Instrumento Musical szero: a ONssça mandou contar

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EM FOCO: uma importante cerimônia dos í­ndios araras, centrada num poste, erigido no pátio, em cujo topo, até tempos recentes, se punha o crânio de um inimigo, hoje substituí­do por uma bola de lama. Só isso já desperta a atenção do leitor, pois, vivendo os araras sobre o divisor que separa as águas que correm para o Iriri, afluente do Xingu, das que descem diretamente para o Amazonas (mas destas últimas retirados após lograrem o contato amistoso com os brancos), eles têm como vizinhos vários outros grupos tribais que também faziam a caça de cabeças, por uma extensa área, desde o Xingu até o Madeira. Entretanto, tais grupos pertenciam ao tronco tupi, enquanto os araras, da famí­lia caribe, constituí­ssem talvez a única exceção.

Mas o Autor opta por não comparar, permanecendo no universo dos araras, entre os quais realizou pesquisa de campo de cerca de quatorze meses em várias etapas, distribuí­das pelos anos 1987, 1988, 1992 e 1994.

Começa por uma apresentação geral da cerimônia e das condições em que é realizada. Mostra-nos como cada tipo de festa arara inclui uma festa menor e pode ser englobada por outra maior, desde aquelas festas de beber, passando para as de beber e comer, para as em que também se tocam instrumentos musicais, se canta e se dança, até chegar í  mais inclusiva e complexa, que é a do Ieipari, o poste encimado pelo crânio do inimigo.

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Descreve a elaboração da bebida fermentada de tubérculos, frutas ou milho, a maneira de oferecê-la, sua relação com substâncias como leite e esperma. Examina as técnicas de caça, o contato que um xamã (todos os homens araras são mais ou menos familiarizados com as atividades xamânicas) estabelece com um ser, dono de uma espécie animal, pedindo-lhe que os dê para criá-los, abrindo a oportunidade assim para que os outros homens possam abatê-los. Descreve os instrumentos de sopro, a ordem em que tocam, os seres a que estão associadas suas músicas. Mostra como os caçadores, aguardados com a bebida fermentada, que devem retribuir com carne, entram na aldeia a fingir um ataque, uma encenação agressiva omitida na forma mais abrangente do rito, quando há o Ieipari. Expõe o tratamento do inimigo, o que lhe dizem no cântico entoado antes de matá-lo e esquartejá-lo.

Além do crânio, que integra um instrumento musical antes de vir a coroar o poste ritual, outras partes do corpo lhe são retiradas, mas seu destino, talvez por lacuna na memória dos araras atuais, é apenas esboçado: os ossos das mãos e dos pés, a pele do rosto, o escalpo, as ví­sceras.

Descreve a ereção do poste, como os homens o descascam com pancadas e palavras agressivas, e como as mulheres o abraçam fortemente e nele esfregam sensualmente suas vulvas. A carne trazida pelos caçadores disposta em torno do poste, assim como uma panela com bebida fermentada colocada ao pé do mesmo, são como ofertas do Ieipari. E as mulheres, ao tomarem desta bebida, dizem reveladoramente que estão bebendo um filho.

arara.jpg

Essa apresentação inicial, que constitui o primeiro capí­tulo, é em si mesma autônoma, não depende do que segue para ser compreendida. Dir-se-ia que o livro se compõe de partes que acrescentam mais sentido í  apresentação inicial, mas elas próprias também autônomas.

O capí­tulo referente í  cosmogonia e í  cosmologia aponta a origem de certos elementos integrantes do rito ou aspectos da condição humana que levam a sua realização: o instrumento de sopro que a divindade principal tocava para manter a calma e boa ordem no céu, onde a humanidade vivia de modo paradisí­aco, e que hoje faz a música de fundo das festas; a eclosão de um conflito que redundou na quebra da casca do céu, obrigando a humanidade a viver sobre os seus fragmentos, misturada aos seres maléficos até então mantidos do lado de fora; o ensino da festa, destinada a trazer novos filhos, pelo bicho-preguiça, que também deu aos humanos as flautas, a tecelagem em algodão e palha e povoou a mata de animais de caça; a recusa das mulheres em continuar a aplicar as técnicas destinadas a trazer de volta í  vida aqueles que morriam, como faziam antes da catástrofe, de modo que a morte se instalou definitivamente entre os humanos e serviu para que a divindade, agora transformada na vingativa onça preta, transformasse as partes em que divide os corpos dos defuntos numa série de seres danosos; a viabilização da caça por intermédio das relações de reciprocidade entre os xamãs e os espí­ritos donos de animais, em que estes dão í queles bichos para criar e por sua vez criam um certo tipo daqueles seres danosos oriundos dos mortos. Se o primeiro capí­tulo sublinha a ausência da vingança nas palavras que os araras dirigem ao inimigo, o segundo não trabalha o teor da vingança que atribui ao ser supremo.

A vingança ou sua ausência no conflito com o inimigo poderia ter sido um dos temas de discussão no terceiro capí­tulo, que se limita ao contato entre os araras e os brancos. Não tenta reconstituir as relações dos araras com outras etnias indí­genas, a não ser com os caiapós, mas estes apenas enquanto participantes das frentes de atração. Chama a atenção para o fato de os brancos não se contarem entre as ví­timas cujas cabeças serviam de centro ao rito arara, até o momento em que a construção da Transamazônica pressionou fortemente pelo estabelecimento do contacto. Que etnias indí­genas teriam sido alvo das incursões araras, que motivos os moviam contra elas, ou, ao contrário, que razões os faziam limitar-se í  defensiva são perguntas que talvez o Autor não tenha feito ou, se as fez, das respostas não tirou proveito.

No quarto capí­tulo examina a coexistência de uma classificação horizontal dos termos de parentesco, aplicada aos membros da própria unidade residencial, com uma oblí­qua, referente í s relações com outras unidades. Mostra como oferecimento ritual da bebida fermentada, que se faz entre a irmã (ou o marido dela) e o irmão, moradores de casas diferentes, é coerente com a classificação oblí­qua. Observa também que um homem, ao dar sua irmã em casamento, pode reivindicar em troca a filha daquele que a recebeu, que não precisa necessariamente ser filha dessa ou de outra irmã. E ainda, quando uma mulher, dentre aquelas com quem, pelo jogo das trocas, pode aspirar a ter como esposa, se casa com outro homem, este último passa a lhe dever uma irmã ou filha. Em outras palavras, uma esposa reivindicada que se torna cônjuge de outro gera dí­vida como se fosse uma irmã a este cedida. Sem dúvida tudo isso é muito convincente e feito com maestria, apesar de as trocas de mulheres examinadas nos casos concretos mais parecerem deduções das genealogias do que descritas em depoimentos dos araras. Mas tendo em vista o rito que constitui o tema do livro, este capí­tulo talvez fosse o lugar de examinar também certas relações como a dos amigos de guerra, que, ao sacrificarem juntos um inimigo, trocavam entre si temporariamente as esposas. Se, tal como a dos amigos de caça (recrutados entre os afins reais do mesmo grupo residencial), essa parceria tinha como protótipo genealógico a relação MB/ZS, mas escolhidos em outros grupos residenciais, no passado grupos locais distintos, ela poderia ter sido mais um motivo para o Autor examinar a guerra como um fator de articulação entre os vários grupos locais.

Quem guardava o crânio do inimigo e o usava como instrumento musical? Quem guardava os ossos dos membros, a pele da face, o escalpo? Como se fazia a circulação desses troféus? Que importância teriam estes nos ritos de passagem relativos í  idade?

São questões que poderiam ter sido exploradas neste capí­tulo.

O quinto capí­tulo na verdade abrange dois. Sua parte inicial (pp. 305-343) trata da relação entre os modos de dar, as coisas dadas e as relações sociais envolvidas, de um lado, e os valores morais, de outro. A classificação das formas de dar bens e prestar serviços mostra-se sobremodo complexa, a ponto de mal poder ser ilustrada pela clássica esfera que combina os diferentes tipos de troca com a distância social, desde o núcleo da reciprocidade generalizada caracterí­stica dos parentes próximos até a capa mais externa da reciprocidade negativa associada aos inimigos. Além disso, no caso dos araras, esse gradiente é distorcido pelos ideais de generosidade, gentileza, solidariedade, de maneira que a representação gráfica escolhida pelo Autor lembra os esquemas demonstrativos da influência do Sol e da Lua nas marés oceânicas (p. 337).

Na segunda metade do capí­tulo (pp. 343-385), o Autor retoma o grande rito anteriormente descrito e o analisa segundo três seqüências, paralelas: a sucessão de festas, a das músicas, que já apresentara anteriormente, e a ordem das fases (marcadas por tarefas ou deslocamentos dos participantes). Uma incursão na teoria da linguagem de Hjelmslev não nos parece ter trazido novas luzes para a compreensão do rito. Por outro lado, neste capí­tulo e na conclusão, que o segue, a idéia de “sacrifí­cio”, presente no tí­tulo do livro, é tratada de modo demasiado sumário; Hubert e Mauss não são convocados, e nem mesmo aquele que os seguiu no exame do mais discutido dos ritos de tratamento dos inimigos em nosso continente, Florestan Fernandes.

Tal como a classificação da bebidas de acordo com a altura das partes dos vegetais das quais são produzidas (figura da p. 62) ou tal como o poste Ieipari, centro do grande rito, poderí­amos dizer que a interpretação desenvolvida no livro passa do mais substancioso para o mais etéreo í  medida que se desloca da base para o topo. Muito de mistério ainda paira sobre a cabeça do inimigo. Mas certamente o Autor continuará a busca de mais sentido com a elaboração de outros trabalhos.

abacaxi

ATUALIDADE PROBLEMA

calculadora
Link: http://www.cienaniosdeperdon.com.ar/IO/images/calculadora.jpg

eiabel lelex

Foucault coloca na questão “O que é a nossa atualidade?” a implicação de tomar a noção de acontecimento como constitutiva desta questão. “Interrogar a atualidade é questioná-la como acontecimento na forma de uma problematização”.

Como tema principal desta rede conceitual se impõe a Ética, ou Cuidado de Si, ou tecnologias de Si, ou ainda, o modo como nos constituí­mos sujeitos. Nunca é demais destacar que este tema, por sua historicidade nada tem a ver com a moderna investigação filosófica do sujeito como sede estática e universal do conhecimento. Contudo, a constituição deste tema histórico em Foucault possui também uma história.

Que diz o tecnorrealismo? A Internet é revolucionária, mas não utópica. O Governo tem um papel importante a desempenhar na fronteira eletrônica. A Informação não é conhecimento. A Informação tem de ser protegida. Compreender a tecnologia poderá ser uma componente essencial de uma cidadania global. O problema é este: a ideologia tecnológica é romântica, mas a cultura não deveria renunciar aos intentos iluministas. Daí­ o conflito.

tecnossurrealismo traz í  boca da cena a questão do real: sub(real), hiper(real)? O que está em causa são os vários planos da realidade. Não há dúvida que a atração que a Matemática exerce ao falar de espaços multidimensionais e da coerência que os mantém, tem servido para afirmar a existência de outros planos de realidade. Haverá um outro real para além daquele que vemos e descrevemos? E se a “realidade” fosse apenas aquilo que decidimos que seja realidade dentro dos limites da experiência, isto é, do bem ver (descrever) e do bem dizer (nomear)?

concebida enquanto fato cultural, “o que é nossa atualidade?” remete í  investigação das configurações do plano da cultura nos tempos atuais e de suas implicações com as transformações acarretadas pelos processos de expansão do mercado e das redes de comunicação para a esfera global. Estudos a respeito do processo de globalização e da emergência de uma cultura denominada global servem de base para um exame da relação da publicidade com as transformações culturais e econômicas na atualidade, e de sua participação nos processos constitutivos da cultura global.

como elemento de cultura global, levantando a hipótese de uma construção, em versão publicitária, do que se chamou – de acordo com os trabalhos de Foucault em a “História da Sexualidade” – de “cuidado de si”, entendido como a elaboração cultural da relação do sujeito consigo mesmo, com seu corpo e com sua sexualidade.

