
(22:34:59) Ricardo Ruiz: vou pro beque!
(22:35:08) Ricardo Ruiz: o Organismo, me passa depois o numero de sua conta!!!!
(22:35:13) Ricardo Ruiz: 🙂
(22:35:15) Organismo: heroí­na pouca que o crack(q)e é nosso
(22:35:19) Organismo: eu hein
(22:35:21) Organismo: hahahahahahahah
(22:35:24) Ricardo Ruiz: 🙂
(22:35:34) Organismo: o numero da minha conta é:
(22:35:35) Organismo: hahahahaha
(22:35:42) Organismo: velho
(22:35:49) Ricardo Ruiz: na entrevista com ele eu falo de governo e de soros[] [] [ []
(22:35:55) Organismo: poizé
(22:36:06) Organismo: mas e son o .gov
(22:36:17) Ricardo Ruiz: ?
(22:36:18) Organismo: esse era o grand finale da nossa “entrevista”
(22:36:20) Organismo: digo
(22:36:23) Ricardo Ruiz: beleza
(22:36:24) Organismo: sobre o .gov
(22:36:29) Ricardo Ruiz: olha que louco:
(22:36:30) Organismo: tem algo a declarar
(22:36:39) Organismo: sobre a experiência” ou “tentativa”
(22:36:45) Organismo: xeu só dar uma enfeitada
(22:36:50) Organismo: porque
(22:36:53) Organismo: a gente falou
(22:36:57) Organismo: em nike, soros
(22:37:02) Organismo: essa desgraça toda
(22:37:20) Organismo: mas como falar nessa tal de “coisa pública”
(22:37:28) Organismo: que teoricamente era pra ser de todos
(22:37:36) Organismo: agora sei lá
(22:37:39) Ricardo Ruiz: porra….
(22:37:45) Organismo: porque você pode falar da gang
(22:37:59) Organismo: por que no fundo é o que fica materilista dialético
(22:38:02) Organismo: hahahaha
(22:38:07) Organismo: ou diurético
(22:38:09) Organismo: hahahahahha
(22:38:13) Organismo: mas sei lá
(22:38:28) Organismo: ou vamos entoar o amntra que tá foda
(22:38:31) Organismo: mantra
(22:38:33) Ricardo Ruiz: caralha, meu pai pagou imposto a vida toda, pagou mesmo, e pagou tambem inss, e trabalhou 60 anos e se aposentou ha uns dois meses. e vai ganhar 300 reais. e nao eh o unico.
(22:38:52) Ricardo Ruiz: entao alem do espaco publico tem a grana publica, e os dois estao ligados e des-ligados, incrivel
(22:39:41) Ricardo Ruiz: por um lado eh possivel ter um tipo de formato de trabalho no governo nunca-dantes-imaginado em outros lugares para aplicacao, desenvolvimento, de um projeto
(22:40:12) Ricardo Ruiz: e, logicamente, os valores dos recursos monetarios publicos sao forca motriz de negocciacao politica
(22:40:53) Ricardo Ruiz: e sao investidos de formas que sao previstas um ou dois anos antes, o que, no brasil, jah eh motivo pra dar erra.
(22:41:13) Ricardo Ruiz: errado
(22:42:20) Ricardo Ruiz: essa [][][falha[][][] nos leva ao celebre problema do brasileiro medio, que sao aqueles cobertores leves e pequenos, que se cobrirem o pescoco descobrem o pe e vice versa
(22:43:09) Ricardo Ruiz: e muito dinheiro previamente pensado para algo vai para outro algo, sendo que algumas vezes esse outro algo pode ser o bolso de alguem,
(22:45:01) Ricardo Ruiz: por outro lado, as jah nossas ditas proporcoes continentais eh uma fodicao para aplicacao e desenvolvimento de projetos que embarcam toda a nacao, como os projetos federais. e diferentes estagios de urbanizacao levam a diferentes formas de pensar, ser e movimentar pelo pais, que muitas vezes nao eh entendida pelas pessoas que estao locadas em centros urbanoides, de onde muitas vezes sao controlados projetos publicos federais
(22:45:47) Ricardo Ruiz: entao, trabalhar no estado do parana pode levar 3 meses e no amazonas ou acre o mesmo trabalho pode levar uma eternidade
(22:46:54) Ricardo Ruiz: por tanta corrupcao, o caminho burocratico para a liberacao de qualquer chave que faca a maquina governamental funcionar eh tenebroso, como um enorme corredor de pedra cheio de teias de aranha que todos tem medo de percorrer, soh porque ele eh longo e cheio de teias de aranhas…
(22:47:09) Ricardo Ruiz: mas, na real, o governo brasileiro , sempre, foi muito doido, pra nao dizer escroto
(22:47:32) Ricardo Ruiz: entao nao sou dois ou tres anos que trabalhei com ele que me tornam um sabedor de algo
(22:47:53) Ricardo Ruiz: o que eh interessante eh que o governo gosta de rotullos, logos
(22:47:55) Ricardo Ruiz: nikes
(22:47:59) Ricardo Ruiz: midiataticas
(22:48:02) Ricardo Ruiz: metareciclagens
(22:48:11) Ricardo Ruiz: e colocou tudo dentro do seu supermercado, como um produuto aprovado
(22:48:39) Ricardo Ruiz: o que eu acho que eh que nao se pensou que esses produtos podem conter contra indicacoes
(22:49:05) Ricardo Ruiz: e a grande guerra agora do produto vs. prateleira e ser um produto capaz de alterar esse supermercado
(22:49:06) Ricardo Ruiz: como?
(22:49:28) Ricardo Ruiz: estragando um pouquinho, criando fungo, contaminar um monte de comida e depois de tudo estar contaminado….
(22:50:07) Ricardo Ruiz: descobre-se que era fungo de pao de centeio, acido lisergico natural, todo mundo que comprou no supermercado tomou do acido,e agora estah todo mundo rindo, festejando no supermercado, quebrando todo ele
(22:50:47) Ricardo Ruiz: pois perceberam, no fundo de sua loucura causada pela lisergia do produto estragado que quem estava estragado mesmo era o supermercado, e que esse conceito de estragado e nao estragado leva ao universo sacal da dualidade
(22:51:18) Ricardo Ruiz: e que dual eh engracado, mas vamos quebrar tudo, que eu nao quero mais os supermercados, estou farto de prateleiras!
(22:51:25) Ricardo Ruiz: eu quero comer eh o pao de centeio estragado!
(22:52:12) Ricardo Ruiz: deu pra sacar?
(22:52:29) Organismo: mas porque a gente tem que buscar no supermercado esse pão?
(22:52:35) Organismo: tem outro jeito?
(22:52:46) Organismo: não dá pra plantar trigo?
(22:53:21) Ricardo Ruiz: nao busca o pao nao, o pao eh uma contaminacao mesmo, uma bomba… para tirar os zumbis do supermercado e transformar eles em pessoas saltitantes…
(22:53:35) Ricardo Ruiz: depois que voce quebrou o supermercado e a loucura passou, voce percebe
(22:53:40) Ricardo Ruiz: e vai tomar suas providencias
(22:53:42) Ricardo Ruiz: plantar feijao
(22:53:44) Ricardo Ruiz: trigo
(22:53:46) Ricardo Ruiz: milho
(22:53:51) Ricardo Ruiz: e nunca mais comer pao de centeio
(22:54:02) Organismo: poizé
(22:54:13) Organismo: precisa quebrar a porra do supermercado?
(22:54:24) Organismo: e se a gente deixar ele quebrar sozinho?
(22:54:50) Ricardo Ruiz: tah, pode sair correndo pelo caixa, eh soh meu sentimento de euforia coletiva baseado na adolescencia na gavioes da fiel que me levaram a tal (e jah responde a pergunta do palm sobre o time de futebol)
(22:55:22) Ricardo Ruiz: umas tres ou quatro ou cinco semanas depois de sair do cultura digital mandei um email de despedida
(22:55:27) Ricardo Ruiz: para o celio e para o gil
(22:55:37) Ricardo Ruiz: explicando o porque havia saido
(22:55:41) Ricardo Ruiz: o meu ponto de visata
(22:55:43) Organismo: a-hãn
(22:55:44) Ricardo Ruiz: vista
(22:55:48) Ricardo Ruiz: e dai?
(22:56:01) Ricardo Ruiz: dai que tinha pao de centeio naquele email…
(22:56:10) Ricardo Ruiz: 🙂
(22:56:17) Ricardo Ruiz: aeeeeee!!!!!!!
(22:56:24) Organismo: hehheheh
(22:56:36) Organismo: cara a gente ta parecendo mpb
(22:56:42) Organismo: eu já vou escancarar
(22:56:43) Ricardo Ruiz: total!
(22:56:50) Organismo: to de saco cheio é de mpb!!!!!!!1
(22:56:54) Organismo: hahahahahahahah
(22:56:58) Ricardo Ruiz: porra, eh um saco!!!!
(22:57:09) Ricardo Ruiz: mas vou falar que eu gosto de gil e de samba de roda….
(22:57:09) Organismo: porra Brasil é mó mentira
(22:57:25) Organismo: cade o tal do Brasil
(22:57:29) Ricardo Ruiz: mentira pra iludir indigena, sobrevivente da colonizacao dos fenicios!
(22:57:41) Organismo: gol da Argentina
(22:57:48) Ricardo Ruiz: em cima do dida!!!
(22:57:50) Ricardo Ruiz: CARALHA!
(22:57:59) Ricardo Ruiz: XUTARAM O SACO DO RONALDINHO
(22:57:59) Organismo: galera eu quero falar com todo mundo, com todo mundo que fala portugues, certo ou errado
(22:58:02) Ricardo Ruiz: DOS DOIS!!!!
(22:58:06) Organismo: ou fala inglês
(22:58:11) Organismo: ou fení­cio
(22:58:18) Organismo: mas porra…
(22:58:19) Organismo: como
(22:58:21) Ricardo Ruiz: THEY QUIQUED!
(22:58:22) Organismo: ?
(22:58:31) Ricardo Ruiz: THEY QUIQUED RONALDINHO!
(22:58:36) Ricardo Ruiz: BOTH!!!!
(22:58:48) Organismo: he
(22:58:54) Organismo: poizé
(22:58:59) Ricardo Ruiz: eh isso!
(22:59:02) Organismo: velho é complicadão hein
(22:59:19) Organismo: como que a galera leva nóis a sério
(22:59:25) Ricardo Ruiz: as entrevistas deveriam virar conferencias de dia-inteiro….
(22:59:30) Organismo: como diz aquele mulekinho de busão no rio
(22:59:36) Ricardo Ruiz: por que a gente fala antes dos outros…
(22:59:45) Organismo: “eu pudia estar roubando eu pudia estar matando…
(22:59:51) Organismo: mas tou aqui…
(23:00:01) Ricardo Ruiz: trabalhando de artista!
(23:00:09) Organismo: vendendo horas de internet para oseu provedor preferido!
(23:00:13) Organismo: hahahahahah
(23:00:16) Ricardo Ruiz: hahahahahahahahaha
(23:00:20) Ricardo Ruiz: boa noite!
(23:00:42) Organismo: vishnu?
(23:00:47) Organismo: acabou a conferencia
(23:00:48) Ricardo Ruiz: pessoal de casa que leu o blogue:
(23:00:51) Organismo: ?
(23:00:54) Organismo: não
(23:00:56) Ricardo Ruiz: guerreiros, hein, leram ateh aqui?
(23:00:59) Organismo: ó meu deus
(23:01:00) Ricardo Ruiz: nao?
(23:01:05) Organismo: nada ficou respondidoooooooo
(23:01:10) Ricardo Palmieri: oq?
(23:01:15) Ricardo Palmieri: ahm?
(23:01:15) Ricardo Ruiz: como nao!!!!! ahhhhhh
(23:01:17) Ricardo Palmieri: onde?
(23:01:20) Ricardo Palmieri: como?
(23:01:23) Ricardo Ruiz: vou ter que voltar amanha!!!
(23:01:25) Ricardo Ruiz: hahahahahhahahahahah
(23:01:28) Ricardo Ruiz: o palm voltou!
(23:01:28) Organismo: hahahahahaha
(23:01:31) Ricardo Ruiz: responde palm!!!!
(23:01:32) Organismo: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
(23:01:35) Organismo: responde
(23:01:35) Ricardo Palmieri: opa
(23:01:38) Organismo: palmieri
(23:01:41) Ricardo Palmieri: tava meditando
(23:01:43) Organismo: o que é cultura digital?
(23:01:45) Ricardo Ruiz: hahaha
(23:01:48) Ricardo Palmieri: quem?
(23:01:49) Organismo: hahahaha
(23:02:01) Organismo: gilberto gil
(23:02:02) Ricardo Palmieri: flutuei
(23:02:11) Organismo: toca matema!!!!!!!
(23:02:13) Ricardo Palmieri: o cara q cantou na teia?
(23:02:14) Organismo: quáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
(23:02:16) Ricardo Ruiz: gilberto gil eh quase o pequeno buda, flutua
(23:02:32) Organismo: Satanique Samba trio pra presidente velho
(23:02:36) Organismo: só digo isso
(23:02:37) Organismo: socorro
(23:02:45) Ricardo Ruiz: midiatatica pra presidencia!
(23:02:55) Ricardo Ruiz: e fim ao jornalismo !!!
(23:02:57) Ricardo Palmieri: e viva o eneas sem barba!!
(23:02:58) Ricardo Ruiz: hahahahah
(23:03:00) Organismo: caralha
(23:03:27) Ricardo Palmieri: largou a maconha. nao tem mais onde carregar!
(23:03:58) Ricardo Ruiz: o eneas nao usa mais barba?
(23:04:02) Ricardo Ruiz: eh serio isso?
(23:04:33) Ricardo Palmieri: http://www.estadao.com.br/banco/img/livre/2006/04/2532006040419435215NEWLOOK3.jpg
(23:05:06) Ricardo Palmieri: ele pasosu mal, ficou internado e voltou sem baraba!
(23:05:24) Organismo: ta
(23:05:24) Organismo: vamo tentar um final reflexivo então
(23:05:24) Organismo: galera
(23:05:24) Organismo: como que a gente junta tudo os loco que vieram até o fim do texto e também assumem que tão tudo perdido junto?
(23:05:24) Organismo: nao é por ae
(23:05:24) Organismo: he
(23:05:35) Ricardo Palmieri: agora sim! presidenciavel em 4.o lugar
(23:05:46) Ricardo Palmieri: eh!
(23:06:09) Ricardo Palmieri: acho q vale uma frase da monica serra
(23:06:22) Ricardo Palmieri: tudo te a ver com tudo. soh tem q ver o q tem a ver com o q.
(23:06:32) Ricardo Ruiz: eu diria pra deixar um comentario no blogue, e para ensinar a outros como comentar blogues, e a tentar fazer um fanzine 🙂
(23:06:44) Ricardo Ruiz: acho que vale uma expressao matematica:
(23:06:47) Ricardo Ruiz: ).(
(23:06:53) Ricardo Palmieri: boa!
(23:06:57) Ricardo Ruiz: que nao eh assim, eh com o contem e o estah contido
(23:07:07) Ricardo Ruiz: http://201.6.103.134/platform/?q=eu_nao_sou_gringo
(23:07:11) Ricardo Ruiz: meu vizinho
(23:07:20) Ricardo Ruiz: serio Organismo:
(23:07:34) Organismo: então vamo salvar o termo “midiatática” ou vamo vender pra banda calypso?
(23:07:41) Organismo: opa
(23:07:44) Organismo: sério
(23:07:52) Organismo: qual o número da MINHA CONTA
(23:07:55) Organismo: cai o pano
(23:07:57) Ricardo Palmieri: calypso rulez!
(23:07:59) Organismo: hahahahahahahaha
(23:08:24) Ricardo Palmieri: eneas sem barba eh midiatatica?
(23:08:31) Ricardo Ruiz: AIAIAIAI
(23:08:33) Ricardo Ruiz: AI AI
(23:08:34) Ricardo Ruiz: AI
(23:08:35) Organismo: não velh para comessa de enéas
(23:08:38) Ricardo Ruiz: UM ALIEN ESTAH ME PUXANDOA
(23:08:38) Ricardo Ruiz: A
(23:08:39) Ricardo Ruiz: GALGHJHJAL
(23:08:39) Organismo: que desgraça
(23:08:41) Ricardo Ruiz: AGAJKHFALLSDKJFHAS
(23:08:43) Ricardo Ruiz: ASDFJHAHGJDFA
(23:08:45) Ricardo Ruiz: ASGAAABCZVCNBFCXM
(23:08:45) Organismo: hahahahahah
(23:08:46) Ricardo Ruiz: JM
(23:08:49) Ricardo Ruiz: ..
(23:08:52) Ricardo Ruiz: ….
(23:08:53) Ricardo Ruiz: .
(23:08:55) Ricardo Palmieri: volta!
(23:08:58) Ricardo Palmieri: volta!!!
(23:09:00) Ricardo Ruiz: foda
(23:09:08) Ricardo Palmieri: hahaah
(23:09:10) Organismo: velho seguinte vou falar sério sim
(23:09:10) Ricardo Ruiz: eh um beco louco, nao morre nao, o termo.
(23:09:14) Organismo: galera ta foda
(23:09:18) Organismo: AJUDA NÂIS
(23:09:21) Organismo: he
(23:09:28) Ricardo Palmieri: q q falta?
(23:09:29) Ricardo Ruiz: nao deveria virar sinonimo de jornalismo barato nem de proposta
(23:09:30) Organismo: ou melhor
(23:09:32) Organismo: SE AJUDEM
(23:09:36) Ricardo Ruiz: governamental
(23:09:44) Organismo: opa
(23:09:49) Ricardo Palmieri: serio.
(23:09:53) Ricardo Palmieri: qq falta?
(23:09:55) Organismo: sérissimo
(23:10:02) Organismo: seguinte
(23:10:10) Organismo: minha parte “jornalí­stica” agora
(23:10:13) Organismo: a pedidos
(23:10:18) Ricardo Ruiz: falta saber se nosso esforco eh valido para a alteracao de cenarios tao megalopolos
(23:10:19) Organismo: heheheh
(23:10:29) Ricardo Ruiz: (existe essa palavra)
(23:10:31) Ricardo Ruiz: ?
(23:10:36) Organismo: convido qualquer leitor a entrevistar algum dos envolvidos aqui
(23:10:40) Organismo: ao seu gosto
(23:10:44) Ricardo Ruiz: eh isso!!!!!!!!!!
(23:10:49) Organismo: vale usar os comments
(23:10:54) Organismo: é isso
(23:10:54) Ricardo Palmieri: posso usar esta entrevista e entregar como trabalho programado de mestrado. posso? nao sei se eh bom ou pessimo.
(23:10:56) Organismo: achamo!!!!!!
(23:11:03) Ricardo Ruiz: amanha ha uma sessao ao mesmo horario
(23:11:13) Organismo: opa
(23:11:17) Organismo: então
(23:11:20) Ricardo Ruiz: topas?
(23:11:26) Ricardo Palmieri: vcs topam?
(23:11:28) Organismo: manda um recado ae pra galera do organismo
(23:11:33) Ricardo Ruiz: acho louco
(23:11:35) Ricardo Palmieri: eu to precisando de material bom assim.
(23:11:36) Organismo: os hackeador de catatau que tão lendo
(23:11:56) Ricardo Palmieri: mas temos q por um teto pra discussao. tipo, 3 dias. q acham?
(23:12:04) Organismo: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
(23:12:07) Ricardo Ruiz: porra, organismo eh um dos meus alucinogenos preferidos… assim como pao de centeio, ele apodrece, e vira adubo!
(23:12:14) Ricardo Ruiz: ahahahahahah
(23:12:43) Ricardo Palmieri: ?
(23:13:04) Organismo: oiés
(23:13:17) Organismo: manda umas fotos agora no meu mail
(23:13:26) Ricardo Ruiz: agora que vi o topo da entrevista, Organismo, a conversa foi aberta pelo ch e tu hackeou geral?
(23:13:27) Organismo: to publicando esse troço na í­ntegra agora mesmo
(23:13:37) Organismo: hahahahahahahha
(23:13:45) Organismo: o nome já diz velho
(23:13:48) Organismo: pd conference
(23:13:55) Organismo: puros dados foundation
(23:13:57) Ricardo Palmieri: e ai?posso mandar pau?
(23:14:04) Organismo: cria da VALERIE SOLANAS
(23:14:10) Organismo: hahahaha

