BLOG e*0u n.1 = vincos na testa da anti-heroína, lágrimas d’ um anti-herói.(e/ou CTL – centro de tradições libertárias)

Fulaninho De Tal fez um Anticristo no drama mexicano “Ã?Å le”. O drama foi considerado um Fracasso em Cannes.

nenhuma letra vale essa lista:
-o momento rasurado
-vincos, vermelhidão,
-vaso que liga ilha a terra a
-o plano – dos autômatos do barro
-é pesado escapar e não rugir
-não tenho
-a testa dos bem lembrados
-cujo talo vem do balão
-e o olhar
-estamecatalogado a miar de guarda-pó
-eu falo dessa colina de nervos de argila de onde vejo

-nenhuma letra ruge
-vincos
-vincos no gênio
-do olho para dentro em furia
-urgem.

c o r r o m p e r p l e x a l t a s a n t i d a d a s a s c i r c un s t a n c i a s:

já mencionei o gesto perdido eu que nunca portanto
nem com todos os alinhaves
lhor
lhor lhor
NADA
é grandioso,
repitam,
nada
vai dar nome a isso
dado que
não há substrato

viemos para ficar

princí­pio dos meus nervos dos pés
prí­ncipe des mees nerves des pés
digamos já dissemos que eu produzisse oh sim toda aquela cerâmica

digamos agora a uma só voz
eu. eu. tudo eu.
só eu concedo a forma.
só eu a senhora.
sonhei que surfava uma onda altí­ssima e macia.

mais tarde fechei a porta
depois que o mar entrou.
licita me. não tenho o que desenhar.

lembro de ter telefonado emprestado
vazia
discado e discado.

lucida.sans

eu.eu.tudo.eu
não vou entregar seu layout ontem
e a capa do album
a capa do superhome atada entre a besta e o penhasco
o alambique
o enxofre em frasco
a rima fácil do bardo, o quepe e o capacete do mendigo

distribuição exclusiva
do centro de tradições libertárias
a conta da virgem
sarou meu pão
ele
“O anticristo”
exuaxélux Réu
– condenado em pí­lulas

eu.tudo.eu

———————————————————–

O MENDIGO A LIBÉLULA E @ REAL

Cena 1 ext noturna

O mendigo chega perto de um rapaz que anda sozinho pelas ruas do largo da ordem.
O rapaz esta embebido em pensamentos, a música é densa e dissonante:
Os pensamentos enchem a tela em forma de legendas e são como sombras sonoras da música ( a narrativa segue o legenda mascarada por efeitos em contraponto í  música).

Pensa:
Porque essa redundância toda os pais e a prole o capital e a prole a virtude a técnica o lucro a sobra a sombra o bronze o ouro a medalha essa redundância toda a busca a dúvida a palavra essa redundância toda o filme o espectador essa redundância toda a moral da historia e essa redundância toda a música o tom e essa redun…

Chega o mendigo em close e diz:

– Eu só toco em sol!!!

O rapaz:
E se eu quiser tocar em dó???
legenda: Essa redundância toda.

O mendigo olha pra ele com um olhar megalomaní­aco e insano e diz;

Aí­… hehhehe.. Aí­ o problema é seeeeeeeeu!!

E tem mais o tanguá … o rio tangua … o parque tangua…
O TANGUí É MEU!!!!!!!!!!!!
MEU!!!!!

Vira as costas e sai andando e falando

EU SÂ TOCO EM SOL!!!
…EM SOL!!!!


Entra a legenda de novo:

Porque essa redundância toda os pais e a prole o capital e a prole a virtude a técnica o lucro a sobra a sombra

Cena 2 int. no meio de uma festa:

Uma garota olha para o rapaz que esta em visão subjetiva

A legenda continua:

a sombra o Amor a medalha essa redundância toda a busca a dúvida a palavra essa redundância toda o filme o espectador essa redundância toda a moral da historia e essa redundância toda a música o tom e essa redun…

Chega pra menina e diz:

eu quero uma bala

A menina quebra a bala na boca. (som de bala quebrando)

Menina: Meia.

Cena 3 ext. noturna frente da festa.

Os dois caminhando tí­midos quase sem se olhar.

Legenda:

Tem fogo? ígua apaga? Tira o meu ar? Onde é o chão?
Empresta uma espada?

