Entrevistas organismo: Felipe Luiz Cordeiro


AQUI: músicas podem ser baixadas da excelente banda Ruí­do /mm. (logo mais ponho umas músicas num link neste servidor)

Os textos do Felipe podem ser conferidos em seu blog.

(19:20:04)Felipe:então, existem milhares de bexigas, daquelas compridas de palhaço! Elas são injetadas em torneiras que despejam lí­quidos densos dentro delas, estas bexigas não estouram com facilidade viram grandes cobras de plástico. São muitas bexigas, chega um momento que elas sufocam o ambiente em que estou, são muitas. Quando estou completamente sufocado pego as agulhas, aí­ é que entra arte na minha vida. A a
(19:20:32)Felipe:arte são as agulha que possiblitam estourar estas bexigas.
(19:21:35)Felipe:As pessoas que em minha volta tiverem a produzir arte possiblitaram também que eu arranje agulhas; no caso de uma manifestação que me chame muita atenção pode até surgir uma daquelas agulhas de tricô, bem grandonas

(18:51:49)Organismo:então
(18:51:52)Organismo:rola te entrevistar?
(18:51:53)Felipe:manda
(18:51:56)Felipe:manda
(18:52:13)Felipe:pera, vou escolher um som então!
(18:52:18)Organismo:heh
(18:53:18)Felipe fechou a janela de conversa.
(18:53:27)Organismo:então
(18:53:33)Felipe:um pouco
(18:54:33)Felipe fechou a janela de conversa.
(18:54:59)Felipe:ok, vou de thelonius e coltrane
(18:57:41)Organismo:Bom, antes de tudo queria te dizer que a pira na verdade é a conversa mesmo, você é um figurinha legal pra apresentar pra galera que freqüenta o organismo, tenho conversado contigo e vejo que a tua relaçao com a produção parece ser bem visceral, c é um cara que fala com paixão das coisas que você tem observado… Conte um pouco do ruí­do/mm e o que você tem buscado. Pode fazer perguntas também… 🙂
(18:57:47)Organismo:dizae
(19:02:32)Felipe:ok, seguinte o ruí­do/mm é uma famí­lia que tive a sorte de conhecer. Tenho 21 anos e ali tive a oportunidade conhecer cabeças que desvirtuaram a presença cliche de um ser humano numa sociedade suprimida pela monotomia. O ruí­do me proporcionou a possibilidade de percorrer as garagens e os terraços de prédios altos de razões que manifestaram a abertura de meus sentimentos
(19:02:37)Organismo:heheh pausa dramática hein
(19:02:40)Organismo:opa
(19:02:46)Organismo:sincronia
(19:05:12)Felipe:busco a fuga pací­fica, procuro ejacular meus medos em forma de melodias e conceitos. Através da música e da aproximação desta famí­lia aprendo a me comunicar com as pessoas, abdico muitas vezes de conversas com o mundo para focalizar as divagações e senso através do ruí­do. Ali sinto-me em ca sa, e não é aquela imagem de uma casa com familiares felizes, passando margarina no pão, brigando pelo controle
(19:07:44)Felipe:remoto e conversando com os parentes em épocas festivas. É uma ca sa escura, que se esclarece quando entramos em consenso num arranjo ou tema. É uma moradia que hospede estudo e paciência. Posso dizer que sou o mais ansioso nesta famí­lia, quero que as coisas funcionem rapidamente, mas eles, meus colegas e irmãos da banda me ensinaram que é necessário deixar os arranjos envelhecerem pra ficarem bon
(19:07:44)Felipe:s
(19:08:08)Felipe:é necessário aguardar o momento certo, o tempo psicológico exato para a transcendência!
(19:08:12)Felipe:Vish, hehe!
(19:09:22)Felipe:Possi dizer que busco o amadurecimento.
(19:09:30)Organismo:Será que tem um "momento certo"? Quem você acha que decide o "momento"?