Just follow the yellow brick road.. (???????)
oiéssssssssssss

Billy Halley Roleiflex

holga11

As fotografias que seguem foram capturadas com câmeras Holga.

Considerando-se apenas os padrões industriais vigentes, trata-se de um aparato fotográfico extremamente rudimentar e grosseiro, fabricado em plástico barato e que surgiu na China comunista dos anos 80 como uma opção pragmática para a fotografia de massas.

As máquinas Holga (e outras similares), que usam filme de 135 mm, logo se tornaram obsoletas e certamente teriam sido esquecidas, não tivessem sido recentemente revivificadas, em todo o mundo, por um séquito de cultistas, justamente pelo que costumava ser tido como uma série de defeitos objetivos (intensa distorção cromática, brilho intenso em certas partes do fotograma etc.).

A holgamania ou lomomania (nome derivado das máquinas soviéticas Lomo, quase idênticas) é hoje um fenômeno crescente. Comunidades na internet se dedicam a experimentos originalí­ssimos com as mesmas, testando seus limites tecnológicos e os próprios limites objetivos da fotografia convencional, o que é excelente em tempos de tantas traquitanas e engenhocas caras (e inúteis!).

As imagens que seguem são, nesse sentido, muito eloqüentes (a do í­cone de Jesus, por sinal, foi linkada a uma fotografia de Haroldo Viegas que já circulou em Hackeando Catatau, em razão da proximidade simbólica destas linguagens e tendo em vista o notório foco da obra de Viegas na pura mensagem pictórica-fotográfica, muito mais do que a forma fotográfica convencional).

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HOLGA HISTORY
Holga�s history is the thing of myth and legend. Some say that the camera is
made by the same people who brought us the Diana (a popular all-plastic camera
manufactured in the early 1960�s.) Others say the Holga was designed
specifically to fill the gap left by the Diana�s departure.
The truth is something very different. Holga is not related to Diana, and the
Holga was not designed with the Diana in mind. In fact, the people who manufacture
the Holga were not even familiar with the Diana or its substantial following.
Designed and engineered in a factory in China, the Holga was initially introduced
to China in 1982 as an inexpensive camera using the most popular film
format in the country at that time, 120 size film. China was just beginning to
open its doors to the world and photography was skyrocketing in popularity.
Unfortunately for the Holga, no one could have predicted the quick and overwhelming
dominance that 35mm film would have on the Chinese market and
after only a few short years the Holga was overrun by its 35mm competitors.
But by then, word of a special, all-plastic camera called the Holga had spread
to the West and its popularity was growing. Since then, over a quarter of a million
cameras have been sold in 20 different countries with almost no change in
it�s original design. Then in 2000, the original Holga 120S was joined by the
120SF version which featured a built-in flash.
What�s in a name? Quite a lot it seems, because everyone is wondering where
the name “Holga” came from. The answer is related to the Holgaââ?¬â?¢s oriental heritage.
The name is derived from the Cantonese term ho gwong, which means
“very bright.” A nip and a tuck and a western twist and you get the European
name: “Holga.”

HOLGA SENSIBILITY
A Holga is a study in imperfection, and to use it is an exercise in breaking free
from dependence on technology, precision, and “uber-sharpness.” The slight
softness of images, uncontrollable vignetting and peculiar light leaks create a
partnership between you and the Holga. These “flaws” accompanied by your creative choices result in a quasi-serendipitous art.

A Holga stretches our visual perception. Using a Holga adds a facet to the way we see the world. We notice more things and thus we evaluate their status. A Holga is a rule breaker. To use a Holga is to utterly change the terms of reference most people use to interpret photography.

(From the Holga Manual)

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(Clique na Foto)

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CAMERAS LOMO !

?Corria o ano de 1982 e o mundo ainda estava em plena Guerra Fria. Na URSS, o general Igor Petrowitsch Kornitzky, do Ministério da Indústria e da Defesa Soviético, ordenou ao director da empresa LOMO, Michael Pantiloff, a produção maciça de máquinas fotográficas pequenas, robustas e fáceis de usar. O general amante da fotografia, Tinha-se deixado encantar por uma pequena máquina japonesa, muito resistente e cujas lentes eram de qualidade excepcional. A ideia era produzir Lomos baratas para que estas se tornassem verdadeiros instrumentos de propaganda, Com todas as famí­lias da URSS a documentarem amplamente, graças a elas, o estilo de vida soviético.
A Lomo Kompact Automat foi produzida em série e vendida não só na União Europeia, mas tembém em paí­ses como o Vietname, a Alemanha de Leste e Cuba.

A “Lomomania” propriamente dita começa em Praga em 1991, quando dois jovens vienenses, de férias na capital da República Checa, descobriram a máquina Lomo. Começaram então a fotografar tudo, muitas vezes sem sequer olhar através da objectiva. De regresso a casa, o fascí­nio dos dois fotógrafos pela cor, a luz e a qualidade das imagens ( focadas ou desfocadas) foi tão contagioso que rapidamente a moda das Lomo se espalhou entre os jovens da cidade.
Em 1995 nascia em Viena, na íustria, a Sociedade Lomográfica e a primeira LomoEmbaixada, com o objectivo de impedir o desaparecimento das pequenas máquinas fotográficas russas, uma vez que a fábrica de São Petersburgo tinha acabado com a produção. A Sociedade Lomográfica organizou uma série de vendas de Lomos no âmbito de diversos eventos culturais, que serviram para afirmar o valor artí­stico da Lomografia.

A arte de fotografar com uma Lomo consiste em fotografar ao acaso, de forma imprevisí­vel. A Lomografia não é uma fotografia encenada, produzida; é uma fotografia do quotidiano.

Um dos grandes projectos da Sociedade Lomográfica em colaboração com as várias embaixadas espalhadas por mais de 50 cidades em todo o mundo, É a constituição do LomoWordArchive, um registo visual, í  escala mundial, graças í s fotografias do lomógrafos de todo o mundo.

Desde o lançamento da Lomo em Lisboa a 11 de Dezembro de 2000 já foram organizadas várias exposições, festas, concursos lomográficos, workshops, publicações e website, perpetuando a imagem colorida e descontraí­da deste género fotográfico. Lomomania, Lomografia, Lomógrafo tornaram-se expressões correntes nesta nova forma de fotografar.?

Veja também: Interiores com câmera precária.

Entrevistas organismo: Munha

Conheça o “samba” du mal do Satanique Samba Trio.
Baixe aqui:
Teletransputa
Dança das quiumbas.
Gafieira bad vibe.

(09:33:26) Organismo: se você quiser deixar suas músicas pra todo mundo baixar, e até mexer nelas você pode?
(09:33:39) Organismo: acredita que isso pode ajudar?
(09:36:09) Munha: acredito q poderia, mas sou inseguro demais pra fazer uma coisa dessas. acho q entraria em panico com a possibilidade de alguem fazer algo melhor do q eu fiz e esfregar na minha cara. viveria na iminencia de um piripaque. ajudaria, com certeza, a piorar minha saúde cardí­aca.
(09:36:36) Organismo: tu ta vacilando
(09:36:41) Munha: eu tenho problemas com isso. nao gosto q outras pessoas acompanhem o processo criativo, acabo me sentindo ridiculo quando isso acontece.
(09:36:52) Organismo: toca na melhor banda do Brasil e ainda quer ser o beethoven
(09:37:14) Munha: seria como mostrar meu pau na final do big brother brasil”¦