Rapaz: Tem caneta?

Menina: Vermelha?

Legenda: Empresta tua pele. O lado de fora. Risco.

Começa a desenhar na mão da garota.

Desenha um sol – legenda: A sol
Estrela – legenda O estrela

Segue:
O lua
A fogo
O água
O Terra

Por ultimo faz uma espiral

Legenda: redundância

Rapaz: Me dá um beijo.

A caneta preta pinta a boca da menina.

A boca da menina diz:

Mate a palavra.

Legenda: Beijo

Som de helicóptero. A voz do mendigo:

-Eu só toco em sol!!!!!

Cena Ext. parque tanguá

O rapaz e a menina dançam no parque tanguá ao som de uma vitrola.

O menino brinca imitando o mendigo:

-O TANGUí É MEU!!!!

A menina diz dançando: Eu trouxe meu livro de cálculo.

Legenda: brincar

Você estuda?

Legenda : redundância

A menina diz:

{ quando limite tende ao infinito L = 0}

legenda: Mate a palavra

Cena Int e Externa Helicóptero:

Mendigo dentro do helicóptero com um manto real grita pra fora;

– O TANGUí É MEU!!!!!!!!!!!

O helicóptero nos céus.

Legenda:
Libélula significa…(semiótica e cálculo)

Cena ext. Tangua. dia

A menina desenha equações.
Eles dançam com olhos nos olhos.
{Equações relacionadas.}

O rapaz tira a camisa.

Legenda; O corpo a soma a quí­mica essa redundância toda a palavra
Avante da palavra tentando fugir da redundância e essa redundância
Em espiral O Dna da dúvida sobre o que está sobre esta rrrrrrrrrrrrrr

O rrr vira o som do helicóptero pousando.

O MENDIGO POUSA. E GRITA:

O TANGUí É MEEEEEEEEEEEEEU!!!!!!!!!!!!

O Mendigo olha pra garota com uma cara sexy.

Legenda: genêro versus gênero.

Menina faz cara de quem não viu

O mendigo olha pro rapaz com cara amigável.

Legenda: Plural versus singular

O rapaz faz cara de descaso,

O mendigo faz cara de fúria olha pro chão e vê a caneta vermelha sobre o livro de cálculo.

Mostra a caneta pra câmera, e diz:

Fala: DE QUEM É A ESPADA???????

O câmera man oferece a câmera para o mendigo, a camera troca de mãos e passamos a ter a visão subjetiva do mendigo.

O mendigo filma o câmera man e os dois com cara de assustados e grita;

EU SÂ TOCO EM SOOOOOOOOLLL!!!!!!

Vira a câmera pro sol o filme queima.

Fim

Créditos: by VITORIAMARIO + Villa Cachorrros + Orquestra Organismo + Matema

Subliminar do mendigo indo embora com um cachorro pintado de amarelo. (3 cenas de 10 frames; diferentes planos). Legenda: subsistemas.


hacker emblem

Em Curitiba

– Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí­, vieram me chamar. Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser – se viu -; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa. Cara de gente, cara de cão; determinaram – era o demo. Povo prascóvio. Mataram. Dono dele nem sei quem for. Vieram emprestar minhas armas, cedi. Não tenho abusões. O senhor ri certas risadas… Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro a cachorrada pega a latir, instantaneamente – depois, então, se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucuia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade. O Urucuia vem dos montões oestes. Mas, hoje, que na beira dele, tudo dá – fazendões de fazendas, almargem de vargens de bom render, as vazantes; culturas que vão de mata em mata, madeiras de grossura, até ainda virgens dessas lá há. O gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães… O sertão está em toda a parte.

Blog d’ E*ou = É o malabares de sinaleiro ficando cada vez mais complexo…

BLOG E*OU, post número zero: este “inacessível do Inconsciente”

acaro.jpg

“Humano: Mas isto não é ser benevolente, como poderei vencer a mim mesmo, isto não é justo. Meu Deus não…

ícaro: Vai perder, Vai perder, e sua cabeça vai rolar…

Humano: Como chegarei a vitória? Meu Deus porque não aparece, sempre nas horas de apuros some. Apareça! Filha da Puta.

