Dados Cru(do)s a Coze(i)r :::::: TUMBALALÃ? ::::::: (ou a aldeia que nunca foi aldeia e que é muito mais que aldeia) ::::::: DESAFIATLux TUMBALALÃ?

O reconhecimento oficial ocorreu após uma mobilização iniciada em meados de 1998 e direcionada para a adoção de projetos de articulação coletiva que gravitavam em torno de uma história, destino e origem comuns para as pessoas que formam hoje uma comunidade com fronteiras sociais em processo e ainda sem território demarcado. Habitando o sertão de Pambú, uma área na margem baiana do sub-médio São Francisco ocupada no passado por várias missões indí­genas e alvo de criação extensiva de gado bovino durante os séculos XVII, XVIII e XIX, os Tumbalalá estão historicamente ligados a uma extensa rede indí­gena de comunicação interétnica, sendo, assim, parte e produto de relações regionais de trocas rituais e polí­ticas que sustentam sua etnogênese no plano das identidades indí­genas emergentes e os colocam no domí­nio etnográfico dos í­ndios do Nordeste brasileiro.
AAAAHAAHHHHALALí

NO RIO O IRON

Os Tumbalalá ocupam uma antiga área de missões indí­genas e colonização portuguesa ao norte do estado da Bahia, entre os municí­pios de Curaçá e Abaré, na divisa com Pernambuco e í s margens do rio São Francisco. Tem-se por referência o pequeno e antigo povoado de Pambú

(S 08o 33� W 039o 21�)

, a ilha da Assunção (TI Truká) e a cidade de Cabrobó (PE).

MISSAO

A história da colonização do sertão de Pambú remete ao século XVII e foi incrementada pela criação extensiva de gado bovino e pela formação de missões indí­genas nas ilhas do sub-médio São Francisco. Essas duas agências coloniais, somadas a outros fatores tanto polí­ticos quanto naturais, responderam por fluxos de deslocamentos e convergência de pessoas e famí­lias que fizeram desta parte do sertão uma referência regional no século XVIII.

Formando um importante núcleo de atração e povoamento interior, o sertão de Pambú foi ocupado até este perí­odo por ajuntamentos portugueses, vilas e aldeias de í­ndios cariri, fazendas de gado, grupos de í­ndios nômades não reduzidos, mas contatados, e outros ainda sem comunicação com os colonizadores. Dessa babilônia étnica que colocou lado a lado, em um complexo e tenso campo intersocial, pessoas e instituições com interesses e estilos culturais mais diversos derivam os Tumbalalá e as demais comunidades indí­genas do sertão do sub-médio São Francisco.

velho velho velho chico

LUCY IN THE SKY; DIAMONDS DIAMONDS DIAMONDS!

querem TRANSPOR?

TRANSPOSIÇ+ÃO
TRANSPOS
TRANSPOSIÇÃO
TRANS

POSIÇÃO

T R

A N
S P O

S

I

Ç

Ã

O

pode tirar seu burro da chuva

e entre você

ruindow$

A estimativa do número de famí­lias que hoje compõem o grupo tumbalalá é bastante imprecisa
, haja vista que o processo de auto-identificação está em curso e os critérios de pertença estão sendo internamente formulados. Durante o processo de identificação étnica realizado em 2001 foram confirmadas cerca de 180 famí­lias, mas, baseado em dados propostos por lideranças, o limite máximo potencial da população tumbalalá chega perto de 400 famí­lias, só devendo haver maior clareza quanto esse número após o término do processo de regularização fundiária do território.

patopatopato!

olhos
ohos

olhos
aviao
mulheres

“Alô, base, respondam! Toda poesia vive no rádio, na pepita de urânio
qu�ica
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO

microfone
chefia
manoel

toré
diminuição de áreas antes freqüentadas e habitadas por animais silvestres de porte maior, como veado e tamanduá, fez da caça uma atividade restrita a animais de pequeno porte que habitam a caatinga ou a vegetação que nasce ao longo do curso intermitente dos riachos. São codorna, preá, cutia, camaleão e, mais raramente, tatu.

novena
9?
ou 90?

evido í s várias intervenções ao longo do curso do rio São Francisco que acabaram por diminuir o seu potencial piscoso e navegabilidade, a pesca já não participa significativamente da economia doméstica local, apesar de o rio ainda oferecer uma boa variedade de peixes aproveitados na alimentação, além de ser habitat de jacarés, capivaras e tartarugas pouco consumidos em função da escassez e dificuldade de serem pegos.

