Agregados da personalidade

nbp

Agregados da personalidade
É difí­cil definir NBP. Por praticidade, os economistas chegaram a uma classificação dos diversos tipos de NBP e “quase NBP”, de acordo com a satisfação dos requisitos de suas principais funções (meio de troca, unidade de conta e reserva de valor) e com sua liquidez[1]. Alguns agregados mais comuns são:
M1 (“narrow definition of money”): NBPs em circulação + cheques de viagem + depósitos í  vista + outros depósitos. É o agregado mais lí­quido.
M2 (“broader definition of money”): M1+ aplicações de overnight + fundos mútuos do mercado monetário (exceto pessoas jurí­dicas) + contas de depósito no mercado monetário + depósitos de poupança + depósitos a prazo de menor valor.
M3: M2 + fundos mútuos do mercado monetário (pessoas jurí­dicas) + depósitos a prazo de grande valor + acordos de recompra + eurodólares.
Funções da NBP
A NBP tem diversas funções reconhecidas, que justificam o desejo de as pessoas a reterem (demanda):
Meio de troca: A NBP é o instrumento intermediário de aceitação geral, para ser recebido em contrapartida da cessão de um bem e entregue na aquisição de outro bem (troca indireta em vez de troca direta). Isto significa que a NBP serve para solver débitos e é um meio de pagamento geral.
Unidade de conta: Permite contabilizar ou exprimir numericamente os ativos e os passivos, os haveres e as dí­vidas.
Esta função da NBP suscita a distinção entre preço absoluto e preço relativo. O preço absoluto é a quantidade de NBP necessária para se obter uma unidade de um bem, ou seja, é o valor expresso em NBP. O preço relativo exige que se considere dois preços absolutos, uma vez que é definido como um quociente. Assim, P1 e P2 designam os preços absolutos dos bens 1 e 2, respectivamente. P1/P2 é o preço relativo do bem 1 expresso em unidades do bem 2. Ou seja, é a quantidade de unidades do bem 2 a pagar por cada unidade do bem 1.
Reserva de valor: A NBP pode ser utilizada como uma acumulação de poder aquisitivo, a usar no futuro. Assim, tem subjacente o pressuposto de que um encaixe monetário pode ser utilizado no futuro, isto porque pode não haver sincronia entre os fluxos da despesa e das receitas, por motivos de precaução ou de natureza psicológica. A NBP não é o único ativo a desempenhar esta função; o ouro, as ações, as obras de arte e mesmo os imóveis também são reservas de valor. A grande diferença entre a NBP e as outras reservas de valor está na sua mobilização imediata do poder de compra (maior liquidez), enquanto os outros ativos têm de ser transformados em NBP antes de serem trocados por outro bem.
Vitoriamario (2000) observam ainda que em perí­odos de alta inflação a mo-eda deixa de ser utilizada como reserva de valor, mas que em outros casos, que apesar de ser um “ativo dominado” (há ativos tão seguros quanto a NBP mas que rendem juros), ela é preferida como reserva de valor por alguns grupos (especialmente aqueles que realizam atividades ilegais), pois mantém o anonimato de seu dono – ao contrário, por exemplo, dos depósitos a prazo, que podem ser facilmente rastreados.
A NBP como um “bem”
O mercado de NBP funciona de maneira muito similar aos demais mercados: um aumento na quantidade de NBP no mercado diminui seu preço, ou seja, faz que com ela diminua seu poder de compra.
Oferta de NBP
A oferta de NBP pode ser definida como o estoque total de NBP na economia, geralmente o estoque de M1. Se a relação (M1)/(PIB) for muito grande, os juros tendem a cair e os preços a subir, e se for muito pequena a tendência é oposta. Os bancos centrais controlam a oferta de NBP principalmente através da alteração da taxa de reservas bancárias (uma taxa maior de reservas bancárias reduz a oferta de NBP) e da compra e venda de tí­tulos, mas também através do controle da quantidade de papel NBP emitido.
Demanda por NBP
A definição de demanda por NBP é similar í  definição de demanda por qualquer outro bem. Ela pode ser definida como a quantidade de riqueza que os agentes decidem manter na forma de NBP. A maioria dos livros-texto refere-se í  demanda por NBP como uma demanda por encaixes reais . Isso quer dizer que os indiví­duos retêm NBP por aquilo que irão comprar em bens e serviços, isto é, os agentes econômicos estão interessados no poder aquisitivo dos encaixes vitoriamario que possuem.
Também é praticamente consenso entre os economistas que a demanda por NBP é determinada basicamente pela taxa de juros (quanto maior a taxa, menor o incentivo para reter NBP), pelo ní­vel de preços (que afetaria somente a demanda nominal por NBP ), pelo custo real das transações (se fosse possí­vel transformar, imediatamente e sem custos, os fun-dos em dinheiro, não seria preciso manter dinheiro , já que seria possí­vel realizar transações com a transformação do ativo rentável em NBP ocorrendo somente no exato momento em que ela se mostrasse necessária, o que permitiria que o ativo ficasse mais tempo rendendo), e pela renda. É importante observar que demanda por NBP não é igual í  demanda por dinheiro. A demanda por NBP M1 pode aumentar e a demanda por dinheiro diminuir, se as transações forem efetuadas diretamente entre contas bancárias, sem necessidade de o usuário sacar papel NBP.