ícaro: Alguém vai ter pena de você nem que seja você mesmo.” (…)

Humano: Quer dizer então que me concede uma chance de rever meu Deus?

ícaro: O destino da humanidade mais uma vez será decidido pela forma mais convencional desde os mais remotos tempos: o jogo.

ícaro: JOGO! Roleta Russa, Bingo, Business, Compra, Venda, Namoro, Casamento. Como todo bom jogo, estou sedento, já estou prevendo, o sangue derramado, se faz justo? O que importa é só um jogo.

ícaro: Desde os primórdios, por toda infância aos humanos é ensinado a jogar. Jogar, competir, ganhar. E se fez da vida um reles jogo, em que só há vencedores se houverem perdedores, um princí­pio simples, uma revelação.

ícaro: E como sempre o jogador será somente um: O humano! Conseguirá este a vitória?

ícaro: Um jogo sem regras e com todas as cartas na mesa, inclusive a mais temida, a mais negada pelo ser humano: A consciência!

(…)

DESAFIATLUX

“Eu não estou ouvindo música, é outra coisa que está acontecendo. Signos evidentes por si mesmos, por incrí­vel que cresça e apareça, multiplicai-vos! Creio em um sinal. Ei-lo. Não me lembro bem. Distraio-me. Perco os sentidos, ganho os dados. Deus não morreu. Perdeu os sentidos. Sempre que possí­vel, o contemporâneo já passou. Perdeu-se no fim. (…) um segredo óbvio. Eu, contemporâneo do meu fantasma, olho-me no espelho e vejo nada. Submeto-me a isso. A percepção. (…) Atenção. Quero a liberdade de minha linguagem. Vire-se. Independência ou silêncio. As núpcias da Essência e da existência. Vir a ser é assim.” Paulo Leminski – Catatau.

Não deverí­amos ter expectativa alguma do que fazemos, o que fazemos não é bom nem ruim, o que fazemos é nada. Os acontecimentos somente fazem parte de um coeficiente infinito: 0=0, pura redundância. Cúmplices de uma farsa, nossa lógica não é limpa, somos exorcizados a golpes inautênticos gerados pela cultura econômica dos excessos. Toda nova informação é formulada por uma expectativa frustrada, absoluta e que aponta para um único sentido/abismo.
Desvio ou catástrofe? Delirium tremens. Ser o tormento dos próprios pensamentos, perturbação da nossa própria ordem. O desafio como ruí­do.

artaud

– O sintoma é uma “pista” da história do sujeito (seminário 1). Como o indica Freud, é “o signo e o substituto de uma satisfação pulsional que não teve lugar… o resultado da moção pulsional tocada pelo recalcamento”. (Inibição, sintoma e angústia). – Lacan precisa também que recalcamento e retorno do recalcado são “uma só e mesma coisa, o direito e o avesso de um só e mesmo processo” (Lacan, Jacques – Seminário 3 – 14/12/55).

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olhos de corvo

Em qualquer tempoépoca o seu contemporanêo se desespera.
A desesperança gera artimanhas e as artimanhas o fazem desesperar novamente.

mesmo lá do outro lado da noite,
onde parece que não mais amanhecerá,
posta-se firme um sujeitinho
chamado amanhã.

imprimindo circuitos e/ou Circuitos.

Placas de circuito impresso feitas artesanalmente hoje no E/ou:

(placas que serão usadas para otimizar o uso de displays para instrumentos musicais com multiplexadores diminuindo a necessidade de saí­das digitais para os displays)

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Eu, tu & x

Onde o eu estava entre o ano II e/ou III do milênio? fio de ariadne e/ou ventre do minotauro…

” Por ti – quem mais?
Vai ver: quem faz.
Sentir? a paz.
/* Ninguém – Jamais */
Ja viu quem é mordaz?
Amém.
Quem diz ser pura fé,
NÃO TEM COMO APRENDER!

O anil do céu,
esconde o cinza e tinge o fel…
Teus olhos VÃO DIZER!

– Ninguém me viu… Ninguém ouviu…

Eu sei de cor onde é que dói:
a crença avança e nos destrói.

Teus olhos VÃO DIZER!