(09:05:56) Organismo: o Satanique Samba Trio são quantos?
(09:05:57) Munha: hm
(09:06:15) Organismo: he
(09:06:27) Organismo: ou é só 1?
(09:06:34) Organismo: que tu é metido a maestro que eu sei
(09:06:36) Munha: cinco putas: eu, lupa, RC, Ed e hideki
(09:07:00) Organismo: os caras parecem instrumentistas criativos
(09:07:13) Organismo: mas c é muito metido a ditar partitura?
(09:07:24) Munha: eles sao. fazem arranjos. sem esse tipo de liberdade, ia ser dificil manter alguem na banda.
(09:07:53) Organismo: Porque o Satanique tem um lance bem fragmentado, que apesar de í s vezes parecer improviso é bem motí­vico
(09:08:10) Munha: eu até me meto a ditar partitura, mas por uma questao de praticidade. no final das contas, as estruturas e conceitos sao mais elasticos do q parecem.
(09:08:29) Organismo: Ces tão gravando coisa nova?
(09:09:57) Munha: nas apresentaçoes ao vivo, abre-se espaço para improviso sim, pq tboa parte dos instrumentistas ali sao egressos do jazz. pode nao parecer, mas a minha intençao é criar um ambiente agradavel para os integrantes. eu entendo q é dificil tocar numa banda com um lider tirano e, por isso, tenho de salpicar a vida deles com agrados.
(09:10:43) Organismo: Como é que esse lance de improviso? Fala sobre o processo de composição de vocês… Outra coisa… Você considera que a estética de vocês foi algo planejado ou espontâneo? Porque o conceito é muito bem fechado… esse lance de samba erudito brasileiro, com trí­tonos. jazz avant-garde e música eletrocústica…
(09:10:48) Munha: estamos sempre gravando coisa nova. entreguei um LP chamado ‘sangrou’ para a Amplitude semana passada e ja começamos a gravar um outro registro, que deve sair em forma de single, EP, compacto ou alguma merda do genero.
(09:11:39) Organismo: E o Lusbel is Jazz Project? Era um proto Satanique?
(09:13:41) Munha: os improvisos acontecem dentro de estruturas pré-estabelecidas e, neste sentido, posso dizer q é o maximo de liberdade q posso prover. ele começa, o solista faz o q tem de ser feito, alguem dá a deixa de mudança e voltamos todos para a égide da ditadura.
(09:14:42) Organismo: se alguém quiser fazer emocore não pode então
(09:14:44) Organismo: hahahahah
(09:16:18) Munha: o conceito foi detalhadamente calculado, o desenvolvi antes mesmo de iniciar a formaçao. a ideia era trazer oq há de inaceitável na musica mundial e encaixar na MPB. simples assim. gosto de dizer que trata-se da aceitaçao do Mal na musica brasileira.
(09:16:26) Organismo: E porque esse lance de ter selo “independente” distribuindo? Ajuda? Porque ces não botam as músicas de vocês pra download e recombinação duma vez? Ce acredita em “mercado fonográfico”?
(09:16:35) Munha: se alguem quiser fazer emocore, morre antes da segunda progressao.
(09:17:19) Organismo: “musica Brasileira” existe?
(09:17:47) Organismo: Porque me parece que o som de vocês tá num ní­vel que é vanguarda cosmopolita mundial…
(09:18:52) Organismo: Por outro lado pra “Mpb” e mesmo pro mundinho “indie” vocês podem ser considerados “exóticos”
(09:19:40) Munha: o lusbel is a jazz project era o satanique samba trio sob efeito de calmantes. era a mesma coisa que fazemos hoje, de maneira mais inconsciente. bem mais.
(09:22:04) Munha: eu adoraria poder liberar para download na rede. nao sei se a recombinaçao faz muito minha cabeça, mas o download, sim. o problema é q preciso de alguem para bancar minhas gravaçoes, q acontecem quase diariamente. entao, este é o trato: eles bancam e eu finjo q acredito no mercado fonografico.
(09:22:13) Organismo: Mas cara
(09:22:19) Organismo: gravar é rí­diculo de fácil
(09:22:36) Organismo: eu vou até aí­ em Brasí­lia só pra ensinar vocês um dia desses
(09:22:48) Organismo: gravar é só gravar
(09:23:17) Organismo: hahaha “ensinar”
(09:23:17) Munha: existe musica brasileira, no q diz respeito a standards, regras e dogmas. é justamente isso q se torna desrespeitavel no final das contas.
(09:23:55) Organismo: enfim.. complementando: Se vocês gravassem vocês mesmos não teria como sair algo mais espontanêo ainda? Estudio com técnico não tem pressão externa?
(09:25:06) Munha: na verdade, sempre me disseram q o SS3 so seria entendido no exterior e, prefiro nao acreditar nisso. sinceramente. a soluçao q encontrei é continuar tocando por aqui e ver oq acontece antes de tomar medidas drásticas, tipo auto-mutilaçao ou turnezinha na europa.
(09:25:26) Organismo: A relação de vocês com música “brasileira” é então uma questão motí­vica? Ou você acredita em “brasilidade”?
(09:27:47) Munha: talvez nascesse mais espontaneamente sim, mas os estudios de brasilia têm uma estrutura q nós ainda nao temos: bons microfones, pre-amplificadores, planejamento acustico e etc. na verdade, nossos engenheiros de som favoritos sao quase membros honorários da banda (L).
(09:28:49) Organismo: Mas e o lado da distribuição? O que voce acha de produção colaborativa, conceito de copyleft e essas coisas? Cê é conservador com esses conceitos?
(09:28:57) Munha: é motí­vica. brasilidade me parece um conceito abstrato demais, nesses dias de perguntas sem respostas.
(09:29:42) Organismo: Ah a “mpb” tem caricaturas grotescas pra esse termo que não são nada abstratas
(09:30:01) Organismo: eu vi o jairzinho elogiando sua banda heheh
(09:32:34) Munha: é impressionante como esses baratos de hippie podem funcionar. pra ser sincero, acho q sempre haverao opçoes para estes procedimentos de distribuiçao. o problema é q a amplitude, por exemplo, nos ampara em campos que me dão preguiça de batalhar: distribuiçao, arrecadaçao, todo o processo de marketing e negociaçao para apresentaçao ao vivo, divulgaçao no além-mar e etc.
(09:33:07) Organismo: ta mas você não respondeu.
(09:33:20) Munha: é, nao respondi. deu pra notar?
(09:33:25) Munha: vou responder.
(09:33:26) Organismo: se você quiser deixar suas músicas pra todo mundo baixar, e até mexer nelas você pode?
(09:33:39) Organismo: acredita que isso pode ajudar?
(09:36:09) Munha: acredito q poderia, mas sou inseguro demais pra fazer uma coisa dessas. acho q entraria em panico com a possibilidade de alguem fazer algo melhor do q eu fiz e esfregar na minha cara. viveria na iminencia de um piripaque. ajudaria, com certeza, a piorar minha saúde cardí­aca.
(09:36:36) Organismo: tu ta vacilando
(09:36:41) Munha: eu tenho problemas com isso. nao gosto q outras pessoas acompanhem o processo criativo, acabo me sentindo ridiculo quando isso acontece.
(09:36:52) Organismo: toca na melhor banda do Brasil e ainda quer ser o beethoven
(09:37:14) Munha: seria como mostrar meu pau na final do big brother brasil…
(09:37:20) Munha: bondade sua (K)
(09:37:27) Organismo: desse jeito vai acabar fazendo parceria com o jarzinho
(09:37:29) Organismo: hjahahahaahaha
(09:38:11) Munha: acho mais provavel fazer parceria com vc do q com o jairzinho. vc fica aí­ sacaneando, mas a zelia duncan andou falando bem do matema. mostrei o disco pra ela outro dia desses.
(09:38:30) Organismo: hahahahahhahhahaha
(09:38:36) Organismo: ta vendo
(09:38:41) Organismo: tu é MPB
(09:38:51) Organismo: hahahahahahahhahahah
(09:39:19) Munha: po, era mentira, né?
(09:39:37) Organismo: cara eu não vou ficar te conversando a botar tuas músicas sobre copyleft, mas se você deixar eu mesmo faço
(09:39:41) Munha: e eu la vou conhecer porra de zelia duncan?
(09:39:47) Organismo: sei lá
(09:39:50) Organismo: hahahahahaha
(09:40:25) Organismo: e o teu trampo com artes, música… que você tem feito além do SS3
(09:42:32) Munha: essa galera da MPB me trata como mendigo: nao olham na minha cara, ficam incomodados quando chego perto e se forem forçados, dizem oq têm pra dizer o mais rapido possivel, soltam um ‘foi mal, tou com pressa’ e tentam se esquecer o mais rapido possivel.
(09:43:35) Organismo: mas cara o Satanique devia estar na Tzadik…
(09:44:18) Organismo: éssa galera é muito burra, só vive de reverências
(09:44:23) Munha: andei produzindo umas bandas daqui de brasilia, e me arriscado em trilhas sonoras por aí­. na verdade, o satanique samba trio arranca quase toda a minha disposiçao, tempo e amor í  vida. o ‘sangrou’ amputou-me permanentemente uns 10% da alma.
(09:45:09) Munha: tzadik? diz isso pro john zorn! mandei meus ultimos lançamentos 4638783 vezes e tudo q recebi de resposta foi o sinal de telefone ocupado.
(09:45:17) Organismo: hahahahhahahaha
(09:45:19) Organismo: ta vendo
(09:45:25) Organismo: o lance é copyleft
(09:45:47) Organismo: vou aí­ pra brasí­lia assim quie descolar um laptop só pra gravar um disco copyleft de vocês
(09:46:31) Munha: tou contigo. chega mais.
(09:48:17) Organismo: cara… e o seu alnce supersensitivo, aquele seu papo sobre alucinações…
(09:48:22) Organismo: pode falar sobre isso?
(09:48:33) Organismo: alnce=lance
(09:51:35) Munha: isso nunca me ajudou muito. na verdade, em epocas de crise psicotica, depressao, insonia ou TOC, eu ficava praticamente improdutivo. nao conseguia sair da cama, vivia encolhido na soleira da porta. sei q isso nao soa muito correto, mas se devo minha arte a algo, é í  industria farmacêutica. diante de um surto psicotico eu nao conseguia sequer me levantar do chao, muito menos escrever uma musica.
(09:52:24) Organismo: ja pensou em estudar um pouco de psicanálise?
(09:52:48) Munha: ja li alguma coisa a respeito.
(09:53:40) Organismo: Porque eu acredito que isso tenha haver com supersensibidade, e a capacidade de abstração da linguagem e como controlar de certa forma esse dom.
(09:54:28) Munha: bem, se for isso, eu estou bem longe de controla-lo. ia precisar de uma ajudinha basica do professor xavier.
(09:54:45) Organismo: hehe
(09:55:19) Organismo: acredito que o Satanique reflita um pouco disso sim, seja uma válvula.
(09:55:31) Munha: e o certo é ‘a ver’, e nao ‘haver’, ô matematico
(09:55:50) Organismo: por isso que é legal entrevista por messenger
(09:55:55) Organismo: fim das regras
(09:57:12) Munha: é uma valvula das sequelas psicologicas q os males patologicos me timbraram. insegurança, baixa-auto estima, inveja, mal estar, depressao e etc.
(09:57:40) Munha: nunca tinha cedido entrevista por messenger. tou achando fera, véi.
(09:57:53) Munha: fim das regras. rasga a constituição aí­.
(09:58:13) Organismo: Mas voltando ao tema trabalho colaborativo… Como você abriria seu trabalho para mais colaborações? Estranha essa sua preocupação sobre alguém fazer “melhor”… Pra quem faz coisas tão interessantes, é uma preocupação meio “autoral” demais… Você acredita em “gênio”?
(09:58:42) Organismo: Deixa eu só dar uma complementada
(09:58:51) Organismo: ou vai falando…
(10:01:54) Munha: eu nao teria problemas em colaboraçoes diretas e imediatas, como escrever peças com outros musicos. isso ja fiz bastante, até. o q me deixaria de calças arriadas seria justamente entregar algo q ja considero finalizado para outra pessoa manipular. e o meu medo de constatar q andaram entendendo minhas intençoes melhor q eu? q expuseram minhas chagas de maneira mais criativa?
(10:02:19) Organismo: Porque eu vejo por exemplo que mais do que essa preocupação com “marketing” que você citou como a necessidade de “gravadora” o que potencializaria o seu trabalho e a gente conseguir juntar uma rede de supersensitivos ( agora embalei no termo) colaborando… Por exemplo você fazendo algo com o Marcelo Birck ou Diego Medina… Tenho impressão que o que falta pra essas redes colaborativas terem conteúdo muitos desses “gênios” (ou psicóticos com TOC – consulte seu psiquiatra) abrirem seu trabalho para colaboração… interagirem…
(10:02:25) Organismo: acho que to insistindo nisso
(10:02:35) Organismo: to brincando de Munha maestro
(10:02:36) Organismo: heheheh
(10:02:38) Organismo: mas enfim
(10:02:45) Organismo: fala um pouco disso depois é recreio
(10:04:26) Organismo: caralho essa sua preocupação é ignóbil. você JA É SUPER CRIATIVO. Por que alguém seria MAIS … existe essas matizes de criatividade? Pra mim isso é binário! Algo pode ser bom e outro também!
(10:04:27) Munha: eu adoraria fazer algo com o marcelo birck, mas ele teria de estar na minha frente, caso eu quisesse socar-lhe a cara. senti q o comentario sobre o professor x faz mais sentido agora, vc está querendo montar o x-men. acho super valido.
(10:05:37) Organismo: Sim pateta, esse negócio de entrevista é desculpa – eu to só montando o album de figurinhas da orquestra organismo hahahahahahahah
(10:07:08) Munha: mas vc nao acha q existem niveis qualitativos? me parece q isso é um defeito meu: nesse sentido, enxergo tudo muito preto-e-branco. olho para este ou aquele sujeito e o vejo em um ‘patamar de qualidade’. confesso que ou ignobil.
(10:07:40) Munha: pois é, acho esse lance de orquestra organismo algo muito divertido. concretiza logo essa porra.
(10:07:48) Organismo: ja começou!
(10:08:03) Organismo: você tá nela nesse instante
(10:08:07) Organismo: falando nisso
(10:08:16) Organismo: isso me vem outra pergunta
(10:08:46) Munha: hm
(10:09:06) Munha: pois nao.
(10:09:19) Organismo: Consegue ( ou gosta) de enxergar essa rede colborativa que você interage como algo se desenhando? Ou a ansiedade faz com que você ache que seu trabalho só acontece quando aprece uma “capinha de CD”?
(10:09:42) Organismo: percebe que a orquestra organismo esta compondo neste momento?
(10:09:55) Organismo: Sugira um movimento pra partitura..
(10:10:03) Organismo: kkkkkkk (risada de Munha)
(10:11:12) Munha: a ansiedade faz com que eu ache q o trabalho so acontece quando aparece uma capinha de cd, mas até isso se dar, eu fico chafurdando em constante processo criativo, obsessao e incertezas. seria bem divertido, se nao incomodasse tanto.
(10:12:27) Organismo: quanto a ní­veis qualitativos – existem dias em ní­veis qualitavos também… então é que é bom hoje amanhã pode ser preguiça… só insisto nofato que o trampo d Stanique é muito importante pra ficar fechado no simulacro de “gravadoras” e “cena musical”… mas fale qualquer coisa… aproveite pra dar alguma idéia ou se quiser faça uma pergunta…
(10:12:54) Organismo: bateu o sinal
(10:12:59) Organismo: fale mal da professora
(10:13:20) Organismo: da professora de jornalismo hahahah
(10:13:24) Munha: f4f4f4f4
(10:13:25) Organismo: fadam-se as entrevistas
(10:13:25) Munha: boa
(10:13:27) Organismo: hahahaha
(10:13:35) Organismo: falae
(10:13:40) Munha: escuta, como vai ser esse esquema de orquestra organismo?
(10:13:42) Organismo: pra que essa “entrevista”?
(10:13:53) Munha: nao sei, isso é contigo
(10:13:58) Organismo: ja ta sendo bobão não ta vendo?
(10:14:09) Organismo: não da pra impor ritmo nas pessoas
(10:14:22) Organismo: john cage nem morreu ainda
(10:14:46) Munha: ta bom :'(
(10:14:55) Organismo: mas o serialismo boolezano pode estar em boole
(10:15:12) Organismo: qto a isso só digo o seguinte
(10:15:22) Organismo: músicas do satanique abertas pra colaboração!
(10:15:46) Organismo: essa é a exigência do pavilhão, senão nóis corta a garganta do carcerero
(10:16:34) Munha: posso ate jogar musicas na rede para colaboraçao, mas nao sei se seriam do SS3…
(10:16:36) Munha: alias,
(10:16:46) Munha: vou pensar melhor no assunto.
(10:16:53) Organismo: issae
(10:16:56) Organismo: entaõ
(10:16:57) Munha: boicho, tenho de saier
(10:17:04) Organismo: fala mais alguma coisa ae pra fechar o ciclo
(10:17:08) Munha: tou atrasado pro treino de muay-thai
(10:17:11) Organismo: hahahahaha
(10:17:23) Munha: ja tou 15 minutos atrasado e a culpa é sua
(10:17:31) Munha: (K)
(10:17:35) Organismo: blza
(10:17:38) Organismo: mete a porrada
(10:17:41) Organismo: hahahahahahahahah
(10:17:43) Munha: valeu brasil

As Janelas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

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Photos: Mathieu Bertrand Struck
Creative Commons License

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Lôart et le numérique

Loin de se contrarier, lââ?¬â?¢art et la science informatique sââ?¬â?¢épousent parfaitement. Technique moderne de production, de présentation ou bien encore de création, lââ?¬â?¢art numérique a naturellement élargi ses frontií¨res : spectacles multimédias ou hypermédias, expositions en ligne, installations interactives ou génératives, tout un ensemble dââ?¬â?¢interventions extrêmement variées se produisent ici, maintenant, partout et í  chaque instant, attirant un nombre de plus en plus grand de créateurs comme de spectateurs. Pourtant, le manque de lieux fixes, musées ou centres dââ?¬â?¢art adaptés, empêche encore que lââ?¬â?¢on suive facilement tout ce qui se produit dans ce domaine. Cââ?¬â?¢est pourquoi, í  travers les articles de différents spécialistes, ce nouveau volume des Cahiers du numérique établit un panorama, sinon exhaustif du moins suffisamment complet, de tous les domaines concernés par lââ?¬â?¢art numérique, de leurs perspectives et de leurs enjeux.

Extrait en ligne ici/Trecho online aqui.

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Open source art

Two recent exhibitions provided an introduction to the videos and altered software projections of computer artist Cory Arcangel, who makes his work with various collaborators
Art in America, Sept, 2005 by Sarah Valdez

Most artists would consider opening two prominent gallery exhibitions in Manhattan within the same month–especially solo debuts–at least a little daunting. But not Cory Arcangel, the prolific, unassuming 27-year-old computer geek who, despite the fact that he never set out to make art at all, has been captivating audiences by showing off his witty hacks on the biennial circuit and elsewhere for the past couple of years. (He has accomplished such feats, for instance, as writing binary code to transform Nintendo’s once-popular gun game Hogan’s Alley into I Shot Andy Warhol, which gives gamers points for picking off a pixilated likeness of the famous artist, as opposed to the Pope or Colonel Sanders; for a live performance at the Whitney last year, Arcangel had pepperoni pizza from Domino’s delivered to the museum, using his Pizza Party software–anyone can download it for free.) His latest offerings included a slick installation involving a projection of a hacked Mario Bros. video game at Deitch Projects and a sloppily displayed but nonetheless very clever assortment of projects at Team.

Arcangel recieved his undergraduate degree from Oberlin, where he initially studied classical guitar and music composition, but switched to computer science at the last minute, figuring that was more likely to help him earn a living. While in school, he befriended the likeminded souls Paul B. Davis, Joe Bonn and Joe Beuckman; the four banded together to form the record label/programming ensemble Beige, which collaborated on both recent exhibitions–if not in actual deed, then at least as conspirators in developing and promoting a zany esthetic based on fondness for old-school technology (think DJ battles with cassette tapes). Also contributing resources for the Deitch exhibition was Paper Rad, the Providence, R.I., music/ programming/art collective consisting of Benjamin Jones, Jacob Ciocci and Jessica Ciocci. They made the “set” for the Deitch show and assisted in its programming. (Alexander Galloway, the essayist for a catalogue published for the Deitch show–which consists of 136 pages of microscopic, mostly numerical text that is the code for the Mario Bros. projection–compares programming to sculpture and describes the motivation for collaboration: “[Beige and Paper Rad] work in collectives for the same reason that punks play in bands: it’s funner [sic] that way, and it’s easier to make more noise.”)