Destacar consiste naquilo que Foucault define como o princí­pio ao qual se liga o cuidado de si: “o princí­pio da conversão a si” (Foucault, 1985, pp. 69-70). Através do retorno a si mesmo tem-se a ilusão de abrigo e de independência em relação ao exterior, podendo-se gozar de uma experiência pessoal associada í  posse e ao domí­nio.
(anotações aula ética estética-comdig)

http://www.google.com/search?q=0b1100101*0b1001

DIA DO NADA

nothing

Passando o recado
Rubens Pilleggi
Lançamento da proposta para o DIA DO NADA 2007

Não custa lembrar:
O DDN cai sempre na primeira segunda de maio. Este ano, portanto, cai no Dia 07 de maio. Segunda-feira.

Definição simplista:
DDN não é contra o trabalho. É contra o trabalho desprazeroso, mecânico, robotizado, escravo.
Questiona a mais-valia e o lucro, sob todos os ângulos e hipóteses.
Descrê do progresso industrial e do uso da tecnologia eletrônica como evolução da espécie.
Ri do processo civilizatório.
DDN não é para NÃO fazer nada. O desafio, aliás, e este. A idéia é: fazer nada.
Tudo é trabalho. Tudo dá trabalho. Trabalho, em fí­sica, é a energia gasta por um corpo para se movimentar entre dois pontos. Portanto, enquanto o coração bater, existe o trabalho. E a idéia do Nada e do Vazio colocada em movimento como uma ação não cartesiana, melhor, como poética, é a questão.

Constatação
Por causa do Efeito Estufa, gerado pela emissão descontrolada de gases poluentes na atmosfera, principalmente CO2, a temperatura do Planeta está se elevando. O clima está se alterando, as estações do ano perderam suas definições. As águas de março ainda não chegaram e, mesmo em maio, o verão ainda não foi fechado.

O paradoxo quente
Voltemos í  Fí­sica: se as partí­culas ficam em movimento constante, em atrito permanente, a velocidades cada vez maiores, então os corpos tendem í  combustão, gerando cada vez mais calor. Esquentando mais, faz-se necessário, na nossa sociedade de mercado, um maior uso de refrigerador, ventilador, ar-condicionado, enfim, não queremos abrir mão do conforto industrial que deus nos deu, certo? Acontece que isso acaba gerando um maior gasto de energia, aumentando, assim, o calor. E Eis, assim, montado o paradoxo que nos coloca, a todos, dentro de um circuito vicioso cujo fim não precisamos de nenhuma lâmpada mágica para adivinhar seu desfecho.

Visão crí­tica
Para Al Gore e para os mercadores da vida o desastre ambiental representa Eco_dólares. E se aproveitam do calor que está fazendo para ganhar mais dinheiro vendendo ventiladores. Ou fazendo projetos mirabolantes como a construção de guarda-sóis no espaço, sucção do CO2 da atmosfera usando como depósito as reservas exauridas de petróleo, etc. Fazem acreditar que a tecnologia de ponta pode resolver o problema do desastre ambiental e que podem resolver o problema mundial por cada um de nós. No máximo, propõem a troca do uso de produtos mais poluentes, por outros, novos, modernos e “ecológicos”. Como se o material usado na fabricação desses produtos e o lixo dos outros, descartados, não interferisse, ainda mais, no problema ambiental.
O que é preciso pensar, em primeiro lugar, é que nossa cultura foi toda construí­da sobre os alicerces do domí­nio í  natureza. E nunca de integração. O homem civilizado, ocidental, greco-judáico-cristão, sempre viu a si próprio como alguém na paisagem, mas nunca como alguém da paisagem. A natureza sempre lhe foi o fora. E o dentro sempre foi aquilo que ele construiu para vencer a natureza, chegando ao ponto que estamos vivendo agora, que é a de perder todo o contato e relação com ela e recebendo de troco um delicioso “tchau, humanidade, vocês são uns chatos”.

Proposta do DDN
Desmontar o discurso catastrofista dos apocalí­pticos que lucram com a miséria humana (neopentecostais, niilistas de plantão, comunistas endinheirados) e dos conformistas que acham que “isso não vai mudar nunca”, já é uma maneira de tornar o problema menos insolúvel. Deter imediatamente a voracidade consumista, então, já é caminhar, a passos largos, em direção de um outro tipo de relação do homem com a natureza. Isto é, de integração e harmonia.
Mas não basta apenas desligar o ventilador durante quinze minutos e ficar de braços cruzados, com tédio e raiva, passando calor. É preciso que o espaço e o tempo sejam utilizados de maneira criativa e lúdica como resposta vital a esse modo de viver que nos quer reféns do impulso de morte. É possí­vel utilizar a as energias emanadas pela própria natureza, a nosso favor, sem ter de gastar um centavo por isso. Ao contrário, para nos humanizar através delas.
E o que nos torna mais profundamente humanos é a nossa capacidade de compreender a realidade e rir, quando, ao invés de nos lamentar pela situação ou de nos perder em abstrações intelectualizadas, agimos.

Questão concreta

Para o DDN, tanto quanto para a filosofia oriental e para a cultura indí­gena, agir é não-agir. É deixar acontecer. Como na Capoeira de Angola. Como no Judô. Usar a força, o impulso e o movimento do oponente, contra ele próprio. A nosso favor.
O devir do vento, portanto, que dá movimento a essas palavras. Não só a hélice do ventilador, no caso acima descrito, para combater o calor. Mas a vela do barco. Aqui, brincando com as folhas soltas das palavras da árvore-idéia, como uma aposta no lúdico.

Recado dado

Semana passada, na casa do Jarbas Lopes – que tem uma chácara em Maricá, cujo limite de sua propriedade é uma falésia, um corte abrupto na faixa de terra, que dá diretamente em uma lagoa formada por uma cadeia de montanhas, perto de Niterói – veio a solução do paradoxo do ventilador, que me assaltava desde que comecei a pensar em um tema para o DDN deste ano. Ou seja, o que propor para alguém fazer no lugar do ficar embaixo do ventilador desligado?
Foram as próprias crianças, sobrinhas e filhos do Jarbas, quem resolveram o problema. Não que elas soubessem de toda essa elaboração mental. Não é isso. O que aconteceu foi que havia várias redes de dormir – com mosquiteiro e tudo – lá e as crianças pediram ao Jarbas para dormir fora de casa, nas redes, dependuradas na árvore que fica perto da falésia. E foi uma festa. Amarramos umas seis redes na árvore e passamos a noite lá, entre a brisa que suavizava o calor que fazia e a paisagem imponente, ao longe. Sons, só de coruja, de vez em quando, e causos, que foram contados até as crianças pegarem no sono.

Como um recado dado, o DDN me apareceu com essa idéia pronta. E eu só tive o trabalho de contar o que aconteceu, embalado pelo vento.

http://nothingday.blogspot.com

O vento veio lá do sul. Deu esse texto aí­ encima.
Caiu uma boa chuva aqui ontem, mas ainda precisa de mais água para o verde vir.
Estamos “xamando” todo mundo para fazer o DIA DO NADA com DANÇA DA CHUVA, no Espaço do ENEI, em Santa Teresa, RJ, com o pessoal do CHAVE MESTRA (a confirmar)
Ronie Peterson cheio de idéias em Londrina
Ana Lucc a, em cena, vai entrar em locais onde se consome (restaurantes, por exemplo, ela me disse) e não consumir. Ficar lá até que…
Romano vai de rádio telepatia : umadas idéias é usar a Gentil como ponto para montar a rádio e usar o celular das pessoas da rua para enviar mensagens on line para computador. Fazendo dessa uma das programações possí­veis.
Quem vai apagar as luzes da mansão do Al Gore, hein?
O start está dado. Sei que tem mais gente agitando por aí­. E por aqui vou colocando as produções no ar.
DDN 2007

#!/bin/bash echo ‘Nossa! Estou vivo!’

