Chega de verão e de saudade e de cozinhar a 40 graus

na rua o tom de cinza tenta dar um clima
avermelhado pro curitibano se despir do pudor
e a chuva deixa dentro um fogo um cataclisma
pulsando um outro sentimento que nos dá calor

show Casa Gomm, 25/10/2008 – Curitiba

Música: Octávio Camargo
Letra: Alexandre França

Nem toda história de amor acaba em morte, mas

Em Curitiba estes números assustam, pois

Quando o inverno chega por aqui

Os suicidas de amor se multiplicam por dois

Mais um poeta da dor se joga fora do bar

Onde a garoa cai guardando suas palavras

No piso de pedra do Alto da Glória para

Toda a boemia abraçada rir cantando

Nem toda história de amor acaba em morte, mas

Em Curitiba estes números assustam, pois

Quando o inverno chega por aqui

Os suicidas de amor se multiplicam por dois

Esta doença de amor não tem remédio, porém

Em Curitiba no inverno os bares enchem mais

De gente fria esquentando com cachaça

Um desejo que no fundo só faz bem de mais

Eu mesmo largo mão de tanta hipocrisia

Dançando com as mocinhas da cidade

que eu não dava valor

em cada esquina mais um santo se agita

ao ler a missa que Dioní­sio saberia de cor

na rua o tom de cinza tenta dar um clima

avermelhado pro curitibano se despir do pudor

e a chuva deixa dentro um fogo um cataclisma

pulsando um outro sentimento que nos dá calor

é a polaca do Batel deixando a boca sorrir

falando alto, sem vergonha, pro comboio ouvir

que o esporro vai continuar na sua casa

outra casa cabisbaixa para farra enfeitar

com cores novas a fachada desbotada

cheia de lambrequins

um vinho campo largo pinta os dentes de um infeliz

que agora fala pelos cotovelos que não doem tanto

quanto antes numa época em que o amor doí­a como

aneurisma ou pontadas na barriga, o amor era uma briga

que batia um coração desajustado, tão cansado de sofrer

por opção

Nem toda história de amor acaba em morte, mas

Em Curitiba estes números assustam, pois

Quando o inverno chega por aqui

Os suicidas de amor se multiplicam por dois

Mas toda noite do mundo que se preze também

Possui no fundo da gaveta um suicida bem do tipo

Que não liga tanto para a vida, mas

Que para morte nunca deu a mí­nima.

Musica pra ninar vizinho e a tal da calma…

Ví­deo gravado por Carlos Kaspchack e postado por Renata Mele.

Alta madrugada í­a na Barreirinha í  dentro. Violão, grunhidos, as cordas vocais reverberando. Lá pelas tantas uma voz da parte baixa do morro, sem sabermos precisar de onde, grita de uma só vez: Vizinho Fanfarrããããão!!! No ato eu, pessoalmente, achei de uma educação suprema. Tanto palavrão pra gritar, o vizinho se limitou a um “fanfarrão”. Entramos na casa do Polaco, fechamos portas, janelas e fizemos, Thadeu, Octavio e eu, esta singela canção de ninar vizinho.(…)

~ por barbarakirchner em Dezembro 10, 2008.
fonte: curitibaneando

e a tal da calma:

(…)”vendo você fazer o SOBROLHO PENSATIVO como se estivesse diante de um morto vivo:
Uma alma penada, sem lembrança do tempo em que foi feliz”(…)

A confusão das línguas não deixa margem para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as esperanças de todos nós






 
 

a justa razão aqui delira
leminski – fragmento do catatau
pg 34 ed. sulina

leitura eletrônica em inglês – catataulido.ogg

1.jpg

“Preserva-se do real numa turris ebúrnea; o real
vem aí, o real está para

> chegar, eis o advento! Vrijburg defende-se,

se defendam vrijburgueses

> o cerco aperta, alerta, alarde, alarme, atalaia!
Todo o tiro é susto

, Todo > fumo – espanto, todo
cuidado – 



pouco caso

.
Vem nos negros dos quilombos,
> nas
> naus dos carcamanos,
na cara destes bichos:
basiliscos brasilicos queimam a
> cana, entre as chamas passando pendôes.

Cairás, torre de
Vrijburg

, de
> grande
> ruína.
Passeio entre cobras e es-
corpiões meu calcanhar de Aquino,
caminhar > de

Aq

uiles.

E essa torre da Babel do orgulho de Marcgravf e Spix,

pedra
> sobre pedra não ficará,
o mato virá sobre a pedra
e a pedra a espera da
> treva fica podre e vira hera a
pedra que era…

A confusão das línguas não
> deixa
margem
para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as
esperanças dos
> planos de todos nós:
as tábuas de eclipses de
Marcgravf não entram em
> acordo > com as de
Grauswinkel;
Japikse pensa que é macaco o aí que
Rovlox diz fruto
> dos coitos danados de
toupinamboults e tamanduás
;
Grauswinkel, perito nas
> manhas dos corpos celestes, nas manchas do sol e
outras raridades urânicas
>

é um lunático

;
Spix, cabeça de selva, onde uma

aiurupara
e

stá
pousada em cada
> embuayembo, uma aiurucuruca, um aiurucurau, uma
aiurucatinga, um tuim, uma
> tuipara, uma tuitirica, uma arara, uma
araracá, uma araracã, um araracanga,
> uma araraúna, em cada galho do
catálogo de caapomonga, caetimay, taioia,
> ibabiraba, ibiraobi! Viveiro? Isso está
tudo morto!

Por eles, as árvores
> nasciam com o nome em latim na casca, os animais
com o nome na testa dentro
> da moda que a besta do apocalipse lançou
com uma dízima periódica por
> diadema,
cada homem já nascia escrito em peito

o epitáfio,

os
frutos
brotariam
com o receituário
de suas propriedades,
virtudes e contraindicações.
> Esse é emético, esse
é diurético, esse é
antisséptico,
> laxante, dispéptico, adstringente

, isso é letal.”


a solidão não mata… dá a idéia

Claudete Pereira Jorge
texto: Alexandre França

A minha solidão hoje sorriu diferente, ela doeu meu choro contindo. A minha solidão foi surpreendente, me mostrou o que eu sou quando estou comigo. Hoje chorei como quem caminha para casa. Sou aquele cara interessante, a viver com a solidão ao lado, a cumprimentar os outros sentimentos de longe. A me achar bonito nos outros. A solidão me machucou, pois revelou a sua doença de permanecer para sempre nos meus olhos. Ela me falou baixinho no ouvido as minhas dúvidas. A solidão foi cruel esta noite, ela me contou o que eu sou nos mí­nimos detalhes. Eu não quero isto para ninguém. Não façam como eu, não levem em consideração o que a solidão fala. Pois dei ouvidos a ela e acreditei que eu não servia para nada. A solidão não mata, dá a idéia. A solidão se diz minha amiga, mas me faz dormir num lugar sujo com um ser humano solitário. A solidão mora em quem ela quer. As pessoas não tem a escolha de rejeitá-la. Ela come o nosso melhor pedaço, espera os outros comerem a carniça da alma. A solidão não tem calma, lambe o prato até o suco da vontade. A solidão que eu tenho eu não recomendo para ninguém, até por que foi eu quem a criou. A solidão não demora em narrar-nos o momento. A solidão nos causa sofrimento sem querer.

A solidão adulta permanece acordada, mesmo quando dormir é inevitável

.

Carvão – canção de Alexandre França e Edson Falcão
http://alexandrefranca.blogspot.com/

caso clínico (biotransformação psicofarmacológica)

hipocrates

Sua mãe
O havia trancado
num quarto escuro após ter feito arte…(…)

seu tio jogara uma galinha que se debatia no quarto escuro e pequeno
e ainda por cima acendia um fósforo dentro da boca

parecendo um fantasma.

Perdeu o controle das pulsões;

PORÃ?Ë?M foi salvo por uma Mão, que percebeu que não mais chorava baixinho como o costumaz.

“você gostaria de participar de uma experiência artística” – “Do you like to participe of an artistic experience?” – live in HRVTSKA

nbp_de_bigode.jpeg
nbp de bigode *NOVAS BASES PARA PERSONALIDADE

cachaça connecting people

esquema do orgao de mar...

set -> pela_paz_de_todos_os povos_na_vida_e_a_morte
set-> for peace of all people in life and death


um muro separa este cemitérios de religiões “diferentes”. todos iguais perante a morte?
a wall that separates this cemetery of “different” religions. Everyone is equal in death?

{

Vai ficar aqui a caneta em cima deste muro
em ato simbólico a todos aqueles que escreveram,
disseram e tentaram fazer algo melhor da sua vida
do que simplesmente usar os DENTES com os quais nasceram…
fica aqui neste cemitério então ( e os mortos sabem disso melhor do que ninguém )
de que nada adiantam muros…
e que não é possí­vel dividir…

This Pen Will Stay here Up in this wall
in a simbolic act to all whom that have written,
said and tried to make something better in their lives
than simply use the TEETH wich they born…
Will stay in this cemetery then (and the death know that better than no one)
that there’s no use for walls,
and it’s impossible to divide…

-> PELA PAZ NO MUNDO

assinado:
Octavio Camargo, Simone Azevedo e Guilherme Soares
(em performance web-site specific )

}

Canetas Derrubam Muros -> mp3

Canetas Derrubam Muros -> ogg



Borges Jazzzzzzz :


Rapsodos trabalhando – Ilíada Canto XVI com Richard Rebelo e direção de Octávio Camargo – Curitiba, 26/07/2007

rapsodos-trabalhando

Confira aqui fotos do espetáculo e outros documentos em produção colaborativa a partir de 27/07/2007.

Clique aqui para ver as fotos de Gilson Camargo, em Olhar Comum.

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Da nau fervia o prélio, e ao divo Aquiles
Vem Patroclo a verter cálido choro,
Como de celsa rocha em fio brota
Fundo olho d’água. Comovido o encontra
O amigo velocí­pede: “Patroclo,
Pranteias molemente? És qual menina
Que, da mãe apressada após, retêm-na
Pelo vestido, e em lágrimas olhando,
Insta-lhe até que em braços a receba.
Aos Mirmidões, a mim, que novas trazes?
Veio de Ftia um núncio? Vivem, consta,
Menetes e Peleu, cujo trespasso
Tinha de entristecer-nos. Ou lamentas
Os que ante as cavas naus ingratos morrem?
Não me ocultes, amigo, as mágoas tuas.”
Gemente assim Patroclo: “Não te agastes,
Aqueu sem par; dor grave oprime os nossos:
Os mais valentes já feridos jazem,
De lança o Atrida e Ulisses, e frechados
Na coxa Eurí­pilo e no pé Diomedes.
Médicas mãos os curam cuidadosas;
Mas não se dobra teu rancor, Pelides.
Nunca ira tal me cegue, herói funesto!
Quem mais em teu valor fiar-se pode,
Quando não livras da ruí­na os Gregos?
Nem te gerou, cruel, Peleu nem Tétis;
Filho és do turvo mar, de broncas penhas.
Se agouros temes, se de Jove arcanos
Declarou-te a mãe deusa, ao menos dá-me
Teus Mirmidões, e aos nossos lume escasso
Talvez serei. Tua armadura emprestes:
Crendo-te em liça os Teucros, é factí­vel
Cessem do assalto, e aos márcios Gregos deixem
Útil breve respiro em tanta lida;
Frescos nós outros, o inimigo lasso
Fácil do campo e naus rechaçaremos.”
Ai! Néscio implora, e o fado e a morte chama.

Suspira Aquiles: “Como! Eu, bom Menécio,
De agouros me temer! De Jove Tétis
Nada me revelou. Mas dói-me o agravo
De um prepotente par, que o prêmio ganho
Por minha lança na invadida praça,
A jovem bela escrava, arrebatou-me;
Dói-me sim que esse Atrida ma tirasse,
Como das mãos de ignóbil vagabundo.
Olvide-se o passado, nem perpétuo
Âdio quero nutrir: de não depô-lo
Voto fiz, sem primeiro í  minha esquadra
Chegar o estrondo e a pugna. O arnês que pedes,
Veste-o, conduz os Mirmidões fogosos:
De Teucros nuvem basta as naus circunda;
Pouca ourela da praia aos Dânaos resta;
ílio em peso concorre e afouta inunda.
Oh! Não vêem mais luzir meu capacete:
Se o rei me fora justo, em fuga tinham
O fosso de cadáveres enchido;
Ora, opugnando, o exército encurralam.
Não mais braveja a Diomédea lança,
Os Dânaos resguardando; a voz calou-se
Das goelas do Atrida abominável:
A de Heitor homicida aos seus troveja;
Guerreiros vivas o triunfo aclamam.
Sus, Patroclo, das naus remove a peste,
Anda, acomete; a frota não se abrase,
Que nos deve repor na doce pátria.
Ouve e do meu conselho não te olvides,
A fim que honras os Dânaos me prodiguem,
E a cativa gentil me restituam
Com magní­ficos dons: repulsos, volta;
Embora o esposo altí­ssimo de Juno
Te apreste a glória, os bélicos Hectóreos
Não combatas sem mim, que me é desdouro;
Nem ávido exultando na carnagem,
Aos muros de ílio o exército avizinhes;
Pois descerá do Olimpo um dos Supremos,
Talvez o Longe-vibrador que os ama.
Salva as naus e retorna; eles pleiteiem
Em raso campo. Â sempiterno Padre,
Minerva e Apolo, a morte a nenhum Teucro
E a nenhum Grego poupe; escapos ambos,
Sós ílio sacra derribar nos caiba.”
De rojões, entretanto, Ajax vexado,
Mal se sustinha, que o domava Jove
E o dardejar contino; em torno í s fontes
O elmo hórrido rouqueja, que o brilhante
Artí­fice cocar alvo é dos tiros.
Do pavês o ombro esquerdo já tem lasso,
Mas quedo apara a chuva de arremessos;
De anélito açodado, os membros todos
Escorrendo em suor, nem resfolgava,
Aumentando um perigo outro perigo.
Musas do Olimpo, recontai-me como
O fogo se ateou na Argiva armada.
Onde a espiga se encava, de montante,
Corta o Priâmeo o freixo ao Telamônio,
Que mutilado vibra hastil inútil,
E cai no chão tinindo a cúspide ênea.
Treme o indômito Ajax reconhecendo
Que obra é celeste, que o senhor do raio
Decide e quer aos Teucros a vitória;
Enfim recua. A infadigável chama,
Remessada ao baixel, inextinguí­vel
Pega de popa a proa; então veemente
Bate Aquiles na coxa: “Eia, Patroclo,
Vejo lavrar tenaz o hostil incêndio;
Não se nos tolha o meio í  retirada;
Já já te arneses, e eu reúno as hostes.”
Cinge o Menécio deslumbrante saio;
Com prata afivelando, as finas grevas
Ajusta í s pernas; estrelada e vária
Aos peitos liga a do veloz Pelides
Érea couraça; o claviargênteo gládio
Pendura; o grã pavês, sólido ombreia;
Põe í  forte cabeça o casco insigne,
De nutante penacho e horrente crista;
Válidas lanças a seu pulso adapta,
Que a do Eácida exí­mio, por disforme,
Argeu nenhum, só ele, manejava:
Cortou Quiron seu freixo no alto Pélion,
De heróis futuro dano, a Peleu dado.
A Automedon manda aprontar o coche,
A quem mais preza após o rompe-esquadras,
Pajem fiel, no afogo das batalhas.
Este junge os ligeiros Xanto e Bálio,
Ao vento iguais: Podarga harpia, ao sopro
De Zéfiro num prado os concebera
Junto ao rio Oceano. Ata í  boléia
Com imortais corcéis Pédaso fero,
Preia de Aquiles d’Eetion nos muros.
O filho de Peleu, de tenda em tenda,
Arma os seus. Quando crus vorazes lobos,
O estômago a instigá-los, dilaceram
Montês cervo ramoso, em alcatéia,
Rubros os queixos, com delgadas lí­nguas
Lambem de cima a funda escura fonte;
E, teso o ventre, a impar, cruor vomitam,
Mais gana inda os instiga e os acorçoa:
Dos Mirmidões os prí­ncipes, não menos,
O amigo audaz famintos e animosos
Do Eácida ladeiam, que os ginetes
E adargados belí­gero afervora.
Cinqüenta lestes naus a Tróia Aquiles,
Caro ao Satúrnio, trouxe, com cinqüenta
Remos em cada uma, e a cabos cinco
Diviso o mando, presidia a todos.
Menéstio encouraçado era o primeiro,
Que a Espérquio rio, gênito de Jove,
Polidora pariu, de Peleu filha,
Gentil mulher que ao deus se unira assí­duo:
Nado o criam de Bóros Periério,
Que lhe esposara a mãe com dote imenso.
Era Eudoro o segundo, que houve oculta
A de Filas garbosa Polimela:
O Argicida Mercúrio amou-a, vendo-a
Cantos guiar e danças da auri-archeira
Diana estrepitosa, e manso ao quarto
Subindo virginal, teve este egrégio
Rápido campeão; mas, dês que ao lume
Do sol o deu cruí­ssima Ilitia,
Casou com Polimela o Actório Equecles,
Dotando-a com mil dons: o avô cuidoso
O criou como seu. Era o terceiro
Pisandro Memalides, que excedia
Na lança os Mirmidões, Patroclo exceto.
Quarto, o équite Fênix; era o quinto
Alcimedon famoso Laerceio.
Tudo Aquiles ordena, e diz severo:
“Não vos esqueça, Mirmidões, que a bordo
Ameaçáveis os Troas; que freqüente,
Condenando meu ódio, me exclamáveis:
– De fel a mãe te amamentou, Pelides;
Tirano, os sócios í  inação constranges;
Pois que a ira fatal caiu-te n’alma,
De volta í  casa o pélago sulquemos. –
Ei-lo o conflito pelo qual bramí­eis:
Quem tiver coração, corra aos Troianos.”

A voz régia afogueia as filas todas.
Como, a prova dos ventos, o arquiteto
Em parede superba ajunta as pedras;
Ajuntam-se, elmo a elmo, escudo a escudo,
Lado a lado, os varões: tocam-se e ondeiam
Indistintos penachos e cocares.
Sós dois, Patroclo e Automedon, concordes
Em ferir a batalha, os precediam.
Vai logo í  tenda Aquiles, abre a tampa
Da que a mãe argentí­pede, í  partida,
Lhe dera arca louçã, de agasalhados
Capotes cheia, e túnicas e mantas
E tapetes felpudos: copa tira
De alto lavor, em que ele só bebia
E a Jove só libava; com enxofre
Untada a expurga e em água a purifica;
Também lavando as mãos, purpúreo vinho
Despeja, e em meio dos guerreiros posto,
Nos céus a vista, ao fulminante Padre,
A seus rogos atento, assim brindava:
“Jove Pelasgo, tu que longe habitas
E imperas em Dodona hiberna e fria,
Dos Selos teus intérpretes cercado,
Que de pés andam nus e em terra dormem,
Perfaze ora os meus votos, já que os Dânaos
Por honrar-me afligiste: eu permaneço,
E de muitos í  testa envio o sócio;
Dá-lhe vitória, altí­ssono, e a coragem
No peito lhe confirma; Heitor aprenda
Se é de si forte o amigo, ou se invencí­vel
É só quando combate í  minha ilharga.
Mas, depois que do assalto as naus liberte
E do tumulto, incólume aqui volte,
Com meu arnês inteiro e os meus soldados.”
Previsto Jove, anui somente em parte:
Salve Patroclo as naus, mas não se salve.
Depois que liba súplice, o Peleio
Entra na tenda, e a copa na arca fecha;
à porta volve, e espectador ainda
Quis ser da atroz mortí­fera batalha.
Como Patroclo bizarro as hostes marcham,
Té que aos Troas remetem corajosas.
Quando as vespas, que encelam-se na estrada,
Insensatos meninos irritando,
Público mal preparam buliçosos,
Por descuido se as toca o viandante,
Elas com forte coração rebentam
Em defesa do enxame: assim prorrompem
Os Mirmidões, e a cuquiada ruge.
Grita Patroclo: “Â sócios do Pelides,
De quem sois recordai-vos, com façanhas
Esse herói dos heróis honremos hoje:
O amplo-dominador confesse a culpa
De agravar o fortí­ssimo dos Gregos.”
Com tal estí­mulo, adensados ruem;
Das naus em torno o alarma horrí­vel soa.
Vendo ao Menécio coruscar nas armas
E o mesmo auriga, trépidos os Teucros
Se desconcertam; cuidam congraçado
O Eácida veloz, e olhando em roda
Cada qual busca efúgio í  instante Parca.
Patroclo estréia, com fulgente lança,
Onde mais tumultuam, junto í  popa
Do Grã Protesilau: fere o armo destro
A Pericmeu, que os équites Peônios
Caudilha de Amidon e do íxio largo;
Vai de costas, no pó gemendo rola,
E a flor de seus espavoridos fogem.
Remove e extingue o fogo, e atropelados
Da nau já semi-ardida os Frí­gios deita:
Por entre as outras, com ruí­do enorme
Derramando-se os Dânaos, os repulsam.
Se alquando espalha Júpiter fulgúreo
O negrume do cimo da montanha,
Aberto o máximo éter, aparecem
Rocas, pí­ncaros, bosques; tais os Dânaos,
Livres do incêndio, um pouco respiraram:
Porém dura ainda a pugna; que os Troianos
Costas não davam todos, mas forçados
Iam deixando o campo e resistindo.

Cada chefe um contrário acossa e mata.
Logo a bronze o Menécio de Areilico
Fratura o fêmur e o debruça em terra.
A Toas, que do peito arreda o escudo,
Prosterna Menelau. Na arremetida,
Meges lanceia a perna, onde há mais polpa,
Ao nobre Anficlo, e os nervos lhe descose;
Letal escuridão lhe cega os olhos.
Antí­loco Nestório de érea ponta
A Atí­nio espeta o lado e o prostra. Máris,
Ante o fraterno corpo, ao Grego vibra;
Mas Trasimedes, prevenindo o golpe,
No ombro lhe mete a cúspide, e lhe corta
Os músculos do braço e o osso escarna:
Baqueia Máris em medonha treva.
E dois irmãos a Dite assim remete,
Ambos hasteiros, a Sarpédon caros,
Filhos de Amisodar, que, infensa a muitos,
A Quimera nutria insuperável.
Na baralha a Cleóbulo impedido
O Oiliades empolga, e na garganta
Lha ensopa toda e em sangue a espada aquece:
Purpúrea morte o imerge em noite escura.
Lí­con e Peneleu, que se entrechocam,
Botes errando, í s lâminas recorrem:
Lí­con no hostil cocar imprime o gládio,
Que pelo punho estrala; sob a orelha,
Peneleu de um revés lhe fende o colo,
E a cabeça, da pele só retida,
Lhe dependura e os órgãos lhe desata.
Merion desenvolto após Acamas,
Ao montar, o escalavra no ombro destro:
Ofusca-se-lhe a vista e rui do coche.
De pique atroz Idomeneu, de Erimas
Por sob o cérebro atravessa a boca,
Racha alvos ossos e desloca os dentes:
Os olhos dois infiltram-se de sangue,
Sangue das ventas bolha e abertas fauces;
Da nera morte o envolve a nuvem baça.

