R O T A S

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(foto por Gilson Camargo)

Mr Assis Axle

The axle is the heart of the engineering of a cart. It has to be skillfully built to support at least 500 pounds in the daily adventure of the waste collectors through the city. Mr Assis, who works with the waste cycle in Curitiba, presented a personal solution in the 20 carts of his deposit. His artifact has being copied by many artisans of the city.

The Assis Axle is made out of two motorcycle wheels. The original spokes are replaced by hammered metal pipes soldered to the hub, to support more weight. The nucleous of the axle is taken out from the engine of a washing machine soldered to a metal pipe that runs through the width of the wagon. The pedal cubes of two bicycle frames are required to feature this axle

Mr Assis builds his wagons out of found metal. He uses metal frames of windows and doors soldered to metal pipes.The bottom of the wagon is furnished with roof metal sheets

Metamorfose de 2006, em Surface Tension Curitiba

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e em conSerto – março de 2007

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Occam

Guglielmo nacque ad Occam (o Ockham), in Inghilterra, tra il 1295 ed il 1300. Entrí² giovane nell’ordine francescano, studiando ad Oxford, dove subí¬ fortemente l’influenza degli insegnamenti di Duns Scoto e di Ruggero Bacone e dove successivamente insegní² teologia.
Nel 1324 fu sottoposto ad un procedimento di inquisizione perché sospettato di eresia e si recí² ad Avignone, sede della curia pontificia, con l’intento di discolparsi davanti al papa. Qui fu coinvolto nel conflitto che vedeva papa Giovanni XXII opporsi al generale dei francescani Michele di Cesena e fu costretto a fuggire, trovando rifugio presso l’imperatore Ludovico il Bavaro. Fu poi in Baviera a partire dal 1330.
Dal 1349 le sue tracce si perdono misteriosamente. Morí¬ probabilmente durante l’epidemia di peste del 1348-50.
Tra le sue opere: Commento alle Sentenze, Quodlibeta, Summa logicae, Breviloquium de potestate papae.

Espanhol sem mestre

MÉTODO RíPIDO PARA APRENDER
A BELA LíNGUA DE CERVANTES

por Aparí­cio Torelly

hackeado de novomilenio.inf.br

Para que os povos possam se entender, precisam, antes de tudo, conhecer as lí­nguas dos outros paí­ses.
O Paraguai compreendeu bem o problema, decretando o ensino obrigatório do português.
Antes que venha um decreto do Brasil tornando obrigatório o ensino do espanhol, nós, dando uma prova espontânea do nosso vivo desejo de confraternização sulamericana, propomo-nos a ensinar a lí­ngua espanhola í s pessoas de boa vontade que desejam visitar o Paraguai, ou, pelo menos, lavar as mãos na bacia do Prata.
O espanhol é um idioma que não oferece nenhuma dificuldade para os brasileiros, porque é muito parecido com o português. Há muitos vocábulos que são até completamente iguais.
Por exemplo: a palavra “surdo” é tanto português como espanhol. Em português, “surdo” é um indiví­duo que não ouve. Em espanhol, porém, um “surdo” pode ouvir perfeitamente porque “surdo” no Paraguai é um sujeito “canhoto”. Mas isto não quer dizer nada, porque também em português um canhoto pode ser “surdo”, como uma porta.
Como se vê, o espanhol é uma lí­ngua fací­lima e pode, portanto, ser dominada completamente ao fim de meia dúzia de lições, dependendo tudo de um pouco de paciência.
Prometemos oferecer gratuitamente esse serviço e iremos até o fim, febrilmente, se os distintos leitores se comprometerem a prestar atenção e a serem bonzinhos, como convém, durante as aulas.
Atenção, pois! Vamos começar! Quem quiser ir lá fora que levante o dedo! E, agora, silêncio! Ouçam!

EXERCíCIO DE CONVERSAÇÃO PORTUGUÃ?Å S ESPANHOL

1 – Senhora, quer uma ameixa?
2 – Não, senhor. As suas ameixas são más, porque estão embrulhadas com as ceroulas na mala, mas aceito uma pera.
3 – Quer café?
4 – Não, quero chá.
5 – Não te amo.

1 – Seí±orita, quiere una ciruela?
2 – No, seí±or. Sus ciruelas son malas, porque están envueltas con los calzoncillos en el bahul, pero acepto una pera.
3 – Quiere usted café?
4 – No, quiero té.
5 – No te quiero.

Extraí­do de Almanhaque para 1955 – Segundo semestre, “super-tele-visionado na sua parte cientí­fica, astronômica e profética pelo Exmo. Sr. Barão de Itararé, o Brando – marechal-almirante e brigadeiro do ar condicionado, que o escreveu todinho, em grande estilo e vertiginosa velocidade, com a sua nova caneta de propulsão a jato, comandando um exército de esteno-datilógrafas mecanizadas e sob a carinhosa e permanente vigilância das exmas. autoridades federais e internacionais da ordem polí­tica e social”. “Copyright by Baron of Itararé – Sob o patrocí­nio da SOciedade GRAfica Ltda. (SOGRA)”

Até tú Barão?

Tubarão é o senhor. Eu sou o Barão de Itararé!
Aparí­cio Torelly para Getúlio Vargas em 1945

hackeado da Câmara Rio home page

Quando a violência da ditadura torna-se intolerável, í s vezes uma das poucas armas de resistência popular é o humor. E disso entendia muito bem o jornalista Aparí­cio Torelly, autonomeado com o pseudônimo de Barão de Itararé, vereador eleito e cassado em 1947 pelo Partido Comunista, para enfrentar tanto a polí­cia secreta do Estado Novo, como a democracia pós-45 que colocou seu partido na ilegalidade. Uma das suas máximas é que, cansado de apanhar ao ser preso, inventou a famosa frase “Entre sem bater”, que acabou se tornando um corriqueiro lembrete de cortesia nas portas dos escritórios.