mulheres
mulheres
celular na rádio!

etnogênese tumbalalá – assim como dos outros grupos da região do sub-médio São Francisco – é, portanto, um processo descontí­nuo e de longa duração. Em sua fase contemporânea o principal registro é a criação do terreiro de toré na fazenda São Miguel, propriedade da famí­lia Fatum, após a revelação feita a um membro desta famí­lia pelo encanto (sobre encanto, ver o item “ritual e cosmologia”) Manoel Ramos sobre a existência da aldeia Tumbalalá e seus limites. Isso na década de 50, quando algumas famí­lias locais trocavam regularmente experiências rituais e polí­ticas com famí­lias da ilha da Assunção e de outras localidades, outrora missões indí­genas. O ingrediente polí­tico que faltava para que os Tumbalalá seguissem o exemplo de seus vizinhos que obtiveram do Governo Federal a tutela, como os Tuxá, Atikum e Truká, veio após o encontro com a ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) no ano de 1998, configurando-se a seguir o iní­cio de um movimento organizado visando o diálogo com a Funai.

mulheres
gooool!
(no final, é tudo futebol)

jesuismodejesuita
FALA!
amem
amem
amem

O sistema ritual dos Tumbalalá está baseado no culto aos encantos e no uso de um tipo de jurema (Pithecolobium diversifolium;

Mimosa/

artemisiana) do qual se faz o “vinho” ingerido durante o toré. Esta planta, um arbusto de porte médio a grande tí­pico do sertão do Nordeste, é central para a religiosidade indí­gena regional e apresenta algumas variedades que fazem parte do universo religioso de cultos afro-brasileiros, notadamente o catimbó ou candomblé de caboclo.
s encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de “encantamento” de alguns í­ndios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espí­ritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente hí­bridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessí­veis a um humano.

toré
public


SOU SÂ O EU + A MATÉRIA

MATEMA
SOU SÂ O EU + A MATEMA
null

pesca

liambraLiambra

parentes
parentes
parentes
parentes
riquezas sao diferentes
riquezas sao diferentes

.

Oi pessoas…
quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas
fotos e nos áudios das oficinas.

http://galeria.idbrasil.org.br/tumbalala
http://estudiolivre.org/el-user.php?view_user=avessa
http://www.flickr.com/photos/avesso/

textos e mais info: enciclopedia indigena:

13 comments

  1. Parab�©ns pelo trabalho de intersec�§�£o digital!
    S�³ pra ser chato (n resisti), aplica um auto-levels (ctrl shift L) do photoshop nas pr�³ximas fotos heheheh isso vai bater os brancos

  2. hola manos,

    venga comprender portugues o cualquier lenguaje que te encanta. este sitio no tiene fronteras.
    tu es libre para escribir en la lenguaje que quieres.
    teach us parlar-te, learn nosotros hablar-n�³s.
    let’s spread new languages – no frontiers. reconstructioning construÃ?§Ã?µes.

    RE-fiat lux – desafiate-lux.

    �¡ salud !

  3. belo post e eloq�¼entes imagens, algumas mais do que belas, como diz o Viegas.

    talvez fosse o caso de reduzir as que estouraram o template do blog para 500px.

    abs

  4. > estar em tumbalal�¡ �© uma fuga, uma outra realidade, s�³ nos damos conta
    > disso qnd saimos de lÃ?¡… fico com uma sensaÃ?§Ã?£o de estranheza do mundo de
    > cÃ?¡…
    >
    > mas queria mesmo falar do texto. na primeira oficina que fizemos em
    > tumbalal�¡, reunimos a comunidade pra uma apresenta�§�£o geral, apareceram
    > muitos curiosos, interessados, gente perguntando como saiam aquelas
    > letrinhas da parede (o projetor…), muita novidade. aÃ?­ pra falar de
    > internet, fizemos uma pesquisa no google com o nome “tumbalalÃ?¡” e fomos
    > lendo junto com os �­ndios o que j�¡ havia sido escrito sobre eles na rede e
    > quem escreveu, se t�¡ de acordo com a realidade, se se sentem representados
    > e tal… daÃ?­ eles foram percebendo que havia inÃ?ºmeras coisas sobre os
    > tumbalal�¡s, mas que desconheciam as pessoas que disseram, n�£o se
    > reconheciam nas coisas ditas, e viam at�© nomes conhecidos, mas que fizeram
    > pesquisas e nÃ?£o deram retorno pra comunidade… uma preocupaÃ?§Ã?£o na relaÃ?§Ã?£o
    > com as comunidades ind�­genas, eu acho, �© buscar v�ª-los como sujeitos de sua
    > pr�³pria hist�³ria e/ou se atentar pra quem est�¡ contando a hist�³ria pois
    > muitas das distor�§�µes que chegaram aos nossos dias foi pelo anulamento,
    > aniquilamento dessas popula�§�µes, de n�£o poderem dizer quem s�£o, de ondem
    > vem, o que pensam… acredito ser fundamental inverter esse curso…
    >
    > isso pq um dos textos analisados foi justamente esse da enciclop�©dia
    > indÃ?­gena 😉

