No hay banda

orchestra

Vanderlyne: A modernidade é nossa Antigüidade?

Vitoriamario: Certa vez um jornalista ocidental perguntou ao rei de Sião o que ele pensava das vitórias dos colonialismos ocidentais no mundo (a Tailândia, ou o Sião, como era conhecida na época, era um dos poucos Estados a não ter sido colonizado). Sua Majestade respondeu que, no Ocidente, os soldados marcham no mesmo ritmo, mas que na Tailândia, por exemplo, os soldados tailandeses encontram seu fluxo próprio e seguem em seu próprio ritmo. No ano seguinte, Sua Majestade contratou uma banda militar italiana para liderar o exército tailandês.

Banda Militar: Como sob o capitalismo todos reproduzem as condições de sua própria alienação, enquanto a arte como nós a conhecemos continua a existir, seria ridí­culo esperar que aqueles que desejam sua abolição como uma esfera separada do fazer humano não se envolvam com ela. Entretanto, artistas progressistas devem ter em mente que o seu papel como especialistas não-especializados deve ser negado. A arte não pode ser reformada, ela só pode ser abolida. Assim, a estratégia cultural progressista nesse perí­odo de transição deve ser tornar autônomo o negativo dentro da prática artí­stica.

Sua Majestade: O capitalismo não é apenas o motor por trás da iconoclastia. Na sua indiferença para com o que oblitera (a comunidade humana, a inteligência humana, os corpos humanos), a economia de mercadorias é a força monumentalmente destrutiva que ergue a destruição de í­dolos a ní­veis inéditos de banalidade.

Poeirinha da Poeira

sisifo
sisifo
sisifo

E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: “Esta vida, assim como tu a vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes; e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma ordem e seqüência – e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio.
A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez – e tu com ela, poeirinha da poeira!” –

Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasse assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que responderias: “Tu és um deus, e nunca ouvi nada mais divino!” Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse; a pergunta, diante de tudo e de cada coisa:

“Quero isto ainda uma vez e ainda inúmeras vezes?”

Pesaria como o mais pesado dos pesos sobre teu agir! Ou então, como terias de ficar de bem contigo mesmo e com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?

Almoço, Jardinagem, Mantras e Jardim de Volts em Curitiba

Pessoal,

Convidando a todos para participar dum primeiro mantra de um “Jardim de Volts” que vai acontecer na Praça Pirata, em Curitiba.

Um esboço do que pode ser um Jardim de Volts, está aqui: http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=JardinDeLosVolts

Voce pode participar de 3 maneiras:

1 – Mandando um mp3 ou ogg de 1min a 5min pra organismo@gmail.com (ou postando em www.estudiolivre.org e me avisando nesse email). Os arquivos sonoros devem conter qualquer mensagem musical e/ou em forma de frase para sua contribuição no mantra.

2- Plantando uma árvore – no mesmo dia em sua cidade (De preferencia um limoeiro, pra poder rolar a bricadeira com volts”¦ mas qualquer ato simbólico registrado ja é algo).

3. compareçendo ao encontro na Praça Pirata em Curitiba (leve o arquivo sonoro ! )

A concentração acontece no Govardhana Yogashala *Rua Augusto Stresser, 207* com um almoço crudí­voro, música indiana, prática de yoga, trocas etc.

Prática de Yoga – 10hs

Almoço Vivo – 13hs

If i couldnôt be who you wanted all the time

REQUIEM – Impressões de Setembro
O crucifixo que pende abandonado é por um momento aprisionado pelo olhar.
A imagem amolda-se na consciência como a constatação de que não há nada além deste buraco em que me encerro.
A alma caminha atordoada, desviando os paralelepí­pedos e seus escarros.
Nesta esquina, no cume das Mercês, me quedo.
Segue em frente a Outra, que já não sou mais eu, enfim.

Lí­ngua Madura audio no estudio livre

donde miras

O Projeto “Expedición DONDE MIRAS – Caminhada Cultural Pela América Latina (Trecho São Paulo-Curitiba)” prevê que um grupo de cerca de 30 pessoas, composto por atores, cineastas, artistas plásticos, músicos, dançarinos, produtores culturais, poetas, educadores e fotógrafos, comprometidos ativamente com a produção e difusão cultural na cidade de São Paulo, principalmente em suas regiões periféricas, partirá no dia 05 de janeiro de 2008 do bairro Campo Limpo (zona sul da capital paulista) rumo í  Curitiba.

Sem cunho partidário e/ou religioso, o grupo caminhará por aproximadamente 30 dias, percorrendo treze municí­pios do estado de São Paulo (Taboão da Serra, Embu, Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra, Juquitiba, Miracatú, Juquiá, Sete Barras, Eldorado, Iporanga, Apiaí­, Itaoca e Ribeira) e cinco municí­pios do estado do Paraná (Adrianópolis, Tunas do Paraná, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul e Curitiba).

Numa empreitada de troca e manifestações artí­sticas, os caminhantes pretendem observar, conhecer e pesquisar as diversas atividades culturais de cada um dos lugares visitados (lugares esses que incluem comunidades quilombolas, aldeias indí­genas, populações ribeirinhas e assentamentos situados no caminho entre os municí­pios citados).