(19:10:44)Felipe:O momento certo é quando ninguém pensa e apenas executa. Ação e reação! Quando abro os olhos e vejo que todos estão com os olhos fechados.
(19:14:46)Organismo:Você falou nesse lance de um trampo coletivo como metáfora de uma famí­lia ideal… e também sobre amadurecimento… Um dos motivos de eu estar fazendo estas entrevistas com as "pessoas" é justamente trazer a tona esta percepção de quem somos "NÂS"… que estamos interagindo… como você vê essa relação fora deste grupo que você ja tem uma relação onde visualiza a "maturidade" e uma coletividade nessa busca por catarse? E por outro lado qual "ação" que você tem buscado como indí­viduo? Você acha que o trampo do ruido ou do Felipe vão além da música?
(19:15:27)Organismo:Como ligar essas redes?
(19:15:43)Organismo:Trazer essa intimidade catártica de que voice fala
(19:16:01)Organismo:para outros grupos que você está interagindo
(19:16:15)Organismo:como esta que está lenso a nossa conversa nesse momento
(19:16:27)Organismo🙁 ou resta pessoa que está lendo).
(19:16:40)Organismo:por que a intenção dessa conversa
(19:16:58)Organismo:não é ser uma simulaão de " entrevista" como as dos jornais
(19:17:13)Felipe:O Felipe é uma pessoa que funciona muito bem no estí­mulo; perco horas a buscar uma medida ezata que satisfaça os meus medos a ponto de eles explodirem como um agulha estoura uma bexiga cheia de água!
(19:17:14)Organismo:e sim uma conversa com interculocutores reais, que você vai encontrar por aí­…
(19:17:34)Felipe:vou tentar juntar tudo, vamos ler..
(19:20:04)Felipe:então, existem milhares de bexigas, daquelas compridas de palhaço! Elas são injetadas em torneiras que despejam lí­quidos densos dentro delas, estas bexigas não estouram com facilidade viram grandes cobras de plástico. São muitas bexigas, chega um momento que elas sufocam o ambiente em que estou, são muitas. Quando estou completamente sufocado pego as agulhas, aí­ é que entra arte na minha vida. A a
(19:20:32)Felipe:arte são as agulha que possiblitam estourar estas bexigas.
(19:21:35)Felipe:As pessoas que em minha volta tiverem a produzir arte possiblitaram também que eu arranje agulhas; no caso de uma manifestação que me chame muita atenção pode até surgir uma daquelas agulhas de tricô, bem grandonas
(19:21:42)Felipe:possibilitarão
(19:22:32)Felipe:A arte vai me aliviando, vou me identificando – e pessoas são estí­mulos, são vida – qualquer manifestação de arte é um estí­mulo.
(19:22:47)Organismo:Qualquer?
(19:22:50)Felipe:um alfineta para estourar as bexigas que me sufocam.
(19:22:55)Felipe:Qualquer que eu me identifique!
(19:23:45)Felipe:neste episódio existe algo legal que recordei,: há 1 semana atrás o Pill, que toca comigo no ruí­do, estava falando sobre os pixadores.
(19:25:15)Felipe:Falando que a sociedade abomina a pixação, por estar ferindo a imagem numa cidade. Fez-me pensar o quão genuí­na são estas pixações, sejam elas de palavras, signos de gangues…; são nada mais do que um desconforto de pessoas marginalizadas que vêem
(19:25:29)Felipe:nas pixações uma possibilidade de estourar as bexigas que as sufocam.
(19:25:42)Felipe:É uma arte genuí­na de uma sociedade contemporânea.
(19:27:11)Felipe:E é isto, uma frase num muro que eu focalize e me identifique pode me auxiliar a estourar as bexigas.