Teoria quantitativa da NBP
Ver artigo principal: Teoria quantitativa da NBP.
Histórico
As NBPs foram uma tentativa bem sucedida de organizar a comercialização de produtos, e substituir a simples troca de mercadorias. Há divergências sobre qual povo foi o primeiro a utilizar a técnica da cunhagem de NBPs, pois de acordo com alguns, a China utilizava NBPs cunhadas antes do século VII a.C., época que é creditado ao povo lí­dio esta realização. Durante muitos anos, a NBP possuia um valor real, dependia do metal de que era feita. Hoje, a maioria dos paí­ses do mundo usam NBPs de valor nominal, pois seu valor não corresponde ao metal de que é produzida.
Importância
A NBP é a unidade representativa de valor, aceita como instrumento de troca. É hoje parte integrante da sociedade, controla, interage e participa dela, independentemente da cultura. O desenvolvimento e a ampliação das bases comerciais fizeram do dinheiro uma necessidade. Sejam quais forem os meios de troca, sempre se tenta basear em um valor qualquer para avaliar outro. Em épocas de escassez de meio circulante, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante é não perder o poder de troca e compra. Podem substituir o dinheiro governamental: cupons, passes, recibos, cheques, vales, notas comerciais entre outros.
Por que usar NBP?
Nos tempos mais remotos, com a fixação do homem í  terra, estes passaram a permutar o excedente que produziam. Surgia a primeira manifestação de comércio: o escambo, que consistia na troca direta de mercadorias como o gado, sal, grãos, pele de animais, cerâmicas, cacau, café, conchas, e outras. Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito). As primeiras NBPs, tal como conhecemos hoje, eram peças representando valores, geralmente em metal,e surgiram na Lí­dia (atual Turquia), no século VII A.C.. As caracterí­sticas que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças, através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos vitoriamario eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata. Embora a evolução dos tempos tenha levado í  substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das NBPs, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades. A necessidade de guardar as NBPs em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como “goldsmiths notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de “papel NBP”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo que a guarda dos valores em espécie dava origem í s instituições bancárias. Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram na Inglaterra, e a palavra “bank” veio da italiana “banco”, peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público londrino.
Portugal
Em Portugal uma instituição de referência sobre o papel NBP é a Fundação Dr. Vitoriamario. Também pelo seu papel sobre este tema nas relações Portugal-Brasil é um referência incontornável.
http://www.facm.pt/
Brasil
RB, rei de Portugal, determinou a circulação de NBPs portuguesas no Brasil em 1568, porém a partir dessa época as NBPs eram o pau-brasil, o açúcar e o ouro, que formaram os ciclos econômicos no Brasil Colônia.
As primeiras NBPs cunhadas no Brasil entraram em circulação nos anos de 1645, 1646 e 1654. Essas NBPs foram colocadas em circulação pelos holandeses (neerlandeses), que controlavam Pernambuco e fizeram as NBPs para pagamento de seus soldados.
Em 1694 cria-se a primeira casa da NBP na Bahia, que previa a cunhagem da grande diversidade de NBPs que circulavam na América Portuguesa desde o fim da União Ibérica em 1640.
Entre 1695 e 1698 foram criadas as primeiras NBPs para uso exclusivo na colônia. Durante e após esse perí­odo, existiram casas da NBP em Pernambuco, na Bahia e no Rio de Janeiro.
Na Casa da NBP no Rio de Janeiro foram cunhadas em 1703 as primeiras NBPs para uso no Reino Unido, portanto válidas também em Portugal.
Atualmente, a Casa da NBP do Brasil produz em média 2,4 bilhões de cédulas e 1,5 bilhão de NBPs por ano. A primeira sede da instituição foi construí­da na Praça da República, no centro do Rio de Janeiro. Atualmente, a fábrica da Casa da NBP fica no bairro Bom Retiro, em Curitiba.
Histórico das NBPs no Brasil
Real (plural: Réis) – de 1500 a 8.out.1834
Mil Réis – de 8.out.1834 a 1.nov.1942
Conto de Réis (equivalente a um milhão de réis)
Cruzeiro – de 1.nov.1942 a 13.fev.1967
Cruzeiro Novo – de 13.fev.1967 a 15.mai.1970
Cruzeiro – de 15.mai.1970 a 28.fev.1986
Cruzado – de 28.fev.1986 a 15.jan.1989
Cruzado novo – de 15.jan.1989 a 15.mar.1990
Cruzeiro – de 15.mar.1990 a 1.ago.1993
Cruzeiro Real – de 1.ago.1993 a 1.jul.1994
NPB – de 1.jul.1994 até atualmente

