Enquanto isso, na Tunísia…

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Foto: Jordy Gaya-Gallofré


DEL END @ Cartago

Aviso aos Navegantes: começou hoje em Tunis (capital da Tuní­sia, antiga sede de Cartago) a Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (World Summit on the Information Society).

Muito embora alguns clamem que a reunião foi esvaziada por falta de consenso entre os paí­ses-membros sobre pontos-chave a respeito do futuro da worldwideweb, é certo que está se delineando um plano de ação mundial para um maior controle do fluxo de informação contemporâneo. As intenções da ONU são claras: “discutir meios de democratizar o controle da internet no mundo”.

Critica-se a preponderância que entidades norte-americanas possuiriam sobre os sufixos das URLôs (.com, .org. etc.), mas a “genial” saí­da encontrada é apenas mais uma agência internacional, com milhares de escribas e burocratas e salários polpudos em Genebra. Who watches the watchmen, cara-pálida?

Chamam isso de governança e outros belos adjetivos. Pode significar (ainda) menos liberdade.

Agruras do multilateralismo…A Sociedade Aberta não tem Bay-Window.

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Mercado írabe, Bazar Persa, Bricabraque. Falta charme ao E-Bay.

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Morro da Palha – Campo Magro-PR

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Morro da Palha (Campo Magro-PR) e pastagens circunvizinhas.
Vista do “Bar do Paulo”, ponto de parada de jipeiros, trilheiros e afins. O Morro pode ser reconhecido em razão de três pinus encravados em uma de suas faces.


Arredores de Curitiba, continuação.

Localizado a Noroeste da capital paranaense, o Morro da Palha é o ponto culminante do municí­pio de Campo Magro. A trilha que acede ao seu topo inicia-se nas proximidades da Estrada da Conceição dos Correas, um belí­ssimo caminho rural, repleto de surpresas (tais como paisagens bucólicas, pequenas plantações, igrejas e casarões antigos).

O topo do morro pode ser atingido em uma caminhada de 30 minutos. A vista é privilegiada e pode-se contemplar, de um lado, o iní­cio da Serra de São Luiz do Purunã e, do outro, um corte lateral da cidade de Curitiba e de seu skyline. Ao fundo, toda a Serra do Mar se descortina. Em outras direções, pode se ver a Cordilheira do Santana, formação geológica localizada na cidade de Rio Branco do Sul e, ao Sudoeste, os arredores da Lapa.

No sopé do Morro da Palha há um simpático e rústico comércio (misto de mercearia com churrascaria, de propriedade de um agradável casal – Marcell e Ana), chamado “Bar do Paulo”, ali instalado desde alguns anos. É parada obrigatória dos jipeiros e trilheiros que por ali passam (cerca de 400 pessoas por final de semana). Da varanda do “Bar do Paulo”, podem ser observados os vôos dos praticantes de paraglider. Um destes, segundo se conta, dali pulou para ir parar em Mafra-SC (!).

Mais adiante, na própria Estrada da Conceição dos Correas, fica o restaurante “Casarão”, instalado em uma antiga edificação local, recentemente reformada. Ao que se noticia, a comida é muito boa.

Há mais de um caminho para chegar lá, mas certamente o mais prático é pela Estrada do Cerne, na continuação da Av. Manoel Ribas, em Santa Felicidade. No nosso caso, voltamos pelo Distrito de Queimadas (muito próximo í  sede da Empresa de íguas Ouro Fino) em direção ao Distrito de Bateias, municí­pio de Campo Largo.

Do alto do Morro, o mais curioso – e assustador – é ver o crescente avanço da massa humana curitibana, em todas as direções. Coisa que haví­amos notado em visita anterior ao bairro da Lamenha Pequena, Almirante Tamandaré e em outros pontos de Campo Magro, pela Estrada do Juruqui.

A conurbação com Curitiba já é realidade em Pinhais, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande e trechos de outras cidades. No Morro da Palha, o celular não pega e há poucos telefones e orelhões. Assim é hoje. Para quando os loteamentos?

Os habitantes locais informam até que “bacanas” da cidade grande andaram fazendo raves no topo do Morro, deixando detritos de todas as espécies e desrespeitando o ciclo dos habitantes e dos animais locais com o tux-tux ensandecido das almas í  deriva.

O Morro vai ficar, mas a vista talvez não. É bom visitar enquanto é tempo.

Fotos e informe: Mathieu Bertrand Struck

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Vista do Morro da Palha, em Campo Magro
(região metropolitana de Curitiba).