Isto se realizará principalmente através de encontros culturais (saraus) onde acontecerão: exibição de filmes, apresentações de música, dança e teatro, performances, exposições, recitais de poesia, lançamento de livros e possí­veis manifestações espontâneas.

A programação dos eventos culturais será constituí­da tanto pelos artistas-caminhantes, quanto pelos artistas locais, de acordo com os desejos, necessidades, articulação, mobilização e possibilidades de cada localidade (incluindo estruturais, tais como: espaço fí­sico e equipamento).

Por que caminhar

Percorrer a pé esse caminho para que as relações sejam mais diretas e verdadeiras, e para que isto possibilite aos artistas experimentar novos aspectos de sua própria arte e também da vida humana, para que possam trocar, re-criar, criar, num processo que acontecerá ora individualmente, ora coletivamente. E que deste, surgirá novas poesias, novos modos de dançar, novos trabalhos plásticos, novas músicas etc.

Visitar as cidades, seus cheiros, seus sabores, seus rostos, suas palavras e imagens. Trocar experiências, ouvir, somar, vivenciar na carne e nos olhos o modo como esses “outros povos” vivem, se organizam, se manifestam, quais rituais congregam, o modo como ocupam e como convivem com a terra e as relações humanas decorrentes dessas formas.

Que a partir dessa experiência direta, cada artista-caminhante possa, pisando com seus próprios pés esse chão que guarda tantas riquezas e deixando um pouco de si nesse mesmo chão, ampliar seu olhar e trazer os reflexos disso para sua prática artí­stica e humana.

Para que a “Expedición Donde Miras” seja possí­vel, este grupo de artistas-caminhantes está promovendo ações para a arrecadação de recursos e buscando apoios, parcerias e contribuições, que podem acontecer das mais diversas formas: acolhimento nas cidades por onde passarão (abrigo, comida), doações materiais (equipamentos, alimentos) e em dinheiro.

O objetivo da Caminhada Cultural é, principalmente, promover o intercâmbio cultural entre os artistas caminhantes e as populações de cada cidade visitada. Para que isso aconteça pedimos e precisamos do acolhimento e disponibilidade dessas pessoas e as convidamos, inclusive, í  seguir caminhada conosco.

http://www.expediciondondemiras.blogspot.com/

O desafio do deepblue ao repentista no céu,

museu00101.jpg

minha gente se ilude e mente,
abertamente
abominavelmente
abrangente
abruptamente
absente
absolutamente
absorvente
adjacente
admiravelmente
adolescente
adoravelmente
adormente
adstringente
afectuosamente
afervente
afincadamente
afirmativamente
aformosente
afrente
afugente
agente
agitadamente
agrestemente
aguardente
aguente
airosamente
ajuizadamente
ajuramente
alegadamente
alegremente
alente
aliciente
alimente
altamente
alternativamente
amamente
amargamente
amarguradamente
amavelmente
ambiente
ameaçadoramente
amigavelmente
amistosamente
amiudadamente
amorosamente
amplamente
analogamente
angustiosamente
aniversariamente
ansiosamente
antecedente
antecedentemente
antecipadamente
anteriormente
antigamente
anualmente
apaixonadamente
aparente
aparentemente
apartadamente
apascente
apeçonhente
apoquente
aposente
apresente
apressadamente
aprofundadamente
aproximadamente
ardente
ardentemente
argentinamente
arguente
argumente
arrastadamente
arrebatadamente
arrebente
arregimente
ascendente
asneirentamente
asneirosamente
asperamente
assente
assinaladamente
assisadamente
assistente
associadamente
astuciosamente
astutamente
atabafadamente
atabalhoadamente
atarantadamente
atarefadamente
atempadamente
atentadamente
atentamente
atente
atentivamente
atinente
atormente
atraente
atravessadamente
atropeladamente
atualmente
aturadamente
audazmente
audiente
aumente
ausente
automaticamente
avente
avidamente
avisadamente
avivente
baldadamente
barulhentamente
basicamente
básicamente
batente
beatificamente
beneficente
benemerente
benevolente
bestialmente
brandamente
brevemente
bruscamente
brutalmente
cabalmente
cadente
caliente
calmamente
cancrescente
candente
candidamente
caoticamente
capazmente
caprichosamente
carecente
carente
carinhosamente
caritativamente
casualmente
categoricamente
cautamente
cautelosamente
cerimoniosamente
certamente
chapadamente
ciente
cimente
circum-adjacente
circunjacente
circunspectamente
circunstanciadamente
civicamente
clandestinamente
claramente
clemente
cliente
coalescente
cobiçosamente
coeficiente
coerente
coexistente
coincidente
combatente
comedidamente
comente
comovente
comparavelmente
compassivamente
compenetradamente
competente
competentemente
complacente
complementarmente
complemente
completamente
complicadamente
componente
comprimente
compulsivamente
compungente
comummente
concedente
concernente
concludente
concludentemente
concomitantemente
concorrente
concretamente
concupiscente
condescendente
condicente
condimente
condizente
conferente
confessadamente
confidencialmente
confidente
confitente
confortavelmente
confusamente
congruente
conhecidamente
conivente
conjuntamente
consciente
conscientemente
consente
consequente
consequentemente
consideravelmente
consistente
constantemente
constitucionalmente
constrigente
consulente
contemporaneamente
contente
continente
contingente
contingentemente
continuadamente
continuamente
contraproducente
contrariamente
contundente
convalescente
conveniente
convenientemente
convergente
convincente
copiosamente
corajosamente
cordialmente
corporalmente
correctamente
corrente
correspoendente
correspondente
corretamente
cortesmente
cotidianamente
crente
crescente
crespamente
criminalmente
cruelmente
cuidadosamente
cumprimente
curiosamente
custosamente
debilmente
decadente
decente
decicidamente
decididamente
decisivamente
declaradamente
decorrente
decrescente
deferente
deficiente
definitivamente
delicadamente
deliciosamente
delinquente
demasiadamente
demasidamente
demente
demitente
democraticamente
demoradamente
dente
dependente
deprimente
desabafadamente
desabridamente
desacorrente
desagradavelmente
desajeitadamente
desalente
desalinhadamente
desapoquente
desassombradamente
desatentamente
desavisadamente
descansadamente
descendente
descensionalmente
descobertamente
descoincidente
desconsoladamente
desconsoladoramente
descontente
descortesmente
descrente
descrescente
descuidadamente
desenfreadamente
desenganadamente
desengonçadamente
desesperadamente
desgraçadamente
designadamente
desigualmente
desjeitosamente
deslealmente
desleixadamente
desmedidamente
desmente
desmesuradamente
desnecessariamente
desobediente
desordenadamente
desoriente
despeitadamente
desportivamente
desproporcionadamente
despropositadamente
desquilibradamente
desvairadamente
detalhadamente
determinadamente
devidamente
devotamente
diariamente
diferente
diferentemente
dificilmente
dificí¬lmente
difusamente
dilatadamente
diligente
diminutamente
directamente
dirigente
discente
disciplinadamente
discretamente
discriminadamente
dissente
dissidente
dissimuladamente
distintamente
distraidamente
ditosamente
divergente
diversamente
divinamente
dobradamente
docemente
docente
doente
doidamente
dolente
dolorosamente
dormente
dramaticamente
drasticamente
duplamente
duplicadamente
duramente
ecleticamente
edolescente
éespecialmente
efectivamente
efervescente
efetivamente
eficazmente
eficiente
efusivamente
eloquente

