Submidialogia em Campinas

programação
Dia I :: 27 de outubro, quinta feira
12h00 – Quiosque Ciclo Básico
recepção, credenciamento e atividade de RE:Conhecimento
Chegue, diga alô, pegue seu mapa, seu kit de sobrevivência na Academia, almoçe e descanse da chegada!

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15:00hs – Teatro de Arena e Rádio Muda
cachaça e apresentação da conferência
Aproveita-se o momento para a apresentação dos grupos e pessoas e conversações entre os participantes. a idéia é de reconhecimento mútuo e uma aproximação antes do iní­cio dos painéis. Aproveite os vales-cachaça que ganharam no cadastramento para provar uma dose da legí­tima aguardente de alambique. Mas não se esqueça: beba com moderação! Hora feliz com som, transmissão e cervejinha. Discotecagem de Cláudio Manoel e DJ Helder (a confirmar)

Paulo Lara – Submidia
Paul Keller – Waag
Monica Narula – Sarai
Ricardo Ruiz – IP: / /
Hernani Dimantas – Metareciclagem
20 minutos para cada um falar. Tente falar menos e curtir mais.

Paulo Lara bedeu
Ricardo Ruiz bedeu

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17h00 – Casa do Lago
abertura da mostra-lab
A mostra-lab é um espaço que conta com equipamento de projeção e som que ficará í  disposição para apresentação dos trabalhos de pessoas e grupos convidados í  conferência. É o melhor espaço-tempo para mostrar seu trabalho antigo, ou, o que é melhor, apresentar futuros projetos e conseguir parcerias para os mesmos. Leve DVD, CD com apresentação, laptop… aproveite para conhecer um pouco do trabalho e dos projetos dos outros participantes.

Cris Scabello bedéu
Lucas Bambozzi bedéu

+ som
conversa
subradio/glaubicos * oInusitado * tainã * media sana
* Pedro Peixoto * Cláudio Manoel * Dinho K2 * Tchuna
+ TRAGA E FAÇA SEU SOM!

+ videos
conversa
contratv.net * Estudio Livre * pirex
Rogério Borovik * Daniel Lima *
+ TRAGA E FAÇA SEU VíDEO!

+ arte em geral conversa
Metareciclagem * A revolução não será televisionada * Orquestra Organismo * Matema
mimoSa * Gisele Beighelman * Lucas Bambozzi * Daniel Seda
+ TRAGA E FAÇA SUA GAMBIARRA!

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A Qualquer Momento!!!
Mais uma vez, perante a sociedade machista global, as mulheres tomam o espaço da forma possí­vel. Por não possuí­rem um horário fixo na programação, elas se infiltrarão e tomarão alguma mesa ou espaço de relance. Cuidado! As palestras, o restaurante, o dormitório, a rádio… tudos os terrenos são um alvo em potencial

g2g
bater um papo e pensar mais sobre colaborações, atividades e ações possí­veis na área de gênero e tecnologia
pauta – retomar algumas conversas que já começamos, falar e atinarmos sobre quem está fazendo-propondo-pensando o quê, e finalmente, o mais importante, decidir o que vamos FAZER!

Tori Holmes
Toya
Fernanda Weiden
Giselle Biguelman
Tatiana Wells
Luciana Fleischman
Tati G
Quem mais?
Aonde?

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Dia II :: 28 de outubro, sexta feira
10h02 Encontrar-se na sala do ciclo básico CB01 para partir
visita tainã + almoço
Expresso 411 bedéis

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14h07 Sala do Ciclo Básico CB01
teoria, cadê?
Aonde vai a teoria que perpassa as idéias e ações, qual o papel das idéias no perí­odo tecnofóbico e de especialismos ? Trata-se, com efeito, de uma questão premente, visto que existe, de fato, uma aparente dissociação entre prática e teoria, como se a “gente que faz” não tivesse tempo, interesse ou inclinação para pensar e a “gente que pensa” simplesmente não conhecesse a realidade prática daquilo sobre o que pensa. Mas seria mesmo o caso de opor os dois grupos de pessoas, como se o Submidialogia fosse colocar a prática de uns em contato com a teoria dos outros? Será que não existe, na própria teoria, uma prática ainda pouco percebida, e na prática, uma teoria que merece mais atenção?

Tati Wells – IP:/ / moderadora
Paulo José Lara – Submí­dia moderador
Pedro Ferreira – Subrádio – CTeMe
Dalton Martins – Metarecicagem
Renato Ortiz – UNICAMP
André Parente – UFRJ
Giselle Beighelman – PUC/SP
Mauro Almeida – UNICAMP
10 minutos para cada um expor seus pontos. 30 minutos de perguntas e respostas

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15h33
cachaça

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15h46 Sala do Ciclo Básico CB01
quando meus amigos se tornaram .gov – problemas e soluções:
Após a explosão da dita bolha da internet, muitos teóricos buscaram quais seriam os novos rumos da internet. No Brasil, terra de samba, pandeiro e desigualdade, a passagem da falência das empresas extrangeiras í s novas tendências da sociedade compartilhada na prática é um fenômeno com menos de três anos de existência. Em um curto perí­odo de tempo, dezenas de iniciativas e centenas de pessoas que participavam de movimentos de comunicação independente, mí­dia tática, software livre e movimentos de base foram, direta ou indiretamente, incorporados nas agendas e contratos governamentais. Qual o motivo dessa rápida incorporação? Como direcionar tais ações em um governo como o brasileiro? quais as consequências? E como o governo tem lidado com os projetos e ideologias dos envolvidos com as pesquisas e implantações? Qual a atual situação de projetos como o da TV Digital e GESAC (Ministério das Telecomunicações) e Pontos de Cultura (Ministério da Cultura)