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embap29

Entrevistas organismo: Felipe Luiz Cordeiro


AQUI: músicas podem ser baixadas da excelente banda Ruí­do /mm. (logo mais ponho umas músicas num link neste servidor)

Os textos do Felipe podem ser conferidos em seu blog.

(19:20:04)Felipe:então, existem milhares de bexigas, daquelas compridas de palhaço! Elas são injetadas em torneiras que despejam lí­quidos densos dentro delas, estas bexigas não estouram com facilidade viram grandes cobras de plástico. São muitas bexigas, chega um momento que elas sufocam o ambiente em que estou, são muitas. Quando estou completamente sufocado pego as agulhas, aí­ é que entra arte na minha vida. A a
(19:20:32)Felipe:arte são as agulha que possiblitam estourar estas bexigas.
(19:21:35)Felipe:As pessoas que em minha volta tiverem a produzir arte possiblitaram também que eu arranje agulhas; no caso de uma manifestação que me chame muita atenção pode até surgir uma daquelas agulhas de tricô, bem grandonas

(18:51:49)Organismo:então
(18:51:52)Organismo:rola te entrevistar?
(18:51:53)Felipe:manda
(18:51:56)Felipe:manda
(18:52:13)Felipe:pera, vou escolher um som então!
(18:52:18)Organismo:heh
(18:53:18)Felipe fechou a janela de conversa.
(18:53:27)Organismo:então
(18:53:33)Felipe:um pouco
(18:54:33)Felipe fechou a janela de conversa.
(18:54:59)Felipe:ok, vou de thelonius e coltrane
(18:57:41)Organismo:Bom, antes de tudo queria te dizer que a pira na verdade é a conversa mesmo, você é um figurinha legal pra apresentar pra galera que freqüenta o organismo, tenho conversado contigo e vejo que a tua relaçao com a produção parece ser bem visceral, c é um cara que fala com paixão das coisas que você tem observado… Conte um pouco do ruí­do/mm e o que você tem buscado. Pode fazer perguntas também… 🙂
(18:57:47)Organismo:dizae
(19:02:32)Felipe:ok, seguinte o ruí­do/mm é uma famí­lia que tive a sorte de conhecer. Tenho 21 anos e ali tive a oportunidade conhecer cabeças que desvirtuaram a presença cliche de um ser humano numa sociedade suprimida pela monotomia. O ruí­do me proporcionou a possibilidade de percorrer as garagens e os terraços de prédios altos de razões que manifestaram a abertura de meus sentimentos
(19:02:37)Organismo:heheh pausa dramática hein
(19:02:40)Organismo:opa
(19:02:46)Organismo:sincronia
(19:05:12)Felipe:busco a fuga pací­fica, procuro ejacular meus medos em forma de melodias e conceitos. Através da música e da aproximação desta famí­lia aprendo a me comunicar com as pessoas, abdico muitas vezes de conversas com o mundo para focalizar as divagações e senso através do ruí­do. Ali sinto-me em ca sa, e não é aquela imagem de uma casa com familiares felizes, passando margarina no pão, brigando pelo controle
(19:07:44)Felipe:remoto e conversando com os parentes em épocas festivas. É uma ca sa escura, que se esclarece quando entramos em consenso num arranjo ou tema. É uma moradia que hospede estudo e paciência. Posso dizer que sou o mais ansioso nesta famí­lia, quero que as coisas funcionem rapidamente, mas eles, meus colegas e irmãos da banda me ensinaram que é necessário deixar os arranjos envelhecerem pra ficarem bon
(19:07:44)Felipe:s
(19:08:08)Felipe:é necessário aguardar o momento certo, o tempo psicológico exato para a transcendência!
(19:08:12)Felipe:Vish, hehe!
(19:09:22)Felipe:Possi dizer que busco o amadurecimento.
(19:09:30)Organismo:Será que tem um "momento certo"? Quem você acha que decide o "momento"?
(19:10:44)Felipe:O momento certo é quando ninguém pensa e apenas executa. Ação e reação! Quando abro os olhos e vejo que todos estão com os olhos fechados.
(19:14:46)Organismo:Você falou nesse lance de um trampo coletivo como metáfora de uma famí­lia ideal… e também sobre amadurecimento… Um dos motivos de eu estar fazendo estas entrevistas com as "pessoas" é justamente trazer a tona esta percepção de quem somos "NÂS"… que estamos interagindo… como você vê essa relação fora deste grupo que você ja tem uma relação onde visualiza a "maturidade" e uma coletividade nessa busca por catarse? E por outro lado qual "ação" que você tem buscado como indí­viduo? Você acha que o trampo do ruido ou do Felipe vão além da música?
(19:15:27)Organismo:Como ligar essas redes?
(19:15:43)Organismo:Trazer essa intimidade catártica de que voice fala
(19:16:01)Organismo:para outros grupos que você está interagindo
(19:16:15)Organismo:como esta que está lenso a nossa conversa nesse momento
(19:16:27)Organismo🙁 ou resta pessoa que está lendo).
(19:16:40)Organismo:por que a intenção dessa conversa
(19:16:58)Organismo:não é ser uma simulaão de " entrevista" como as dos jornais
(19:17:13)Felipe:O Felipe é uma pessoa que funciona muito bem no estí­mulo; perco horas a buscar uma medida ezata que satisfaça os meus medos a ponto de eles explodirem como um agulha estoura uma bexiga cheia de água!
(19:17:14)Organismo:e sim uma conversa com interculocutores reais, que você vai encontrar por aí­…
(19:17:34)Felipe:vou tentar juntar tudo, vamos ler..
(19:20:04)Felipe:então, existem milhares de bexigas, daquelas compridas de palhaço! Elas são injetadas em torneiras que despejam lí­quidos densos dentro delas, estas bexigas não estouram com facilidade viram grandes cobras de plástico. São muitas bexigas, chega um momento que elas sufocam o ambiente em que estou, são muitas. Quando estou completamente sufocado pego as agulhas, aí­ é que entra arte na minha vida. A a
(19:20:32)Felipe:arte são as agulha que possiblitam estourar estas bexigas.
(19:21:35)Felipe:As pessoas que em minha volta tiverem a produzir arte possiblitaram também que eu arranje agulhas; no caso de uma manifestação que me chame muita atenção pode até surgir uma daquelas agulhas de tricô, bem grandonas
(19:21:42)Felipe:possibilitarão
(19:22:32)Felipe:A arte vai me aliviando, vou me identificando – e pessoas são estí­mulos, são vida – qualquer manifestação de arte é um estí­mulo.
(19:22:47)Organismo:Qualquer?
(19:22:50)Felipe:um alfineta para estourar as bexigas que me sufocam.
(19:22:55)Felipe:Qualquer que eu me identifique!
(19:23:45)Felipe:neste episódio existe algo legal que recordei,: há 1 semana atrás o Pill, que toca comigo no ruí­do, estava falando sobre os pixadores.
(19:25:15)Felipe:Falando que a sociedade abomina a pixação, por estar ferindo a imagem numa cidade. Fez-me pensar o quão genuí­na são estas pixações, sejam elas de palavras, signos de gangues…; são nada mais do que um desconforto de pessoas marginalizadas que vêem
(19:25:29)Felipe:nas pixações uma possibilidade de estourar as bexigas que as sufocam.
(19:25:42)Felipe:É uma arte genuí­na de uma sociedade contemporânea.
(19:27:11)Felipe:E é isto, uma frase num muro que eu focalize e me identifique pode me auxiliar a estourar as bexigas.
(19:27:47)Organismo:falando em contemporanêa, o que você tem visto na cidade que te interessa? Dos estouradores de bexigas? heheheh
(19:29:36)Felipe:hehe, em frente ao meu prédio existe duas flechas na calçada e uma bola no meio delas. Pixadas, em verde! Isto foi algo que me chamou muito atenção hoje.
(19:29:51)Felipe:Fiquei a pensar qual o motivo de tal manifestação.
(19:31:47)Felipe:Seu trabalho, é um dos que sempre me auxiliam a estourar as bexigas. O dissolve et Coagula é algo que inuncou meu quarto, pois todas as bexigas estouraram – mas claro, em alguns dias iniciaram o enchimento. Estas produções, e improvisações do organismo…
(19:32:21)Felipe:a literatura tem me auxiliado muito também neste processo de viver, seria muito difí­cil viver sem ela, assim como a música.
(19:32:45)Organismo:Porque?
(19:33:17)Felipe:Porque ela me mostra que não sou o único a sentir medo numa sociedade que se alimenta de dramas fáceis pela televisão.
(19:33:49)Organismo:E falando em entrevista c estudou jornalismo, né? O que você acha de " entrevistas"? Servem pra alguma coisa? Ce andou falando de querer estudar música.. Ce bota fé que o ensino consegue dar condições das pessoas suprimirem essa repressão a qual você se refere?
(19:33:51)Felipe:Não sou o único a me revoltar, e a se identificar com tantas coisas que não me trazem e provavelmente nunca me trarão dinheiro.
(19:35:07)Organismo:POizé tanta gente que sabe fazer coisas legais e acaba tendo que ter um tipo de "vida dupla", fazendo algumas coisas que não acredita em algum perí­odo do dia…
(19:35:21)Organismo:É desse tipo de repressão que você tem falado?
(19:36:04)Felipe:Estudo numa faculdade particular de jornalismo, dela posso falar. Digo que a minha faculdade é uma faculdade que se preocupa com o seu nome, logo investe milhões em laboratórios de televisão e rádio. Afinal se tiver um repórter que trabalha no jornal da globo, mesmo que paranaense, todos saberão que ele estudou na unicenp e assim o nome da faculdade ficará grande. Preocupam-se pouquí­ssimo com os p
(19:36:38)Felipe:professores e também posso dizer que não existe movimento estudantil na minha faculdade.
(19:36:53)Felipe:Ela serviu para que eu entedesse o nojo que são os veí­culos de comunicação
(19:37:59)Felipe:que detém um embasamento muito vasto sobre a comunicação e a alienação, possibilitando a venda de produtos em larga escala. A televisão é a vitrina em ca sa, e nada mais.
(19:38:32)Felipe:Entrevistas são interessantes sim, servem para motrar um ponto de vista. Mas nada além disto também.
(19:38:52)Organismo:Mas e os cadernos B de jornal?
(19:38:56)Organismo:Você lê?
(19:39:08)Organismo:Foi por isso que resolveu estudar jornalismo?
(19:39:30)Felipe:Ã?Ë? complicado ler jornais na sociedade contemporânea, depois que se experimenta a facilidade da televisão ninguém lê jornal!
(19:39:58)Felipe:E jornal é um amontuado de informações, é uma loucura – lê-se jornal pra que?
(19:40:05)Organismo:Jornal é menos pior que tv ?
(19:40:29)Organismo:e Internet? A maioria das pessoas não acaba usando só orkut e msn?
(19:40:48)Organismo:Acho que a gente ta começando a enxer bexigas de novo… hahahaha
(19:41:01)Felipe:hehe, ótimo. é isto mesmo!
(19:41:20)Felipe:Então, jornal é menos pior por que ninguém fica 5 horas lendo-o diariamente
(19:41:42)Organismo:Bom podemos voltar a pensar nas soluções catárticas então
(19:41:42)Felipe:a televisão sim, não tenho um dado concreto mas especulo por lembranças que a média do brasileiro em frente a tv é de 5 horas diárias!
(19:42:06)Organismo:Se pararmos pra pensar, somos muitos
(19:42:14)Organismo:acho que só precisamos nos conhecer
(19:42:46)Organismo:Como o ruido estaria aberto para colaborações?
(19:42:54)Organismo:e Interações?
(19:42:55)Felipe:E a questão dos 7 minutos de programação mais 3 de intervalo (não é bem isto), e esta constância faz com que o maní­aco pelo veí­culo perca a concentração após estes 7 minutos.
(19:42:59)Felipe:hehe, espere.