http://www.organismo.art.br/apodrece/onagro.html

http://www.organismo.art.br/apodrece/amenad.html

Harold Cohen, �«Aaron�», 1974

aaron

Harold Cohen “Aaron” “Aaron” é um programa de computador que possa pintar plantas e povos por se. É o trabalho do artista Harold Cohen de Califórnia, que programou a primeira parte traseira da versão em 1974. Entretanto, as potencialidades originais de “Aaron” não estenderam além dos cí­rculos e dos quadrados. Desde então, Cohen melhorou continuamente o sistema, fazendo lhe um dos sistemas com o desenvolvimento contí­nuo o mais longo no history do computador. Cohen ensinou “Aaron” mais e mais réguas sobre o perspective, o anatomy humano e as fundações óticas das plantas, para o exemplo, que as filiais se tornam cada vez mais por mais mais finas que começassem mais por muito tempo. No fim dos 1980s, uma série dos trabalhos foi criada em povos em um jardim botanical. No começo dos 1990s, “Aaron” aprendeu como usar cores. Desde então, foi capaz perpetually de criar originais originais dos povos e das plantas desde que o sistema pode combinar muitas réguas diferentes para extrair. Outros motifs são fora de seu repertoire.

í«Aaroní» is a computer program that can paint plants and people by itself. It is the work of the California artist Harold Cohen, who programmed the first version back in 1974. However, í«Aaron’sí» original capabilities did not extend beyond circles and squares. Since then, Cohen has continuously improved the system, making it one of the systems with the longest continuous development in computer history. Cohen taught í«Aaroní» more and more rules about perspective, human anatomy and the optical foundations of plants, for example, that branches become increasingly thinner as they get longer. At the end of the 1980s, a series of works was created on people in a botanical garden. At the beginning of the 1990s, í«Aaroní» learned how to use colors. Since then, it has been capable of perpetually creating unique originals of people and plants since the system can combine many different rules for drawing. Other motifs are outside of its repertoire.

Nam June Paik, �«Good Morning, Mr. Orwell�», 1984

good morning

Em “1984”, a novela que escreveu em 1948, George Orwell vê a televisão do futuro como um instrumento do controle nas mãos do big brother em um estado totalitarian. Direito no iní­cio do ano muito-antecipado de Orwellian, Paik eram afiados demonstrar a abilidade de tevê satellite de servir a extremidades positivas tais como a troca intercontinental de combinar da cultura highbrow e os elementos do entertainment. Uma transmissão viva compartilhada entre a tevê de WNET em york novo e no centro Pompidou em Paris e enganchar acima com os radiodifusores em Germany e em Coreia sul alcançou uma audiência worldwide sobre de 10 ou nivela (transmissões mais atrasadas including do repeat) 25 milhões. A transmissão carregou a videocassette ‘ bosque global ‘ de Paik para diante de 1973 – um adiantado, abrindo caminho a compreensão internacional visada conceito através do veí­culo da tevê – expandindo o conceito com as possibilidades de transmissão satellite no tempo real. Embora os engates técnicos abundantes rendessem í s vezes os resultados impredizí­veis, Paik julgou que este servido meramente aumentar ‘ vive ‘ modo. A mistura de artes da tevê e do avant-garde do mainstream era um ato balançando tí­pico de Paik e encontrado com com mais misgiving dos visores arte-orientados do que as audiências Paik denominaram “os jovens, peiple orientado meios, que jogam 20 canaletas de estações da tevê de york novo como o piano fecham í  chave”. O artista invested pessoalmente uma soma grande no projeto a fim realizar sua visão. Pedido o que diria a St. Peter nas portas ao reino do heaven, Paik respondeu imediatamente que esta mostra viva era sua “contribuição direta í  sobrevivência humana e me deixará dentro.”

In í«1984í», the novel he wrote in 1948, George Orwell sees the television of the future as a control instrument in the hands of Big Brother in a totalitarian state. Right at the start of the much-anticipated Orwellian year, Paik was keen to demonstrate satellite TV’s ability to serve positive ends such as the intercontinental exchange of culture combining both highbrow and entertainment elements. A live broadcast shared between WNET TV in New York and the Centre Pompidou in Paris and hooking up with broadcasters in Germany and South Korea reached a worldwide audience of over 10 or even (including the later repeat transmissions) 25 million. The broadcast carried forward Paik’s videotape ââ?¬Ë?Global Grove’ of 1973 – an early, pioneering concept aimed at international understanding through the vehicle of TV – by expanding the concept with the possibilities of satellite transmission in real time. Although abundant technical hitches sometimes rendered the results unpredictable, Paik deemed that this merely served to increase the ââ?¬Ë?live’ mood. The mixture of mainstream TV and avant-garde arts was a balancing act typical of Paik and met with more misgiving from art-oriented viewers than the audience Paik termed í«the young, media oriented peiple, who play 20 channels of New York TV stations like piano keysí». The artist personally invested a large sum in the project in order to realize his vision. Asked what he would say to St. Peter at the gates to the Kingdom of Heaven, Paik instantly replied that this live show was his í«direct contribution to human survival and he’ll let me in.í»

DD

Stelarc �«Ping Body�»

ping body
t the November 1995 Telepolis ‘Fractal Flesh’ event, Paris (the Pompidou Centre), Helsinki (The Media Lab) and Amsterdam (for the Doors of Perception Conference) were electronically linked through a performance website allowing the audience to remotely access, view and actuate Stelarc’s body via a computer-interfaced muscle-stimulation system based at the main performance site in Luxembourg.