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Torres de transmissão em Campo Magro, região metropolitana de Curitiba.
Cercanias do Morro da Palha, ponto culminante da região.

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Estrada da Conceição dos Correas, sentido Conceição dos Túlios.
Campo magro-PR, sopé do Morro da Palha.

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Vista da face noroeste de Curitiba-PR.
Topo do Morro da Palha, Campo Magro-PR.
Ao fundo, a Serra do Mar.
(Altitude: 1080m – distância do centro: app. 30 km)

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Cachorro assiste aula de catequese, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Campo Magro.
(Estrada da Conceição dos Correas, proximidades do Morro da Palha).

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Praticantes de paraglider aguardam condições metereológicas favoráveis para vôo. Precisaram esperar a diminuição da fumaça de uma “queimada”, em um campo próximo. Muitas borboletas no topo.
Topo do Morro da Palha, Campo Magro-PR. (Altitude: 1080m)

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Casa de madeira em Campo Magro-PR, Distrito de Queimadas.
Cercanias do Morro da Palha.

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Fazendola da famí­lia Krüger, em Campo Magro-PR, Distrito de Queimadas. Belí­ssima propriedade, cultivada com carinho e esmero. Na foto, cultivo de feijão.
Cercanias do Morro da Palha.


Local: Morro da Palha – Campo Magro – PR
Altitude: 1080 metros / 3542.4 feet.
Acesso: A apenas 30 km de Curitiba pela BR 277 sentido Ponta Grossa. Passar pelo viaduto de Campo Largo, segundo viaduto (de Bateias) sentido Ouro Fino (até o fim do asfalto), seguir sempre em frente até o campo de futebol da Vila Conceição dos Correa. Pela rod. do Cerne, continuação da rod. Manuel Ribas, seguir sentido Campo Magro até quase o final do asfalto, entrar a direita e seguir até o trevo, manter a esquerda até o campo de futebol.
Clube Responsável / Official Club: Clube de Vôo Livre do Morro da Palha. (www.clubedopalha.com.br)
Recordes: 103km. Leandro, pousando em Mafra – SC (parapente).

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Bananeiras e Araucárias. Sincretismo vegetal do Paraná. Campo Magro-PR.

DESAFIATE: LUX EX MACHINA Itinerante!!!! -> saCa RoLha Cósmico

SOLVE ET COAGULA!

 Chamada extraordinaria para eSmeril de conceitos!

DesfiatLux.miMoSa.purosDadoz.Kalendários;lo.orixás!

Eu e Pixel estamos acendendo o fosfóro aqui na Bahia de uma instalação -plástica – sonora – sensorial em CóDigo AbeRto :
Uma maquina viva interativa e intinerate em fluxo de puros dados pronta pra abrir s poros para as ondas de fotóns deste planeta!

DISCURSO SOBREO MÉTODO: é usar
uma interface de Pure Data rodando em Linux, integrando um corpo
interativo, com webcans, mcrofones e, motores(?), maquinas recicladas e
orgão e tecidos(você) interagindo com isso..

FIATLUX: a genêse fí­sica do
processo vai acontecer na oficina regional de Pontos de Cultura em
Cachoeira-BA e e conexões p2p com Matema + Boitatá + í¿VoCÃ?Å – INICIO 20/11 -> jogue sasideias em ( http://www.organismo.art.br/blog
) ou reply toall nestamensagem…

A PALAVRA E A COISA: A chamada
é pra definição de conceitos ET produção de matéria-prima ( textos,
fotOs, fotóns-Imagens, sons, patches de Pure data, Interação p2p em
tempo real, Sinapses) -> integração-sistema

a faí­sca inicial ( contém )

{
Cartesanismo * Instinto ;

 Métodos de Interação homem-natureza-linguagem (zodí­acos-equações-toten-tabus-calendarios-orixás);

 fronteiras e mapas ( “povo”  * “indí­viduo” * “condiví­duo” );

Máquina de fazer ( conceitos / moedas );

mimoSa: máquina de
intervenção urbana e
correção informacional


( ILHAí­ada-LUSOí­ada-BRAZSILHA-Sagarana-Catatau-Letra-Olimpí­ada-batendo cabeça nas X

flechas-sintomas-matemas-vetores-funçoes – d’ pEssOA );

( EIA >Experiêcia Imersiva AmbieTaL ) ;

o Q é corpo – o Q é urbaNo onde-Si napsE $?

Q~=kill;

í¿í¿í¿í¿

ARTE(?)-ArTIVISMO-OU ISTMO.umbigo../*)))))——((( */

meTaRecicle ou HaLT!