– Cheguei ao fim. Voltei só pra te ver…

E não diga que vai sem dar “Adeus”…

…confessa…

” Quem sou?
De onde venho?
Eu sou o x
E basta dizê-lo,
Como sei dizê-lo,
Imediatamente
Vereis o meu corpo atuar
Voar em estilhaços
E em dois mil aspectos notórios
Refazer
Um novo corpo
Onde nunca mais
Podereis
Esquecer-me(…)

Eis então o que seria necessário fazer: instalar-se sobre um estrato, experimentar as oportunidades que ele nos oferece, buscar aí­ um lugar favorável, eventuais movimentos de desterritorialização, linhas de fuga possí­veis, vivenciá-las, assegurar aqui e ali conjunções de fluxos, experimentar segmento por segmento dos contí­nuos de intensidades, ter sempre um pequeno pedaço de uma nova terra.
(…)

Estamos numa formação social; ver primeiramente como ela é estratificada para nós, em nós, no lugar onde estamos; ir dos estratos ao agenciamento mais profundo em que estamos envolvidos; fazer com que o agenciamento oscile delicadamente, fazê-lo passar do lado do plano de consistência. É somente aí­ que o Corpo sem órgãos se revela pelo que ele é, conexão de desejos, conjunção de fluxos, continuum de intensidades.
(…)

Dados Cru(do)s a Coze(i)r :::::: TUMBALALÃ? ::::::: (ou a aldeia que nunca foi aldeia e que é muito mais que aldeia) ::::::: DESAFIATLux TUMBALALÃ?

O reconhecimento oficial ocorreu após uma mobilização iniciada em meados de 1998 e direcionada para a adoção de projetos de articulação coletiva que gravitavam em torno de uma história, destino e origem comuns para as pessoas que formam hoje uma comunidade com fronteiras sociais em processo e ainda sem território demarcado. Habitando o sertão de Pambú, uma área na margem baiana do sub-médio São Francisco ocupada no passado por várias missões indí­genas e alvo de criação extensiva de gado bovino durante os séculos XVII, XVIII e XIX, os Tumbalalá estão historicamente ligados a uma extensa rede indí­gena de comunicação interétnica, sendo, assim, parte e produto de relações regionais de trocas rituais e polí­ticas que sustentam sua etnogênese no plano das identidades indí­genas emergentes e os colocam no domí­nio etnográfico dos í­ndios do Nordeste brasileiro.
AAAAHAAHHHHALALí

NO RIO O IRON

Os Tumbalalá ocupam uma antiga área de missões indí­genas e colonização portuguesa ao norte do estado da Bahia, entre os municí­pios de Curaçá e Abaré, na divisa com Pernambuco e í s margens do rio São Francisco. Tem-se por referência o pequeno e antigo povoado de Pambú

(S 08o 33� W 039o 21�)

, a ilha da Assunção (TI Truká) e a cidade de Cabrobó (PE).

MISSAO

A história da colonização do sertão de Pambú remete ao século XVII e foi incrementada pela criação extensiva de gado bovino e pela formação de missões indí­genas nas ilhas do sub-médio São Francisco. Essas duas agências coloniais, somadas a outros fatores tanto polí­ticos quanto naturais, responderam por fluxos de deslocamentos e convergência de pessoas e famí­lias que fizeram desta parte do sertão uma referência regional no século XVIII.

Formando um importante núcleo de atração e povoamento interior, o sertão de Pambú foi ocupado até este perí­odo por ajuntamentos portugueses, vilas e aldeias de í­ndios cariri, fazendas de gado, grupos de í­ndios nômades não reduzidos, mas contatados, e outros ainda sem comunicação com os colonizadores. Dessa babilônia étnica que colocou lado a lado, em um complexo e tenso campo intersocial, pessoas e instituições com interesses e estilos culturais mais diversos derivam os Tumbalalá e as demais comunidades indí­genas do sertão do sub-médio São Francisco.

velho velho velho chico

LUCY IN THE SKY; DIAMONDS DIAMONDS DIAMONDS!

querem TRANSPOR?