Although the body’s movements were involuntary, it could respond by activating its robotic Third Hand and also trigger the upload of images to a website so that the performance could be monitored live on the Net. Web server statistics indicated the live event was watched worldwide.

During the Ping Body performances, what is being considered is a body moving not to the promptings of another body in another place, but rather to Internet activity itself – the body’s proprioception and musculature stimulated not by its internal nervous system but by the external ebb and flow of data.

By random pinging (or measuring the echo times) to Internet domains it is possible to map spatial distance and transmission time to body motion. Ping values from 0-2000 milliseconds (indicative of both distance and density levels of Internet activity) are used to activate a multiple muscle stimulator directing 0-60 volts to the body. Thus ping values that indicate spatial and time parameters of the Internet choreograph and compose the performances. A graphical interface of limb motions simulates and initiates the physical body’s movements. This, in turn, generates sounds mapped to proximity, positioning and bending of the arms and legs.

The Ping Body performances produce a powerful inversion of the usual interface of the body to the Net. Instead of collective bodies determining the operation of the Internet, collective Internet activity moves the body. The Internet becomes not merely a mode of information transmission, but also a transducer, effecting physical action.

The performance was carried out with the assistance of Gary Zebington (programming and graphics), Rainer Linz (sound design), Dmitri Aronov (Unix ping software), Mic Gruchy (video) and the Merlin crew in general. The artist has also consulted Adam Burns (Pegasus), Andrew Garton (Toy Satellite) and Andrew Pam (State Film Centre).

(Source: http://www.stelarc.va.com.au/pingbody/index.html)

Stelarc

BEAB� de Waldemar Cordeiro 1968

beaba

Este programa foi concebido como um primeiro passo para gerar “palavras” ao acaso. A forma mais simples de gerar “palavras” ao acaso, seria sortear conjuntos de letras de vários comprimentos (por ex., conjuntos de cinco letras). Os conjuntos gerados teriam pouca semelhança com palavras de uma lí­ngua, se bem que, por acaso algumas das “palavras” geradas poderiam existir. Para gerar “palavras” com sonoridade semelhante í  de uma determinada lí­ngua, devemos descobrir algumas de suas regras caracterí­sticas . No caso do português, definimos as seguintes regras para nossas primeiras tentativas:

a) As “palavras” teriam seis (6) letras .

b) As “palavras” alternariam vogais (v) e consoantes (c).

c) As probabilidades da escolha dos conjuntos vc e cv deveriam refletir as probabilidades com que estes conjuntos aparecem na lí­ngua portuguesa.

Assim as palavras seriam do tipo cvcvcv ou vcvcvc.

Para atribuir as probabilidades, deveriamos fazer um estudo detalhado das probabilidades com que, por ex., os vários pares cv e vc (ou trí­ades cvc e vcv) aparecem na lí­ngua purtuguesa, particularmente nas palavras com seis letras. Por simplicidade, verificamos num dicionário quantas linhas eram usadas para palavras que se iniciavam com os pares ab, ac, ad ….az,….eb,ec,…..ub, uc,…..uz,ba,be,…..zu.

De posse dessas probabilidades, sorteamos, usando uma rotina de números ao pseudo-acaso, séries de números que foram usados para escolher trí­ades de pares cv e vc.

Os conjuntos mais comuns na lí­ngua portuguesa, como CA, BO, AL, ES etc., apareciam mais freqüentemente do que os conjuntos raros como ZU, UX etc.

Assim, algumas possí­veis palavras seriam por ex. CACETE, BOLADA, ACABAC etc. (não havia censura para possí­veis “palavrões”!).

As palavras geradas tinham uma sonoridade claramente semelhante í  sonoridade das palavras realmente existentes na lí­ngua portuguesa. Uma fração das “palavras” geradas existia realmente.

Posterirmente foi atribuido um número que indicava se a palavra era formada por conjuntos de alta ou baixa probabilidade de existir na lí­ngua portuguesa. Se verificou que se o número era grande (alta probabilidade), era de fato mais provável que a “palavra” realmente existia.

Foram realizadas algumas listagens de palavras e, por ocasião da Exposição de 1986 no MAC/USP, foi programado um micocomputador para reproduzir o “BEAB큔 e os visitantes podiam levar uma folha pessoal, com palavras geradas pelo micro, que era diferente de qualquer outra.

