DESAFIATLUX – O NASCIMENTO

Só para avisar que amanhã

SEGUNDA-FEIRA

DIA 15 DE AGOSTO DE 2005

A PARTIR DAS 19h00

DESAFIATLUX – RITUAL DE NASCIMENTO DO ORGANISMO.

COMPAREÇA!

LOCAL: SESC DA ESQUINA – 2ú ANDAR – GALERIA DO SESC – Curitiba

Dia dos Pais (A Profecia)


Conversa entre papai Ulisses e o vidente Tirésias no Hades

“Depois toma ágil remo, a povos anda
Que o mar ignoram, nem com sal temperam
Que amuradas puní­ceas não conhecem,
Nem remos, asas de baixéis velozes.
Guarda o Sinal: assim que um viandante
Pá creia o remo ser que ao ombro tenhas,
Finca o no chão
; carneiro e touro imoles,
Varrão que inça a pocilga, ao rei Netuno;
Em Ã?Å?taca aos celí­colas por ordem
Hecatombes completas sacrifiques.
Ali do mar vir te á mais lenta a morte,
Feliz velho, entre gentes venturosas
,
Preenchidos serão meus vaticinios”.

Odisséia XI 93-105, O.M

deusComplexob: controlC+V

MetaReciclagem

Reapropriação Tecnológica para Transformação Social

MetaReciclagem é uma metodologia descentralizada de reapropriação tecnológica para a transformação social. Os principais focos da MetaReciclagem são a criação de centros de MetaReciclagem e a pesquisa e desenvolvimento de alternativas tecnológicas livres e flexí­veis. Os centros de MetaReciclagem tornam-se esporos descentralizados de logí­stica distribuí­da. Os metarecicleiros também promovem a criação de ConecTAZes, instâncias temporárias ou permanentes de uso de tecnologia metareciclada.

O Espí­rito de Metarecicleiro vai estar puxando o pé d’ Organismo durante todo Desafiatlux. Dooem seus computadores antigos ( ou de entidades que vocês tem relação) e descubram do que aqueles velhos robôzinhos são capazes ainda (de 486 até pentium 500 e o que mais pintar, bootou nóis recruta!)…

intimando número ZERO

A partir do dia 09 – terça feira o SESC estará aberto para a simbiose.
apareçam. inventem roteiros- partituras. juntem cacarecos.
inundem a lista. BLEFEM . façam alguma coisa.
SEGUNDA 15/08 O BICHO VAI PARIR-SE…

cade o tal do cachorro loco DE AGOSTO?

“Dentes guardados. Não acabam nunca se guardados. Na boca apodrecem” – Hilda Hilst.

Encontro DESAFIATLUX no Sábado

Como já está chegando e alguns solicitaram, marcamos uma reunião no ESTÃ?â?¢DIO Matema

A reunião tem o propósito de definirmos as ações a serem feitas no Sesc

Sábado 06/08/05 a partir das 15:33

endereço:

Galeria Ritz, 2ú Andar – sala 207 ao lado da porta preta.

Centro – Curitiba

Lucio: 32746756 – 91812921
Glerm: 32281074 – 99889285

Confirmem a presença

Desafiatlux URGENTE

Quebrado o Jejum, vem o determinismo Desafiatlux:

1- Preciso COM MíXIMA URGÃ?Å NCIA saber o que cada um vai desenvolver no Desafiatlux, em que dia especificamente dos que seguem abaixo, pois gostaria de organizar melhor as ações dos dias e impedir que uma ação entre em conflito com outra. (algo como um “roteiro”)

2- Preciso também que me mandem uma lista dos materiais que cada um vai precisar, tenho que preparar isso até no máximo terça-feira (02 de agosto) enviar para o Sesc e ver o que eles vão disponibilizar, caso contrário cada um terá que se responsabilizar pelo seu próprio material.