Cada herói Grego assim talha uma vida.
Como lobos roazes que, de espreita,
A mães roubam cabritos ou cordeiros,
Cujo pastor os descuidou no monte,
E aos balantes imbeles despedaçam;
Dão sobre os Troas, que olvidando o brio,
Só na horrí­ssona fuga se afiúzam.
Ansioso o grande Ajax a Heitor procura;
Que, adargando experiente os ombros largos,
Dos tiros o zunido ou silvo observa,
E inclinada a vitória, inda constante
Vela nos companheiros. Qual do Olimpo
Ao céu vai nuvem, se o nimboso Padre
O éter sereno tolda, as naus expedem
O trépido Tumulto: os de Heitor passam
Em debandada, e os rápidos ginetes
Apartam-no dos seus, que o fosso embarga.
Quantos corcéis, na escarpa escorregando,
Quebram temões, donos e coches largam!
Uns alenta o Menécio, outros acossa
Com ignito furor: em gritos fogem,
As estradas enchendo, e os corredores,
Por turbilhões de pó que os ares turvam,
Das naus e tendas í  cidade voam.
Trota e se envia onde há maior distúrbio,
E minaz urra: sob os eixos muitos
Rolam dos voltos clamorosos carros.
Os imortais ungüí­ssonos dos deuses,
Dom preclaro a Peleu, transpõe o fosso
De um pulo; e de ir o impulso tem Patroclo
Sobre Heitor, que é de biga arrebatado.
No outono, quando Júpiter, sanhudo
Contra o julgar dos homens que a justiça
Do foro banem sem temor dos numes,
A negra terra agrava de chuveiros,
Com tal fúria desfecha, que em dilúvio
Rios dos montes, sementeiras e agros
Arrasando, a gemer se precipitam
No vasto mar purpúreo: assim nitrindo
Iam na desfilada as Teucras éguas.
Rotas as hostes, para as naus Patroclo,
De ílio tolhendo o ingresso desejado,
As repulsa, e entre a praia e o Xanto e o muro
Gira a vingança e a morte. Nu de escudo
Fere a Pronos o peito; os membros laxa,
E fragoroso expira. De outro bote
Prostra o Enópio Testor, que perturbado
No assento encolhe-se e demite as rédeas:
Pela destra maçã lhe fisga os dentes,
A si contrai a lança; e, qual se pesca
De linha e anzol, de cima de um rochedo,
Grã sacro peixe, pela boca hiante
Do carro abaixo o tira inanimado.
Joga uma pedra a Erí­alo que arrosta,
O elmo parte a cabeça racha em duas;
Por terra se debruça, e a morte o cinge.
Patroclo, um após outro, ao chão derriba
A Erimas e Anfotero, Epalte e Pires,
Équio e Ifeu, Tlepolemo Damastório,
A Polí­melo Argeiades e Evipo.
Dele Sarpédon vendo os seus domados,
Repreende os nobres Lí­cios: “Que vergonha!
Onde, Lí­cios, fugis? Como sois ágeis!
Corro a provar o armipotente braço,
Que a tantos campeões tolhe os joelhos.”
Do carro eis salta e apeia-se Patroclo.
Quais, de bico recurvo e garra adunca,
Sobre alta penha aos guinchos dois abutres,
Travam-se eles gritando. – Ao contemplá-lo,
Para a consorte e irmã suspira Jove:
“Dos homens o mais caro, ai! Meu Sarpédon,
à lança do Menécio está votado:
Hesito n’alma se na Lí­cia o ponha,
Subtraí­do ao combate lutuoso,
Ou se ao cruel destino o deixe entregue.”
Mas a augusta olhitáurea: “Que proferes,
 formidável Júpiter? Salvares
Mortal í  triste Parca já fadado!
Salva-o, porém do Céu não tens o assenso.
Digo mais, e reflete, í  pátria vivo
Se envias teu Sarpédon, outros numes,
Da injustiça irritados, hão de os filhos
Muitos livrar que ante ílio estão pugnando.
E do teu predileto se hás piedade,
Mal do Menécio a mão do alento o prive,
Consente í  Morte e ao Sono que o transportem
à opulenta alma Lí­cia: irmãos e amigos
Façam-lhe exéquias e lhe sangrem pios
Túmulo e cipo, aos mortos honra extrema.”
O pai de homens e deuses resignou-se;
Mas pelo filho, a quem da pátria longe
Na feraz Tróia imolará Patroclo,
Asperge a terra de sanguí­neo orvalho.
Já se contrastam; mas Patroclo ao bravo
Pajem do rei Sarpédon, Trasimelo,
Vulnera no imo ventre e solta a vida.
Sarpédon brande a lança impetuosa,
E o golpe errado a pá direita fere
De Pédaso corcel, que em vascas geme
Na arena a espernear e arcando expira.
Xanto escouceia e Bálio; o jugo estala,
E as bridas se embaraçam no que atado
Ao temão jaz no pó. Na afronta, o hasteiro
Automedon provê: de Junto í  coxa
Robusta saca a lâmina aguçada,
E ao da boléia presto aos loros talha.
Direita a imortal biga ao freio acode.
Aos dois rói nova sanha e fogo novo:
Inda a Sarpédon falha a cúspide ênea,
O ombro só roça esquerdo; mas certeiro
Patroclo o pique lhe enterrou por onde
O coração as ví­ceras torneiam.
Como o carvalho, ou choupo ou celso pinho,
Para naval fabrico, ao truz desaba
De afiada secure; ante os cavalos
E o carro jaz, e o pó sanguí­neo apalpa,
Os dentes a estrugir. Qual fulvo touro,
Soberbo entre a flexí­pede manada,
Sob os colmilhos do leão morrendo,
Muge, inda se debate; assim, vencido,
Gemente o rei dos adargados Lí­cios,
A bracejar, o camarada chama:
“Diletí­ssimo Glauco, mais que nunca,
Mostra o que és, sê pugnaz, o mando assume.
Por Sarpédon concita os cabos todos
A pelejar; tu mesmo a lança enrestes.
Infâmia e opróbrio te será perpétuo
Os Gregos despojarem-me o cadáver,
Onde os Lí­cios heróis as naus disputam.
Eia, as tropas inflama, inabalável.”
Cala, afila o nariz e empana os lumes,
Revolto em morte. O Aqueu lhe calca os peitos,
A cúspide lhe saca e entranhas e alma.
Os Mirmidões retêm corcéis que vagam
Açodados, sem coches nem senhores.
De Sarpédon a voz contrista a Glauco,
Nem este lhe valeu, que na mão preso
Tinha o braço, e a frechada o confrangia
Do Aquivo Teucro na mural contenda;
Mas ora a Febo: “De ílio, ou da possante
Lí­cia, Escuta-me, ó nume arcipotente;
Queixas em qualquer parte e rogos ouves
De afligido mortal: picadas sinto
Lancinantes, o sangue não se estanca,
O ombro é pesado, o pique mal sustento.
Nada posso compreender; mas jaz Sarpédon,
Sem que ao valente filho acuda Jove.
 rei, sequer me sara esta ferida,
Alivia-me, a fim que esforce os Lí­cios
E o cadáver eu mesmo lhe defenda.”

Benigno Febo, as dores já lhe acalma,
Veda o sangue e o robora. Exulta Glauco
Da proteção do deus; primeiro os chefes
Lí­cios procura, e a cheio passo aos Teucros
Agenor se dirige e Polidamas,
Mais a Eneias e Heitor, e a este exprobra:
“Sócios esqueces que da pátria e amigos
Longe perecem, nem salvá-los queres!
Sarpédon morto jaz, da Lí­cia apoio,
Valoroso, eloqüente e justiceiro;
Pelas mãos do Menécio o prostrou Marte.
Indignai-vos, consócios, de que o dispam
E insultem Mirmidões, vingando irosos
Aos que ante as naus a botes aterramos.”
Lavra um luto geral; que, estranho embora,
Esteio era de Tróia, e o mais galhardo
Entre os galhardos Lí­cios. Por Sarpédon
Chameja e os guia Heitor; Patroclo, os Dânaos,
Instigando os Ajax de si fogosos:
“Vós Ajax, dantes sempre os mais estrênuos,
Hoje aos Teucros. O herói que entrou primeiro
No Graio muro, em terra está, Sarpédon.
Possamos nós despi-lo e encher de afrontas,
A bronze escarmentar os que se oponham!”
De estí­mulo os Ajax não careciam.
Uns e outros firmam-se em renhida pugna,
Teucros e Lí­cios, Mirmidões e Aquivos,
Com medonho alarido e fragor de armas.
Para estrago maior em torno ao corpo
Do amado filho, Júpiter estende
Lôbrega noite sobre o atroz conflito.
Olhinegros Aqueus primeiro afrouxam,
Ferido um Mirmidon não lerdo, prole
De Agacles valoroso, Epigeu divo,
Que em Budeia magní­fica imperava,
E morto um primo audaz, súplice veio
A Tétis argentí­pede e ao marido,
Que a Tróia em poldros fértil o enviaram
Do seu rompe-esquadrões na comitiva:
Sobre Sarpédon quando a mão já punha,
De uma pedrada o elmo Heitor partiu-lhe
E em duas a cabeça; do cadáver
Descai por cima, e a feia Parca o cinge.
Qual açor caça a gralhos e estorninhos,
Entre os primipilares, anojado
Pelo defunto sócio, tu Menécio,
De chofre dás nos Lí­cios e Troianos,
De seixo a Atenelau Itemeneides
Os tendões rompes da cerviz; recua
Com seus primipilares o Priâmeo:
Quanto, ou no jogo ou na homicida guerra,
Alcança um tiro de esforçado pulso,
Ganham tanto os Aqueus e os Teucros perdem.
Glauco o primeiro se voltou, matando
O caro filho de Calcon, Baticles,
De Hélade opulentí­ssima habitante
E o Mirmidon mais rico: este após ele,
Já quase o apanha; de repente o Lí­cio
Vira-se e a lança embebe-lhe no seio:
Ao baquear do braço, um grito soltam,
Com mágoa os Dânaos, com prazer os Troas,
Que em derredor se apinham; mas briosos
Vêm de encontro os Aqueus. Merion derriba
O audaz Laogono, de Onetor progênie,
Do Ideu Jove ministro e um nume ao povo;
Sob a orelha e a maxila o fere e prostra:
A alma afunda-se logo em treva horrenda.
O Anquí­seo a Merion dispara, crendo
Sob o escudo o enfiar na arremetida;
Ele previsto se proclina, e o freixo
Por cima zune, enterra-se na areia,
E o conto fixo treme, até que Marte
A fúria impetuosa lhe aquieta,
Pois dardou mão robusta o bote inútil.
E Eneias irritado: “És bom dançante;
Mas o pique, Merion, certeiro fosse,
Que para sempre te afracara as pernas.”
Ao que retorque o hasteiro: “És forte, Eneias;
Mas nem a todos que arrostar-te ousarem,
Tu contes extinguir. Mortal nasceste;
A tocar-te o meu bronze, embora sejas
Na destra afouto, me darias glória,
Tua alma ao rei da lúgubre quadriga.”
Mas o Menécio a Merion censura:
“Que te apresta o falar, valente amigo?
Antes que um morda o pó, com feros nunca
Arredarás os Teucros do cadáver:
O braço í  guerra, ao parlamento a lí­ngua;
Não palavras, sim obras.” Nisto avança,
Marcha e o ladeia Merion deiforme.
Qual soa ao longe a mata, em fundo vale,
Dos lenhadores aos contí­nuos golpes,
Ei-los em todo o campo o estrondo excitam
De êneos arneses, bipontudas hastas,
Elmos, lorigas, e broquéis e espadas.
Desconhecera o experto ao Lí­cio cabo,
Desde a cabeça aos pés de pó coberto
E sangue e tiros: cercam-no e vozeiam,
Como em curral, na primavera, moscas
De alvos tarros de leite em roda zumbem.
Júpiter, fitos no combate os olhos,
Medita ansioso de Patroclo o fado:
Se ali sobre Sarpédon o Priâmeo
O imole e dispa, ou se ele a vários inda
Lance no extremo afã. Por fim resolve
Que o fâmulo de Aquiles í  cidade
Com matança repila o chefe e os Teucros.
O coração primeiro a Heitor quebranta,
Que í  pressa monta e exorta os seus que fujam,
A balança Dial pender sentindo.
Nem os Lí­cios resistem, vendo em meio
Jazer seu rei de um vasto morticí­nio,
Pois sobre ele muití­ssimos caí­ram,
Quando o Satúrnio o prélio exasperava.
Despem-lhe as éreas coruscantes armas,
Que í s naus remete o vencedor Patroclo.

Diz a Febo o Nubí­cogo: “Anda, filho,
De sob os dardos meu Sarpédon ergas,
Puro do negro sangue, a parte, em veia
Limpa o lava, e de ambrosia perfumado
Veste-lhe imortal roupa, e o dá que o levem
Os dois gêmeos cursores Morte e Sono
à opulenta ampla Lí­cia: irmãos e amigos
Façam-lhe exéquias e lhe sagrem pios
Túmulo e cipo, aos mortos honra extrema.”
Dócil Apolo, do Ida ao campo desce:
De sob os dardos a Sarpédon ergue,
Puro do negro sangue, a parte, em veia
Limpa o lava, e de ambrosia perfumado
Veste-lhe imortal roupa, e í  Morte e ao Sono
O dá, que na alma Lí­cia o depuseram.

A Automedon excita e aos inimigos
Deita o coche Patroclo; e, se os preceitos
Louco não desprezasse do Pelides,
O trespasso evitara. Mas os de homens
Vence o aviso de Jove, que afugenta
E ao forte que instigou tolhe a vitória,
Ao Grego estimulando. – A quem, Menécio,
Derribaste primeiro, a quem postremo,
Quando a morrer os deuses te chamaram?
A Adresto e Equeclo e o Mégades Perimo,
E Autonoo, e Epistor e Melanipo;
Depois a Elaso e Múlio, enfim Pilarte:
Mata-os, os mais persegue. E a de altas portas
à tremebunda lança ajoelhara,
Na grã torre se Apolo não parasse,
Em mal dos Dânaos e a favor dos Troas.
O herói pelo espigão do altivo muro
Três vezes trepa, três a eterna destra
O empurra e bate-lhe o fulgente escudo;
Qual deus indo a investir, minaz o impede
O Longe-vibrador: “Não mais, Patroclo,
à brava lança tua os fados vedam
ílio santa arrasar; compete a braço
Que o teu muito mais forte; ao grande Aquiles.”
Temendo a frecha do agastado Apolo,
Retrograda o Menécio. às portas Ceias
Tem-se Heitor, cogitando se os cavalos
De novo atire í  turba, ou clame í s tropas
E as congregue ante o muro; e, enquanto hesita,
Aproxima-se Apolo em forma de ísio,
Tio seu maternal, mas verde e guapo,
De Dimas geração, que í s Frí­gias margens
Do Sangário habitava, e assim lhe fala:
“Que vil moleza, Heitor! Oh! Quanto em forças
Te cedo, eu te excedesse, que da inércia
Te havia de pesar. Anda, coragem!
A Patroclo os ungüí­ssonos propele;
Busca matá-lo, e dê-te a glória Febo.”
Disse, e torna í  refrega: Heitor ordena
Ao belaz Cebrion que açoute as éguas
E entre em peleja. O deus corre as fileiras,
Turba e assusta os Aqueus, exalça os Teucros.
Despreza os mais Heitor, só trata e marcha
Contra o Menécio, que do coche pula,
Na sestra o pique, na direita um branco
íspero seixo oculto, e forcejando
Errado o joga, mas não foi baldio,
Que acerta em Cebrion, Priâmeo espúrio,
Tendo as rédeas auriga: í s sobrancelhas
O esmecha a pedra e o osso lhe espedaça,
Aos pés vaza-lhe os olhos na poeira;
Ele exânime ao chão vai de mergulho.
E Patroclo a zombar: “Oh! Como é ágil!
De nau saltara no piscoso ponto,
Como da sela, e a mergulhar nas vagas,
Sustentara de ostrinhos a maruja.
São bons mergulhadores os Troianos.”
Aqui, remete a Cebrion, em guisa
De agro leão, que ao devastar o cerco,
É malferido, e ní­mia ardência o perde.
Pronto apeia-se Heitor. Qual num cabeço
Crus também dois leões esfomeados
Morta corça tetérrimos disputam;
Os dois, Patroclo e Heitor, da pugna mestres,
Cortarem-se almejando a sevo bronze,
Brigam por Cebrion: dos pés o aferra
O Menécio, e o Priâmeo da cabeça;
Teucros e Argeus frenéticos se abarbam.
Quando, em floresta ou brenha, de Euro e Noto
O certame sacode o cortiçoso
Corniso e o freixo e a faia, gemebundos
Seus longos ramos confundindo, estralam
Num contí­nuo fragor: tais se entrelaçam,
Não pensando na fuga desastrosa,
De Cebrion em roda os contendores,
Em recí­proco ataque a trucidar-se.
Lanças pregam-se e dardos, setas voam
Dos nervos rechinando, e a rodar pedras
Aos combatentes os broquéis abolam;
Da boléia esquecido, o herói se estira
De pó num turbilhão por grande espaço.
Enquanto o Sol montava, a tiros morrem
De parte a parte; mas no seu declive
Era imensa dos Gregos a vantagem,
Que a Cebrion arrancam do tumulto
E do acervo das armas e o despojam.
Patroclo a Marte igual, medonho urrando,
Três vezes rui, três vezes mata a nove;
Mas ah! da quarta, ó campeão divino,
Luziu teu fim! Terrí­vel sai Apolo;
Oculto em nevoeiro, a mão pesada
Lhe carrega no dorso e largos ombros;
Vidra-lhe os olhos súbita vertigem;
Desenlaçado o esguio capacete,
Rola aos pés dos ungüí­ssonos tinindo;
Sangue e pó suja as crinas e a cimeira,
Nunca dantes manchadas, quando ornavam
Do divo Aquiles a venusta fronte:
Na cabeça de Heitor, para seu dano,
Pôs Jove esse elmo. Reforçado e rijo
De Patroclo nas mãos rebenta o pique;
Dos loros o pavês se lhe desliga;
Mesmo Febo a couraça lhe desprende.
Quedo e estúpido, os membros entorpece:
Traspassa-o pelas costas o Pantóides
Jovem Euforbo, auriga e hasteiro insigne,
Celérrimo e adestrado, que dos carros
Novel já despenhou vinte inimigos,
E a ti, Menécio, te feriu primeiro,
Sem derribar-te; e, assim que extrai a lança,
Mete-se no tropel; pois não se atreve
Encarar com Patroclo, bem que inerme.
Este, opresso de um nume e vulnerado,
Aos seus retrocedendo, ia salvar-se;
Mas Heitor, ao magnânimo ferido
E em retirada, vem por entre as alas,
No vazio lhe ensopa o aêneo gume:
Tomba o herói com fracasso, e os Gregos gemem.
Qual se um leão com javali forçudo,
Beber ambos querendo em fonte exí­gua,
Luta cruel empenha em árduo cume,
Té que o cerdo açodado enfim sucumbe;
Tal ao Menécio, a tantos pernicioso,
Desalma Heitor. Sobre ele ovante o insulta:
“Creste assolar, demente, a pátria nossa,
E í  tua, subtraí­do o livre dia,
As Teucras embarcar: por defendê-las
Desse dia servil, é que os soní­pedes
Corredores de Heitor í  pugna o levam;
Por guardar seu decoro, é que na lança
Os Troianos supero belicosos.
Hão de comer-te, mí­sero, os abutres!
Nem vale o forte Aquiles, que ao ficar-se
Recomendou-te certo: – às naus bojudas
Não me revertas, cavaleiro amigo,
Sem que de Heitor ferino aos peitos rasgues
A cruenta loriga. – Essas palavras
Seduziram-te, louco, e te perderam.”
E lânguido o Menécio: “Ora blasonas!
Domado eu fui por Júpiter e Apolo,
Que o próprio arnês dos ombros me arrancaram.
Sem eles, como tu vinte guerreiros
Pelo meu dardo acabariam todos;
Mas fatal sorte e o filho de Latona,
E entre os mortais Euforbo, me renderam:
És terceiro e despojas um finado.
Escuta, e fixo o tenhas: longo tempo
Não viverás; a Parca já te espera
Sob a lança do Eácida invencí­vel.”
Disse, e expira: dos membros desatada,
A alma voa aos infernos lamentando
O seu viril esforço e mocidade.

Ao morto fala Heitor: “Por que me agouras
Destino tal? Quem sabe se inda ao nado
Da pulcrí­coma Tétis hei-de a vida
Extinguir?” Nisto, o calca, e o êneo pique
Da ferida sacando, o ressupino
Corpo com ele afasta; o enresta ansioso
Trás o pajem deiforme do Pelides,
Automedon, que os imortais ginetes,
A Peleu dom celeste, arrebataram.

Photos: Mathieu Bertrand Struck

Canto XVI da Ilíada de Homero (tradução de Odorico Mendes) – 26/07/2007 – Curitiba/Brasil – com Richard Rebelo

IMG 9770
Canto XVI da Ilí­ada, na tradução de Odorico Mendes
com Richard Rebelo
Direção: Octávio Camargo
26/07/2007 (quinta-feira) 20h
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Local: ACT – Ateliê de Criação Teatral
R. Paulo Graeser Sobrinho, 305
São Francisco – Cep: 80510-170
Curitiba – Paraná – Brasil
Fones: 41.3338 0450 / 3338 6189
E-mail: act.atelie@uol.com.br
ric31
Ensaio realizado em 22/07/2007
Fotos: Mathieu Bertrand Struck
Licensed under CC-BY-SA

blog E+OU,post num.2,3 –> fiminício revisitado e/ou ritimo i linguagem

Octavio, Troy, Bárbara – finnagain wake.

Bygmester Finnegan, of the Stuttering Hand, freemen’s mau-
rer, lived in the broadest way immarginable in his rushlit toofar-
back for messuages before joshuan judges had given us numbers
or Helviticus committed deuteronomy (one yeastyday he sternely
struxk his tete in a tub for to watsch the future of his fates but ere
he swiftly stook it out again, by the might of moses, the very wat-
er was eviparated and all the guenneses had met their exodus so

that ought to show you what a pentschanjeuchy chap he was!).

And for mighty odd years this man of hod…

Hohohoho, Mister
Finn, you’re going to be Mister Finnagain! Comeday morm and,

O, you’re vine!

damião experiença – ritimo i linguagem do praneta lamma

damiao

Meu nome é Damião Experiência, experiência da vida, experiência do mundo.

Nasci no Portão, uma cidadezinha no interior no Estado da Bahia, onde eu vivia trabalhando com os familiares na lavoura. Com a idade de dez anos eu me joguei ao mundo. Motivo: meu pai e minha mãe me batiam muito, e apesar de eu ser muito fraquinho trabalhando na roça, primeiro antes de sair de casa brigava muito dentro de casa e eu sai do Sitio do meu pai da Fazenda que ele tinha e fui para outra Fazenda vizinha e fiz uma casa para mim; aí­ meu pai descobriu e foi lá e fez tudo para me tirar do local. Eu, com muito medo dele, bastante medo que eu tinha, pois ele gostava de me bater com cipó de cabo.Eu apavorado fui para Salvador. Cheguei em Salvador e não deu certo, não me adaptei porque eu não tinha conhecimento de nada, eu apavorado, pequeno, tive que voltar para Portão. Quando cheguei em Portão, aquela confusão toda não sei o que! Então meu pai deu ordem ao dono do caminhão para eu não viajar mais no caminhão. Aí­ eu fui plantar quiabo, aipim, tudo isso. ..Então eu pequei a trabalhar por minha conta própria, tudo aquilo que ia dando eu ia colhendo e ia vendendo na feira, mas meu pai me proibiu do dono do caminhão me levar. Muito alto da Madrugada, bem antes do caminhão vir para o ponto, eu entrava no caminhão escondido por debaixo das cargas, então eu ia pra feira de ígua de Menino, um dia ele me viu na referida feira e me espantou de lá, tive que ir para a feira de Sete Portas e meu pai mais uma vez me espantou. Eu me vi embaraçado que tive que voltar novamente para Portão; Fiquei na roça escondido, morando sozinho, comecei a fazer carvão pra vender pros vizinhos mais próximos pra passar roupa naqueles ferros antigos de carvão, mesmo assim meu pai continuava a me perseguir. e dai me via apavorado de novo. E foi assim que peguei o caminhão novamente e me escondi, mas o dono do caminhão me descobriu e quiz me pegar para levar pra casa, então, eu apavorado pedi para que ele não fizesse aquilo comigo, pois não ia dar certo, meu pai certamente ia me bater muito, prejudicando a minha vida, eu chorando o cara não deixou, fui até as Sete Portas eles ai me prenderam, então eles se descuidaram e sai correndo sem destino, sem nada, e eles não conseguiram me pegar. Dai fiquei na Bahia, fui trabalhar no botequim de um espanhol, ele me tratava muito bem, com bastante carinho, mas eu não sabia ler direito, me atrapalhava com as coisas, eu pegava fazer faxina, despachava no balcão, passava o troco a mais ou menos, í s vezes nas contas eu me atrapalhava; ou a favor do freguês ou contra, fui aos poucos aprendendo. Um dia sai do botequim porque disseram ao meu pai e tive que sair, com medo fugi. Fui parar nas Docas de Salvador. Tinha um navio que antigamente vinha assim í  vontade terceira classe, o nome do navio era Capela Loid Brasileiro. Este navio fazia o Norte, Salvador , Rio de Janeiro. Então puxa pra lá puxa pra cá, entrei para pedir comida, o homem disse não, então tinha um senhor de idade na cozinha, era o cozinheiro chefe, seu João. Entrei e ele me tratou bem, e eu contei meu problema a ele. Ele me disse isto: É muita responsabilidade, eu te dou o prato de comida e depois disso você vai embora, eu não posso fazer nada, Ave Maria, eu não quero ir preso! responsável por menor é um caso muito sério. ..” Ele perguntou por que eu não voltava para minha casa. Então eu lhe expliquei melhor. Aí­ ele disse: Eu não posso, não vou perder meu emprego por um problema que não é meu. Depois tudo vai cair sobre mim.

Não sei como foi peguei a ficar no navio. Conheci um, conheci outro mas no navio eu sofria muito, pois era daqueles navios movidos a caldeira, carvão-motor gericão- e por isso demorava muito a chegar no Rio. Aquele sacrifí­cio danado, o navio faltava cinco dias para ir para o Rio. Eu não podia ficar de jeito nenhum. Eu fiquei enganando daqui pra lá, comendo, fiz ambiente. E o velho disse assim: Pelo amor de Deus, não estou afim de me prejudicar não. fiquei sabendo que o navio estava com a partida marcada para as nove da noite. Quando era cinco horas cheguei no navio, era hora do rancho, comi, fiquei com a barriga cheia, pedi alguns pedaços de galinhas e outras coisas mais e pus tudo dentro da bolsa e desci pro porão de carga, eu pensei que eles não iam fechar o porão mas fecharam. Fiquei apavorado lá dentro, sabendo que a viagem de Salvador ao Rio levava cinco dias, mas no porão tinha muita coisa prá comer. Fiquei lá embaixo numa situação tão difí­cil que estava vendo a hora de morrer. No outro dia, não sei há quantos dias estava viajando. Quando derrepente já estavam abrindo o porão prá descarregar. Eu escondido escutava aquelas conversas e tanta gente a falar, eu apavorado, com um medo danado. Não passei muita fome porque eu furava os sacos e comia as coisas que estavam lá, coco de nicoré, cacau; e os homens desarrumam dalí­, remexem de lá. Daí­ estou vendo os homens descendo pro porão, e eu cada vez mais apavorado, eu quieto, todo sujo, estava receioso, temendo que alguém me visse. Começaram a descarregar algumas mercadorias e depois foram lanchar, e nesta oportunidade fugi do navio. Sai quieto como não querendo nada e quando vou saindo vi o cozinheiro chefe e ele disse: Menino você está maluco! Pelo amor de Deus, some daqui, toma está comida e leve, mas some daqui! …todo mundo do navio está te reconhecendo, você está querendo me complicar, some daqui pelo amor de Deus. Aí­ eu saí­. E fiquei pela Praça Mauá. Naquele tempo ali perto tinha um bar grande. Fiquei por alí­, pra cima, prá baixo, rodando atoa. Perguntei onde era a Zona e fui até lá no Estácio … Eu andando pela Zona de casa em casa… E os Travestis me deram amparo, casa, comida, foi aí­ que fui tomando clima. Foi dai’que comecei a dormir na hospedaria porém não tinha dinheiro… Passei a trabalhar numa pensão, lavando prato, para dai pagar a hospedaria. Mas dormir na hospedaria era arriscado por que você está bem dormindo e derrepente a policia chega dando batida. Vai pegando todo mundo, quem está com documento, sem documento com quem ela cisma. Um dia me pegaram, pelo Amor de Deus! Eu tentei explicar minha situação e o Policial disse: não tem situação nenhuma, você vai, meu Senhor não faça isso! – Não adianta insistir, você vai! Peguei a chorar, me lastimar, mas não adiantou, conclusão com tudo isto: não entendi aquilo, nem sabia onde eu fui parar. Era uma delegacia estranha, eu não sabia nem onde era. Era uma delegacia em frente ao Campo de Santana. Aí­ eu fiquei preso tres dias, apavorado chorando, a maior confusão uma coisa bárbara, absurda, a maior loucura, o maior desgosto da vida. E a policia, principalmente a policia brasileira, e a policia mundial também. A pessoa que vai ser policial não pode ter compaixão por ninguém, ele não querem saber se é preto, branco, amarelo, vermelho etc… se eles puderem prejudicar o máximo eles prejudicam. Eles acham que o ser humano, seja homem ou mulher não pode ficar desempregado; eles acham que todo mundo tem que ter emprego, mas nem todos conseguem; você as vezez sai de casa sem documento, mas eles não querem ver isso, eles tem que ver que as vezes agente se esquece, tem que ver que as vezes agente trabalha mas não tem a carteira assinada, mas a policia não tenta compreender e nem entende a vida do ser humano; Conclusão: Eu digo a vocês que eu vejo eles falarem por aí­, na televisão, que são isso, que são aquilo, sempre superiores aos trabalhadores, mas é um absurdo, apoiados por quem? pelos grandes. Se os grandes não dessem esse apoio a ele, tão absurdo como os grandes são iguais a eles, desumanos.