(19:43:06)Organismo:Você acredita em palco, cd essas coisas?
(19:43:16)Felipe:Desculpa, tenho raiva de televisão. continuemos
(19:43:20)Organismo:opa
(19:43:27)Felipe:hehhe
(19:43:29)Felipe😮 ruí­do
(19:43:30)Organismo:se quiser meter o pau em tv
(19:43:32)Organismo:vamo nessa
(19:43:35)Organismo:hahahah
(19:43:55)Felipe:não continuemos, com algo menos chato.
(19:44:57)Felipe:então o ruí­do está aberto sim, não sei como pode receber ou doar – mas sei que esta muito aberto
(19:45:16)Felipe:em palco, acredito
(19:45:45)Organismo:mas e a distância que o palco impõe? Como você vê isso?
(19:45:49)Felipe:é ali em que se vê nos rostos das pessoas do que a sua música é capaz defazer, é ali que se pode levar tomates ou ser ovacionado!
(19:46:09)Organismo:Mas você falou em catarse
(19:46:23)Felipe:Esta certo, estou me contradizendo!hehe
(19:46:35)Felipe:Vejo o palco como uma crí­tica
(19:46:48)Organismo:esta catarse coletiva é possivel com a distância do "palco" coloca?
(19:46:55)Felipe:é ali que as pessoas vão ver, vão comentar
(19:47:03)Organismo:Eu acredito bastante na situação ritual
(19:47:08)Felipe:continue
(19:47:10)Organismo:parece que vocês tem muito disso
(19:47:31)Felipe😮 ideal seria que antecedendo um show todos recebessem uma venda
(19:47:34)Organismo:e você confirmou isso com as imagens que ilustrou sobre como vê a banda
(19:48:53)Felipe:E todos entrassem junto naquele ritual, ao menos quem estivesse disposto a por a venda. Mas seria também um abuso, ninguém é origado a ouvir 1 hora de show – mas assistir 5 horas de televisão todos podem e ninguém critica.
(19:49:23)Organismo:vish esse papo de simulacros dá pano pra manga
(19:49:29)Felipe:hehe
(19:49:33)Organismo:então deixa eu direcionar um pouco
(19:49:37)Felipe:ok
(19:49:50)Felipe:mas direcione com algumas informações se nao me perco, hehe
(19:51:00)Felipe:Uma coisa o ruí­do esta aberto a qualquer tipo de arte gráfica, experimental, imagens, textos, ….música, poesias em shows…! Só pra não deixar passar.
(19:51:08)Felipe:continue
(19:52:38)Organismo:voltando pra convergência entre tua busca no jornalismo e sua busca no cenário músical urbano… você acredita que hoje o "jornalista musical" constrói cenas? Pela sua idade você ja pegou a coisa toda com a Internet dando gás… entaõ deixa eu formular uma idéia: Você pensa em contribuir com esse seu lado " jornalista" pra construção destas "cenas"? E qual o perigo dessas "cenas" tornarem-se "modas" ? Como podemos lidar com isso… E fechando essa reflexão, cite algumas coisas da sua "geração" que você curte ( pode ser de qqer lugar do planeta, mas cite algumas póximas…)
(19:55:05)Felipe:Estou até com um projeto de observar o cenário e criticar, fazer o papel de um crí­tico musical. Por que vejo a falta disto aqui em Curitiba, quero estimular outros a fazerem o mesmo. Mas ainda não sei como!
(19:55:13)Organismo:massa
(19:55:15)Felipe:Cacetada, cena virar moda. Legal, deixa pensar um pouco
(19:55:20)Organismo:pode e deve usar o organismo pra isso
(19:55:29)Organismo:você sabe que o login no organismo é aberto né?
(19:55:42)Felipe:calma Organismo, hehe
(19:55:44)Organismo:mesmo que publicar em outro lugar fique a vontade pra publicar aqui…
(19:55:54)Felipe:deixo afunilar, to tentando afunilar a linah de raciocí­neo! hehe
(19:56:02)Felipe:ok
(19:56:03)Felipe::)
(19:56:37)Organismo:sim esse lance "cena" virar "moda" tem muito haver com consumismo em volta… mas comente um pouco… depois eu pontuo…
(19:56:37)Felipe:E por que não virar moda? Desde que não seja vulgar, quando passa a se preocupar com o glamour do que com a obra em si. Não há problema
(19:59:18)Felipe:é complicado, eu gostaria de viver apenas fazendo música, dedicar-me exclusivamente. Mas meu pai agora pouco me lembrou sobre a reunião que eu e ele terí­amos para ver o meu futuro profissional, sabe esta coisa de ganhar dinheiro! É complicado, preciso sobreviver – e se a cena virasse moda quem sabe eu poderia viver de música sem ter que ocupar meu espí­rito com o mundo empresarial
(19:59:58)Organismo:é complicado
(20:00:05)Organismo:mas isso me dá uma idéia
(20:00:35)Organismo:você podia fazer um entrevista no organismo com alguem de uma geração mais velha, mais ou menos da idade do seu pai
(20:00:53)Organismo:alguem que na idade dele ainda faz poesia
(20:01:06)Organismo:música
(20:01:07)Organismo:etc
(20:01:11)Felipe:ótimo, alguma idéia de entrevistado?
(20:01:14)Organismo:sim
(20:01:20)Organismo:ja tenho na ponta da lí­ngua
(20:01:32)Felipe:fechado
(20:01:57)Felipe:E você Organismo, desacreditou do disco impresso?
(20:03:12)Organismo:podia ser o Thadeu Wojciechowski. O thadeu ta na area a mais de 50 anos, fez parcerias com beijo a foorça, leminski, marcos prado toda geração 70 e 80 de Curitiba. Dae Thadeu, ce tiver lendo, játa intimado.
(20:03:27)Felipe:ok, fechado!!!
(20:03:38)Organismo:como é a pergunta do sisco impresso?
(20:03:42)Organismo:como assim?
(20:04:34)Felipe:O disco do Matema foi virtual; vê a necessida de tranformá-lo em um produto?
(20:05:03)Organismo:Cara alguém ouve cd?
(20:05:06)Organismo:ta
(20:05:09)Organismo:claro que ouve
(20:05:19)Organismo:tecnocrata essa minha afirmação
(20:05:26)Organismo:mas o lance é o seguinte
(20:05:40)Organismo:a gente até prensou umas 200 cópias uma vez
(20:05:43)Felipe:iuhuu, sempre quis perguntar isto pra vc!
(20:06:07)Organismo:pra vender em show, dar pra amigos etc
(20:06:23)Organismo:Na verdade se houver demanda
(20:06:30)Organismo:a gente tiver fazendo show
(20:06:34)Organismo:até faz sentido
(20:06:38)Organismo:como suporte
(20:06:52)Organismo:inclusive pra atingir pessoas que não usam muito o computador
(20:06:59)Organismo:mas um problema grave seria
(20:07:25)Organismo:ter que ficar me envolvendo com "distribuidoras independentes"
(20:07:31)Organismo:"resenhas em jornal"
(20:08:05)Organismo:todo esse meio viciado em comparações e paramêtros que eu que eu dispenso
(20:08:11)Felipe:entendo!
(20:08:20)Organismo:a maior roubado do mundo é esse lance de gravadora
(20:08:38)Organismo:é bem complicado
(20:08:56)Organismo:sem querer ser tecnocrata mas eu só vejo esperança na internet
(20:09:31)Organismo:a não ser que a gente conseguisse mudar essa merdas de lei pra permitir transmissão de rádio e tv
(20:09:38)Organismo:que são um absurdo oligárquico
(20:09:44)Felipe:ô, e como!
(20:10:40)Felipe:mas creio que as coisas vão acontecendo, lentamente mas vão; é só a gente não parar de produzir – sendo oque for, mas tendo bom senso!
(20:11:13)Organismo:falando em produção então
(20:11:33)Organismo:que musicas do ruí­do ce vai liberar pra gente deixar no site aqui o link pra baixar?
(20:11:52)Felipe:todas
(20:11:53)Felipe😕
(20:11:56)Organismo:heh
(20:12:08)Organismo:certeza passa links
(20:12:17)Organismo:mas eu queria deixar aqui no site umas duas
(20:12:19)Organismo:bem a vista
(20:12:22)Organismo:escolhe
(20:12:26)Felipe:www.tramavirtual.com.br/ruido_mm
(20:12:42)Felipe:baixo e guitarra e pop!
(20:12:49)Organismo:blza!
(20:12:50)Organismo:massa
(20:13:09)Organismo:mais algum último recado pra gente fechar o boteco por hoje?
(20:13:24)Organismo:se quiser flar mais 3 páginas a gente começa de novo!
(20:13:51)Felipe:digo que tenho ensaio daqui a pouco, necessito explodri algumas bexeigas! heheh
(20:14:02)Organismo:Como a galera que ta lendo pode interagir e colaborar com seu trampo, tanto no jornalismo e literatura como no ruido /mm ?
(20:15:07)Felipe:conversando comigo, :): felipeluizcordeiro@hotmail.com . estou aberto a estí­mulos culturais, o que precisar em áreas que entenda um pouco estou aí­!
(20:15:39)Organismo:Masssssssa
(20:15:50)Organismo:Então… Na próxima você entrevista hein!
(20:15:55)Organismo:ja ta intimado!
(20:16:02)Felipe:perfeito, :)!
(20:16:05)Organismo:E coloque suas coisas no organismo…
(20:16:41)Felipe:pode deixar, e vou precisar do teu auxí­lio pro projeto que to produzindo
(20:17:05)Organismo:Opa não sou só eu não… não esqueça que tem uma galera lendo!
(20:17:06)Organismo::)
(20:17:25)Organismo:heheheh

O Muro de Berlin já caiu em 1989. Que caia agora o Firewall de Pequim.

pc-lock

Portais chineses pedem fim da “indecência” na internet
da Efe, em Pequim

Os 14 principais portais de internet chineses pediram ao setor que eliminem os conteúdos indecentes da rede, especialmente a violência e o sexo, informou ontem a agência oficial “Xinhua”.

Em comunicado conjunto, os proprietários dos principais sites –entre eles Sina.com, Sohu.com, Baidu.com e a versão chinesa do Yahoo!– pediram o fim da “cultura indecente na internet”.

“Nós somos totalmente contra as mensagens indecentes, que vão contra as virtudes sociais, a cultura e a tradição chinesas”, afirma o documento “Não aos textos e fotografias indecentes, não aos sistemas de busca para estes conteúdos, não aos links a sites insanos, e não aos jogos on-line que contenham sexo e violência.”

O comunicado também cita mensagens de áudio “ilegais, obscenas ou de mau gosto”, assim como fóruns e blogs com este tipo de conteúdo.

A China tem o segundo maior número de internautas do mundo, 111 milhões de usuários, atrás apenas dos Estados Unidos, com 159 milhões.

chinese-dragon

Nos últimos quatro anos, o governo chinês lançou diversas campanhas para “limpar” o universo virtual. Segundo seus representantes, “em um constante esforço para fornecer í  juventude um conteúdo saudável”.

Mas esta também foi a desculpa usada para censurar informações, fóruns e blogs polí­ticos e sociais crí­ticos ao governo comunista.

Para controlar os conteúdos, o governo chinês contou com a tecnologia e a ajuda do Yahoo!, Google e Microsoft, entre outras empresas. O Yahoo! chegou a ajudar as autoridades a localizar um blogueiro, que foi detido.

Um editorial do “Diário do Povo”, porta-voz do Partido Comunista, elogiou ontem a iniciativa contra a “indecência na internet”. “Esta medida demonstra uma atitude saudável e positiva por parte dos portais chineses. Os sites são responsáveis, competentes e se uniram í  luta contra as mensagens indecentes na rede”.

Além disso, o editorial afirma que “os sites com conteúdo indecente têm um mercado potencial promissor e conseguem lucrar. No entanto, como estes endereços traem os interesses da maioria da população, eles não durarão muito”.

Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, a China mantém 62 internautas presos por publicarem na web crí­ticas ao governo.

china-cartoon

Entrevistas organismo: Eduardo Verderame

Esta é primeira de uma série de Entrevistas exclusivas que serão feitas aqui no Hackeando Catatau.
Esta primeira é com Eduardo Verderame.

(21:34:06)Organismo:você é um Social Designer?
(21:34:08)Organismo:hahahahaha
(21:34:11)Eduardo Verderame:nao
(21:34:13)Eduardo Verderame:hahahahahaha
(21:34:57)Eduardo Verderame:tem uma gente em sp que tenta de qualquer forma pensar essas manifestacoes, tentar junta-las numa perspectiva meio..
(21:35:02)Eduardo Verderame:neo marxista
(21:35:10)Eduardo Verderame:de escultura social,
(21:35:19)Eduardo Verderame:é um termo parecido”¦
(21:35:44)Eduardo Verderame:nao sei”¦