TRANSPOSIÇ+ÃO
TRANSPOS
TRANSPOSIÇÃO
TRANS

POSIÇÃO

T R

A N
S P O

S

I

Ç

Ã

O

pode tirar seu burro da chuva

e entre você

ruindow$

A estimativa do número de famí­lias que hoje compõem o grupo tumbalalá é bastante imprecisa
, haja vista que o processo de auto-identificação está em curso e os critérios de pertença estão sendo internamente formulados. Durante o processo de identificação étnica realizado em 2001 foram confirmadas cerca de 180 famí­lias, mas, baseado em dados propostos por lideranças, o limite máximo potencial da população tumbalalá chega perto de 400 famí­lias, só devendo haver maior clareza quanto esse número após o término do processo de regularização fundiária do território.

patopatopato!

olhos
ohos

olhos
aviao
mulheres

“Alô, base, respondam! Toda poesia vive no rádio, na pepita de urânio
qu�ica
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO

microfone
chefia
manoel

toré
diminuição de áreas antes freqüentadas e habitadas por animais silvestres de porte maior, como veado e tamanduá, fez da caça uma atividade restrita a animais de pequeno porte que habitam a caatinga ou a vegetação que nasce ao longo do curso intermitente dos riachos. São codorna, preá, cutia, camaleão e, mais raramente, tatu.

novena
9?
ou 90?

evido í s várias intervenções ao longo do curso do rio São Francisco que acabaram por diminuir o seu potencial piscoso e navegabilidade, a pesca já não participa significativamente da economia doméstica local, apesar de o rio ainda oferecer uma boa variedade de peixes aproveitados na alimentação, além de ser habitat de jacarés, capivaras e tartarugas pouco consumidos em função da escassez e dificuldade de serem pegos.

mulheres
mulheres
celular na rádio!

etnogênese tumbalalá – assim como dos outros grupos da região do sub-médio São Francisco – é, portanto, um processo descontí­nuo e de longa duração. Em sua fase contemporânea o principal registro é a criação do terreiro de toré na fazenda São Miguel, propriedade da famí­lia Fatum, após a revelação feita a um membro desta famí­lia pelo encanto (sobre encanto, ver o item “ritual e cosmologia”) Manoel Ramos sobre a existência da aldeia Tumbalalá e seus limites. Isso na década de 50, quando algumas famí­lias locais trocavam regularmente experiências rituais e polí­ticas com famí­lias da ilha da Assunção e de outras localidades, outrora missões indí­genas. O ingrediente polí­tico que faltava para que os Tumbalalá seguissem o exemplo de seus vizinhos que obtiveram do Governo Federal a tutela, como os Tuxá, Atikum e Truká, veio após o encontro com a ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) no ano de 1998, configurando-se a seguir o iní­cio de um movimento organizado visando o diálogo com a Funai.

mulheres
gooool!
(no final, é tudo futebol)

jesuismodejesuita
FALA!
amem
amem
amem

O sistema ritual dos Tumbalalá está baseado no culto aos encantos e no uso de um tipo de jurema (Pithecolobium diversifolium;

Mimosa/

artemisiana) do qual se faz o “vinho” ingerido durante o toré. Esta planta, um arbusto de porte médio a grande tí­pico do sertão do Nordeste, é central para a religiosidade indí­gena regional e apresenta algumas variedades que fazem parte do universo religioso de cultos afro-brasileiros, notadamente o catimbó ou candomblé de caboclo.
s encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de “encantamento” de alguns í­ndios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espí­ritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente hí­bridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessí­veis a um humano.

toré
public


SOU SÂ O EU + A MATÉRIA

MATEMA
SOU SÂ O EU + A MATEMA
null

pesca

liambraLiambra

parentes
parentes
parentes
parentes
riquezas sao diferentes
riquezas sao diferentes

.

Oi pessoas…
quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas
fotos e nos áudios das oficinas.

http://galeria.idbrasil.org.br/tumbalala
http://estudiolivre.org/el-user.php?view_user=avessa
http://www.flickr.com/photos/avesso/

textos e mais info: enciclopedia indigena:

(e/ou):{ Religare / Deseljgare }

ligare_redux.jpg

boitatá ta entrada das moedas?
vai acabar a çituação?
vai acabar os megapixels?
ainda da pra por moeda?
(é moeda de cera?)
cera de moeda?
tira uma foto? é tudo a mesma coisa mesmo.
religare? desafiatlux?

cook-upa

mimosassan.jpg

á Hallo, Mietzsche!