gripe

#!/bin/bash
#
# Piano Gripe 3.0 – The Shell Music #
# OBS: Favor nao confundir com axé music ##
# Natal-RN ###
# Autor: Pablo Fernandes (fernandes_pablo@yahoo.com.br) ———- ####
# ———————————————- 28.10.2003 #####
# ######
#############################################################################
#
# —————
# Agradecimentos: Grupo de Discussão “Shell Script” (Yahoo)
# ESPECIAIS Aurélio Marinho Jargas (http://aurelio.net)
# ————— Seu nome (seu e-mail)
#
# [Caso de bug, melhorias no código, enxudaga, ajuda ou como seja,]
# [resultará em seu nome nos agradecimentos especiais. Ajude a man]
# [ter esse software propondo melhorias ou corrigindo erros. ]
#
###########################################################################
# Como usar: #####
# $ ./gripe * simplesmente execute-o ####
# * Verifique se você possui a permissão x ###
# no arquivo. Caso não tenha digite: ##
# “chmod +x gripe” com o dono do arquivo #
#
# Como usar As teclas A, S, D, F, G, H, J, K, L, Z, X, C, V, B,
# 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0 são usadas para representar
# as teclas de um teclado. Nele virão marcadas essas teclas.
#
# OBS2: A opção “P” (do quadro de opções), adiciona um espaço sem
# música para ajudar em suas composições.
#
# Opções: W – Toda tecla pressionada é gravada na linha de sequência.
# Essa opção toca as notas definidas na “sequência”.
#
# E – Apaga a sequência criada anteriormente, impossibilitando
# de tocar músicas até que pelo menos uma nota seja especi
# ficada novamente no espaço de sequência.
#
# T – Salva sequência no diretório $HOME/gripe/ com extensão .shm
# (ShellMusic)
#
# Q – Sai do programa e apaga o espaço sequência.
#
# P – Pausa na sequência.
#
# + – Aumenta o tempo entre notas
# – – Diminue o tempo entre as notas
#
# R – Exemplos de músicas (Beatles – Day Tripper
# e Black Sabbath – Iron Man)
#
###########################################################################
#
# ATENÇÃO1: O PIANO GRIPE 3.0 FOI TESTADO APENAS NO CONECTIVA “8++” E “9”
# E FEDORA CORE 1 e 2.
# SE VOCÃ?Å  OBTEU Ã?Å XITO TOTAL EM OUTRA DISTRIBUIÇÃO, ENVIE UM E-MAIL
# AVISANDO A SUA DISTRO. CASO VOCÃ?Å  NÃO TENHA CONSEGUIDO EXECUTí-LO
# AVISE TAMBÉM POR E-MAIL A DISTRO. OBRIGADO
# —————————————————————-
#
# ATENÇÃO2: Execute o programa em MODO TEXTO (não execute-o em um terminal
# do modo gráfico).
#
# AVISO: Na versão 4.0 do Piano Gripe, será adicionado um backspace de
# notas musicais para o teclado.
#
###########################################################################
# ####
# REGISTRO DE MUDANÇAS E ATUALIZAÇÃ?â?¢ES: Changelog ###
# ———————————— ##
# #
# 28.10.2003: Iniciada e concluí­da a primeira versão (0.10)
# 01.11.2003: Corrigido BUG (um ponto desconhecido flutuando
# no código (detectado por Aurélio Marinho Jargas)
# 01.11.2003: Corrigido BUG (quem usava LANG=en_US não executava
# as músicas por causa do comando sleep ,número)
# 01.11.2003: Adiciona o comando “T” possibilitando gravar as músicas
# 01.11.2003: Corrigido BUG (quem tinha o diretório home com espaços
# no nome, dava uma série de erros. Solução: Aspear
# duplamente todas as variáveis)
# 20.11.2003: Restringe em 91 notas máximas por música. Se no prompt
# SEQUÃ?Å NCIA aparecessem mais de 100 “+Sol#”s o programa
# dava txiutxi nos gráficos, pq só de notas, iria passar
# de uma tela. Mas se alguém insistir muito (que acho muito
# difí­cil, procurarei outra solução para o problema.
# 30.11.2003: Pequenos tutoriais sobre caracteres de controle espalhados
# pelo código.
# 13.12.2003: Um bug resolvido. Descrição: Se você salvasse o arquivo
# “gripe” no diretório $HOME, ele dava erros na hora de salvar
# uma sequência.
# 18.02.2004: Depois de muito tempo jogado, sem receber nenhuma atualização,
# resolvi baixá-lo do site (que nem tinha mais ele no meu comp.)
# surgiu um bug no sleep. Antigamente via que para shells com a
# variável de ambiente $LANG estava para en_US, a sintaxe do
# sleep era “sleep .10” por exemplo, e pra $LANG=pt_BR a sintaxe
# mudava para “sleep ,10”. E agora fiz o teste para ambas
# configurações e vi que funcionou com “sleep .n”
# 03.06.2004: “Bom, fazia tempo que o programa nao tinha nenhuma mudança
# pois havia perdido a versao completa e mais atualizada que
# eu tinha feito na epoca. As novidades sao:”
# 02.06.2004: Mudei de distribuiçao (do Conectiva para a Fedora Core) e
# percebi algumas mudanças. Agora retirei os acentos de todo
# o programa (aceto os que ficam dentro de arquivos, como este),
# pois o fedora tem problemas com acentos para visualizaçao
# no console. Ainda nao sei pq, dentro do vi consigo ver os
# acentos (apesar de nao conseguir digita-los) mas se fosse
# um e-mail ou mesmo no Piano Gripe, eles nao aparecem. Pois
# e, a atualizaçao foi retirada de acentos.
# 02.06.2004: Tambem tive problemas com a variavel $LANG (novamente) e a
# sintaxe do programa sleep. Agora todo o programa roda com
# LANG=en_US e na finalizaçao do Piano, ela e recuperada para o
# normal do usuario.
# 02.06.2004: Mudança nos Leds, agora quando estamos tocando, os leds Num
# Lock e Caps Lock ficam acendendo e apagando 🙂 . Quis fazer
# com o Scroll Lock tambem, mas no conectiva nao liga nem a pau
# usando setleds +scroll. No Fedora ele liga, no slack, debian
# tambem deve ligar. Mas para nao causar problemas, deixei so
# os dois mesmo.
# 02.06.2004: Marcacoes nas notas tocadas. Toda nota tocada fica marcada
# de vermelha.
# 02.06.2004: Ah, as teclas agora podem ser tocadas em tempo real. Nao
# precisa de teclar mais enter para sair o som da nota.
# 03.06.2004: Algumas mudanças no codigo, na parte de salvar arquivos.
# Criei uma funçao para fazer tudo, diminuindo o codigo.
# GNU
## #### ## ## ## ## ### ####
## ## ### ## ## ## ## ##
## ## #### ## ## ## ## ##
## ## ## ## ## ## ## ###
## ## ## ## ## ## ## ## ##
## ## ## #### ## ## ## ##
######## #### ## ### ###### ##### ####
#
# [FAÇA TAMBÉM UM SOFTWARE LIVRE]
# ————————————————————————
# Futuros Planos: Organizar código, e deixá-lo auto explicativo
# para estudantes (como eu) de shell Script.
#
# Adicionar exemplos de músicas conhecidas arqu
# ivada no prórpio código
#
# Testar em várias distribuições do linux.
# Até agora o Piano Gripe só foi testado no Con
# ectiva Linux 8++, 9, Fedora Core 1 e 2.
#
# Encontrar uma forma do Piano Gripe rodar no m
# odo gráfico (terminal do modo gráfico).
#
# Fazer um backspace de notas para apagar a últ
# ima nota tocada.
#
# Gringorizar passando para inglês todos os comentários
# e textos do programa (mas sem deixar a português obviamente)
# fazendo duas versões. ptBR and enUS
#
###########################################################################
#
# Pq Piano Gripe?
# —————
#
# Simplesmente pelo timbre gerado pelo auto-falante do micro.
# Parece um timbre rouco e gripado.
#
# Interesses do Piano Gripe:
# ————————–
#
# Estudo, diversão e divulgação 🙂
# Envie um e-mail para fernandes_pablo@yahoo.com.br
# se você gostou, ou se seu filho mais novo gostou 😀
#
###########################################################################
# Organização do código :
# ———————–
# O código do Piano Gripe encontra-se dividido em sessões. Cada sessão
# possui seus comentários e algumas dicas sobre algum assunto predominante
# no código fonte da sessão. Entre cada sessão, existe uma barra horizontal
# de 76 caracteres e duas quebras de linhas.
#
###########################################################################
#
# Os Comentarios do Codigo so serao atualizados nas versoes x.50
# No caso, na versao 3.50. Sempre vou fazer assim, pq exige muito
# tempo para comentar todo o codigo, e ainda mais quando e uma versao
# nova (que ainda vai ter correçoes).
#
###########################################################################
## COMEÇA O CÂDIGO ###
#####################

## Sessão:
#########################
## MODULOS NECESSARIOS ##
#########################
# Esta sessao tem os comandos necessarios para
# levantar os modulos.

# Este modulo pensei basicamente para o Fedora Core 2 que por
# padrao nao tem mais os beeps 🙁 Aposto que fizeram isso para
# boicotar o Piano Gripe do mercado. hehehe
modprobe pcspkr 2> /dev/null > /dev/null

#————————————————————————–#

## Sessão:
#######################
## MAPA DE VARIíVEIS ##
#######################
# Nesta sessão estão definidas todas as variáveis
# com seus valores iniciais.

SALVALANG=$LANG
LANG=en_US
CONTASHM=1 #Contagem de notas. Cada nota tocada, adiciona uma unidade
#desse valor. Máximo de notas permitidas:90 (CONTSHM=91 já
#o valor inicial é 1)
SHMLEDDY=1
EXEMPLOSHM=1
SLEEPSHMLANG=”sleep .4;”
BARRA40SHM=”PIANOGRIPEPABLOGRIPEPIANOGRIPEPABLOGRIPE”

## NOTAS MUSICAIS E SUAS RESPECTIVAS FREQÃ?Å?Ã?Å NCIAS ##
DO=’echo -ne \’\033[10\;132]\\a”
RE=’echo -ne \’\033[10\;148]\\a”
MI=’echo -ne \’\033[10\;165]\\a”
FA=’echo -ne \’\033[10\;176]\\a”
SOL=’echo -ne \’\033[10\;198]\\a”
LA=’echo -ne \’\033[10\;220]\\a”
SI=’echo -ne \’\033[10\;247]\\a”
DO1=’echo -ne \’\033[10\;264]\\a”
RE1=’echo -ne \’\033[10\;296]\\a”
MI1=’echo -ne \’\033[10\;330]\\a”
FA1=’echo -ne \’\033[10\;352]\\a”
SOL1=’echo -ne \’\033[10\;396]\\a”
LA1=’echo -ne \’\033[10\;440]\\a”
SI1=’echo -ne \’\033[10\;494]\\a”
DOS=’echo -ne \’\033[10\;143]\\a” #DOS? AAAAAAAAAH NÃO…!
RES=’echo -ne \’\033[10\;157]\\a”
FAS=’echo -ne \’\033[10\;187]\\a”
SOLS=’echo -ne \’\033[10\;209]\\a”
LAS=’echo -ne \’\033[10\;233]\\a”
DOS1=’echo -ne \’\033[10\;286]\\a”
RES1=’echo -ne \’\033[10\;314]\\a”
FAS1=’echo -ne \’\033[10\;374]\\a”
SOLS1=’echo -ne \’\033[10\;418]\\a”
LAS1=’echo -ne \’\033[10\;466]\\a”

######### CONSEGUINDO TIRAR SONS DO BEEP PELO COMANDO ECHO #################
#
# Para conseguir um som do speaker do seu computador, basta utilizar o
# caractere barra-letra \a (ALERTA). Se você digitar echo -ne ‘\a’, vai
# ver que um beep soará. Basta agora você definir o tom e duração
# do beep. Para isso, use:
#
# echo -ne ‘\033[10;N1]\a’ -> onde N1 é a frequência. Quanto maior o
# valor da frequência (Hz), mais agudo a nota
# sairá. Quanto menor for o valor, mais grave.
# echo -ne ‘\033[11;N1]\a’ -> onde N1 é a duração do som.
# __________________________________________
# —> O normal é \033[10;750] e \033[11;100] < --- # # OBS1: Depois de brincar com o seu beep, não esqueça de voltar para os # valores normais do beep. # # DICA: Defina a duração antes de definir o tom. # ex: echo -ne '\033[11;500]\033[10;1000]\a' # (Defina duração 500, defina tom 1000, toque um beep com \a) # # OBS2: Esse caractere de controle do beep, não toca um beep, ele apenas # define o tom e duração. Quem toca o beep é o "\a", entre outras # formas. #--------------------------------------------------------------------------# ## Sessão: ################# ## FERRAMENTAS ## ################# # Ferramentas escritas em funções feitas # para auxiliar o desenvolvimento e limpeza # do código. Elas ficarão aqui! ##### APREDENDO A MODIFICAR A POSIÇÃO DO CURSOR ############################ # # 1) Sempre que você ver um "VAIPARA N1 N2", quer dizer que o cursor muda # da linha atual, para a linha N1 e coluna N2. Exemplo: VAIPARA 1 1 ->
# Nesse caso o cursos vai para a linha 1 e coluna 1. Todo “echo” (ou o
# que seja) abaixo desse VAIPARA será inserido na linha 1, coluna 1.
# Aquele aviso inicial do programa, bem centralizado, pq está em uma das
# linhas centrais do monitor, e em uma das colunas centrais também.
# São 25 linhas e 80 colunas. Faça o teste, digite
# echo -e ‘\033[N1;N2Htexto aqui!’ substituindo N1 pela linha e N2
# pela coluna. Existem outros caracteres de controle para indicar a
# direção do cursor, mas o H é o que eu mais gosto 🙂

