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eiabel lelex
Foucault coloca na questão “O que é a nossa atualidade?” a implicação de tomar a noção de acontecimento como constitutiva desta questão. “Interrogar a atualidade é questioná-la como acontecimento na forma de uma problematização”.
Como tema principal desta rede conceitual se impõe a Ética, ou Cuidado de Si, ou tecnologias de Si, ou ainda, o modo como nos constituímos sujeitos. Nunca é demais destacar que este tema, por sua historicidade nada tem a ver com a moderna investigação filosófica do sujeito como sede estática e universal do conhecimento. Contudo, a constituição deste tema histórico em Foucault possui também uma história.
Que diz o tecnorrealismo? A Internet é revolucionária, mas não utópica. O Governo tem um papel importante a desempenhar na fronteira eletrônica. A Informação não é conhecimento. A Informação tem de ser protegida. Compreender a tecnologia poderá ser uma componente essencial de uma cidadania global. O problema é este: a ideologia tecnológica é romântica, mas a cultura não deveria renunciar aos intentos iluministas. Daí o conflito.
tecnossurrealismo traz í boca da cena a questão do real: sub(real), hiper(real)? O que está em causa são os vários planos da realidade. Não há dúvida que a atração que a Matemática exerce ao falar de espaços multidimensionais e da coerência que os mantém, tem servido para afirmar a existência de outros planos de realidade. Haverá um outro real para além daquele que vemos e descrevemos? E se a “realidade” fosse apenas aquilo que decidimos que seja realidade dentro dos limites da experiência, isto é, do bem ver (descrever) e do bem dizer (nomear)?
concebida enquanto fato cultural, “o que é nossa atualidade?” remete í investigação das configurações do plano da cultura nos tempos atuais e de suas implicações com as transformações acarretadas pelos processos de expansão do mercado e das redes de comunicação para a esfera global. Estudos a respeito do processo de globalização e da emergência de uma cultura denominada global servem de base para um exame da relação da publicidade com as transformações culturais e econômicas na atualidade, e de sua participação nos processos constitutivos da cultura global.
como elemento de cultura global, levantando a hipótese de uma construção, em versão publicitária, do que se chamou – de acordo com os trabalhos de Foucault em a “História da Sexualidade” – de “cuidado de si”, entendido como a elaboração cultural da relação do sujeito consigo mesmo, com seu corpo e com sua sexualidade.
Destacar consiste naquilo que Foucault define como o princípio ao qual se liga o cuidado de si: “o princípio da conversão a si” (Foucault, 1985, pp. 69-70). Através do retorno a si mesmo tem-se a ilusão de abrigo e de independência em relação ao exterior, podendo-se gozar de uma experiência pessoal associada í posse e ao domínio.
(anotações aula ética estética-comdig)
Porrada, Goto, porrada!