Eu não me tornei um vagabundo, nem um pederasto, nem um travesti, nem um ladrão, nem um assassino, porque Deus não quiz; Deus me ajudou muito, senão eu poderia ser um marginal, como muitos estão ai dentro da cadeia as vezes pagando por um crime que nunca cometeram, outros se revoltam, eles batem, como eu apanhei, eles não reconhecem, vão tratando você você como um vagabundo sem você o ser. Eu digo a vocês sinceramente que hoje em dia eu boto minhas mãos para o céu porque encontrei muita gente boa que foram muito boas para mim, me ajudaram, me deram muita oportunidade, só a Deus mesmo é que eu posso agradecer e a Cosme, Damião, Doum e meu anjo de guarda que é Santo Antônio de Pádua. Eu vou dizer a vocês sinceramente que eu estou com uma idade de 45 anos, e eu digo a vocês que meu nome é Damião Experiência, com muita experiência, porque o mundo é bem feito, bem construido, mas o ser humano não é bem construido, se contam nos dedos os seres humanos que são bem construí­dos, aqueles que tem uma noção de como compreender a um ou outro, porque o mundo é cheio de vaidades, cheio de ambição e o ser humano não vê outro ser humano que precisa de alguém. Eu digo sim, o mundo é bem feito, todos nós temos que sofrer na pele para dar valor aquilo que nós possuimos até hoje, com o suor, com a coragem, com a luta, eu digo a vocês sim, eu sou pobre, e existem muitos pobres, existem também muitos ricos que lutaram e suaram; nem eles todos, por serem ricos e terem poder, podem abrir mão para dar pros outros pequenos; se eles forem abrir mão que sejam todos eles, não um ou outro, porque se não, eles voltarão a ser pequenos, porque no Planeta Lamma não tem rico nem pobre,todos são iguais.

Voltando ao assunto anterior vou explicar a minha situação. Então eu fiquei preso e depois eu saí­, então fiquei perambulando por um lado e por outro e com medo, mas muitas pessoas me ajudaram, mas eu continuei com medo de andar pela cidade, devido a ter sido preso sem documentos e desempregado, mas eu fiquei apavorado, com medo, louco para voltar para casa, mas quando me lembrar de casa, tinha medo de voltar prá lá porque meu pai me batia, tinha medo de meu pai e de minha mãe, uma coisa por demais. E ai eu fiquei confuso e então disse: “Eu não vou voltar para casa não, eu tenho que dar um jeito em minha vida”. Foi aí­ que eu conheci um marinheiro taifeiro, taifeiro arrumador, e eu conversando com ele, ele disse: “Garoto você aqui no Rio, isso aqui é um lugar muito perigoso, é muita ilusão”. Agente via aqueles filmes brasileiros naquele tempo, aqueles filmes lindos que passavam no Sertão da Bahia, e eu achava aquilo tão bonito e ficava louquinho prá vir pro Rio. E ele disse: “Menino, volte prá sua mãe, eu lhe lhe dou o dinheiro para voltar”. Aí­ eu disse: Mas eu não quero voltar, se eu voltar vai ser pior. E ele disse: Não faça isso senão você vai se acabar. Então eu contei pra ele que tinha sido preso e que ficava por ali pela Central. E ele disse assim: Garoto, eu tenho um amigo que tem um bar, você não quer trabalhar lá, você trabalha lá na cozinha, lavando prato, e lá tem comida, tem o seu dinheiro para a sua hospedaria, você fica lá. E eu digo: É uma boa, eu vou mesmo, ta legal, muito obrigado. E então ele me levou lá no bar, o rapaz me atendeu bem e disse que esse menino é de menor, mas o marinheiro disse que não tinha problema, porque ele se responsabilizava por mim. Aí­ eu fiquei trabalhando no bar, na cozinha, lavando prato e achava legal, tinha comida í  vontade; era um bar de estrangeiro, eu comia bem, ficava í  vontade, era aquela alegria; parece que eu ganhava um tostão não sei quanto por semana. Todo dia ele me dava meu dinheirinho pra pagar a minha hospedaria, ia pra hospedaria, dormia voltava no outro dia, então o marinheiro me deu uma calça, uma calça da marinha, me deu umas camisetas e tudo isso foi quebrando meu galho. Aí­ foi que eu perguntei a ele se não dava pé para eu ir lá pra marinha, para estudar lá. Ele disse: ah! é mesmo, vou lhe arrumar pra você ir para o C.I.A.W. (Centro de Intrução Almirante Wandecock) lá é um lugar bom. Eu disse: Pelo amor de Deus, me arruma mesmo, eu tou louco pra ir pra marinha, tenho a maior vontade de ser marinheiro. Ele disse: Garoto, pode deixar, vou lhe trazer a resposta aqui. Aí­ passou umas duas ou tres semanas e ele chegou lá e disse: Damião, eu arrumei prá você ir pra marinha, para você ser agregado lá, você quer ir ? lá você tem comida, você tem tudo, você estuda. Eu disse: Tá bem, eu vou. Aí­ eu fui para a marinha, lá no CIAW, lá na ilha das cobras. Aí­ eu peguei o aviso no ministério da marinha; o aviso é um naviozinho que faz transporte da ilha para o cais do Ministério da Marinha, então eu fui prá lá e achei um lugar maravilhoso, lá é o mesmo que você estar em sua casa, talvez na casa da gente não tivesse tanto conforto como tem lá, tanta liberdade. De manhã agente comia um bifão com farofa, uma canecona de café com leite, aqueles canecos do tempo da guerra, de louça, achei um lugar maravilhoso, a gente estudava, trabalhava na limpeza, em varrer rua, outros trabalhavam na cozinha. Eu trabalhava na cozinha, porque eu sempre gostei de trabalhar na cozinha, as vezes tinha horas em que todo mundo tinha que trabalhar na rua; cada um tinha a sua incumbência, a minha incumbência foi para a cozinha, eu ficava tão entusiasmado, agente tinha a maior liberdade, a maior boa vontade, a gente podia fazer tudo; depois que acabava, pegava o rancho e ia pra aula e depois ia dormir. No outro dia acordava cedo e começava tudo de novo. Achei maravilhoso, a marinha foi meu pai e minha mãe, me instrui-u e me deu tudo, hoje em dia eu agradeço í  marinha, muito mesmo. Depois disso eu fiquei lá mais ou menos uns quatro anos estudando para entrar como um militar da marinha. Aí­ chegou a hora de fazer o exame para aprendiz de marinheiro, então eu fiz e levei pau e então eu fiquei apavorado, porque lá só pode ficar até a idade de ir para o Exercito, Marinha ou Aeronáutica. Passados uns dois meses chegou um menino que tava lá e disse: Damião, porque você não faz exame para conserito; eu disse que não sabia o que era aquilo. E ele disse que era como ir para o exército, só servia um ano, mas eu disse que tinha vontade de ficar na marinha porque eu não tinha ninguém, assim, como aprendiz de marinheiro eu ficava seis anos. Aí­ ele disse: Larga de ser bobo, assim que você passar no exame vai para a escola e faz seleção lá, você vai estudar um ano, e no fim do ano, se você tiver uma nota boa, você continua lá. Então eu disse: Se é assim eu vou. Aí­ eu fiz exame para conscrito ponto sete e passei, Graças a Deus, então eu fiz exame psicotécnico e passei, aí­ teve outro exame, de saude, e passei, e depois esperei mais um tempo para ingressar. E então aguardei, doido para ingressar, para vestir uma roupa de marinheiro, aquela coisa linda que eu achava, alo primeiro dia que eu vesti, sai todo de branco. O primeiro lugar que eu fui foi para a Central do Brasil, tem um monte de mulher, que te pegam, te abraçam, etc. , mas eu digo a você, lá na Central acabou a vida de muito marinheiro, que as vezes eles não voltaram para os navios, as vezes ele era fraco e a mulher ficava, ah meu amor, não vá, amor pra lá, amor prá cá. Conclusão: as vezes eles desertavam. depois a marinha vinha e pegava e era considerado desertor. Depois passei a frequentar o mangue e arrumei várias mulheres lá e elas queriam que eu ficasse por lá mas eu não quiz porque eu tinha medo, porque eu tinha visto os meus colegas se prejudicarem mas eles tinham seus familiares com boa situação financeira, e eu não, não tinha ninguém, eu disse: eu não vou entrar nessa. Mas uma vez eu fiz uma loucura; passei sete dias fora da marinha por causa de uma mulher, me apaixonei por uma mulher da Zona. Nessa época eu servia no navio Almirante Saldanha, e quando cheguei lá o sargento encarregado da minha divisão já tinha comunicado minha falta ao comandante, mas o comandante era gente muito boa e eu era conceituado lá porque eu era trabalhador e nunca tinha tido uma falta, e esse caso foi a primeira falta; aí­ eu fui parar no comandante e meu nome já estava no livro de ocorrências, mas o comandante era gente muito humana, muito humana mesmo, hoje em dia ele é Almirante. Aí­ o comandante disse: Vem cá menino, porque você fez isso? você não pensa em sua vida não, você tem famí­lia aqui? E eu disse: Não tenho não Comandante, eu fiz um erro muito grave, me apaixonei por uma prostituta, ela estava me dando de tudo e ela disse que eu não ia mais para a marinha, que eu ganhava muito pouco e que ela arranjava um emprego melhor para mim; mas depois de sete dias eu não acreditei mais nela, e então eu vim correndo e estou falando ao senhor a verdade, mas se o senhor quiser me punir o senhor me puni, a verdade foi essa, eu não vou mentir ao senhor, falando que eu estava doente, porque eu não estava, eu estou falando a verdade. Ele disse: Está bem. E então ele me deu trinta dias de cadeia rigorosa. Mas com trinta dias de cadeia na marinha é considerado excluí­do, expulso da marinha como desertor. Ele aí­ me mandou para o Presí­dio Naval, Já na ilha das cobras. E então fiquei no Presí­dio Naval, na solitária, durante trinta dias. Quando sai da solitária, ainda fiquei no presí­dio misturado com os outros, trabalhando lá dentro durante seis meses. Depois o comantante mandou uma escolta ma buscar, e não mandou a minha falta para a D.P. (Departamento de Pessoal) por causa do meu comportamento. Disso para cá foi a maior experiência da minha vida, e eu gostei muito que ele fizesse isso, porque eu aprendi muito. Se ele, por exemplo me chama atenção porque eu faltei trinta dias, mais tarde eu ia faltar mais trinta dias e ia ser pior. Quer dizer; ele agiu rigorosamente, mas ele agiu certo, me botou na prisão, eu conheci o que é uma solitária durante trinta dias, e ainda fiquei mais seis meses preso, vestindo aquela roupa azul com aquela touca na cabeça escrito Presí­dio Naval da Marinha Brasileira. Aquilo foi uma lição para mim, alí­ você aprende de tudo, eu alí­ aprendi até a ser músico, e hoje em dia eu sou músico e agradeço aquilo tudo; o tempo era tão grande e corria tanta coisa na sua cabeça, que ali eu aprendi a pintar, aprendi a escrever música, aprendi a fazer muitas coisas. Hoje em dia eu digo que se ele não me mandasse para lá, eu ia acostumar, mas eu vi lá que a coisa é preta, muito rigor, você tem que andar direito lá no presí­dio, porque senão, se você não andar direito, a coisa fica pior, em vez de você pegar seis meses, você pega dez e aí­ é que vai mesmo excluido. Depois que a escolta me buscou, o comandante disse: Aí­ garoto, você não vai para a rua não, você vai continuar com a gente, aqui. Eu disse: Meu comandante, muito obrigado. Foi aí­ que os meus documentos não ficaram sujos. Disso prá cá, um sargento lá pegou a me perseguir, vivia me perseguindo, ele dizia faz isso, faz aquilo, e eu fazia para evitar mais problema. Mas um dia ele disse: Ã?â? Marujo, vem cá, Ã?â? Grumete vem cá. Eu disse: Vem cá o senhor sargento, o que é que o senhor quer? Aí­ a coisa ficou preta, ele me levou ao oficial de serviço e ele me botou no livro de castigo. Quando foi no outro dia, quando foi dez horas da manhã, eu fui a audiência com o comandante, e o comandante me deu dez dias de rigorosa. E lá fui eu novamente para o presí­dio, fiquei mais dez dias. Quando cheguei no meu navio, meu desembarque estava pronto, aí­ eu desembarquei e fui para o quartel de marinheiros. Aí­ chegou minha data de fazer seleção para ser classificado para a especialidade, aí­ fiz seleção e fui classificado para O. R. (Operador de Radar) que é minha profissão.

Depois eu desembarquei para D.H.N. (Ilha Fiscal). Então eu fui servir no navio Oceanográfico. Aí­ peguei a viajar. Um dia eu fui consertar o motor da Antena de Radar, no mastro do navio e caí­, me machuquei, e fiquei doente.

Um dia o médico que tinha lá disse: Damião, você vai ser aposentado: Mas não era nada disso, ele estava me enganando, me iludindo. Mas outro médico, que tinha o meu laudo do acidente disse que eu tinha direito a me aposentar, e me aposentou. Hoje eu agradeço í  Marinha Brasileira. Se não fosse a marinha, o que seria de mim aqui fora. Devido a eu estar aposentado, não iria ficar parado inutilmente. Foi aí­ que eu comecei a pintar, não como um trabalho, mas sim como ma arte. E foi assim que eu entrei no campo da arte. Passei a pintar quadros no estilo meu. Então eu achei dentro da visão da minha pintura o enredo de uma coisa que eu tinha vontade de fazer, era uma linguagem que eu falava que vinha de dentro de mim. Então eu fiz um quadro bonito, lindo e eu dei o nome de Planeta lamma. Porquê Planeta lamma? Porque todos nós iremos para a lama. Porque depois que nós morrermos, a gente vai para o chão, se a gente é queimado, depois as cinzas, a gente põe no chão e elas viram lama; Então eu digo: Planeta Lamma. É o planeta mais certo que existe no universo. Porque todos alí­ são iguais, um não pode falar do outro porque todos vão para alí­, para serem eles mesmos, podem ser brancos, amarelos, pode ser encardido. pode estar lindo, pode estar bem pintado, pode ter a maior mansão, tudo de confortável, derrepente bateu o coração, e vamos todos nós para o Planeta Lamma.

É por isso que eu digo que a medicina não é perfeita, mas existe um equilí­brio, como um carro, quase tudo tem conserto, mas tem coisas que não podem ser substituidas, como a vida de um ser humano. E eu digo que a terra é um ser vivente, porque ela nos constroi, e depois nos destroi. É por isso que esse livro meu você se chama Planeta Lamma, o planeta da verdade, da realidade, é a coisa mais certa que existe, não adianta,o ser humano, como homem e mulher, são todos iguais.

2o PARTE

-Autor- Damião Ferreira da Cruz, o criador do Planeta Lamma.

Como eu estava falando, a mulher é igual ao homem, os direitos são iguais, mas ela se vê inferior ao homem, os pensamentos são iguais; Porque os homens tomaram o poder? Porque os homens são mais espertos, apesar dos direitos serem iguais.

Mas ela se acomodou: demais, ficou esperando o homem trazer para casa o dinheiro, a comida, ficar entregando, o corpo dela por um prato de comida, por dinheiro, pela vaidade, mas nem todas as mulheres. Tem mulhere que vem com o instinto do homem dentro dela, ser independente, ela diz “não”, você trabalha, eu trabalho, eu quero ter o meu dinheiro, não o seu, o seu é seu, o meu é meu. Existem aquelas outras que se acomodaram, a querer só ter neném, e dizer “ah, o meu marido é que tem dinheiro, o meu marido vai trabalhar e traz, você é uma boba. Boba, boba é aquela que fica sob o domí­nio do marido, que aquilo ela tá pagando, porque uma mulher que pari, tem dois ou tres filhos e fica subordinada ao homem é uma sofredora, ela é uma mulher que não tem nada; realmente ela trabalha, dentro de casa, não vamos negar a verdade, de jeito nenhum, mas da maneira que ela trabalha, é um trabalho inútil, porque você pode dizer que sua mãe pode criar os filhos, mas isso é bobagem porque na selva,os animais, desde eles nascem, os filhos já estão procurando se desenvolver por eles mesmos; Então porque nós, humanos não podemos, botamos uma pessoa para criar o filho, e damos uma pensão aquelas pessoas que criam nossos filhos, e vamos procurar desenvolver a nossa mente num trabalho superior, que dê para pagar aquela pessoa que criam nossos filhos, e sejamos independentes também; tanto aquela que diz que é a babá”, que é a criadora do filho, como eu que sou a mãe do filho, o que acontece com elas, elas ficam o tempo todo dentro de casa, todas calejadas, toda deformada, fica uma mulher sem fazer nada, sem desenvolver o corpo dela. Conclusão: Os homens, maridos delas, passa dentro de casa a não olhar mais elas como olhava antes quando ela era novinha. É um problema de falta de desenvolvimento de sua própria mente. 0 homem vê a mulher dele, buchuda, com aquele barrigão, sem estar grávida nem nada, o homem fica dentro de casa contra a vontade dele, e as vezes ele tem relações com ela por obrigação, não por desejo, não porque ele tem mais aquele amor.

Agora sim. vamos dar a Cesar o que é de Cesar, realmente,quando agente ama uma pessoa, a gente ama para valer, mas com a continuidade do que vai acontecendo, agente passa a considerar aquela pessoa como uma irmã, ou uma mãe, uma pessoa bem í­ntima da gente, que a gente tem o maior ciúme, todos aqueles homens sem excessão, tem uns que não demonstram mas tem outros que são mais perigosos, tem um ciúme absurdo. Eu acho o ciúme um absurdo, porque tanto o homem quanto a mulher, não devem ter ciúme, porque ciúme não quer dizer que gosta, porque eu posso morar com uma mulher e amar ela demais, mas se eu tiver muito ciúme, vai se tornar uma coisa absurda, e pode até estragar tudo. Conclusão; Aí­ ela fica dizendo: Ah ! não sei o que, fulana trabalha, e depois que vê a situação dentro de casa complicada, e diz assim: Meu Deus do céu, se eu pudesse eu podia ter trabalhado, minha mãe trabalha, vive toda independente, meu marido não liga para mim. Porque ele não liga para ela? Porque tem umas que tem condições financeiras, mas nem todas tem condições financeiras para fazerem o que querem, porque como eu vejo por aí­, pelo mundo afora, é apenas uma minoria de mulher que tem umas regalias, que fazem ginástica, porque tem uns recursos melhores, mas são contados nos dedos, não podem ser comparadas com a maioria de mulheres queexistem no mundo. Conclusão: Aí­ a mulher brasileira até se relaxa e o marido rejeita ela dentro de casa e tem elacomo se fosse uma irmã, elas as vezes querem e ele não quer, diz que está cansado e que tá isso ou aquilo. Sabe o que é isso, não tá cansado não, é porque lá fora pinta mulheres de montão, se ele realmente trabalha num escritório e tiver situação financeira boa, ainda é melhor, cada dia ele pega uma mulher mais linda, aí­ quando ele chega em casa e vê a mulher dele, nas condições em que está, com tres ou quatro filhos já completamente estragada, vai querer o que dela, um carinho, porque o que é que ele diz, diz que está cansado, que fez isso, fez aquilo. Mas não foi não, ele já esteve com ela, já amou aquela menina que ele ama, não é uma só, porque todas as mulheres,sem exceção, tem os mesmos direitos dos homens, mas não tem a mesma liberdade que eles tem. Mas se ela soubesse as forças que elas tem, para ter a mesma liberdade que ele tem, ela não estava tão assim, abaixo de tudo, e não estavam brigando, como elas andam brigando por aí­, porque os direitos são iguais, mas não podem ser direitos iguais, de jeito nenhum, não podem mais ser direitos iguais, vocês se acomodaram de mais, agora vocês tem que assumir, porque o desenvolvimento do mundo vai ser o que está acontecendo aí­, aí­ umas ficam desesperadas, largam o marido, e isso é que é pior, vocês largarem o seus maridos, porque mal ou bem, ele ainda quebra o galho de vocês, e se elas largarem os maridos, vão ficar na sargeta, vão ficar encostadas nas suas mães, nos seus pais, num conhecido, e isso aí­ ainda é pior, então é preferí­vel elas ficarem com eles, isso deve ser pensado antes de casar, mas elas estão acomodadas com papai e mamãe, naõ pensam no dia de amanhã, em seu futuro, na verdade das suas vidas, e depois ficam se lastimando. Tem muita gente falando aí­ no mundo, mas existe uma minoria de mulheres que estão numa situação boa, porque? Porque elas já tem descendência de Pai e Mãe, porque o pai é que trabalha e a mãe também, e aí­ eles colocam as suas filhas numa situação boa, bom emprego, trabalha em bons lugares e isto é uma situação universal, e elas estão certas, elas não vão abrir mão. Conclusão: Aí­ elas ficam reclamando que fulana tem isso, tem aquilo. Não, porque o homem brasileiro, é o homem mais bobo que existe no mundo, é um homem muito bobo para as mulheres; digo por mim, o homem quando tem uma paixão pela mulher dele, faz tudo, tem muitos homens aí­ que não tem mais condições de sustentar uma mulher,do jeito que estão levando a vida, ganham muito pouco, salário baixo, e as vezes se desgostam, uns até se matam, se metem na cachaça, nos tóxicos, e depois fica um monte de gente falando que são os tóxicos, é a cachaça, é isso, é aquilo,porque eles estão numa situação financeira boa, vivendo com regalias, tendo cinco ou seis mulheres na rua, e seu mundo maravilhoso que é a sua casa, que muitos não tem, eles só olham o rabo deles, não olham o rabo dos outros. Eles só sabem falar e enganar, mas não ajudam a quem realmente precisa, e isso não resolve nada, porque o que resolve é a união, união universal, um mundo só.

É a nossa geração, porque as mulheres hoje em dia não querem ter filhos? É medo, medo de ter que fazer um aborto, outras se metem a ser o que? Uma mulher gosta da outra, para que? Não é porque ela gosta da outra, é porque ela tem medo de ter um filho e de fazer um aborto, aborto está matando, e a mulher que faz um aborto não tem pena de seu próprio corpo. Isso tem que ser visto antes, se vê que não tem condições de casar, não casa, procure viver uma vida equilibrada, só para você, o homem não faz falta para a mulher, nem a mulher faz falta para o homem, se faz, porque o sexo é uma fraqueza, na hora que a gente tem vontade, aquilo é uma coisa maravilhosa, mas depois é que vem os problemas sérios que é a responsabilidade, aí­ você pega a se lastimar, porque fez isso. Aí­ muitas dessas que estão por aí­, e muitos desses que estão por aí­, não pensaram antes, vendo que no espelho, os outros, a briga de um vizinho, de um familiar, as queixas, o programa de televisão nacional, sem cultura vão entortando, vão botando muita coisa na cabeça das pessoas; Conclusaõ: As pessoas aprendem. Então as mulheres dizem que não vão fazer um aborto, que tem medo de morrer, que vão matar um ser humano, e aí­ passam a amar outra mulher. Eu acho certo, porque a mulher pode fazer sexo sem se prejudicar, mas na hora, o apavoramento é tão grande que ela não se sastifaz da maneira comum, normal. A mulher gostar de outra eu acho comum, mas um homem gostar de outro, eu acho um absurdo. Homem é homem, o homem não pode ser um travesti. Porque a mulher gosta de outra?por que ela tem medo de problemas, porque tem muitos homens que não valem nada, iludem muito as mulheres. E porque eu não me casei? Tenho 45 anos e não me casei, porque eu não tenho condições. Então vocês pensem isso antes, não casem sem vocês terem condições. O mundo é uma máfia, e não tem quem faça por ele nada. Você tem que saber que agora eu vou entrar no mundo, nos partidos. Você tem que saber que o mundo é um só. Deus botou no mundo o Preto, o Branco, o Amarelo e o Vermelho. O Branco, mais esperto, passou a perna nos outros. O Branco, sim, está certo, eu concordo. Eu não me conformo é que esses pretos agora estão apelando, negros como eu, apelando, dizendo que o Branco é isso, é aquilo; Mas se o Branco realmente abrir mão, ele vai se tornar a ser escravo do preto, eles, espertos que são, não abrem mão, se ele correu o mundo primeiro, eles é que tem direito a dominar o mundo. Então, porque os pretos não fizeram a mesma coisa, correram o mundo e criaram a linguagem. Eles agora estão se queixando, só pensam em carnaval, em tribo, eles tem que se conformarem, os í­ndios também só pensam em tribos, nem de lá eles sairam, eles tem que ficar muito bem, conformados, mas o branco é um desgraçado, porque até os í­ndios, coitados, que estavam lá na selva, não tem nada a ver, estão tomando; Porque eles lá estão muito bem, vivem a vida deles, mas os brancos tomaram o mundo deles, quiz fazer uma civilização para eles, um absurdo, porque apesar de eles serem seres humanos, já estão adaptados naquela vida da mata, da selva, alí­ ele vive bem, maravilhosamente, tem a instrução deles, tem o meio deles, a sociedade deles, eles vivem com uma educação maravilhosa, um respeita o outro, a coisa mais linda que existe no mundo, que o branco não tem, o ser humano gente, como a gente, tem um pensamento muito alto, muita visão, e isso foi dado por Deus; Agora, eu acho um absurdo, eles tirarem os í­ndios da selva deles, eles podiam deixar os í­ndios aonde eles estão, aí­ os negros ficam dizendo isso, aquilo; mas os brancos estão certos, eles não podem abrir mão, se ele abrir mão ele perde o poder, e vai ser dominado pelo preto, tá certo, o preto agora tem que se conformar, tem que estudar, progredir, e trabalhar por igual com o branco, para se igualarem, porque não tem mais jeito para eles, tem que se igualarem, ser um cara compreensivo, trabalhar. Aqueles negros que tem uma situação financeira melhor, procura criar uma fábrica, uma indústria, procura criar uma coisa superior, porque eles ficam se lastimando, tem muitos pretos no mundo que tem boa situação financeira, como aparte negra africana. Os negros não deviam vir para o Brasil, apesar deles virem como escravos, vieram como escravos porque eles quizeram, porque os próprios pretos venderam os pretos para os brancos e os negros tem que se conformarem com isso. Os Brancos foram lá e pegaram o preto í  unha, mas porque os pretos não construiram armas, canhões; foi por falta de instrução? Mas os brancos também não tinham instrução. Porque vocês se queixam agora? Tem que assumir, como eu estou assumindo, isso é a natureza do mundo. Deus botou no mundo o branco, o preto, o amarelo e o vermelho, quem foi mais esperto saiu e correu atrás. Se ele correu atrás, conseguiu, então os outros tem que se conformarem, já que a indústria, as coisas já existem, já evoluiram, então vamos evoluir também. Eles não inventaram o avião, o navio, não inventaram a linguagem, foram os brancos, então vamos respeitar a inteligência do branco, não vamos nos lastimar, dizer que eles escravizam a gente , eles tem que nos escravizar, porque senão eles vão se escravizar a eles próprios, não vão abrir mão para os negros e os outros tomarem tudo, que se conformem, seja conformado, como eu sou. É isso mesmo, está certo, porque vocês não procuram construir, como eles construiram. Não tem muitos negros por aí­ que tem poder, então porque não constroem suas próprias cidades, vendam terras. E vai ser sempre assim, e não vai ter para os negros. Não tem í  Africa tão grande então porque não vão todos para a ífrica, é porque dizem que nasceu no Brasil, que é Brasileiro, mas quem é negro é negro, é de origem africana, nasceu no Brasil mas não é Brasileiro, é apenas Africano. Vocês sabem que no Brasil não existem negros autênticos, porque a origem do Brasil é indí­gena, então vamos respeitar a origem indí­gena, porque vocês estão aqui num pais desenvolvido, e os Estados Unidos, então porque vocês não desenvolveram nada, só ficam fazendo letras de música de lamentação, porque não criam algo demais confortável. Eu acho o mundo perfeito, e bem feito. Deus soube fazer o mundo, mas salve-se quem puder. Agora sim, eu sou de acordo que essas pessoas que existem em situação financeira precária, sem condições tem que ser amparadas, temos que dar um apoio, humildemente, vamos respeitar os direitos humanos,que a policia do universo não respeita, acha que é a dona da natureza, se acha dona da natureza. Agora sim, essas pessoas no mundo, com agente vê, em Uganda, por exemplo, por aí­, na índia, é um absurdo, e porquê eles deixam, o povo é maioria, porque eles deixam uma minoria dominar tudo e deixar o povo morrer de fome, porque eles são burros, eles não devem fazer isso, devem ser mais humanos, devem compreender mais a humanidade. Um pais como este mundo todo, não deve deixar isto acontecer, deve dar um amparo, existe muito dinheiro, o próprio governo tem obrigação de pegar uma quantia e fazer um tipo de albergue, eu não digo um albergue, mas um tipo de casarão, um tipo de casa í­ndia, e abrigar várias pessoas, como se fosse um exército, e amparar aquelas pessoas, fazer com que essas pessoas criem alguma coisa de uteis, temos que ampará-las. Eu estou de acordo; Agora, tirar o que eles tem, o apogeu, a altura que eles tem não é justo. Um Governador é um Governador , um Presidente é um Presidente; Vamos respeitar a hierarquia, um Militar é um Militar, todos dizem que o Militar é que está mandando, mas não tá mandando não, mas o Militar que eu quero dizer são as forças armadas, Exército, Marinha e Aeronáutica, forças armadas do universo, são seres humanos, mas nem todos que estão alí­ dentro, mas a excessão são um ou outro, mas a maioria é gente fabulosa, são seres humanos.Mas agora eu digo que se nós construirmos um tipo de quartel dessas pessoas humildes, mais precárias, e botarmos para criar , para produzir alguma coisa útil, o mundo será mais maravilhoso, e muito mais bem feito, é isso aí­ que eu tenho a dizer.