2207.jpg

embaraçadamente
emente
eminente
emitente
emocionalmente
encandescente
encarecidamente
enchente
energicamente
enfrente
engenhosamente
enlevadamente
enormemente
ente
entusiasticamente
envolvente
epistolarmente
eqsessivemente
erodente
erradamente
escassamente
escondidamente
escrevente
escrupulosamente
espaçadamente
espacialmente
esparsamente
espavoridamente
especialmente
especificadamente
especificamente
esplendente
esplendidamente
espontaneamente
esquente
essencialmente
estoicamente
estouvadamente
estranhamente
estreitamente
estridente
estritamente
estrondosamente
estupefaciente
estupendamente
estupidamente
eternamente
eventualmente
evidente
evidentemente
exactamente
exageradamente
exatamente
excedente
excelente
excelentemente
excepcionalmente
excessivamente
excitadamente
excitantemente
exclusivamente
exigente
existente
expansivamente
expediente
expeditamente
experiente
experimente
explicitamente
expoente
expressamente
extensamente
extensivamente
extraordinariamente
extremadamente
extremamente
faceiramente
facilmente
factualmente
falsamente
familiarmente
fantasmagóricamente
farniente
fatalmente
fatidicamente
felizmente
fente
fermente
ferozmente
fervente
fervorosamente
festivamente
fidalgamente
finalmente
finamente
firmemente
fisicamente
fixamente
florente
florescente
fluente
fogosamente
fomente
forçosamente
formalmente
fortemente
fortuitamente
fotofobicamente
fracamente
fragmente
francamente
fraternalmente
fremente
freneticamente
frenéticamente
frente
frequente
frequentemente
freqüentemente
friamente
frondente
frondescente
frontalmente
frouxamente
frustradamente
fuente
fugitivamente
fulgente
fundamentalmente
fundamente
funebremente
funestamente
furiosamente
furtivamente
fútilmente
galhardamente
galhofeiramente
generosamente
gente
gentilmente
geograficamente
geralmente
gerente
gochemente
gramaticalmente
grandemente
gravemente
grosseiramente
grotescamente
gulosamente
habilidosamente
habilmente
habitualmente
hipocritamente
hipoteticamente
histericamente
historialmente
historicamente
hodiernamente
honestamente
horrente
horrivelmente
horrorosamente
humanamente
humildemente
humildosamente
identicamente
ideologicamente
ignescente
ignobilmente
igualitariamente
igualmente
ilegalmente
ilimitadamente
imanente
imediatamente
imensamente
iminente
imoderadamente
impaciente
impacientemente
imparcialmente
impassivelmente
impediente
impensadamente
imperativamente
imperfeitamente
imperiosamente
impertinente
imperturbavelmente
impetuosamente
impiedosamente
imponente