mietzche.jpg

violadedo.jpg

relativomietzsche.jpg

cook.jpg

anomalua_cooc.gif
cooking puros dados
cozinhando puros dados
cocinare dati puri

sistema arreverso

matema

“(…) Conjuga um sistema arreverso, cultiva tudo que lhe tanja, convida tudo que fôr angênico, miasma, escória, diferença, rebotalho, carência insubsistente, os gnomos de Prestesjoão a cair sôbre os pigmeus, petranhas edificantes. O revérbero toma a forma que o torna um dilema equilátero. O revérbero: sí­stole do ser, diástole já produta de si própria pelo outro. Manter as últimas consequências dentro dos justos limites | Imparódias em falsete: o limite aonde tende o hiato deixado pelas elipses cuja razão de ser sua função já cumpriu a contentamento. Atrás da orelha: o pulgatório entresai. Salto mortal em curva de segundo grau, extremo onde se resolve voltar a ser normal, rentremos. Cabeça etérea, tronco fluido e membro sólido, da pedra ao vapor, o upa não passa por nenhum oásis, e também acho: que soslaiavanço representeia um encontrovelo, vim perguntando a um por nome, a cada outro através de diversos recursos. Trato-os de um jeito, de um jeito de molde a que se diga levantando meu ní­vel: fui primeiro a descobrir a propulsão dos projéteis a vazio contí­nuo, moléstia que pôs fora de foco muitos dos melhores; a indeterminação de certos limites e com licença da exatidão a santidade de solos até então classificados como meros flatos de voz. A margem de chances de ocorrência a uma certeza, sem ponto de referendum com as áreas precedentes, de cem a uma cai nula. Quem vive a favor da realidade?

Se eu, bazar provendo quermesse, não os tivesse tirado do esquecimento a que os votavam lendas e lendas, seu centro estava ausente, seu janeiro além do contrôle, a salvo de incêndios, de todo destino isento. Quis al. Num raio de dois olhares, nenhum lençol de fantasma para serenar meu gôsto por êsse tipo de espetáculo.

Onde tudo é bruma, o navio perdeu a ursa, aonde rumo? Aquendiospártia | Um encontrito dissipa oblí­qua queda, a luz na fresta em baixo da porta, ruí­nas maquinam malefí­cios, abismam planí­cies, trocam o dia dos palermas por uma noite de alarmes | Falta fé nas trajetórias, febo nas camélias, fogo na canjica, mão de macaco na velha cumbuca | Nova cai a luva uma ova na boa cova guardalupa – a bola obra, empecilho ante o espêlho, bácuo para a vastidão, o óbice cai como um óbolo no glóbulo das clemências suábias, não minimiza, não subestima, antepenáltima | Profeta anacrônico, sicofanta do devir, diga agora o que vai ser, o descortino dos noví­ssimos não te predispôs a adulterar utopí­adas? O velho poço, Tales filosofa e catrapum | (…)”

occam 1975

Site Specific – Nomadismo Psíquico – Autofagia

museu do poste apresenta:

Espasssssssosz Autofágicosssssz

Conjuga um sistema arreverso, cultiva tudo que lhe tanja, convida tudo que fôr angênico, miasma, escória, diferença, rebotalho, carência insubsistente, os gnomos de Prestesjoão a cair sôbre os pigmeus, petranhas edificantes. O revérbero toma a forma que o torna um dilema equilátero. O revérbero: sí­stole do ser, diástole já produta de si própria pelo outro. Manter as últimas consequências dentro dos justos limites | Imparódias em falsete: o limite aonde tende o hiato deixado pelas elipses cuja razão de ser sua função já cumpriu a contentamento. Atrás da orelha: o pulgatório entresai.


(bin laden em performance site specific – em busca de seu green card )

Se eu, bazar provendo quermesse, não os tivesse tirado do esquecimento a que os votavam lendas e lendas, seu centro estava ausente, seu janeiro além do contrôle, a salvo de incêndios, de todo destino isento. Quis al. Num raio de dois olhares, nenhum lençol de fantasma para serenar meu gôsto por êsse tipo de espetáculo.


territorialização da energia elétrica no corpo sem orgãos – trocando o nome da cidade para “…”.
Por um mundo livre. Sem metáfora. Enquanto Argos É dionisio.