(19:27:47)Organismo:falando em contemporanêa, o que você tem visto na cidade que te interessa? Dos estouradores de bexigas? heheheh
(19:29:36)Felipe:hehe, em frente ao meu prédio existe duas flechas na calçada e uma bola no meio delas. Pixadas, em verde! Isto foi algo que me chamou muito atenção hoje.
(19:29:51)Felipe:Fiquei a pensar qual o motivo de tal manifestação.
(19:31:47)Felipe:Seu trabalho, é um dos que sempre me auxiliam a estourar as bexigas. O dissolve et Coagula é algo que inuncou meu quarto, pois todas as bexigas estouraram – mas claro, em alguns dias iniciaram o enchimento. Estas produções, e improvisações do organismo…
(19:32:21)Felipe:a literatura tem me auxiliado muito também neste processo de viver, seria muito difí­cil viver sem ela, assim como a música.
(19:32:45)Organismo:Porque?
(19:33:17)Felipe:Porque ela me mostra que não sou o único a sentir medo numa sociedade que se alimenta de dramas fáceis pela televisão.
(19:33:49)Organismo:E falando em entrevista c estudou jornalismo, né? O que você acha de " entrevistas"? Servem pra alguma coisa? Ce andou falando de querer estudar música.. Ce bota fé que o ensino consegue dar condições das pessoas suprimirem essa repressão a qual você se refere?
(19:33:51)Felipe:Não sou o único a me revoltar, e a se identificar com tantas coisas que não me trazem e provavelmente nunca me trarão dinheiro.
(19:35:07)Organismo:POizé tanta gente que sabe fazer coisas legais e acaba tendo que ter um tipo de "vida dupla", fazendo algumas coisas que não acredita em algum perí­odo do dia…
(19:35:21)Organismo:É desse tipo de repressão que você tem falado?
(19:36:04)Felipe:Estudo numa faculdade particular de jornalismo, dela posso falar. Digo que a minha faculdade é uma faculdade que se preocupa com o seu nome, logo investe milhões em laboratórios de televisão e rádio. Afinal se tiver um repórter que trabalha no jornal da globo, mesmo que paranaense, todos saberão que ele estudou na unicenp e assim o nome da faculdade ficará grande. Preocupam-se pouquí­ssimo com os p
(19:36:38)Felipe:professores e também posso dizer que não existe movimento estudantil na minha faculdade.
(19:36:53)Felipe:Ela serviu para que eu entedesse o nojo que são os veí­culos de comunicação
(19:37:59)Felipe:que detém um embasamento muito vasto sobre a comunicação e a alienação, possibilitando a venda de produtos em larga escala. A televisão é a vitrina em ca sa, e nada mais.
(19:38:32)Felipe:Entrevistas são interessantes sim, servem para motrar um ponto de vista. Mas nada além disto também.
(19:38:52)Organismo:Mas e os cadernos B de jornal?
(19:38:56)Organismo:Você lê?
(19:39:08)Organismo:Foi por isso que resolveu estudar jornalismo?
(19:39:30)Felipe:Ã?Ë? complicado ler jornais na sociedade contemporânea, depois que se experimenta a facilidade da televisão ninguém lê jornal!
(19:39:58)Felipe:E jornal é um amontuado de informações, é uma loucura – lê-se jornal pra que?
(19:40:05)Organismo:Jornal é menos pior que tv ?
(19:40:29)Organismo:e Internet? A maioria das pessoas não acaba usando só orkut e msn?
(19:40:48)Organismo:Acho que a gente ta começando a enxer bexigas de novo… hahahaha
(19:41:01)Felipe:hehe, ótimo. é isto mesmo!
(19:41:20)Felipe:Então, jornal é menos pior por que ninguém fica 5 horas lendo-o diariamente
(19:41:42)Organismo:Bom podemos voltar a pensar nas soluções catárticas então
(19:41:42)Felipe:a televisão sim, não tenho um dado concreto mas especulo por lembranças que a média do brasileiro em frente a tv é de 5 horas diárias!