impotente
imprescindivelmente
imprescritivelmente
impreterivelmente
imprevidente
imprevistamente
improcedente
improficiente
imprudente
imprudentemente
impudente
impunemente
inadvertidamente
incalculavelmente
incandescente
incansavelmente
incessantemente
incidentalmente
incidente
incipiente
incivilmente
inclemente
inclusivamente
incoerente
incompetente
incompletamente
inconfidente
inconfundivelmente
incongruente
inconsciente
inconscientemente
inconsequente
inconseqüente
inconsistente
incontestavelmente
inconveniente
incremente
incrivelmente
indecente
indefinidamente
independente
independentemente
indesculpavelmente
indeterminadamente
indiferente
indiferentemente
indigente
indirectamente
indiretamente
indiscretamente
indiscriminadamente
indiscutivelmente
indispensavelmente
indistintamente
individualmente
indolente
indubitavelmente
indulgente
ineficiente
inegavelmente
inerente
inesperadamente
inevitavelmente
inexistente
inexoravelmente
inexperiente
inexplicavelmente
infalivelmente
infelizmente
inferiormente
infindavelmente
infinitamente
inflexivelmente
influente
ingente
ingenuamente
ingricolamente
inicialmente
ininterrompidamente
ininterruptamente
injustamente
inocente
inocentemente
inopinadamente
inquietamente
insciente
insensivelmente
insipiente
insistente
insistentemente
insolente
insolvente
inspiradamente
instantaneamente
instantemente
instintivamente
institucionalmente
insubsistente
insuficiente
insurgente
insuspeitadamente
integralmente
inteiramente
inteligente
intempestivamente
intendente
intensamente
intente
interdependente
interinamente
interiormente
interminavelmente
intermitente
internacionalmente
internamente
interrogativamente
interveniente
intimamente
intoleravelmente
intransigente
intrinsecamente
intrinsicamente
inutilmente
invariavelmente
invente
invulgarmente
irmãmente
ironicamente
irreflectidamente
irregularmente
irremediavelmente
irreparavelmente
irresistivelmente
irrespondivelmente
irreversivelmente
irritadamente
irritantemente
isente
isoladamente
jocosamente
judiciosamente
juntamente
justamente
laboriosamente
lamentavelmente
lamente
lançamente
languidamente
largamente
lastimosamente
latente
legalmente
legitimamente
lentamente
lente
leva-dente
levemente
levianamente
libidinosamente
licitamente
ligeiramente
limpidamente
lindamente
liricamente
literalmente
lividamente
livremente
logicamente
longamente
loucamente
luminosamente
luxuosamente
luzente
luzidente
magnificamente
magnificente
maioritariamente
maiormente
majestosamente
maldizente
malevolente
malfazente
manifestamente
mansamente
maquinalmente
maravilhosamente
maritalmente
massivamente
maternalmente
maturescente
medicamente
medonhamente
meigamente
melancolicamente
melodiosamente
mentalmente
mente
mentirosamente
meramente
meticulosamente
metodicamente
milagrosamente
militarmente
minguadamente
minuciosamente
miraculosamente
miseravelmente
misteriosamente
miudamente
moderadamente
modernamente
modestamente
molemente
momentaneamente
monotonamente
mordente
mormente
morosamente
mortalmente
movente
movimente
mudamente
mutuamente
naciente
nascente
naturalmente
necessariamente
negligente
negligentemente
nervosamente
nesciamente
nitidamente
nocente
nomeadamente
normalmente
notavelmente
notoriamente
novamente
nuevamente
nutriente
obediente
objectivamente
obrigatoriamente
observadamente
obstinadamente
obviamente
ocasionalmente
ocidente
ociosamente
ocultamente
oficialmente
omnipresente
omnisciente
opalescente
oponente
opulentamente
oralmente
orçamente
ordeiramente
ordenadamente
ordinalmente
ordinariamente
orgulhosamente
oriente
originalmente
originariamente
ornamente
ostente
ostentosamente
pachorrentamente
paciente
pacientemente
pacificamente
padecente
palidamente
palpavelmente
paralelamente
paramente
parcialmente
parente
particularmente
parvamente
passageiramente
patente
patentemente
paternalmente
paulatinamente
pausadamente
pavimente
pendente
penitente
penosamente
pensativamente
pente
perdidamente
perduravelmente
peremptoriamente
perenemente
perfeitamente
perfidamente
periodicamente
permanente
permanentemente
perpetuamente
perrsistente
persistente
pertencente
pertinente
pesadamente
pesarosamente
pessoalmente
piamente
pingente
plangente
plenamente
pobremente
poente
poeticamente
politicamente
pomposamente
pontualmente
pormenorizadamente
positivamente
possivelmente
posteriormente
potente
praticamente
precedente
precedentemente
preciosamente
precipitadamente
precisamente
precocemente
preeminente
preferencialmente
preferêncialmente
preguiçosamente
prematuramente
premente
preponente
prepotente
presente
presentemente
presidente
pressente
presumivelmente
pretendente
pretensamente
previamente
previdente
previsivelmente
primeiramente
primitivamente
principalmente
procedente
prodigamente
prodigiosamente
proeminente
proficiente
profundamente
profusamente
progressivamente
prolongadamente
prontamente
propriamente
prosperamente
provavelmente
proveniente
providamente
providente
provisoriamente
proximamente
prudente
prudentemente
publicamente
pudente
pungente
puramente
quente
racionalmente
radicalmente
rangente
rapidamente
raramente
rasgadamente
razoavelmente
reagente
realmente
rebente
recatadamente
recentamente
recente
recentemente
receosamente
recipiente
reciprocamente
recorrente
redondamente
referente
reflectidamente
refulgente
regaladamente
regente
regiamente
regimente
regulamente
regularmente
reincidente
reiteradamente
relativamente
religiosamente
reluzente
remanescente
reminiscente
renitente
renitentemente
rente
repelente
repente
repentinamente
repetidamente
represente
repticiamente
requerente
rescendente
residente
resignadamente
resistente
resolutamente
respectivamente
respeitosamente
resplandecente
resplendente
responsavelmente
reverente
ricamente
ridente
rigidamente
rigorosamente
risonhamente
rotamente
rudemente
ruidosamente
sabiamente
sabidamente
saliente
sapiente
sarcasticamente
sargente
saudosamente
secamente
secretamente
secundariamente
sedentamente
sedente
segmente
seguidamente
seguramente
semelhantemente
semente
sensatamente
sente
sentimentalmente
separadamente
sequente
sequiosamente
serenamente
seriamente
serodiamente
serpente
servente
severamente
sigilosamente
silenciosamente
silente
simbolicamente
similarmente
simpaticamente
simplesmente
simultaneamente
sinceramente
singelamente
singularmente
sinteticamente
sistematicamente
sobejamente
soberanamente
sobressalente
sobressaliente
sobresselente
sobrevivente
socialmente
sofregamente
solitariamente
sombriamente
somente
sómente
sordidamente
sorridente
sossegadamente
soturnamente
suavemente
subitamente
subordinadamente
subsequente
substancialmente
subterrâneamente
subtilmente
sucessivamente
suficiente
suficientemente
superficialmente
superintendente
superiormente
supervivente
suplente
supostamente
surdamente
surpreendente
sustente
sutilmente
tal-qualmente
tão-somente
tardiamente
tecnicamente
teimosamente
televisivamente
temente
temerariamente
temporãmente
temporariamente
tenazmente
tendente
tenente
tentadoramente
tente
tenuemente
tepidamente
terminantemente
ternamente
textualmente
timidamente
tolamente
torpemente
torrente
toscamente
totalmente
tradicionalmente
tragicamente
traiçoeiramente
tranquilamente
transcendente
transigente
transitoriamente
transparente
transversalmente
tremendamente
tremente
tristemente
triunfantemente
trivialmente
tumultuosamente
ulteriormente
ultimamente
unicamente
unidamente
urgente
urgentemente
usualmente
vagamente
vagarosamente
valente
vãmente
veemente
veementemente
veladamente
velhacamente
velozmente
vente
veramente
verdadeiramente
verosimilmente
vertente
vicente
vidente
vigente
vigorosamente
violentamente
violente
viridente
visceralmente
visivelmente
vistosamente
vitalmente
vivamente
vivente
vocalmente
voluntariamente
voluptuosamente
vulgarmente