  5. estar em tumbalal�¡ �© uma fuga, uma outra realidade, s�³ nos damos conta disso
    qnd saimos de lÃ?¡… fico com uma sensaÃ?§Ã?£o de estranheza do mundo de cÃ?¡…

    mas queria mesmo falar do texto. na primeira oficina que fizemos em
    tumbalal�¡, reunimos a comunidade pra uma apresenta�§�£o geral, apareceram
    muitos curiosos, interessados, gente perguntando como saiam aquelas
    letrinhas da parede (o projetor…), muita novidade. aÃ?­ pra falar de
    internet, fizemos uma pesquisa no google com o nome “tumbalalÃ?¡” e fomos
    lendo junto com os �­ndios o que j�¡ havia sido escrito sobre eles na rede e
    quem escreveu, se t�¡ de acordo com a realidade, se se sentem representados e
    tal… daÃ?­ eles foram percebendo que havia inÃ?ºmeras coisas sobre os
    tumbalal�¡s, mas que desconheciam as pessoas que disseram, n�£o se reconheciam
    nas coisas ditas, e viam at�© nomes conhecidos, mas que fizeram pesquisas e
    nÃ?£o deram retorno pra comunidade… uma preocupaÃ?§Ã?£o na relaÃ?§Ã?£o com as
    comunidades ind�­genas, eu acho, �© buscar v�ª-los como sujeitos de sua pr�³pria
    hist�³ria e/ou se atentar pra quem est�¡ contando a hist�³ria pois muitas das
    distor�§�µes que chegaram aos nossos dias foi pelo anulamento, aniquilamento
    dessas popula�§�µes, de n�£o poderem dizer quem s�£o, de ondem vem, o que
    pensam… acredito ser fundamental inverter esse curso…

    isso pq um dos textos analisados foi justamente esse da enciclop�©dia
    indÃ?­gena 😉

    bjim
    tai

  6. Transposi�§�£o do Rio S�£o Francisco
    Transposi�§�£o do rio s�£o francisco movido pela m�¡quina do governo pois o governo e seus seguidores querem acabar com o bem maior de todos os ind�­ginas. pois �© deste rio onde tiramos nosso sustento. AGRICULTURA E A PESCA. uma das fonte de renda ind�­gina. o rio s�£o francisco est�¡ morredo eo governo federal continua no plano transp0si�§�£o do s�£o francisco para outros estado do dordeste o governo federal seus ministros querem benificiar os ricos com �¡gua do velho chico enquanto isso os pobres para beber �© a pre�§o de ouro �© essa a verdade os indios que abitam no velho chico diz n�£o transposi�§�£o porque �© um progeto de erro.

    ALDEIA TUMBALALA
    22 DE MAIO 2OO6 Texto escrito por: �NDIO NO�� ARA�šJO BARBALHO.

    http://oca.idbrasil.org.br/wiki2/index.php/Transposi�§�£o_do_Rio_S�£o_Francisco

  7. O Rio S�£o Francisco
    Ã?â?° MUITO IMPORTANTE PARA NOSSA VIDA,PRICIPALMENTE PARA MOLHA AS PLANTAÃ?â?¡Ã?â?¢ES, PARA BEBE Ã?GUA,ELE CERFI PARA NÃ?â??S ALIMENTA COMO PEGAPEIXE TAMBÃ?â?°M PARA NÃ?â??S TOMA BANHO. SÃ?â?? QUE ELE ESTÃ? MUITO MALTRATADO PORQUE JOGAN MUITO LIXO NAS BEIRA DO RIO SÃ?Æ?O FRANCISCO. MAS SÃ?â?? QUE O GOVERNO QUER FAZE ATRASPOSISÃ?Æ?O PARA VARIOS LUGARIS COMO OS ESTADO DO CEÃ?RA E O RIO GRANDE DO NORTE E PARAIBA E PENANBUCO.

