“SURFACE).(TENSIONED< ->mimoSa).(Kí¸benhavn” presents:
– eixos (snapshots … quadros)
– eixos (film … bruta-metragem )
“should I be or Not to Be? – Merda!”
Rãmlet- christ of Christiania
o enterro do palito de fósforo – e o retorno das faíscas
simple as if as it was only
“chaospital”
monkey pulling monkey injured
in the way back to frighten rain
to frighten virus of the influenza-influencia
freaking that PoRRRRRRRRa
howling or sketching like an eloquent
penicillin of the injury of eloquencia:
the repetitive redundancy
banal effort
excuses to the ” ”
ponto. with point.
.
this is not pí¥, om, en, i, et verse
and your gramma-R could mold it
in the sleep of this axis
< -.->
eixo-exu
.
.
.
.
.
.
Working in network
.
.
.
.
.
.
.
.
mimoSa are workshops to create a machine capable, even in a small scale, alter this scenario of media production and repression in Brazil. We believe that people start tho think critically about media when they start to produce their own media. And, at least in Brazil, a new system of media distribution is a way to achieve a better distribution of power, representation and visibility.
During the workshops, a group of people (participants) will work together with artists, artisand and activists to create and operate this machine.
The machine should be able to:
– record public stories throughout the mobile phone into a web server;
– record public stories throughout microphone into a database on a portable computer;
– broadcast it in FM;
– play it loud on speakers
– record movies troughout the mobile phone into a web server;
– record an Audio CD to each of the interviwed, with her/his own storie and with all the audio database
– spray on a street wall a telephone number and code and a web address where people passing by will be able to hear the stories
http://organismo.art.br/blog/?p=1858
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Oscar_Niemeyer
http://en.wikipedia.org/wiki/BBC
—————————————————-
eu: opa
ricardo: opa
frozen time
eu: freeze
cool
chill out
ricardo: wow
hot!
eu: no no
this envolves sweat bodies
let’s face the machine
he
ricardo: bits and bytes
eu: eu tou terminando c�¡pitulo 3
fazendo paragrafo por paragrafo
fiz um esquema de colunas
ricardo: como assim?
eu: com c�©lulas pra cada par�¡grafo
lado a lado
ricardo: tah
eu: nao sei se vale como metodologia
se for o caso depois eu adapto
no padr�£o
ricardo: depois a gente deixa ele como uni
acho que tah cada um fazendo como acha mais facil
eu: mas vou passar pra lista pra ver se vcs acham pr�¡tico
ricardo: e dai eu e pajeh e drica pegamos e colocamos certo,a cho valido
tah
eu: entao dei uma desviada num delÃ?Ârio aqui pra variar
caiu uma ficha
lancei a mimosa Compenhagen
Copenhagem
K�¸benhavn
vou tentar expressar aqui o fluxo do delÃ?Ârio
da� depois c se vira pra ler
vai ficar aparecendo ali embaixo
em italico
glerm esta digitando
Enviado � s 23:34 de Domingo
eu: a id�©ia pe mais ou menos sobre essa coisa do eixo exo ex�³ eschu
�©
eixo
assim
o octavio ta la na dinamarca foi convidado por uma galera que veio um tempo aatras pra ca com um trabalho bem de “artes”
entao
acho que surge uma problematica, um feudo, uma maquina, uma ferramenta, uma coisa
ricardo: si
eu: pra ser possuÃ?Âda, reencarnada
“reapropriada”
que �© essa coisa de artes
Nova mensagem de status de ricardo TV? LIVRE?? 23:37
eu: ela ta vindo pra cima
da� eu fiquei pensando
e tenho visto
o que �© isso
?
lembrei dapi da mimosa
que veio ao mundo entendida por esse tipo de “provedor”
essa dimens�£o academica
dos mecenatos
voultando entao
� problematica
esses dois vieram
ano passado
e trouxeram umas coisas umas ideias
que ficaram bastante no estranhamento
sem querer julgar
mas ainda me pareciam muito assepticas (vou escrever com gramatica tudo errado to co preguissa)
com
entao
aquela coisa meia
do mundo do t�©dio
do mundo do existencialismo est�©tico
e querendo ou n�£o aquilo me incomodou
corta
volta
cena 2
assim
rezumindo
eles tinham propostas conceituais conceitos
dentro daquilo algo tinha sentido
uma id�©ia de buscar o sentido do lugar das pessoas
pra descobrir o que fazer antes
eles chamava isso de “site-spefic”
“site-specific”
que at�© �© um termo academico hoje em dia
ta e daÃ?Â
bom
eles tinham umas propostas
mas nao sei
me parece que eles tomam uma grande distancia
daquilo que tao fazendo
da� pra nao enrolar demais
vou citar
que uma das coisas que eles fizeram
foi um carrinho de madeira
o que gerou umcerto incomodo, pois eles nao propuseram nada
apenas fizeram o carrinho
no dia eu ja pensei
lembrando at�© da primeira foto do site da mimosa
lembrei do carrinho
e pensei – taÃ?Â
�© isso
�© uma mimosa
vamo botar uma m�¡quina e tal
ricardo: sim
eu: ja viajando naquelas coisas
mas pera la
da� eu pensei
ricardo: acabei de espirrar catarro no proprio torax
eu: ei
isso por aÃ?Â
ricardo: vou me limpar
eu: entao
�© os �¡caros
c depois tama um banho de mar aÃ?Â
ta massa
entao
mas voltando
na hora que eu pensei
“Ã?© uma mimosa”
da� eu pensei
opa
mas pera l�¡?