3ú PARTE Agora eu vou entrar, sim. Nêgo fala partido de lá, partido de cá, polí­cia de cá. O mundo foi criado, mas o branco foi andando, foi descobrindo, foi fabricando, foi habituando. Aí­ cada um disse que quer o seu pai’s independente, eu quero ser independente, como os meus discos que eu estou fazendo aqui são independentes. Porque independente? Porque eu não tive apoio de ninguém, aí­ eu tive que fazer independente, lutei, suei, suei, suei e tive que tocar sozinho, independente. Partido, no Universo é um. Se você éDeputado e eu Senador, já é um partido. Não tem partido Comunista, nem Socialista, nem Democrático, não existe nada disso. Todos os partidos são iguais. Porque são iguais? Porque todos os partidos lutam para o seu bem estar, e o bem estar, e o bem estar da Pátria. Sim, de querer criar coisas superiores as outras Pátrias que existem no universo. Como querer criar um avião mais moderno, um exército mais moderno, como a União Soviética, que tem um exército poderoso . Eles veem os Estados Unidos bonito, eles veem a China bonita, eles veem Moscou bonito. Aí­ dizem que em Moscou existe o material mais bonito do mundo, e dizem que vão criar um material mais bonito do que aquele. Aí­ pegam a combater, a criar a ambição de um pais para o outro de brigar sobre o paí­s de criatividade, de fazer um avião mais moderno, fazer uma Usina mais moderna , fazer uma coisa maior, mais superior; e aí­ começam a brigar , e aí­ é que vem a guerra, mas a guerra não é a favor do povo não, são aqueles homens intelectuais, poderosos, que pegam a brigar com o mundo. Eles viajam, vão num paí­s, e veem uma construção mais moderna, mais bonita, e aí­ dizem que é a construção mais bonita que já viram, e então querem fazer igual ou melhor, mas o dinheiro não dá para fazer uma construção maior de que aquela e então dizem: “Puxa, os Estados Unidos têm mais poder, então vou fazer o quê? ” Vou brigar com paí­zes mais pequenos do que aqui, como por exemplo uma Guiana Inglesa, ou Francesa, ou aqui o Paraguai. Então o Brasil passa a ser superior ao Paraguai, já que não pode brigar com a Alemanhã, não pode brigar com a Rússia, com a China, ou com os Estados Unidos; Aí­ pega a brigar com os paí­ses menos desenvolvidos, e então esses paí­ses menos desenvolvidos pegam a brigar com paí­ses menor desenvolvidos ainda, como por exemplo a Etiópia, aí­ vem o problema da briga, todo mundo dizendo que o seu paí­s é o melhor pais do mundo, mas na minha opinião todos os paí­ses são iguais para aqueles que tem poder financeiro para manter as suas regalias de liberdade, mas aquela maioria que é mais necessitada vive na miséria eternamente.

Agora eu digo sim, se o mundo fosse só um partido, aí­ é que ia ser uma barra, ou piorava de uma vez, ou ia ser a coisa mais linda do mundo,como o povo fala, talvez o céu a gente não sabe de nada, só Deus. É a natureza, é o infinito, é o que nos guia. Mas nego fica dizendo que alí­ é melhor, que aqui é melhor; Mas não é nada, o mundo é igual. Se você vai daqui e vai para a China, tem o metrô, se vai para a Rússia, tem o metrô. Conclusão: Eles ficam competindo com as coisas. Porque? O povo tem que viver; Aí­ vão o que? Criar,plantar, abrir mercados. Porque ele são ricos e a gente é pobre, eles lutaram, mas nem todos podem fazer isso, eu reconheço isto, dou sua razão, mas é uma herança, logo que o mundo começou, vocês viram que era Rei, era Rainha, era Prí­ncipe, era isso, era aquilo. Conclusão: Aquele monte de gente para ser dominada por uma pessoa. Aí­ aquela gente matava as pessoas, botavam para os leões comerem.

Quero dizer que é uma coisa que já faz parte da natureza do mundo, é o universo, não adianta ser contra. É o cotidiano do mundo. No mundo tem que ter travestis, tem que ter prostituta, tem que ter gente boa, tem que ter gente ruim. Não pode só ter gente boa, nem gente ruim. É. o mesmo que a comida que a gente come, tem lugares que você come uma comida maravilhosa, mas tem outra que você come uma comida que não presta. É o cotidiano do mundo. Conclusão: Então fica reporter, fica programador falando isso e aquilo; É o enredo de uma coisa, vocês tem que entender isso, perto daqueles mais humildes, para dizer que estão ajudando, mas não adianta nada, porque quem quer ajudar não vai para a televisão fazer propaganda. Tem que ver a verdade, aquilo é média, telefonando para dar um carrinho, isso é média, isso é para enganar o bobo, pessoa que não tem visão, cega. Porquê o que agente vê nas favelas, vê no Norte, vê no mundo todinho, todo mundo na rua,na sarjeta, e fica uns dois ou tres palhaços fazendo palhaçada na televisão, para que? Eles só estão se enriquecendo nas nossas costas, porque eles não levam uma pessoa que tem uma arte, um trabalho para mostrar como cultura. É porque eles tem medo de perder o lugar. E então eles pegam a criticar outro, para dar publicidade, para os jornais. Mas isso não é só no Brasil, é no mundo todo. Aquilo é um meio de vida. Mas eles dizem aquilo é uma arte, mas ele não tem capacidade de criar uma cultura intelectual para o bem estar do povo, do universo, eles ficam agitando o povo com misérias. Mas isso tudo é média, porque na realidade eles saem depois dali’com seus melhores carros, sua boa mansão; Tudo conseguido nas costas desse povo sem visão que existe nesse mundo, e você sai dalrcom seu carrinho de criança, usado; que aquela mulher deu se apresentou no telefone para aparecer na televisão, para ser conhecida, como uma mulher caridosa, bondosa. Mas isso é ilusão, é isso que o povo tem que ver, porque eles estão vendo, mas são cegos, o que o cara faz na televisão, se vê no Brasil todo, vendo e falando que aquilo é a maior riqueza, é um Deus; Deus é a Natureza. Eu não digo que ele está errado, ele está certo, porque ele da ibope, ele dá rendimentos para ele, porque tem otário e bobo para olhar. Se não fosse os bobos e os otários, como é que ia viver o esperto, como é que ia viver. O povo continua a viver como vivia antigamente, sendo massacrado pelos olhos verdes dos homens brancos, esses que estão ar, que eles estão certos, senão existisse trouxa, ele não podia estar mandando, então está certo, o mundo está perfeito, vamos admitir o que é o mundo, agora dizer que na América, na Rússia é que é o melhor Pais do mundo, o partido é um sozinho,Comunismo é Comunismo, Democracia é Democracia, isso é conversa fiada, quem está lá em cima, e é no mundo, é que tá mandando, os pequenos tem que se cuidar. Agora eu digo a vocês, que tem paí­s aí­ que realmente, alguns Governos, alguns Contador de dedo, olham mais para aquele povo mais humilde, realmente olha, dá mais amparo, um albergue mais confortável, tipo um quartel, para a pessoa sobreviver, mas o mundo todinho tinha que ser assim; Ajudar aqueles mais carente, fazer um tipo de quartel e colocar aquelas pessoas dentro, para criar para o paí­s, desenvolver tudo, construção, obra, e isso tudo o Governo pagando , aí­ ia ser a coisa mais linda do mundo, aí­ o mundo ia para a frente. Ia ser um mundo só, se fosse um mundo só a gente não sabia como é que ia ser, ou ia ser ou ia ser bom demais, ou aí­ só Deus é que pode explicar, ou ia ser todo mundo escravizado por uma minoria mandando, eu não posso dizer. Mas eu digo a você, o mundo é perfeito, Deus soube fazer o mundo, nós não somos nada, agora temos orgulho, temos um orgulho muito grande que é a vaidade, ninguém vai voltar, morreu,morreu, acabou, acabou. Nos somos o mesmo que a carne de boi, a gente come o boi, se a gente for para o mato, o bicho come gente, porque é que agente vai voltar, esse negócio de dizer que que existe epí­rito, que nada cada um tem a sua maneira de ganhar uma grana. Um diz que é macumbeiro, faz aquela ginástica todinha realmente para ganhar a sua sobrevivência, o ladrão tem a sua maneira de sobrevivência, o travesti tem a sua maneira, o roceiro a sua, o banqueiro também, cada um tem que ter a sua maneira de sobreviver, tudo isso é um enredo, como o enredo do Planeta Lamma , que é o enredo da minha linguagem, do meu dialeto, das minhas músicas desse meu livro. Agora dizer que um mundo é melhor do que o outro, isso não existe, todo mundo é igual. Ai tem um porém, a Igreja do passado é uma Igreja muito rí­gida, muito respeitosa, não existia polí­tica, todo mundo só pensava em orar, só pensava em Deus, mas agora não, agora um padre sai da Igreja, quer casar, vem para a televisão falar coisas que não podiam ver aceitar pela Igreja; Eu não me conformo com essa Igreja. O protestante vai para a televisão fazer programa para ganhar dinheiro, dizendo que está fazendo isso e aquilo. Sim concordo com a religião, com a Igreja, de antigamente, mas assim mesmo, com tudo isso ainda fica uma Igreja conforme está, tá como eu não gosto, porque eu acho que padre é padre, não pode casar. Se ele disse: Vou servir a Deus; É o mesmo que Militar, vou servir a minha Pátria, vou morrer pela minha Pátria , então ele tem que respeitar a Hierarquia, não pode dizer que vai casar, se é ler respeito é respeito, então vamos respeitar os antepassados na nossa geração , aqueles grandes Papas, aqueles grandes Cardeais, não o Papa chegar agora e querer revolucionar a Igreja, não, eu não sou de acordo, sou contra, vamos manter o respeito, vamos acabar com esse negócio de bandalheira, de querer aparecer de querer ser sucesso no mundo, que ele não está fazendo nada pelo mundo , por ninguém, ele está passeando, está querendo gozar das regalias que outros não gozaram, isso ou não, isso aí­ está errado, e muito errado, Igreja é de Deus, para isso é que tem Deus com os braços abertos, vamos respeitar, não o Padre se meter em polí­tica, não o Padre querer fazer revolução, não o Padre dizer que quer casar, e isso e aquilo, e ir para a televisão, como é que a T.V. Educativa deixa, aceita isso, não pode aceitar. E por isso que eu digo que a televisão ,educativa do Brasil está fazendo programas que não deve, a T .V. Educativa é para mostrar Programas Culturais, não fazer o que está fazendo. T .V. Educativa é do Governo, então bota gente que faça educação para o povo, e não querer competir com as outras televisões-indústria, a T. V. Educativa absolutamente não pode ser indústria. Conclusão: Eu gosto e adoro a Igreja, mas antigamente era uma coisa pura, você morria por Deus, respeitando Deus, a Freira é a coisa mais linda que existe, a Freira tem pena de você. Vamos conservar a Igreja minha gente, como era antigamente. Nada desse negócio de Papa ficar viajando pelo mundo, beijando o chão, eu também beijo.Não está fazendo nada pelo o povo, vamos abrir a mão porque? Está todo mundo morrendo de fome. O Papa chega em cada pais, gasta bilhões, trilhões, para que? Esse dinheiro que é gasto com ele, sendo de Deus, deve ser dado para o povo, vamos amparar os necessitados, vamos trabalhar pelo povo, a Igreja é de Deus. Porque não trabalhar pelo povo. Ele vem no Brasil e gasta um absurdo, vai para uma favela e eles a colocam toda bonita, de tem que como é que estava, tem que ver os mendigos, tem que ver os doentes mentais, tem que ver tudo, tem que andar í  pé; A maior riqueza? Deus não pediu isso. A Igreja está errada, no meu ponto ,de ver está errada; Padre dando entrevista a toda hora na televisão, falando isso e aquilo, não. Agora eu digo sim, a Igreja de antigamente eu amei, como eu continuo amando, mas que eu não estou gostando. Agora eu digo sim,atualmente, os Padres do Universo estão querendo aparecer, estão querendo ser polí­ticos e ser sucesso de revista. Conclusão: A inteligência que teve a Igreja de construir uma Igreja com o maior carinho, abençoada por Deus, ela está se transformando, querendo ser um mito, igual a um artista, um cantor, igual a um partido universal, não pode de jeito nenhum. Igreja é para orar pelo povo, pedir aos grandes, aos poderosos, para ajudarem, para fazerem isso pelo povo, como é que ela está querendo ser polí­tica ao mesmo tempo, entrando em outras coisas, não! porque isso? Antigamente os Papas não viajavam tanto, não passeavam tanto era respeito, rezando dia e noite, assim, do jeito que está indo a Igreja, o mundo vai se acabar em guerra, porque chega um tempo que o Papa já não tem mais autoridade para nada. Antigamente o Papa falava lá e todo mundo tinha o maior respeito, puxa, de chegar da maneira que chega, não pode, acabou a hierarquia da Igreja, o enredo da coisa; A gente não vê a coisa,se pegar a ver demais, se torna uma coisa comercial, como o Papa está se tornando uma coisa popular, e nada ele fez pelo povo, o que que ele fez pelo povo, o que ele fez pelo povo Brasileiro, só conheceu o Brasil todo, esse dinheiro todo que foi gasto, porque ele não foi humildemente. Esse povo que ia aplaudir humildemente, com o maior carinho, e no fim volta í  lama novamente e o Papa viajando pelo mundo, e tanta gente precisando de alimento. É por isso que eu digo, prá mim, dentro da Igreja se salva assim, Nossa Senhora, as Freiras mas até hoje algumas também se rebelaram, mas quem vai para a Igreja tem de saber que jurou por Deus, vai depender o povo, vai dar educação ao povo, vai ser pelo povo, vai ser um Santo, e não famoso no mundo, vai ser um santo, e como eu disse antes, a Igreja foi muito inteligente, no passado, porque ela educou esse mundo de uma maneira linda, educação educativa, eu considerava a Igreja antigamente, educativa, todo dia você ia para a sua Igreja com a Bí­blia debaixo do braço, com o maior respeito, o maior carinho. Hoje em dia a juventude não pensa mais nisso. Conclusão: Todos dizem isso e aquilo, mas não é nada disso. No fim de tudo isso, sabe o que vai acontecer, a Igreja vai ser uma Indústria normal, onde não vai mais ser respeitada como estão respeitando, Nego agora já tem Deus dentro de si, mas o Papa da maneira que estáfazendo não pode. A Igreja para mim foi a do passado, e hoje, dentro da Igreja, ainda tenho muito amor por Deus, e as Freiras, ainda são mulheres santas, nem todas, mas a maioria, adoro sim. O Padre pode ser maravilhoso, mas é um homem que não guarda segredo, se você der uma declaração confidencialmente,ele declara, quer dizer, ele para mim, não tenho nenhuma confiança, tinha sim, nos Padres de 200 anos atrás, eu acho a Igreja uma coisa linda do mundo, muito inteligente, e ela devia ser conservada da maneira que era antigamente, eu acho um absurdo a maneira como a Igreja está se comportando, no mundo. Não existe Igreja moderna minha gente, a Igreja é de Deus, quem vai para alí­ é para orar, e não ir para a televisão dizer que casou ou deixou de casar, vai depender, dizendo que é filho de Deus; Se não quer ser Padre, não seja. Pense antes. É o mesmo que você não querer ser Militar, então não vá ser Militar, seja Civil, apesar de você ser obrigado a servir nas forças armadas, que é exército, marinha e aeronáutica, Mas eu acho o mundo perfeití­ssimo, Os brancos são uns homens de muita inteligência, e eles tem muito medo de deixar muita gente se aproximar das coisas, e tomar as coisas deles, talvez os negros queiram tomar, mas os negros não vão tomar nunca, e os brancos nunca vão dar essa oportunidade a eles, de tomarem o poder deles, e com toda razão, eles não construiram? então que cada um procure construir também, isso é a verdade do mundo, e eles não vão dar a roupa deles para ficar nú, e depois ficar sendo escravizado por eles, então negro, igual a mim, se conforme, vamos lutar, vamos trabalhar, vamos mostrar a eles que um dia poderemos ser independentes, criando uma coisa própria, nossa, uma indústria nossa, na nossa ífrica, vamos nos unir mais , vamos acabar a guerra, nada disso resolve, guerra, Briga, nada disso resolve; vamos ser unidos vamos procurar ser unidos um ao outro, é o que Deus disse, senão o mundo vai ser arrazado, nós do mundo, vamos ser arrazados, pela guerra universal. Porque a guerra? Ambição do poder, O homem nunca está conformado; digo por mim, você pode ser o maior Marechal, mas se existisse outro para chegar nesse cargo, quer dizer que é a ambição do homem e da mulher, É o mesmo que ser artista. É uma coisa que todos os artistas, todos os músicos , pintores, todos aqueles homens que criam, que criam a eletrônica, criam o avião, criam o navio, todos aqueles homens, são os homens componentes do Planeta Lamma, são uns homens conscientes, são uns homens que pensam, todos esses homens são componen-tes do Planeta Lamma porque eles constroem com sua mente, A coisa mais forte do mundo é a nossa mente, mas muitos dizem que é o dinheiro quem manda; O dinheiro manda, quem manda é a mente, que a mente constroi e faz você ganhar dinheiro, com a mente você faz coisas superiores para ganhar montões de dinheiro, quer dizer que a mente é a coisa mais perfeita que existe no mundo, coma mente você faz tanta coisa incrí­vel , que você fica poderoso, conclusão: E o homem, ser humano, perfeito, o mundo é perfeito, Tem que existir pobre, preto, amarelo e tudo isso, e tinha que existir escravo, o mais pobre, o poderoso, o velho, porque não pode ser todo mundo tem que assumir, assumir que isso é mundo, então procurem mais se unir, se tiver mais união, há o mundo, e se na pobreza tiver mais união, ela domina o mundo, porque o mundo vai se transformar em um só, que vai ser a Guerra Total, aí­ vai ter uma geração que ninguém vai saber, mas dizer que vai voltar, ninguém volta não, é conversa fiada, nós naõ voltamos mesmo,entende. E é aqui que termina as minhas histórias e meus versos, as minhas músicas. É o mundo, é o Planeta Lamma.

AUTOR: DAMIÃO FERREIRA DA CRUZ

Dados Cru(do)s a Coze(i)r :::::: TUMBALALÃ? ::::::: (ou a aldeia que nunca foi aldeia e que é muito mais que aldeia) ::::::: DESAFIATLux TUMBALALÃ?

O reconhecimento oficial ocorreu após uma mobilização iniciada em meados de 1998 e direcionada para a adoção de projetos de articulação coletiva que gravitavam em torno de uma história, destino e origem comuns para as pessoas que formam hoje uma comunidade com fronteiras sociais em processo e ainda sem território demarcado. Habitando o sertão de Pambú, uma área na margem baiana do sub-médio São Francisco ocupada no passado por várias missões indí­genas e alvo de criação extensiva de gado bovino durante os séculos XVII, XVIII e XIX, os Tumbalalá estão historicamente ligados a uma extensa rede indí­gena de comunicação interétnica, sendo, assim, parte e produto de relações regionais de trocas rituais e polí­ticas que sustentam sua etnogênese no plano das identidades indí­genas emergentes e os colocam no domí­nio etnográfico dos í­ndios do Nordeste brasileiro.
AAAAHAAHHHHALALí

NO RIO O IRON

Os Tumbalalá ocupam uma antiga área de missões indí­genas e colonização portuguesa ao norte do estado da Bahia, entre os municí­pios de Curaçá e Abaré, na divisa com Pernambuco e í s margens do rio São Francisco. Tem-se por referência o pequeno e antigo povoado de Pambú

(S 08o 33� W 039o 21�)

, a ilha da Assunção (TI Truká) e a cidade de Cabrobó (PE).

MISSAO

A história da colonização do sertão de Pambú remete ao século XVII e foi incrementada pela criação extensiva de gado bovino e pela formação de missões indí­genas nas ilhas do sub-médio São Francisco. Essas duas agências coloniais, somadas a outros fatores tanto polí­ticos quanto naturais, responderam por fluxos de deslocamentos e convergência de pessoas e famí­lias que fizeram desta parte do sertão uma referência regional no século XVIII.

Formando um importante núcleo de atração e povoamento interior, o sertão de Pambú foi ocupado até este perí­odo por ajuntamentos portugueses, vilas e aldeias de í­ndios cariri, fazendas de gado, grupos de í­ndios nômades não reduzidos, mas contatados, e outros ainda sem comunicação com os colonizadores. Dessa babilônia étnica que colocou lado a lado, em um complexo e tenso campo intersocial, pessoas e instituições com interesses e estilos culturais mais diversos derivam os Tumbalalá e as demais comunidades indí­genas do sertão do sub-médio São Francisco.

velho velho velho chico

LUCY IN THE SKY; DIAMONDS DIAMONDS DIAMONDS!

querem TRANSPOR?