Pablo Ortellado – USP – CMI moderador
Ricardo Ruiz – Cultura Digital/Min C moderador
Takashi Tomei – CPq D
Cláudia Schmidt – CPq D
Antônio Albuquerque – sociólogo ex-GESAC
Elaine Silva – GESAC
Thiago Novaes – Min C
Cláudio Prado – Cultura Digital/Min C – Pontos de Cultura
30 minutos para gesac, 30 minutos para CPq D, 30 minutos para Pontos de Cultura. Sobra quase 1 hora e meia para discussões

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18h11 – IFCH
jantar na cantina + som
Bate papo sobre leis e repressão, com petiscos, cerveja, som…
Armando Coelho Neto – Polí­cia Federal
Vishwas – Alternative Law Forum
Caio Mariano – RE: Combo
conclusão certa: deixe as leis e repressões de lado e venha ser ilegal no:
Media [umatic] Sana não é possí­vel
dj x (cineaudioclubismo com transmissãonocanal3)

André Bodinho bedéu

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Dia III :: 29 de outubro, sábado
09h09 Sala do Ciclo Básico CB01

oxalá shiva!
Como é possí­vel operacionalizar e quais os caminhos a serem percorridos em um plano de colaboração entre os paí­ses do sul? E seriam só os paí­ses do sul?

Mônica Narula – Sarai
Fernado Henrique – xsl4v3
Bia – Metareciclagem
15 minutinhos pra cada um, no máximo… o resto do tempo de conversinha

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10h06 Sala do Ciclo Básico CB01
O balanço das redes:
Debate centrado na criação, manutenção e desenvolvimento de redes colaborativas e abertas por parte de grupos e comunidades socias. As questões técnicas, teóricas e polí­ticas levantadas a fim de estabelecer uma discussão permanente e contí­nua sobre novas formas de atuação sócio-cultural

Felipe Fonseca – metareciclagem moderador
Rhatto – radiolivre.org moderador
Rafael Juba Diniz – Sub>mí­dia
Dalton Martins – metareciclagem
Toya – CMI
Patrí­cia Canetti – canal contemporâneo
José Balbino – Casa da Alegria
20 minutos para cada um expor seus pontos, 1h40 de perguntas ávidas

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12h28
Almoço

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14h32 Sala do Ciclo Básico CB01
populações diferentes e tecnologias similares:
Como a cultura – práxis diversa e única – se situa perante a unidade dos mecanismos e formas de transmissão de conteúdo? Brasil significa práticas e vidas diferentes e modos -improvisos de sobreviver. As tecnologias proporcionam o quê, potencializam o quê e atrofiam o quê, quando relacionadas a culturas especí­ficas e como trabalhar com isso?

Alejandra Ana Rotaina – Comissão Nacional de ética em pesquisas do CNS
Arnaldo – GTA Grupo de Trabalho Amazônico
TC – Casa de Cultura Tainã
Atiely e Marcinha – Joinha Filmes
Orlando Lopes – Associação Salvamar
Tori Holmes – openknowledge
Dinho K2 – Enraizados / Mhhob
Fabianne Borges – Catadores de Histórias
Chico Caminati – suBRádio moderador
15 minutos para cada um expor problemas e 40 min de confusão geral

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16h56
cachaça

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17h10 Sala do Ciclo Básico CB01
Licenças, propriedade, patentes e repressão – copyleft, cc e conhecimento aberto:
A criação de mecanismos tecnológicos de informação re:volve completamente a visão clássica sobre propriedades e direitos. Os fundamentos práticos e teóricos tendem a caminhar com as movimentações que a sociedade dinamiza. Quais são as novidades em relação a estas novas formas de entender e encarar o conhecimento e a propriedade espiritual. Como se relaciona o autor, artista, produtor, conhecedor etc. em confronto com potencialidades de alteração das relações de produção e recepção existentes até hoje?

Paulo Lara – Submidia moderador
Thiago Novaes – Submí­dia moderador
Glerm – OrganismoBR
Caio Mariano – KFC Advogados
Bernardo Ferreira – BNegão
Fernanda Weiden – Debian
De-Leve – Quinto Andar
Rubens Queiróz – UNICAMP
Volker Grassmuck – Wizards of OS/Alemanha
Dr. Gorila – Sabotagem
10 min para cada um se expressar e uma hora para impressões de todos

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19h58
cachaça

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Jantar na Borda de Ouro
Como preparação para a noite que desponta, nada melhor que uma gorda pizza na tradicional taberna do chorinho, mpb e metal. Com clima aconchegante, decoração semi-rústica e aparência de germinado quintal-garagem, o Borda de Ouro é, em Barão Geraldo, a sua segunda casa!

Francisco Caminati bedeu
Ricardo Ruiz bedeu

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22h00 EVENTOFESTIVO (em construção)
+ som::: S Dí MALUCO

liberte os maus espí­ritos nos braços do que há de melhor no xamanismo colaborativo!

Dj Paulão
Media Sana Out of Control
B Negao * DJ Castro * De Leve * Dinho k2

letí­cia bedéia
djahdja bedeu
pajé bedeu

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Dia III :: 30 de outubro, domingo
10h37
Café da manhã sobre o dia anterior com rádio-arte

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11h48 Sala do Ciclo Básico CB01 / Casa do Lago
Tecnologia, produção local e arte. Brasil?
Não seriam as discussões sobre mí­dia-arte no brasil centrados em uma perspectiva urbana, focadas em um pequeno mercado cultural ditado por diretores de marketing de companias de petróleo e telecomunicações? E, acreditando que as grandes empresas movem um sistema financeiro como uma parte de um sistema geral, onde até os artistas são ocultados das reais possibilidades dos meios-subjéteis com que trabalham, como estas relações podem acontecer dentro de uma perspectiva que não repita o modelo de comunicação brasileiro, e que permita uma interconexão entre os diversos cenários artí­sticos-regionais do paí­s? Incentivos fiscais? Governamentais? Acadêmicos? E quem é o artista de mí­dia no começo do século XXI? Quem expõe em museus? ou quem produz conteúdo local? E quem será ele em 30 anos? Stelarc? Todos? E o que a TV Digital tem a ver com isso?

