sistema arreverso

matema

“(…) Conjuga um sistema arreverso, cultiva tudo que lhe tanja, convida tudo que fôr angênico, miasma, escória, diferença, rebotalho, carência insubsistente, os gnomos de Prestesjoão a cair sôbre os pigmeus, petranhas edificantes. O revérbero toma a forma que o torna um dilema equilátero. O revérbero: sí­stole do ser, diástole já produta de si própria pelo outro. Manter as últimas consequências dentro dos justos limites | Imparódias em falsete: o limite aonde tende o hiato deixado pelas elipses cuja razão de ser sua função já cumpriu a contentamento. Atrás da orelha: o pulgatório entresai. Salto mortal em curva de segundo grau, extremo onde se resolve voltar a ser normal, rentremos. Cabeça etérea, tronco fluido e membro sólido, da pedra ao vapor, o upa não passa por nenhum oásis, e também acho: que soslaiavanço representeia um encontrovelo, vim perguntando a um por nome, a cada outro através de diversos recursos. Trato-os de um jeito, de um jeito de molde a que se diga levantando meu ní­vel: fui primeiro a descobrir a propulsão dos projéteis a vazio contí­nuo, moléstia que pôs fora de foco muitos dos melhores; a indeterminação de certos limites e com licença da exatidão a santidade de solos até então classificados como meros flatos de voz. A margem de chances de ocorrência a uma certeza, sem ponto de referendum com as áreas precedentes, de cem a uma cai nula. Quem vive a favor da realidade?

Se eu, bazar provendo quermesse, não os tivesse tirado do esquecimento a que os votavam lendas e lendas, seu centro estava ausente, seu janeiro além do contrôle, a salvo de incêndios, de todo destino isento. Quis al. Num raio de dois olhares, nenhum lençol de fantasma para serenar meu gôsto por êsse tipo de espetáculo.

Onde tudo é bruma, o navio perdeu a ursa, aonde rumo? Aquendiospártia | Um encontrito dissipa oblí­qua queda, a luz na fresta em baixo da porta, ruí­nas maquinam malefí­cios, abismam planí­cies, trocam o dia dos palermas por uma noite de alarmes | Falta fé nas trajetórias, febo nas camélias, fogo na canjica, mão de macaco na velha cumbuca | Nova cai a luva uma ova na boa cova guardalupa – a bola obra, empecilho ante o espêlho, bácuo para a vastidão, o óbice cai como um óbolo no glóbulo das clemências suábias, não minimiza, não subestima, antepenáltima | Profeta anacrônico, sicofanta do devir, diga agora o que vai ser, o descortino dos noví­ssimos não te predispôs a adulterar utopí­adas? O velho poço, Tales filosofa e catrapum | (…)”

occam 1975

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