TRANSPOSIÇ+ÃO
TRANSPOS
TRANSPOSIÇÃO
TRANS

POSIÇÃO

T R

A N
S P O

S

I

Ç

Ã

O

pode tirar seu burro da chuva

e entre você

ruindow$

A estimativa do número de famí­lias que hoje compõem o grupo tumbalalá é bastante imprecisa
, haja vista que o processo de auto-identificação está em curso e os critérios de pertença estão sendo internamente formulados. Durante o processo de identificação étnica realizado em 2001 foram confirmadas cerca de 180 famí­lias, mas, baseado em dados propostos por lideranças, o limite máximo potencial da população tumbalalá chega perto de 400 famí­lias, só devendo haver maior clareza quanto esse número após o término do processo de regularização fundiária do território.

patopatopato!

olhos
ohos

olhos
aviao
mulheres

“Alô, base, respondam! Toda poesia vive no rádio, na pepita de urânio
qu�ica
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO

microfone
chefia
manoel

toré
diminuição de áreas antes freqüentadas e habitadas por animais silvestres de porte maior, como veado e tamanduá, fez da caça uma atividade restrita a animais de pequeno porte que habitam a caatinga ou a vegetação que nasce ao longo do curso intermitente dos riachos. São codorna, preá, cutia, camaleão e, mais raramente, tatu.

novena
9?
ou 90?

evido í s várias intervenções ao longo do curso do rio São Francisco que acabaram por diminuir o seu potencial piscoso e navegabilidade, a pesca já não participa significativamente da economia doméstica local, apesar de o rio ainda oferecer uma boa variedade de peixes aproveitados na alimentação, além de ser habitat de jacarés, capivaras e tartarugas pouco consumidos em função da escassez e dificuldade de serem pegos.

mulheres
mulheres
celular na rádio!

etnogênese tumbalalá – assim como dos outros grupos da região do sub-médio São Francisco – é, portanto, um processo descontí­nuo e de longa duração. Em sua fase contemporânea o principal registro é a criação do terreiro de toré na fazenda São Miguel, propriedade da famí­lia Fatum, após a revelação feita a um membro desta famí­lia pelo encanto (sobre encanto, ver o item “ritual e cosmologia”) Manoel Ramos sobre a existência da aldeia Tumbalalá e seus limites. Isso na década de 50, quando algumas famí­lias locais trocavam regularmente experiências rituais e polí­ticas com famí­lias da ilha da Assunção e de outras localidades, outrora missões indí­genas. O ingrediente polí­tico que faltava para que os Tumbalalá seguissem o exemplo de seus vizinhos que obtiveram do Governo Federal a tutela, como os Tuxá, Atikum e Truká, veio após o encontro com a ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) no ano de 1998, configurando-se a seguir o iní­cio de um movimento organizado visando o diálogo com a Funai.

mulheres
gooool!
(no final, é tudo futebol)

jesuismodejesuita
FALA!
amem
amem
amem

O sistema ritual dos Tumbalalá está baseado no culto aos encantos e no uso de um tipo de jurema (Pithecolobium diversifolium;

Mimosa/

artemisiana) do qual se faz o “vinho” ingerido durante o toré. Esta planta, um arbusto de porte médio a grande tí­pico do sertão do Nordeste, é central para a religiosidade indí­gena regional e apresenta algumas variedades que fazem parte do universo religioso de cultos afro-brasileiros, notadamente o catimbó ou candomblé de caboclo.
s encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de “encantamento” de alguns í­ndios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espí­ritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente hí­bridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessí­veis a um humano.

toré
public


SOU SÂ O EU + A MATÉRIA

MATEMA
SOU SÂ O EU + A MATEMA
null

pesca

liambraLiambra

parentes
parentes
parentes
parentes
riquezas sao diferentes
riquezas sao diferentes

.

Oi pessoas…
quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas
fotos e nos áudios das oficinas.

http://galeria.idbrasil.org.br/tumbalala
http://estudiolivre.org/el-user.php?view_user=avessa
http://www.flickr.com/photos/avesso/

textos e mais info: enciclopedia indigena:

root@�¼�¬�¸�·�¼�±:~#./raizes

üí¬í¸í·üí±

Square root

 
Roooooooooots
square roots …

00000001010101010101010100100101011001001010100101010101010

eu sou o número
que multiplicado por mim mesmo me compõe
00000001010101010101010100100101011001001010100101010101010
 
enquanto na matriz um novo mapa de primos se elege
       
    .
o vértice   
    .
aqui

        .eu
   
           
       
.você

 
operando

 operando operando
 
operando operando
 operando operando
  operando
 operando
   operando
  
operando
  operando

 

LôÉpique aux Tropiques

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LA GLOIRE DôAGAMEMNON
Statue du Baron du Rio Branco, Place Generoso Marques, Curitiba, Brésil, 2006.

LôIliade dôHomí¨re, Chant I.
Traduction dôOdorico Mendes (Brésil, 1799-1864).

Tournée européenne de la compagnie de théatre Iliadahomero, en mai-juin 2007. Avec Claudete Pereira JORGE et direction dôOctavio CAMARGO.

Au départ: Thessaloniki (pendant la Thessaloniki Biennale of Contemporary Art), Skopje, Istambul, Sofia, München, Lisbonne, Porto…

Dôautres villes dôEurope peuvent contacter la compagnie (pour le séjour de mai 2007 ou de futures tournées), pour vérifier la possibilité dôune présentation. Pour cela, écrire au directeur Mr. Octávio CAMARGO ou directement í  la compagnie.

Le fichier pdf qui suit au dessous est un court essai a propos du travail et de la tournée de la compagnie Iliadahomero (illustré avec les photos de la dernií¨re présentation de Me. JORGE í  Curitiba avant le départ de la compagnie). Ces images sont en domaine public et disponibles pour impression 20cm x 30cm ici.

Le fichier pdf contient aussi un court éssai photographique de la ville de Curitiba (qui héberge Iliadahomero depuis 1999) inspiré dans la thématique dôHomére. Les photos de cet essai sont sous licence Creative Commons CC-BY-SA 2.0, ainsi que le texte de lôéssai proprement dit. Veuillez consulter lôauteur pour dôautres usages.

Dave Bowman: What’s the problem?
HAL: I think you know what the problem is just as well as I do.

Download this pdf directly here.

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LôABANDON DôACHILLE
Statue de lôHomme Nu, 2007
Erbo STENZEL (Centénaire de lôÉtat du Paraná, 1853-1953)

mimoSa Iberica

Mimosa en el Hackirulo
Posted in Barcelona on November 17th, 2006

hackmeeting'06A la Mimosa que creó la gente de Estudio Livre que el pasado verano vino al Hangar le pusimos de nombre Gazpacho. Como es una preciosidad la invitamos a venir unos dí­as con nosotr*s en el Hackiruloââ?¬â?¢06, el hackmeeting de la Peninsula Ibérica que se realizo simultáneamente en Mataró (Catalunya), Santiago de Chile y Chicago durante los dí­as 13-15 de octubre. La gente disfrutó mucho con ella y la estuvimos utilizando esos dias. Ahora está descansando én mi casa hasta su próxima salida. Aquí­ os pongo algunas fotos para que veáis lo bien que se lo pasó. Son fotos hechas por tod*s y que se han subido a la red. Yo recogi aquí­ las suyas para mostraros. 
 
 

por aquí­ andabamos en el csoa La fibraEsta es la zona donde estuvo, la de cacharreo. Aquí­ se hicieron diferentes talleres, algunos en la programación, otros que surgí­an espontáneamente. Hubo uno de hacer ordenadores desde reciclaje, como Gazpacho pero sin ruedas :)
 

recien llegadaPara venir la tuvimos que desmontar porque no cabí­a en el coche. La pobre andaba sin cabeza, tarjetas y memoria.
Pero pronto la recompusimos para disfrutar junt*s :)
recien llegada

gazpachogazpachogazpachogazpachogazpachogazpachoUnas cuantas fotos de ella sola. Como véis, no paraban de hacerle fotos O.O
 
 
 
 
 

>gazpachogazpachoY dió bastantes vueltas, aunque yo no se que pensaréis de alguna de sus compaí±í­as.

longavida en tabernaThadeu y clubeClaudete na cabeza do século

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{
Na pelejya entre os contrários
e hackeando o catatau:
não torça pro í­ndio e nem pra ordem em que estava o antropólogo nesta frase.
Saio logo abraçando x tamanduá,

chamando qualquer proezia de ARTsche

e tamanduá
de rima

ANONYMOUS, glerwsky;

}

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aoredordamesa.png

üá¿â? í½í¹í½ á¼â??õí¹ôõ í¸õá½° í í·í»í·ÃÅ í¬ôõÏâ?° á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»Ã¡Â¿â? í¿Ãâ??
í¿Ã¡Â½Âí»í¿üí­í½í·í½, á¼£ üÏâ?¦ÃÂí¯’ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿Ã¡Â¿â??Ïâ?? á¼â??í»óõ’ á¼â?í¸í·úõí½,

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(fotos: gilson camargo)

O Vermelho, o Negro e os primeiros 248 versos – Canto I da Ilíada de Homero e Odorico Mendes (por Claudete Pereira Jorge e Octávio Camargo – 14/05/2007)

clau11

Apresentação do Canto I da Ilí­ada, na tradução de Odorico Mendes.

Realização: Companhia Iliadahomero.

Com Claudete Pereira Jorge.

Direção: Octavio Camargo.

Vila de 25ú25’04 S 49ú14’30, 14 de maio de 2007.

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Photos: Mathieu Struck
(Released by the author on Public Domain/Domí­nio Público/Úí¿í¹í½ÃÅ? úÏâ??í®üí± – This applies worldwide)

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Ã?Å?á¿â? í½í¹í½ á¼â??õí¹ôõ, í¸õí¬, í í·í»í·í¹í¬ôõÏâ?° á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»Ã¡Â¿â? í¿Ãâ??
í¿Ã¡Â½Âí»í¿üí­í½í·í½, á¼£ üÏâ?¦ÃÂí¯Ã¢â?¬â?¢ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿Ã¡Â¿â??Ïâ?? á¼â??í»óõââ?¬â?¢ á¼â?í¸í·úõ,
Ïâ?¬í¿í»í»Ã¡Â½Â°Ãâ?? ôââ?¬â?¢ á¼°Ïâ? í¸í¯üí¿Ãâ?¦Ãâ?? ÏË?Ïâ?¦Ãâ?¡Ã¡Â½Â°Ãâ?? á¼Å?ÏŠôí¹ Ãâ?¬ÃÂí¿Ã¡Â¿â??í±ÃË?õí½
ἡρώÏâ?°í½, í±Ã¡Â½ÂÃâ??í¿Ã¡Â½ÂºÃâ?? ôá½² á¼â??í»ÃÅ½ÃÂí¹í± Ïâ??õῦÏâ?¡õ úύí½õÏÆ?ÏÆ?í¹í½
í¿Ã¡Â¼Â°Ãâ?°í½í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¯ Ãâ??õ Ïâ?¬Ã¡Â¾Â¶ÃÆ?í¹í· Ã?â?í¹Ã¡Â½Â¸Ãâ?? ôââ?¬â?¢ ἐÏâ??õí»õí¯õÏâ??í¿ í²í¿Ãâ?¦í»í®í· 5
Ã¡Â¼Âí¾ í¿Ã¡Â½â?? ôá½´ Ïâ??á½° Ïâ?¬ÃÂÃ¡Â¿Â¶Ãâ??í± ôí¹í±ÃÆ?Ïâ??í®Ãâ??í·í½ ἐρí¯ÃÆ?í±í½Ãâ??õ
á¼Ë?Ïâ??ρõíôí·Ãâ?? Ïâ??õ á¼â??í½í±í¾ á¼â?¬í½ôÃÂÃ¡Â¿Â¶í½ úí±Ã¡Â½Â¶ ôá¿â??í¿Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»õύÏâ??.

í¤í¯Ãâ?? Ïâ??í¬ÃÂ ÏÆ?Ïâ? Ãâ?°õ í¸õÃ¡Â¿Â¶í½ Ã¡Â¼â?ÃÂí¹ôí¹ í¾Ãâ?¦í½í­í·úõ üí¬Ãâ?¡õÏÆ?í¸í±í¹;
Ã?â?ºí·Ãâ??í¿Ã¡Â¿Â¦Ãâ?? úí±Ã¡Â½Â¶ Ã?â?í¹Ã¡Â½Â¸Ãâ?? Ïâ?¦Ã¡Â¼Â±ÃÅ?Ïâ??í· Ã¡Â½Æ? óὰρ í²í±ÃÆ?í¹í»Ã¡Â¿â? í¹ Ïâ?¡í¿í»Ãâ?°í¸õὶÏâ??
í½í¿Ã¡Â¿Â¦ÃÆ?í¿í½ á¼â?¬í½Ã¡Â½Â° ÏÆ?Ïâ??ρí±Ãâ??Ã¡Â½Â¸í½ Ã¡Â½Â¦ÃÂÃÆ?õ úí±úí®í½, á½â?¬í»í­úí¿í½Ãâ??í¿ ôá½² í»í±í¿í¯, 10
í¿Ã¡Â½â?¢í½õúí± Ãâ??Ã¡Â½Â¸í½ çρύÏÆ?í·í½ á¼ Ïâ??í¯üí±ÃÆ?õí½ Ã¡Â¼â?¬ÃÂí·Ãâ??á¿â? ÃÂí±
á¼Ë?Ïâ??ρõíôí·Ãâ??í· Ã¡Â½Æ? óὰρ ἦí»í¸õ í¸í¿Ã¡Â½Â°Ãâ?? ἐÏâ?¬Ã¡Â½Â¶ í½Ã¡Â¿â? í±Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½
í»Ãâ?¦ÃÆ?ÏÅ?üõí½ÃÅ?Ïâ?? Ïâ??õ í¸ÃÂóí±Ãâ??ÃÂí± Ãâ? í­ÃÂÃâ?°í½ Ïâ??ââ?¬â?¢ á¼â?¬Ãâ?¬õρõí¯ÃÆ?í¹Ã¢â?¬â?¢ á¼â??Ïâ?¬í¿í¹í½í±,
ÏÆ?Ïâ??í­üüí±Ãâ??’ á¼â?Ãâ?¡Ãâ?°í½ Ã¡Â¼Âí½ Ãâ?¡õρÏÆ?Ã¡Â½Â¶í½ Ã¡Â¼â??úí·í²ÃÅ?í»í¿Ãâ?¦ á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½í¿Ãâ??
Ïâ?¡ÃÂÃâ?¦ÃÆ?í­Ã¡Â¿Â³ á¼â?¬í½Ã¡Â½Â° ÏÆ?úí®Ãâ?¬Ãâ??ρῳ, úí±Ã¡Â½Â¶ í»í¯ÃÆ?ÏÆ?õÏâ??í¿ Ãâ?¬í¬í½Ãâ??í±Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿ÃÂÃâ??, 15
á¼Ë?Ïâ??ρõá¿â??ôí± ôá½² üí¬í»í¹ÃÆ?Ïâ??í± ôύÏâ?°, úí¿ÃÆ?üí®Ãâ??í¿ÃÂõ í»í±Ã¡Â¿Â¶í½í·

í« Ã¡Â¼Ë?Ïâ??ρõá¿â??ôí±í¹ Ïâ??õ úí±Ã¡Â½Â¶ á¼â??í»í»í¿í¹ ἐÏâ?¹úí½í®üí¹ôõÏâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿í¯,
á½â??üá¿â??í½ üÃ¡Â½Â²í½ í¸õí¿Ã¡Â½Â¶ ôí¿Ã¡Â¿â??õí½ Ã¡Â½Ë?í»ÃÂüÏâ?¬í¹í± ôÏŽüí±Ãâ??ââ?¬â?¢ á¼â?Ãâ?¡í¿í½Ãâ??õÏâ??
ἐúÏâ?¬í­ÃÂÃÆ?í±í¹ í ÃÂí¹í¬üí¿í¹í¿ Ïâ?¬ÃÅ?í»í¹í½, õá½â?? ôââ?¬â?¢ í¿Ã¡Â¼Â´úí±ôââ?¬â?¢ á¼±úí­ÃÆ?í¸í±í¹í·
Ïâ?¬í±Ã¡Â¿â??ôí± ô’ ἐüí¿Ã¡Â½Â¶ í»ÃÂÃÆ?í±í¹Ãâ??õ Ïâ? í¯í»í·í½, Ïâ??á½° ôââ?¬â?¢ á¼â??Ïâ?¬í¿í¹í½í± ôí­Ãâ?¡õÏÆ?í¸í±í¹, 20
ἁí¶ÃÅ?üõí½í¿í¹ Ã?â?í¹Ã¡Â½Â¸Ãâ?? Ïâ?¦Ã¡Â¼Â±Ã¡Â½Â¸í½ á¼â??úí·í²ÃÅ?í»í¿í½ á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½í±. í»

á¼Å?í½í¸’ á¼â??í»í»í¿í¹ üÃ¡Â½Â²í½ Ãâ?¬í¬í½Ãâ??õÏâ?? ἐÏâ?¬õÏâ?¦Ãâ? í®üí·ÃÆ?í±í½ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿Ã¡Â½Â¶
í±Ã¡Â¼Â°ôõá¿â??ÏÆ?í¸í±í¯ í¸Ã¢â?¬â?¢ á¼±õρá¿â? í± úí±Ã¡Â½Â¶ á¼â?¬óí»í±Ã¡Â½Â° ôí­Ãâ?¡í¸í±í¹ á¼â??Ïâ?¬í¿í¹í½í±í·
á¼â?¬í»í»’ í¿Ã¡Â½Âú á¼Ë?Ïâ??ρõíôá¿Æ? á¼Ë?óí±üí­üí½í¿í½í¹ á¼¥í½ôí±í½õ í¸Ãâ?¦üá¿·,
á¼â?¬í»í»Ã¡Â½Â° úí±úῶÏâ?? á¼â?¬Ãâ? í¯õí¹, úρí±Ãâ??õÃÂÃ¡Â½Â¸í½ ôââ?¬â?¢ ἐÏâ?¬Ã¡Â½Â¶ üῦí¸í¿í½ á¼â?Ãâ??õí»í»õí· 25

í« Ã?Å?í® ÃÆ?õ, óí­ÃÂí¿í½ úí¿í¯í»Ã¡Â¿Æ?ÏÆ?í¹í½ ἐóá½¼ Ïâ?¬í±ÃÂÃ¡Â½Â° í½í·Ãâ?¦ÃÆ?ὶ úí¹Ãâ?¡õí¯Ãâ?°
á¼¢ í½Ã¡Â¿Â¦í½ ôí·í¸ÃÂí½í¿í½Ãâ??ââ?¬â?¢ á¼¢ á½â?¢ÃÆ?Ïâ??õρí¿í½ í±Ã¡Â½â??Ïâ??í¹Ãâ?? á¼°ÏÅ?í½Ãâ??í±,
üí® í½ÃÂ Ïâ??í¿í¹ í¿Ã¡Â½Â Ïâ?¡ÃÂí±í¯ÃÆ?üá¿Æ? ÏÆ?úá¿â? Ãâ?¬Ãâ??ρí¿í½ úí±Ã¡Â½Â¶ ÏÆ?Ïâ??í­üüí± í¸õí¿Ã¡Â¿â??í¿í·
Ïâ??Ã¡Â½Â´í½ ôââ?¬â?¢ ἐóá½¼ í¿Ã¡Â½Â í»ÃÂÃÆ?Ïâ?°í· Ïâ?¬ÃÂí¯í½ üí¹í½ úí±Ã¡Â½Â¶ óá¿â? ÃÂí±Ãâ?? á¼â?Ãâ?¬õí¹ÃÆ?í¹í½
ἡüõÏâ??í­ÃÂÃ¡Â¿Â³ ἐí½Ã¡Â½Â¶ í¿Ã¡Â¼Â´úῳ Ã¡Â¼Âí½ Ã¡Â¼Å?ρóõÏŠ, Ïâ??í·í»ÃÅ?í¸í¹ Ïâ?¬í¬Ãâ??ρí·Ãâ??, 30
á¼±ÏÆ?Ïâ??Ã¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¼ÂÃâ?¬í¿í¹Ãâ?¡í¿üí­í½í·í½ úí±Ã¡Â½Â¶ ἐüÃ¡Â½Â¸í½ í»í­Ãâ?¡í¿Ãâ?? á¼â?¬í½Ãâ??í¹ÃÅ?Ïâ?°ÃÆ?í±í½í·
á¼â?¬í»í»Ã¢â?¬â?¢ á¼´í¸í¹ üí® üââ?¬â?¢ ἐρí­í¸í¹í¶õ, ÏÆ?í±ÃÅ½Ãâ??õρí¿Ãâ?? á½¥Ïâ?? úõ í½í­í·í±í¹. í»

clau2

ὫÏâ?? á¼â?Ãâ? í±Ãâ??ââ?¬â?¢í· á¼â?ôõí¹ÃÆ?õí½ ôââ?¬â?¢ ὁ óí­ÃÂÃâ?°í½ úí±Ã¡Â½Â¶ ἐÏâ?¬õí¯í¸õÏâ??í¿ üύí¸Ã¡Â¿Â³í·
í²Ã¡Â¿â?  ôââ?¬â?¢ á¼â?¬úí­Ãâ?°í½ Ïâ?¬í±ÃÂÃ¡Â½Â° í¸Ã¡Â¿â??í½í± Ïâ?¬í¿í»Ãâ?¦Ãâ? í»í¿í¯ÃÆ?í²í¿í¹í¿ í¸í±í»í¬ÃÆ?ÏÆ?í·Ãâ??í·
Ïâ?¬í¿í»í»Ã¡Â½Â° ôââ?¬â?¢ á¼â?Ãâ?¬õí¹Ãâ??ââ?¬â?¢ á¼â?¬Ãâ?¬í¬í½õÏâ?¦í¸õ úí¹Ã¡Â½Â¼í½ ἠρᾶí¸Ã¢â?¬â?¢ ὁ óõρí±í¹Ã¡Â½Â¸Ãâ?? 35
á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½í¹ á¼â??í½í±úÏâ??í¹, Ïâ??Ã¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¼Â ÃÂúí¿üí¿Ãâ?? Ïâ??í­úõ Ã?â?ºí·Ãâ??ÏŽí·

í« Úí»Ã¡Â¿Â¦í¸í¯ üõÏâ?¦, á¼Ë?ρóÏâ?¦ÃÂÃÅ?Ïâ??í¿í¾Ã¢â?¬â?¢, á½Æ?Ïâ?? çρύÏÆ?í·í½ á¼â?¬üÏâ? í¹í²í­í²í·úí±Ãâ??
Úí¯í»í»í¬í½ Ïâ??õ í¶í±í¸í­í·í½ í¤õí½í­ôí¿í¹ÃÅ? Ïâ??õ ἶÏâ? í¹ á¼â?¬í½í¬ÃÆ?ÏÆ?õí¹Ãâ??,
ãüí¹í½í¸õῦ, õá¼´ Ïâ?¬í¿Ãâ??í­ Ãâ??í¿í¹ Ïâ?¡í±ÃÂí¯õí½Ãâ??ââ?¬â?¢ ἐÏâ?¬Ã¡Â½Â¶ í½í·Ã¡Â½Â¸í½ á¼â?ÃÂõÏË?í±,
á¼¢ õá¼° ôí® Ãâ?¬í¿Ãâ??í­ Ãâ??í¿í¹ úí±Ãâ??á½° Ïâ?¬í¯í¿í½í± üí·ÃÂí¯Ã¢â?¬â?¢ á¼â?úí·í± 40
Ïâ??í±ÃÂÃÂÃâ?°í½ á¼ ôââ?¬â?¢ í±Ã¡Â¼Â°óῶí½, Ïâ??ὸôõ üí¿í¹ úρí®í·í½í¿í½ ἐí­í»ôÏâ?°ÃÂí·
Ïâ??í¯ÃÆ?õí¹í±í½ Ã?â?í±í½í±í¿Ã¡Â½Â¶ ἐüá½° ôí¬úρÏâ?¦í± ÏÆ?í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹ í²í­í»õÏÆ?ÏÆ?í¹í½. í»

ὫÏâ?? á¼â?Ãâ? í±Ãâ??ââ?¬â?¢ õὐÏâ?¡ÃÅ?üõí½í¿Ãâ??, Ïâ??í¿Ã¡Â¿Â¦ ôââ?¬â?¢ á¼â?úí»Ãâ?¦õ í¦í¿Ã¡Â¿â??í²í¿Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½,
í²Ã¡Â¿â?  ôá½² úí±Ãâ??ââ?¬â?¢ Ã?Ÿá½í»ÃÂüÏâ?¬í¿í¹í¿ úí±ÃÂí®í½Ãâ?°í½ Ïâ?¡Ãâ?°ÃÅ?üõí½í¿Ãâ?? úá¿â? ÃÂ,
Ïâ??ÏÅ?í¾Ã¢â?¬â?¢ ὤüí¿í¹ÃÆ?í¹í½ á¼â?Ãâ?¡Ãâ?°í½ á¼â?¬üÏâ? í·ÃÂõÏâ? í­í± Ïâ??õ Ïâ? í±ÃÂí­Ãâ??ρí·í½í· 45
á¼â?úí»í±óí¾í±í½ ôââ?¬â?¢ á¼â??ρââ?¬â?¢ á½â?¬í¹ÃÆ?Ïâ??í¿Ã¡Â½Â¶ ἐÏâ?¬Ã¢â?¬â?¢ ὤüÏâ?°í½ Ïâ?¡Ãâ?°í¿üí­í½í¿í¹í¿,
í±Ã¡Â½ÂÃâ??í¿Ã¡Â¿Â¦ úí¹í½í·í¸í­í½Ãâ??í¿Ãâ??í· Ã¡Â½Â ôââ?¬â?¢ ἤí¹õ í½Ãâ?¦úÏâ??ὶ ἐí¿í¹úÏŽÏâ??í·
á¼â?¢í¶õÏâ??ââ?¬â?¢ á¼â?Ãâ?¬õí¹Ãâ??ââ?¬â?¢ á¼â?¬Ãâ?¬í¬í½õÏâ?¦í¸õ í½õῶí½, üõÏâ??á½° ôââ?¬â?¢ Ã¡Â¼Â°Ã¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¼â?¢í·úõí·
ôõí¹í½Ã¡Â½Â´ ôá½² úí»í±óóá½´ óí­í½õÏâ??ââ?¬â?¢ á¼â?¬ÃÂóÏâ?¦ÃÂí­í¿í¹í¿ í²í¹í¿Ã¡Â¿â??í¿í·
í¿Ã¡Â½ÂÃÂÃ¡Â¿â? í±Ãâ?? üÃ¡Â½Â²í½ Ãâ?¬ÃÂÃ¡Â¿Â¶Ãâ??í¿í½ ἐÏâ?¬Ã¡Â¿Â´Ãâ?¡õÏâ??í¿ úí±Ã¡Â½Â¶ úύí½í±Ãâ?? á¼â?¬ÃÂóí¿ÃÂÃâ??, 50
í±Ã¡Â½ÂÃâ??ὰρ á¼â?Ãâ?¬õí¹Ãâ??ââ?¬â?¢ í±Ã¡Â½ÂÃâ??í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹ í²í­í»í¿Ãâ?? ἐÏâ?¡õÏâ?¬õÏâ?¦úá½²Ïâ?? ἐÏâ? í¹õὶÏâ??
í²í¬í»í»Ã¢â?¬â?¢í· í±Ã¡Â¼Â°õὶ ôá½² Ïâ?¬Ãâ?¦ÃÂí±Ã¡Â½Â¶ í½õúύÏâ?°í½ úí±í¯í¿í½Ãâ??í¿ í¸í±üõí¹í±í¯.