Ricardo Ruiz – midiatatica.org / IP: / / moderador
Giseli Vasconcelos – midiatatica.org
Ricardo Rosas – midiatatica.org
Giselle Beighelman – PUC/SP
Chico Caminati – Sub>mí­dia
Graziela Kunsch – foda_se_o_pessoal_do_design
Daniel Lima – A Revolução Não Será Televisionada
Lucas Bambozzi – COBAIA
Tulio Tavares – Menossao

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13hs36
Almoço com molho de devir
Lunch with becoming-sauce
esporros, gritos e silêncios –
sem hora pra acabar…

Fragmentos urbanos

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íguia de duas cabeças. Praça Zacarias, Curitiba. Um dos sí­mbolos da exacerbação do poder. Representa, segundo se conta, lojas maçônicas ali concentradas.
(foto: Mathieu Bertrand Struck, outubro de 2005)

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íGUIA DE LAGASH
A “íguia de Duas Cabeças de Lagash” é o mais antigo brasão do Mundo:. Nenhum outro simbolo emblemático no Mundo pode rivalizar em antiguidade:. A sua origem remonta í  antiquí­ssima Cidade de Lagash:. Era já utilizado há cerca de mil anos antes do Ã?Å xodo do Egipto, e há mais de dois mil anos quando foi construí­do o Templo do Rei Salomão:.

Com o passar dos tempos, passou dos Sumérios para o povo de Akkad, destes para os Hititas, dos recônditos da ísia menor para a posse de sultões, até ser trazida pelos Cruzados aos imperadores do Oriente e Ocidente, cujos sucessores foram os Hapsburg e os Romanoff:.

Em escavações recentes, este í«brasãoí» da Cidade de Lagash foi descoberto numa outra forma: uma águia com cabeça de leão, cujas garras se cravam nos corpos de dois leões, estes de costas voltadas:. Esta é, sem dúvida, uma variante do sí­mbolo da íguia:.

A Cidade de Lagash situava-se na Suméria, no sul da Babilónia, entre os rios Eufrátes e Tigre, sendo perto da actual cidade de Shatra, no Iraque. Lagash possuí­a um calendário de doze meses lunares, um sistema de pesos e medidas, um sistema de banca e contabilidade, sendo ainda um centro de arte e literatura, para além de centro de poderes polí­tico e militar, tudo isto cinco mil anos antes de Cristo.

No ano 102 a.C., o cônsul romano Marius decretou que a íguia seria um sí­mbolo da Roma Imperial:. Mais tarde, já como potência mundial, Roma utilizou a íguia de Duas Cabeças, uma voltada a Este e outra a Oeste, como sí­mbolo da unidade do Império. Os imperadores do Império Romano Cristianizado continuaram a sua utilização e foi depois adoptado na Alemanha durante o perí­odo de conquista e poder imperial.

Tanto quanto sabemos, a íguia de Duas Cabeças foi primeiramente utilizada na Maçonaria em 1758, por uma facção maçónica de Paris – Os Imperadores do Oriente e Ocidente. Durante um breve perí­odo, os Imperadores Maçónicos do Oriente e Ocidente controlaram os Graus avançados então em uso, vindo a ser percussores do Rito Escocês Antigo e Aceite.

Fonte: Portal Macônico

aigle-deux-tetes
Capa da primeira edição da peça “L’Aigle í  deux têtes” (1946), de Jean Cocteau. Por sinal, virou um filmaço com Jean Marais.

55 dias em Peking

chinese

Em onda de censura, China proí­be acesso í  Wikipedia
da Folha Online

Depois de sites e blogs, as autoridades da China bloquearam o acesso í  Wikipedia –enciclopédia on-line escrita e editada por internautas voluntários de todo o mundo. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pela organização RSF (Repórteres Sem Fronteiras).

De acordo com o grupo, usuários de diversas proví­ncias chinesas não conseguem acessar o site desde a última terça-feira. A RSF entrou em contato com autoridades do paí­s nesta sexta-feira, pedindo que eles liberem a visitação í  Wikipedia.

Este tipo de censura já havia acontecido em junho e setembro do ano passado “por causa do conteúdo polí­tico da página”.

“Esta última onda de censura é contraditória, pois acontece no momento em que o paí­s publica o documento ‘A Construção da Democracia Polí­tica na China'”, diz um comunicado do RSF.

O texto fala sobre direitos humanos e a democracia nas áreas urbanas e rurais. “No entanto, bloquear o acesso a uma enciclopédia livre, com a qual todos podem contribuir, representa uma violação dos direitos”, continua.

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Enquanto isso, acaba de ser lançada a página oficial do PC chinês na net.

chines-gov

E aqui está a Wikipedia em chinês.

E La Navel Va – Surface Tension – guarda meu cpf@/home/livre/glerm (kbytes pra algum cnpj )



1975 – 1992 Walks throught the deserts searching for knowledge and fighting with demons and heroes. Sketches of the same that will ever disturb his search: cartoonish caligraphy literature, chaotic sound structures, dislexic mathematics.

1992-1998 His first ” professional” musical tries with the group Boi Mamao. With this partners he had an intense Recording experience ( as musician and producer of 4 albums ). Boi Mamao travelled all over Brazil playing important independent musical festivals of 90’s. With this group he also began his videomaker experiences, directing and writing 5 videoclips.

1999-2002 Founds the company Malditos Acaros do Microcosmos, where experience dramaturgy writing, directing and acting in the play ” Malditos Somos Nos Tentando Ser nos Mesmos” ( Damned are us Trying to be Ourselves ), that stared in the 2001 Curitiba Theater Festival. Born the groups Vitoriamario and Radio Macumba, with an huge production of Media Poetry(Audio, Video and Internet ) where he composed, writed, draw, coded, edited, directed and produced a lot of works.

