chuva
apocalipse da caixa preta
libertar todos os backups
falar português direitinho
checar os emails
desligar a internet e escrever a tese
em águas despatriadas
furar o bloqueio
escrever a tese
levantar a laje
herdar a briga
[media= 16]
Início da pesquisa sobre manipulação de textos em forma de display usando Processing.
link: http://organismo.art.br/interfaces/wikka.php?wakka=ProcessingMovimento
http://devolts.org/rituais.jpg
imprima!??
descartografia-partitura
para rituais pós digitais cantando um folclórico mundo do utópico versus distópico…
é a
Ressurreição do Palito de Fósforo
a justa razão aqui delira
leminski – fragmento do catatau
pg 34 ed. sulina
leitura eletrônica em inglês – catataulido.ogg
“Preserva-se do real numa turris ebúrnea; o real
vem aí, o real está para
se você não clicar ali, algo também vai acontecer
a tentativa vã de transgredir a casca da máquina que abriga o sujeito
tentar chegar ao uno – primal semente e arvore que contém todos os galhos da linguagem
alcança somente a borda do corpo humano, onde os signos fornicam como óvulos e espermatozóides.
la entre um breve esquadro, uma breve unidade pré-pitagórica que beira equilibrada e estreitamente o infinito e o zero, reina o caótico e assimétrico assobiar simultâneo de todos os signos.
Num movimento dantesco o sujeito se vê diante da mais severa das provas, a negação do eu pelo não-eu, a inversão de causa e efeito, onde tudo sabe tudo em todas as direções e são tantas as vozes que me paraliso o sucumbo diante de tua imensidão.
caótico mundo das simultâneas sinfonias: pensamento que você acaba de parir.
isso, agora.
O reconhecimento oficial ocorreu após uma mobilização iniciada em meados de 1998 e direcionada para a adoção de projetos de articulação coletiva que gravitavam em torno de uma história, destino e origem comuns para as pessoas que formam hoje uma comunidade com fronteiras sociais em processo e ainda sem território demarcado. Habitando o sertão de Pambú, uma área na margem baiana do sub-médio São Francisco ocupada no passado por várias missões indígenas e alvo de criação extensiva de gado bovino durante os séculos XVII, XVIII e XIX, os Tumbalalá estão historicamente ligados a uma extensa rede indígena de comunicação interétnica, sendo, assim, parte e produto de relações regionais de trocas rituais e políticas que sustentam sua etnogênese no plano das identidades indígenas emergentes e os colocam no domínio etnográfico dos índios do Nordeste brasileiro.
Os Tumbalalá ocupam uma antiga área de missões indígenas e colonização portuguesa ao norte do estado da Bahia, entre os municípios de Curaçá e Abaré, na divisa com Pernambuco e í s margens do rio São Francisco. Tem-se por referência o pequeno e antigo povoado de Pambú
, a ilha da Assunção (TI Truká) e a cidade de Cabrobó (PE).
A história da colonização do sertão de Pambú remete ao século XVII e foi incrementada pela criação extensiva de gado bovino e pela formação de missões indígenas nas ilhas do sub-médio São Francisco. Essas duas agências coloniais, somadas a outros fatores tanto políticos quanto naturais, responderam por fluxos de deslocamentos e convergência de pessoas e famílias que fizeram desta parte do sertão uma referência regional no século XVIII.
POSIÇÃO
T R
A N
S P O
S
I
Ç
Ã
O
A estimativa do número de famílias que hoje compõem o grupo tumbalalá é bastante imprecisa, haja vista que o processo de auto-identificação está em curso e os critérios de pertença estão sendo internamente formulados. Durante o processo de identificação étnica realizado em 2001 foram confirmadas cerca de 180 famílias, mas, baseado em dados propostos por lideranças, o limite máximo potencial da população tumbalalá chega perto de 400 famílias, só devendo haver maior clareza quanto esse número após o término do processo de regularização fundiária do território.