á¼Ë?í½í½Ã¡Â¿â? üí±ÃÂ üÃ¡Â½Â²í½ Ã¡Â¼â?¬í½Ã¡Â½Â° ÏÆ?Ïâ??ρí±Ãâ??Ã¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¾Â¤Ãâ?¡õÏâ??í¿ úá¿â? í»í± í¸õí¿Ã¡Â¿â??í¿,
Ïâ??á¿â?¡ ôõúí¬Ãâ??á¿Æ? ô’ á¼â?¬óí¿ÃÂÃ¡Â½Â´í½ ôá½² úí±í»í­ÃÆ?ÏÆ?í±Ãâ??í¿ í»í±Ã¡Â½Â¸í½ á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»õύÏâ??í·
Ïâ??á¿· óὰρ ἐÏâ?¬Ã¡Â½Â¶ Ïâ? ÃÂõÏÆ?ὶ í¸Ã¡Â¿â? úõ í¸õá½° í»õÏâ?¦úÏŽí»õí½í¿Ãâ?? Ἥρí·í· 55
úí®ôõÏâ??í¿ óὰρ Ã?â?í±í½í±Ã¡Â¿Â¶í½, á½â?¦Ãâ??í¹ Ã¡Â¿Â¥í± í¸í½í®ÃÆ?úí¿í½Ãâ??í±Ãâ?? ὁρᾶÏâ??í¿í·
í¿Ã¡Â¼Â³ ôââ?¬â?¢ ἐÏâ?¬õὶ í¿Ã¡Â½â??í½ Ã¡Â¼Â¤óõρí¸õí½ Ã¡Â½Âüí·óõρí­õÏâ?? Ïâ??ââ?¬â?¢ ἐóí­í½í¿í½Ãâ??í¿,
Ïâ??í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹ ôââ?¬â?¢ á¼â?¬í½í¹ÃÆ?Ïâ??í¬üõí½í¿Ãâ?? üõÏâ??í­Ãâ? í· Ïâ?¬ÃÅ?ôí±Ãâ?? á½ úὺÏâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»õύÏâ??í·

í« Ã¡Â¼Ë?Ïâ??ρõá¿â??ôí·, í½Ã¡Â¿Â¦í½ á¼â??üüõ Ïâ?¬í±í»í¹üÏâ?¬í»í±óÏâ?¡í¸í­í½Ãâ??í±Ãâ?? á½â?¬í¯Ãâ?°
á¼â??ÏË? á¼â?¬Ãâ?¬í¿í½í¿ÃÆ?Ïâ??í®ÃÆ?õí¹í½, õá¼´ úõí½ í¸í¬í½í±Ãâ??ÏÅ?í½ óõ Ïâ? ÃÂóí¿í¹üõí½, 60
õá¼° ôá½´ ὁüí¿Ã¡Â¿Â¦ Ïâ?¬ÃÅ?í»õüÏÅ?Ïâ?? Ïâ??õ ôí±üá¾· úí±Ã¡Â½Â¶ í»í¿í¹üὸÏâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿ÃÂÃâ??í·
á¼â?¬í»í»Ã¢â?¬â?¢ á¼â??óõ ôí® Ãâ??í¹í½í± üí¬í½Ãâ??í¹í½ ἐρõí¯í¿üõí½ Ã¡Â¼Â¢ á¼±õρá¿â? í±,
á¼¢ úí±Ã¡Â½Â¶ á½â?¬í½õí¹ÃÂí¿Ãâ?¬ÃÅ?í»í¿í½, úí±Ã¡Â½Â¶ óí¬ÃÂ Ïâ??ââ?¬â?¢ á½â??í½í±ÃÂ ἐú Ã?â?í¹ÃÅ?Ïâ?? ἐÏÆ?Ïâ??í¹í½,
á½â?¦Ãâ?? úââ?¬â?¢ õá¼´Ïâ?¬í¿í¹ á½â?¦ Ïâ??í¹ Ãâ??ÏÅ?ÏÆ?ÏÆ?í¿í½ ἐÏâ?¡ÃÅ½ÃÆ?í±Ãâ??í¿ í¦í¿Ã¡Â¿â??í²í¿Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½,
õá¼´ Ïâ??í±ÃÂ á½â?¦ óââ?¬â?¢ õὐÏâ?¡Ãâ?°í»Ã¡Â¿â? Ãâ?? ἐÏâ?¬í¹üí­üÏâ? õÏâ??í±í¹ á¼ ôââ?¬â?¢ á¼â??úí±Ãâ??ÏÅ?üí²í·Ãâ??, 65
í±Ã¡Â¼Â´ úí­í½ Ïâ?¬Ãâ?°Ãâ?? á¼â?¬ÃÂí½Ã¡Â¿Â¶í½ úí½í¯ÃÆ?í·Ãâ?? í±Ã¡Â¼Â°óÃ¡Â¿Â¶í½ Ãâ??õ Ïâ??õí»õí¯Ãâ?°í½
í²í¿ÃÂí»õÏâ??í±í¹ á¼â?¬í½Ãâ??í¹í¬ÃÆ?í±Ãâ?? ἡüá¿â??í½ Ã¡Â¼â?¬Ãâ?¬Ã¡Â½Â¸ í»í¿í¹óÃ¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¼â?¬üῦí½í±í¹. í»

clau3

ἬÏâ??í¿í¹ á½â?¦ óââ?¬â?¢ á½£Ïâ?? õá¼°Ïâ?¬Ã¡Â½Â¼í½ úí±Ãâ??ââ?¬â?¢ á¼â??ρââ?¬â?¢ á¼â?¢í¶õÏâ??í¿í· Ïâ??í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹ ôââ?¬â?¢ á¼â?¬í½í­ÃÆ?Ïâ??í·
Úí¬í»Ãâ?¡í±Ãâ?? Ã?Ë?õÏÆ?Ïâ??í¿ÃÂí¯ôí·Ãâ??, í¿Ã¡Â¼Â°Ãâ?°í½í¿Ãâ?¬ÃÅ?í»Ãâ?°í½ á½â??Ïâ?¡Ã¢â?¬â?¢ á¼â??ρí¹ÃÆ?Ïâ??í¿Ãâ??,
á½Æ?Ïâ?? á¾â?ôí· Ãâ??í¬ Ãâ??ââ?¬â?¢ ἐÏÅ?í½Ãâ??í± Ãâ??í¬ Ãâ??ââ?¬â?¢ ἐÏÆ?ÏÆ?ÏÅ?üõí½í± Ïâ?¬ÃÂÃÅ? Ïâ??ââ?¬â?¢ ἐÏÅ?í½Ãâ??í±, 70
úí±Ã¡Â½Â¶ í½í®õÏÆ?ÏÆ?ââ?¬â?¢ ἡóí®ÃÆ?í±Ãâ??ââ?¬â?¢ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½ á¼¼í»í¹í¿í½ õá¼´ÏÆ?Ïâ?°
Ã¡Â¼Â£í½ ôí¹Ã¡Â½Â° üí±í½Ãâ??í¿ÃÆ?ύí½í·í½, Ïâ??í®í½ í¿Ã¡Â¼Â± Ïâ?¬ÃÅ?ρõ í¦í¿Ã¡Â¿â??í²í¿Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½í·
á½â?¦ ÏÆ?Ïâ? í¹í½ ἐὺ Ïâ? ÃÂí¿í½í­Ãâ?°í½ á¼â?¬óí¿ÃÂí®ÃÆ?í±Ãâ??í¿ úí±Ã¡Â½Â¶ üõÏâ??í­õí¹Ãâ?¬õí½í·

í« Ã¡Â½Â® á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»õῦ, úí­í»õí±í¯ üõ, Ã?â?í¹Ã¡Â¿â?? Ïâ? í¯í»õ, üÏâ?¦í¸í®ÃÆ?í±ÃÆ?í¸í±í¹
üá¿â? í½í¹í½ á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½í¿Ãâ?? á¼â??úí±Ãâ??í·í²õí»í­Ãâ??í±í¿ á¼â??í½í±úÏâ??í¿Ãâ??í· 75
Ïâ??í¿Ã¡Â½Â¶ óὰρ ἐóÃ¡Â½Â¼í½ Ã¡Â¼ÂÃÂí­Ãâ?°í· ÏÆ?ὺ ôá½² ÏÆ?ύí½í¸õí¿ úí±í¯ üí¿í¹ á½â??üí¿ÃÆ?ÏÆ?í¿í½
ἦ üí­í½ üí¿í¹ Ïâ?¬ÃÂÃÅ?Ïâ? ÃÂÃâ?°í½ á¼â?Ãâ?¬õÏÆ?í¹í½ úí±Ã¡Â½Â¶ Ïâ?¡õρÏÆ?Ã¡Â½Â¶í½ Ã¡Â¼â?¬ÃÂí®í¾õí¹í½í·
ἦ óὰρ á½â?¬í¯í¿üí±í¹ á¼â??í½ôÃÂí± Ãâ?¡í¿í»Ãâ?°ÃÆ?í­üõí½, á½Æ?Ïâ?? üí­óí± Ãâ?¬í¬í½Ãâ??Ïâ?°í½
á¼Ë?ρóõí¯Ãâ?°í½ úρí±Ãâ??í­õí¹ úí±í¯ í¿Ã¡Â¼Â± Ïâ?¬õí¯í¸í¿í½Ãâ??í±í¹ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿í¯í·
úρõí¯ÃÆ?ÏÆ?Ïâ?°í½ óὰρ í²í±ÃÆ?í¹í»õὺÏâ?? á½â?¦Ãâ??õ Ïâ?¡ÃÅ½ÃÆ?õÏâ??í±í¹ á¼â?¬í½ôρὶ Ïâ?¡í­ÃÂí·í¹í· 80
õá¼´ Ïâ?¬õρ óí¬ÃÂ Ïâ??õ Ïâ?¡ÃÅ?í»í¿í½ óõ úí±Ã¡Â½Â¶ í±Ã¡Â½ÂÃâ??á¿â? üí±ÃÂ úí±Ãâ??í±Ãâ?¬í­ÃË?á¿Æ?,
á¼â?¬í»í»í¬ Ïâ??õ úí±Ã¡Â½Â¶ üõÏâ??ÏÅ?Ïâ?¬í¹ÃÆ?í¸õí½ Ã¡Â¼â?Ãâ?¡õí¹ úÏÅ?Ïâ??í¿í½, á½â??Ïâ? ÃÂí± Ïâ??õí»í­ÃÆ?ÏÆ?á¿Æ?,
Ã¡Â¼Âí½ ÃÆ?Ïâ??í®í¸õÏÆ?ÏÆ?í¹í½ á¼â??í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹í· ÏÆ?ὺ ôá½² Ïâ? ÃÂí¬ÃÆ?í±í¹ õá¼´ üõ ÏÆ?í±ÃÅ½ÃÆ?õí¹Ãâ??. í»

í¤Ã¡Â½Â¸í½ ôââ?¬â?¢ á¼â?¬Ãâ?¬í±üõí¹í²ÃÅ?üõí½í¿Ãâ?? Ïâ?¬ÃÂí¿ÃÆ?í­Ãâ? í· Ïâ?¬ÃÅ?ôí±Ãâ?? á½ úὺÏâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»õύÏâ??í·
í« Ã?Ë?í±ÃÂÃÆ?í®ÃÆ?í±Ãâ?? üí¬í»í± õá¼°Ïâ?¬Ã¡Â½Â² í¸õí¿Ãâ?¬ÃÂÃÅ?Ïâ?¬í¹í¿í½ á½â?¦ Ïâ??í¹ í¿Ã¡Â¼Â¶ÃÆ?í¸í±í· 85
í¿Ã¡Â½Â üá½° óὰρ á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½í± Ã?â?í¹Ã¡Â¿â?? Ïâ? í¯í»í¿í½, ᾧ Ïâ??õ ÏÆ?ὺ, Úí¬í»Ãâ?¡í±í½,
õὐÏâ?¡ÃÅ?üõí½í¿Ãâ?? Ã?â?í±í½í±í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹ í¸õí¿Ãâ?¬ÃÂí¿Ãâ?¬í¯í±Ãâ?? á¼â?¬í½í±Ãâ? í±í¯í½õí¹Ãâ??,
í¿Ã¡Â½â? Ïâ??í¹Ãâ?? ἐüõῦ í¶Ã¡Â¿Â¶í½Ãâ??í¿Ãâ?? úí±Ã¡Â½Â¶ ἐÏâ?¬Ã¡Â½Â¶ Ïâ?¡í¸í¿í½Ã¡Â½Â¶ ôõρúí¿üí­í½í¿í¹í¿
ÏÆ?í¿Ã¡Â½Â¶ úí¿í¯í»Ã¡Â¿Æ?Ïâ?? Ïâ?¬í±ÃÂÃ¡Â½Â° í½í·Ãâ?¦ÃÆ?ὶ í²í±ÃÂõí¯í±Ãâ?? Ïâ?¡õá¿â??ρí±Ãâ?? ἐÏâ?¬í¿í¯ÃÆ?õí¹
ÏÆ?Ïâ?¦üÏâ?¬í¬í½Ãâ??Ïâ?°í½ Ã?â?í±í½í±Ã¡Â¿Â¶í½, í¿Ã¡Â½Âôââ?¬â?¢ Ã¡Â¼Â¢í½ Ã¡Â¼Ë?óí±üí­üí½í¿í½í± õá¼´Ïâ?¬Ã¡Â¿Æ?Ïâ??, 90
á½Æ?Ïâ?? í½Ã¡Â¿Â¦í½ Ïâ?¬í¿í»í»Ã¡Â½Â¸í½ á¼â??ρí¹ÃÆ?Ïâ??í¿Ãâ?? á¼â??í½Ã¡Â½Â¶ ÏÆ?Ïâ??ρí±Ãâ??á¿· õá½â?Ãâ?¡õÏâ??í±í¹ õἶí½í±í¹. í»

Úí±Ã¡Â½Â¶ Ïâ??ÏÅ?Ïâ??õ ôá½´ í¸í¬ÃÂÃÆ?í·ÃÆ?õ úí±Ã¡Â½Â¶ í·Ã¡Â½â?ôí± üí¬í½Ãâ??í¹Ãâ?? á¼â?¬üύüÏâ?°í½í·
í« Ã?Ÿá½â? Ïâ??í±ÃÂ á½â?¦ óââ?¬â?¢ õὐÏâ?¡Ãâ?°í»Ã¡Â¿â? Ãâ?? ἐÏâ?¬í¹üí­üÏâ? õÏâ??í±í¹ í¿Ã¡Â½Âôââ?¬â?¢ á¼â??úí±Ãâ??ÏÅ?üí²í·Ãâ??,
á¼â?¬í»í»Ã¢â?¬â?¢ á¼â?¢í½õúââ?¬â?¢ á¼â?¬ÃÂí·Ãâ??á¿â? ÃÂí¿Ãâ??, á½Æ?í½ Ã¡Â¼Â Ãâ??í¯üí·ÃÆ?ââ?¬â?¢ á¼Ë?óí±üí­üí½Ãâ?°í½,
í¿Ã¡Â½Âôââ?¬â?¢ á¼â?¬Ãâ?¬í­í»Ãâ?¦ÃÆ?õ í¸ÃÂóí±Ãâ??ÃÂí± úí±Ã¡Â½Â¶ í¿Ã¡Â½Âú á¼â?¬Ãâ?¬õôí­í¾í±Ãâ??ââ?¬â?¢ á¼â??Ïâ?¬í¿í¹í½í±í· 95
Ïâ??í¿Ã¡Â½â?í½õúââ?¬â?¢ á¼â??ρââ?¬â?¢ á¼â??í»óõââ?¬â?¢ á¼â?ôÏâ?°úõí½ Ã¡Â¼â?¢úí·í²ÃÅ?í»í¿Ãâ?? á¼ ôââ?¬â?¢ á¼â?Ãâ??í¹ ôÏŽÏÆ?õí¹,
í¿Ã¡Â½Âôââ?¬â?¢ á½â?¦ óõ Ïâ?¬ÃÂÃ¡Â½Â¶í½ Ã?â?í±í½í±í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹í½ á¼â?¬õí¹úí­í± í»í¿í¹óÃ¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¼â?¬Ãâ?¬ÃÅ½ÃÆ?õí¹
Ïâ?¬ÃÂí¯í½ óââ?¬â?¢ á¼â?¬Ãâ?¬Ã¡Â½Â¸ Ïâ?¬í±Ãâ??ρὶ Ïâ? í¯í»Ã¡Â¿Â³ ôÏÅ?üõí½í±í¹ á¼â??í»í¹úÏŽÏâ?¬í¹ôí± úí¿ÃÂÃÂí·í½
á¼â?¬Ãâ?¬ÃÂí¹í¬Ãâ??í·í½ á¼â?¬í½í¬Ãâ?¬í¿í¹í½í¿í½, á¼â??óõí¹í½ í¸Ã¢â?¬â?¢ á¼±õÃÂÃ¡Â½Â´í½ Ã¡Â¼â??úí±Ãâ??ÏÅ?üí²í·í½
ἐÏâ?? çρύÏÆ?í·í½í· Ïâ??ÏÅ?Ïâ??õ úí­í½ üí¹í½ á¼±í»í±ÃÆ?ÏÆ?í¬üõí½í¿í¹ Ïâ?¬õÏâ?¬í¯í¸í¿í¹üõí½. í» 100

ἬÏâ??í¿í¹ á½â?¦ ó’ á½£Ïâ?? õá¼°Ïâ?¬Ã¡Â½Â¼í½ úí±Ãâ??’ á¼â??ρ’ á¼â?¢í¶õÏâ??í¿í· Ïâ??í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹ ô’ á¼â?¬í½í­ÃÆ?Ïâ??í·
ἥρÏâ?°Ãâ?? á¼Ë?Ïâ??ρõíôí·Ãâ?? õὐρὺ úρõí¯Ãâ?°í½ á¼Ë?óí±üí­üí½Ãâ?°í½
á¼â?¬Ãâ?¡í½ÃÂüõí½í¿Ãâ??í· üí­í½õí¿Ãâ?? ôá½² üí­óí± Ãâ? ÃÂí­í½õÏâ?? á¼â?¬üÏâ? í¹üí­í»í±í¹í½í±í¹
Ïâ?¬í¯üÏâ?¬í»í±í½Ãâ??’, á½â??ÏÆ?ÏÆ?õ ôí­ í¿Ã¡Â¼Â± Ïâ?¬Ãâ?¦ÃÂÃ¡Â½Â¶ í»í±üÏâ?¬õÏâ??ÏÅ?Ïâ?°í½Ãâ??í¹ Ã¡Â¼ÂíúÏâ??í·í½í·
Úí¬í»Ãâ?¡í±í½Ãâ??í± Ãâ?¬ÃÂÃÅ½Ãâ??í¹ÃÆ?Ïâ??í± úí¬ú’ á½â?¬ÃÆ?ÏÆ?ÏÅ?üõí½í¿Ãâ?? Ïâ?¬ÃÂí¿ÃÆ?í­õí¹Ãâ?¬õí· 105

í« Ã?Å?í¬í½Ãâ??í¹ úí±úÃ¡Â¿Â¶í½ í¿Ã¡Â½Â Ïâ?¬ÃÅ½ Ïâ?¬í¿Ãâ??í­ üí¿í¹ Ïâ??ὸ úρí®óÏâ?¦í¿í½ õἶÏâ?¬í±Ãâ??í·
í±Ã¡Â¼Â°õí¯ Ãâ??í¿í¹ Ïâ??á½° úí¬ú’ ἐÏÆ?Ïâ??ὶ Ïâ? í¯í»í± Ïâ? ÃÂõÏÆ?ὶ üí±í½Ãâ??õύõÏÆ?í¸í±í¹,
ἐÏÆ?í¸í»Ã¡Â½Â¸í½ ô’ í¿Ã¡Â½â?Ãâ??í­ Ãâ??í¯ Ãâ?¬Ãâ?° õἶÏâ?¬í±Ãâ?? á¼â?Ãâ?¬í¿Ãâ?? í¿Ã¡Â½â?Ãâ??’ ἐÏâ??í­í»õÏÆ?ÏÆ?í±Ãâ??í·
úí±Ã¡Â½Â¶ í½Ã¡Â¿Â¦í½ Ã¡Â¼Âí½ Ã?â?í±í½í±í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹ í¸õí¿Ãâ?¬ÃÂí¿Ãâ?¬í­Ãâ?°í½ á¼â?¬óí¿ÃÂõύõí¹Ãâ??
ὡÏâ?? ôá½´ Ïâ??í¿Ã¡Â¿Â¦ô’ á¼â?¢í½õúí¬ ÃÆ?Ïâ? í¹í½ á¼â??úí·í²ÃÅ?í»í¿Ãâ?? á¼â??í»óõí± Ãâ??õύÏâ?¡õí¹, 110
í¿Ã¡Â½â?¢í½õú’ ἐóá½¼ úí¿ÃÂÃÂí·Ãâ?? çρÏâ?¦ÃÆ?í·íôí¿Ãâ?? á¼â?¬óí»í¬’ á¼â??Ïâ?¬í¿í¹í½í±
í¿Ã¡Â½Âú á¼â?í¸õí»í¿í½ ôí­í¾í±ÃÆ?í¸í±í¹, ἐÏâ?¬õὶ Ïâ?¬í¿í»Ã¡Â½Âº í²í¿ÃÂí»í¿üí±í¹ í±Ã¡Â½ÂÃâ??á½´í½
í¿Ã¡Â¼Â´úí¿í¹ á¼â?Ãâ?¡õí¹í½í· úí±Ã¡Â½Â¶ óí¬ÃÂ Ã¡Â¿Â¥í± Úí»Ãâ?¦Ãâ??í±í¹üí½í®ÃÆ?Ïâ??ρí·Ãâ?? Ïâ?¬ÃÂí¿í²í­í²í¿Ãâ?¦í»í±
úí¿Ãâ?¦ÃÂí¹ôí¯í·Ãâ?? á¼â?¬í»ÃÅ?Ïâ?¡í¿Ãâ?¦, ἐÏâ?¬õὶ í¿Ã¡Â½â? á¼â??í¸í­í½ ἐÏÆ?Ïâ??í¹ Ãâ?¡õρõí¯Ãâ?°í½,
í¿Ã¡Â½Â ôí­üí±Ãâ?? í¿Ã¡Â½Âôá½² Ïâ? Ãâ?¦í®í½, í¿Ã¡Â½â?Ãâ??’ á¼â??ρ Ïâ? ÃÂí­í½í±Ãâ?? í¿Ã¡Â½â?Ãâ??í­ Ãâ??í¹ Ã¡Â¼â?ÃÂóí±. 115
á¼â?¬í»í»Ã¡Â½Â° úí±Ã¡Â½Â¶ ὧÏâ?? ἐí¸í­í»Ãâ?° ôÏÅ?üõí½í±í¹ Ïâ?¬í¬í»í¹í½ õá¼° Ïâ??ÏÅ? ó’ á¼â??üõí¹í½í¿í½í·
í²í¿ÃÂí»í¿ü’ ἐóá½¼ í»í±Ã¡Â½Â¸í½ ÏÆ?Ã¡Â¿Â¶í½ Ã¡Â¼â?üüõí½í±í¹ á¼¢ á¼â?¬Ãâ?¬í¿í»í­ÃÆ?í¸í±í¹í·
í±Ã¡Â½ÂÃâ??ὰρ ἐüí¿Ã¡Â½Â¶ óí­ÃÂí±Ãâ?? í±Ã¡Â½ÂÃâ??í¯Ãâ?¡’ á¼â??Ïâ??í¿í¹üí¬ÃÆ?í±Ãâ??’ á½â??Ïâ? ÃÂí± üá½´ í¿Ã¡Â¼Â¶í¿Ãâ??
á¼Ë?ρóõí¯Ãâ?°í½ á¼â?¬óí­ÃÂí±ÃÆ?Ïâ??í¿Ãâ?? á¼â?Ãâ?°, ἐÏâ?¬õὶ í¿Ã¡Â½Âôá½² á¼â?í¿í¹úõí·
í»õύÏÆ?ÏÆ?õÏâ??õ óὰρ Ïâ??ÏÅ? óõ Ïâ?¬í¬í½Ãâ??õÏâ?? á½â?¦ üí¿í¹ óí­ÃÂí±Ãâ?? á¼â?ÃÂÃâ?¡õÏâ??í±í¹ á¼â??í»í»Ã¡Â¿Æ?. í» 120

clau4

í¤Ã¡Â½Â¸í½ ô’ á¼ üõí¯í²õÏâ??’ á¼â?Ãâ?¬õí¹Ãâ??í± Ãâ?¬í¿ôí¬ÃÂúí·Ãâ?? ôá¿â??í¿Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»õύÏâ??í·

í« Ã¡Â¼Ë?Ïâ??ρõíôí· úύôí¹ÃÆ?Ïâ??õ, Ïâ? í¹í»í¿úÏâ??õí±í½ÃÅ½Ãâ??í±Ãâ??õ Ïâ?¬í¬í½Ãâ??Ïâ?°í½,
Ïâ?¬Ã¡Â¿Â¶Ãâ?? óí¬ÃÂ Ïâ??í¿í¹ ôÏŽÏÆ?í¿Ãâ?¦ÃÆ?í¹ óí­ÃÂí±Ãâ?? üõóí¬í¸Ãâ?¦üí¿í¹ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿í¯;
í¿Ã¡Â½Âôí­ Ãâ??í¯ Ãâ?¬í¿Ãâ?¦ á¼´ôüõí½ í¾Ãâ?¦í½í®ÃÅ í± úõí¯üõí½í± Ïâ?¬í¿í»í»í¬í·
á¼â?¬í»í»Ã¡Â½Â° Ïâ??á½° üÃ¡Â½Â²í½ Ãâ?¬í¿í»í¯Ãâ?°í½ ἐí¾õÏâ?¬ÃÂí¬í¸í¿üõí½, Ïâ??á½° ôí­ôí±ÃÆ?Ïâ??í±í¹, 125
í»í±í¿Ã¡Â½ÂºÃâ?? ô’ í¿Ã¡Â½Âú ἐÏâ?¬í­í¿í¹úõ Ïâ?¬í±í»í¯í»í»í¿óí± Ãâ??í±Ã¡Â¿Â¦Ãâ??’ ἐÏâ?¬í±óõí¯ÃÂõí¹í½.
á¼â?¬í»í»Ã¡Â½Â° ÏÆ?ὺ üÃ¡Â½Â²í½ í½Ã¡Â¿Â¦í½ Ïâ??á¿â? í½ôõ í¸õá¿· Ïâ?¬ÃÂÃÅ?õÏâ??í· í±Ã¡Â½ÂÃâ??ὰρ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿Ã¡Â½Â¶
Ïâ??ρí¹Ãâ?¬í»Ã¡Â¿â?¡ Ïâ??õÏâ??ρí±Ãâ?¬í»Ã¡Â¿â?¡ Ïâ??’ á¼â?¬Ãâ?¬í¿Ãâ??õí¯ÃÆ?í¿üõí½, í±Ã¡Â¼Â´ úí­ Ãâ?¬í¿í¸í¹ ÂõὺÏâ??
ôá¿·ÏÆ?í¹ Ãâ?¬ÃÅ?í»í¹í½ í¤ÃÂí¿í¯í·í½ õὐÏâ??õí¯Ãâ?¡õí¿í½ ἐí¾í±í»í±Ãâ?¬í¬í¾í±í¹. í»