2002-2003 Goes to Unirio (University of Rio de Janeiro ) to begin studies for became a reseacher in Art Media & Technology. With Vania Dantas Leite studied Max/Msp, where researched programming computers for Performance Arts.
Joined the band Jason and did a Tour through West Europe playing German, Austria, Croatia ans Slovenia.

2003-2005 Began to build with his partners musicians Lucio Araujo and Nillo Ferreira the Matema Studio. The studio is pioneer in Brazil in works with Open Source Multimedia Software, wich Glerm researches nowadays.

2004-2005 Began to study programming languages as C and C++ in the Computer Science course of UFPR ( University of Parana ).

2005 Works as lecturer in Multimedia Production Open Sorce Software in Worls Social Forum, in Porto alegre, Brazil.
Began his works in Estudio Livre, a group of researches that are structuring possibilities of media production in Free Software in Brazil.

2005 Founded with Octavio Camargo the Multimedia Art Laboraty – EmbapLab, in EMBAP (University of Belas Artes do Parana ).

2005 Works on the SESC with Installation Art – Desafiatlux.

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Quem precisa da identidade#

Estamos observando, nos últios anos, uma verdadeira explosão discursiva em torno do conceito de “identidade”. o conceito tem sido submetido, ao mesmo tempo a uma severa crí­tica. Como se pode explicar esse paradoxal fenômeno# onde nos situamos relativamente ao conceito de “identidade”# Está-se efetuando uma completa descontrução das perspectivas identitárias em uma variedade de áreas disciplinares, todas as quais, de uma forma ou outra, criticam a idéia de uma identidade integral, originária e unificada. Na filosofia tem-se feito, por exemplo, a crí­tica do sujeito auto-sustentável, que está no centro da metafí­sica ocidental pós-cartesiana. No discurso da crí­tica feminista e da crí­tica cultural influenciadas pela psicanálise têm-se destacado os processos inconscientes de formação da subjetividade, colocando em questão, assim, as concepções racionalistas de sujeito. As perspectivas que teorizam o pós-modernismo têm celebrado, por sua vez, a existência de um “eu” inevitavelmente performativo. Têm-se delineado, em suma, no contexto da crí­tica antiessencialista das concepções étnicas, raciais e nacionais da identidade cultural e da “polí­tica da localização”, algumas das concepções teóricas mais imaginativas e radicais sobre a questão da subjetividade e da identidade. onde está, pois, a necessidade de mais uma discussão sobre a “identidade”# Quem precisa dela#

Existem duas formas de se responder a essa questão. A primeira consiste em observar a existência de algo que distingue a crí­tica desconstrutiva í  qual muitos destes conceitos essencialistas têm sido submetidos. Diferentemente daquelas formas de crí­tica que objetivam superar conceitos inadequados, substituindo-os por conceitos “mais verdadeiros” ou que aspiram í  produção de um conhecimento positivo, a perspectiva desconstrutiva coloca certos conceitos-chave “sob rasura”. O sinal de “rasura” (X) indica que eles não servem mais – não são mais “bons para pensar” – em sua forma original, não-reconstruí­da. Mas uma vez que eles não foram dialeticamente superados e que não existem outros conceitos, inteiramente diferentes, que possam substituí­-los, não existe nada a fazer senão continuar a se pensar com eles – embora agora em suas formas dsetotalizadas e desconstruí­das, não se trabalhando mais no paradigma no qual eles foram originalmente gerados (Hall, 1995). As duas linhas cruzadas (X) que sinalizam que eles estão cancelados permitem, de forma paradoxal, que eles continuem a ser lidos. Derrida descreve essa abordagem como “pensando no limite”, como “pensando no intervalo”, como uma espécie de escrita dupla. “Por meio da escrita dupla, precisamente estratificada, deslocada e deslocadora, devemos também marcar o intervalo entre a inversão que torna baixo aquilo que era alto […] e a emergência repentina de um novo “conceito” que não se deixa mais – que jamais se deixou – substituir pelo regime anterior” (Derrida, 1981, p. 42). A identidade é um desses conceitos que operam sob “rasura”, no intervalo entre a inversão e a emergência: uma idéia que não pode ser pensada da forma antiga, mas sem a qual certas questôes-chave não podem ser sequer pensadas.

Um segundo tipo de resposta exige que observemos onde e em relação a qual conjunto de problemas emerge a irredutibilidade do conceito de identidade. Penso que a resposta, neste caso, está em sua centralidade para a questão da agência[1] e da polí­tica. Por “polí­tica” entendo tanto a importância – no contexto dos movimentos polí­ticos em suas formas modernas – do significante “identidade” e de sua relação primordial com uma polí­tica da localização, quanto as evidentes dificuldades e instabilidades que têm afetado todas as formas contemporâneas da chamada “polí­tica de identidade”. Ao falar em “agência”, não quero expressar nenhum desejo de retornar a uma noção não-mediada e transparente do sujeito como o autor centrado da prática social, nem tampouco pretendo adotar uma abordagem que “coloque o ponto de vista do sujeito na origem de toda historicidade – que, em suma, leve a uma consciência transcendental” (Foucault, 1970, p. XIV).

Concordo com Foucault quando diz que o que nos falta, neste caso, não é “uma teoria do sujeito cognoscente”, mas “uma teria da prática discursiva”.