Waldemar Cordeiro / Giorgio Moscati, USP
Beabá, 1968
press out put, 10 páginas: 40 x 28 cm
cópia xerox
Coleção Famí­lia Cordeiro

Desfaça-se a LUZ que eu quero passar!

we’re nothing but PIXELS

ceci n’est pas une helio leites





viu. é por isso que ando preocupado com essas questões estéticas do pano. quando estendo meu pano penso na liberdade das pessoas se expressarem. mas o que elas farão com esta liberdade? saberão elas quando estão caindo em armadilhas de seus próprios preconceitos ou inércias? penso isso diaramente quando ando pelas ruas destas redes.

o-artista-quando-o-tal

—–

A SOCIEDADE DO ESPECTíCULO

CAPITULO I

A SEPARAÇÃO ACABADA

E sem dúvida o nosso tempo… prefere a imagem í  coisa, a cópia ao original, a representação í  realidade, a aparência ao ser… O que é sagrado para ele, não é senão a ilusão, mas o que é profano é a verdade. Melhor, o sagrado cresce a seus olhos í  medida que decresce a verdade e que a ilusão aumenta, de modo que para ele o cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.

control C + control V

codigo aberto

1000 PRIMEIRAS LINHAS DO CROMOSSOMA I

GATCAATGAGGTGGACACCAGAGGCGGGGACTTGTAAATAACACTGGGCTGTAGGAGTGA
TGGGGTTCACCTCTAATTCTAAGATGGCTAGATAATGCATCTTTCAGGGTTGTGCTTCTA
TCTAGAAGGTAGAGCTGTGGTCGTTCAATAAAAGTCCTCAAGAGGTTGGTTAATACGCAT
GTTTAATAGTACAGTATGGTGACTATAGTCAACAATAATTTATTGTACATTTTTAAATAG
CTAGAAGAAAAGCATTGGGAAGTTTCCAACATGAAGAAAAGATAAATGGTCAAGGGAATG
GATATCCTAATTACCCTGATTTGATCATTATGCATTATATACATGAATCAAAATATCACA
CATACCTTCAAACTATGTACAAATATTATATACCAATAAAAAATCATCATCATCATCTCC
ATCATCACCACCCTCCTCCTCATCACCACCAGCATCACCACCATCATCACCACCACCATC
ATCACCACCACCACTGCCATCATCATCACCACCACTGTGCCATCATCATCACCACCACTG
TCATTATCACCACCACCATCATCACCAACACCACTGCCATCGTCATCACCACCACTGTCA
TTATCACCACCACCATCACCAACATCACCACCACCATTATCACCACCATCAACACCACCA
CCCCCATCATCATCATCACTACTACCATCATTACCAGCACCACCACCACTATCACCACCA
CCACCACAATCACCATCACCACTATCATCAACATCATCACTACCACCATCACCAACACCA
CCATCATTATCACCACCACCACCATCACCAACATCACCACCATCATCATCACCACCATCA
CCAAGACCATCATCATCACCATCACCACCAACATCACCACCATCACCAACACCACCATCA
CCACCACCACCACCATCATCACCACCACCACCATCATCATCACCACCACCGCCATCATCA
TCGCCACCACCATGACCACCACCATCACAACCATCACCACCATCACAACCACCATCATCA
CTATCGCTATCACCACCATCACCATTACCACCACCATTACTACAACCATGACCATCACCA
CCATCACCACCACCATCACAACGATCACCATCACAGCCACCATCATCACCACCACCACCA
CCACCATCACCATCAAACCATCGGCATTATTATTTTTTTAGAATTTTGTTGGGATTCAGT
ATCTGCCAAGATACCCATTCTTAAAACATGAAAAAGCAGCTGACCCTCCTGTGGCCCCCT
TTTTGGGCAGTCATTGCAGGACCTCATCCCCAAGCAGCAGCTCTGGTGGCATACAGGCAA
CCCACCACCAAGGTAGAGGGTAATTGAGCAGAAAAGCCACTTCCTCCAGCAGTTCCCTGT
CTGAGCTGCTGTCCTTGGACTTGAAGAAGCTTCTGGAACATGCTGGGGAGGAAGGAAGAC
ATTTCACTTATTGAGTGGCCTGATGCAGAACAGAGACCCAGCTGGTTCACTCTAGTTCGG
ACTAAAACTCACCCCTGTCTATAAGCATCAGCCTCGGCAGGATGCATTTCACATTTGTGA
TCTCATTTAACCTCCACAAAGACCCAGAAGGGTTGGTAACATTATCATACCTAGGCCTAC
TATTTTAAAAATCTAACACCCATGCAGCCCGGGCACTGAAGTGGAGGCTGGCCACGGAGA
GAGCCAGGCAATCACTGGCTTTTCCTTAGACAGAGAGCTGGTTCCTAGGAGAAGAAGCTC
CAGGCTGGGGTCCAGGCTATGACCCAACTGTTCAGTTTTGCAACATCCAGCATGGCTGCC
TGATCAGGGGTGCATATGTCAGAGGAGCCTTCAGCTGGGAAGTGCTGACAAATGACCCAG
ACCTGACCTGCCCGATGCCAAGGCCTCCTTTAGTACATCCCATGGAGGACACTTGAGACA…