function VAIPARA() { echo -ne “\033[$1;$2H” ;} #1

# Deixa marcada com cores a nota tocada

function MARKNOTAUP() {
case “$MARKNOTASHM” in
DO) VAIPARA 12 4
echo -e ‘\033[37;41;1mA\033[m’ ;;
RE) VAIPARA 12 8
echo -e ‘\033[37;41;1mS\033[m’ ;;
MI) VAIPARA 12 12
echo -e ‘\033[37;41;1mD\033[m’ ;;
FA) VAIPARA 12 16
echo -e ‘\033[37;41;1mF\033[m’ ;;
SOL) VAIPARA 12 20
echo -e ‘\033[37;41;1mG\033[m’ ;;
LA) VAIPARA 12 24
echo -e ‘\033[37;41;1mH\033[m’ ;;
SI) VAIPARA 12 28
echo -e ‘\033[37;41;1mJ\033[m’ ;;
DO1) VAIPARA 12 32
echo -e ‘\033[37;41;1mK\033[m’ ;;
RE1) VAIPARA 12 36
echo -e ‘\033[37;41;1mL\033[m’ ;;
MI1) VAIPARA 12 40
echo -e ‘\033[37;41;1mZ\033[m’ ;;
FA1) VAIPARA 12 44
echo -e ‘\033[37;41;1mX\033[m’ ;;
SOL1) VAIPARA 12 48
echo -e ‘\033[37;41;1mC\033[m’ ;;
LA1) VAIPARA 12 52
echo -e ‘\033[37;41;1mV\033[m’ ;;
SI1) VAIPARA 12 56
echo -e ‘\033[37;41;1mB\033[m’ ;;
DOS) VAIPARA 7 6
echo -e ‘\033[37;41;1m1\033[m’ ;;
RES) VAIPARA 7 10
echo -e ‘\033[37;41;1m2\033[m’ ;;
FAS) VAIPARA 7 18
echo -e ‘\033[37;41;1m3\033[m’ ;;
SOLS) VAIPARA 7 22
echo -e ‘\033[37;41;1m4\033[m’ ;;
LAS) VAIPARA 7 26
echo -e ‘\033[37;41;1m5\033[m’ ;;
DO1S) VAIPARA 7 34
echo -e ‘\033[37;41;1m6\033[m’ ;;
RE1S) VAIPARA 7 38
echo -e ‘\033[37;41;1m7\033[m’ ;;
FA1S) VAIPARA 7 46
echo -e ‘\033[37;41;1m8\033[m’ ;;
SOL1S) VAIPARA 7 50
echo -e ‘\033[37;41;1m9\033[m’ ;;
LA1S) VAIPARA 7 54
echo -e ‘\033[37;41;1m0\033[m’ ;;
esac
}

# Desmarca a nota tocada

function MARKNOTADOWN() {
case “$MARKNOTASHM” in
DO) VAIPARA 12 4
echo -e ‘\033[30;47mA\033[m’ ;;
RE) VAIPARA 12 8
echo -e ‘\033[30;47mS\033[m’ ;;
MI) VAIPARA 12 12
echo -e ‘\033[30;47mD\033[m’ ;;
FA) VAIPARA 12 16
echo -e ‘\033[30;47mF\033[m’ ;;
SOL) VAIPARA 12 20
echo -e ‘\033[30;47mG\033[m’ ;;
LA) VAIPARA 12 24
echo -e ‘\033[30;47mH\033[m’ ;;
SI) VAIPARA 12 28
echo -e ‘\033[30;47mJ\033[m’ ;;
DO1) VAIPARA 12 32
echo -e ‘\033[30;47mK\033[m’ ;;
RE1) VAIPARA 12 36
echo -e ‘\033[30;47mL\033[m’ ;;
MI1) VAIPARA 12 40
echo -e ‘\033[30;47mZ\033[m’ ;;
FA1) VAIPARA 12 44
echo -e ‘\033[30;47mX\033[m’ ;;
SOL1) VAIPARA 12 48
echo -e ‘\033[30;47mC\033[m’ ;;
LA1) VAIPARA 12 52
echo -e ‘\033[30;47mV\033[m’ ;;
SI1) VAIPARA 12 56
echo -e ‘\033[30;47mB\033[m’ ;;
DOS) VAIPARA 7 6
echo -e ‘\033[37;40m1\033[m’ ;;
RES) VAIPARA 7 10
echo -e ‘\033[37;40m2\033[m’ ;;
FAS) VAIPARA 7 18
echo -e ‘\033[37;40m3\033[m’ ;;
SOLS) VAIPARA 7 22
echo -e ‘\033[37;40m4\033[m’ ;;
LAS) VAIPARA 7 26
echo -e ‘\033[37;40m5\033[m’ ;;
DO1S) VAIPARA 7 34
echo -e ‘\033[37;40m6\033[m’ ;;
RE1S) VAIPARA 7 38
echo -e ‘\033[37;40m7\033[m’ ;;
FA1S) VAIPARA 7 46
echo -e ‘\033[37;40m8\033[m’ ;;
SOL1S) VAIPARA 7 50
echo -e ‘\033[37;40m9\033[m’ ;;
LA1S) VAIPARA 7 54
echo -e ‘\033[37;40m0\033[m’ ;;
esac
}

# Liga os Leds de acordo com a nota tocada

function LEDSETI() {
case “$SHMLEDDY” in
1) setleds -caps
setleds +num
LASTL=”setleds -caps ; setleds +num”
SHMLEDDY=`expr $SHMLEDDY + 1` ;;
2) setleds -num
setleds +caps
LASTL=”setleds -num ; setleds +caps”
SHMLEDDY=`expr $SHMLEDDY – 1` ;;
esac
}

# Funcao para salvar arquivos .shm

function SALVAR_ARQUIVO() {
echo “######################################################” > $HOME/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “## Piano Gripe 3.0 – http://cltfc.sites.uol.com.br ##” >> $HOME/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “######################################################” >> $HOME/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “## Envie agora mesmo a sua música e o seu nome para ##” >> $HOME/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “## fernandes_pablo@yahoo.com.br ##” >> $HOME/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “######################################################” >> $HOME/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “##SUA MÚSICA ABAIXO:” >> “$HOME”/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “####################” >> “$HOME”/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “echo -ne ‘\\033[11;250]'” >> “$HOME”/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
echo “$SEQSHM” >> “$HOME”/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm 2> /dev/null
echo “echo -ne ‘\\033[11;100]\\033[10;750]'” >> “$HOME”/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
chmod +x “$HOME”/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm
VAIPARA 17 6
echo -e “\033[31;1mSALVANDO: “$HOME”/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm \033[m”
sleep 2
}

#————————————————————————–#

## Sessão:
###################
## AVISO INICIAL ##
###################
# 1) trap “” 2 20 é para proibir que o usuário termine a execução usando
# Ctrl+c ou Ctrl+z. Coloquei isso, por causa de comandos como stty -echo.
# se o usuário desse um Ctrl+c no meio deste aviso, ele iria voltar para
# o prompt sem conseguir ver nada que ele tecla (comando stty -echo), e
# esse comando aparece constantemente no código do Piano Gripe.
#
# 2) Para entender o que faz o comando stty -echo. Lembre no hora do login
# (no shell não interativo de login), você digita o nome do usuário (e
# consegue ver tudo que está digitando) e depois digita a senha (mas
# desta vez, o que você tecla não aparece na tela). O efeito desse comando
# é exatamente o mesmo. Coloquei ele, para o usuário não destrua os grá-
# ficos do Piano Gripe digitando coisas e aparecendo na tela. O comando
# para voltar ao normal é “stty echo”.
#
# 3) Depois de fazer todo o texto do aviso aparecer, espere 4 segundos e
# execute o programa “clear” para limpar a tela. Pois, a imagem do
# teclado e seus comandos serão os próximos gráficos.

trap “” 2 20 #1
clear
setleds -num ; setleds -caps
stty -echo #2
VAIPARA 10 15
echo -e ‘\033[46;30m Piano Gripe 3.0 \033[m’
VAIPARA 12 15
echo -e ‘\033[40;31;1m”Nao execute esse programa em um terminal\033[m’
VAIPARA 13 15
echo -e ‘\033[40;31;1mdo modo grafico. Utilize-o no MODO TEXTO.”\033[m’
VAIPARA 22 33
echo -e ‘\033[40;33;1mPablo Fernandes\033[m’
VAIPARA 23 26
echo -e ‘\033[40;34;1mfernandes_pablo@yahoo.com.br\033[m’
sleep 4 # 3
clear # 3
stty echo
echo ; echo

#————————————————————————–#

## Sessão:
#######################
## IMAGEM DO TECLADO ##
#######################
# Vou dar um jeito nas próximas versões de organizar esse código
# Ele foi construí­do a base de espaços com plano de fundo pintado.
# Uma idéia que Aurélio (aurelio.net) sugeriu, foi desenhar normalmente
# o teclado usando somente caracteres ASCII, usando caracteres do tipo
# “#”, “@”, “%” para representar as cores, e depois mapearia com o sed,
# adicionando os caracteres de controle de cores. Se alguém quiser ajudar,
# mande um e-mail.

##### APRENDENDO A COLORIR TEXTOS ##########################################
#
# Para colorir um texto usando o comando echo, veja a sintaxe:
# echo -e ‘\033[N1mTexto aqui!\033[m’
#
# Onde: N1 -> Código da cor ou propriedade.
# m -> indica que depois dele começa o texto
# \033[m -> no final do comando para que a cor volte ao normal,
# caso contrário, a cor será definida para os textos
# seguintes.
#
# Código de cores da letra -> vai de 30 a 37
# Códgio de cores do fundo -> vai de 40 a 47
# Códgio de propriedades -> 5 (pisca-pisca)
# 7 (cores invertidas)
# 1 (cor brilhante)
# 0 (sem cores)
#
# 1) Para usar um fundo azul com cor da letra vermelho e piscando?
# R: echo -e ‘\033[44;31;5mTexto aqui!\033[m’
#
# 2) Para usar somente a cor da letra vermelha?
# R: echo -ne ‘\033[31mTexto aqui!\033[m’
#
# Entendeu? Você vai misturando os números, separando-os com “;”.
#
# DICA1: A propriedade 1 (cor brilhante), deve ser usado junto com a cor
# da letra. Em alguns casos, mudam a cor e em outros casos apenas
# deixa a cor da letra mais clara.
#
# DICA2: Teste os códigos das cores e monte uma tabela para consulta 😀
# ou use o zzcores do funcoeszz (mão na roda para programadores
# Shell. Pegue em http://aurelio.net/zz)

echo
echo -e ‘ ——————————————————–\’
echo -e ‘||\033[44;39;1m Piano Gripe 3.1 – \033[44;31;5mThe ShellMusic\033[m\033[44;33;1m \033[m||’
echo -e ‘||——————————————————-||’
echo -e ‘||\033[47;37m \033[m 1 \033[47;37m \033[m 2 \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m 3 \033[47;37m \033[m 4 \033[47;37m \033[m 5 \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m 6 \033[47;37m \033[m 7 \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m 8 \033[47;37m \033[m 9 \033[47;37m \033[m 0 \033[47;37m \033[m||’
echo -e ‘||\033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m||’
echo -e ‘||\033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m||’
echo -e ‘||\033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m||’
echo -e ‘||\033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m \033[47;37m \033[m||’
echo -e ‘||\033[47;30m A \033[m \033[47;30m S \033[m \033[47;30m D \033[m \033[47;30m F \033[m \033[47;30m G \033[m \033[47;30m H \033[m \033[47;30m J \033[m \033[47;30m K \033[m \033[47;30m L \033[m \033[47;30m Z \033[m \033[47;30m X \033[m \033[47;30m C \033[m \033[47;30m V \033[m \033[47;30m B \033[m||’
echo -e ‘ \——————————————————-||’
echo -e ”
echo -e ‘ \033[40;32;1mEscolha Suas Teclas Pelas Etiquetas\033[m’