(20:30:41)Organismo:Que que você ta fazendo em vienna?
(20:31:46)Eduardo Verderame:bom, eu conheci uma menina que trabalha aqui com um projeto de net art, e ela me convidou (a mim e a mais tres amigos) para uma bolsa. ela poderia sugerir nomes e nos indicou
(20:31:56)Eduardo Verderame:a ideia é fazermos uma mostra de brasileiros aqui
(20:32:19)Organismo:como ta esta organização?
(20:33:28)Eduardo Verderame:temos o lugar, temos um patrocinio quase rolando, estamos escrevendo textos, temos os nomes da spessoas que queremos, alguns dos trabalhos (de fotos e impressos) aqui conosco.
(20:33:43)Eduardo Verderame:é um trabalho de equipe, mas ainda falta um bocado
(20:35:20)Organismo😮 trabalho ta em processo ou ja decidiram alguma coisa?
(20:38:13)Eduardo Verderame:tá bem em processo. tem trabalhos que se resolvem mais fácil, como videos e dvds,fotos, isso é só questnao de montagem. tem alguns que ainda precisamos chegar a algumas soluções juntos, de como vai acontecer, por exemplo o da cozinha (hhehehe), tem coisas que ainda nao vimos prontas, tem um que uma menoina está trazendo do Brasil…
(20:38:37)Eduardo Verderame:uma menina está trazendo
(20:39:03)Eduardo Verderame:tem coisas do grupo PORO que ainda nem vimos
(20:41:12)Organismo:como que você foi parar aí­
(20:41:13)Organismo:ta
(20:41:21)Organismo:mais especí­fica a pergunta
(20:41:24)Organismo:vou reformular
(20:42:33)Organismo:fale um pouco do caminho que te levou até aí­ e um pouco do trabalho que você vem fazendo… como você pode dividir os trabalhos coletivos que você tem se envolvido de um trabalho autoral do eduardo
(20:42:41)Organismo:e o principal
(20:43:03)Organismo:como você pode falar do seu trabalho… além do campo da " arte"
(20:43:11)Organismo:fale um pouco do esqueleto coletivo
(20:43:32)Organismo:do trabalho no edificio prestes maia
(20:43:42)Organismo:coisas que a gente tem acompanhado do seu trabalho
(20:43:44)Organismo:enfim
(20:43:48)Organismo:faça uma regressão
(20:43:50)Organismo:hahahahah
(20:43:53)Eduardo Verderame:hahahahaa
(20:46:49)Eduardo Verderame:eu tenho minha formaçnao em arte mesmo, mas sempre porque acreditei que na arte existia algo que poderia ser transmitido, e que era transformador mesmo. isso que me movia. apesar de tudo sempre tentei ter uma distancia da politica, só que sempre acabava de alguma forma envolvido.
(20:48:39)Eduardo Verderame:quer dizer, de juntar pessoas e fazer coisas juntos, tentar unir pessoas. porque sozinho a coisa não anda mesmo…e eu nunca gostei da postura de achar que tudo está perdido, sabe? quer dizer, se está perdido e ninguém faz nada, porque não tem sentido, aí­ que nada muda mesmo
(20:49:57)Eduardo Verderame:eu tive um amigo que se suicidou, pra ele as coisas deixaram de fazer sentido. isso em mim tocou nesse lado. ninguém sabe direito prá onde vamos, as coisas mudam, então é bom estar atento.
(20:51:46)Eduardo Verderame:mas foi na universidade, eu fazia projetos de arte publica e ninguem dava nada por aquilo. nao era a época.. então eu virei uma espécie de cara renegado, e ia criando minhas estratégias. isso veio a florescer muitos anos depois, tipo há pouco tempo, e com pessoas muito mais jovens que eu, o que foi mais legal ainda
(20:52:49)Eduardo Verderame😮 esqueleto surgiu de um grupo de amigos que trabalhavamos juntos, em eventos de arte, coisaas pros SESCs da vida, propunhamos projetos e elesaceitavam, entao a gente se virava e fazia
(20:54:23)Eduardo Verderame:juntar varios artistas, fazer mostra de outdoor em muros, lambes lambe, trazer a turma que faz performance… o esqueleto juntou muita gente, só que não foi apenas o esqueleto, acho que era uma galera que já estava de alguma forma se juntando e trabalhando junto.
(20:56:08)Eduardo Verderame:e cada vez mais pensando na rua como o espaço, para nao depender de instituições, pra ter liberdade. a partir de 2003, teve essa aprximaçao com o pessoal dos sem-teto. a principio com os moradores do prestes maia, com o movimento sempre era mais dificil, pela questao politica mesmo.
(20:57:52)Eduardo Verderame:e foi tomando corpo esse tipo de aglomeração, por um lado, vários coletivos, e agora junta o CMI, junta radio livre, está um monte de gente se juntando e articulando. as ações tem de ser mais planejadas, etc. a gente já sabe que tem polí­cia que ionvestiga a gente, as nossas redes, etc.
(20:58:38)Eduardo Verderame:outro dia vieram atrás do EIA, queriam que a gente prestasse depoimento, disseram que tinham provas contra nós no nosso blog (!!!).
(21:01:14)Eduardo Verderame:de qualquer forma a rede está cada vez mais forte. o meu trabalho pessoal dentro disso quase desaparece. eu sou meio um articulador dentro disso, mas tenho um trabalho profissional, que é como assistente da Regina Silveira (o que dá bastante trabalho) e tenho meus projetos pessoais, que acabam ficando em segundo plano, as vezes… mas que ainda assim caminham.
(21:01:39)Eduardo Verderame:acho que nnao tenho como parar… estou em várias avalanches simultaneas…
(21:01:58)Eduardo Verderame:(pausa para um copo de agua)
(21:02:56)Organismo:(psicanalista cruza as pernas para o outro lado)
(21:03:00)Organismo🙁 e não ri)
(21:03:04)Eduardo Verderame:sim..
(21:03:13)Eduardo Verderame:e nem falei da minha mae…
(21:03:20)Organismo:ta – hahahahahaha
(21:03:25)Eduardo Verderame:hehehe
(21:03:32)Eduardo Verderame:pode continuar, se é que..
(21:04:00)Organismo:pera um pouco então
(21:04:06)Organismo:como é que é essa história
(21:04:12)Organismo:de "provas contra o blog"
(21:04:13)Organismo😕
(21:04:17)Eduardo Verderame:hhahahaha
(21:04:19)Organismo:isso é preocupante
(21:04:26)Eduardo Verderame:nada
(21:06:20)Eduardo Verderame:mas é assim, outro dia uma amiga do EIA nos ligou super preocupada, porque tinham entrado em contato com um dos artistas que tinham participado do EIA e ele teve de prestar depoimento na delegacia. era o camilli, o das placas de transito, ele colava placas embaixo das verdadeiras
(21:07:49)Eduardo Verderame:isso aconteceu porque OUTRO GRUPO estava colando ENCIMA dasplacas de transito outras mensagens. era um trabalho legal até. confundiram, e quiseram chamar a Gisella, porque o nome dela tava no blog… tinham tudo impresso, pra usar como prova, mas a acusaçnao era falha.
(21:09:13)Eduardo Verderame:teve logo depois uma estoria com as placas imobiliarias, essas sim retiradas (digamos) ilegalmente. mas como todas estavam em lugares proibidos, e eram em si proibidas…tambem é uma acusacao que nao vai dar em nada.
(21:09:43)Eduardo Verderame😮 que fica disso é qu8e temos de ter um advogado smepre perto e registrar bem as ações, para nao existir mal entendidos.
(21:11:27)Organismo:isso me traz uma pergunta
(21:14:11)Organismo:como você ve a diferença, de um trabalho pessoal, "humano", onde os conceitos "estéticos" ficam em outro plano, e o envolvimento com grupo, "causas" em comum fazem com que o "trabalho" seja quase que na prática o mover-se de uma "prática e ética" numa sociedade (além do capital e estado?), você enxerga esse movimento nas redes que você interage?
(21:14:14)Organismo:Digo isso
(21:14:18)Organismo:porque paralelo a isso
(21:15:07)Organismo:existe essa ("desculpa"?) de que esta se fazendo algo no campo da "arte", comovocê falou do trabalho que te coloca em contato com "mercados"
(21:15:10)Organismo:…
(21:15:19)Organismo:como pensar estes espaços
(21:15:26)Organismo:e mais um complemento
(21:15:50)Organismo:você sente aí­ na áustria que existe algum tipo de "vizinhança"
(21:15:53)Organismo:"humana"
(21:16:08)Organismo:como tentei falar no primeiro parágrafo
(21:16:25)Organismo:tipo, sem precisar tanto discutir o que é " arte"
(21:16:34)Organismo:mas tente definir o que é sua " ação"
(21:16:40)Organismo:efetiva
(21:16:50)Organismo:por onde ela se move
(21:17:01)Organismo:e como lidar com o universo que a torna possí­vel
(21:17:12)Organismo:certamente não fui claro
(21:17:15)Organismo:mas fale algo
(21:17:16)Organismo:he
(21:17:17)Eduardo Verderame:hhehhe
(21:17:34)Eduardo Verderame:vou ver se consigo…
(21:20:09)Eduardo Verderame:primeiro que as vezes me sinto fazendo coisas diferentes, mas imagino que possam ter um sentido no todo… mesmo quando em grupo, a gente acaba doando muito do lado pessoal, claro.
(21:20:54)Eduardo Verderame:no fundo faz parte de ser humano e ter de lidar com gente, com muitos lados muitas visoes diferentes. nnao acredito que exista apenas os dois lados
(21:21:29)Eduardo Verderame:ética acaba sendo um padrão, que cada um cria prá si.
(21:22:40)Eduardo Verderame:a gente no lado da arte ou da politica, ec, acaba malhando muito as pessoas, mas no,lugar delas talvez estivesse fazendo o mesmo… e isso é bom de ficar esperto…
(21:25:42)Eduardo Verderame:eu não transito muito por mercados de arte, não sei como seria… mas eu circulo por ambientes de arte, que é outra coisa. consumir arte hoje em dia estáligado a absorver informaçoes criativas, estimulantes. por isso nao tenho esse medo do mundo da arte, etc. que muita gente tem.
(21:29:04)Eduardo Verderame:meu caminho nisso espero que seja o de fazer pontes entre pessoas e coisas interessantes, é o que eu acho que tenho de fazer. não sou um cara que tem uma especialidade técnica muito aprofundada. ou melhor eu tenho mas em coisas que sao muito simples, como desenho por exemplo. nao posso me meter com, digamos, metareciclagem. mas sei de um cara aqui e outro ali que compartilham esse interesse
(21:29:23)Eduardo Verderame:e trato de unir as pontas, como voce mesmo disse lá em cima. isso eu gosto de fazer
(21:29:45)Eduardo Verderame:e faço sempre que posso.
(21:30:56)Eduardo Verderame:agora a Austria é um universo a parte. essa cidade me deixa maluco, é muito louca. a gente nao tem isso no brasil. hoje passei emfrente da casa que o beethoven morou. uma casa normal. na outra quadra, tem a casa que o freud morou…
(21:31:27)Eduardo Verderame:ao mesmo tempo tem uma atmosfera meio opressora, as pessoas vigiam a vida uma das outras.
(21:31:52)Eduardo Verderame:nnao sei como seria morar aqui. se voce é marginal, voce é excluí­do mesmo
(21:32:12)Eduardo Verderame:em sp ninguem quer saber quem voce é. aqui botam bilhetinhos na sua porta
(21:32:26)Eduardo Verderame:cambio.
(21:32:30)Organismo:oi
(21:32:39)Organismo:porque eu tava falando nisso mesmo
(21:32:49)Organismo:eu vejo que existe um campo
(21:32:54)Organismo:que você atua
(21:33:18)Organismo:que muitas pessoas envolvidas no organismo (aqui no organismo – escrevendo no futuro do subjetivo)
(21:33:26)Organismo:atuam]
(21:33:31)Eduardo Verderame:sim
(21:33:35)Organismo:que uma noção macro
(21:33:50)Organismo:uma coisa que Octavio brinca de chamr de
(21:33:54)Organismo:" Social Design"
(21:34:06)Organismo:você é um Social Designer?
(21:34:08)Organismo:hahahahaha
(21:34:11)Eduardo Verderame:nao
(21:34:13)Eduardo Verderame:hahahahahaha
(21:34:57)Eduardo Verderame:tem uma gente em sp que tenta de qualquer forma pensar essas manifestacoes, tentar junta-las numa perspectiva meio..
(21:35:02)Eduardo Verderame:neo marxista
(21:35:10)Eduardo Verderame:de escultura social,
(21:35:19)Eduardo Verderame:é um termo parecido…
(21:35:44)Eduardo Verderame:nao sei…
(21:36:05)Eduardo Verderame:acho comlicado nao me considero isso…
(21:36:21)Eduardo Verderame:mas entendo, porque me identifico com essas iniciativas..
(21:36:57)Eduardo Verderame:acho a bicicletada demais, algumas açoes que mesmo voces daí­ fizeram, de se juntar na praça japao…
(21:37:37)Eduardo Verderame:sei lá são legais, mas não sei definir, talvez precise ter uma definição de social design
(21:37:45)Eduardo Verderame😮 nome é horrí­vel
(21:37:46)Eduardo Verderame:hhehehee
(21:38:43)Organismo:é palha mesmo
(21:38:47)Eduardo Verderame:hahahaha
(21:38:56)Organismo:mas
(21:39:16)Organismo:como você vê então essa noção de " vizinhança"
(21:39:27)Organismo:de que um cara lá da áustria
(21:39:32)Organismo:te chama pra dialogar
(21:39:47)Organismo:e ao mesmo tempo uma demanda dum grupo de sem teto
(21:39:56)Organismo:qual o conexão dessa estrutura
(21:40:07)Eduardo Verderame:sei.
(21:40:38)Eduardo Verderame:é tudo parte dessa louca experiencia de ser humano.
(21:40:55)Eduardo Verderame:engracado que o nome que chegamos pra essa mostra é vizinhos.
(21:41:01)Eduardo Verderame:Vizinhos
(21:41:53)Eduardo Verderame:porque de ceerta forma as pessoas que nos acolheram aqui sao muito abertas e legais. são fantasticas conosco.temos muita sintonia.
(21:43:34)Eduardo Verderame:a Karina que foi quem eu conehci primeiro, veio ao brasil e se nos conehcemos por email. ela ia para os lugares e me escrevia me perguntando se eu conehcia alguém lá. nós nem nos conehciamos pessoalmente ainda. quer dizer, se colocou nas mãos de um estranho e viveu a experiencia de conhecer os amigos de alguém que ela nem conhecia.
(21:43:53)Eduardo Verderame:se ela fosse a curitiba iria conhecer voces com certeza.
(21:45:07)Eduardo Verderame:quer dizer tem pessoas que são muito diferentes e no caso foi assim. essa proximidade aconteceu e foi muito importante.
(21:45:28)Eduardo Verderame:não sei se respondo…
(21:47:32)Organismo:que massa
(21:47:35)Organismo:não sabia dessa
(21:47:39)Organismo:ta vendo?
(21:48:08)Organismo:eu sou meio levi straussuperticioso
(21:48:19)Eduardo Verderame:ahhahahah
(21:48:32)Eduardo Verderame:super-sticioso
(21:48:55)Eduardo Verderame:eu acredito nessas conexões!
(21:50:46)Eduardo Verderame:ei Organismo voce conhece um jeito de passar som pela onternet que nao seja email (demora muito) tipo FTP…eu nao manjo nada disso, mas estou cheio de sons ciganos fantasticos aqui.estava querendo dar um jeito de passar isso.
(21:50:52)Eduardo Verderame:mudando de assunto
(21:53:22)Organismo:acaou a entrevista??
(21:53:24)Organismo:hahahaha
(21:53:34)Eduardo Verderame:voce que sabe,,,
(21:53:35)Eduardo Verderame:hehehe
(21:53:42)Organismo:deixe seu ultimo recado para o organismo então
(21:53:52)Organismo:pode ser algo
(21:53:57)Organismo:como uma proposta de ação
(21:58:10)Eduardo Verderame:eu acho que essa organizacao de voces é uma das mais estimulantes que já apareceu nos ultimos tempos, porque é aberta e multidisciplinar. e acho que gostaria de ter uma participação mais efetiva as vezes, mas acho que igualmente gosto de ver e aprendo com o que voces bolam por aí­. sou meio um ..admirador sabe…heheheh… essa foi ruim, mas é verdade.acho que deví­amos bolar um organismo renascido,
(21:58:58)Eduardo Verderame:uma continuaçnao das propostas do outro ano, agitar o
SESC daí­ e tentar reunir mais metarecicleiros, bicicleteiros, artistas loucos..
(21:59:22)Organismo:estamos tentando na verdade entender o que estamos fazendo
(21:59:24)Organismo::)
(21:59:27)Eduardo Verderame:é daí­ que nascem coisas boas, é daí­ que sai o social design
(21:59:32)Eduardo Verderame:heheheheh
(21:59:35)Organismo:além dessas instituições todas
(21:59:39)Eduardo Verderame:pode crer
(21:59:45)Eduardo Verderame
(21:59:59)Organismo:então vai a ultima pergunta
(22:00:04)Organismo😮 que é o Organismo?
(22:00:10)Eduardo Verderame:mas tentar o apoio de uma forma mais de iguel para igual, sem precisar negar
(22:00:42)Eduardo Verderame:eu adoro aideia de um dia o organismo relamente virar uma orquestra
(22:00:45)Eduardo Verderame:ahahahahahaha
(22:00:57)Eduardo Verderame:aqui em viena tem a orquestra dos vegetais
(22:01:00)Eduardo Verderame:!!!!
(22:01:30)Eduardo Verderame😮 organismo é uma orquestra em um sentido mais amplo, polifonico mesmo
(22:05:47)Organismo:massa
(22:05:55)Organismo:é nóis!!!!!!!!!!!!!!!!!

O fantasma da Inclusão Digital – 20 de novembro de 2004

por Felipe Fonseca.

20 de novembro de 2004.

Metareciclagem começou como quebradeira. Interesse totalmente abstrato em uma série de questões relacionadas com tecnologia. Frustração total, minha de de alguns outros, em tentar emplacar, no mundo corporativo, na academia, em ações independentes, idéias novas sobre comunicação em redes. De repente, projeto metáfora começou a catalisar algumas das idéias de algumas dessas pessoas. E percebemos a necessidade de uma infrafí­sica pra fazer as coisas acontecerem. Com a parceria com o Agente Cidadão, que nos deu uma estrutura e um propósito, mais a influência do Hernani, que já flertava com uns projetos de inclusão digital do Sebrae e do Sampa.org, e do Estraviz, colaborador bissexto do metáfora e grande defensor do discurso da inclusão, foi quase um consenso de que o que a gente se propunha a fazer se aproximava bastante daquilo tudo e do tal hacktivismo. E, de fato, muito do que aconteceu na sequência foi porque assumimos intimamente o conceito da inclusão digital como base.
Tão intimamente que começamos a desconstruí­-lo. A idéia de inclusão digital surgiu há alguns anos, dentro da Ação pela Cidadania, colada em outro conceito, o da inclusão social. A onda é complexa, mas minha visão é a seguinte: a idéia de inclusão social parte do pressuposto de que existe um ciclo formal de “cidadania” ou como quer que se chame isso, que propõe que todos devem ter acesso a educação, trabalho assalariado, saúde, conví­vio social, igualdades de tratamento e oportunidades, e liberdades de comunicação e expressão de fé. Em resumo, uma regra que determina que as pessoas que compõem uma comunidade, cidade e nação devem ter acesso a um mí­nimo que seja aceitável para o desenvolvimento pessoal e coletivo, sem prejudicar o outro.
Mas espera um minuto: transposto para o contexto da comunicação online, sí­ncrona e assí­ncrona, simultaneamente pessoal e coletiva, virtualizada por essência, a idéia de um ciclo mí­nimo a que todos devam ter acesso perde um pouco da força. Sim, eu concordo totalmente que o direito de uma pessoa acessar um dispositivo conectado em rede para interação com outras pessoas deve ser universal. Mas visto sobre os olhos frios do direito mí­nimo, se poderia afirmar que usar um caixa de banco ou uma urna eletrônica já cumprem, de certa forma, esses objetivos.
A proposta da Metareciclagem é algo muito mais profundo. Se trata da apropriação de tecnologia e da reapropriação de tecnologia tida como obsoleta, proporcionando e fomentando o uso crí­tico das ferramentas de comunicação com o objetivo de transformação social. O corte é outro, não o do excluí­do e do incluí­do, mas do uso meramente ferramental contra o uso consciente, engajado e criativo. Exatamente por isso, o nosso caminho nunca foi a montagem em série de telecentros, mas a constante reinvenção, pesquisa e desenvolvimento de novos caminhos. Exatamente por isso, nunca nos concentramos na equação montagem de estrutura + capacitação, e sim em mudar nossos próprios hábitos de uso da rede. A internet, como é hoje, não me satisfaz. Fazer a internet do amanhã é que me mantém ganhando pouco dinheiro mas certo de que alguma coisa está acontecendo.
No dia em que estabilizarmos, serei o primeiro a pular fora.

Aqui: ——> Um pouco + da história do termo “Metareciclagem”.

Tactical Media in Brazil – Submidialogia conference report by Volker Grassmuck

publicado originalmente em waag sarai exchange platform
por Volker Grassmuck


December 29th, 2005

The four-day conference on the campus of the Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) brought together many key persons from the tactical media movement of Brazil and some of their counterparts in the Brasilian government.

The movement is converging from roots in free radio, free software, hardware hacking, art and social movements. It is currently focussed around a large-scale project master-minded by Claudio Prado and supported by the Ministry of Culture: ââ?¬Ë?Pontos de Culturaââ?¬â?¢ (Culture Spots) which is aiming to empower up to 600 cultural projects with free software-based multimedia production and publication facilities.

One of the main purposes of the meeting, aside from taking stock of where the movement stands, was to discuss a proposal by the Sarai / Waag Exchange to set up a media center in Brazil as a new node in their exchange network.

There is a video documentation of the conference available. Transcripts of the discussions are currently being prepared. Submidialogia #2 is planned for October 2006 in Recife.

Mí­dia Tática started after a call in June 2002 from Next 5 Minutes to hold a tactical media lab in Latin America. Three Paulistas (Giseli Vasconcelos, Tatiana Wells and Ricardo Rosas) replied. A network formed bringing together various branches of of media research and practice, including media art, alternative journalism, a strong computer recycling movement and a free radio movement. Radio Muda located in the central tower of Unicamp having started in 1990, is the oldest and arguably the most influential of them, getting generations of students involved in media theory and practice, spreading the experience after their graduation to all parts of Brazil. Submidia / Radio Muda, namely activist Paulo Lara, was hosting the Submidialogia conference.

The call from the Netherlands resulted in a group of more than 300 people, mostly from São Paulo, working together to organise the first Tactical Media Lab (TML) in Latin America. It took place on a shoe-string budget in the alternative cultural space Casa das Rosas, on Paulista Avenue in São Paulo in March 2003. Under the theme of ââ?¬Ë?Digital Inclusion and Networked Communitiesââ?¬â?¢ it drew 6,000 participants and a strong echo in the press.

The TML was followed by three Autolab workshops in the suburbs of São Paulo. From January to July 2004 partly funded by Unesco, about 300 young people from the favelas were taught computers, web technologies, sound and video editing, all based on free software and recycled hardware. The Autolabs were concluded by two festivals: findEtático in November 2004 for discussing the experiences in the labs and in autonomous media production, and Digitofagia in October 2004, the largest festival on media, arts and technology so far that took place in Rio de Janeiro and São Paulo (at the Museum of Image and Sound), Recife, Salvador and Belo Horizonte.