(19:42:06)Organismo:Se pararmos pra pensar, somos muitos
(19:42:14)Organismo:acho que só precisamos nos conhecer
(19:42:46)Organismo:Como o ruido estaria aberto para colaborações?
(19:42:54)Organismo:e Interações?
(19:42:55)Felipe:E a questão dos 7 minutos de programação mais 3 de intervalo (não é bem isto), e esta constância faz com que o maní­aco pelo veí­culo perca a concentração após estes 7 minutos.
(19:42:59)Felipe:hehe, espere.

(19:43:06)Organismo:Você acredita em palco, cd essas coisas?
(19:43:16)Felipe:Desculpa, tenho raiva de televisão. continuemos
(19:43:20)Organismo:opa
(19:43:27)Felipe:hehhe
(19:43:29)Felipe😮 ruí­do
(19:43:30)Organismo:se quiser meter o pau em tv
(19:43:32)Organismo:vamo nessa
(19:43:35)Organismo:hahahah
(19:43:55)Felipe:não continuemos, com algo menos chato.
(19:44:57)Felipe:então o ruí­do está aberto sim, não sei como pode receber ou doar – mas sei que esta muito aberto
(19:45:16)Felipe:em palco, acredito
(19:45:45)Organismo:mas e a distância que o palco impõe? Como você vê isso?
(19:45:49)Felipe:é ali em que se vê nos rostos das pessoas do que a sua música é capaz defazer, é ali que se pode levar tomates ou ser ovacionado!
(19:46:09)Organismo:Mas você falou em catarse
(19:46:23)Felipe:Esta certo, estou me contradizendo!hehe
(19:46:35)Felipe:Vejo o palco como uma crí­tica
(19:46:48)Organismo:esta catarse coletiva é possivel com a distância do "palco" coloca?
(19:46:55)Felipe:é ali que as pessoas vão ver, vão comentar
(19:47:03)Organismo:Eu acredito bastante na situação ritual
(19:47:08)Felipe:continue
(19:47:10)Organismo:parece que vocês tem muito disso
(19:47:31)Felipe😮 ideal seria que antecedendo um show todos recebessem uma venda
(19:47:34)Organismo:e você confirmou isso com as imagens que ilustrou sobre como vê a banda
(19:48:53)Felipe:E todos entrassem junto naquele ritual, ao menos quem estivesse disposto a por a venda. Mas seria também um abuso, ninguém é origado a ouvir 1 hora de show – mas assistir 5 horas de televisão todos podem e ninguém critica.
(19:49:23)Organismo:vish esse papo de simulacros dá pano pra manga
(19:49:29)Felipe:hehe
(19:49:33)Organismo:então deixa eu direcionar um pouco
(19:49:37)Felipe:ok
(19:49:50)Felipe:mas direcione com algumas informações se nao me perco, hehe
(19:51:00)Felipe:Uma coisa o ruí­do esta aberto a qualquer tipo de arte gráfica, experimental, imagens, textos, ….música, poesias em shows…! Só pra não deixar passar.
(19:51:08)Felipe:continue
(19:52:38)Organismo:voltando pra convergência entre tua busca no jornalismo e sua busca no cenário músical urbano… você acredita que hoje o "jornalista musical" constrói cenas? Pela sua idade você ja pegou a coisa toda com a Internet dando gás… entaõ deixa eu formular uma idéia: Você pensa em contribuir com esse seu lado " jornalista" pra construção destas "cenas"? E qual o perigo dessas "cenas" tornarem-se "modas" ? Como podemos lidar com isso… E fechando essa reflexão, cite algumas coisas da sua "geração" que você curte ( pode ser de qqer lugar do planeta, mas cite algumas póximas…)
(19:55:05)Felipe:Estou até com um projeto de observar o cenário e criticar, fazer o papel de um crí­tico musical. Por que vejo a falta disto aqui em Curitiba, quero estimular outros a fazerem o mesmo. Mas ainda não sei como!