só digo: – nem tente.

jborges_4.jpg

Sinfonia grafo da fuga impossível e/ou objeto.vertigem()

fugaimpossivel3.png

Pensando em escrever uma história que vale-se e vela-se as penas
que conta-se a total impossibilidade do cabeça de sapiens
em fugir das cordas de uma suposta existência puxada por alguma gravidade maior de tudo,
um pouco antes de adormecer eu imaginava esse alguém olhando pro céu
tentando traçar rotas entre os pontos luminosos do espaço sombrio.
rastros de um algo num passo que se afasta
alienando-se de qualquer promessa de harmonizar uma forma melhor pra tal história pedindo-lhe refrões.
E da redundânca que finge trazer sentido
veio o sono
embalando contos fluí­dos de subjetividade duvidosa
como se ouvisse a luz dos tais pontos gravitacionais.

Sabia por um fotón que ao acordar a gravidade lhe exigiria parágrafos
e na luta contra lembrar o próprio nome se espatifaria contra regras sintáticas e ví­cios de estilo.

E de repente, pontos nas frases, frases começando em maiúsculas,
enquanto aquilo,
um Isso dos quais a gravidade a gravidade aponta,
fingia ouvir apenas sons de serifas mudas, sem pretensão estética e ja desprovido de qualquer hipocrisia ética, simplesmente apontava para um céu cheio de pontos,
desafiando-os a provar-lhe mais providos de sentido do que o silêncio que precede qualquer
ousadia de vibrar um diapasão.

A confusão das línguas não deixa margem para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as esperanças de todos nós






 
 

a justa razão aqui delira
leminski – fragmento do catatau
pg 34 ed. sulina

leitura eletrônica em inglês – catataulido.ogg

1.jpg

“Preserva-se do real numa turris ebúrnea; o real
vem aí, o real está para

> chegar, eis o advento! Vrijburg defende-se,

se defendam vrijburgueses

> o cerco aperta, alerta, alarde, alarme, atalaia!
Todo o tiro é susto

, Todo > fumo – espanto, todo
cuidado – 



pouco caso

.
Vem nos negros dos quilombos,
> nas
> naus dos carcamanos,
na cara destes bichos:
basiliscos brasilicos queimam a
> cana, entre as chamas passando pendôes.

Cairás, torre de
Vrijburg

, de
> grande
> ruína.
Passeio entre cobras e es-
corpiões meu calcanhar de Aquino,
caminhar > de

Aq

uiles.