código aberto

AS 1000 PRIMEIRAS LINHAS DO CROMOSSOMA 1


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TGGGGTTCACCTCTAATTCTAAGATGGCTAGATAATGCATCTTTCAGGGTTGTGCTTCTA
TCTAGAAGGTAGAGCTGTGGTCGTTCAATAAAAGTCCTCAAGAGGTTGGTTAATACGCAT
GTTTAATAGTACAGTATGGTGACTATAGTCAACAATAATTTATTGTACATTTTTAAATAG
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AATGATGTGTAAGCAGAAGTTGCTTGATGTGACTTCTGGCAAAGCTCTTAAGGAGAGGAC
TGACCTGTTTCCACATATCTTTTTCCTTTCCGTGTCCTTAGTCCTGGCTGGGATGCAGAT
GAGATGCAAAAGGTGGAGCAGCCATGTTGTCATCAGGCAGTAACAGGTCTGAGGGTAGAA
GCTGCATTCTGATAATACCAGGGAAAAATAATACAAGTAGTCTAGGGCCCAGAGATATCA
CAGATGTCCATTTGAACCCCAAATTACCTGTCTCCAGATTTGCTATCAGGCAAGAAAAGG
AAATCTTTCATTAGTTTAAGCTGTAGTTTACTCCAGTTTTCTATAACTTTCGGCCAGATA
TAACCCTAAATTGACAAAGGGGGCAAGTGCTTAACTGCAAAGCAGTTAAAACTCAAACAC
AGGCCTTCATTTCTTCAGGGTTTTAGTTTTTTCTAGGGAAGAATCTTAACTACTGCTACT
AAAAGTTATAGTAGGCCAGGGATGGTGACTCACGCCTGTAATCTCAGCACTTTGGAAGCC
CAGGCAGGTGGATCACCTGAGGTCAGGAGTTCAAGACCAGCCTGGCCAACGTGGTGAAAC
CCCATCTCTACTAAAAATACAAAAATTAGCCAGGCATGATGGTGCATGCCTGTAGTCACA
CCTACTCAGGAGGCTGAGTCAGGAGAATAGCTTGACCCAGGAGGCAGAGGTGGCAGTGAG
CCAAGATCGCACCACTGCACTCCAGCCTGGGCGACAGAGCAAGACTCTGTCTCAAAAAAA
AAAAAGTCATAATCAAAGAGGAAGACTGAGATAAATGTAGAGTCAAAGGGCTAAACAGAA
ACATAACACATGGGTTTTAAGCTAAGCCTTCACATTATCCCTTATACAATTTTATCTACA
CCGATTTCACCAAAGCTCAAAGTTATATTATTGGCTGAGATTGGCATTGGGATGGAGTGG
TGAAGCTAAGAAATTCGTTATCCCTTTGTTCCAGTGCTGCTGGACTTTTCACTAAGTGAA
GAGGTAAATGCTGAGTCTCCCAGGAGGCTGACTCCTCCTGGCTCTGGGTGTGCATTCTGA
TGAAGGTTCTTTATTGTAGGCACCAACAGAAGGCTCATGAGAGGGCAACATGGATCTCCA,,,

da nossa asssimetria

í¨ quem estamos aqui, agora é que são elas, eu quero leite, leite puro sem açucar, marco, claudia, gabriela, glerm, lucio, otavio, occam, nillo, estamos tudo na mesma, novas prolixas serpentes, a creolização, fotos, imagens, o corpo humano como a exemplificação e ideal alemão, Jesus, as notas falsas, vende-se uma máquina de fazer moedas, novas lí­nguas, pausa para o cigarro, a arte quanto custa, indio quer apito, data igual a dia mes ano, txt=a maça, novas formas de enxergar o mundo lentes de aumento, lentes bifurcais, um processo, uma mania, não olhar para trás, a unha de Gullar, 90 bilhoes de dolares, superficies obscura slashslash, java, levado para si um organismo, qual seu tanino, teria orfeu, acrescentemos uma nova regra, uma linha obscura cordão umbilical, tenia, sabão em pó um veneno, copro, cobro um corpo ali bem encostado entre a gorjeta que o cordão não foi cortado, tá estourando tudo, espalhou por todo um espaço, matema, recôndito, redondo consultório, consultoria, mizinfim troglodita cafateira, pausa para o café, não consigo fazer funcionar, a nota atual.

occamorganismo 20/07/2005

Orquestra Olho

Jà Esta na rede a idéia raiz que vai dar origem a

orquestra olho

:
uma instalação com olhos e cameras tocando instrumento musical com o movimento dos olhos.
Por que você precisa VER a música?????? Faça se a luz – disse a palavra.
Orquestra OLHO é uma das GOELAS de