Agenda

15/08 – segunda – abertura da exposição – nascimento do ORGANISMO (ritual da pulsão de vida)

Video sobre a gênese do ORGANISMO
Concerto celebração com Matema
Primeiras palavras de ORGANISMO
Produção do álbum de fotos do nascimento de ORGANISMO
Ritual de conexão do ORGANISMO no “pleroma da sociedade”
Depoimentos

19/08 – sexta – batismo na instituição ARTE. (religião – rumo – crença – psiquê)

Missa-celebração de batismo de ORGANISMO na ARTE – Sincretismo de diversas missas e anti-missas. O estádio do espelho
Ferro de batismo, água benta, etc.
Invocações, promessas e oferendas

26/08 – sexta – perda da virgindade (sexo – sexualização – gênero – escolha)

Interação para acoplamento de “armas fálicas” do ORGANISMO
Interação para acoplamento de “úteros” do ORGANISMO
Obras, discursos e desconstruções sobre gênero e escolha
O anti-édipo
Sala para coleta de esperma (com freezer e cabine)
Rituais de acasalamento e troca de genes: primeiro convite a alguma continuidade fora do espaço do Sesc

02/09 – sexta – formatura (mercado – globalização – indústria)

Ação direta simultânea em cidades diferentes em Outdoors e Webdoors
Criação de manifestos sobre “papel do artista” em “mercado”
Ativismo e lucro
MenSALÃO de arte polí­tica. Exposição de cartuns polí­ticos
Apresentação do happening “A Incrí­vel Máquina de Fazer Moedas”
Saí­da para as ruas para colagem de stickers e intervenções urbanas

09/09 – sexta – casamento (aliança de clãs – patriarcado/matriarcado – estruturalismo e parentesco)

Ações com trocas e permutações de indí­viduos
Filmes sobre encontros de “deriva” entre pessoas desconhecidas
Ritual de conexão do Organismo com algum outro ORGANISMO localizado e criado externamente ao espaço da mostra
Trabalho sobre a genealogia destes fluxos de coletividade

16/09 – sexta – reprodução (destino – impotência sobre o outro – responsabilidade)

Ritos de popularização do mito ORGANISMO pela cidade
Banalização e profanação do seu nome em manifesto
Criação e discussão de uma problemática sobre a identidade ORGANISMO e os futuros avatares
Festas simultanêas em locais distintos

22/09 – quinta – miniauditório – Teatro Guaí­ra – 21h00

Ação Secreta, Hackeando ORGANISMO

23/09 – sexta – julgamento (inscrição na história – visão do outro – espetacularização do mito)

Ritual Tribunal de Júri sobre o papel de ORGANISMO na arte contemporãnea
Julgamento sobre a ação de ORGANISMO
Iní­cio da semana de aplicação da pena
Jejum
Inscrição histórica do processo

30/09 – sexta – morte (desmonte – desmanche – inscrição no inconsciente coletivo)

Desafiatlux
Desmonte do projeto
Ritual de celebração em jam aberta
Registro final do “desencarnar” – ritual de Páscoa
Intervenções artí­sticas nos cemitérios da cidade

Pra quem ainda não sabe direito o que está acontecendo :
http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=77

Sistema de arte ou sistemas de arte?

sesc

Sistema de arte ou sistemas de arte?

Existe o sistemão e me parece que tudo que surge de novo fora dele gera um novo sistema… Outrora, seriam movimentos, hoje vejo-os como sistemas. Sim e não, ainda não tenho certeza disso, mas uma coisa me parece certa – se tentarmos arrolar todos os tipos de trabalhos e ações artí­sticas veremos que desde as mais antigas formas de nosso mercado, as galerias, í s intermediárias, as instituições, até as mais novas, que lidam com processos abertos, polí­tica, intervenções no espaço público – encontra-se um ponto comum: a nossa total inabilidade para lidar e criar no contexto econômico-financeiro. Seja para lidar com sistemas já existentes e/ou ultrapassados ou para criar novas formas de conduta, nos colocamos sempre fora, como se o contexto econômico não fosse polí­tico e como se o pensar e criticar (n)essa esfera não pudesse ser matéria de nosso trabalho. Essa questão é imensa e mexe desde com o próprio sentido do trabalho até com a herança histórica do mecenato e das nossas relações com o poder.

O artista de galeria hoje não assina contrato, não tem controle sobre o preço final de sua obra e vê a mais-valia de seu trabalho bancando a inépcia dos galeristas em lidar com novas formas de comércio de arte na contemporaneidade.

O artista de instituição não recebe pelo seu trabalho e muitas vezes paga para ver o seu trabalho devidamente montado e iluminado. Eventualmente, recebem em forma de escambo alguns produtos como textos, catálogos, convites. Recebimento integral e em espécie, que cubra a execução da obra e cachê, é rarí­ssimo!

O artista que lida com outras formas de atuação geralmente pratica uma mescla de várias coisas, enquanto segue o seu processo e busca novas respostas para velhas perguntas: Como produzir livremente? Algum dia fomos livres para produzir? Algum ser humano é incondicionalmente livre?