í¤Ã¡Â½Â¸í½ ô’ á¼â?¬Ãâ?¬í±üõí¹í²ÃÅ?üõí½í¿Ãâ?? Ïâ?¬ÃÂí¿ÃÆ?í­Ãâ? í· úρõí¯Ãâ?°í½ á¼Ë?óí±üí­üí½Ãâ?°í½í· 130

í« Ã?Å?á½´ ô’ í¿Ã¡Â½â?¢Ãâ??Ïâ?°Ãâ?? á¼â?¬óí±í¸ÃÅ?Ïâ?? Ïâ?¬õρ Ã¡Â¼ÂÃ¡Â½Â¼í½ í¸õí¿õí¯úõí»’ á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»õῦ
úí»í­Ãâ?¬Ãâ??õ í½ÃÅ?ῳ, ἐÏâ?¬õὶ í¿Ã¡Â½Â Ïâ?¬í±ÃÂõí»õύÏÆ?õí±í¹ í¿Ã¡Â½Âôí­ üõ Ïâ?¬õí¯ÃÆ?õí¹Ãâ??.
ἦ ἐí¸í­í»õí¹Ãâ?? á½â??Ïâ? ÃÂ’ í±Ã¡Â½ÂÃâ??ὸÏâ?? á¼â?Ãâ?¡Ã¡Â¿Æ?Ïâ?? óí­ÃÂí±Ãâ??, í±Ã¡Â½ÂÃâ??ὰρ á¼â?ü’ í±Ã¡Â½â?Ãâ??Ïâ?°Ãâ??
ἧÏÆ?í¸í±í¹ ôõÏâ?¦ÃÅ?üõí½í¿í½, úí­í»õí±í¹ ôí­ üõ Ïâ??á¿â? í½ô’ á¼â?¬Ãâ?¬í¿ôí¿Ã¡Â¿Â¦í½í±í¹;
á¼â?¬í»í»’ õá¼° üÃ¡Â½Â²í½ ôÏŽÏÆ?í¿Ãâ?¦ÃÆ?í¹ óí­ÃÂí±Ãâ?? üõóí¬í¸Ãâ?¦üí¿í¹ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿Ã¡Â½Â¶ 135
á¼â??ρÏÆ?í±í½Ãâ??õÏâ?? úí±Ãâ??á½° í¸Ãâ?¦üÃ¡Â½Â¸í½ Ã¡Â½â?¦Ãâ?¬Ãâ?°Ãâ?? á¼â?¬í½Ãâ??í¬í¾í¹í¿í½ á¼â?ÃÆ?Ïâ??í±í¹í·
õá¼° ôí­ úõ üá½´ ôÏŽÏâ?°ÃÆ?í¹í½ ἐóá½¼ ôí­ úõí½ í±Ã¡Â½ÂÃâ??ὸÏâ?? á¼â?¢í»Ãâ?°üí±í¹
á¼¢ Ïâ??õÃ¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¼Â¢ Âá¼´í±í½Ãâ??í¿Ãâ?? Ã¡Â¼Â°Ã¡Â½Â¼í½ óí­ÃÂí±Ãâ??, á¼¢ á½Ë?ôÏâ?¦ÃÆ?á¿â? í¿Ãâ??
á¼â??í¾Ãâ?° á¼â??í»ÃÅ½í½í· á½Æ? ôí­ úõí½ úõÏâ?¡í¿í»ÃÅ½ÃÆ?õÏâ??í±í¹ á½â?¦í½ úõí½ Ã¡Â¼ÂµúÏâ?°üí±í¹.
á¼Ë?í»í»’ ἤÏâ??í¿í¹ üÃ¡Â½Â²í½ Ãâ??í±Ã¡Â¿Â¦Ãâ??í± üõÏâ??í±Ãâ? ÃÂí±ÃÆ?ÏÅ?üõÏÆ?í¸í± úí±Ã¡Â½Â¶ í±Ã¡Â½â??Ïâ??í¹Ãâ??, 140
í½Ã¡Â¿Â¦í½ ô’ á¼â??óõ í½Ã¡Â¿â? í± üí­í»í±í¹í½í±í½ ἐρύÏÆ?ÏÆ?í¿üõí½ õá¼°Ïâ?? á¼â?¦í»í± ôá¿â??í±í½,
Ã¡Â¼Âí½ ô’ ἐρí­Ãâ??í±Ãâ?? ἐÏâ?¬í¹Ãâ??í·ôá½²Ïâ?? á¼â?¬óõí¯ÃÂí¿üõí½, ἐÏâ?? ô’ á¼â??úí±Ãâ??ÏÅ?üí²í·í½
í¸õí¯í¿üõí½, á¼â??í½ ô’ í±Ã¡Â½ÂÃâ??Ã¡Â½Â´í½ çρÏâ?¦ÃÆ?í·íôí± úí±í»í»í¹Ãâ?¬í¬ÃÂÃ¡Â¿Æ?í¿í½
í²í®ÃÆ?í¿üõí½í· õá¼·Ïâ?? ôí­ Ãâ??í¹Ãâ?? á¼â?¬ÃÂÃâ?¡Ã¡Â½Â¸Ãâ?? á¼â?¬í½Ã¡Â½Â´ÃÂ í²í¿Ãâ?¦í»í·Ãâ? ÃÅ?ρí¿Ãâ?? á¼â?ÃÆ?Ïâ??Ïâ?°,
á¼¢ Âá¼´í±Ãâ?? á¼¢ Ἰôí¿üõí½õὺÏâ?? á¼¢ ôá¿â??í¿Ãâ?? á½Ë?ôÏâ?¦ÃÆ?ÏÆ?õὺÏâ?? 145
á¼ á½² ÏÆ?ὺ í í·í»õíôí· Ãâ?¬í¬í½Ãâ??Ïâ?°í½ ἐúÏâ?¬í±óí»ÃÅ?Ïâ??í±Ãâ??’ á¼â?¬í½ôρῶí½,
á½â??Ïâ? ÃÂ’ á¼¥üí¹í½ á¼â??úí¬õρóí¿í½ á¼±í»í¬ÃÆ?ÏÆ?õí±í¹ á¼±õρὰ á¿¥í­í¾í±Ãâ??. í»

í¤Ã¡Â½Â¸í½ ô’ á¼â??ρ’ á½â??Ïâ?¬ÃÅ?ôÃÂí± Ã¡Â¼Â°ôÃ¡Â½Â¼í½ Ãâ?¬ÃÂí¿ÃÆ?í­Ãâ? í· Ïâ?¬ÃÅ?ôí±Ãâ?? á½ úὺÏâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»õύÏâ??í·

í« Ã¡Â½Â¬ üí¿í¹, á¼â?¬í½í±í¹ôõí¯í·í½ ἐÏâ?¬í¹õí¹üí­í½õ úõρôí±í»õÏÅ?Ïâ? ÃÂí¿í½
Ïâ?¬Ã¡Â¿Â¶Ãâ?? Ïâ??í¯Ãâ?? Ïâ??í¿í¹ Ïâ?¬ÃÂÃÅ?Ïâ? ÃÂÃâ?°í½ á¼â?Ãâ?¬õÏÆ?í¹í½ Ïâ?¬õí¯í¸í·Ãâ??í±í¹ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½ 150
á¼¢ ὁôÃ¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¼Âí»í¸í­üõí½í±í¹ á¼¢ á¼â?¬í½ôρí¬ÃÆ?í¹í½ ἶÏâ? í¹ üí¬Ãâ?¡õÏÆ?í¸í±í¹;
í¿Ã¡Â½Â óὰρ ἐóá½¼ í¤ÃÂÃÅ½Ãâ?°í½ á¼â?¢í½õú’ ἤí»Ãâ?¦í¸í¿í½ í±Ã¡Â¼Â°Ãâ?¡üí·Ãâ??í¬Ãâ?°í½
ôõÃ¡Â¿Â¦ÃÂí¿ üí±Ãâ?¡í·ÃÆ?ÏÅ?üõí½í¿Ãâ??, ἐÏâ?¬õὶ í¿Ã¡Â½â? Ïâ??í¯ üí¿í¹ í±Ã¡Â¼Â´Ãâ??í¹í¿í¯ õá¼°ÏÆ?í¹í½í·
í¿Ã¡Â½Â óὰρ Ïâ?¬ÃÅ½Ãâ?¬í¿Ãâ??’ ἐüá½°Ïâ?? í²í¿Ã¡Â¿Â¦Ãâ?? ἤí»í±ÃÆ?í±í½ í¿Ã¡Â½Âôá½² üÃ¡Â½Â²í½ Ã¡Â¼ÂµÃâ?¬Ãâ?¬í¿Ãâ?¦Ãâ??,
í¿Ã¡Â½Âôí­ Ãâ?¬í¿Ãâ??’ Ã¡Â¼Âí½ í¦í¸í¯Ã¡Â¿Æ? ἐρí¹í²ÃÅ½í»í±úí¹ í²Ãâ?°Ãâ??í¹í±í½õí¯ÃÂÃ¡Â¿Æ? 155
úí±ÃÂÃâ?¬Ã¡Â½Â¸í½ ἐôí·í»í®ÃÆ?í±í½Ãâ??’, ἐÏâ?¬õὶ ἦ üí¬í»í± Ïâ?¬í¿í»í»Ã¡Â½Â° üõÏâ??í±í¾Ã¡Â½Âº
í¿Ã¡Â½â?ÃÂõí¬ Ãâ??õ ÏÆ?úí¹ÃÅ?õí½Ãâ??í± í¸í¬í»í±ÃÆ?ÏÆ?í¬ Ãâ??õ á¼ Ïâ?¡í®õÏÆ?ÏÆ?í±í·
á¼â?¬í»í»Ã¡Â½Â° ÏÆ?í¿Ã¡Â½Â¶ ὦ üí­ó’ á¼â?¬í½í±í¹ôá½²Ïâ?? á¼â?¦ü’ á¼â??ÏÆ?Ïâ?¬ÃÅ?üõí¸’ á½â??Ïâ? ÃÂí± ÏÆ?ὺ Ïâ?¡í±í¯ÃÂÃ¡Â¿Æ?Ïâ??,
Ïâ??í¹üÃ¡Â½Â´í½ Ã¡Â¼â?¬ÃÂí½ÃÂüõí½í¿í¹ Ã?Å?õí½õí»í¬Ã¡Â¿Â³ ÏÆ?í¿í¯ Ïâ??õ úÏâ?¦í½Ã¡Â¿Â¶Ãâ?¬í±
Ïâ?¬ÃÂÃ¡Â½Â¸Ãâ?? í¤ÃÂÃÅ½Ãâ?°í½í· Ïâ??Ã¡Â¿Â¶í½ í¿Ã¡Â½â? Ïâ??í¹ üõÏâ??í±Ãâ??ρí­Ãâ?¬Ã¡Â¿Æ? í¿Ã¡Â½Âô’ á¼â?¬í»õóí¯í¶õí¹Ãâ??í· 160
úí±Ã¡Â½Â¶ ôí® üí¿í¹ óí­ÃÂí±Ãâ?? í±Ã¡Â½ÂÃâ??ὸÏâ?? á¼â?¬Ãâ? í±í¹ÃÂí®ÃÆ?õÏÆ?í¸í±í¹ á¼â?¬Ãâ?¬õí¹í»õá¿â??Ïâ??,
ᾧ á¼â?Ãâ?¬í¹ Ïâ?¬í¿í»í»Ã¡Â½Â° üÏÅ?óí·ÃÆ?í±, ôÏÅ?ÏÆ?í±í½ ôí­ üí¿í¹ Ïâ?¦Ã¡Â¼Â·õÏâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½.
í¿Ã¡Â½Â üÃ¡Â½Â²í½ ÃÆ?í¿í¯ Ïâ?¬í¿Ãâ??õ ἶÏÆ?í¿í½ á¼â?Ãâ?¡Ãâ?° óí­ÃÂí±Ãâ?? ὁÏâ?¬Ãâ?¬ÃÅ?Ïâ??’ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹í¿Ã¡Â½Â¶
í¤ÃÂÃÅ½Ãâ?°í½ ἐúÏâ?¬í­ÃÂÃÆ?Ïâ?°ÃÆ?’ õá½â?? í½í±í¹ÃÅ?üõí½í¿í½ Ïâ?¬Ãâ??í¿í»í¯õí¸ÃÂí¿í½í·
á¼â?¬í»í»Ã¡Â½Â° Ïâ??ὸ üÃ¡Â½Â²í½ Ãâ?¬í»õá¿â??í¿í½ Ïâ?¬í¿í»Ãâ?¦í¬ÃÅ úí¿Ãâ?? Ïâ?¬í¿í»í­üí¿í¹í¿ 165
Ïâ?¡õá¿â??ρõÏâ?? ἐüí±Ã¡Â½Â¶ ôí¹í­Ãâ?¬í¿Ãâ?¦ÃÆ?’í· Ã¡Â¼â?¬Ãâ??ὰρ Ã¡Â¼Â¤í½ Ãâ?¬í¿Ãâ??õ ôí±ÃÆ?üὸÏâ?? á¼µúí·Ãâ??í±í¹,
ÏÆ?í¿Ã¡Â½Â¶ Ïâ??ὸ óí­ÃÂí±Ãâ?? Ïâ?¬í¿í»Ã¡Â½Âº üõá¿â??í¶í¿í½, ἐóá½¼ ô’ á½â?¬í»í¯óí¿í½ Ïâ??õ Ïâ? í¯í»í¿í½ Ïâ??õ
á¼â?ÃÂÃâ?¡í¿ü’ á¼â?Ãâ?¡Ãâ?°í½ ἐÏâ?¬Ã¡Â½Â¶ í½Ã¡Â¿â? í±Ãâ??, ἐÏâ?¬õí¯ úõ úí¬üÏâ?° Ïâ?¬í¿í»õüí¯í¶Ãâ?°í½.
í½Ã¡Â¿Â¦í½ ô’ õἶüí¹ í¦í¸í¯í·í½ ô’, ἐÏâ?¬õὶ ἦ Ïâ?¬í¿í»Ã¡Â½Âº Ïâ? í­ÃÂÃâ??õρÏÅ?í½ Ã¡Â¼ÂÃÆ?Ïâ??í¹í½
í¿Ã¡Â¼Â´úí±ô’ á¼´üõí½ ÃÆ?Ã¡Â½Âºí½ í½í·Ãâ?¦ÃÆ?ὶ úí¿ÃÂÃâ?°í½í¯ÃÆ?í¹í½, í¿Ã¡Â½Âôí­ ÃÆ?’ á½â?¬íÃâ?° 170
ἐí½í¸í¬ô’ á¼â??Ïâ??í¹üí¿Ãâ?? Ã¡Â¼ÂÃ¡Â½Â¼í½ Ã¡Â¼â??Ïâ? õí½í¿Ãâ?? úí±Ã¡Â½Â¶ Ïâ?¬í»í¿Ã¡Â¿Â¦Ãâ??í¿í½ á¼â?¬Ãâ? ÃÂí¾õí¹í½. í»

í¤Ã¡Â½Â¸í½ ô’ á¼ üõí¯í²õÏâ??’ á¼â?Ãâ?¬õí¹Ãâ??í± Ã¡Â¼â??í½í±í¾ á¼â?¬í½ôÃÂÃ¡Â¿Â¶í½ Ã¡Â¼Ë?óí±üí­üí½Ãâ?°í½í·

í« í¦õῦóõ üí¬í»’, õá¼´ Ïâ??í¿í¹ í¸Ãâ?¦üὸÏâ?? ἐÏâ?¬í­ÃÆ?ÏÆ?Ïâ?¦Ãâ??í±í¹, í¿Ã¡Â½Âôí­ ÃÆ?’ á¼â?óÏâ?°óõ
í»í¯ÃÆ?ÏÆ?í¿üí±í¹ õá¼µí½õú’ ἐüõá¿â??í¿ üí­í½õí¹í½í· Ïâ?¬í¬ÃÂ’ á¼â?üí¿í¹óõ úí±Ã¡Â½Â¶ á¼â??í»í»í¿í¹
í¿Ã¡Â¼Âµ úí­ üõ Ïâ??í¹üí®ÃÆ?í¿Ãâ?¦ÃÆ?í¹, üí¬í»í¹ÃÆ?Ïâ??í± ôá½² üí·Ãâ??í¯õÏâ??í± ÂõύÏâ??. 175
á¼â?Ãâ?¡í¸í¹ÃÆ?Ïâ??í¿Ãâ?? ôí­ üí¿í¯ ἐÏÆ?ÏÆ?í¹ ôí¹í¿Ãâ??ρõÏâ? í­Ãâ?°í½ í²í±ÃÆ?í¹í»í®Ãâ?°í½í·
í±Ã¡Â¼Â°õὶ óí¬ÃÂ Ïâ??í¿í¹ á¼â?ÃÂí¹Ãâ?? Ïâ??õ Ïâ? í¯í»í· Ïâ?¬ÃÅ?í»õüí¿í¯ Ïâ??õ üí¬Ãâ?¡í±í¹ Ïâ??õí·
õá¼° üí¬í»í± úí±ÃÂÃâ??õρÏÅ?Ïâ?? ἐÏÆ?ÏÆ?í¹, í¸õÏÅ?Ïâ?? Ïâ?¬í¿Ãâ?¦ ÏÆ?í¿Ã¡Â½Â¶ Ïâ??ÏÅ? ó’ á¼â?ôÏâ?°úõí½í·
í¿Ã¡Â¼Â´úí±ô’ Ã¡Â¼Â°Ã¡Â½Â¼í½ ÃÆ?Ã¡Â½Âºí½ í½í·Ãâ?¦ÃÆ?í¯ Ãâ??õ ÏÆ?á¿â?¡Ãâ?? úí±Ã¡Â½Â¶ ÏÆ?í¿Ã¡Â¿â??Ïâ?? á¼â??Ïâ??í¬ÃÂí¿í¹ÃÆ?í¹
Ã?Å?Ïâ?¦ÃÂüí¹ôÏÅ?í½õÏÆ?ÏÆ?í¹í½ á¼â??í½í±ÃÆ?ÏÆ?õ, ÏÆ?í­í¸õí½ ô’ ἐóá½¼ í¿Ã¡Â½Âú á¼â?¬í»õóí¯í¶Ãâ?°, 180
í¿Ã¡Â½Âô’ á½â??í¸í¿üí±í¹ úí¿Ãâ??í­í¿í½Ãâ??í¿Ãâ??í· Ã¡Â¼â?¬Ãâ?¬õí¹í»í®ÃÆ?Ïâ?° ôí­ Ãâ??í¿í¹ ὧôõí·
ὡÏâ?? á¼â?ü’ á¼â?¬Ãâ? í±í¹ÃÂõá¿â??Ïâ??í±í¹ çρÏâ?¦ÃÆ?í·íôí± í¦í¿Ã¡Â¿â??í²í¿Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¬ÃÅ?í»í»Ãâ?°í½,
Ïâ??Ã¡Â½Â´í½ üÃ¡Â½Â²í½ Ã¡Â¼Âóá½¼ ÏÆ?Ã¡Â½Âºí½ í½í·í Ïâ??’ ἐüá¿â?¡ úí±Ã¡Â½Â¶ ἐüí¿Ã¡Â¿â??Ïâ?? á¼â??Ïâ??í¬ÃÂí¿í¹ÃÆ?í¹
Ïâ?¬í­üÏË?Ïâ?°, ἐóá½¼ ôí­ ú’ á¼â??óÏâ?° Âρí¹ÃÆ?í·íôí± úí±í»í»í¹Ãâ?¬í¬ÃÂÃ¡Â¿Æ?í¿í½
í±Ã¡Â½ÂÃâ??ὸÏâ?? Ã¡Â¼Â°Ã¡Â½Â¼í½ úí»í¹ÃÆ?í¯í·í½ ôá½² Ïâ??ὸ ÏÆ?Ã¡Â½Â¸í½ óí­ÃÂí±Ãâ?? á½â??Ïâ? ÃÂ’ ἐῢ õá¼°ôá¿â?¡Ãâ?? 185
á½â?¦ÃÆ?ÏÆ?í¿í½ Ïâ? í­ÃÂÃâ??õρÏÅ?Ïâ?? õá¼°üí¹ ÃÆ?í­í¸õí½, ÏÆ?Ïâ??Ïâ?¦óí­Ã¡Â¿Æ? ôá½² úí±Ã¡Â½Â¶ á¼â??í»í»í¿Ãâ??
ἶÏÆ?í¿í½ ἐüí¿Ã¡Â½Â¶ Ïâ? í¬ÃÆ?í¸í±í¹ úí±Ã¡Â½Â¶ ὁüí¿í¹Ãâ?°í¸í®üõí½í±í¹ á¼â??í½Ãâ??í·í½. í»

clau5

ὫÏâ?? Ïâ? í¬Ãâ??í¿í· í í·í»õíÃâ?°í½í¹ ô’ á¼â??Ïâ?¡í¿Ãâ?? óí­í½õÏâ??’, Ã¡Â¼Âí½ ôí­ í¿Ã¡Â¼Â± ἦÏâ??í¿ÃÂ
ÏÆ?Ïâ??í®í¸õÏÆ?ÏÆ?í¹í½ í»í±ÃÆ?í¯í¿í¹ÃÆ?í¹ ôí¹í¬í½ôí¹Ãâ?¡í± üõρüí®ÃÂí¹í¾õí½,
á¼¢ á½â?¦ óõ Ïâ? í¬ÃÆ?óí±í½í¿í½ á½â?¬í¾Ã¡Â½Âº ἐρÏâ?¦ÃÆ?ÏÆ?í¬üõí½í¿Ãâ?? Ïâ?¬í±ÃÂÃ¡Â½Â° üí·ÃÂí¿Ã¡Â¿Â¦ 190
Ïâ??í¿Ã¡Â½ÂºÃâ?? üÃ¡Â½Â²í½ Ã¡Â¼â?¬í½í±ÃÆ?Ïâ??í®ÃÆ?õí¹õí½, á½Æ? ô’ á¼Ë?Ïâ??ρõíôí·í½ ἐí½í±ÃÂí¯í¶í¿í¹,
ἦõ Ïâ?¡ÃÅ?í»í¿í½ Ïâ?¬í±ÃÂÃÆ?õí¹õí½ Ã¡Â¼ÂÃÂí·Ãâ??ύÏÆ?õí¹í­ Ïâ??õ í¸Ãâ?¦üÏÅ?í½.
ἧí¿Ãâ?? á½Æ? Ïâ??í±Ã¡Â¿Â¦í¸’ ὥρüí±í¹í½õ úí±Ãâ??á½° Ïâ? ÃÂí­í½í± úí±Ã¡Â½Â¶ úí±Ãâ??á½° í¸Ãâ?¦üÏÅ?í½,
á¼â?¢í»úõÏâ??í¿ ô’ ἐú úí¿í»õí¿Ã¡Â¿â??í¿ üí­óí± í¾í¯Ãâ? í¿Ãâ??, ἦí»í¸õ ô’ á¼Ë?í¸í®í½í·
í¿Ã¡Â½ÂÃÂí±í½ÃÅ?í¸õí½í· Ïâ?¬ÃÂÃ¡Â½Â¸ óὰρ ἧúõ í¸õá½° í»õÏâ?¦úÏŽí»õí½í¿Ãâ?? Ã¡Â¼Â­ÃÂí· 195
á¼â??üÏâ? Ãâ?° ὁüῶÏâ?? í¸Ãâ?¦üá¿· Ïâ? í¹í»í­í¿Ãâ?¦ÃÆ?í¬ Ãâ??õ úí·ôí¿üí­í½í· Ïâ??õí·
ÏÆ?Ïâ??á¿â?  ô’ á½â??Ïâ?¬í¹í¸õí½, í¾í±í½í¸Ã¡Â¿â? Ãâ?? ôá½² úÏÅ?üí·Ãâ?? á¼â?¢í»õ í í·í»õíÃâ?°í½í±
í¿Ã¡Â¼Â´Ã¡Â¿Â³ Ïâ? í±í¹í½í¿üí­í½í·í· Ïâ??Ã¡Â¿Â¶í½ ô’ á¼â??í»í»Ãâ?°í½ í¿Ã¡Â½â? Ïâ??í¹Ãâ?? ὁρᾶÏâ??í¿í·
í¸í¬üí²í·ÃÆ?õí½ ô’ á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»õύÏâ??, üõÏâ??á½° ô’ ἐÏâ??ρí¬Ãâ?¬õÏâ??’, í±Ã¡Â½ÂÃâ??í¯úí± ô’ á¼â?óí½Ãâ?°
í í±í»í»í¬ô’ á¼Ë?í¸í·í½í±í¯í·í½í· ôõí¹í½Ã¡Â½Â¼ ôí­ í¿Ã¡Â¼Â± á½â??ÏÆ?ÏÆ?õ Ïâ? í¬í±í½í¸õí½í· 200
úí±í¯ üí¹í½ Ïâ? Ãâ?°í½í®ÃÆ?í±Ãâ?? á¼â?Ãâ?¬õí± Ãâ?¬Ãâ??õρÏÅ?õí½Ãâ??í± Ãâ?¬ÃÂí¿ÃÆ?í·ÃÂôí±í·

í« í¤í¯Ãâ?¬Ãâ??’ í±Ã¡Â½â??Ïâ??’ í±Ã¡Â¼Â°óí¹ÃÅ?Ïâ?¡í¿í¹í¿ Ã?â?í¹Ã¡Â½Â¸Ãâ?? Ïâ??í­úí¿Ãâ?? õá¼°í»í®í»í¿Ãâ?¦í¸í±Ãâ??;
ἦ á¼µí½í± á½â?¢í²ÃÂí¹í½ á¼´ôá¿Æ? á¼Ë?óí±üí­üí½í¿í½í¿Ãâ?? á¼Ë?Ïâ??ρõíôí±í¿;
á¼â?¬í»í»’ á¼â?ú Ïâ??í¿í¹ ἐρí­Ãâ?°, Ïâ??ὸ ôá½² úí±Ã¡Â½Â¶ Ïâ??õí»í­õÏÆ?í¸í±í¹ á½â?¬íÃâ?°í·
á¾â??Ïâ?? á½â??Ïâ?¬õρí¿Ãâ?¬í»í¯Ã¡Â¿Æ?ÏÆ?í¹ Ãâ??í¬Ãâ?¡’ á¼â??í½ Ãâ?¬í¿Ãâ??õ í¸Ãâ?¦üÃ¡Â½Â¸í½ Ã¡Â½â?¬í»í­ÃÆ?ÏÆ?á¿Æ?. í» 205