#————————————————————————–#

## Sessão:
##################################
## MENU DE CONTROLES DO USUíRIO ##
##################################
# Essas linhas abaixo são apenas os textos que aparecem no lado direito
# do teclado. Coloquei dentro de uma função, para que depois ela possa
# ser chamada no loop do “controle do teclado”. Isso para evitar que mesmo
# em qualquer BUG o usuário possa visualizar os controles como a opção
# “q”, já que Ctrl+c está travado.

function _APARENCIAOPCOES {
VAIPARA 1 1
echo -e “\\033[31;41m$BARRA40SHM$BARRA40SHM\\033[m”
VAIPARA 2 24
echo -e ‘\033[40;34;1mhttp://cltfc.sites.uol.com.br\033[m’
VAIPARA 1 77
echo -e ‘\033[44;39m[Q]\033[m’
VAIPARA 1 21
echo -e ‘\033[41;36m(P) a b l o (F) e r n a n d e s\033[m’
VAIPARA 1 1
echo -e ‘\033[41;38m-> S\033[44;32mH\033[41;38mM < -\033[m' echo -e '\033[11;250]' #Coloca o tempo da nota mais longo (normal é 100) VAIPARA 4 62 echo -e '\033[46;30;1m W \033[40;31;1m Toca Sequencia\033[m' VAIPARA 5 62 echo -e '\033[46;30;1m E \033[40;31;1m Limpa Sequencia\033[m' VAIPARA 6 62 echo -e '\033[46;30;1m T \033[40;31;1m Salva Sequencia\033[m' VAIPARA 7 62 echo -e '\033[46;30;1m P \033[40;31;1m Pausa na Musica' VAIPARA 9 62 echo -e '\033[40;33;1m TEMPO\033[m' VAIPARA 10 62 echo -e '\033[46;30;1m + \033[40;31;1m Aumentar' VAIPARA 11 62 echo -e '\033[46;30;1m - \033[40;31;1m Diminuir' VAIPARA 13 62 echo -e '\033[46;30;1m R \033[40;31;1m Exemplos (2)' VAIPARA 14 62 echo -e '\033[46;30;1m Q \033[40;31;1m Sair\033[m' } _APARENCIAOPCOES #--------------------------------------------------------------------------# ## Sessão: ######################### ## EXEMPLOS DE MÚSICAS ## ######################### # Música 2: Day Tripper dos Beatles (riffzinho do iní­cio), # Música 1: Iron Man do Black Sabbath (todo mundo conhece). # Ao pressionar a tecla R (ou r) o "case" chama essa fun # ção. Não usei a variável de espaço pq essa música fica # legal com "sleep ,3", e a variável de espaço poderia # está diferente (já que os comandos + e - alteram seu # conteúdo. Por esse motivo, escrevi o códgio da música # completo e para cada um dos dois tipos de $LANG que o # programa suporta. function _EXEMPLOSSHM { if [ "$EXEMPLOSHM" = "1" ]; then echo -ne '\033[10;247]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;296]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;296]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;330]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;330]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;396]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;374]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;396]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;374]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;396]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;374]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;396]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;374]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;296]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;330]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;330]\a';sleep .3; elif [ "$EXEMPLOSHM" = "2" ]; then echo -ne '\033[10;165]\a';sleep .3;sleep .3; #dois sleeps seguidos,é o mesmo echo -ne '\033[10;198]\a';sleep .3; #que o espaço "P" do Piano Gripe echo -ne '\033[10;209]\a';sleep .3; #pq entre uma nota e outra, tem echo -ne '\033[10;247]\a';sleep .3; #que ter um sleep, senão fica echo -ne '\033[10;330]\a';sleep .3; #inaudí­vel a música. Por isso echo -ne '\033[10;296]\a';sleep .3;sleep .3; #também,o mí­nimo de sleep,é ,1. echo -ne '\033[10;247]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;374]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;247]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;296]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;330]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;165]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;198]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;209]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;247]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;330]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;296]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;247]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;374]\a';sleep .3;sleep .3; echo -ne '\033[10;247]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;296]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;330]\a';sleep .3; echo -ne '\033[10;165]\a';sleep .3;sleep .3; fi case "$EXEMPLOSHM" in 1) EXEMPLOSHM=`expr "$EXEMPLOSHM" + 1` ;; 2) EXEMPLOSHM=`expr "$EXEMPLOSHM" - 1` ;; esac } #--------------------------------------------------------------------------# ## Sessão: ######################### ## CONTROLE DO TECLADO ##################### ######################### GUIA DO CURIOSO ## # ##################### # ############################################################################ # # OS COMENTíRIOS DESSA SESSÃO ESTÃO DESATUALIZADOS 🙁 # NA VERSÃO 2.50 DO PIANO GRIPE, ALGUNS CÂDIGOS PROVAVELMENTE SERÃO # REFEITOS, E ESTA SESSÃO ESTARí TOTALMENTE ATUALIZADA. # # NÃO ADIANTARIA COMENTAR ESSA PARTE AGORA, POIS QUASE NINGUÉM # ATÉ O DIA 30.11.2003 (DATA DE ATUALIZAÇÃO DESSE CÂDIGO) TESTOU O # PIANO GRIPE. VOU DIVULGí-LO PARA QUE MAIS PESSOAS TESTEM E RELATEM # ERROS PARA MEU E-MAIL, PARA QUE EU POSSA FAZER UMA VERSÃO ESTíVEL # E ENTÃO, COMENTAR PASSO-A-PASSO AQUI. # # OBRIGADO! # ############################################################################ # # Aí­ começa a loucura. Algumas coisas eu ainda não consegui fazer # para enxugar o código. Mas como ficou estável mesmo assim, decidi # versionar como pronta deixando tais limpezas para próximas ver # sões. Comentar essa parte será difí­cil por falta de espaço, mas # resolvi criar uma legenda da documentação que aqui segue: # # 1) Remove o arquivo temporário criado para executar a música. mais # a frente você verá que eu ainda não consegui executar a música a # partir de uma variável (como eu queria). # # 2) Quando o usuário digita alguma, depois do enter, o texto some. # a grande mágica é essa, um caractere de controle dizendo que tudo # a partir do prompt TECLADO: seja apagado sempre que o loop voltar. # E fica assim, você digita, da enter, procura (com o case) o que você # digitou e executa os comandos, e depois volta para o começo, apagando # o que você tinha digitado. Coloquei muitos espaços, para apagar al # guma cagada que o usuário possa fazer (como digitar um monte de letras # mesmo sabendo que o Piano Gripe só aceita uma tecla de cada vez). # # 3) Tudo que é teclado (ver case) vai para, entre outros lugares, para # a variável $SEQUENCIA1SHM onde sempre vai mostrar a nota que você # digitou na tela (sempre que o loop reinicia como falado na sessão 1). # # 4) O tempo também é mostrado em tempo real 🙂 como a SEQUÃ?Å NCIA. Esse # tempo, é a variável $SLEEPSHM, que existe entre cada nota, e na opção # "P" também são dois $SLEEPSHM. O conteúdo dessa variável eh o programa # sleep ,4 (por padrão). Mas o usuário pode modificá-la com + e -. # # 5) Explicando um, o resto das notas são o mesmo funcionamento: Quando # o usuário toca uma tecla, o "read NOTAS" lê jogando na variável NOTAS. # O case sai comparando para saber o que foi que digitou, nesse caso, foi # a letra A (ou a), que é o Dó. Primeiro ele executa o conteúdo da variável # $DO, isso é, primeiro sai o som (ver variável $DO mais acima). # Depois tem SEQSHM=... Nessa etapa, ele grava nessa variável: # ${SEQSHM} (isso é, conserve o que já existe) # ${SEQSHM}echo -ne '\\033[10;132]\\a'; (grave a nota Dó e um ; literal) # ${SEQSHM}echo -ne '\\033[10;132]\\a';$SLEEPSHM (adicione um espaço e ; # que é o conteúdo dessa # variável) # Agora se eu teclasse depois do A (Dó) a letra "S" (Ré) ficaria assim # o conteúdo da variável: # echo -ne '\033[10;132]\a';sleep ,4;echo -ne '\033[10;147]\a';sleep 4, # e assim iria até formar a música. Essa variável depois é jogada dentro # de um arquivo cujo é atribuí­do permissão x e executado. # # OBS1: Note que em vez de usar "echo -ne \033[10..." para cada nota, # eu poderia chamar a variável referente a nota, mas não consegui # fazê-lo (ainda). # # OBS2: Também não precisava jogar dentro de um arquivo para ser # executado. Bastava executar a variável, que nela já estariam # os comandos da música. Mas também ainda não consegui fazê-lo. # Bem, continuando...: # # A próxima linha é facil: SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Dó # Essa variável é pada identificar no prompt SEQUÃ?Å NCIA cada nota que # você tecla (até que a mesma seja apagada com o comando "E"). Ela # sempre conserva o que existe e adiciona um +NOTA, ficando: # +Dó+Dó#+Ré+Sol# sempre conservando a adicionando no final a nova nota. # # Recapitulando: Quando cada nota é tocada: # 1o) Toca a Nota (variáveis notas) # 2o) Adiciona a nota na sequência para execução posterior (w) # 3o) Adiciona a nota no prompt SEQUÃ?Å NCIA # # 6) - Manda o conteúdo de $SEQSHM para o arquivo $HOME/tmp/shmusic.tmp # - Da permissão de execução # - Executa o arquivo, expelindo a música # (Lembra que o conteúdo de $SEQSHM são todos os comandos gerados # quando cada nota é tocada (adiciona-se ao final da variável)?) # # 7) - Esvazia o conteúdo das variáveis $SEQUENCIA1SHM e $SEQSHM # - Apaga o arquivo $HOME/tmp/shmusic.tmp # - Apaga tudo o que tiver do prompt SEQUÃ?Å NCIA: a diante. # # 8) - Adiciona ao final de $SEQSHM mais um $SLEEPSHM # - Adiciona ao final de $SEQUENCIA1SHM um - (simbolizando um espaço # na sequência gerada pelo # prompt SEQUÃ?Å NCIA: ) # # 9) - Soa o exemplo contido na função _EXEMPLOSSHM # # - e +) - Essa opção está com o código muito sujo # Vou preferir comentar na próxima versão quando retirar # a metade desse código (mais da metade é sem necessidade) # Esse software foi fruto de um estudo sobre caracteres de # controle de cores, direção, som e a forma simples do while # e case, por isso a despreocupação inicial de um código limpo. # Ah, e o resultado foi que não consegui priorizar ALGUNS comandos # concatenados dentro do próprio if, e para deixar funcionando # bem, tive que dar pulos e voltas (resultado de código sujo e # inseguro na estabilidade do Piano Gripe). # Mas resumindo a cagada, ele soma ou diminui o valor numeral # encontrada na variável de espaço ($SLEEPSHM) deixando no # mí­nimo sleep ,1 e no máximo sleep ,9. # # q) - Define "sim" a variável $PARASHM (cuja será utilizada no final) # - Apaga o arquivo shmusic.tmp # - Deixa o beep da máquina em seu estado normal # - Sai do Piano Gripe com o cursor na linha 55 coluna 1 # # *) Caso o usuário digite qualquer coisa que não esteja entre as opções # dadas pelo Piano Gripe, as opções cotidas na função _APARENCIAOPCOES # são redefinidas, e continue 🙂 # # 10) Se a variável $PARASHM for igual a sim, pare o programa e saia do # loop. Senão, continue a loopar 😀 rm -f "$HOME"/tmp/shmusic.tmp > /dev/null 2> /dev/null
[ ! -d “$HOME”/tmp ] && mkdir “$HOME”/tmp