Alguns de nós ainda criam produtos. Os produtos mudaram, mas o mercado os engessam perseguindo ainda a tal aura do objeto único, insistindo em tiragens mí­nimas, que não mais se relacionam com o processo e limitação do suporte, mas apenas com a demanda do mercado. Outros prestam serviços, mas não são agenciados e nem remunerados devidamente. Existe uma total confusão temporal atingindo o nosso mercado de trabalho e nunca nos detemos para analisar suas causas e conseqüências.

Como exemplo de uma tentativa de remuneração por serviço, temos o Canal Contemporâneo, cujo processo já leva quatro anos e meio; sua cobrança de assinaturas, que funciona como uma espécie de vaquinha entre a comunidade para promover a sua autosustentabilidade, ainda não é capaz, depois de três anos em vigor, de gerar sua auto-suficiência. Ou seja, aquilo que ele oferece a sua comunidade não é suficiente para gerar sua independência financeira e, para seduzir outras contribuições, seria necessário oferecer mais. Para oferecer mais, é preciso mais recursos para investir nessa demanda. Aí­ entram as parcerias com instituições e patrocinadores… Faz parte do processo, certo, mas como entrar em contato com outras esferas do sistema sem prejudicar a substância do trabalho?

Tenho pesadelos ao pensar na situação atual do PT, que, como partido, pretendia obter os seus recursos de campanha na própria coletividade, através das contribuições vindas de seus integrantes. Em que momento isso mudou? Em que momento o crescimento do partido gerou uma demanda maior do que a que a sua própria coletividade podia bancar?

Enfim, pensar o nosso contexto com o ruí­do dos acontecimentos nacionais, pensar micro e macro cruzando todas as experiências e resultados, não é mole, não…

Abraços,
Patricia Canetti

O fim da Segunda Feira está próximo

como acordei esta segunda feira vomitando, isto é, não morri… Acredito que a pajelança tem funcionado, a onça espreita mas mantém a respeita e preciso logo tirar este monstro da minha pança. Portanto, Alguémukarãngmãiepari convida hoje as 19 e TRINTA E TRÃ?Å S:

PARA mais um final de

2a

, afinal estamos TRABALHANDO:

vomitei hoje

Afastado da terra, o morto deve ir secando gradativamente, perdendo o que ainda lhe restava de substâncias vitais para o conjunto de seres metafí­sicos que passam a rondar os cadáveres, alimentando-se daquilo que antes dava vitalidade ao defunto. A funerária Ukarãngmã é, assim, uma espécie de devolução das substâncias vitais que os humanos extraem do mundo; uma troca ou reciprocidade escatológica para com os demais seres do mundo.

Segunda Feira
–>
25/07/2005

ECOGRAFIAS DE ORGANISMO

Filmagens para uso na concepção de Organismo – Levem + cameras ( temos 2)

Logí­stica para a festa de Crisma-Mitzvah-Ramadã-Iepari-PERDA DO CABAÇO de ORGANISMO NA SEQUENCIA…

Local:
ESTUDIO MATEMA
Rua Marechal de ODORo ao lado da c and A – Prédio da Galeria Ritz

2o andar – 207

19:33
dúvidas: 99889285 (glerm)


e na sequencia:
CELEBRAÇÃO DO FIM DE MOONDAY – O DIA DA LUA

LOCAL:
NOSSO POSTO ABANDONADO

23:59hs
R. Solimões esquina
 com Rua Tapajós

Os Ukarãngmã não possuem um termo especí­fico para “aldeia”, reunião de casas em um espaço comum. A indistinção entre casa e aldeia aponta também para o fato de que, como no passado, e não muito remoto, uma única casa pode ser toda a extensão da moradia de um grupo local; sem o reconhecimento de uma “aldeia” propriamente dita, espaço de reunião de diferentes moradias, os Ukarãngmã vêem como co-extensivas, a casa e a aldeia.