í¤Ã¡Â½Â¸í½ ô’ í±Ã¡Â½â??Ïâ??õ Ïâ?¬ÃÂí¿ÃÆ?í­õí¹Ãâ?¬õ í¸õá½° óí»í±Ãâ?¦úῶÏâ?¬í¹Ãâ?? á¼Ë?í¸í®í½í·í·

í« Ã¡Â¼Â¯í»í¸í¿í½ ἐóá½¼ Ïâ?¬í±ÃÂÃÆ?í¿Ãâ?¦ÃÆ?í± Ãâ??ὸ ÏÆ?Ã¡Â½Â¸í½ üí­í½í¿Ãâ??, í±Ã¡Â¼Â´ úõ Ïâ?¬í¯í¸í·í±í¹,
í¿Ã¡Â½ÂÃÂí±í½ÃÅ?í¸õí½í· Ïâ?¬ÃÂÃ¡Â½Â¸ ôí­ ü’ ἧúõ í¸õá½° í»õÏâ?¦úÏŽí»õí½í¿Ãâ?? Ἥρí·
á¼â??üÏâ? Ãâ?° ὁüῶÏâ?? í¸Ãâ?¦üá¿· Ïâ? í¹í»í­í¿Ãâ?¦ÃÆ?í¬ Ãâ??õ úí·ôí¿üí­í½í· Ïâ??õí·
á¼â?¬í»í»’ á¼â??óõ í»Ã¡Â¿â? ó’ á¼â?ÃÂí¹ôí¿Ãâ??, üí·ôá½² í¾í¯Ãâ? í¿Ãâ?? á¼â?¢í»úõí¿ Ãâ?¡õí¹ÃÂí¯í· 210
á¼â?¬í»í»’ ἤÏâ??í¿í¹ á¼â?Ãâ?¬õÏÆ?í¹í½ üÃ¡Â½Â²í½ Ã¡Â½â?¬í½õí¯ôí¹ÃÆ?í¿í½ ὡÏâ?? á¼â?ÃÆ?õÏâ??í±í¯ Ïâ?¬õρí·
ὧôõ óὰρ ἐí¾õρí­Ãâ?°, Ïâ??ὸ ôá½² úí±Ã¡Â½Â¶ Ïâ??õÏâ??õí»õÏÆ?üí­í½í¿í½ á¼â?ÃÆ?Ïâ??í±í¹í·
úí±í¯ Ïâ?¬í¿Ãâ??í­ Ãâ??í¿í¹ Ïâ??ρὶÏâ?? Ïâ??ÏÅ?ÏÆ?ÏÆ?í± Ãâ?¬í±ÃÂí­ÃÆ?ÏÆ?õÏâ??í±í¹ á¼â?¬óí»í±Ã¡Â½Â° ôῶρí±
á½â?¢í²ÃÂí¹í¿Ãâ?? õá¼µí½õúí± Ãâ??á¿â? ÃÆ?ôõí· ÃÆ?ὺ ô’ á¼´ÏÆ?Ïâ?¡õí¿, Ïâ?¬õí¯í¸õí¿ ô’ ἡüá¿â??í½. í»

í¤Ã¡Â½Â´í½ ô’ á¼â?¬Ãâ?¬í±üõí¹í²ÃÅ?üõí½í¿Ãâ?? Ïâ?¬ÃÂí¿ÃÆ?í­Ãâ? í· Ïâ?¬ÃÅ?ôí±Ãâ?? á½ úὺÏâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»õύÏâ??í· 215

í« çρὴ üÃ¡Â½Â²í½ ÃÆ?Ïâ? Ãâ?°íÃâ??õρÏÅ?í½ óõ í¸õá½° á¼â?Ãâ?¬í¿Ãâ?? õἰρύÏÆ?ÏÆ?í±ÃÆ?í¸í±í¹
úí±Ã¡Â½Â¶ üí¬í»í± Ïâ?¬õρ í¸Ãâ?¦üá¿· úõÏâ?¡í¿í»Ãâ?°üí­í½í¿í½í· ὧÏâ?? óὰρ á¼â??üõí¹í½í¿í½í·
á½â?¦Ãâ?? úõ í¸õí¿Ã¡Â¿â??Ïâ?? ἐÏâ?¬í¹Ãâ?¬õí¯í¸í·Ãâ??í±í¹ üí¬í»í± Ïâ??’ á¼â?úí»Ãâ?¦í¿í½ í±Ã¡Â½ÂÃâ??í¿Ã¡Â¿Â¦. í»

á¼® úí±Ã¡Â½Â¶ ἐÏâ?¬’ á¼â?¬ÃÂóÏâ?¦ÃÂí­Ã¡Â¿Æ? úÏŽÏâ?¬Ã¡Â¿Æ? ÏÆ?Ïâ?¡í­í¸õ Ïâ?¡õá¿â??ÃÂí± í²í±ÃÂõá¿â??í±í½,
á¼â??ÏË? ô’ ἐÏâ?? úí¿Ãâ?¦í»õÃ¡Â½Â¸í½ Ã¡Â½Â¦ÃÆ?õ üí­óí± í¾í¯Ãâ? í¿Ãâ??, í¿Ã¡Â½Âô’ á¼â?¬Ãâ?¬í¯í¸í·ÃÆ?õ 220
üύí¸Ã¡Â¿Â³ á¼Ë?í¸í·í½í±í¯í·Ãâ??í· Ã¡Â¼Â£ ô’ Ã?Ÿá½â?í»Ãâ?¦üÏâ?¬í¿í½ ôá½² í²õí²í®úõí¹
ôÏŽüí±Ãâ??’ ἐÏâ?? í±Ã¡Â¼Â°óí¹ÃÅ?Ïâ?¡í¿í¹í¿ Ã?â?í¹Ã¡Â½Â¸Ãâ?? üõÏâ??á½° ôí±í¯üí¿í½í±Ãâ?? á¼â??í»í»í¿Ãâ?¦Ãâ??.

í í·í»õíôí·Ãâ?? ô’ ἐí¾í±Ã¡Â¿Â¦Ãâ??í¹Ãâ?? á¼â?¬Ãâ??í±ÃÂÃâ??í·ÃÂí¿Ã¡Â¿â??Ïâ?? ἐÏâ?¬í­õÏÆ?ÏÆ?í¹í½
á¼Ë?Ïâ??ρõíôí·í½ Ïâ?¬ÃÂí¿ÃÆ?í­õí¹Ãâ?¬õ, úí±Ã¡Â½Â¶ í¿Ã¡Â½â? Ïâ?¬Ãâ?° í»Ã¡Â¿â? óõ Ïâ?¡ÃÅ?í»í¿í¹í¿í·

í« Ã?Ÿá¼°í½í¿í²í±ÃÂí­Ãâ??, úÏâ?¦í½Ã¡Â½Â¸Ãâ?? á½â??üüí±Ãâ??’ á¼â?Ãâ?¡Ãâ?°í½, úρí±ôí¯í·í½ ô’ ἐí»í¬Ãâ? í¿í¹í¿, 225
í¿Ã¡Â½â?Ãâ??í­ Ãâ?¬í¿Ãâ??’ ἐÏâ?? Ïâ?¬ÃÅ?í»õüí¿í½ á¼â?¦üí± í»í±Ã¡Â¿Â· í¸Ãâ?°ÃÂí·Ãâ?¡í¸Ã¡Â¿â? í½í±í¹
í¿Ã¡Â½â?Ãâ??õ í»ÃÅ?Ïâ?¡í¿í½ ô’ á¼°í­í½í±í¹ ÏÆ?Ã¡Â½Âºí½ Ã¡Â¼â?¬ÃÂí¹ÃÆ?Ïâ??í®õÏÆ?ÏÆ?í¹í½ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½
Ïâ??í­Ãâ??í»í·úí±Ãâ?? í¸Ãâ?¦üÃ¡Â¿Â·í· Ãâ??ὸ ôí­ Ãâ??í¿í¹ úὴρ õá¼´ôõÏâ??í±í¹ õἶí½í±í¹.
ἦ Ïâ?¬í¿í»Ã¡Â½Âº í»ÃÅ½ÃÅ ÃÅ?í½ Ã¡Â¼ÂÃÆ?Ïâ??í¹ úí±Ãâ??á½° ÏÆ?Ïâ??ρí±Ãâ??Ã¡Â½Â¸í½ õÃ¡Â½ÂÃÂÃ¡Â½Âºí½ Ã¡Â¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½
ôῶρ’ á¼â?¬Ãâ?¬í¿í±í¹ÃÂõá¿â??ÏÆ?í¸í±í¹ á½â?¦Ãâ?? Ïâ??í¹Ãâ?? ÏÆ?í­í¸õí½ Ã¡Â¼â?¬í½Ãâ??í¯í¿í½ õá¼´Ïâ?¬Ã¡Â¿Æ?í· 230
ôí·üí¿í²ÃÅ?ρí¿Ãâ?? í²í±ÃÆ?í¹í»õὺÏâ?? ἐÏâ?¬õὶ í¿Ã¡Â½ÂÃâ??í¹ôí±í½í¿Ã¡Â¿â??ÏÆ?í¹í½ á¼â?¬í½í¬ÃÆ?ÏÆ?õí¹Ãâ??í·
ἦ óὰρ á¼â??í½ Ã¡Â¼Ë?Ïâ??ρõíôí· í½Ã¡Â¿Â¦í½ á½â?¢ÃÆ?Ïâ??í±Ãâ??í± í»Ãâ?°í²í®ÃÆ?í±í¹í¿.
á¼â?¬í»í»’ á¼â?ú Ïâ??í¿í¹ ἐρí­Ãâ?° úí±Ã¡Â½Â¶ ἐÏâ?¬Ã¡Â½Â¶ üí­óí±í½ á½â?¦ÃÂúí¿í½ á½â?¬üí¿Ã¡Â¿Â¦üí±í¹í·
í½í±Ã¡Â½Â¶ üá½° Ïâ??ÏÅ?ôõ ÏÆ?úá¿â? Ãâ?¬Ãâ??ρí¿í½, Ïâ??ὸ üÃ¡Â½Â²í½ í¿Ã¡Â½â? Ïâ?¬í¿Ãâ??õ Ïâ? ÃÂí»í»í± úí±Ã¡Â½Â¶ á½â??í¶í¿Ãâ?¦Ãâ??
Ïâ? ÃÂÃÆ?õí¹, ἐÏâ?¬õὶ ôá½´ Ïâ?¬ÃÂÃ¡Â¿Â¶Ãâ??í± Ãâ??í¿üÃ¡Â½Â´í½ Ã¡Â¼Âí½ Ã¡Â½â??ρõÏÆ?ÏÆ?í¹ í»í­í»í¿í¹Ãâ?¬õí½, 235
í¿Ã¡Â½Âô’ á¼â?¬í½í±í¸í·í»í®ÃÆ?õí¹í· Ïâ?¬õρὶ óí¬ÃÂ Ã¡Â¿Â¥í¬ Ã¡Â¼â?? Ïâ?¡í±í»úὸÏâ?? á¼â?í»õÏË?õ
Ïâ? ÃÂí»í»í¬ Ïâ??õ úí±Ã¡Â½Â¶ Ïâ? í»í¿í¹ÃÅ?í½í· í½Ã¡Â¿Â¦í½ í±Ã¡Â½â??Ïâ??í­ üí¹í½ Ïâ?¦Ã¡Â¼Â·õÏâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½
Ã¡Â¼Âí½ Ãâ?¬í±í»í¬üá¿Æ?Ïâ?? Ïâ? í¿ÃÂí­í¿Ãâ?¦ÃÆ?í¹ ôí¹úí±ÃÆ?Ïâ?¬ÃÅ?í»í¿í¹, í¿Ã¡Â¼Âµ Ïâ??õ í¸í­üí¹ÃÆ?Ïâ??í±Ãâ??
Ïâ?¬ÃÂÃ¡Â½Â¸Ãâ?? Ã?â?í¹Ã¡Â½Â¸Ãâ?? õἰρύí±Ãâ??í±í¹í· á½Æ? ôí­ Ãâ??í¿í¹ üí­óí±Ãâ?? á¼â?ÃÆ?ÏÆ?õÏâ??í±í¹ á½â?¦ÃÂúí¿Ãâ??í·
ἦ Ïâ?¬í¿Ãâ??’ á¼Ë?Ïâ?¡í¹í»í»Ã¡Â¿â? í¿Ãâ?? Ïâ?¬í¿í¸Ã¡Â½Â´ á¼µí¾õÏâ??í±í¹ Ïâ?¦Ã¡Â¼Â·í±Ãâ?? á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½ 240
ÏÆ?ύüÏâ?¬í±í½Ãâ??í±Ãâ??í· Ãâ??ÏÅ?Ïâ??õ ô’ í¿Ã¡Â½â? Ïâ??í¹ ôÏâ?¦í½í®ÃÆ?õí±í¹ á¼â?¬Ãâ?¡í½ÃÂüõí½ÃÅ?Ïâ?? Ïâ?¬õρ
Ïâ?¡ÃÂí±í¹ÃÆ?üõá¿â??í½, õá½â??Ïâ??’ á¼â??í½ Ãâ?¬í¿í»í»í¿Ã¡Â½Â¶ á½â??Ïâ? ‘ ἝúÏâ??í¿ÃÂí¿Ãâ?? á¼â?¬í½ôρí¿Ãâ? ÃÅ?í½í¿í¹í¿
í¸í½í®ÃÆ?úí¿í½Ãâ??õÏâ?? Ïâ?¬í¯Ãâ?¬Ãâ??Ïâ?°ÃÆ?í¹í· ÏÆ?ὺ ô’ á¼â?í½ôí¿í¸í¹ í¸Ãâ?¦üÃ¡Â½Â¸í½ Ã¡Â¼â?¬üύí¾õí¹Ãâ??
Ïâ?¡Ãâ?°ÃÅ?üõí½í¿Ãâ?? á½â?¦ Ïâ??’ á¼â??ρí¹ÃÆ?Ïâ??í¿í½ á¼Ë?Ïâ?¡í±í¹Ã¡Â¿Â¶í½ í¿Ã¡Â½ÂôÃ¡Â½Â²í½ Ã¡Â¼â?Ãâ??í¹ÃÆ?í±Ãâ??. í»

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clau10

Canta-me ó deusa, do Peleio Aquiles
A ira tenaz, que, lutuosa aos Gregos,
Verdes no Orco lançou mil fortes almas,
Corpos de heróis a cães e abutres pasto:
Lei foi de Jove, em rixa ao discordarem
O de homens chefe e o Mí­rmidon divino.

Nume há que os malquistasse? O que o Supremo
Teve em Latona. Infenso um letal morbo
No campo ateia; o povo perecia,
Só porque o rei desacatara a Crises.
Com ricos dons remir viera a filha
Aos alados baixéis, nas mãos o cetro
E a do certeiro Apolo í­nfula sacra.
Ora e aos irmãos potentes mais se humilha:
“Atridas, Vós Aqueus de fina greva,
Raso o muro Priâmeo, assim regresso
Vos dêem feliz do Olimpo os moradores!
Peço a minha Criseida, eis seu resgate;
Reverentes a prole do Tonante,
Ao Longe-vibrador, soltai-me a filha.”

Que, aceito o preço esplêndido, se acate
O sacerdote murmuraram todos;
Mas desprouve a Agamêmnon, que o doesta
E expele duro: “Em cerco í s naus bojudas
Não me apareças mais, quer ouses, velho,
Deter-te ou retornar; nem áureo cetro.
Nem í­nfula do deus quiçá te valha.
Nunca a libertarei, té que envelheça
Fora da pátria, em meu palácio de Argos
A urdir-me teias e a compor meu leito.
Sai, não me irrites, se te queres salvo.”

Taciturno, o ancião treme e obedece.
Busca as do mar flutissonantes praias.
Ao que pariu pulcrí­coma Latona
Afastando-se impreca: “Arcitenente,
Ouve, Esminteu, que Tênedos enfreias.
Crisa proteges e a divina Cila,
Se de festões colguei teu santuário,
Se de cabras e touros coxas pingues
Te hei queimado, compraze-me os desejos,
A tiros teus meu choro os Dânaos paguem.”

Febo, a tais preces, arco e aljava cruza,
Do vértice do céu baixa iracundo;
Vem semelhante í  noite, e a cada passo
Tinem-lhe ao ombro as frechas. Ante a frota
Suspenso, a farpa do carcás descaixa,
Terrí­vel o arco argênteo estala e zune:
Moles primeiramente a cães e mulos,
Depois com vira acerba ataca os homens,
De cadáveres sempre a arder fogueiras.
As tropas dias nove asseteadas,
Ao décimo as convida e ajunta Aquiles;
Inspiração da bracení­vea Juno,
Que seus Dânaos morrer cuidosa via.
Ele, em pinha o congresso, velocí­pede
Se alça e diz: “A escaparmos, julgo, Atrida,
Retrocedermos errabundos cabe:
Peste os nossos consome e os ceifa a guerra.
Eia, adivinho, arúspice, ou de sonhos
(Jove os envia) conjector se inquira,
Que explique a ofensa do agastado Febo:
Se a votos e hecatombes lhe faltamos;
Se, para desarmar-se, olor de assados
Cordeiros nos reclama e nédias cabras.”

clau7

A seu lugar tornou. De íugures mestre,
No passado e presente e porvir sábio,
Surgiu Calcas Testórides, que í  Tróia
Por influxos de Apolo as naus guiara,
E concionando exordiou prudente:
“Mandas-me, ó caro a Júpiter, o agravo
Do Grã frecheiro expor. Aqui prometas
Com braço e voz cobrir-me: o fel eu temo
Do amplo-reinante que domina os Graios;
E ao fraco se um monarca ódio concebe,
Cose-o e concentra, enquanto o não sacia.
Tu me assegura. “ – “Afouto, brada Aquiles,
Vaticina. Por Febo, a Jove grato,
A quem rogas e oráculos te ensina,
Nenhum, desfrute eu vivo o térreo aspecto,
Nenhum violentas mãos te porá, Calcas;
Nem que seja Agamêmnon, que entre Aquivos.
De mais prestante e augusto se ufaneia.”

Anima-se o bom velho: “Sacrifí­cios
Nem votos pede Apolo; em nós o ultraje
Punindo vai do Atrida, que ao ministro
O livramento rejeitou da filha;
Nem grave a destra poupará castigos,
Se não reverte a jovem de olhos pretos,
Sem resgate ou presente, ao pai querido,
Remetendo-se a Crisa uma hecatombe.
Com isto por ventura o deus se aplaque.”

O íugur mal se abancava, o rei soberbo,
Senhor pujante, merencório ergueu-se:
Raiva as entranhas lhe intumesce e afuma,
Cintila a vista em brasa; esguelha a Calcas
Tétrico cenho: “Desastroso vate,
Nunca essa boca aprouve-me: o teu ponto
É pregoar desditas; nem palavra
Nem obra tens que preste. Agora os Dânaos,
Pena-os Febo em vingança da retida
Criseida em quem me inflamo, a quem pospunha
Clitemnestra gentil que esposei virgem,
Que não lhe cede em garbo, engenho e prendas.
Pois mais convêm, liberta a restituo;
Sadio o anseio, não padeça o povo.
Mas preparai-me um prêmio; eu só dos Gregos
Dele excluí­do ser, não me é decente;
O meu, testemunhais, me foi roubado.”

Controverte o Peleio: “Vanglorioso
Avidí­ssimo Atrida, que outra paga
Exiges dos magnânimos Aquivos?
Por dividir ignoro onde haja espólio;
Partiu-se o das cidades saqueadas;
Hoje um novo sorteio é repugnante.
Ao deus concede-a; recompensa triple,
E quádrupla terás, quando o Satúrnio
Derrocar nos outorgue a excelsa Tróia.”

clau9

Retorque o rei: “Se és bravo, ó divo Aquiles,
Com dolo e subterfúgios, não me enganes:
Possuis tua cativa, eu perco a minha;
E impões que de perdê-la me contente?
Meu peito satisfaçam de igual prenda
Os liberais Aqueus; senão teu prêmio,
De Ulisses ou de íjax, trarei comigo:
Amargará quem for. Sobrestejamos
Nisto por ora. Ao Pélago deitemos
Negra nau bem remada, que transporte
A hecatombe e Criseida esbelta e linda.
Um dos cabos, íjax, o egrégio Ulisses,
Idomeneu comande-a, ou tu Pelides,
Tremendí­ssimo herói, para que Apolo
Nos tentes granjear com sacrifí­cios.”

“Ah! Como, o vulto fecha e estronda Aquiles,
Vulpina alma sem pejo, a teus acenos.
Há quem marche a conflitos e emboscadas?
Não vim bater os valorosos Teucros
Por queixa pessoal; corcéis nem reses
Me furtaram, nem agros destruí­ram
Da altriz guerreira Ftia; entre nós muita
Serra medeia opaca e o mar sonoro.
Viemos, cão protervo, para em Tróia
A Menelau e a ti lavar a nódoa.
Alardeias, ingrato, e nos desprezas;
Audaz cominas arrancar-me a escrava,
A dádiva de Aqueus por tantas lidas.
Caia ílion famosa: embora o peso
Da guerra em mim carregue, o mais opimo
Quinhão terás; com pouco eu volte a bordo
Sem boquejar, de choques fatigado.
A Ftia me recolho e os meus navios,
Já que aviltas a mão que de tesouros
A fome te fartava: eu te abandono.”

clau15

Foge, Agamêmnon replicou-lhe, foge,
Se é teu prazer; que fiques não te imploro:
Honram-me outros, e em Júpiter confio.
Dos reis alunos dele és quem detesto;
Só respiras discórdias, rixas, pugnas.
Tens valor? Agradece-lho. Os navios
Recolhe e os teus; nos Mirmidões impera:
Não te demoro; esse rancor desdenho.
Priva-me de Criseida Febo Apolo:
Em nau minha esquipada vou mandá-la.
à tenda hei de ir-te mesmo, eu to previno,
Tomar-te a elegantí­ssima Briseida;
Sentirás em poder como te excedo,
E outrem se me antepor e ombrear trema.”

Chameja o herói, no hirsuto peito volve
Se de ante o fêmur, desbainhe o estoque
E por entre os Aqueus lho embeba todo,
Ou se o furor no coração reprima.
Já meia espada a cogitar sacava:
Eis da alva Juno, que os escuda e preza,
Por ordem Palas desce, e aos mais invisa,
Atrás o aferra pela flava coma.
Volta-se ele espantado e a reconhece
Pelo medonho olhar, e sem demora:
“A que vens, ó do Egí­fero progênie?
A assistir aos conví­cios de Agamêmnon?
Pois to declaro, e conto já fazê-lo,
Tem de acabar a vida esse orgulhoso.”

E a déia olhicerúlea: “Vim de acordo
Com Juno albinitente, amiga de ambos,
Comedir-te e amansar. Anda, em palavras
Tu desabafa, a lâmina embainha.
Por essa injúria, to predigo certo,
Inda haverás em triplo insignes prêmios.
Sê-nos pois dócil, a paixão modera.”

clau6

“Cumpre, o fogoso torna-lhe, é cordura
Mesmo irado curvar-me a tais preceitos:
Quem se submete, os deuses mais o escutam.”
Logo a pesada mão no argênteo punho
Conteve, encasa e esconde o gládio horrendo.
Ela a Júpiter se ala e í s mais deidades.

Não deposto o furor, contra Agamêmnon:
“Ébrio, acérrimo Aquiles vocifera,
Cara de perro e coração de cervo,
Nunca te armas e í  liça te abalanças,
Nunca í s ciladas os homens acompanhas:
Isto te é morte. Em vasto acampamento,
Sim, mais vale esbulhar os que te arrostam:
Cobardes reges, vorador do povo;
Senão, tanta insolência aqui findara.
Por este cetro juro, que estroncado
Jamais rebentará, pois na montanha
Folhas e casca cerceou-lhe o gume;
Por este, que os Grajúgenas arvoram
Do justo guarda e das leis divinas,
Juro, Atrida, é solene o juramento,
Suspirarão sem falta por Aquiles;
Nem lhes serás de auxí­lio, quando em barda
Esse Heitor homicida os vá segando.
Então de raiva e nojo hás de comer-te,
Porque o maior dos Gregos rebaixaste.”

clau22

Nisto, arrojando o cetro auricravado
Sentou-se. O Atrida em cólera abafava.
Nestor Pí­lio intervém, de cuja lí­ngua
Doce eloqüência mais que o mel fluí­a.
Dos falantes que, nados na alma Pilos,
Criaram-se com ele, idade duas
Decorridas, reinava na terceira.
Discreto e afável o discurso tece:
“Numes eternos, oh! que luto í  Grécia!
Oh, que júbilo a Prí­amo e a seus filhos!
Folgue ílio í  nova que assim litigam
Os de mor pulso e tino. Obedecei-me,
Sou velho, ó moços. Tido em boa conta
Com melhor que vós me dava outrora.
Varões vi nunca, nem verei, qual Drias
Das gentes regedor, Ceneu e Exádio,
Um Pirí­too, um divo Polifemo,
Teseu Egides a imortais parelho.
Outros como esses não nutria a terra:
Feros pugnaram trucidando a feros
Montí­culas Centauros. Lá de Pilos,
Da ípia eu vinha rogado; conversava-os,
Quando era em mim nas lutas me exercia.
Ninguém dos vivos de hoje os contrastara;
Atendiam contudo aos meus conselhos:
Atendê-los vos praza. Ao mais estrênuo
Tu não tomes dos nossos a só paga;
Nem de ao rei contravir, Pelides, cures;
Dos eleitos que Júpiter estima,
Cetrí­gero nenhum se lhe equipara:
Mãe deusa te gerou, valor te sobra;
Tem ele mais poder, que impera em muitos.
Eu to suplico, Atrida, a fúria amaina,
Sê brando para quem nesta árdua empresa
É baluarte e escudo aos Gregos todos.”

clau24
“Vanglorioso Avidí­ssimo Atrida, que outra paga exiges dos magnânimos Aquivos?”