(até a página 105)

do segundo parágrafo: Hall concorda com a proposta de descentramento de Foucault, onde se enfatiza uma teoria ad prática discursiva” ao invés de uma teoria do sujeito cognoscente.
A sua posição deve ser repensada no interior do paradigma – EM SEU DESCENTRAMENTO OU DESLOCAMENTO
“na tentativa de REARTICULAR a relação entre sujeitos e práticas discursivas que a questão da identidade […] volta a aparecer.
“Não um abandono, mas uma reconceptualização do sujeito”

VER O CONCEITO DE IDENTIFICAÇÃO
de acordo com o senso comum, a “identificação é construí­da a partir do reconhecimento de alguma origem comum, ou de caracterí­sticas que são partilhadas com outros grupos ou pessoas, ou ainda a partir de um mesmo ideal. É em cima dessa fundação que ocorre o natural fechamento que forma a base da solidariedade e da fidelidade do grupo em questão.

de acordo com a abordagem discursiva, identificação é “um processo nunca completado – como algo sempre em processo” – indeterminada, condicional, “ela está, ao fim e ao cabo, alojada na contingência. Uma vez assegurada, ela não anulará a diferença. A FUSÃO TOTAL ENTRE O “MESMO” E O “OUTRO” QUE ELA SUGERE É, NA VERDADE, UMA FANTASIA DE INCORPORAÇÃO (Freud sempre falou dela em termos de “consumir o outro”[…]).

então a identificação é um processo de articulação, “suturação, sobredeterminação, e não uma subsunção, (…)” nunca o ajuste, nunca a totalidade, sempre sobredeterminação ou uma falta.

O JOGO DA DIFFÉRANCE. “Ela obedece í  lógica do mais-que-um.
“trabalho discursivo, fechamento, marcação de fronteiras simbólicas, produção de efeitos de fronteiras. Para consolidar o processo, ela requer aquilo que é deixado de fora – o exterior que a constitui”

LEGADO SEMÂNTICO PSICANALíTICO
> expressão remota de laço emocional,
no édipo, os pais são objeto de amor e competição e frud atribui ao processo de identificação esses traços, essa ambivalência

> a identificação seria algo que prende o indiví­duo í  escolhe de um objeto perdido

> “TRATA-SE, NO PRIMEIRO CASO, DE UMA “MOLDAGEM DE ACORDO COM O OUTRO”, COMO UMA COMPENSAÇÃO PELA PERDA DOS PRAZERES LIBIDINAIS DO NARCISISMO PRIMAL. ELA ESTí FUNDADA NA FANTASIA, NA PROJEÇÃO E NA IDEALIZAÇÃO. SEU OBJETO TANTO PODE SER AQUELE QUE É ODIADO QUANTO AQUELE QUE É ADORADO. COM A MESMA FREQÃ?Å?Ã?Å NCIA COM QUE ELA É TRANSPORTADA DE VOLTA AO EU INCONSCIENTE, ELA ‘EMPURRA O EU PARA FORA DE SI MESMO’. FOI EM RELAÇÃO à IDÉIA DE IDENTIFICAÇÃO QUE FREUD DESENVOLVEU A DISTINÇÃO ENTRE ‘TER’ E ‘SER’ O OUTRO. ELA SE COMPORTA ‘COMO UM DERIVADO DA PRIMEIRA FASE DA ORGANIZAÇÃO DA LIBIDO, DA FASE ORAL, EM QUE O OBJETO QUE PREZAMOS E PELO QUAL ANSIAMOS É ASSIMILADO PELA INGESTÃO, SENDO DESSA MANEIRA ANIQUILADO COMO TAL’ (Freud, 1921/1991: p.208)de acordo com laplanche/pontalis, as identificações nãop constituem um corpo coerente. No superego coexistem forças contraditórias assim como no ego ideal identificações compõem-se de ideais culturais ‘não necessariamente harmoniosos’.

o conceito de identidade de HALL:
(não)>>
– estratégico e posicional e não essencialista
– sua concepção de identidade ‘não assinala aquele núcleo estável do eu que passa do iní­cio ao fmi sem qualquer mudança (…) não se refere aquele segmento do eu que permanece (…) idêntido a si mesmo ao longo do tempo
– com relação a identidade cultural, sua concepção de identidade também não se refere a um eu coletivo e verdadeiro mantido em comum por um povo, “capaz de estabilizar, fixar ou garantir o pertencimento cultural ou uma unidade imutável QUE SE SOBREPÃ?â?¢E A TODAS AS OUTRAS DIFERENÇAS – SUPOSTAMENTE SUPERFICIAIS.

(sim)>>
– identidades nunca são unificadas
– são cada vez mais fragmentadas e fraturadas
– são multiplamente construí­das ao longo de DISCURSOS, PRíTICAS E POSIÇÃ?â?¢ES que podem se cruzar ou ser antagônicos.
– são sujeitas a uma historicização radical, estando constantemente em processo de mudança e transformação.

PROCESSOS DE GLOBALIZAÇÃO + PROCESSOS DE MIGRAÇÃO FORÇADA
“é apenas por meio da relação com o Outro, da relação com aquilo que não é, com precisamente aquilo que falta, com aquilo qu tem sido chamado de seu exterior constitutivo, QUE O SIGNIFICADO “POSITIVO” DE QUALQUER TERMO – e assim sua identidade – PODE SER CONSTRUíDO” (lACLAU, DERRIDA, BUTLER…)

$ refere-se a identidade do excluí­do como aquilo que é peculiar sendo reduzido a função de um acidente.

Hall utiliza o termo identidade para se referir a um ponto de sutura entre:
1- “os discursos e as práticas que tentam nos ‘interpelar’, nos falar ou nos convocar para que assumamos nossos lugares como os sujeitos sociais de discursos particulares
e, por outro lado,
2- os processos que produzem subjetividades, que nos constroem como sujeitos aos quais se pode ‘falar’
– as identidades são então PONTOS DE APEGO TEMPORíRIO àS POSIÇÃ?â?¢ES-DE-SUJEITO QUE AS PRíTICAS DISCURSIVAS CONSTROEM PARA NÂS”
– as identidades são o resultado de uma fixação ou articulação bem-sucedida DO SUJEITO AO FLUXO DO DISCURSO – UMA INTERSECÇÃO (conforme HEATH)

Andante Alegro rumo a cidade Pós Industrial

Domingo 23 de Outubro


Uma Experiência de Imersão ambiental (EIA)??