o que eles iam fazer com isso
“Ã?© site-specific”
?
eles vao deixar na galeria?
pra todo mundo “olhar”?
alguem vai falar comigo?
e decidi jogar a id�©ia da mimosa
pra ver o que ela gerava
mas nao tomar frente
corta
cena 3
a maneira como aquela a�§ao galerista se arrastava
me incomodou profundamente
aquilo era tudo muito cuidadoso
era um ‘nÃ?£o-lugar”
comecei a pensar nisso
o quenato era preconceito meu
ou o quanto aquilo ali que tava acontecendo
queria ter algum sentido
alÃ?©m de ser “arte”
cena 4
os “artistas” foram embora para seus respectivos paÃ?Âses
fizeram la uma boca livre
e deixaram la o carrinhio
algumas marcas sutis
sugerindo algumas metaforas
mas nenhuma a�§�£o direta proposta de intera�§�£o fora dali pareceu pegar muita for�§a
entao ficou claro que tinha um n�³ pra resolver
a gente tentou dar um sentido de ocupa�§�£o pra aquilo
tentou fazer os rituais de cozinhando puros dados
mas enfim
voltando ao carrinho
�¡ m�¡quina
a mimoda
mimosa
continuou la
incomodando com sua presen�§a
(era isso que eles queriam? interessante pensar)
ricardo: nao-presenca
eu: por que aquilo era um carrinho de puxar papel
era uma m�¡quina
e aquilo ficou la
comecei a comentar com octavio
que eu nao entendia o que eu tinha que fazer com aquilo
octavio tambem parecia nao saber o que fazer
Enviado � s 23:52 de Domingo
eu: (a gente podia fazer uma mimosa de botar um computador, sair gravando, etc – mas nao seria isso mesmo que quem fez o carrinho queria que a gente fizesse? a gente queria entender nao sÃ?³ a relaÃ?§Ã?£o daquilo com a rua, mas a relaÃ?§Ã?£o daquilo com quem propos aquilo)
deu que o octavio pirou naquilo tb
e foi atras dos carrinheiros aqui de Curitiba
trocou uma ideia com um que tava passando na rua dele
foi la na vila
conheceu o pico que os caras fazem reciclagem
fez umas grava�§�µes
de �¡udio
e a� retorna a tentativa:
mandou os audios pro pessoal do “Surface).(Tension”
e isso virou um programa de “audio poetry”
na BBC de londres
corta
cena 5
Seguimos fazendo outras coisas
Rolu puros dados em barcelona
Jardin de volts
em Recife
Pipa
paralelo seguia de leve esse contato
com esse pessoal
ah
tanto que a fabs
quando ficou la na airopa
foi pra dinamarca
a convite do Brandon
e falou sore os coletivos ligados a produ�§a�µ com SL
Estudio Livre
e etc
na universidade que o Brandon d�¡ aula
(de “artes”)
corta
cena 6
da� depois de toda a imers�£o no nordeste no fim de ano
chega o come�§o desse ano
a id�©ia do conSerto
(link pra conSerto)
e tal
que teve muito haver com a galera entender a real das buscas
e registrar
p�¡
eis
que aparece
derrepente
na casa do octavio
O EIXO
o carrinho tinha sido desmontado, destruÃ?Âdo, (acho que atÃ?© serviu pra construir algo com as madeiras)
mas
o fato �©
que
a gente levou o eixo
pra dentro do conSerto
e la no conSerto
voltou a discuss�£o
de que aquilo era o eixo da mimosa
e que a cabe�§a so marreco era a cabe�§a
etc
voltamos ao corpo da m�¡quina
(que ja estava funcionando faz tempo)
corta
cena 7
ricardo: bbc foi a parte mais filhadaputa das cenas
eu: should we?