}

CHOVEU!

O presságio do nascer do sol as 06:18h. / A espera. O contraste entre leste e sudoeste as 19:25h. / A chegada da chuva as 19:38h. / O rio Belém no cruzamento da Mariano Torres com a Amintas de Barros. Curitiba 16 de novembro de 2005.

O Arqueiro

Arqueiro

Como uma lupa, a lente vidente cega de uma câmera se esmera e reconhece,
aponta e certeiramente atinge e toca o que de longe os olhos buscam e como
uma seta parte em direção ao mundo, í  luz que rouba a alma í s coisas e as
reveste de imagem.

Fotos: Lí­gia Borba

âË?žâË?žâË?žâË?žâË?žO Zero e o InfinitoâË?žâË?žâË?žâË?žâË?žâË?žâË?žâË?žâË?žâË?žâË?žâË?ž

Back to Forever
Photo by
filament

“Era uma vez um Rajá, que reinava na índia. Sua grande paixão eram as guerras que travava com os Estados vizinhos.

Um dia, entediado, pois não havia mais ninguém a combater, chamou ele os brâmanes da sua corte, e ordenou-lhes que inventassem algo capaz de distraí­-lo nestes perí­odos de inatividade militar.

Um brâmane, que era sábio, imaginou então um jogo que representasse a própria guerra, com dois exércitos, um de cada lado do tabuleiro, que representaria o campo de batalha. Cada exército era composto de: – elefantes, a força máxima das guerras naquela época, cavalos, que representariam a Cavalaria, barcos, que representariam a Marinha, e os peões, que representariam a Infantaria.

No centro de cada exército o brâmane colocou um Rajá, mas, como na vida real, este monarca era uma peça fraca, sem importância a não ser simbólica, pois com a captura do Rei o paí­s era vencido. E para preservar este Chefe da Nação, o brâmane colocou no tabuleiro ao seu lado um “firz” que significa “conselheiro”, a peça mais poderosa no tabuleiro, que dirige os ataques e defesas, como comandante supremo da guerra, e protege o Rei até a morte.

E ao pequeno e humilde soldado-peão, o brâmane deu a possibilidade de realizar o eterno sonho de todos os plebeus do mundo – de transformar-se em prí­ncipe ao atingir a oitava casa do tabuleiro, e com esta transformação, salvar o Rei e a sua Pátria!

Como no decorrer do jogo cada adversário pode fazer um só lance e deve esperar pela resposta do parceiro, o brâmane procurou com isso ensinar ao Rajá a virtude de que ele carecia: a paciência. E sendo o jogo uma luta das Idéias, – procurou também despertar-lhe a atenção e respeito pela opinião alheia.

O Rajá ficou tão encantado com o jogo que ofereceu ao brâmane a escolha de qualquer recompensa que desejasse. E o sábio pediu apenas que lhe desse a quantia de arroz colocado no tabuleiro de xadrez da seguinte forma: na primeira casa – 1 grão, na segunda – 2 grãos, na terceira – 4 grãos, na quarta o dobro de 4 e assim por diante, até atingir a última casa.

O Rajá riu da modéstia do brâmane e recebeu mais uma lição: quando os grãos de arroz foram contados, ao atingir apenas a metade do tabuleiro, todo o arroz do paí­s estava esgotado! E viu-se que não era possí­vel esta recompensa, porque o número de grãos era de ….

….18.446.744.073.709.551.615!

(Fonte)

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âË?ž Sugestões de leitura:

– “O Zero e o Infinito” (Arthur Koestler) . Qualquer sebo tem, de editoras variadas.

– Xadrez (Schachnovelle) de Stefan Zweig. Excelente e memorável. Saiu no Brasil pela Nova Fronteira, na coletânea “Amok & Xadrez”.