Prelúdio Oní­rico:
6:17 da manhã na praça do japão – sol nascente rumo ao padeiro. Iní­cio do não-domingo.

í¨í¨*******************************%%%%%%%%%%%%%

Partindo as 09:59 da Praça 19 de Dezembro ( Homem Nu) em Direção da Cidade Pós Industrial

no retorno da ação do homem nu
retornaremos para uma ceia no Estudio Matema as 19:00, complementando com:
* instalação de Demudi/linux ( leve sua máquina, basta ter uns 3 giga de Hd sobrando )
* Sonz ao vivo dos interessados
* transmissão online do som na net pela Radio Boitatá


{

Estudio Matema
Galeria Ritz – Segundo andar 207
– entrada pela Marechal deodoro
a porta estará fechada, mas

chame o guarda e diga que “vai no estudio, la no jr. no segundo” )

}

na sequencia -> rumo a uma não-segunda

A destruição da persona individual e coletiva

buddha

A consolidação do poder taliban no Afeganistão, em meados dos anos 90, foi marcada por um episódio digno de nota.

Todos certamente lembram da destruição, via explosivos, dos budas gigantes no Afeganistão. Em um vale belí­ssimo, uma meia dúzia de estátuas velhas de um milenar e meio foram reduzidas a pó em poucos segundos.

taliban1 Ka….

taliban2 …bummmmm!

Muito mais do que meras representações de ordem religiosa, tais estátuas eram o legí­timo legado simbólico dos homens que ali estiveram antes naquelas terras. E lembrança visual perpétua para os homens do “presente” de que outros ainda haverão de pisar o que consideram a sua terra.

A justificativa dos talebans (no mais das vezes estudantes de teologia de Cabul, com formação em universidades européias e que voltaram para instaurar a teocracia) foi clara: figuras humanas – quaisquer delas – são proscritas pelo dogma. Logo, devem ser destruí­das.

Protestos inflamados se multiplicaram ao redor do mundo (no Brasil, evidentemente, não houve muita conversa a respeito).

O episódio levanta algumas questões, aptas a serem discutidas nesta arena. Não são as únicas, poderia pensar em algumas outras, mas essas são as que me vem í  cabeça:

– O preço da vida eterna é a desumanização completa e radical? Podemos ser/ter deuses totalmente sem rosto e sem personificação? Religiões com deuses não-personificados são signicamente mais profundas ou “mais sérias” (seja lá o que for isso) do que as parcial ou totalmente antropomórficas?

– O que se esconde no ato de destruir compulsivamente imitações da figura humana? Se for uma neurose, pode este ato ser julgado ou valorado por aquele que não a vive?

– A perda da capacidade de nos auto-retratarmos simbolicamente – ainda mais quando essa perda é compulsoriamente implantada pela autocracia dos homens – não nos conduzirá í  animalização? Não precisamos, desde sempre, do espelho, da água da lagoa? Podemos destruir Narciso? Podemos romper a tensão de superfí­cie que separa o mero reflexo da morte por contemplação e nos auto-destruirmos? Quem contará o mito se o contista também cair em paixão e se afogar?

valley-buddha

– Pode o “relativismo cultural” e outras falácias da ordem do dia serem justificativa suficiente para que sejamos condescendentes com a destruição autoritária, deliberada e irreversí­vel de evidências sí­gnicas da passagem do homem no globo? Ao contrário, pode o homem se converter em policial de si mesmo alegando, contra o destruidor, “crime contra o patrimônio da humanidade” ou outra construção idiomática? É validamente concebí­vel a idéia de uma res publica civilizacional? Quem é o curador dessa mostra leviatãnica?

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– O clamor público no Ocidente (muitas vezes induzido), pelo estabelecimento de pontes de tolerância entre as civilizações recomenda que levemos mais em consideração o direito de “destruir em nome do dogma” do que o direito de “impedir a destruição em nome do dogma”. Quem fez esta escolha? Quem não impediu que esta escolha fosse feita? Quem permitiu que não fosse uma escolha?

– Está no preço da tolerância ocidental para com o Outro a permissividade absoluta para com a intolerância venal deste mesmo Outro? Na França podemos discutir se as crianças francesas muçulmanas usam ou não xadors em escolas públicas. Posso, em contrapartida, visitar a Kaaba e ver a Pedra Negra? Como ser cristão em metade da ífrica Central e sobreviver?

– A auto-determinação dos povos é absoluta?
Qual o marco delimitador deste princí­pio? Qual lógica existe entre invocá-lo para justificar e proteger regimes homicidas, ao longo da história recente e se emocionar com os limousine liberals *cantando”We are the world, we are the people”?

– A mesma lógica que impele a derrubada de fronteiras culturais, a derrubada de muros de cemitérios cristãos e israelitas não recomenda, por igual, a condenação – prévia, preventiva, permanente e retrospectiva – da destruição da herança simbólica homem-homem?

– Pode-se relevar o episódio sob a simples justificativa de que, simbolicamente, “construir uma estátua” é o mesmo que “destruir uma estátua”? Ou então as novas noções de civilização cooperativa (sem comunização ou abelhização, bem entendido) vedam que um dos participantes do jogo destrua autoritariamente uma das peças, impedindo que os outros que o sucederão não usufruam ou desfrutem do “item” ou “aparato”?

– Especificamente no que se refere ao debate histórico e geopolí­tico. A ocidentalidade não estaria se submetendo a um auto-policiamento (para dentro) e uma indulgência excessiva (para fora)? O genuí­no e admirável gesto de tolerância para com o Outro – mesmo que seja para dar un tapinha nas costas dos talebans – não consiste, muitas vezes, em auto-sacrifí­cio inútil e irreversí­vel?