    Aldeia Tumbalala – AbarÃ?© (BA)
    Texto escrito por: JOAO ANASTACIO NETO (TUMBALAL�)

    RIO SÃ?Æ?O FRANCISCO
    O S�£o Francisco �© o principal rio que atravessa o territ�³rio baiano. Ele �© muito extenso; nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e banha os estados nordestinos da Bahia,Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O Chic�£o ou velho Chico �© um rio perene e percorre as regi�µes mais secas da terra baiana. A natureza �© s�¡bia, pois �© o velho Chico que abastece a popula�§�£o dessas �¡reas secas, al�©m de utilizar suas �¡guas para beber, prepara alimentos e promover a higiene, os habitantes se beneficiam com a pesca, a navega�§�£o e a irriga�§�£o das planta�§�µes. Hoje em dia o Rio S�£o Francisco n�£o �© t�£o utilizado para navega�§�£o como j�¡ foi no passado. Alguns fatores contribu�­ram para isso, como: o assoreamento de alguns trechos do rio, que impede a navega�§�£o: e a constru�§�£o de rodovias, devido �  prioridade que se deu ao transporte rodovi�¡rio no Brasil. Apesar disso, muitas localidades ainda se comunicam atrav�©s do Velho Chico ou de seus afluentes. Entretanto, �© preciso estar alerta, pois o S�£o Francisco j�¡ n�£o �© um rio t�£o volumosos como foi no passado. E isso ocorre devido �  a�§�£o humana. Ao destruir a vegeta�§�£o que cresce nas suas margens, derrubando �¡rvores ou fazendo queimadas, as pessoas contribuem para diminui�§�£o do volume de �¡gua do rio.

    Texto feito por: Norac�­ Gonzaga Marinheiro

    http://oca.idbrasil.org.br/wiki2/index.php/O_Rio_S�£o_Francisco

  8. �ndios Indom�¡veis
    Somos indios e respeitamos para que sejamos respeitados,e com igualdade.
    Muitas pessoas falam que somos pregui�§osos e ladr�µes que queremos o que �© nosso que �© a terra, e n�¢o nos respeitam mem nossos constumes abitos e cultura, e mem nossas hist�²rias durante muito tempo. ficamos a escomdidos sem nos endentificarmos.fazendo nossos rituais as escondidos por medo de sermos descriminados por nossas tradi�§�µes.
    Nossos antepassado foram torturados, escravisado, roubados, massacrados usado e abusados.
    Para os brancos e os poderosos, eles eram animais e ainda comtinuam cendo para alguns tipos da sociedade em mundo de hoje ele n�£o nos ver como gente e como ser humano. Igual aos outros se somos n�³s os roubados eles que levaram nossos ouro e o pior nossa paz e muitos dizem que n�£o somos �­ndios por causa das nossas caracter�­sticas mesmo eles sabendo da nossa hist�³ria onde come�§ou a invas�£o dos crimes.
    Os invadores que matara e violentaram nossos anterpassados.E nos �­ndias ficaram gr�¡vidas e pariram filhos brancos com cor iguais a deles mais com sangue e espiritos �­ndiginas,mesmo a cor e as caracteristicas mudadas e os rotos marcadas pelo sangue, pela morte tornaram guereiros e at�© hoje sofremos descrinima�§�µes e desrespeitado foi e continuam cendo com n�³s �­ndios.
    Dona do brazil, do rio, do mar, e da natureza de um tudo somos fortes temos um espirito indomavel, mesmo quando morremos.Temos um espirito de for�§as de paz por quer somos filhos de Deus da natureza eles sabiam quer roubaram nossas terras, ouro, pedras preciosas petrol�­o mais munca v�£o roubar nossa intergridade, nossa onra e nossas for�§as de vontade de alcan�§ar o quer de dereito com f�© em Deus. Eles nuncam v�£o comseguir destruir o quer �© bom em n�³s.
    Tumbalal�¡.Abar�©.Bahia
    Texto escrito por:Rejane Kelly Marinheiro
    Coopera�§�£o:Regina Menezes de Aguiar Barbalho

    http://oca.idbrasil.org.br/wiki2/index.php/�ndios_Indom�¡veis

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