UMBIGO, UMBILICAL

A palavra umbigo tem sua origem no latim umbilicus, diminutivo de umbo, com o sentido de saliência arredondada em uma superfí­cie.
Umbo, onis,por sua vez, provém do indo-europeu ombh, de onde também procede o termo grego omphalós, com o qual se formaram todos os compostos de uso corrente em linguagem médica, relativos a umbigo, como onfalite, onfalocele, onfalorragia, onfalotomia, onfalotripsia, etc. De uma variante de ombh no indo-europeu, nobh, derivam o alemão nabil e o inglês navel, indicativos de umbigo.[1][2]
É digno de nota o fato de que uma palavra cujo significado primitivo era de elevação, proeminência, tenha evoluí­do semanticamente para designar uma depressão anatômica como a cicatriz umbilical.
A evolução do latim umbilicus para as lí­nguas românicas fez-se de modo muito variável, até se fixar nas formas atuais. É comum a existência de mais de uma forma na mesma lí­ngua. Assim, em italiano temos bellico, ombelico e umbilico; em francês, nombil e ombilic; em português, embigo, imbigo e umbigo. Em espanhol prevaleceu a forma castelhana ombligo, porém em outras lí­nguas hispânicas, como o catalão e o aragonês, encontram-se nomes populares como melico e meligo.[3]
Em português, as variantes embigo e imbigo formaram-se através do latim vulgar e ainda sobrevivem na linguagem popular. A forma umbigo é considerada erudita ou semi-erudita.[4]
Nos clássicos da antigüidade a mesma palavra designava tanto o local de inserção do cordão umbilical, como o próprio cordão. Na Ilí­ada, Homero usou omphalós para indicar a cicatriz umbilical. Assim também Heródoto, em seu livro sétimo – Polimnia.[5]
Hipócrates, Sorano e Galeno, contudo, empregaram omphalós para nomear o cordão umbilical.[6]
Do mesmo modo, Celsus referiu-se a umbilicus com o sentido de cordão umbilical, como se lê na seguinte passagem: medicus deinde sinistra manu leniter trahere umbilicum debet ita ne abruptam (o médico com sua mão esquerda deve tracionar gentilmente o umbigo para este não se romper).[7]
A Nomina Anatomica de 1955 (PNA) adotou dupla definição para umbilicus: antes do nascimento é a região de passagem dos órgãos que ligam o feto í  mãe; após o nascimento, a cicatriz decorrente da queda do cordão umbilical.[8]
O umbigo sempre teve um significado especial na mente do homem por representar o elo biológico que liga a mãe ao filho e expressar a relação de dependência entre uma vida e outra. No subconsciente, o umbigo simboliza a vinculação do ser com o mundo exterior e identifica-se com o centro do corpo.
Na mitologia grega, o centro do mundo localizava-se no templo de Apolo, na ilha de Delfos, e era assinalado por uma escultura de mármore, de forma cilí­ndrica e extremidade superior arredondada, a que se denominava omphalós. Junto dela, a pitonisa proferia seus oráculos sob o influxo de vapores emanados de uma fonte da rocha e que se acreditava proviessem do interior da Terra.[9][10] Era a mãe-Terra ligando-se pelo umbigo aos filhos inseguros e temerosos que ali compareciam.
Desde os clássicos latinos, umbilicus designa também o meio, o ponto central de alguma coisa e, nesse sentido, são inúmeras as acepções do vocábulo que se transferiram a outras lí­nguas.
Em latim, o adjetivo correspondente a umbilicus é umbilicaris,[11] que se traduz em português por umbilical, sendo errônea a forma umbelical.

Sensível como fala confusa que não é totalmente confusa

Est ética

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Texto de Kant – crí­tica do Juí­zo – 1790 – nele Kant explica a autonomia do gosto diante da cognição e da moral.
Cognitiva, moral, expressiva.
Kant – autonomia no discurso estético – juí­zo.
Através da arte que o inteligí­vel se manifesta – Hegel
Supraestrutura – verdade
Infraestrutura – material

Hegel – cursos de estética – 1832-53
Schiller – Cartas sobre a educação estética do homem – 1795 – cobra um princí­pio objetivo do belo.
Para Kant o belo é completamente subjetivo.
Novalis, Schelling – Hegel elogia Schiller – é preciso ter uma ciência do Belo.
O crí­tico roga uma objetividade da arte.
Marx – material

Bento Prado Jr. – ” A sereia e o desconfiado” – remonta a Kant
Roberto Schwartz – ” A sereia desmistificada” Análise rigorosa

Premissa: Hegel – inteligí­vel versus sensí­vel
O sensí­vel seria a expressão do inteligí­vel
Iluminismo do século XVIII – Kant – livre exercí­cio da imaginação formal
Kant – liberdade da imaginação em relação ao entendimento (as regras)
Crí­tica da imaginação pura 1781-1787 – conhecimnto da natureza –
Conceitos de entendimento
Imaginação
Sentidos (sensibilidade)
Universal – casos particulares –
Juí­zo de gosto – não há nenhuma regra, os conceitos estão ausentes, do contrário haveria uma doutrina.
Kant – classisismo – conjunto de cânones – belo é uma experiência subjetiva – gosto é sua consequência.

O belo é reflexivo.