while true
do
VAIPARA 17 15
echo -e ‘\033[0K’
VAIPARA 19 6
echo -e “\\033[40;36mSEQUENCIA:\\033[m “$SEQUENCIA1SHM””
VAIPARA 18 6
echo -e “\\033[40;36mTEMPO: “$SLEEPSHMLANG””
VAIPARA 17 6
echo -e ‘\033[40;36mTECLADO:\033[m \c’
read -n1 NOTAS
case “$NOTAS” in
[aA]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=DO ; MARKNOTAUP
$DO ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Do ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;132]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Ss]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=RE ; MARKNOTAUP
$RE ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Re ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;148]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Dd]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=MI ; MARKNOTAUP
$MI ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Mi ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;165]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Ff]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=FA ; MARKNOTAUP
$FA ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Fa ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;176]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Gg]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=SOL ; MARKNOTAUP
$SOL ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Sol ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;198]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Hh]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=LA ; MARKNOTAUP
$LA ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+La ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;220]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Jj]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=SI ; MARKNOTAUP
$SI ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Si ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;247]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Kk]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=DO1 ; MARKNOTAUP
$DO1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Do ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;264]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Ll]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=RE1 ; MARKNOTAUP
$RE1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Re ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;296]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Zz]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=MI1 ; MARKNOTAUP
$MI1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Mi ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;330]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Xx]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=FA1 ; MARKNOTAUP
$FA1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Fa ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;352]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Cc]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=SOL1 ; MARKNOTAUP
$SOL1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Sol ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;396]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Vv]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=LA1 ; MARKNOTAUP
$LA1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+La ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;440]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
[Bb]) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=SI1 ; MARKNOTAUP
$SI1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Si ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;494]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
1) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=DOS ; MARKNOTAUP
$DOS ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Do\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;143]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
2) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=RES ; MARKNOTAUP
$RES ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Re\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;157]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
3) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=FAS ; MARKNOTAUP
$FAS ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Fa\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;187]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
4) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=SOLS ; MARKNOTAUP
$SOLS ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Sol\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;209]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
5) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=LAS ; MARKNOTAUP
$LAS ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+La\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;233]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
6) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=DO1S ; MARKNOTAUP
$DOS1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Do\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;286]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
7) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=RE1S ; MARKNOTAUP
$RES1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Re\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;314]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
8) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=FA1S ; MARKNOTAUP
$FAS1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Fa\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;374]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
9) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=SOL1S ; MARKNOTAUP
$SOLS1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+Sol\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;418]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
0) [ “$CONTASHM” -lt “92” ] && {
CONTASHM=`expr $CONTASHM + 1`
MARKNOTADOWN ; MARKNOTASHM=LA1S ; MARKNOTAUP
$LAS1 ; SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}+La\# ; LEDSETI
SEQSHM=”${SEQSHM}echo -ne ‘\\033[10;466]\\a’;$LASTL;$SLEEPSHMLANG”
} ;;
####################
# TOCA A SEQUÃ?Å NCIA #
####################
[wW]) stty -echo
setleds -num ; setleds -caps
echo “$SEQSHM” > “$HOME”/tmp/shmusic.tmp
chmod +x “$HOME”/tmp/shmusic.tmp
“$HOME”/tmp/shmusic.tmp
stty echo ;;
#####################
# APAGA A SEQUÃ?Å NCIA #
#####################
[Ee]) SEQUENCIA1SHM=”” ; SEQSHM=”” ; CONTASHM=1
setleds -num ; setleds -caps
rm -f “$HOME”/tmp/shmusic.tmp
VAIPARA 19 15
echo -e ‘\033[0J’ ;;
######################
# ADICIONA UMA PAUSA #
######################
[pP]) SEQSHM=”${SEQSHM}$SLEEPSHMLANG”
SEQUENCIA1SHM=${SEQUENCIA1SHM}\- ;;
###################
# TOCA UM EXEMPLO #
###################
[Rr]) stty -echo
_EXEMPLOSSHM
stty echo ;;
###############################
# DIMINUI O TEMPO ENTRE NOTAS #
###############################
-) echo $SLEEPSHMLANG | tr “sleep .” ” ” | sed ‘s/^[ ]*//’| \
sed ‘s/;$//’ > “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp

if [ `cat “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp` -gt 1 ]; then
expr `echo $SLEEPSHMLANG | tr “sleep .” ” ” | \
sed ‘s/^[ ]*//’ | sed ‘s/;$//’` – 1 > “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp
SLEEPSHMLANG=”sleep .`cat “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp`;”
rm -f “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp
continue
fi
;;
###############################
# AUMENTA O TEMPO ENTRE NOTAS #
###############################
+) echo $SLEEPSHMLANG | tr “sleep .” ” ” | sed ‘s/^[ ]*//’| \
sed ‘s/;$//’ > “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp
if [ `cat “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp` -lt 9 ]; then
expr `echo $SLEEPSHMLANG | tr “sleep .” ” ” | \
sed ‘s/^[ ]*//’ | sed ‘s/;$//’` + 1 > “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp
SLEEPSHMLANG=”sleep .`cat “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp`;”
rm -f “$HOME”/tmp/gripeshm.tmp
continue
fi
;;
###################
# SALVA SEQUÃ?Å NCIA #
###################
[Tt]) [ ! -d “$HOME”/musicas-gripe ] && mkdir “$HOME”/musicas-gripe
[ ! -w “$HOME”/musicas-gripe ] && chmod +w “$HOME”/musicas-gripe
VAIPARA 17 6
echo -e ‘\033[40;36mNOME (“cancelar” p/ abortar):\033[m \c’
read SALVARSHM
stty -echo
if [ “$SALVARSHM” = “cancelar” -o “$SALVARSHM” = “CANCELAR” ];then
stty echo
continue
elif [ -f “$HOME”/musicas-gripe/”$SALVARSHM”.shm ];then
while true
do
VAIPARA 17 41
echo -e ‘\033[0K’
VAIPARA 17 6
echo -e ‘\033[40;36mSUBSTITUIR ARQUIVO EXISTENTE? (s/n)\033[m \c’
stty echo
read SALVARSIMOUNAO
stty -echo
case “$SALVARSIMOUNAO” in
[sS]) SALVAR_ARQUIVO
stty echo
break
;;
[Nn]) stty echo
break ;;
*) continue ;;
esac
done
else
SALVAR_ARQUIVO
stty echo
continue
fi
;;
######################
# SAI DO PIANO GRIPE #
######################
[Qq]) PARASHM=1
setleds -num ; setleds -caps
rm -f “$HOME”/tmp/shmusic.tmp
echo -e ‘\033[10;750]’
echo -e ‘\033[11;100]’
LANG=$SALVALANG
VAIPARA 55 1
stty echo
;;
*) _APARENCIAOPCOES ; continue
;;
esac
[ “$PARASHM” = “1” ] && break
done # 🙂

# Proposta de Emprego: Pablo Fernandes (fernandes_pablo@yahoo.com.br) hehehe
# http://cltfc.sites.uol.com.br
# Abraços e “Vida Longa ao Shell Script”
# Fui

Surface Tension_Copenhagen

Her fingers pause in mid-air”¦
No space ever vanishes utterly, leaving no trace.

Hendes fingre, ubeví¦gelige i luften”¦
Intet rum forsvinder helt uden at efterlade sig spor.

e_l2a.jpg

He loves this feeling of slowing down
In space, what came earlier continues to underpin what follows.

Han elsker fí¸lelsen af at sí¦tte tempoet ned.
Hvad der tidligere var i rummet, understí¸tter det som kommer efter.

e_l3a.jpg

Oblivious to the cars, he sits before a secret horizon
Knowledge falls into a trap when it makes representations of space the basis for the study of life…

Han glemmer bilerne, mens han sidder foran en hemmelig horisont.
Kundskaben falder i en fí¦lde ní¥r den lader reprí¦sentationer af rum udgí¸re grundlaget for en undersí¸gelse af livet”¦

e_l4a.jpg

Sitting, they hold hands, a dog plays at their feet
The building effects a brutal condensation of social relationships.

De sidder og holder hinandens hí¦nder, en hund leger ved deres fí¸dder.
Bygningen forí¥rsager en brutal kondensering af sociale relationer.

e_l5a.jpg

Are you bothered by the smoke? he asked
Space is listened for, as much as seen, and heard before it comes into view.

Generer rí¸gen dig? spurgte han
Pladsen er lyttet til, lige som det er set, og hí¸rt inden du kan se det.

e_l6a.jpg

She crawls into his lap while he watches the birds on the water
Indeed the fleshy body is already in revolt.

Hun kryber op pí¥ hans skí¸d, mens han betragter fuglene pí¥ vandet.
Den kí¸delige krop er i den grad allerede i oprí¸r.

e_l7a.jpg

He draws patterns on the ground with the toe of his shoe
No space disappears in the course of growth and development: the worldwide does not abolish the local.

Han laver mí¸nstre pí¥ jorden med snuden af sin sko.
Intet rum forsvinder ved ví¦kst og udvikling: det globale afskaffer ikke det lokale.

e_l8a.jpg

He looks for someone to listen
A social space cannot be adequately accounted for either by nature or by its previous history.

Han ser efter nogen der vil lytte.
Man kan ikke udtí¸mmende gí¸re rede for et socialt rum, hverken v.hj.a. naturen eller dets historie.

e_l9a.jpg

She muses, the city always looks better from here
At one level of social space, concatenations of gestures are deployed.

Hun tí¦nker, byen ser altid bedre ud herfra.
Pí¥ et bestemt niveau i det sociale rum udfoldes sammenhí¦ngende gestik.

e_l10a.jpg

All she could hear were the bird songs
The individual situates her body in its own space and apprehends the space around the body.

Det eneste hun kunne hí¸re var fuglenes sang.
Det individuelle placerer hendes krop i dets eget rum og griber luften omkring kroppen.