– Interessante Paradoxo. (1) No Ocidente, em nome do estado laico, debate-se a retirada dos crucifixos de um tribunal ou de uma repartição pública. As cédulas do dólar trazem estampado “in god we trust” mas diretores de escola são multados quando pedem que as crianças rezem o pai nosso em sala de aula. (2) Em contrapartida, no Oriente islâmico, em nome do estado teocrático, impõe-se a destruição dos budas gigantes com dinamite e C-4. Pior do que isso, na China, em nome da divindade Inexistente, prendem-se cristãos e fuzilam-se padres. Quem é intolerante, cara-pálida?

– É válido imputar reprimendas morais para situações pretéritas que não a violavam? Que sentido há em punir os netos dos escravistas? Quem se auto-irroga o monopólio do revanchismo cultural? Quem distribui os papéis do vingador e do punido?

– Na mesma linha, é válido imputar reprimendas morais de um sistema de princí­pios morais para outro? (para esta conversa, sugiro a leitura da Teoria da Justiça de John Rawls e do princí­pio – por ele proposto – do overlapping consensus)

———————

*Limousine liberals are wealthy people, usually white, who usually live in wealthy white neighborhoods, but who insist on telling the poor, minorities and the working class how to live and with whom to live. Limousine liberals or their forebearers brought us the war on drugs (million man march to prison), urban renewal (people removal), public housing (resembling prisons), the Vietnam War (mass murder), and government schools – also resembling prisons – most of them wouldnââ?¬â?¢t think of sending their children to.

Limousine liberals are elitists who think that common folk are just too stupid to live in freedom. Though their rhetoric emphasizes their deep concern and compassion for the common man, their true feeling is one of contempt for his ability to function without continual external direction from “the best and the brightest.”

So they support centralizing power in distant capitals and glorify those like Lincoln who made it all possible. (See, Mario Cuomo�s new book.) With education, centralizing power in state capitals was not enough. They had to set up a Department of Education in Washington, so the ultra-elites can issue orders to the mid-level elites. (Lew Rockwell)

A mídia é só o novo aperto de mão que você bolou.

CONCLUSÂO -> “Ponto de Cultura na UPE” :

From: glerm soares Mailed-By: gmail.com
To: listaleminski@estudiolivre.org
Date: Oct 18, 2005 11:23 AM
Subject: SubUltraMidialogia, pós-hackerismos e o tempero da sua vó – TELECENTRO é o caralho – morte a internet

Pode rolar sim. Ta na mão. Só que os caras com a chave da UPE tem que se coçar…O Paulo e a ONG só levaram os computadores de volta por que ninguem dos ” chaveiros do casarão “se definiu ” formalmente ” ( NEM PRA ASSISTIR AS OFICINAS! quem vai ser o root do sistema? eu de novo lavando o chão e o banheiro pra galera da chave e da “balada”? ah vocês não podem ir lá né? vocês ” trabalham”).
Chega de espetáculo. Tem muita gente vivendo simulacro dos outros. Cadê vocês? Porque foi tão pouca gente nas oficinas???.. tudo é tão simples… tem muita gente complicando pra caralho… Cadê o pessoal da Situação que só foi lá pra ” festa”? Fiquei meio decepcionado com ausência de vocês galera. Só vi o Rafael por lá. “Trabalhar ” não é desculpa, porque o Lucio trampa de professor o dia inteiro e foi lá toda noite. O Nilo e Gus tambem vacilaram de não se envolver… Ces são tudo uns UMBIGO. (o leo bozo é muito menos pois foi lá e interagiu com todo mundo)…
Depois todo mundo quer brincar de ” hacker-radio” , né? Cade vocês? Porque a gente não fez ainda? Porque fica todo mundo esperando a princesa encantada.
“Festa” é o caralho. Não to aqui pra animar circo. Ou come ou não come quem ces tão a fim e fora isso ache seres humanos. Não to trabalhando pra industria da cerveja.
Se liga galera. Ta tudo ali do lado é só pegar. Parem de esperar as ” decisões”. Alguem quer algum numero de telefone? o meu é 99889285.

Mas foi massa… Valeu tudo, e continua valendo. Vamoae por mais pilha…

Quem mais pra rolar?
*Agilizar um EMBAPLab decente pra galera aprender duma vez a usar as ferramentas ( eu não acredito que vocês não instalaram a porra do Demudi ainda)
* Orquestra de Impressoras
* Situação + Situacionista
* Orquestra Organismo]
* Toca aquela do Matema
* Radio Boitata
***> SUBMIDIALOGIA -> http://radiolivre.org/submidia/submidialogia/programa.html
–> vamo se agitar pra agilizar essa convergencia em campinas
* Vai me perguntar o que é midiatática ainda?
* Vai ficar nessa de CD com capinha e porcentagem das radios, ainda?
* Pelamor de deus irmão, to falando contigo. Venha comer um bolo da minha vó. Prestatenção. A mí­dia é só o novo aperto de mão que você bolou.

E Não criem flames nesse lixo de post. Isso aqui é só uma porra de um BLOG. Só to falando a real. me liguem. Vamo sair dessa porra de século 20.

glerm – 15 dias de sono atrasado. não levem a mal.

fodam-se irmãozinhos… ( e escolham bem com quem)

té mais

love

truly yours

glerm

The God Machine

“Em outubro 1853, numa colina em Lynn, Massachusetts, um grupo se reuniu para criar um novo messias. Eles não vieram para rezar, nem para louvar a Deus: de fato eles vieram para construí­-lo de madeira e metal sob a supervisão dos espiritos. Quando a máquina estava pronta, eles acreditaram que lhe seria infundida vida para revolucionar o mundo e elevar a humanidade a um ní­vel superior de desenvolvimento espiritual. Os espiritos davam instruções atravéz de John Murray Spear, um antigo pastor da igreja universalista recém convertido ao espiritualismo. Nascido em Bostom em 1804 e batizado com o nome de John Murray (fundador da extensão americana da Igreja Universalista).”