Chamada NOVA

Segunda Feira
–>
25/07/2005

ECOGRAFIAS DE ORGANISMO

Filmagens para uso na concepção de Organismo – Levem + cameras ( temos 2)
Sessão de Cinema aleatório ( trechos randômicos de Waking Life, PI, Idade da Terra, Revolution Os e o que + levarem)
Logí­stica para a festa de Crisma-Mitzvah-Ramadã-PERDA DO CABAÇO de ORGANISMO NA SEQUENCIA…

Local:
ESTUDIO MATEMA
Rua Marechal de ODORo ao lado da c and A – Prédio da Galeria Ritz

2o andar – 207

19:33
dúvidas: 99889285 (glerm)


e na sequencia:
CELEBRAÇÃO DO FIM DE MOONDAY – O DIA DA LUA

LOCAL:
NOSSO POSTO ABANDONADO

23:59hs
R. Solimões esquina
 com Rua Tapajós

da nossa asssimetria

í¨ quem estamos aqui, agora é que são elas, eu quero leite, leite puro sem açucar, marco, claudia, gabriela, glerm, lucio, otavio, occam, nillo, estamos tudo na mesma, novas prolixas serpentes, a creolização, fotos, imagens, o corpo humano como a exemplificação e ideal alemão, Jesus, as notas falsas, vende-se uma máquina de fazer moedas, novas lí­nguas, pausa para o cigarro, a arte quanto custa, indio quer apito, data igual a dia mes ano, txt=a maça, novas formas de enxergar o mundo lentes de aumento, lentes bifurcais, um processo, uma mania, não olhar para trás, a unha de Gullar, 90 bilhoes de dolares, superficies obscura slashslash, java, levado para si um organismo, qual seu tanino, teria orfeu, acrescentemos uma nova regra, uma linha obscura cordão umbilical, tenia, sabão em pó um veneno, copro, cobro um corpo ali bem encostado entre a gorjeta que o cordão não foi cortado, tá estourando tudo, espalhou por todo um espaço, matema, recôndito, redondo consultório, consultoria, mizinfim troglodita cafateira, pausa para o café, não consigo fazer funcionar, a nota atual.

occamorganismo 20/07/2005

[urgente]AÇÃ?â??O de GENÃ?Å SE E CONCEPÇÃO DE ORGANISMO – QUARTA 20/07 – 20:00


Contamos com a presença de todos na ação de coleta e discussão dos gametas envolvidos em mais uma concepção de

“ORGANISMO”

“um corpo sem orgãos é uma linguagem sem estrutura –
– Deleuze”
“Corpo sem órgãos não tem nem sombra de organismo, mizifio!! Nem com aspas nem sem! 😉
– Alencastro”

************1.
CURITIBA
Quarta 20/07/05 – 20hs
Estudio Matema – Galeria Ritz
2o andar – 207 – Entrada pela Marechal Deodoro
(ao lado da c&a)

************2.
AÇÃO NA REDE

se você não mora em Curitiba entre la pelas 21:00 no IRC
SERVIDOR freenode.irc.net #orquestraorganismo

se você não tem cliente IRC instalado, instale o gaim:
http://gaim.sourceforge.net/downloads.php

se precisa mais informações sobre isso email para organismo@gmail.com

ou tente o chat do blog neste mesmo horário: http://www.organismo.art.br/blog
( sujeito a congestionamento)

************3.
Está avisado. Depois não reclame que perdeu a festa. você foi convidado.

**********************************************


í¿ qual seu real valor ?

Soldenstein

Desafiatlux

Proposta de ocupação do espaço oferecido pelo SESC da Esquina, entre 15 de agosto a 30 de setembro de 2005, como obra-processo que discorre sobre a condição do artista ativista na era da informação total das redes globais autônomas.
Usando de um processo ritualí­stico que percorre todo o perí­odo da mostra, a obra propõe tornar-se uma métafora do “agenciamento coletivo” com o qual a Orquestra Organismo vem trabalhando desde sua formação. Para isto a obra discursa sobre o nascimento de um “ser-instalação” representado por uma entidade plástica-sonora: um conceito, uma escultura ou corpos conectados ao mundo externo, localizados num espaço de mostra artí­stica. Como um “Frankeinstein” construí­do de fragmentos de máquinas, orgãos de animais (identidade da semelhança dos orgãos e tecidos), objetos do cotidianos e inessencialidades, sobretudo conexões com o mundo da informação em rede por meio da internet e outras mí­dias. O público da mostra tem datas cifradas durante a exposição para interagir num processo de socialização do Organismo, onde ele será influenciado pelas aspas a sua volta.

A Orquestra Organismo é um corpo semiótico agenciador de coletivos de arte. Este fluxo acontece em convergência com as ações de articulação entre os grupos: Matema, Museu do Poste, Embaplab, Dezenhistas, Epa, Interlux, Esqueleto Coletivo, Situação, Ruí­do/mm, Estúdio Livre, Debian-pr, Zumbi do Mato, na Listaleminski e na revista eletrônica Hackeando Catatau, por enquanto.

