Eu, o Paulo Bearzoti e o Octávio Camargo estivemos visitando a Vila Torres, a antiga Vila Pinto. O Paulo, que já mantém o Cursão da Vila, um curso pré vestibular que prepara as pessoas da comunidade, nos ciceroneou e conduziu.
Paulo e Octávio dentro da sala de aula do Cursão da Vila
O Paulo nos encaminhou a um líder da comunidade, o João. O João, que tem 36 e coletou recicláveis desde os 3 anos de idade, há 6 dedica-se exclusivamente í confecção e reparos em carrinhos. O João, gentil, nos recebeu na própria casa.
Em breve publicaremos a foto do Helicóptero que o João, que também é artista plástico, produziu.
O João foi convidado pelo Octávio para participar do Cozinhando com Puros Dados na Ybakatu para que, além da confraternização, fizesse uma crítica ao carrinho que o Ken produziu.
Na seqüência: a Ilíada, o João e o Chico Melo.
João dando o veredito sobre o carrinho
fotos: Sálvio e Giselle Nienkí¶tter
I would like to know what Mr. Joao has said about Mr. Ehrlich�´s trash car.
O Jo�£o, Sr. Eliphas Levi, aprovou o carrinho de maneira geral exceto:
Pela largura acima da m�©dia o que, segundo ele, atrapalharia o tr�¢nsito;
Pela fragilidade dos materiais;
Pelo deslocamento do eixo.
Mas, de maneira geral ficou muito bem impressionado e mal pÃ?´de acreditar que fosse um gringo que o tivesse construÃ?Âdo apenas por memÃ?³ria do que viu na rua.
NÃ?£o sei se se recordam, mas quando da visita do Imperador Akihito em Curitiba, em 1997 (quando era prefeito CÃ?¡ssio Taniguchi), a Vila Pinto, em toda a sua extensÃ?£o com a Avenida das Torres (caminho natural do aeroporto para o centro da cidade), foi quase que inteiramente escondida atrÃ?¡s de out-doors. Claro que tudo pode ter sido uma irÃ?´nica coincidÃ?ªncia, mas a impressÃ?£o que deu foi que quiseram mesmo varrer a nossa “sujeira” para debaixo do tapete, pelo menos durante a passagem de S.M.I. Talvez o JoÃ?£o possa confirmar isso, seria bom perguntar.
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Se, de fato, aconteceu, nÃ?£o seria a primeira vez. Lembro de ter lido em algum lugar que quando da visita de Theodore Roosevelt a alguma republiqueta da amÃ?©rica central (RepÃ?ºblica Dominicana, talvez?), o ditador local, querendo impressionar o ilustre visitante com a pujanÃ?§a da economia local, mandou erguer vilas inteiras de papelÃ?£o (!), que saÃ?Âram voando com um furacÃ?£o.