E essa torre da Babel do orgulho de Marcgravf e Spix,

pedra
> sobre pedra não ficará,
o mato virá sobre a pedra
e a pedra a espera da
> treva fica podre e vira hera a
pedra que era…

A confusão das línguas não
> deixa
margem
para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as
esperanças dos
> planos de todos nós:
as tábuas de eclipses de
Marcgravf não entram em
> acordo > com as de
Grauswinkel;
Japikse pensa que é macaco o aí que
Rovlox diz fruto
> dos coitos danados de
toupinamboults e tamanduás
;
Grauswinkel, perito nas
> manhas dos corpos celestes, nas manchas do sol e
outras raridades urânicas
>

é um lunático

;
Spix, cabeça de selva, onde uma

aiurupara
e

stá
pousada em cada
> embuayembo, uma aiurucuruca, um aiurucurau, uma
aiurucatinga, um tuim, uma
> tuipara, uma tuitirica, uma arara, uma
araracá, uma araracã, um araracanga,
> uma araraúna, em cada galho do
catálogo de caapomonga, caetimay, taioia,
> ibabiraba, ibiraobi! Viveiro? Isso está
tudo morto!

Por eles, as árvores
> nasciam com o nome em latim na casca, os animais
com o nome na testa dentro
> da moda que a besta do apocalipse lançou
com uma dízima periódica por
> diadema,
cada homem já nascia escrito em peito

o epitáfio,

os
frutos
brotariam
com o receituário
de suas propriedades,
virtudes e contraindicações.
> Esse é emético, esse
é diurético, esse é
antisséptico,
> laxante, dispéptico, adstringente

, isso é letal.”


LDI R16,0b10101010

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segue linhas de fluxos
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cachoeira escondida. Lã, gicos, de antagonismo entre
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quando inevitavelmente ha-hã
documentado como &organizador da
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A abstraí­do modo
pelo qual uma derrota dos
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revelia de um
segundo uma base ou
espaço
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m. como dadas.

babalablbal

flip-flop.Antevéspera()

uma gota de palavra escorre sem cor,

todos modos de consonância e dissonância só em gestos-

do descompromisso com a culpa por existir refutando a redundancia da existência

dizem da palavra solta “Poesia”, do ruí­do organizado congelamos aquilo em “Música”, do rabisco que equilibrou-se em tuas vertigens – “Beleza”.

um dia atrás do outro organizando frases pra escolher o momento de tirá-las de contexto. ponto e ví­rgula.

as horas passam e fracionamos os nanosegundos já de maneira precisa

a ponto de desdenhar qualquer possibilidade de rima.

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e duma análise funcional uma nova ordem,
de um novo folêgo, um mesmo contorno
pra esse nosso desespero
de fingir que não quer nada e de alienar-se em iludir-nos “não saber o que fazer”.

e fora disso o sono, o luto e num respiro

.O desconfiado sorriso mudo e sem músculos,

fracionando nanosegundos.

Lançamento da Revista GLOBAL número 9 em Curitiba, no e/ou

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Sumário

Trânsitos
Defender e construir a efetividade do Governo Lula, Giuseppe Cocco
Chega de chororô, Caia Fittipaldi
Sobre cansaços e golpismos, Adriano Pilatti

Conexões Globais
Notas sobre o protesto contra o G8 na Alemanha, Till Baumann
O êxodo constituinte da multidão, Leonora Corsini
É preciso que o ar circule, Walter Melo
“Que haces acá?” Giulia Janelli
Perguntar caminhando (parte2), Tomás Herreros Sala
Desde Bolí­via – entrevista a Antonio Negri, Giuseppe Cocco, Judith Revel e Michael Hardt

Caderno Brasil do Le Monde Diplomatique
O impasse boliviano, Antonio Martins

Universidade Nômade
Enade e Ações Afirmativas são eficazes, Alexandre do Nascimento
O obsceno de nossa universidade, Bruno Cava
A ética da democracia contra a moral da punição, najup/UERJ

Dossiê: Constituição do Comum
Cultura digital: para além da fragmentação, Fábio Malini
A cultura é a economia, Paulo Henrique de Almeida
O Prefeito e o Presidente na Terra do Sol, Barbara Szaniecki

Maquinações
Multitudes Icônes versus Documenta Magazine, E.Alliez e G.Zapperi
Mato Grosso tem A Fábrika, Eduardo Ferreira
Uma conversa com Rosa Mitô, Fabiane Borges e Verenilde Santos
Museu da Maré: memória da resistência, Gláucia Dunley
“Vidas Matáveis”, André Barros, Marta Peres e Pedro Bento

mapa do e/ou

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A revista GLOBAL/Brasil número 9 tem o apoio do
Programa Cultura e Pensamento
Patrocí­nio:
Petrobrás e Ministério da Cultura
Realização:
Fapex
Co-Realização:
TVE Bahia, SESC-SP, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, Ministério da Educação

tió caganer

cagao

Menjar bé i cagar fort/ I no tinguis por de la mortââ?¬â?¢ (ââ?¬Ë?Coma bem, cague forte e não tenha medo da morteââ?¬â?¢).