In early 2003, the media movement really entered a new phase. One focal point bringing together diverse groups and communities was the TML, another one was Claudio Prado. The close friend of Minister of Culture Gilberto Gil, and his self-styled Coordinator of Digital Policy realised that something was going on with a strong free software movement and the arts and activism going digital. With the blessing of Gil he went around and approached many of the groups about a third generation digital inclusion project to be proposed to the Ministry of Culture under the name ââ?¬Ë?Pontos de Cultura.ââ?¬â?¢

What most of the world knows as ââ?¬Ë?digital divideââ?¬â?¢, in Brazil is reformulated as ââ?¬Ë?digital inclusion.ââ?¬â?¢ The first generation digital inclusion projects were about getting computers to the people. The second were about access to the Internet. A success story here are the Telecentros, free public Internet access centers running on GNU/Linux platforms, that were initiated by Sergio Amadeu, then working at the Governo Eletronico of São Paulo. The third generation according to Prado is now about empowering people to produce their own digital cultural expressions and share them with the world. Because the PMDB-run Ministry of Communications is trying to get any digital inclusion project under its wings, the Pontos de Cultura are not actually labeled as ââ?¬Ë?digital inclusionââ?¬â?¢ but as a ââ?¬Ë?cultural diffusionââ?¬â?¢ project. This is not the only reason why the term ââ?¬Ë?digital inclusionââ?¬â?¢ is disliked by everyone in the Mí­dia Tática movement. Another line of argument is: Felipe Fonseca, O fantasma da inclusão digital, Nov 20th, 2004

Based on the experience of the Autolabs, together with people like Alexandre Freire, then with the free software development group Arca, and visual communications people like Tatiana Wells and Ricardo Ruiz, Prado developed the project. There was an open call to cultural institutions and NGOs that could apply to become one of the Culture Spots. Schools, community centers, libraries, cities, samba schools, video groups etc. are all eligible to apply. When selected by a large advisory board under the auspicies of the Ministry of Culture, each of them receives a multimedia kit that includes a computer for editing, a server, photo and video cameras, microphones, a mixer, scanner and printer worth about 25,000 R$ (~9,000 ââ??¬). Along with it they receive a suite of free software programs for editing, serving and streaming. The core team is developing a series of workshops to teach the people at the Points how to recycle computers, how to operate the software environment, how to create websites, music and video in order to produce their own media content and distribute it. In addition, each Culture Point gets a budget of 5,000 R$ (~1,800 ââ??¬) per month over a period of two years.

The project team under the coordination of Freiere developed an online structure with five different platforms: Conversé, a Drupal-base open forum in wich the Points are exchanging their experiences, Estúdio Livre, a collection of links and context for free multimedia software, Xemelê, a repository for photographs, an internal server for mapping all the Points, and Cigar, a BitTorrent network for distributing the content that the Points produce that is currently being developed.

Claudio Prado reported at the conference that there are currently 85 people working for the project. Many of the ca. 50 participants at the conference are involved in it. Some like Thiago Novaes are employed directly at the Ministry. Others like Felipe Fonseca from MetaReciclagem work for the Information Technology Research Institute (IPTI), the formal interface between the Ministry and the grassroots movement. 270 Points were awarded in the first call. The plan was recently upped to make it look better in the election campaign next year, to 600 Points all together, incl. Points abroad (three in US, one in France, one in Tunis, more in Italy, one in Germany). Prado complained about much bureaucratic red tape that leads to a situation where it is always organisations with professionals who win public tenders. Therefore the board at the Ministry of Culture is disregarding formalities, looking at what the applicants are actually doing, and if selected, help them with the bureaucratic requirements.

Some of those selected to become a Culture Point were present at the Submidialogia conference, like Casa de Cultura Tainã where workshops on drum-making, drumming and other music are being taught to kids from the local community. There was also a small delegation from the Grupo de Trabalho Amazônico, Amazon Indians, living in remote villages, extracting rubber. They are collecting stories about every-day life, history, dreams, primarily to convey them to their children. Today they publish them as books. Once they have become a Culture Spot, they will also be able to make them available on the Internet.

The third generation of digital inclusion continues to be based on the previous two. The prime grassroots example for the first generation of getting computers to the people is the MetaReciclagem movement. Its founder Dalton Martins talked at the conference about his ideas on the three levels of approaching technology: from appropriating it as is via adapting it to tasks in a given reality to re-inventing it.

MetaReciclagem started in 2002. The groups get donations from banks and others companies that are renewing their PC pool. They refurbish these machines for use in social projects like Telecentros, and, more important, teach people how to do this themselves.

It turned out that it is easiest to get donations in the South-East of Brazil. Dalton is therefore planning to establish an exchange network for parts so initiatives in other locations can ask for network cards, harddiks, keyboards etc. and have them send from groups that have them. He sees selling refurbished computers as a possible business model for the Pontos de Cultura. Dalton does not see it as a problem if companies take up the recycling concept in order to make money with it. It only strengthens the network.

A top-down approach to the access-to-computers issue that recently made waves is the $100 laptop project by MIT MediaLab. Brazil committed itself to buying two million of those, but the project was not discussed at the conference.

The Telecentros are a successful approach to the second generation digital inclusion, the issue of access to the Internet. Today there are 120 Telecentros in São Paulo and some in other parts of Brazil, typically located in favelas in big cities. In order to reach people in the poor rural areas especially in the North and North-East of Brazil and in remote places e.g. in Amazonia, the Ministry of Communications initiated the program GESAC (Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão – Electronic Government – Service of Attendance to the Citizen). Its goal it to provide up to 5,000 points of satellite access.

At the conference, Antônio Albuquerque reported on the project. He had been with the Ministry of Communications since November 2002, and was Director of Services of Digital Inclusion of the Secretariat of Telecommunications and head of GESAC since January 2005. He was the last official from PT inside the ministry before he was fired in August 2005.

The ministry sees it as a connectivity service which should include tele-education and be rooted in the local community. On GESAC it is working together with the ministries for education, strategic planning and defense.

In October 2002, the contract for implementing the first phase was awared to Gilat, a company that provides telecommunications solutions based on Very Small Aperture Terminal (VSAT) satellites. Albuquerque said that in 2003 there was a five-months struggle inside the ministry until June when the project finally got started. Gilat established 3,200 sites, 2,200 of which are in schools. Others connect institutions ranging from NGOs via public buildings to military bases in the Amazon. Currently the public tender for the second phase has been issued. Albuquerque feared that if the Minister of Communications changes again, GESAC might get trashed.

While GESAC and Pontos de Cultra are projects from competing ministries, there are links between them. Some of the people in the Mí­dia Tática movement are working for GESAC, like Tatiana Wells who helped establish stattlite-connected telecentros is the Northern states of Piauí­ and Natal. Some of the Culture Points might get access through the GESAC network.

Another project of the Ministry of Communications is the digitisation of TV and radio. It seems that everything digital in Brazil, indcluding these undertakings, is supposed to interconnect with all the other digital inclusion projects.

At Submidialogia, Takashi Tomei from CPqD Telecom & IT Solutions, the company that manages the Digital TV project for the Ministry of Communications was presenting the current state of discussion. So was Claudio Prado who is on the project team, doing his best to have the whole digital TV infrastructure implemented in free software.

The current Minister of Communcations, Hélio Costa, the third in two years, affiliated with the media empire Globo, used to be a newscaster during the dictatorship, then lived in N.Y., is driving the digitisation of televitsion and radio, but without any public debate, and favoring the US American standard. The US vision is HDTV for big screens in home theaters. But, asked Tomei, is that really appropriate for the Brasilian reality? He would rather see the digitisation of the electromagnetic spectrum used in order to increase the number of channels.

In the digital radio project, again the US American format was approved. Standardization of DAB technology is promoted by the World DAB Forum, which represents more than 30 countries excluding the United States which has opted for its own system. It uses a bandwidth of 400 kHz for both analog and digital channels. But, criticised Tomei, when the analog service is switched off in a few years, the channels will still be 400 kHz wide rather than the 200 kHz of the alternative standard, which will be limitting the number of stations.

Copyright was another issue at the conference, raised by lawyers who advise the media activists and by artists who are trying alternative licensing like Creative Commons or take a rather playful stance towards intellectual property.

Caio Mariano from the law firm KFC Advogados in São Paulo has developed an open content license for Re:combo, a collective of musicians, software developers, DJs, teachers, journalists and artists set up in 2001. They use sampling and peertopeer software as a means of expression through software, installations and live events. The group has about 40 members, spread throughout Brazil but also abroad, with a high concentration in Recife. The work of Re:combo is guided by the three principles of a) encouragement of ââ?¬Ë?intellectual generosityââ?¬â?¢ b) the redefinition of the role of the artist within industry, and c) a dialogue with the audience as the creative agent for the work. The need for a licence in the copyleft spirit of the GNU GPL and suitable for the use in audiovisual production was felt from the beginning. After a series of studies, the collective and lawyer Mariano together developed the “Licença de Uso Completo Re:combo” or LUCR (Re:combo Complete Use Licence) published in August 2003. It expresses Re:comboââ?¬â?¢s idea of intellectual generosity, rather than intellectual property. It is more radical than Creative Commons in that it does not give authors the option to exclude commercial use.

Mariano works closely together with Ronaldo Lemos who is director of the Center for Technology & Society at the Law School of the private university Fundação Getulio Vargas in Rio de Janeiro and project lead Creative Commons Brazil. Lemos was not able to attend the conference.

OrganismoBR is another diverse collective similar to Re:combo. Glerm Soares presented their work at Submidialogia. Activities include video, web-art, photography, music (among others by the band Matema and the Printer�s Orchestra) and publications, many of which are issued under the names Vitoriamario and Apodrece. Vitoriamario, a collective personality composed of several hundred persons, kind of a Luther Blisset, was active during 13 years before he announced his suicide in 1999. In his decomposing state, Vitoriamario, now also called Apodrece, became free for appropriation by the next generation of communications guerilla, issuing manifestos, proposing a new global currency and denouncing all property.

The anti-copyright plagiarist publishing collective Sabotagem was presented by Dr. Gorilla from Recife. The group was founded in 2002, has about ten members, and puts books and texts by authors like Foucault and Chomsky online, which are essential reading for a critical media discours.

The fourth day of the conference was dedicated to the state of media art in Brazil. Especially the system of art funding by foundations of the oil, telecommunications and banking industry, and funding through tax incentives was questioned.

Ricardo Rosas, the founder of Rizoma.net lamented the crisis of media art that he characterized as apathy and paralysis, not getting involved with social issues. He reported that the panel on the crisis of media art at the Digitofagia event drew the largest crowd, concluding that there is strong interest in the question.

Giseli Vasconcelos, who after co-founding Mí­dia Tática moved back to here native town of Belem in the North, complained that the art world is strongly centered in São Paulo, and that art from the North can only be sold through the galeries in São Paulo.

Artist Lucas Bambozzi belongs to C.O.B.A.I.A., a group formed during a squat with 3,000 people in São Paulo in November 2003 where artists joined hands with people from the landless peopleââ?¬â?¢s movement MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). The purpose of C.O.B.A.I.A., according to Bambozzi, is to interfer with reality. He presented a number of projects, including CUBE, a large interactive multimedia installation that seven groups errected on a square on Av. Paulista in São Paulo. The translucent walls of the cube were projected onto from the inside. Various DJs and VJs were participating in the event. People with wireless microphones involved passers-by. The cube created a disturbance in public space. At first there was irritation, but soon people played along, and it turned into a big happening.

Fabianne Borges, is from the group Catadores de Histórias (history collectors), collecting stories from people in the streets, an idea that now has been taken up by the Ministry of Health. Borges also had been involved in the huge São Paulo squat. She told the conference that coordination among that many people was not a problem. The economics worked out well. There was a free university inside the squat. But at the end everybody was fighting and the group split. They met again this year and formed the ââ?¬Ë?group without property.ââ?¬â?¢

A Mesa / “Curitiba não tem príncipe / A burguesia de Curitiba não conhece Curitiba / Quem conhece Curitiba come lixo” (Pastor Robinson)

Moving ST table from Ybakatu to Beto Batata. The “tische”, made out of waste materials offered to the “cicle circuit” of the city and cart collectors, may generate some other cooking actions at a new address.
Transporte da mesa construida para o evento “Surface Tension – Curitiba” na Galeria Ybakatu. A Mesa, feita a partir de materiais encontrados na rua na região do Alto da XV, segue seu ciclo de ações culinárias “Cozinhando com Puros Dados” no Beto Batata, na rua Professor Brandão, 678

www.errantbodies.org

Cooking Pure Data: Blenders and Electric-Appliances for Collective Modelling

Working with the formation of a group open to any kind of participation, mediated only by the intersection of social and aesthetic searches, whose actions develop according to the convergence of collective networks (mainly by Internet), the “Orquestra Organismo” group has a way of production where the process of “molding speeches” is taken from the beginning as the real “object” to be generated. Group work is the “product of actions modulating through time” where the intentions of interacting individuals (as well as their function as catalysts of relational dynamics) are the object “on scene”, operating as a live search for equilibrium between group performance and individual being (beyond any artistic or social analysis). Pieces are interactively built and sculpted through processes that foster a mutation of meanings produced through actions that seek to function as part of a space molded by institutionalizations like “music”, “theater”, “film”, “galleries”, “bar”, “home” or “streets”; while always reinforcing the lucid situation that stimulated human relationships than all those generated as “objects” or “signs”.

The purpose of “Cooking Pure Data” should be seen as a continuation of Orquestra Organismo and their most recent performances – “Desafiatlux” and “A justa Razao aqui Delira” – and has its genesis in the actions of “Surface Tension_Curitiba”. These ideas stem from recognizing that we live in an age of overloaded information and possibilities of connection over networks formed by shared speech that is beyond territorial and linguistics borders. On the other hand, the Cartesian and systematic organization of this DATA tends to be dissolved into the space where it takes form by institutionalized functions (from arts to engineering; from activism to social theory). Nevertheless, those flowing identities are touched by subjectivity before they lose strength – through this process of intervening within such functions and spaces they will produce contradictions even while acquiring an “institutional” meaning. Our effort is for all “DATA-processed-speeches” to be perceived as a chaotic dance of entities, sculpted into symbolic rituals, “cruelty theaters” and aesthetics of direct action, leading forms of practice and ethics to an immediate perception of human dimension. This is the ambition of making projects.

In “Cooking Pure Data” we work in the kitchen of the exhibition space, which will be connected to other participants through Internet anywhere in the planet. The kitchen functions to incubate the anthropological concept of the “Raw and Cooked” worked out by Lí¨vi-Strauss: the creation of ritual processes that marks the dialogic way in which “raw” DATA that at first is without “function” becomes able to assume (at the end of the meeting) various meanings, as long it helps to converge the intention of multiple “cooks”. The kitchen should be emphasized as a space where we always get together in rituals of “feeding” (and all our processes are about “feedback”). Using this meaning, we aim to build a metaphor of the kitchen as a space of alchemy where dialetics boils the collectivist intentions and the “starvation” (or gluttony) is the anxiety that brings us back to the human dimension.

Plans for staging events:

1. The installation should be built in the kitchen of the exhibition place, with drafts, drawings, annotations, personal audio/video recordings, mainly objects brought from “home”, included as participants, the organizers and visitors who wish to interact. This has to be done without turning the kitchen into a “gallery”, the focus rather is to collect material so as to generate “DATA cooking”. This procedure may transform the kitchen into a common space for the participants, for informal meetings that will facilitate bringing them to a “temporary autonomous zone” inside the space where data are “boiled”.

2. Simultaneously to the place of exhibition, we intend to articulate similar structures in various cities of Brazil: Curitiba, Belo Horizonte, Sao Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Campinas, Belem, Porto Alegre, Recife, Brasilia and Florianopolis, and possibly cities in other countries. This action will be scheduled over Internet, being sensitive to its process of articulation as an important part of the “data recipe” scope.

3. Deconstructing the perception of “home”, we will make music with electric appliances such as blenders, vacuum cleaners, fans, multiprocessors and others that should be painted as a canvas and covered with diagrams, annotations, poetry and impressions about the actions. The appliances should be traded between places to reside in different kitchens. These appliances will be controlled by participants remotely through a website.

4. Cooking “Rituals” will be scheduled at the same time, where participants prepare food as the action is recorded on video, sound media, drawings, and streamed through Internet, interacting with people doing whatever they want in the space, recombining feedbacks of data from other kitchens at the same time. This “feed-back” and mirroring of data will cause the sensation of simultaneous presence and the kitchens will become a place passing through geographic borders taking the repertoires as a common database for reality constructions. This will influence direct action and relationships through the network. The processes caused by the “kitchen” should also be registered and reprocessed in new rituals and future ideas.