(19:55:13)Organismo:massa
(19:55:15)Felipe:Cacetada, cena virar moda. Legal, deixa pensar um pouco
(19:55:20)Organismo:pode e deve usar o organismo pra isso
(19:55:29)Organismo:você sabe que o login no organismo é aberto né?
(19:55:42)Felipe:calma Organismo, hehe
(19:55:44)Organismo:mesmo que publicar em outro lugar fique a vontade pra publicar aqui…
(19:55:54)Felipe:deixo afunilar, to tentando afunilar a linah de raciocí­neo! hehe
(19:56:02)Felipe:ok
(19:56:03)Felipe::)
(19:56:37)Organismo:sim esse lance "cena" virar "moda" tem muito haver com consumismo em volta… mas comente um pouco… depois eu pontuo…
(19:56:37)Felipe:E por que não virar moda? Desde que não seja vulgar, quando passa a se preocupar com o glamour do que com a obra em si. Não há problema
(19:59:18)Felipe:é complicado, eu gostaria de viver apenas fazendo música, dedicar-me exclusivamente. Mas meu pai agora pouco me lembrou sobre a reunião que eu e ele terí­amos para ver o meu futuro profissional, sabe esta coisa de ganhar dinheiro! É complicado, preciso sobreviver – e se a cena virasse moda quem sabe eu poderia viver de música sem ter que ocupar meu espí­rito com o mundo empresarial
(19:59:58)Organismo:é complicado
(20:00:05)Organismo:mas isso me dá uma idéia
(20:00:35)Organismo:você podia fazer um entrevista no organismo com alguem de uma geração mais velha, mais ou menos da idade do seu pai
(20:00:53)Organismo:alguem que na idade dele ainda faz poesia
(20:01:06)Organismo:música
(20:01:07)Organismo:etc
(20:01:11)Felipe:ótimo, alguma idéia de entrevistado?
(20:01:14)Organismo:sim
(20:01:20)Organismo:ja tenho na ponta da lí­ngua
(20:01:32)Felipe:fechado
(20:01:57)Felipe:E você Organismo, desacreditou do disco impresso?
(20:03:12)Organismo:podia ser o Thadeu Wojciechowski. O thadeu ta na area a mais de 50 anos, fez parcerias com beijo a foorça, leminski, marcos prado toda geração 70 e 80 de Curitiba. Dae Thadeu, ce tiver lendo, játa intimado.
(20:03:27)Felipe:ok, fechado!!!
(20:03:38)Organismo:como é a pergunta do sisco impresso?
(20:03:42)Organismo:como assim?
(20:04:34)Felipe:O disco do Matema foi virtual; vê a necessida de tranformá-lo em um produto?
(20:05:03)Organismo:Cara alguém ouve cd?
(20:05:06)Organismo:ta
(20:05:09)Organismo:claro que ouve
(20:05:19)Organismo:tecnocrata essa minha afirmação
(20:05:26)Organismo:mas o lance é o seguinte
(20:05:40)Organismo:a gente até prensou umas 200 cópias uma vez
(20:05:43)Felipe:iuhuu, sempre quis perguntar isto pra vc!
(20:06:07)Organismo:pra vender em show, dar pra amigos etc
(20:06:23)Organismo:Na verdade se houver demanda
(20:06:30)Organismo:a gente tiver fazendo show
(20:06:34)Organismo:até faz sentido
(20:06:38)Organismo:como suporte
(20:06:52)Organismo:inclusive pra atingir pessoas que não usam muito o computador
(20:06:59)Organismo:mas um problema grave seria
(20:07:25)Organismo:ter que ficar me envolvendo com "distribuidoras independentes"
(20:07:31)Organismo:"resenhas em jornal"
(20:08:05)Organismo:todo esse meio viciado em comparações e paramêtros que eu que eu dispenso
(20:08:11)Felipe:entendo!