Subtropicalismo Tardio

ilusao

gallus

NBP largado í  deriva na Cachoeira dos Descartógrafos, desviante de uma planejada rastreabilidade de circulação. Sem destinatário e/ou com destino incerto – na eterna atemporalidade do meio-dia (o videoregistro assim o imortaliza, provisoriamente). O idí­lico ambiente – sem olfato – onde o não-objeto sumiu do mapa: 6m de queda d’água num bairro de Curitiba, cachoeira secreta, desacreditada, duvidada ao ponto cego de lenda urbana, não-lugar. Sí­tio florestal mestiço de mata atlântica, araucárias e plantas exóticas; fragmento subtropical na internet. Situação aberta ao redescobrimento, no desafio da comprovação do ver pra crer, do percurso por trilhas reais. A Odisséia de fluxos indefinidos repousa no sumidouro geográfico, túnel do tempo e submidialogia dos fatos. Relato do Eldorado, imagem do Paraí­so: desejo de lugar utópico com o qual todos ou muitos querem se relacionar. O não-objeto cai na real da ficção, habita o mito do acaso, desloca-se da segurança nominada do circuito de arte, onde é autoridade e até fetiche, para a concretude da natureza & território do imaginário, espaço onde a experiência pode estar desvinculada de uma expectativa prévia, ser surpresa pura e simples. Da cultura ao caos. Matéria-mistério sem rumo. Perder-se e achar-se, no encontro com o outro: vizinhos e internautas existem. Os dados do não-sei-o-quê specific estão lançados. Um não-lugar para o não-objeto, mas não um não-lugar para não-relações, pois restam bases, relacionais, e desejam-se outras, e outras mais virão mesmo sem serem desejadas, í  sorte dos acontecimentos, í  revelia de monitoramentos, ao destino das dúvidas. É a vida. E agora, desejou-se a incerteza, para encontrar-se, quem sabe, ou para ir além. Será o NBP resgatado e reinserido num circuito de arte? Estaria ele perdido para sempre na lembrança da última aparição? Tornou-se memória de um desejo de lançar-se ao desconhecido? O abismo e o buraco negro cruzaram sua órbita?

Cosmogonia da deriva: NBP na Cachoeira dos Descartógrafos. Meio-dia, Memelucovich.

emiliano

cachoeira

Social Music Kiosk – Vienna

Social Music Kiosk
(on-air, on-line: http://www.kunstradio.at, Sunday, Nov 25th, 23:00
Brandon LaBelle

In conjunction with the Kunstmarkt event held at the Schí¶pfwerk housing community in Vienna in October 2007 where art was used as a meeting point for social diversity, Social Music Kiosk functions as a gathering of different narratives related to art and social environments. Originally staged as an artistic contribution to the Kunstmarkt, the Kiosk functioned as a participatory sonic platform, inviting visitors to add to the mix by way of their favorite CDs, audio reports made on-site, and live treatments and interactions. Using the Kunstmarkt as a base, the radio work overlays multiple inputs: a series of audio recordings made by local residents and visitors to the Kunstmarkt, an interview and discussion with the organizers of the Kunstmarkt and social workers from Schí¶pfwerk, and electronic treatments. Part-documentary, part-question and answer, and part-mix, the work is a telescoping of multiple perspectives onto a social topography.

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http://www.kunstradio.at/2007B/25_11_07.html
Thanks to Ulla Ebner for her DJing, Annette Stahmer for her assistance, and to Rudolfine Lackner, Renate Schnee and Sabine for their invitation and conversation.

*

Brandon LaBelle is an artist and writer working with sounds, places, bodies, and cultural frictions. He is the author of Background Noise: Perspectives on Sound Art (Continuum 2006) and co-editor of the Surface Tension (Errant Bodies) series. His recent work Prototypes for the mobilization and broadcast of fugitive sound was exhibited at the Enrico Fornello Gallery, Prato. He teaches at the University of Copenhagen and is currently developing projects on street cultures.
http://www.errantbodies.org/labelle.html

restam bases e/ou mapa da Cachoeira dos Descartógrafos

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dissolve e coagula!

Segundo uma conhecida lenda urbana de Curitiba, existe dentro de seu perí­metro urbano e central uma cachoeira escondida. Lá, aguardando pelo momento em que terá suficiente eloqüencia para sustentar as bases de um discurso produtivo sobre as bases desta experiência, o nosso herói nbp, aguarda por bases que ainda restam para isso E/OU quem sabe alguma nova base para seguir seu rumo a fragmentação de seu discurso num simulacro de genêro.

Deixando em aberto a posibilidade de circulação do “objeto” em um ponto cego dos mapas, queremos aqui provocar discussões sobre a imaterialidade da experiência, intagilibilidade entre os elos da tal “corrente”.
Reclamamos a relação de continuidade e relacionamentos que a rede que ele gera poderia potencialmente proporcionar, e que é desviada pela discussão em que sua forma plástica, conceito e relação com autoria e mesmo sua potencia semiótica eloqüente o coloca quando inevitavelmente é documentado como “objeto artí­stico”.

A pergunta: “Você quer participar de uma experiência artí­stica”? Nos parece de resposta muito óbvia: Não tenho mais escolha, portanto reclamo viver simplesmente a experiência e dela tentar gerar caminhos para nossas buscas.

Na medida que essa pergunta me faz mí­nimo de sentido (quase em seu caráter puramente sintático) eu já não tinha mais escolha. Eu fui esmagado por um significado múltiplo de algo que quer se impor como simulacro de uma matriz de simulacros e a tal forma torna-se fractalmente infinitesimal.