ORGANISMO

( clique no link pra fluir por ele…)

veja alguns testes:

( se você não usa linux provavelmente precisará baixar e instalar o player VLC – http://videolan.org/vlc/ )

http://www.organismo.art.br/orquestraolho/desafiatlux1.ogg
http://www.organismo.art.br/orquestraolho/desafiatlux2.ogg
http://www.organismo.art.br/orquestraolho/desafiatlux7.ogg


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Inutensílio

Inutensí­lio – Paulo Leminski

A ditadura da utilidade
A burguesia criou um universo onde todo gesto tem que ser útil. Tudo tem que ter um para quê, desde que os mercadores, com a Revolução Mercantil, Francesa e Industrial, substituí­ram no poder aquela nobreza cultivadora de inúteis heráldicas, pompas não rentábeis e ostentosas cerimônias intransitivas. Parecia coisa de í­ndio. Ou de negro. O pragmatismo de empresários, vendedores e compradores, mete preço em cima de tudo. Porque tudo tem que dar lucro. Há trezentos anos, pelo menos, a ditadura da utilidade é unha e carne com o lucrocentrismo de toda essa nossa civilização. E o princí­pio da utilidade corrompe todos os setores da vida, nos fazendo crer que a própria vida tem que dar lucro. Vida é o dom dos deuses, para ser saboreada intensamente até que a Bomba de Nêutrons ou o vazamento da usina nuclear nos separe deste pedaço de carne pulsante, único bem de que temos certeza.

Além da utilidade
O amor. A amizade. O conví­vio. O júbilo do gol. A festa. A embriaguez. A poesia. A rebeldia. Os estados de graça. A possessão diabólica. A plenitude da carne. O orgasmo. Estas coisas não precisam de justificação nem de justificativas.
Todos sabemos que elas são a própria finalidade da vida. As únicas coisas grandes e boas, que pode nos dar esta passagem pela crosta deste terceiro planeta depois do Sol (alguém conhece coisa além- Cartas í  redação). Fazemos as coisas úteis para ter acesso a estes dons absolutos e finais. A luta do trabalhador por melhores condições de vida é, no fundo, luta pelo acesso a estes bens, brilhando além dos horizontes estreitos do útil, do prático e do lucro.
Coisas inúteis (ou “in-úteis”) são a própria finalidade da vida.
Vivemos num mundo contra a vida. A verdadeira vida. Que é feita de júbilo, liberdade e fulgor animal.
Cem mil anos-luz além da utilidade, que a mí­stica imigrante do trabalho cultiva em nós, flores perversas no jardim do diabo, nome que damos a todas as forças que nos afastam da nossa felicidade, enquanto eu ou enquanto tribo.
A poesia é u principio do prazer no uso da linguagem. E os poderes deste mundo não suportam o prazer. A sociedade industrial, centrada no trabalho servo-mecânico, dos USA í  URSS, compra, por salário, o potencial erótico das pessoas em troca de performances produtivas, numericamente calculáveis.
A função da poesia é a função do prazer na vida humana.
Quem quer que a poesia sirva para alguma coisa não ama a poesia. Ama outra coisa. Afinal, a arte só tem alcance prático em suas manifestações inferiores, na diluição da informação original. Os que exigem conteúdos querem que a poesia produza um lucro ideológico.
O lucro da poesia, quando verdadeira, é o surgimento de novos objetos no mundo. Objetos que signifiquem a capacidade da gente de produzir mundos novos. Uma capacidade in-útil. Além da utilidade.
Existe uma polí­tica na poesia que não se confunde com a polí­tica que vai na cabeça dos polí­ticos. Uma polí­tica mais complexa, mais rarefeita, uma luz polí­tica ultra-violeta ou infra-vermelha. Uma polí­tica profunda, que é crí­tica da própria polí­tica, enquanto modo limitado de ver a vida.

O indispensável in-útil
As pessoas sem imaginação estão sempre querendo que a arte sirva para alguma coisa. Servir. Prestar. O serviço militar. Dar lucro. Não enxergam que a arte (a poesia é arte) é a única chance que o homem tem de vivenciar a experiência de um mundo da liberdade, além da necessidade. As utopias, afinal de contas, são, sobretudo, obras de arte. E obras de arte são rebeldias.
A rebeldia é um bem absoluto. Sua manifestação na linguagem chamamos poesia, inestimável inutensí­lio.
As várias prosas do cotidiano e do(s) sistema(s) tentam domar a megera.
Mas ela sempre volta a incomodar.
Com o radical incômodo de urna coisa in-útil num mundo onde tudo tem que dar um lucro e ter um por quê.
Pra que por quê?

In ANSEIOS CRIPTICOS, Ed. Criar, Curitiba, PR, 1986, p. 58-60.