(by Brandon Labelle and ken Ehrlich – intervention with signs on the benches in the region of the lakes, Copenhagen, dk)

Surface Tension_Copenhagen

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Nigel Green & Robin Wilson Dark Season Botany: A Voyage into Classification?
The project concerns the documentation and identification of Copenhagen’s winter flora. Inspired by the findings and archival notation system of the Danish botanist Pehr Forsskí¥l’s doomed expedition to Egypt and the Yemen (1761-63), the project offers the beginnings of a new set of criteria for an urban-specific system of vegetal classification. Including field imagery, field notes, artefacts and colour samples of isolated vegetal hues, the exhibition is a fragment of the full archive of expedition findings currently in storage in Southern England.
Venue: Botanisk Have, enter Oester Farimagsgade, Kbh K

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RACA

The purpose with all design must be to make changes, solve problems and to improve a specific state. Our projects do not necessarily relate to terms like form, function and material, but consider a larger entirety. RACA works with design based on its context, with the relation between the recipient and the surrounding space. We believe that in order to create design of importance we have to relate to the social systems that we live in and are dependent on.
Venue: YNKB Baldersgade 70 st tv Kbh N
(open Saturdays 13.00-16.00

noerrebro.jpg

Brandon LaBelle dirty ear records

Recontextualizing found radio recordings of street culture and noise, the work is an audio montage amplified through a custom-built “sound wagon” circulated through the city. The project seeks to make explicit the ways in which sounds and streets intersect and give expression to a multiplicity of social groups, cultural identities, personal stories and histories, which make urban spaces profoundly reverberant.
Venue: PLEX Kronprinsensgade 7 Kbh K
(Tuesday-Saturday 14.00-17.00)

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Ken Ehrlich Dispersion and Interference

The work explores the material forms of infrastructure by focusing on the world’s largest collection of off-shore wind farms, located in Denmark. Investigating the complex aesthetic, infrastructural and social dimensions of this emerging energy supply, the work draws viewers’ attention to the largely invisible network of energy infrastructure. As methods of producing energy become increasingly abstract and globalized, the project playfully re-situates issues of expenditure within a localized social and psychic context.
Venue: YNKB Baldersgade 70 st tv Kbh N

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Octávio Camargo ao redor da mesa – around the table (theatre action for six players)
Text: Octavio Camargo and Rafael Carletto

Working with the dynamics of speech and conversation, each performer enacts two dialogues of different content. One with the partner to the right and another with the partner to the left. The interactions during the performance create polyphonic effects, sound textures, and disturbances in speech patterns. The staging of the piece is preceded by a 3-day workshop of performance and oral translations from Portuguese to Danish.
Venue: LiteraturHaus, Mí¸llegade 7 Kbh N (Sunday, April 15, 20:00)

camargo.jpg

Nis Rí¸mer Public Air Quality Indicator

The indicator opens and closes a window in the Copenhagen City hall (Rí¥dhuset) according to the levels of air pollution on the adjacent street:H.C. Andersens Boulevard. If the window is closed it indicates high levels of pollution. This relatively subtle alteration makes it possible for the public to get information on air quality; one of the most important but invisible elements in our daily environment. At the same time it installs a mode of ventilation between the political sphere and public space.
With Senior scientist: Jí¸rgen Brandt, Technical installation: Kristian Fredslund.
Venue: Rí¥dhuset Kbh V
(during daylight)

indicator2.jpg

PPC_T/Farkadona at the 1rst Art Biennele of Thessaloniki

sem-titulo.jpg
Claudete Pereira Jorge
Foto: Mathieu Bernard Struck

Apresentação do Canto I da Ilí­ada de Homero (na tradução completa para a lí­ngua portuguesa de Odorico Mendes, publicada em 1874), pela atriz paranaense Claudete Pereira Jorge, sob direção de Octávio Camargo, dando inicio í  participação do grupo PPC_T / Farkadona na 1ú Bienal de Tessalônica, Grécia, no dia 21 de maio de 2007. A apresentação consiste na performance dramática do Canto I da Ilí­ada, em texto integral, em forma de monólogo teatral.

A atriz Claudete Pereira Jorge tem seu trabalho artí­stico reconhecido no Brasil, tendo se destacado em produções teatrais de diretores e dramaturgos de relevância nacional, e integra a Companhia Iliadahomero de Teatro desde 2003.

A Companhia Iliadahomero de Teatro, fundada em 1999, tem por objetivo realizar a encenação completa dos 24 cantos da Iliada de Homero, em texto integral, na tradução de Odorico Mendes. Os 24 atores e atrizes que integram a companhia e sua metodologia de trabalho estão amplamente documentados nas paginas na internet da Fundação Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro/RJ (http://www.bn.br/fbn/arquivos/doc/eventos/homero2.htm), na Biblioteca Mario de Andrade – São Paulo/SP (http://www6.prefeitura.sp.gov.br/noticias/sec/cultura/2006/08/0012) e na Biblioteca Publica do Paraná – Curitiba/PR (http://www.pr.gov.br/bpp/jornal_biblio.shtml), em jornal exclusivo sobre o projeto.

Este evento é uma extensão da participação brasileira de ativistas da cultura livre em codigo aberto no grupo PPC_T/Farkadona, em continuidade ao trabalho colaborativo realizado em 2006 por Carlos Henrique Paulino e Thiago Novaes no PPC_T Free Knowledge and Free Culture in Farkadona

507 argumentos e o exílio

Aos 22 da primavera que se abre –

“E eis que do do sol nascente

da sede do leite por mártires

enforca-se num jogo de palí­ndromos: mais nomes e nomes de heróis.

Aforismo Anônimo Descontextualizado por Anônimo
“

+

“Wanderlyne trata principalmente do tema do poder, rompendo com as concepções clássicas deste termo. Para elx, o poder não pode ser localizado em uma instituição ou no Estado, o que tornaria impossí­vel a “tomada de poder” proposta pelos marxistas . O poder não é considerado como algo que o indiví­duo cede a um soberano (concepção contratual jurí­dico-polí­tica), mas sim como uma relação de forças. Ao ser relação, o poder está em todas as partes, uma pessoa está atravessada por relações de poder, não pode ser considerada independente delas. Para Wanderlyne, o poder não somente reprime, mas também produz efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subjetividades.

Viquiipidyah(?)
“

E PARA OS BONS “ALUNOS”, DOS QUE GOSTAM DE ENTRELINHAS E “MESTRES”:

aforismos

�
muita atenção num mundo de hypertextos, todos relativos de contextos eternamente descontextualizados, onde num jogo ângular de espelhos, pode-se descobrir um ponto afora de istmos, onde a fuga não fala.
ââ?¬â?–

tags: materialismo dialético, microfí­sica do poder, niilismo, semiótica, psicanálise, ética da clí­nica, eixos

ââ?¬â?–

muito além das américas paira um “fantasma” chamado história, um outro deste chamado aspas

e um terceiro

chamado

seu amigo imaginário, glerm.

PS: abraços dominicais; e saudações sabáticas semióticas.

xxxfora de contexto
(merda, Godot!)
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

[eixos] semeioses – Incofidência? Descobrimento? ovo de coulomb?

Segundo

http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

s. f.,
falta de lealdade;
abuso de confiança;
infidelidade;
acto de revelar-se segredos de outrem.

? – ponto de interrogação?

:
{
x clivagen .

s.x.,

y=ovo

}

syntax may not error;

planck, um cálculo transdisciplinar:

TESE

.ANTíTESE

if a bit was a byte
{
bit=byte
}

.SÃ?Å?NTESE

void(ovo)

sintaxe.

—————————————–
public key:
varias oficinaaaaaaaaaaaaa-a0 aaaaaaaaaaaas

“eixos” ist literatur von “axis ” und ” “

“SURFACE).(TENSIONED< ->mimoSa).(Kí¸benhavn” presents:
– eixos (snapshots … quadros)
– eixos (film … bruta-metragem )

should I be or Not to Be? – Merda!”
Rãmlet- christ of Christiania

paito
o enterro do palito de fósforo – e o retorno das faí­scas

simple as if as it was only

“chaospital”

monkey pulling monkey injured

in the way back to frighten rain

to frighten virus of the influenza-influencia

freaking that PoRRRRRRRRa

howling or sketching like an eloquent

penicillin of the injury of eloquencia:

the repetitive redundancy

banal effort

excuses to the ” ”

ponto. with point.

.

this is not pí¥, om, en, i, et verse

and your gramma-R could mold it

in the sleep of this axis

< -.->

eixo-exu

“If me, bazaar providing LiturgicarnivaL, had not taken ‘em off from the forgottememoryes to whom legends and subtitles had been voted, their center would be missing, their january beyond control, safe from fire flames, free from all fate.
Quis all. In a double stared radius, no phantom sheets to clarify my appetite for this kind of spectacle.”

Ockkqant

eixo

car
.
.
.
.
.
.

Working in network

.
.
.
eixograb.jpg
.
.
.
.
.

mimoSa are workshops to create a machine capable, even in a small scale, alter this scenario of media production and repression in Brazil. We believe that people start tho think critically about media when they start to produce their own media. And, at least in Brazil, a new system of media distribution is a way to achieve a better distribution of power, representation and visibility.

During the workshops, a group of people (participants) will work together with artists, artisand and activists to create and operate this machine.

The machine should be able to:
– record public stories throughout the mobile phone into a web server;
– record public stories throughout microphone into a database on a portable computer;
– broadcast it in FM;
– play it loud on speakers
– record movies troughout the mobile phone into a web server;
– record an Audio CD to each of the interviwed, with her/his own storie and with all the audio database
– spray on a street wall a telephone number and code and a web address where people passing by will be able to hear the stories


The plastic format of the machine really doesn’t matter. It will always have a imperfect body, because it does have living cells. It is a body without organs.

Hora Absurda

http://www.impressoesdooeste.blogspot.com/

O teu silêncio é uma nau com tôdas as velas pandas…
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso…
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraiso…

Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte…
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto…
Minha idéia de ti é um cadáver que o mar traz í  praia…, e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em côr a minha arte…

Abre tôdas as portas e que o vento varra a idéia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões…
Minha alma é uma caverna enchida p’la maré cheia,
E a minha idéia de te sonhar uma caravana de histriões…

Chove ouro baço, mas não no lá-fora…É em mim…Sou a Hora,
E a Hora é de assombros e tôda ela escombros dela…
Na minha atenção há uma viúva pobre que nunca chora…
No meu céu interior nunca houve uma única estrela…

Hoje o céu é pesado como a idéia de nunca chegar a um pôrto…
A chuva miúda é vazia…A Hora sabe a ter sido…
Não haver qualquer coisa como leitos para as naus!…Absorto
Em se alhear de si, teu olhar é uma praga sem sentido…

Tôdas as minhas horas são feitas de jaspe negro,
Minhas ânsias tôdas talhadas num mármore que não há,
Não é alegria nem dor esta dor com que me alegro,
E a minha bondade inversa não é nem boa nem má…

Os feixes dos lictores abriram-se í  beira dos caminhos…
Os pendões das vitórias medievais nem chegaram í s cruzadas…
Puseram in-fólios úteis entre as pedras das barricadas…
E a erva cresceu nas vias férreas com viços daninhos…

Ah, como esta hora é velha!… E tôdas as naus partiram!
Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam
De longe, das horas do Sul, de onde os nossos sonhos tiram
Aquela angústia de sonhar mais que até para si calam…

O palácio está em ruí­nas… Dói ver no parque o abandono
Da fonte sem repuxo… Ninguém ergue o olhar da estrada
E sente saudade de si ante aquêle lugar-outono…
Esta paisagem é um manuscrito com a frase mais bela cortada…