Como escapar da fetichização que o objeto finge ser adverso (com sua “plástica” supostamente austera, que harmoniosamente muta-se em sua “beleza”)?

Um amigo disse sabiamente que a melhor estratégia possí­vel para ignorar este objeto como forma seria “reduzi-lo” ao seu lugar original de “escultura”.

Por que não o fizemos? Por que o simulacro nbp se instaurou? Porque o grande êxito do NBP é justamente sua potencia de vertigem. Amamos odiar o NBP.

Apesar de nos sentirmos oprimidos pelo nbp, estamos interessados nas tais Novas Bases para Personalidade.

Queremos a utopia de que vocês existem além desse objeto. Ele não é feio, ele não é belo, ele não é curioso, ele não é arte, ele não é nada. E nem o fato de poder ser afirmado que isso já nos era dado como conceito pode nos oprimir. Negamos qualquer autoria ou epistemologia “artí­stica” sobre essa idéia. Queremos estar além do jogo de conceitos. Queremos traçar nossos próprios mapas .

Nem mais um suspiro pelo objeto ou pelo “objeto-conceito”. Você que aí­ que existe em si, é algo que almejamos. Queremos compartilhar nossas vertigens.

Por que eu gostaria de participar dessa experiência “artí­stica” tentando trazê-la para além desta? Para reclamar um lugar de potencial simbólico para nossas epifanias como afirmação de realidades em comum, independente de institucionalizações, documentações e qualquer tipo de simulacro.

Quem é o “objeto”? Aquele que “usa” o NBP é usado por ele.

Negamos a existência do NBP. Quem existe somos nós. Solicitamos a presença de todos os envolvidos. São estes que nos interessam.

Queremos uma experiêcia muito mais que artí­stica.

Sejam bem vindos.

mamelucovich.jpg

E se Faltam Bases ?
nos galhos das árvores onde as palavras estão presas;

todos os jamais são sombras…

no meu braço que formiga adormecido
sobre o corpo que estanca o sangue;
o sangue não palavra,
e sim seiva

—->

Ok,

registros circunscritos. simulacros arrotam.

continuo tateando.
(restam bússolas? http://poeticasexperimentaisdavoz.wordpress.com/2007/09/11/ja-i-kant-wear-you/ )

Não sei mais quem são vocês, quem somos nós e nem quantos.
Gosto dessa ilusão de presença de uma rede de tateantes.
Pólos que atraem a bússola. Gira, eppur si muove.
Gostamos de pensar nosso “trabalho” sobre uma dimensão não-utilitarista, além da sobrevivência e consumo, além da sua coopção institucional.
Seremos capazes de ir além dessa relação de significação laboriosa?
Puxe o tapete das bases, resta um chão de onde a gravidade quer esmagar a personalidade.
Temos Personalidades a operacionar – além do objeto vão encarnar?
4 operações básicas – somar, multiplicar, subtrair, dividir?
(e/ou)
Além do limite tendendo a zero e ao infinito, uma nova integral ou derivação?

Recondicionar ESTE plano cartesiano.

além dos 3(você-eu-objeto) ou além dos X(com cópia) existem novas bases?

faltam

Uma dimensão de relações sociológicas, geográficas e psicológicas de interdependências para QUANTAS sobrevivênciaS (até quando). Uma base somática para um artifí­cio de fundações simbólicas de um “novo” imaginário.

Você gostaria de participar de uma experiência?

talvez não tenha + – * / escolha.

o objeto será serrado, fragmentado, fundido, repersonificado entrará na dimensão do juí­zo de valor em si próprio e ainda assim não responderá a questão cartesiana.

restam planos?

RB, em P.

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a solidão não mata… dá a idéia

Claudete Pereira Jorge
texto: Alexandre França

A minha solidão hoje sorriu diferente, ela doeu meu choro contindo. A minha solidão foi surpreendente, me mostrou o que eu sou quando estou comigo. Hoje chorei como quem caminha para casa. Sou aquele cara interessante, a viver com a solidão ao lado, a cumprimentar os outros sentimentos de longe. A me achar bonito nos outros. A solidão me machucou, pois revelou a sua doença de permanecer para sempre nos meus olhos. Ela me falou baixinho no ouvido as minhas dúvidas. A solidão foi cruel esta noite, ela me contou o que eu sou nos mí­nimos detalhes. Eu não quero isto para ninguém. Não façam como eu, não levem em consideração o que a solidão fala. Pois dei ouvidos a ela e acreditei que eu não servia para nada. A solidão não mata, dá a idéia. A solidão se diz minha amiga, mas me faz dormir num lugar sujo com um ser humano solitário. A solidão mora em quem ela quer. As pessoas não tem a escolha de rejeitá-la. Ela come o nosso melhor pedaço, espera os outros comerem a carniça da alma. A solidão não tem calma, lambe o prato até o suco da vontade. A solidão que eu tenho eu não recomendo para ninguém, até por que foi eu quem a criou. A solidão não demora em narrar-nos o momento. A solidão nos causa sofrimento sem querer.

A solidão adulta permanece acordada, mesmo quando dormir é inevitável

.

Carvão – canção de Alexandre França e Edson Falcão
http://alexandrefranca.blogspot.com/