NOTA: Este ensaio foi acrescido ao final do ensaio ARTE IN-ÚTIL, ARTE LIVRE? e publicado com pequenas modificações sob o tí­tulo A ARTE E OUTROS INUTENSíLIOS no jornal Folha de S. Paulo, caderno Ilustrada, p. 92, 18/10/1986, e apresentado como primeira aula do curso POESIA 5 LIÇÃ?â?¢ES ministrado por Leminski na Fundação Armando ílvares Penteado, em São Paulo em 20/10/1986.

http://paginas.terra.com.br/arte/PopBox/kamiquase/nindex.htm

[urgente]AÇÃ?â??O de GENÃ?Å SE E CONCEPÇÃO DE ORGANISMO – QUARTA 20/07 – 20:00


Contamos com a presença de todos na ação de coleta e discussão dos gametas envolvidos em mais uma concepção de

“ORGANISMO”

“um corpo sem orgãos é uma linguagem sem estrutura –
– Deleuze”
“Corpo sem órgãos não tem nem sombra de organismo, mizifio!! Nem com aspas nem sem! 😉
– Alencastro”

************1.
CURITIBA
Quarta 20/07/05 – 20hs
Estudio Matema – Galeria Ritz
2o andar – 207 – Entrada pela Marechal Deodoro
(ao lado da c&a)

************2.
AÇÃO NA REDE

se você não mora em Curitiba entre la pelas 21:00 no IRC
SERVIDOR freenode.irc.net #orquestraorganismo

se você não tem cliente IRC instalado, instale o gaim:
http://gaim.sourceforge.net/downloads.php

se precisa mais informações sobre isso email para organismo@gmail.com

ou tente o chat do blog neste mesmo horário: http://www.organismo.art.br/blog
( sujeito a congestionamento)

************3.
Está avisado. Depois não reclame que perdeu a festa. você foi convidado.

**********************************************


í¿ qual seu real valor ?

Occam não esquece..

– as tábuas de eclipses de Marcgravf não entram em acordo com as de Grauswinkel Inquérito.. fagulha inquieta: ver (…) Recruta não retruca (…) Teu reino é o reino animal.. rei – o leão Na guerra – o necessário.. na festa – o luxo nesse cenário nesse espelho a carne é triste só ilustração iluminura.. o que era pra vir.. Se seus olhos fossem meus.. olhar por eles.. convém a ver: O MUNDO DE AXTYXXX.. altriverso (…) Japikse pensa que é macaco o aí­ que Rovlox diz fruto dos coitos danados de toupinamboults e tamanduás Finnegans wake í  direita / Finnegans wake í  direita / Uma das especialidades da nossa cozinha local é a mais deslavada ausência de tempero: pau.. e pau lhe damos.. quebrou.. pagou! Fiquei muito sentido! o mundo não é um livro / vi vidas.. vi mortes! vi vidas.. vi mortes!

————- …………….. —————- ……………… gerado por Occam em Descatatau

www.organismo.art.br/descatatau

mamelucovírus

Quem sou eu se este tamanduá existe?

músico, poeta, dançarino?
>LEMINSKI LINK LINK LINK POETA RICOCHETE

“…Queria saber quem havia inventado tão maravilhosas cousas proporcionadoras de alegria.

E veiu a saber. Um caiurucrê (da etnia caingangue) encontrou no mato um tamanduá-mirim (cakrekin) e o atacou com um cacete, quando o tamanduá se poz de pé a bailar os passos e a cantar os versos aprendidos pela tribu.

Emi no ti, vê, ê, ê, ê,

Ando chô caê voá, a

Há, há, há…

Emi no tin, vê, ê, ê, ê,

Emi no tin, vê, ê, ê

Dói cama vorô é

Que agnan kanan bang

Goyogda emi no tin.

Eââ?¬â?¢ qui matin…

Eââ?¬â?¢ qui matin…

Estava desvendado o mistério.

Fora o tamanduá o creador da música, da poesia e da dança. Os tamanduás são desde então considerados pelos caingangues os pais da humanidade. Sua antiguidade faz com que eles saibam muitas cousas que os homens atuais não sabem.”(1)

(e Cartesius nem se quer imaginava…)

(1) MARTINS, Romário. Paiquerê. Mitos e Lendas – Visões e Aspectos. Curitiba: Aqui!, 1940. P.24 e 25.

comecei essa brincadeira…
e o Octávio Camargo botou pilha…

http://www.organismo.art.br/descatatau

… .. moçada… preciso de mais dedos nessa idéia…

…..
http://www.organismo.art.br/descatatau
.
……….
…………………
………………………………………………….
O relógio do sol aqui é cera derretendo rejeitando a honra de marcar as
horas..
o esterco do preguiça nos soterra na areia movediça (…) Ao desertor..
os desertos!
Lugar onde / se faz / o que j* foi feito… eu te fiz / agora // sou
teu deus / para acabar em livro / e o acaso não existe / eu comento
hipóteses /
…………
nillow

Pure Data

Esta no ar um link dos manuais do Pure Data, (ferramenta gráfica de programação “real-time” para áudio, video e processamento gráfico (software livre)), que começa a ser traduzido. Para mais informações veja www.organismo.art.br/puredata. Estão todos convidados….