Aparí­cio, gaúcho nascido em 29 de janeiro de 1895, veio para o Rio de Janeiro em 1925, após abandonar a faculdade de Medicina. Aqui, ele se tornou jornalista polí­tico e mestre e “pai” do humor, tanto que podemos considerar seus “filhos e netos” gente como a turma do Pasquim, Sérgio Porto – o saudoso Stanislaw Ponte Preta -, Jô Soares, Luí­s Fernando Verí­ssimo, os redatores do programa de tevê Casseta e Planeta, da revista Bundas.
O apelido Barão de Itararé, inventado por ele, foi criado para gozar a famosa batalha de Itararé, que nunca houve. Nesta cidade, os revoltosos constitucionalistas de São Paulo se concentraram para barrar as forças do Governo Provisório de Getúlio Vargas, as quais apenas passaram ao largo, ignorando completamente os valentes combatentes paulistas.

A história profissional do Barão começou no jornal O Globo, ainda em 1925. Logo a seguir, foi para o jornal A Manhã, de Mário Rodrigues, pai de Nelson Rodrigues, assinando a coluna Amanhã tem mais. Em maio de 1926, fundou seu próprio jornal, A Manha, na qual inovou tanto na forma como no conteúdo. Sua linha editorial desmontava a falsa seriedade dos jornais da época e durou até 1960. Era chamado o “órgão de ataque de risos”, mas foi censurado e fechado várias vezes durante o Estado Novo, só voltando a circular em 1945

Ainda assim, Getúlio Vargas, cujo governo o prendeu e perseguiu, mostrava afeição pelo Barão. Um exemplo do bom-humor de ambos foi seu reencontro no Senado, naquele mesmo ano de 1945, quando Getúlio, eleito senador, reconheceu o repórter polí­tico e diretor de A Manha, Aparí­cio Torelly. Vargas, ao vê-lo entre os jornalistas, disse: “Até tu, Barão?” Resposta imediata: “Tubarão é o senhor, eu sou o Barão de Itararé

Vilém Flusser

“O filósofo que mais me entusiasmou, (se me lembro bem), foi Schopenhauer, o que mais me inquietou foi Wittgenstein, com o qual gostaria de poder concordar foi Kant, e com o qual concordo mais é Camus. Heidegger é sem dúvida, (com Husserl e com Dilthey) aquele que mais gostaria de ultrapassar, e é, neste sentido, o mais importante.” V. Flusser

Nascido em 1920 em Praga, escritor, filósofo da comunicação e crí­tico da mí­dia. Flusser é considerado no mundo inteiro como um dos mais influentes filósofos da mí­dia no século 20. Em 1949, ele e sua futura esposa, Edith, imigraram para o Brasil via Londres. Em 1963 publicou no Brasil seu primeiro livro em português: “Lí­ngua e Realidade”. De 1964 a 1970, foi professor de Teoria da Comunicação na FAAP em São Paulo. Sua obra foi publicada em várias lí­nguas. Seu primeiro livro em alemão “para uma filosofia da fotografia” foi publicado em 1983. Flusser morreu em 1991 num acidente automobilí­stico. Seu legado no “Flusser Archive” da Academia de Arte e Mí­dias de Colônia (Alemanha), contém cerca de 2.500 manuscritos.

Uma poesia por favor

Metamorfose da Gorda!

Não amanhece o dia enquanto estamos presos.
Confinado, não existem estrelas.
Se é que elas existem
Se não são apenas luzes viajando,
morrendo devagar e eternamente.
Quando se está preso,
Confinado, você olha a mão
relembra-a pequena…
e chora.

Por ver que esta não brinca mais.
Não há vida algemado
Ancorado, não vamos as Indias
É preciso ser livre de verdades
É preciso esquecer o homem para ser humano.

Rafael Carlleto
Por Gerson (Pereló)

RABO DE BOA ESPERANÇA

Um dia eu vou morar numa América Saudita,
longinqua, cruzando o Golfo Lisérgico,
entre montanhas rochosas e mares de púrpura.

Deus queira que eu não morra
entre as armas e os sultões mancomunados,
na pressa de passar copacabana.

Caubói, coberto de um turbante,
com sorte, engenho, gana e arte,
haxixe, uí­sque, tamarindo e chocolate,
vou vasculhar por toda parte
a parte que me cabe
nesse rabo de boa esperança.

Entre cedros, sequóias e palmeiras,
quem sabe o sabiá ainda cantasse.

João Carlos Machado
inverno / 2005

Evoé!

O Faraó Ramsés II e o “descabaçador” Gengis Khan são os homenageados
do DESAFIATLUX – Perda da Virgindade, no Sesc 26/08/2005

As 17:45 na Galeria Ritz (concentração) para o evento PIPOCA

O Faraó do Egito Ramses II (1314 a.c / 1224 a.d) teve, nas palavras do escritor Terence Gray, 200 filhos e 200 filhas. Considerado como sí­mbolo da fertilidade í s margens do Nilo, é referido por Heródoto como o mí­tico Sesóstris. Estudiosos mais recentes, porém, duvidando da potência do monarca, estabelecem um “record” um pouco menor. 90 filhos!

Um legado substancial do império mongólico foi descoberto por geneticistas em uma amostragem da população humana do Cáucaso.
Eles descobriram que 8 % dos homens, que vivem nos limites do antigo império mongólico, trazem cromossomas Y que são caracterí­sticos da casa dos antigos imperadores. Se isto realmente for verdade, 16 milhões de homens (1/2 % da população masculina mundial) pode descender de Gengis Kahn!