L’eolipila di Erone – I secolo d.C.

Il primo congegno azionato dalla forza del vapore í¨ la “sfera di Eolo” o Eolipila (vedere l’animazione) inventato da Erone, ingegnere greco del I secolo d.C. L’eolipila í¨ una turbina a reazione capace di erogare una piccolissima potenza, non sfruttabile in pratica.
Essa rappresenta il primo tentativo di impiegare il vapore per ottenere energia meccanica.
Erone í¨ famoso anche per altri meravigliosi congegni, uno dei quali serviva per aprire (e chiudere) automaticamente le porte di un tempio, vedi figura a lato. Utilizzava l’espansione dell’aria calda per mettere in pressione l’acqua di un serbatoio che, attraverso un sifone, andava a riempire un secchio sospeso. La discesa del secchio faceva aprire le porte del tempio.
Se il fuoco viene spento, la pressione nel recipiente diminuisce e l’acqua ritorna indietro, svuotando il secchio.
Allora il peso W (in basso a sinistra) cadendo fa chiudere le porte.
www.museoscienza.org

“Maquinas vi incrí­veis: O espelho ustator, a eolipila de Athanasius Kircher. A luz de cí­rios e candeias um cone capta a incidir num cí­rculo de vidro com desenhos í  maneira de zodí­aco, o feixe de luz desenrolando a imagem por sobre uma parede branca: Padre Athanasius aciona a roda para dar vida ao movimento, almas agitam braços frenéticos entre as chamas do inferno ou os eleitos giram em torno do Pai, – lanterna mágica a coar sombras na caverna platônica”.

Catatau pg 18/19 – primeira edição

A lanterna mágica de Athanasius Kircher (1602 – 1680),
experimento precursor do cinema moderno.
Kircher é considerado o pai da geologia cientí­fica
e da egiptologia. Em sua imensa produção,
mais de 39 livros, é frequentemente
comparado a Leonardo da Vinci pela
precisão matemática e pluralidade de seu gênio

“Kircher’s treatise on light, Ars magna lucis et umbrae (Rome, 1646), treats also of the planetary system. In it he shows no inclination to follow the heliocentric system, but he does favor Tycho Brahe’s model in which the planets circle the sun. Some other inventions are found in this book, such as the magic lantern, the predecessor to the movies”

O sistema de amplificação sonora de Kircher – Megaphone –

“Leonardo, aquele engenho tão agudo quanto artí­fice sutilí­ssimo não compôs um autômato semovente í  maneira de humano? Dia virá em que se ponham altares a um deus-máquina”.

Catatau pg 19 – primeira edição

“Among these are drawings that experts today believe were designs for robotsââ?¬â?which, if true, would make Leonardo the worldââ?¬â?¢s first roboticist.
The sketches in question were made around 1495, but were unknown until an Italian scholar named Carlo Pedretti found them in the 1950s. Nothing in the several pages of drawings looks like a complete robot; the gears, pulleys, cables, and so on appear to untrained eyes to be random machine components. But Pedretti believed that taken together, they could represent the plan for a mechanical man. Leonardo apparently intended a suit of armor to be used as the robotââ?¬â?¢s body. Several decades after the sketchesââ?¬â?¢ discovery, a robotics expert named Mark Rosheim came across Pedrettiââ?¬â?¢s description of Leonardoââ?¬â?¢s robot. Rosheim studied the drawings extensively and, using computer simulations, determined exactly how they could have fit together to form a humanoid robot. The digital model of the robot showed that it could sit up, wave its arms, bend its legs, move its head, and open and close its jaw; a mechanical apparatus in the chest controlled arm movements, while an external crank moved the legs. Leonardoââ?¬â?¢s humanoid robot was clearly based on his long and detailed study of human anatomyââ?¬â?the same research that had led to his famous Vitruvian Man drawing and its accompanying list of proportions in about 1490. But apparently, this was not Leonardoââ?¬â?¢s first foray into the world of robotics. An earlier drawing, from 1478, was thought for years to be the design for a spring-powered cart. But Rosheimââ?¬â?¢s analysis showed that it was much more than that. The mechanism inside could be adjusted (by replacing various cams) to determine the course the cart would travel. In other words, it was, in a manner of speaking, a programmable analog computerââ?¬â?and since it was also mobile, it could be considered a robot.”

Viva as telas azuis !


Isso é a única coisa boa que o gates nos fez, A TELA AZUL ! Pena que não se fazem mais windows como antigamente …

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Calculadora de Pascal / Uma fábrica pouco maior que caixinha de música faz o ofício do entendimento humano!

La pascaline (a pascalina) foi a primeira calculadora mecânica do mundo, planejada por Blaise Pascal em 1642. Originalmente, ele pretendia construir uma máquina que realizasse as quatro operações fundamentais. O instrumento utilizava uma agulha para mover as roda]s, e um mecanismo especial levava digitos de uma coluna para outra. Pascal recebeu uma patente do rei da França para que lançasse a calculadora no comércio. O engenho, apesar de útil, não obteve aceitação.
(wikipedia)

“Que dizer da engenhoca daquele tal de Pascal, cuja só menção é maravilha e pasmo das gentes? A pedido da Academia de Ciências, submeti o labirinto de peças e miuçalhas que dedilhadas calculam a todos os rigores do escrutí­nio: experimentei-lhe a eficácia todo um dia e não se enganou uma só vez. Bizarros tempos estes em que uma fábrica pouco maior que caixinha de música faz o ofí­cio do entendimento humano!”

Catatau pg 18 – primeira edição