Contudo não há regras – relações de entendimento quanto a imaginação do belo.
Juí­zo de gosto não é somente privado – estética.
É reflexivo – vai se fazendo no processo.

Baumgarten – 1750 – Aesthética – novo sentido da palavra.
Aesthesis – sentido – sensação – como conhecimento sensí­vel. Antigo sentido.
Visualidade moderna é Kantiana ou se quisermos iluminista

Sensí­vel como fala confusa.

Intelecto – conhecimento é claro e distinto
Orientação intelectualista.
Baumgarten – há algo neste sensí­vel – confuso que não é confuso – autonomia da estética.

Kant – 3 faculdades:
conhecimento – inteligí­vel – cognitivo
desejar – moral – prático
sentimento de prazer e desprazer – valor – estética – expressivo.

Nada a ver como populismo – simplificação – conformismo
Fenomelologia – Husserl
Merleau-Ponty traz o problema para a estética.

Cuco – Vitoriamario – Cambalhota

Ray Beldner – In God we trust

“All artwork is either priceless or worthless.” – Gertrude Stein

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Ray Beldner

Born in San Francisco, Beldner received a BFA from the San Francisco Art Institute and an MFA from Mills College in Oakland, California. He has participated in numerous solo and group exhibitions both nationally and internationally and his work can be found in many public and private collections including the Federal Reserve Board, Washington D.C., the Scottsdale Museum of Contemporary Art, Arizona, the Fine Arts Museums of San Francisco, the Oakland Museum of California, and the San Jose Museum of Art.

Beldner is a 1996 recipient of a California Arts Council Fellowship in New Genres, a 1997 recipient of a Creative Work Fund Grant from the Haas Foundations, and a 1999 recipient of a Potrero Nuevo environmental art grant. He has taught sculpture and interdisciplinary studies at the San Francisco Art Institute and the California College of the Arts, and is currently an Assistant Professor of Art at Saint Mary’s College in Moraga, CA. His work has been reviewed in publications including Arte, Art on Paper, Wired, Boston Globe, Los Angeles Times, San Francisco Chronicle, The Village Voice, International Herald Tribune, and The New York Times.

Most recently, his work has been seen in Living With Duchamp, Tang Museum, Skidmore College, Saratoga Springs, NY, Argent et Valeur, Le Dernier Tabou, Exposition Nationale Suisse, Biel-Bienne, Switzerland, and in the traveling exhibition,Illegal Art: Freedom of Expression in the Corporate Age. He recently had a solo exhibition of his money-related artwork at Caren Golden Fine Art in New York.

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ISSO SOMOS

Aquilo que mediante o dinheiro é para mim, o que posso pagar, isto é, o que o dinheiro pode comprar, isso sou eu, o possuidor do próprio dinheiro. Minha força é tão grande como a força do dinheiro. As qualidades do dinheiro – qualidades e forças essenciais – são minhas, de seu possuidor. O que eu sou e o que eu posso não são determinados de modo algum por minha individualidade.

Sou feio mas posso comprar a mais bela mulher. Portanto não sou feio, pois o efeito da feiúra, sua força afugentadora, é aniquilado pelo dinheiro.

Segundo minha individualidade sou inválido, mas o dinheiro me proporciona vinte e quatro pés, portanto não sou inválido.

Sou um homem mau, sem honra, sem caráter e sem espí­rito, mas o dinheiro é honrado e, portanto também o seu possuidor. O dinheiro é o bem supremo, logo, é bom o seu possuidor.

O dinheiro poupa-me, além disso, o trabalho de ser desonesto, logo presume-se que sou honesto.

Sou estúpido, mas o dinheiro é o espí­rito real de todas as coisas, como poderia seu possuidor ser um estúpido? Além disso, seu possuidor pode comprar as pessoas inteligentes e quem tem o poder sobre os inteligentes não é mais inteligente que o inteligente?

Eu, que mediante o dinheiro posso tudo a que o coração humano aspira, não possuo todas as capacidades humanas? Não transforma meu dinheiro, então, todas as minhas incapacidades em seu contrário?

Se o dinheiro é o laço que me liga í  vida humana, que liga a sociedade a mim, que me liga com a natureza e com o homem, não é o dinheiro o laço de todos os laços? Não pode ele atar e desatar todos os laços? Não é por isso também o meio geral de separação? É a verdadeira marca divisória, assim como o verdadeiro meio de união, a força (…) quí­mica da sociedade.

(Marx, Karl. – Manuscritos Econômico-Filosóficos. 1ê ed., trad.: José Carlos Bruni. São Paulo, Abril S.A. Cultural e Industrial