(20:08:20)Organismo:a maior roubado do mundo é esse lance de gravadora
(20:08:38)Organismo:é bem complicado
(20:08:56)Organismo:sem querer ser tecnocrata mas eu só vejo esperança na internet
(20:09:31)Organismo:a não ser que a gente conseguisse mudar essa merdas de lei pra permitir transmissão de rádio e tv
(20:09:38)Organismo:que são um absurdo oligárquico
(20:09:44)Felipe:ô, e como!
(20:10:40)Felipe:mas creio que as coisas vão acontecendo, lentamente mas vão; é só a gente não parar de produzir – sendo oque for, mas tendo bom senso!
(20:11:13)Organismo:falando em produção então
(20:11:33)Organismo:que musicas do ruí­do ce vai liberar pra gente deixar no site aqui o link pra baixar?
(20:11:52)Felipe:todas
(20:11:53)Felipe😕
(20:11:56)Organismo:heh
(20:12:08)Organismo:certeza passa links
(20:12:17)Organismo:mas eu queria deixar aqui no site umas duas
(20:12:19)Organismo:bem a vista
(20:12:22)Organismo:escolhe
(20:12:26)Felipe:www.tramavirtual.com.br/ruido_mm
(20:12:42)Felipe:baixo e guitarra e pop!
(20:12:49)Organismo:blza!
(20:12:50)Organismo:massa
(20:13:09)Organismo:mais algum último recado pra gente fechar o boteco por hoje?
(20:13:24)Organismo:se quiser flar mais 3 páginas a gente começa de novo!
(20:13:51)Felipe:digo que tenho ensaio daqui a pouco, necessito explodri algumas bexeigas! heheh
(20:14:02)Organismo:Como a galera que ta lendo pode interagir e colaborar com seu trampo, tanto no jornalismo e literatura como no ruido /mm ?
(20:15:07)Felipe:conversando comigo, :): felipeluizcordeiro@hotmail.com . estou aberto a estí­mulos culturais, o que precisar em áreas que entenda um pouco estou aí­!
(20:15:39)Organismo:Masssssssa
(20:15:50)Organismo:Então… Na próxima você entrevista hein!
(20:15:55)Organismo:ja ta intimado!
(20:16:02)Felipe:perfeito, :)!
(20:16:05)Organismo:E coloque suas coisas no organismo…
(20:16:41)Felipe:pode deixar, e vou precisar do teu auxí­lio pro projeto que to produzindo
(20:17:05)Organismo:Opa não sou só eu não… não esqueça que tem uma galera lendo!
(20:17:06)Organismo::)
(20:17:25)Organismo:heheheh

3 comments

  1. excelente cambada, mas Ã?³, crÃ?­ticos musicais sÃ?³ conseguem escrever algo que jÃ?¡ fora produzido, que tenham referencia…ninguÃ?©m pÃ?µe a mÃ?£o no fogo por nada; distribuidoras independentes viraram rÃ?³tulos para mainstream; indie rock nÃ?£o existe mais, outro mercado; internet estÃ?¡ sendo invadida pelos mesmos que controlam outras mÃ?­dias; se a mÃ?ºsica que fazemos virar moda, acabou a vida!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    abra�§os

  2. A quest�£o �© que a vida est�¡ na inf�¢ncia, espera ela virar adulta. Estamos juntos, todos, organizando um processo nas redondezas. A quest�£o �© apenas a sociedade notar que arte �© vida, e quando notarem; quando este amontuado de c�©lulas se juntarem a coisa ja estar�¡ em ebuli�§�£o. Da�­ �© s�³ planar junto com as bolhas!

  3. a questao eh: nao importa qual q questao, o q importa sao os cerebros pensando, sao os textos, a vida, o aprendizado…o q importa sao as acoes!!! vc pensa…ok….e o q vc faz???
    Ouvi dizer q os ventos levam novas inspiracoes aos moradores da cidade…sera??

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