5. Season as you like and put it in the stove.

6. We stimulate the rhythmic use of the kitchen, spoken words, musicalization of cooking acts. We ask for the use of different languages and accents as you cook this data. After the dinner, one should digest the data and expend the consequent energy through direct actions in the streets.

Glerm Soares – January 2006

“Na maior cratera
Tu mescles do mais puro e aprontes copos;
Carí­ssimos varões meu teto acolhe.”
O camarada obedeceu contente.
Ele, ante o lar, em cúpreo largo disco
Dorso depôs de ovelha e gorda cabra
E de um cevado os suculentos lombos:
Automedon segura, o herói perito
Em pessoa esposteja, enrosca e espeta;
O Menécio deiforme atiça o fogo:
Lânguida a flama, ao rúbido brasido
Sobre as lareiras os espetos vira,
De sal tempera-os sacro; todo assado
Põe da cozinha í  mesa, e o pão ministra
Em lindos canistréis. Do ítaco em face
Toma a parede e as carnes trincha Aquiles;
O sacrifí­cio incumbe ao companheiro,
Que ao fogo atira as divinais primí­cias.
Deitam mãos dos manjares os convivas.

Súbito sacrifica branca ovelha:
Esfolam-na, esquartejam-na, e a preceito
Assam de espeto no brasido as postas;
Em canistréis na mesa o pão reparte
Automedon, e Aquiles trincha as carnes.
às viandas se deitam; e saciados,
Prí­amo admira o talhe do Pelides
E a divina beleza, admira Aquiles
A facúndia e presença do Dardânio.

Spectrenoise intona rumori! – não é bossa noÃ?â??oÃ?â?? va mais é muito naturaLLLLL….

SURF ATONAL
(Marcelo Birck)
perguntem í s garotas que se amarram em mim / por quê o meu estilo é
dissonante assim / estou ligado e nem penso em me desconectar
de um ritmo que é algo mais que transcendental / não queira me dizer que eu
estou fora de tom / escandalizem – se os quadrados, para mim tá muito bom/

se alguém vem me falar que está errado deste jeito / eu digo está desafinado e
para mim não é defeito / pois quero ver as notas fora de lugar / mesmo
sabendo que nem todo mundo vai assimilar / este surf atonal, é o surf atonal /
que não é bossa nova mas é muito natural /

sigo em meu caminho e para mim tá tudo bem / não vou me ligar em
mexerico de ninguém / pois tá na hora mudar de filosofia / manter o
pensamento alerta em plena sintonia

olho vejo bem, sigo contente feliz / sempre ignorando o aviso que diz /
que as notas tem que estar neste ou naquele lugar / estou ligado e nem penso
em desconectar / deste batuque infernal, que é transcendental /
garotas abram alas que agora eu vou decolar / neste surf atonal, é um surf
atonal / que não é bossa nova mas é muito natural / Hei hei / surf atonal , surf
atonal, etc……

Yamatsuka Eye fu per diversi anni il leader e cantante degli Hanatarashi, formazione radicale di rumore alla Einsterzunde Neubaten della quale uscirono tre album senza titolo (nel 1985, 1987 e 1990) e, postumi, un paio di live. Poi si uni` al chitarrista Seiichi Yamamoto e formo` i

Boredoms.

Il loro programma di uno stile ibrido dadaista di speedmetal e free jazz venne definendosi attraverso numerose cassette autoprodotte, fra cui le tre Boretronix, Yellow Power Scum e Journey Into Pain.

I Boredoms esordirono come trio di punkrock sull’EP Anal By Anal (Trans, 1986), con Anal Eater e Born To Anal, praticamente un tour de force vocale di Eye. L’album Osoresan no Stooges Kyo (Selfish, 1988) rafforzo` l’oltraggio ai canoni musicali e alla decenza morale (Feedbackfuck). E` gia` evidente la propensione per l’anarchia completa, ma il complesso tenta ancora di suonare come un complesso e il cantante e` un cantante. I due dischi verranno riediti su Onanie Bomb Meets The Sex Pistols (WB, 1994).

Dopo il singolo Michidai (Public Bath) il sestetto venne rivelato alle masse americane dall’album Soul Discharge (Shimmy Disc, 1989), in cui molti riconobbero le armonie cervellotiche di Can e Faust, soprattutto il rumore assolutamente anarchico dei secondi; ma invece dell’opprimente senso di tragedia dei Mnemonists alla fine rimane un bonario tono da folletti.
La loro e` spesso una musica di mutazioni frenetiche, dove la sorpresa e il trauma contano piu` della sostanza. Il Jimi Hendrix in versione “industriale” di Bubblebop Shot degenera in una coda grandiosa in cui sono sovrapposti una rauca cantante di rhythm and blues, un uomo che strilla i propri guai e un baccanale casuale degli strumenti. 52 Boredoms parte nel segno del techno piu` scipito, ma precipita poi in un sabba sfrenato nel quale si alternano voci sempre piu` invasate e strumenti sempre piu` fuori misura. Il devastante Pow Wow Now ha mille e mille ripensamenti, divagazioni, pause, incidentali. Ciascuno strumento e ciascuna voce viene usata al limite delle sue possibilita` sonore. Ogni brano e` un accumulo di eccessi gratuiti.
Cio` che e` cambiato soprattutto rispetto al passato sono le parti vocali: ogni membro emette rumori striduli, cercando di rubare il tempo agli altri. Il loro e` un vocalismo demenziale fatto di gargarismi, gorgheggi, solfeggi, pernacchie, un’arte tutta trasgressiva che pero`, in assenza di un ritmo o di un riff o di una melodia che siano tali, diventa il motore dei brani. Z&U&T&A fa pensare a una tribu` di indiani sbronzi che danza fino a sfiancarsi, e Pussy Badsmell a un’orgia di qualche girone infernale nel caos strumentale piu` totale e frastornate. Se i Boredoms non sono i primi a sperimentare con la voce, sono fra i primi a tentare un’arte di armonie vocali dissonanti. Fra i numeri piu` riusciti va annoverato anche per l’assolo d’antologia di TV Scorpion.

Pop Tatari (Reprise, 1992) ha continuato sulla stessa falsariga ma forse con maggior cognizione di causa, che, nel caso loro, non e` necessariamente un complimento. In Hey Bore Hey e Bocabola la loro arte di strilli e dissonanze a ritmo omicida e` ancora in primo piano. L’opera, frammentata in diciassette brani, perde pero` qualcosa dell’impatto violentissimo del lavoro precedente. Le lunghe suite senza capo ne` coda di Bo Go, Cheeba e Cory And The Mandara Suicide Pyramid Action costituiscono al tempo stesso il vertice del loro dadaismo e il punto in cui la sua irrazionalita` comincia a ritorcersi contro di loro.

Wow 2 (Avant, 1993) annovera brani piu` compiutamente rock come jet Net e Rat Soup, e costituisce tutto sommato un’eccezione, non una transizione.

Il concept auto-referenziale Chocolate Synthesizer (Reprise, 1994) e` un altro monumento di dadaismo sfrenato, un carnevale di travestimenti piu` che un disco di musica. L’esorcismo tribale di Acid Police sarebbe piaciuto a David Peel, La fanfara mostruosa di Shock City, I demenziali solfeggi yodel e l’isteria cannibalesca di Tomato Synthesizer e Anarchy In The UKK, il garage-rock rocambolesco di Mama Brain e Turn Table Boredoms, il blues sgangherato di Actions Synthesizer Hero, l’inno di Uoredoms, naturalmente subito tempestato di botte chitarristiche e percussive, la danza rituale di B For Boredoms, il free-jazz ridicolo di Eeedoms… le opere dei Residents, al confronto, sono dei capolavori di razionalita`.

I sette EP intitolati Super Roots contengono numerose jam improvvisate dal vivo e sono consigliate soltanto ai fan piu` tenaci. Il primo contiene forse le piu` spassose, come Budokan Tape Try. La quinta contiene un brano di un’ora, Go.

Eye e` anche attivo negli Ufo Or Die, titolari di Cassettetape Superstar (Time Bomb, 1993), un disco ispirato dai Fugs, negli Audio Sports di Era Of Glittering Glass (All Access, 1992), negli Electric Teeth e negli Elvis Dust, tutti complessi piu` o meno dediti a musica fortemente sperimentale, e collabora ai Naked City di John Zorn, con il quale ha registrato sotto diversi pseudonimi Nani Nani (Tzadik, 1995) e Zohar (Tzadik, 1995).

Il chitarrista Seiichi Yamamoto ha formato anche gli Omoide Hatoba, che hanno registrato Daiongaku (Alchemy, 1990), Suichu Joe (Alchemy, 1991), Black Hawaii (Alchemy, 1992), forse il piu` accessibile, Mantako (Public Bath, 1994), Kinsei (Meldac, 1995), forse il piu` geniale, grazie al contributo della tromba e della tuba, Vuoy (Polystar, 1997), forse il meno interessante, opere altrettanto radicali, soprattutto quando si aggregano personaggi come KK Null o Keiji Haino.

Dal canto suo il bassista Hira (o Hilah) canta per gli Hanadensha.

Hanatarashi ha pubblicato altri due dischi, 4 (Public Bath, 1994) 5 (Shock City, 1996), il primo un collage di trentatre demenzialissimi brani e il secondo un unico lungo brano elettronico di 50 minuti.

Nell’arco dell’intera storia del rock pochi hanno osato stravolgere il concetto di armonia come i Boredoms, pochi hanno rinnegato in maniera altrettanto radicale i concetti di ritmo e di melodia, pochi sono riusciti a comporre brani cosi` privi di una trama. Il loro contributo piu` importante rimarra` probabilmente nel campo del canto, dove hanno esteso le intuizioni di David Thomas e Captain Beefheart, congegnando contrappunti fra voci che non sono piu` voci ma semplici aberrazioni di voci.

Super aR (Birdman, 1999) sono i Red Crayola che incontrano i Faust mentre Lou Reed suona la sua Metal Machine Music in sottofondo. Inoltre, l’incarnazione musicale clownesca di Eye trasforma spesso esperimenti quali Super You e Super Coming in fumetti perversi. Le composizioni serie costituiscono il progressive rock piu` irrazionale e capriccioso mai documentato su disco.

Vision Creation Newsun (Warner Bros, 2000) e` una suite in nove movimenti che incarna gli sforzi dei Boredoms per scoraggiare gli ascoltatori.

Originally influenced by the sounds of European bands like Whitehouse, Japanese style noise music then pushed this approach to an extreme of loudness and density, which in turn became a major influence on western noise bands. Sometimes known as “Japanoise” (not just as a pun in English, but even in Japanese: ãâ??¸ãÆ?£ãÆ?â??ãÆ?Žãâ??¤ãâ??º ), it is usually associated with “harsh” characteristics including walls of white noise, non-linear pulses, beats, sampled loops, dialogue, and sirens. Since the late 1980’s this Japanese style has been probably the most prolific and noticeable part of the Noise Music scene. Thus in magazines and the popular imagination the term Noise Music is often closely associated with this style. Likewise the popularity and prolific output of musicians such as the aforementioned Noise Music figurehead/posterboy Merzbow, Otomo Yoshihide and other names like KK Null, Masonna, The Gerogerigegege and Hanatarash (founded by Boredoms frontman, Yamatsuka Eye) have made Japan something of a Mecca for many noise fans. In terms of sales, Noise music is not particularly more popular in Japan than in Europe or America. However, there is perhaps a higher level of recognition from crossover with mainstream genres and events, such as fashion shows or dance performances with music by noise artists, and a comparitively large number of noise live performances are held in Tokyo.

Also, in more recent years, the onkyo style of noise/free improv is becoming more prevalent in Japan. Centered around the Off Site club in Tokyo, and including artists such as Sachiko M, Otomo Yoshihide, Toshimaru Nakamura, Shigeru Kan-no and Taku Sugimoto, it is a form of electro-acoustic improv that focuses on quiet, pure tones, static and space. As with most genre descriptors, there is a backlash against the term, feeling that it solidifies the style into a fixed form (obviously the death knell for any free improv), but for now, it serves as a simple way to convey the general style of modern Japanese improvisational music

Enxofre!

O universo não existe. É tudo invenção. A dor é o prazer. Matar é o Ato da Criação.

palavrasnúmerospalavrasnúmerospalavrasnúmerospalavrasnúmerospalavrasnúmeros
palavrasnúmerospalavrasnúmerospalavrasnúmerosJulGaRouJoGaR:


Onofre!
Enxofre!

Também obrigou a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou em seu rosto,
para que ninguém pudesse comprar nem vender coisa alguma, a não ser que tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome.
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.
Apocalipse 13:16

JulGaRouJoGaR:
JulGaRouJoGaR:
JulGaRouJoGaR: ou não? ou não. ou não!

880volts

Gekritzel [gÃ?â?¢’kritsÃ?â?¢l] n(-s;0) gatafunhos m/pl., rabiscos m/pl., garatujas f/pl.
:
: (x,y.z) -v- (x,y,z)

The Anti Oedipus ( O Anti Édipo )

âõí¥ Ã?â?í·Âí·üâí·ê Ã?Ë?Ã?â?¢í¹Â Ã?â?¢í¸í¨í¸â

The fruit of the Tree of Knowledge of Good and Evil (Hebrew: âõí¥ Ã?â?í·Âí·üâí·ê Ã?Ë?Ã?â?¢í¹Â Ã?â?¢í¸í¨í¸â) will throw our hero to a deterritorialization field and a possibility of a life beyond Eden.
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O fruto da árvore do conhecimento levará nosso herói pelo campo da desterritorialização e possibilidade de um mundo além do Éden.
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P&B, 1 minuto, Brasil 2001 – mpg
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by Vitoriamario ( copyleft – modelo Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Creative Commons)
Creative Commons License

Direção: Rodrigo Soares e Daniel Bittencourt
Roteiro: Glerm Soares
Elenco: Adriano Peterman, Alan Raffo, Candice Di e Tuca Fanchim
Câmera: Daniel Bittencourt
Edição: Rodrigo Soares

+ sobre VITORIAMARIO
Apodrece e vira aduboQuando surgiu Vitoriamario?

Vitoriamario – O primeiro registro de vitoriamario data dos pré socráticos, alias o próprio Sócrates, foi uma brincadeira inventada por ele. Na época vitoriamario morava em uma comunidade dioní­sica fundada numa ilha do mar adriático que já possuia seu próprio panteão de í­dolos todos chamados sócrates, uma piada interna entre eles para caçoar do folclore de seus conteranêos que há tempos havia se tornado motivo para distrair o povo grego dos despotas esclarecidos de Atenas. Por isso Sócrates não deixou escritos pois foi uma piada dos vitoriamario pré-socráticos, assim como Jesus foi um apelido para Pedro, João e outros 10. O secreto Vitoriamario hebreu verdadeiro mentor do discurso cristão que acabou deturpado em Roma. Vitoriamario é um apelido elitizado, uma espécie de seita secreta racionalista que tem sobrevevido há gerações. Resolvi adotar sua alcunha em homenagem ao Vitoriamario que lutou na Guerra do Contestado aqui em meu território, se bem que ele era mais um cancioneiro do que um soldado… Já pelo viés da arqueologia o primeiro vestí­gio de vitoriamário foi encontrado por um nativo no Morro do Sabão (Ilha do Mel-PR) em 1805, na rocha dizeres em lí­ngua nativa e desenhos eróticos de grandes sacanagens tribais. Muitas pessoas acham que o morro seja amaldiçoado pela fúria de Vitoriamario, devido ao alto í­ndice de acidentes ocorridos por lá. Mais recentes são as apresentações multi-sensoriais que um grupo de artistas nômades realizam a pelo menos 12 anos, usando desde instrumentos eletroacústicos tradicionais, como captadores com bobinas enroladas ao viés, Banjolin (espécie de violão aspirador de pó), ventiladores gigantes, aceleradores de particulas sonoras, dodecaedros e mutilações… Bem, tem muita coisa sobre ele em meu site, mais não é motivo para reverências, ele está morto e hoje Vitoriamario sou eu… ou você, o que importa?
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