cena 8
lembrando a todos os espectadores
que o cnSerto
conSerto
por “coincidencia”
de acontecer com apoio de uma institui�§�£o p�ºblica
aconteceu numas casinhas
que ficam atr�¡s
nos fundos
so que hoje Ã?© o “Museu do Olho”
ou “museu oscar niemeyer”
aquele monstro em forma de olho
ricardo: london eye
eu: que Ã?© o museu de “artes”
da cidade
tipo
se vem algo do fluxus
vai pra la
vem arte japonesa do seculo 10
vai pra la
essas coisas de circuitos de grandes curadorias
conteiners
ricardo: fluxus eh bom
si si
eu: fluxus aqui
corta pra bunda da yoko
cena 9
entao
surgiu derrepente um “chiste” (no sentido psicanalitico acdÃ?ªmico de recalque revalado como um tipo de humor)
de pegar O EIXO
e levar pra frente do Museu
entrando pela PORTA DOS FUNDOS
e nessa me caiu a ficha hoje
ricardo: [smile]
eu: com essa coisa toda de “traduÃ?§Ã?µes”
que a gente tinha hackeado
o mundo das legendas
daquelas legendas que ficam embaixo dos quadros
ricardo: ?
eu: pra explicar eles
tipo eu tiro a foto do seu olho
fa�§o uma amplia�§�£o de 10 por 10
e coloco uma legenda embaixo
“midiatÃ?¡tica – p2p olho no olho – foto digital 2007”
e coloco uma grava�§�£o
do role de bus�£o
so upgrade
do
mas isso era s�³ uma met�¡fora
corta
cena 10
voltando ao filminho
entao eu botei legendas no filminho
“trabalhando” essa idÃ?©ia de status quo dos formadores de opiniÃ?£o da estÃ?©tica
e da entrada pela porta de tr�¡s
e vem a quest�£o
que disse uma vez hamlet
PRÃ?ÂNCIPE DA DINAMARCA
“expor do lado dentro, o expor do lado de fora”
“ser eu ou ser aquilo”
que �© olho gigante
um museu
o lugar do SAGRADO
no mundo contempor�¢neo
LiturgicarnivaL
quermesse
e da� fica a pergunta
para o hamlet
ricardo: hm e se for o eu e o aquilo?
eu: se a gente chuta a porta de tr�¡s
e um hamlet entra pela da frente
onde vai estar a mimosa
?
porque a� fica a possibilidade
de fazer algo de questionamento deste circuito
de AAAAAAAAAAARTEEEEEEEESSSSSSSSSS
do tamanho de um olho gigante
e com broadcast na BBC
com algo em paralelo
acontecendo com o EXO
nas ruas
corta
cena 11
and now for sonething completly different
corta
cena 12
as tradu�§�µes
corta pra m�¡quina calculando
cena 13
Enviado � s 00:15 de Segunda-feira
eu: – Como entrar no templo do olho, sem entrar e abrindo caminhos para todos os olhos serem olho NO olho?
ricardo: uma roupa cheia de olhos
uma mimosa cheia de olhos
eu: uma mimosa cheia de olhos!
ricardo: cameras, olhos de vidro, oculos, olhos, olhos, olhos?
eu: e os corpos todos sem org�£os
espalhados pelas cidades
enqunto no MUSEU DO OLHO
o sagrado
o intoc�¡vel
n�£o pode ver mimosa
ricardo: o EIXO
eu: por que ele �© pr�³prio olho
ricardo: porque ela tambem eh olho!
e o narcisista acha feio oque nao eh espelho
Enviado � s 00:19 de Segunda-feira
eu: to be or not to be that’s the question, mr bbc
ou como dizem em braSil
merda!
ricardo: to blink or not to blink, thats the question, bbc
eu: ta bom ja pra pulblicar o roteiro?
ce tem uma cena de epÃ?Âlogo?
eu tenho uam sugest�£o
ricardo: sobe fundo preto
corta
cena 17
aparece no portao tres garotinhos, faixa etaria dos 6 anos
camera tira o zoom, seus pais, todos artistas, comem churrasco de salsicha em volta de uma churrasqueira branca redonda
toca a campainha, mr. bbc vai atender a porta e volta com um cd na mao
“sao os ultimos lancamentos da cultura livre brasileira”
corta
e el grand finale?
eu: (glerm e seus vizinhos descolam um troco de algum dos mecenas e sobe de busÃ?£o – bh, rio, salvador e pipa eles discutem como plantar frutas e fazer tijolos)
(eles descem
e sobem
loop)
ricardo: pode virar a continuacao!
eu: – licenÃ?§a “manguei e tive como ” 2007″
e volta a frase final:
“pode virar a continuacao!”
—————————————–
a preguissa mata