A doida partiu todos os candelabros glabros,
Sujou de humano o lago com cartas rasgadas, muitas…
E a minha alma é aquela luz que não mais haverá nos candelabros…
E que querem ao lago aziago minhas ânsias, brisas fortuitas?…

Por que me aflijo e me enfermo?…Deitam-se nuas ao luar
Tôdas as ninfas… Veio o sol e já tinham partido…
O teu silêncio que me embala é a idéia de naufragar,
E a idéia de a tua voz soar a lira dum Apolo fingido…

Já não há caudas de pavões tôdas olhos nos jardins de outrora…
As próprias sombras estão mais tristes…Ainda
Há rastros de vestes de aias (parece) no chão, e ainda chora
Um como que eco de passos pela alamêda que eis finda…

Todos os ocasos fundiram-se na minha alma…
As relvas de todos os prados foram frescas sob meus pés frios…
Secou em teu olhar a idéia de te julgares calma,
E eu ver isso em ti é um pôrto sem navios…

Ergueram-se a um tempo todos os remos…pelo ouro das searas
Passou uma saudade de não serem o mar…Em frente
Ao meu trono de alheamento há gestos com pedras raras…
Minha alma é uma lâmpada que se apagou e ainda está quente…

Ah, e o teu silêncio é um perfil de pí­ncaro ao sol!
Tôdas as princesas sentiram o seio oprimido…
Da última janela do castelo só um girassol
Se vê, e o sonhar que há outros põe brumas no nosso sentido…

Sermos, e não sermos mais!… Â leões nascidos na jaula!…
Repique de sinos para além, no Outro Vale… Perto?…
Arde o colégio e uma criança ficou fechada na aula…
Por que não há de ser o Norte e Sul?… O que está descoberto?…

E eu deliro… De repente pauso no que penso…Fito-te…
E o teu silêncio é uma cegueira minha…Fito-te e sonho…
Há coisas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua idéia sabe í  lembrança de um sabor de medonho…

Para que não ter por ti desprêzo? Por que não perdê-lo?…
Ah, deixa que eu te ignore…O teu silêncio é um leque —
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque…

Gelaram tôdas as mãos cruzadas sôbre todos os peitos….
Murcharam mais flôres do que as que havia no jardim…
O meu amar-te é uma catedral de silêncio eleitos,
E os meus sonhos uma escada sem princí­pio mas com fim…

Alguém vai entrar pela porta…Sente-se o ar sorrir…
Tecedeiras viúvas gozam as mortalhas de virgens que tecem…
Ah, o teu tédio é uma estátua de uma mulher que há de vir,
O perfume que os crisântemos teriam, se o tivessem…

É preciso destruir o propósito de tôdas as pontes,
Vestir de alheamento as paisagens de tôdas as terras,
Endireitar í  fôrça a curva dos horizontes,
E gemer por ter de viver, como um ruí­do brusco de serras…

Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!…
Saber que continuará a haver o mesmo mundo amanhã — como nos desalegra!…
Que o meu ouvir o teu silêncio não seja nuvens que atristem
O teu sorriso, anjo exilado, e o teu tédio, auréola negra…

Suave, como ter mãe e irmãs, a tarde rica desce…
Não chove já, e o vasto céu é um grande sorriso imperfeito…
A minha consciência de ter consciência de ti é uma prece,
E o meu saber-te a sorrir é uma flor murcha a meu peito…

Ah, se fôssemos duas figuras num longí­nquo vitral!…
Ah, se fôssemos as duas côres de uma bandeira de glória!…
Estátua acéfala posta a um canto, poeirenta pia batismal,
Pendão de vencidos tendo escrito ao centro êste lema — Vitória!

O que é que me tortura?… Se até a tua face calma
Só me enche de tédios e de ópios de ócios medonhos…
Não sei…Eu sou um doido que estranha a sua própria alma…
Eu fui amado em efí­gie num paí­s para além dos sonhos…

4-7-1913

Fernando Pessoa

Imagens de um ConSerto

orquestra-organismo
Orquestra Organismo
octavio_piano
Fortepiano
carne-ceu
En.carne.ceu
matagal
Jangal
alavancas
A alavancagem
janela-piano
Recortes
fagotes
O som dos fagotes
lucio-janela
Esquadro
pinneaple-ants
Entropia
astros-celestes
Gravitação Universal
passeio
A caminho
janelas
Lá fora
ch-pc
A Pulsão segundo C.H.
cartplan
Lascaux
formigapuxador
Divisão Racional do Trabalho
radio-pulso
Rádio Pulso Maestro

milho-cor-mais
Maí¯s ++
paralaxe
DDD
tanques-gasosa
Abiogênese
ceu-arame
Espinhos
cachorra
Convalescência
mathieu
Zeno
contrabaixo
Contrebasse
cemiterio-elefantes
Cemitério de Elefantes
vasos-patio
Pátio dos milagres
luzes-externas
Holos
piano-sobreposicao
Entranhas
piano-cordas-alterada
Cordas
tanques
Escadas
pinha-invertida
Pií±a colada
floresta
O Continente
vibrafone
Vibes
bife-tartaro
Tocando o Bife [Tártaro]

biostructure
Blossfeldt
two-guitas
Dí¶ppelganger
antenas
Antenas
portao-cemiterio
Barreiras
candles
O Tempo e o Vento
piano-rugosidade
Tripas
simetria_pinus
C-Bomb
ants-pd
Patch de formigas

janela-azul-micro
Ao ambientetessitura
Tessitura
boi-pdBoi-do-patch-preto
penduradores
Accrochoir
mesaSistema entérico
calcada-mateus
Volta do Pudim
onkaEncontro com Kurz
bosque
Entracte
color-board
Board of Trust
egg-dodo
Ovo de Dodô
bombardino
O Bombardino
sDSC00283
Au revoir, les enfants

homo-celeparus
O último que sair, apague a luz

———————————————————————————-
GNU_logo_small All photos by Mathieu Struck. Licensed under the
GNU-GPL.

a meia do djahdjah como polarizador


a rádio não tá rolando aqui mais
eu: to aqui com o cache de um pdf com o que eu pedi sobre a cedula de 50 no google
e entao
Como não poderia deixar de ser, a saudade aperta. E os poetas são homens. – – – – – –

e sobre a confusão desta cidade, onde a voz e buzina se confundem, lança teu claro raio
22:53 ordenador.
(to pensando na tua aparicao aqui)
Conserva em mim ao menos a metade
do que fui de nascença e a vida esgarça:
vanessa 22:54 não quero ser um móvel num imóvel,
quero firme e discreto o meu amor,
meu gesto seja sempre natural,
mesmo brusco ou pesado, e só me punja

a saudade da pátria imaginária.
22:55 Essa mesma, não muito. Balançando entre o real e o irreal, quero viver como é tua essência e nos segredas, capaz de dedicar-me em corpo e alma,
22:56 Por vezes, emudeces. Não te sinto um solo humano em seu despojamento quanto mais te penetra a realidade desprendido de imagens que se rompem a um capricho dos deuses, tu regressas ao que, fora do tempo, é tempo infindo, no secreto semblante da verdade não me fujas no Rio de Janeiro, mas abre um portulano ante meus olhos que a teu profundo mar conduza, [..],
perdi a pagina
agora o fim da cedula
22:57 quanto mais te penetra a realidade

23:00 eu: ha
Vanessa: vamo postar no blog 😉
23:01 eu: vamos
tam imagem pra isso?
podia ser sem tb
mas tem?
23:02 Vanessa: não quero ser um móvel num imóvel
perfeito!!
acho que aquela imagem que vc tava mexendo no último dia antes de eu vir embora
eu: qual era?
23:03 Vanessa: da luz do retroprojetor na cozinha
eu: tinha vc e lucio
e tinha a sombra da claudete
Vanessa: e sobre a confusão desta cidade, onde a voz e buzina se confundem, lança teu claro raio
ordenador.
eu: ordenador na espanha é……
computador
Vanessa: isso
23:04 eu: e tem o rio, que é um polarizador por si
como a meia do djahdjah
23:05 Vanessa: hahahahaha
aí­ que saudade de vcs
eu: varias guria

23:42 eu: talvez um log disso.
meu mentolado acabou.
23:43 Vanessa: um log também ia ser bacana
eu: vamosla
23:44 joguei as lampadas coloridas ali por fora
aprendi a manha de trocar os globos
vou la colocar a ultima
aguarda o organismo
Vanessa: que cor é esta última?
eu: é a primeira verde.
lembra?
Vanessa: lembro
23:45 eu: entao acho que a foto vai ser essa.

29 de março curidor e salvatiba

Salvador e Curitiba fazem aniversário no mesmo dia: 29 de março.

Salvador: 458 anos
Curitiba: 314 anos

ceia.png

enquanto isso em descentro:

gregorio1.png

Projetos Descentro 2007

* selo musical
* a obra da casa case
* cibersalao.br
* ciclo industrial facilitado por processo artesanal (ex – máquina de fazer vinil, usb storage artesanal, etc)
* maquina de fazer moedas (o filme)
* pub
* cadernos submidiaticos
* softwares de recombinacao ritual (ex. navalha)
* sistema de secretarixs atomaticxs
* imaginary futures
* projeto continuo de residencias e intercambios
* acao de traducao colaborativa
* pesquisa sobre formas alternativas de remuneracao e o yscambau!
* laboratorios des).(centralizados
* bricolab
* projeto de documentacao continua de todo o processo e contexto
* projeto croacia-polonia
* projeto medelin
* projeto cordoba
* fundo perdido de pesquisa do MCT
* projeto do pequenií±o laptop
* oficine dellarte
* submidialogia3
* infornalha

pulso.png

orquestra de assobios jam via radio web

http://estudiolivre.org:8000/orquestraorganismo

Estatuto
Analí­tica da Faculdade de Juí­zo Estético – – Kant

Primeiro momento do juí­zo de gosto, segundo a qualidade
1 – O juí­zo de gosto é estético

Segundo momento do juí­zo de gosto, segundo a quantidade
2 – O belo é o que é representado sem conceitos como objeto de uma complacência universal

Terceiro momento do juí­zo de gosto, segundo a relação
3 – Beleza é a forma da conformidade a fins de um objeto, na medida em que ela é percebida nele sem representação de um fim,

Quarto momento do juí­zo de gosto, segundo a modalidade
4 – Belo é o que é conhecido sem conceito como objeto de uma complacência necessária

simulacros e a lenda do homem que veio de bicicleta até salvador

oies.jpg

estamos aqui em Salvador, conversando bastante entre sombras, luzes e variáveis diversas buscando refluxos de entendimentos nessas buscas ao redor. Documentando para(?em?entre?após?outrapreposiçao?) um mundo que desesperadamente quer ver-se através de imagens, mas fazendo isto sobretudo por uma extensão das vizinhanças e tentando transpirar tentativas. (a pé, motorizado ou de bicicleta – caia na estrada e perigas ver )

busao.jpg

um dos videos que estamos fazendo é uma entrevista com nóis mesmos. contando o porque decidimos NÃO filmar (mesmo com a camera na mochila em mãos) um inspirador flautista que tocava no ônibus até aqui. pajé citou walter benjamin (conhecido por aqui como waltão bijuca) ao dizer que – “a fotografia rouba almas”. ainda temos nossos testemunhos. foi real.

e enquanto isso no outro lado:

janela.jpg

kruno.jpg

varanda.jpg