Agenda

15/08 – segunda – abertura da exposição – nascimento do ORGANISMO (ritual da pulsão de vida)

Video sobre a gênese do ORGANISMO
Concerto celebração com Matema
Primeiras palavras de ORGANISMO
Produção do álbum de fotos do nascimento de ORGANISMO
Ritual de conexão do ORGANISMO no “pleroma da sociedade”
Depoimentos

19/08 – sexta – batismo na instituição ARTE. (religião – rumo – crença – psiquê)

Missa-celebração de batismo de ORGANISMO na ARTE – Sincretismo de diversas missas e anti-missas. O estádio do espelho
Ferro de batismo, água benta, etc.
Invocações, promessas e oferendas

26/08 – sexta – perda da virgindade (sexo – sexualização – gênero – escolha)

Interação para acoplamento de “armas fálicas” do ORGANISMO
Interação para acoplamento de “úteros” do ORGANISMO
Obras, discursos e desconstruções sobre gênero e escolha
O anti-édipo
Sala para coleta de esperma (com freezer e cabine)
Rituais de acasalamento e troca de genes: primeiro convite a alguma continuidade fora do espaço do Sesc

02/09 – sexta – formatura (mercado – globalização – indústria)

Ação direta simultânea em cidades diferentes em Outdoors e Webdoors
Criação de manifestos sobre “papel do artista” em “mercado”
Ativismo e lucro
MenSALÃO de arte polí­tica. Exposição de cartuns polí­ticos
Apresentação do happening “A Incrí­vel Máquina de Fazer Moedas”
Saí­da para as ruas para colagem de stickers e intervenções urbanas

09/09 – sexta – casamento (aliança de clãs – patriarcado/matriarcado – estruturalismo e parentesco)

Ações com trocas e permutações de indí­viduos
Filmes sobre encontros de “deriva” entre pessoas desconhecidas
Ritual de conexão do Organismo com algum outro ORGANISMO localizado e criado externamente ao espaço da mostra
Trabalho sobre a genealogia destes fluxos de coletividade

16/09 – sexta – reprodução (destino – impotência sobre o outro – responsabilidade)

Ritos de popularização do mito ORGANISMO pela cidade
Banalização e profanação do seu nome em manifesto
Criação e discussão de uma problemática sobre a identidade ORGANISMO e os futuros avatares
Festas simultanêas em locais distintos

22/09 – quinta – miniauditório – Teatro Guaí­ra – 21h00

Ação Secreta, Hackeando ORGANISMO

23/09 – sexta – julgamento (inscrição na história – visão do outro – espetacularização do mito)

Ritual Tribunal de Júri sobre o papel de ORGANISMO na arte contemporãnea
Julgamento sobre a ação de ORGANISMO
Iní­cio da semana de aplicação da pena
Jejum
Inscrição histórica do processo

30/09 – sexta – morte (desmonte – desmanche – inscrição no inconsciente coletivo)

Desafiatlux
Desmonte do projeto
Ritual de celebração em jam aberta
Registro final do “desencarnar” – ritual de Páscoa
Intervenções artí­sticas nos cemitérios da cidade

DESAFIATLUX

DESAFIATLUX

“Eu não estou ouvindo música, é outra coisa que está acontecendo. Signos evidentes por si mesmos, por incrí­vel que cresça e apareça, multiplicai-vos! Creio em um sinal. Ei-lo. Não me lembro bem. Distraio-me. Perco os sentidos, ganho os dados. Deus não morreu. Perdeu os sentidos. Sempre que possí­vel, o contemporâneo já passou. Perdeu-se no fim. (…) um segredo óbvio. Eu, contemporâneo do meu fantasma, olho-me no espelho e vejo nada. Submeto-me a isso. A percepção. (…) Atenção. Quero a liberdade de minha linguagem. Vire-se. Independência ou silêncio. As núpcias da Essência e da existência. Vir a ser é assim.” Paulo Leminski – Catatau.

Não deverí­amos ter expectativa alguma do que fazemos, o que fazemos não é bom nem ruim, o que fazemos é nada. Os acontecimentos somente fazem parte de um coeficiente infinito: 0=0, pura redundância. Cúmplices de uma farsa, nossa lógica não é limpa, somos exorcizados a golpes inautênticos gerados pela cultura econômica dos excessos. Toda nova informação é formulada por uma expectativa frustrada, absoluta e que aponta para um único sentido/abismo.
Desvio ou catástrofe? Delirium tremens. Ser o tormento dos próprios pensamentos, perturbação da nossa própria ordem. O desafio como ruí­do.