“Alô, base, respondam! Toda poesia vive no rádio, na pepita de urânio”
RíDIO
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diminuição de áreas antes freqüentadas e habitadas por animais silvestres de porte maior, como veado e tamanduá, fez da caça uma atividade restrita a animais de pequeno porte que habitam a caatinga ou a vegetação que nasce ao longo do curso intermitente dos riachos. São codorna, preá, cutia, camaleão e, mais raramente, tatu.
evido í s várias intervenções ao longo do curso do rio São Francisco que acabaram por diminuir o seu potencial piscoso e navegabilidade, a pesca já não participa significativamente da economia doméstica local, apesar de o rio ainda oferecer uma boa variedade de peixes aproveitados na alimentação, além de ser habitat de jacarés, capivaras e tartarugas pouco consumidos em função da escassez e dificuldade de serem pegos.
etnogênese tumbalalá – assim como dos outros grupos da região do sub-médio São Francisco – é, portanto, um processo descontínuo e de longa duração. Em sua fase contemporânea o principal registro é a criação do terreiro de toré na fazenda São Miguel, propriedade da família Fatum, após a revelação feita a um membro desta família pelo encanto (sobre encanto, ver o item “ritual e cosmologia”) Manoel Ramos sobre a existência da aldeia Tumbalalá e seus limites. Isso na década de 50, quando algumas famílias locais trocavam regularmente experiências rituais e políticas com famílias da ilha da Assunção e de outras localidades, outrora missões indígenas. O ingrediente político que faltava para que os Tumbalalá seguissem o exemplo de seus vizinhos que obtiveram do Governo Federal a tutela, como os Tuxá, Atikum e Truká, veio após o encontro com a ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) no ano de 1998, configurando-se a seguir o início de um movimento organizado visando o diálogo com a Funai.
(no final, é tudo futebol)
O sistema ritual dos Tumbalalá está baseado no culto aos encantos e no uso de um tipo de jurema (Pithecolobium diversifolium;
artemisiana) do qual se faz o “vinho” ingerido durante o toré. Esta planta, um arbusto de porte médio a grande típico do sertão do Nordeste, é central para a religiosidade indígena regional e apresenta algumas variedades que fazem parte do universo religioso de cultos afro-brasileiros, notadamente o catimbó ou candomblé de caboclo.
s encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de “encantamento” de alguns índios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espíritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente híbridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessíveis a um humano.
SOU SÂ O EU + A MATÉRIA
SOU SÂ O EU + A MATEMA
Liambra
parentes
parentes
riquezas sao diferentes
Oi pessoas…
quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas
fotos e nos áudios das oficinas.
http://galeria.idbrasil.org.br/tumbalala
http://estudiolivre.org/el-user.php?view_user=avessa
http://www.flickr.com/photos/avesso/
textos e mais info: enciclopedia indigena:
Ontem o Desafiatlux foi do CAralho!! quem perdeu perdeu.
Na próxima sexta-feira 26/08 mais perdas-
PERDA da VIRGINDADE
Helio Leites “O Pregador de Botões”
Fala Sacra no SESC 19/08/2005
Sexta feira das 19h00 í s 22h00
Letícia Guimarães e Pauliane Ckroh
Fala Sacra no SESC 19/08/2005
Sexta feira das 19h00 í s 22h00
SALVE Regina, Mater misericordiae, vita, dulcedo, et spes nostra salve.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae;
Ad te suspiramus, gementes et flentes in hac lacrimarum valle.
Eia ergo, advocata nostra illos tuos misericordes oculos ad nos converte.
Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix.
Ut digni efficiamur promissionibus Christi. Amen
Blas Torres
Fragmentos da oração Ayvurapyta em Tupi Guarani
Fala Sacra no SESC 19/08/2005
Sexta feira das 19h00 í s 22h00
we’re nothing but PIXELS
ceci n’est pas une helio leites
viu. é por isso que ando preocupado com essas questões estéticas do pano. quando estendo meu pano penso na liberdade das pessoas se expressarem. mas o que elas farão com esta liberdade? saberão elas quando estão caindo em armadilhas de seus próprios preconceitos ou inércias? penso isso diaramente quando ando pelas ruas destas redes.
o-artista-quando-o-tal
—–
A SOCIEDADE DO ESPECTíCULO
CAPITULO I
A SEPARAÇÃO ACABADA
E sem dúvida o nosso tempo… prefere a imagem í coisa, a cópia ao original, a representação í realidade, a aparência ao ser… O que é sagrado para ele, não é senão a ilusão, mas o que é profano é a verdade. Melhor, o sagrado cresce a seus olhos í medida que decresce a verdade e que a ilusão aumenta, de modo que para ele o cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.
control C + control V
Lucília Guimarães
Historias de Exu, Preto Velho e Caboclo
Fala Sacra no SESC 19/08/2005
Sexta feira das 19h00 í s 22h00
Claudete Pereira Jorge
Fragmento do Canto V da Iliada na tradução de Odorico Mendes
Fala Sacra no SESC 19/08/2005
Sexta feira das 19h00 í s 22h00
listaleminski@estudiolivre.org
Desafiatlux / Sesc / 15-08-2005 / segundo andar / 19h00
Programação: