Eu, tu & x

Onde o eu estava entre o ano II e/ou III do milênio? fio de ariadne e/ou ventre do minotauro…

” Por ti – quem mais?
Vai ver: quem faz.
Sentir? a paz.
/* Ninguém – Jamais */
Ja viu quem é mordaz?
Amém.
Quem diz ser pura fé,
NÃO TEM COMO APRENDER!

O anil do céu,
esconde o cinza e tinge o fel…
Teus olhos VÃO DIZER!

– Ninguém me viu… Ninguém ouviu…

Eu sei de cor onde é que dói:
a crença avança e nos destrói.

Teus olhos VÃO DIZER!

– Cheguei ao fim. Voltei só pra te ver…

E não diga que vai sem dar “Adeus”…

…confessa…

” Quem sou?
De onde venho?
Eu sou o x
E basta dizê-lo,
Como sei dizê-lo,
Imediatamente
Vereis o meu corpo atuar
Voar em estilhaços
E em dois mil aspectos notórios
Refazer
Um novo corpo
Onde nunca mais
Podereis
Esquecer-me(…)

Eis então o que seria necessário fazer: instalar-se sobre um estrato, experimentar as oportunidades que ele nos oferece, buscar aí­ um lugar favorável, eventuais movimentos de desterritorialização, linhas de fuga possí­veis, vivenciá-las, assegurar aqui e ali conjunções de fluxos, experimentar segmento por segmento dos contí­nuos de intensidades, ter sempre um pequeno pedaço de uma nova terra.
(…)

Estamos numa formação social; ver primeiramente como ela é estratificada para nós, em nós, no lugar onde estamos; ir dos estratos ao agenciamento mais profundo em que estamos envolvidos; fazer com que o agenciamento oscile delicadamente, fazê-lo passar do lado do plano de consistência. É somente aí­ que o Corpo sem órgãos se revela pelo que ele é, conexão de desejos, conjunção de fluxos, continuum de intensidades.
(…)

Upgrade_Berlin / Iliadahomero / Studiob�¼hne / 08-06-2007

As apresentações de Claudete Pereira Jorge do Canto 1 da Ilí­ada, na tradução de Odorico Mendes, nas cidades de Skopje, Atenas e Berlin, foram agendadas através da colaboração entre o Upgrade Berlin, a Orquestra Organismo e o Grupo Reconstruction. Em Berlin, a performance aconteceu no Studiobühne, no bairro de Kreuzberg.

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Esta convergencia foi possí­vel atraves do trabalho de rede de pesquisadores de tecnologias livres no Brasil e do Upgrade Internacional, na busca de formas autonomas de gestão de intercambios culturais, possibilitando o surgimento de novas amizades. Segue o documento inicial deste network

Hi everyone,

This is quite a long email, It intends to be a documentation and a first route of ideas generated by the conversations with Ela Kagel and Horst Konietsny, here in Berlin. The idea is to create interfaces and links around the collective works of Upgrade (http://www.theupgrade.net/), Orquestra Organismo (www.organismo.art.br/blog) desCentro (www.pub.descentro.org) and Surface Tension (www.errantbodies.org)

As a first step to the idea of residences, both in Brazil and in Europe, we could start connecting some artistic rituals through digital technology in the web. This would bring a closer interaction straight away among the Upgrades, with the use of structures that are already at hand. It may also be a way of finding ressonances among people, putting them in contact, and identfying the specific fields of collaboration.

I see a similarity between the project of mobile-studios (http://mobile-studios.org/), by Ela kagel, the MimoSa (http://turbulence.org/Works/mimoSa/), by Ricardo Ruiz, and Jose Balbino’s idea of Building a house for residences in Arembepe, Bahia (http://midiatatica.org/upgrade/mar2629.html ).

I can also see relations of these moving structures for art in the recent piece by Brandon Labelle “Dirty Ear Recordings” in ST_Copenhagen (http://errantbodies.org/st_cphlabelle.html
and http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=1865) and in the research that took place in Curitiba (http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=1474 and http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=1458) of the waste cycle for paper collectors (http://errantbodies.org/activecirculation.html and http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=426), no place like home, and eiXos (http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/index.php?s=axis } These actions meet in the idea of recycling of technology through creative production
The relation between “mobile and fixed stations for art” meet in the specific aspect of colaborative development. A very curious historical link towards this attitude is the work of the polish artist Bruno Lechowski and his passage through curitiba in 1925 with his Cineton (a moving structure for art exhibitions that traveled around Brazil in the 20s) – : http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=602

“cooking with pure data”, (http://errantbodies.org/st_cooking_pure_data.html)is a web interactive action that was first performed in a Surface Tension event in Curitiba, 2006, by orquestra organismo, (http://errantbodies.org/st_insertions_curitiba_vh.html) and then in Barcelona, in the same year (http://www.hangar.org/ and
http://www.estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=1764).
(People are invited to come for a meal in someone’s home or in a galery. The
lights in the space,blenders,and other eletrical equipments are online to be turned on and off from the web, creating an interactive cooking jam. In the action “garden of volts”, lemons are linked by cobber wires to produce electricity, which is transformed in sound waves through pd. (this creates a musical instrument out of squashing lemons, demistifying the means of producion of eletrical energy)

http://www.estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=1764

There are also plataforms for immediate exchange of collective work. The blog of orquestra organismo “Hackeando Catatau” has a wordpress template which is completely open for collaboration. Anyone can register and it has inputs from many different parts of the world.
desCentro’s web site (http://pub.descentro.org/) is also an important meeting point for open source actions in Brazil and abroad.
The Orquestra Organismo has just made an event in Curitiba in April, 2007.
The documentation can be found at the web site of the event
(http://conserto.organismo.art.br) The exhibition had a close relation with Upgrade Salvador and the ongoing Croat research of free open source in brazil { http://www.uke.hr/brazil/}

Another possibility for immediate collaboration and a larger connection of upgrade is the Iliadahomero project – sharing the code of the matrixes of the occidental languages to a larger public –
It is thoroughly documented at ( http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=1863)
The Iliadahomero Theatre Company was invited to present the performance of the book 1 of the iliad (a 50 minutes performance with Claudete Pereira Jorge) at the oppening of the participation of the PPC_T/Farkadona at the 1st Art Biennele of Thessaloniki. The invitation came from the Coordenator of PPC_T/Farkadonna, Hariklia Hari. This could also generate a series of performances in the cities that are linked to Upgrade in our way back to Brazil (first week of June 2007).

Well, I think it is already quite a lot! Hope this effort can bring good perpectives for everybody to meet new friends.

best for all
Yours,

Octavio

Na perforrmance no Studiobühne, a presença dos amigos reidentes em Berlin: Os compositores Chico Mello e Laura Mello, e a atriz Fernanda Farah

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PPC_T/Farkadona – 1st Art Biennale of Thessalonik – Orquestra Organismo – Iliadahomero

fotos: Thiago Novaes
fonte: http://picasaweb.google.co.uk/tnovaes

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Estas imagens foram feitas durante a participação dos pesquisadores brasileiros em tercnologias livres na 1a Bienal de Arte de Thessaloniki. Thiago Novaes, Carlos Paulino e Otavio Savietto, estabeleceram parceria de colaboração com o grupo PPC_T/Farkadona no uso de tecnologias digitais em código aberto. O trabalho tem se desenvolvido de forma autogerida e independente.
O PPC_T realiza projetos voltados a comunidade de repatriados gregos residentes em Farkadona. Informações atualizadas sobre a atividade deste grupo podem ser encontradas na pagina:http://ppc-t.blogspot.com

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PPC_T/Farkadona is an interdisciplinary, self-administrated collaborative project. It consists of a series of cultural activities, workshops, devices of interaction with territory and public events. Moreover, it focuses primarily on Emergency Case Situations as seen at the settlement of the repatriated community of Greek-Pontians from the former Soviet Union in Farkadona, in the district of Trikala, Thessaly-Greece.

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A cidade de Thessaloniki, porto dos portos no meditarrâneo desde o seculo III a.c, com seus predios baixos de 5 a 6 andares, é um mar de antenas. A presença da Cia iliadahomero na cidade é decorrente da colaboração entre a orquestra organismo e os pesquisadores brasileiros que prestam consultoria ao PPC_T.
O evento conSerto, marco deste intercâmbio, aconteceu em Curitiba em abril de 2007.
http://conserto.organismo.art.br

Informações sobre projetos culturais através do uso de tecnologias livres no âmbito internacional podem ser encontradas na pagina do desCentro em:
http://pub.descentro.org
O desCentro também oferece um mapeamento detalhado destes projetos no Brasil, com atualização diária.

electrio

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This is the THE THEREMIN ELECTRO-ENSEMBLE later called THE
ELECTRIO circa 1932. The thereminist on the left is Leon Theremin’s assistant, Julius Goldberg, playing his RCA theremin with the customized “lightning bolt” art deco, brass nickel chrome antennas. The musician seated in the center of the photo playing the “theremin cello” is the late Leonid Bolotine with whom I studied in New York City in the mid 1960’s. Pianist Gleb Yellin is on the right playing a theremin keyboard. In 1932, the ensemble could be heard on the radio every Monday afternoon at 2:15 over the Columbia Network, KMBC. The picture was taken in the broadcast studio and is from the collection of thereminist David McCornack.

theremin

Here is the Goldberg theremin as it is today, after restoration. It has a new set of hardwood legs, a mahogany finish and a new, nickel plated brass “lightning bolt” pitch antenna made by a master metal worker to match the original. Julius Goldberg was quite a showman and while the distinctive antennas may look striking on stage, the pitch antenna is not practical for precision playing because the configuration of the electromagnetic field emanating from it is as irregular and jagged as the antenna itself. When I record with the instrument, I replace the “lightning bolt” with the standard RCA rod that came with the theremin. The Julius Goldberg RCA theremin can be heard on two cuts from my theremin recording, MANY VOICES.

A close-up of the front of the theremin shows the brass PITCH and VOLUME escutcheons that were part of the 1929 RCA theremin design.

The open cabinet doors reveal the replacement power transformer (the black box in the lower right section of the cabinet). The original RCA transformer blew up on the day of one of John Snyder’s concerts. John was lucky to find an expert who managed to replace it just in time for the performance. Other than the transformer, and one or two small additions made by Julius Goldberg himself, the theremin is entirely original.

As vintage theremins age, their capacitance degenerates as the plates on the old fashioned “trimming condensers” (the three white cards just below the vacuum tubes) begin to wear. This degeneration causes the theremin to lose its high notes. It can be easily corrected by the addition of a few pico farads of capacitance across the circuit. Exactly how much to add must be determined by trial and error. In the photo above, you can see the “alligator clips” that I have added to the trimming condensers to facilitate experimentation.

This is the back of the Julius Goldberg RCA theremin before restoration, legless, and sitting on a low table. People sometimes ask why so many vintage theremins had their legs cut off. If you want to know the answer to this question, just try and get one into the back seat of your car. At some point in the Goldberg theremin’s history, probably in the “Hippy Era” of the late 1960’s, it had been painted a sickly green colour in order to contemporize it. When I acquired the theremin, its previous owner, John Snyder, had stripped off the green paint but had never refinished the cabinet.

Julius Goldberg “kid proofed” his theremin, perhaps following the birth of his children. He added a lock and key to the cabinet doors in order to keep little hands from getting big electric shocks while poking around inside the cabinet. When I restored this instrument, I asked a number of fellow thereminists if they thought I should replace the victorian ormolu fixtures with original vintage RCA doorknobs and everyone felt I should leave them, since they are a part of the instrument’s history.

Although the RCA theremin was originally a mass produced, factory made instrument, they do not all sound the same. Over time, the slow degrading of parts, the addition of different elements, replacements, etc., have contributed to the distinctive voices of these electronic treasures. In a way, this process could be compared to the changes that take place in acoustic instruments as wood, glue and varnish begin to undergo certain natural transformations and repairs and restorations are made sometimes over several centuries.

I affectionately call this theremin “Goldie”. Her voice is exceptionally bright and clear which, to my ears, makes her sound particularly appropriate for certain types of music. If you would like to hear a sample of this sound, click on the link below. This is “Goldie” singing the opening section of Orpheus’ lament, CHE FARO SENZ’ EURIDICE from ORFEO by the Austrian composer, C. W. Gluck (1714 – 1787). This is a short excerpt from the entire piece which can be heard on MANY VOICES.

Macedonia – Canto 1

Amasing landscapes of the mountains in the way to Skopje. The drawings of Dimitri, a new friend we made during the performance, shows three important aspects of the culture: The will for expression, through art and writting; the sea and navigation, which is out of reach; and the Victory, acompanied by the sun, the national symbol of Macedonia

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Christos Aleveras / iliadahomero / PPC_T/Farkadona / 1st art Biennale of Thessalonki / Roman Agora / 01-06-2007

These drawings by Christos were made during the performance at the Roman Agora on the 1st of June. In the begining, Tasos Karapanagiotidis, made a short description of the contents of Book 1 of the Iliad for the greek audience. A couple songs followed this introduction, and then Claudete presented the performance of the rapsody. Some of the drawings also describe the place and the public.

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BIOS 4. ARTE BIOTECNOLÃ?â??GICO Y AMBIENTAL

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Fecha: Del 3 de Mayo al 2 de Septiembre de 2007
Lugar: Centro Andaluz de Arte Contemporáneo

El comienzo del Proyecto Genoma Humano en 1990 -con la identificación de los 20.000-25.000 genes del ADN humanoque hubiera sido difí­cil de realizar en 13 aí±os sin el poder y rapidez de cálculo de los ordenadores digitales, coincide con el desarrollo del arte biotecnológico y el arte medioambiental. Bios 4 es una exposición y una plataforma de información con ejemplos seleccionados de estos dos importantes segmentos del arte en los inicios del siglo XXI.
El uso de ordenadores, lenguajes de programación, procedimientos computacionales, técnicas de laboratorio, aplicaciones metodológicas de trabajo en la naturaleza, conocimientos cientí­ficos y técnicas sofisticadas de robótica o de manipulación de materias vivas y genéticas caracterizan claramente la consolidación mundial de un arte de base tecnológica y cientí­fica. La colaboración estrecha y sistemática entre artistas, tecnólogos y cientí­ficos en nuevos proyectos creativos es la marca distintiva de la más reciente tendencia al acercamiento entre arte y conocimiento o arte cognitivo, como lo designa Antonio Cerveira Pinto, comisario de esta muestra.
En el arte biotecnológico o bioarte, cuyos antecedentes se encuentran en el Body Art de los aí±os 1960-70 -en el que el artista ofrecí­a su cuerpo al ideal operativo de la expresión artí­stica-, la materia prima de la expresión artí­stica es la vida o sus materiales originarios: genes, tejidos fragmentarios, órganos u organismos desarrollados, o bien la materia viva virtual, simulacros digitales del ADN, de las proteí­nas, o incluso el resultado del cruce entre estas dos realidades.
El interés por este nuevo potencial de manipulación de lo vivo ha propiciado recientemente un debate filosófico y ético. El bioarte no es indiferente a esta discusión y sus obras reflejan con frecuencia un ejercicio metafórico irónico o claramente crí­tico. En el arte de la naturaleza, medioambiental, ecológico o de la sostenibilidad, cuyos antecedentes los podemos encontrar en el Land Art de los aí±os setenta -recuperando el paisaje y la idea de naturaleza para el arte contemporáneo-, la materia prima de la creación artí­stica es el espacio natural en toda su extensión y complejidad. La idea de conectividad estrecha entre todos los seres que vienen construyendo desde hace miles de millones de aí±os la vida terrestre – Tierra Madre o Gaia- inspira la definición dinámica de este nuevo campo artí­stico. Los problemas agudos de la contaminación, de quiebra de las fuentes de energí­a fósil y del calentamiento global se están transformando rápidamente en las nuevas áreas de interés especí­fico de los artistas medioambientales en este principio de siglo.

leia mais

Upgrade! Skopje_Iliadahomero

Iliadahomero

[ пеàÂÃÂ¾ÃÂ¼ÃÂ°ÃÂ½í ]

Хомеà, ÐË?лиÃ?Ë?ада, книга пàва
пàеведена од Odorico Mendes (Ðâ??àазил, 1799-1864)
àежиÃ?Ë?а: Octavio Camargo

во изведба на: Claudete Pereira Jorge
вàеме на изведба: 50 минÃÂи

Понеделник, 04 Ã?Ë?Ãни 2007,
поÇеÂок: 21:00
КÃлÂÃàен Ã?â? ÃÂµÃÂ½Âаà ТОЧКА, СкопÃ?Ë?е

влез íÃÂ»ÃÂ¾ÃÂ±ÃÂ¾ÃÂ´ÃÂµÃÂ½

www.lineinitiativeandmovement.tk
http://users.mur.at/toni/upgrade/

www.theupgrade.net
www.kontrapunkt-mk.org

Line I+M има ÇеíÂ да ви го пàеÂíÂави пеàÂоàмаíÃÂ¾Â Iliadahomero дел од евàопíÃÂºÃÂ°Âа ÂÃàнеÃ?Ë?а на Iliadahomero Theatre Company коÃ?Ë?аÃ?Ë?Âо е во Âек од маÃ?Ë? до Ã?Ë?Ãни 2007 година. ОвоÃ?Ë? пеàÂоàÃÂ¼ÃÂ°ÃÂ½í ÃÂµ поíÂавен од бàазилíÃÂºÃÂ¸ÃÂ¾Â ÂеаÂаàíÃÂºÃÂ¸ àежиíÃÂµà Octavio Camargo, а изведбаÂа е на Claudete Pereira Jorge. ПеàÂоманíÃÂ¾Â Ã?Å?е íÃÂµ изведÃва на поàÂÃгалíÃÂºÃÂ¸ Ã?Ë?азик и на овоÃ?Ë? наÇин Хомеà Ã?Å?е биде пàеÂíÂавен како медиÃм, алаÂка за инÂеàакÃ?â? ÃÂ¸Ã?Ë?а во àазлиÇни Ã?Ë?азиÇни плаÂÂоàми кои пàоекÂиàаа àазлиÇни пàеводи на àазлиÇни идиоми, но дела Ð¸íÂ код (доколкà на Ã?Ë?азико íÃÂµ гледа како на код) на лиÂеàаàниÂе маÂàиÃ?â? ÃÂ¸ на западнаÂа миíÃÂ»ÃÂ°, пàеÂíÂавÃваÃ?Ë?Ã?Å?и анÂиÇки ÂоàмÃлаÃ?â? ÃÂ¸ÃÂ¸ на íÃÂµ поíÃÂ¾ÃÂ²àеменаÂа ÂàанíÃÂ¿ÃÂ¾ÃÂ·ÃÂ¸Ã?â? ÃÂ¸Ã?Ë?а. Оваа бàазилíÃÂºÃÂ° гàÃпа Ã?Ë?а запоÇнÃва íÃÂ²ÃÂ¾Ã?Ë?аÂа ÂÃàнеÃ?Ë?а vo СолÃн (каде наíÂапÃва во àамкиÂе на пàвоÂо СолÃнíÃÂºÃÂ¾ биенале), a поÂоа пàодолжÃва во СкопÃ?Ë?е, ÐË?íÂамбÃл, СоÂиÃ?Ë?а, ÐÅ?инÃ?â?¦ÃÂµÃÂ½, Ðâ?ºÃÂ¸íÃÂ°ÃÂ±ÃÂ¾ÃÂ½, ПоàÂо, Ðâ??еàлин… ОвоÃ?Ë? наíÂан е оíÂваàен во íÃÂ¾àабоÂка íÃÂ¾ Upgrade! International мàежаÂа на ÃмеÂниÃ?â? ÃÂ¸ и кÃàаÂоàи кои àабоÂа Ð²Ð¾ полеÂо на нови медии и ÂеÃ?â?¦ÃÂ½ÃÂ¾ÃÂ»ÃÂ¾ÃÂ³ÃÂ¸Ã?Ë?а.

ÐË?нÂеàвÃ?Ë?à íÃÂ¾ акÂеàкаÂа, како и дел од изведбаÂа можеÂе да погледнеÂе на:

http://video.google.com/videoplay?docid=-8648892101673233597&q=claudete+pereira+jorge&hl=en


Dados Cru(do)s a Coze(i)r :::::: TUMBALALÃ? ::::::: (ou a aldeia que nunca foi aldeia e que é muito mais que aldeia) ::::::: DESAFIATLux TUMBALALÃ?

O reconhecimento oficial ocorreu após uma mobilização iniciada em meados de 1998 e direcionada para a adoção de projetos de articulação coletiva que gravitavam em torno de uma história, destino e origem comuns para as pessoas que formam hoje uma comunidade com fronteiras sociais em processo e ainda sem território demarcado. Habitando o sertão de Pambú, uma área na margem baiana do sub-médio São Francisco ocupada no passado por várias missões indí­genas e alvo de criação extensiva de gado bovino durante os séculos XVII, XVIII e XIX, os Tumbalalá estão historicamente ligados a uma extensa rede indí­gena de comunicação interétnica, sendo, assim, parte e produto de relações regionais de trocas rituais e polí­ticas que sustentam sua etnogênese no plano das identidades indí­genas emergentes e os colocam no domí­nio etnográfico dos í­ndios do Nordeste brasileiro.
AAAAHAAHHHHALALí

NO RIO O IRON

Os Tumbalalá ocupam uma antiga área de missões indí­genas e colonização portuguesa ao norte do estado da Bahia, entre os municí­pios de Curaçá e Abaré, na divisa com Pernambuco e í s margens do rio São Francisco. Tem-se por referência o pequeno e antigo povoado de Pambú

(S 08o 33� W 039o 21�)

, a ilha da Assunção (TI Truká) e a cidade de Cabrobó (PE).

MISSAO

A história da colonização do sertão de Pambú remete ao século XVII e foi incrementada pela criação extensiva de gado bovino e pela formação de missões indí­genas nas ilhas do sub-médio São Francisco. Essas duas agências coloniais, somadas a outros fatores tanto polí­ticos quanto naturais, responderam por fluxos de deslocamentos e convergência de pessoas e famí­lias que fizeram desta parte do sertão uma referência regional no século XVIII.

Formando um importante núcleo de atração e povoamento interior, o sertão de Pambú foi ocupado até este perí­odo por ajuntamentos portugueses, vilas e aldeias de í­ndios cariri, fazendas de gado, grupos de í­ndios nômades não reduzidos, mas contatados, e outros ainda sem comunicação com os colonizadores. Dessa babilônia étnica que colocou lado a lado, em um complexo e tenso campo intersocial, pessoas e instituições com interesses e estilos culturais mais diversos derivam os Tumbalalá e as demais comunidades indí­genas do sertão do sub-médio São Francisco.

velho velho velho chico

LUCY IN THE SKY; DIAMONDS DIAMONDS DIAMONDS!

querem TRANSPOR?

TRANSPOSIÇ+ÃO
TRANSPOS
TRANSPOSIÇÃO
TRANS

POSIÇÃO

T R

A N
S P O

S

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Ç

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O

pode tirar seu burro da chuva

e entre você

ruindow$

A estimativa do número de famí­lias que hoje compõem o grupo tumbalalá é bastante imprecisa
, haja vista que o processo de auto-identificação está em curso e os critérios de pertença estão sendo internamente formulados. Durante o processo de identificação étnica realizado em 2001 foram confirmadas cerca de 180 famí­lias, mas, baseado em dados propostos por lideranças, o limite máximo potencial da população tumbalalá chega perto de 400 famí­lias, só devendo haver maior clareza quanto esse número após o término do processo de regularização fundiária do território.

patopatopato!

olhos
ohos

olhos
aviao
mulheres

“Alô, base, respondam! Toda poesia vive no rádio, na pepita de urânio
qu�ica
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO

microfone
chefia
manoel

toré
diminuição de áreas antes freqüentadas e habitadas por animais silvestres de porte maior, como veado e tamanduá, fez da caça uma atividade restrita a animais de pequeno porte que habitam a caatinga ou a vegetação que nasce ao longo do curso intermitente dos riachos. São codorna, preá, cutia, camaleão e, mais raramente, tatu.

novena
9?
ou 90?

evido í s várias intervenções ao longo do curso do rio São Francisco que acabaram por diminuir o seu potencial piscoso e navegabilidade, a pesca já não participa significativamente da economia doméstica local, apesar de o rio ainda oferecer uma boa variedade de peixes aproveitados na alimentação, além de ser habitat de jacarés, capivaras e tartarugas pouco consumidos em função da escassez e dificuldade de serem pegos.

mulheres
mulheres
celular na rádio!

etnogênese tumbalalá – assim como dos outros grupos da região do sub-médio São Francisco – é, portanto, um processo descontí­nuo e de longa duração. Em sua fase contemporânea o principal registro é a criação do terreiro de toré na fazenda São Miguel, propriedade da famí­lia Fatum, após a revelação feita a um membro desta famí­lia pelo encanto (sobre encanto, ver o item “ritual e cosmologia”) Manoel Ramos sobre a existência da aldeia Tumbalalá e seus limites. Isso na década de 50, quando algumas famí­lias locais trocavam regularmente experiências rituais e polí­ticas com famí­lias da ilha da Assunção e de outras localidades, outrora missões indí­genas. O ingrediente polí­tico que faltava para que os Tumbalalá seguissem o exemplo de seus vizinhos que obtiveram do Governo Federal a tutela, como os Tuxá, Atikum e Truká, veio após o encontro com a ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) no ano de 1998, configurando-se a seguir o iní­cio de um movimento organizado visando o diálogo com a Funai.

mulheres
gooool!
(no final, é tudo futebol)

jesuismodejesuita
FALA!
amem
amem
amem

O sistema ritual dos Tumbalalá está baseado no culto aos encantos e no uso de um tipo de jurema (Pithecolobium diversifolium;

Mimosa/

artemisiana) do qual se faz o “vinho” ingerido durante o toré. Esta planta, um arbusto de porte médio a grande tí­pico do sertão do Nordeste, é central para a religiosidade indí­gena regional e apresenta algumas variedades que fazem parte do universo religioso de cultos afro-brasileiros, notadamente o catimbó ou candomblé de caboclo.
s encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de “encantamento” de alguns í­ndios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espí­ritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente hí­bridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessí­veis a um humano.

toré
public


SOU SÂ O EU + A MATÉRIA

MATEMA
SOU SÂ O EU + A MATEMA
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pesca

liambraLiambra

parentes
parentes
parentes
parentes
riquezas sao diferentes
riquezas sao diferentes

.

Oi pessoas…
quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas
fotos e nos áudios das oficinas.

http://galeria.idbrasil.org.br/tumbalala
http://estudiolivre.org/el-user.php?view_user=avessa
http://www.flickr.com/photos/avesso/

textos e mais info: enciclopedia indigena:

Christos Alaveras / Iliadahomero / Aristotelian University / Deipnosofistai / 30-05-2007 / 1st art Biennale of Thessaloniki

Instant drawings of Christos Alaveras during the performance of Mrs Claudete Pereira Jorge at the Aristotlelian University of Thessaloniki. The performance of Book 1 of the Iliad, in the brasilian transaltion of Odorico Mendes, was followed by a lecture of Professor Charalampos-Demetres Gounelas on the writtings of Nikos kazanzakis. The drawings refer to the three parts of the event.

1 – The initial songs on the guitar (a fragment of book 16)

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2 – The book one of the Iliad with Mrs Claudete

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3 – The lecture of Mr Gounelas

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(e/ou):{ Religare / Deseljgare }

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boitatá ta entrada das moedas?
vai acabar a çituação?
vai acabar os megapixels?
ainda da pra por moeda?
(é moeda de cera?)
cera de moeda?
tira uma foto? é tudo a mesma coisa mesmo.
religare? desafiatlux?

cook-upa

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á Hallo, Mietzsche!

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violadedo.jpg

relativomietzsche.jpg

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cooking puros dados
cozinhando puros dados
cocinare dati puri

Quem a paca cara compra Pagará a paca cara!

cego

Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho dos Tucuns

Apreciem, meus leitores,
Uma forte discussão,
Que tive com Zé Pretinho,
Um cantador do sertão,
O qual, no tanger do verso,
Vencia qualquer questão.

Um dia, determinei
A sair do Quixadá ââ?¬â?
Uma das belas cidades
Do estado do Ceará.
Fui até o Piauí­,
Ver os cantores de lá.

Me hospedei na Pimenteira
Depois em Alagoinha;
Cantei no Campo Maior,
No Angico e na Baixinha.
De lá eu tive um convite
Para cantar na Varzinha.

Quando cheguei na Varzinha,
Foi de manhã, bem cedinho;
Então, o dono da casa
Me perguntou sem carinho:
ââ?¬â? Cego, você não tem medo
Da fama do Zé Pretinho?

Eu lhe disse: ââ?¬â? Não, senhor,
Mas da verdade eu não zombo!
Mande chamar esse preto,
Que eu quero dar-lhe um tombo �
Ele chegando, um de nós
Hoje há de arder o lombo!

O dono da casa disse:
ââ?¬â? Zé Preto, pelo comum,
Dá em dez ou vinte cegos ââ?¬â?
Quanto mais sendo só um!
Mando já ao Tucumanzeiro
Chamar o Zé do Tucum.

Chamando um dos filhos, disse
Meu filho, você vá já
Dizer ao José Pretinho
Que desculpe eu não ir lá ââ?¬â?
E que ele, como sem falta,
Hoje í  noite venha cá.

Em casa do tal Pretinho,
Foi chegando o portador
E dizendo: ââ?¬â? Lá em casa
Tem um cego cantador
E meu pai mandou dizer-lhe
Que vá tirar-lhe o calor!

Zé Pretinho respondeu:
ââ?¬â? Bom amigo é quem avisa!
Menino, dizei ao cego
Que vá tirando a camisa,
Mande benzer logo o lombo,
Porque vou dar-lhe uma pisa!

Tudo zombava de mim
E eu ainda não sabia
Se o tal do Zé Pretinho
Vinha para a cantoria.
As cinco horas da tarde,
Chegou a cavalaria.

O preto vinha na frente,
Todo vestido de branco,
Seu cavalo encapotado,
Com o passo muito franco.
Riscaram duma só vez,
Todos no primeiro arranco

Saudaram o dono da casa
Todos com muita alegria,
E o velhote, satisfeito,
Folgava alegre e sorria.
Vou dar o nome do povo
Que veio pra cantoria:

Vieram o capitão Duda
Tonheiro, Pedro Galvão,
Augusto Antônio Feitosa
Francisco, Manoel Simão
Senhor José Campineiro
Tadeu e Pedro Aragão.

O José das Cabaceiras
E o senhor Manoel Casado,
Chico Lopes, Pedro Rosa
E o Manoel Bronzeado,
Antônio Lopes de Aquino
E um tal de Pé-Furado.

Amadeu, Fábio Fernandes,
Samuel e Jeremias,
O senhor Manoel Tomás,
Gonçalo, João Ananias
E veio o vigário velho,
Cura de Três Freguesias.

Foi dona Merandolina,
Do grêmio das professoras,
Levando suas duas filhas,
Bonitas, encantadoras �
Essas duas eram da igreja
As mais exí­mias cantoras.

Foi também Pedro Martins,
Alfredo e José Segundo,
Senhor Francisco Palmeira,
João Sampaio e Facundo
E um grupo de rapazes
Do batalhão vagabundo.

Levaram o negro pra sala
E depois para a cozinha;
Lhe ofereceram um jantar
De doce, queijo e galinha �
Para mim, veio um café
E uma magra bolachinha.

Depois, trouxeram o negro,
Colocaram no salão,
Assentado num sofá,
Com a viola na mão,
Junto duma escarradeira,
Para não cuspir no chão.

Ele tirou a viola
De um saco novo de chita,
E cuja viola estava
Toda enfeitada de fita.
Ouvi as moças dizendo:
� Oh, que viola bonita!

Então, para eu me sentar,
Botaram um pobre caixão,
Já velho, desmantelado,
Desses que vêm com sabão.
Eu sentei-me, ele vergou
E me deu um beliscão.

Eu tirei a rabequinha
De um pobre saco de meia,
Um pouco desconfiado
Por estar em terra alheia.
Aí­ umas moças disseram:
� Meu Deus, que rabeca feia!

Uma disse a Zé Pretinho:
ââ?¬â? A roupa do cego é suja!
Botem três guardas na porta,
Para que ele não fuja
Cego feio, assim de óculos,
Só parece uma coruja!

E disse o capitão Duda,
Como homem muito sensato:
� Vamos fazer uma bolsa!
Botem dinheiro no prato �
Que é o mesmo que botar
Manteiga em venta de gato!

Disse mais: � Eu quero ver
Pretinho espalhar os pés!
E para os dois contendores
Tirei setenta mil réis,
Mas vou completar oitenta �
Da minha parte, dou dez!

Me disse o capitão Duda:
ââ?¬â? Cego você não estranha!
Este dinheiro do prato,
Eu vou lhe dizer quem ganha:
Só pertence ao vencedor ââ?¬â?
Nada leva quem apanha!

E nisto as moças disseram:
ââ?¬â? Já tem oitenta mil réis,
Porque o bom capitão Duda,
Da Parte dele, deu dez. . .
Se acostaram a Zé Pretinho,
Botaram mais três anéis.

Então disse Zé Pretinho:
ââ?¬â? De perder não tenho medo!
Esse cego apanha logo �
Falo sem pedir segredo!
Como tenho isto por certo,
Vou pondo os anéis no dedo …

Afinemos o instrumento,
Entremos na discussão!
O meu guia disse pra mim:
ââ?¬â? O negro parece o Cão!
Tenha cuidado com ele,
Quando entrarem na questão!

Então eu disse: ââ?¬â? Seu Zé,
Sei que o senhor tem ciência ââ?¬â?
Me parece que é dotado
Da Divina Providência!
Vamos saudar este povo,
Com sua justa excelência!

PRETINHO ââ?¬â? Sai daí­, cego amarelo,
Cor de couro de toucinho!
Um cego da tua forma
Chama-se abusa-vizinho �
Aonde eu botar os pés,
Cego não bota o focinho!

CEGO – Já vi que seu Zé Pretinho
É um homem sem ação ââ?¬â?
Como se maltrata o outro
Sem haver alteração?!…
Eu pensava que o senhor
Tinha outra educação!

P. � Esse cego bruto, hoje,
Apanha, que fica roxo!
Cara de pão de cruzado,
Testa de carneiro mocho �
Cego, tu és o bichinho,
Que comendo vira o cocho!

C. ââ?¬â? Seu José, o seu cantar
Merece ricos fulgores;
Merece ganhar na saia
Rosas e trovas de amores �
Mais tarde, as moças lhe dão
Bonitas palmas de flores!

P. ââ?¬â? Cego, eu creio que tu és
Da raça do sapo sunga!
Cego não adora a Deus ââ?¬â?
O deus do cego é calunga!
Aonde os homens conversam,
O cego chega e resmunga!

C. ââ?¬â? Zé Preto, não me aborreço
Com teu cantar tão ruim!
Um homem que canta sério
Não trabalha verso assim ââ?¬â?
Tirando as faltas que tem,
Botando em cima de mim!

P. � Cala-te, cego ruim!
Cego aqui não faz figura!
Cego, quando abre a boca,
É uma mentira,pura ââ?¬â?
O cego, quanto mais mente,
Ainda mais sustenta e jura!

C. � Esse negro foi escravo,
Por isso é tão positivo!
Quer ser, na sala de branco,
Exagerado e altivo �
Negro da canela seca
Todo ele foi cativo!

P. � Eu te dou uma surra
De cipó de urtiga,
Te furo a barriga,
Mais tarde tu urra!
Hoje, o cego esturra,
Pedindo socorro �
Sai dizendo: � Eu morro!
Meu Deus, que fadiga!
Por uma intriga,
Eu de medo corro!

C. � Se eu der um tapa
No negro de fama,
Ele come lama,
Dizendo que é papa!
Eu rompo-lhe o mapa,
Lhe rompo de espora;
O negro hoje chora,
Com febre e com í­ngua ââ?¬â?
Eu deixo-lhe a lí­ngua
Com um palmo de fora!

P. ââ?¬â?No sertão, peguei
Cego malcriado �
Danei-lhe o machado,
Caiu, eu sangrei!
O couro eu tirei
Em regra de escala:
Espichei na sala,
Puxei para um beco
E, depois de seco,
Fiz mais de uma mala!

C. ââ?¬â?Negro, és monturo,
Molambo rasgado,
Cachimbo apagado,
Recanto de muro!
Negro sem futuro,
Perna de tição,
Boca de porão,
Beiço de gamela,
Venta de moela,
Moleque ladrão!

P. � Vejo a coisa ruim �
O cego está danado!
Cante moderado,
Que não quero assim!
Olhe para mim,
Que sou verdadeiro,
Sou bom companheiro �
Canto sem maldade
E quero a metade,
Cego, do dinheiro!

C. � Nem que o negro seque
A engolideira,
Peça a noite inteira
Que eu não lhe abeque ââ?¬â?
Mas esse moleque
Hoje dá pinote!
Boca de bispote,
Vento de boeiro,
Tu queres dinheiro?
Eu te dou chicote!

P. � Cante mais moderno,
Perfeito e bonito,
Como tenho escrito
Cá no meu caderno!
Sou seu subalterno,
Embora estranho �
Creio que apanho
E não dou um caldo…
Lhe peço, Aderaldo,
Que reparta o ganho!

C. ââ?¬â? Negro é raiz
Que apodreceu,
Casco de judeu!
Moleque infeliz,
Vai pra teu paí­s,
Se não eu te surro,
Te dou até de murro,
Te tiro o regalo �
Cara de cavalo,
Cabeça de burro!
P. � Fale de outro jeito,
Com melhor agrado �
Seja delicado,
Cante mais perfeito!
Olhe, eu não aceito
Tanto desespero!
Cantemos maneiro,
Com verso capaz �
Façamos a paz
E parto o dinheiro!

C. � Negro careteiro,
Eu te rasgo a giba,
Cara de gariba,
Pajé feiticeiro!
Queres o dinheiro,
Barriga de angu,
Barba de guandu,
Camisa de saia,
Te deixo na praia,
Escovando urubu!

P. – Eu vou mudar de toada,
Pra uma que mete medo �
Nunca encontrei cantador
Que desmanchasse este enredo:
É um dedo, é um dado, é um dia,
É um dia, é um dado, é um dedo!

C.ââ?¬â? Zé Preto, esse teu enredo
Te serve de zombaria!
Tu hoje cegas de raiva
E o Diabo será teu guia ââ?¬â?
É um dia, é um dedo, é um dado,
É um dado, é um dedo, é um dia!

P. � Cego, respondeste bem,
Como quem fosse estudado!
Eu também, da minha parte,
Canto versos aprumado �
É um dado, é um dia, é um dedo,
É um dedo, é um dia, é um dado!

C. ââ?¬â? Vamos lá, seu Zé Pretinho,
Porque eu já perdi o medo:
Sou bravo como um leão,
Sou forte como um penedo
É um dedo, é um dado, é um dia,
É um dia, é um dado, é um dedo!

P. � Cego, agora puxa uma
Das tuas belas toadas,
Para ver se essas moças
Dão algumas gargalhadas ââ?¬â?
Quase todo o povo ri,
Só as moças ‘tão caladas!

C.ââ?¬â? Amigo José Pretinho,
Eu nem sei o que será
De você depois da luta ââ?¬â?
Você vencido já está!
Quem a paca cara compra
Paca cara pagará!

P. � Cego, eu estou apertado,
Que só um pinto no ovo!
Estás cantando aprumado
E satisfazendo o povo �
Mas esse tema da paca,
Por favor, diga de novo!

C. � Disse uma vez, digo dez �
No cantar não tenho pompa!
Presentemente, não acho
Quem o meu mapa me rompa �
Paca cara pagará,
Quem a paca cara compra!

P. ââ?¬â? Cego, teu peito é de aço ââ?¬â?
Foi bom ferreiro que fez �
Pensei que cego não tinha
No verso tal rapidez!
Cego, se não é maçada,
Repete a paca outra vez!

C. � Arre! Que tanta pergunta
Desse preto capivara!
Não há quem cuspa pra cima,
Que não lhe caia na cara ââ?¬â?
Quem a paca cara compra
Pagará a paca cara!

P. ââ?¬â? Agora, cego, me ouça:
Cantarei a paca já ââ?¬â?
Tema assim é um borrego
No bico de um carcará!
Quem a caca cara compra,
Caca caca cacará!

Houve um trovão de risadas,
Pelo verso do Pretinho.
Capitão Duda lhe disse
ââ?¬â? Arreda pra lá, negrinho!
Vai descansar o juizo,
Que o cego canta sozinho!

Ficou vaiado o pretinho
E eu lhe disse: ââ?¬â? Me ouça,
José: quem canta comigo
Pega devagar na louça!
Agora, o amigo entregue
O anel de cada moça!

Me desculpe, Zé Pretinho,
Se não cantei a teu gosto!
Negro não tem pé, tem gancho;
Tem cara, mas não tem rosto ââ?¬â?
Negro na sala dos brancos
Só serve pra dar desgosto!

Quando eu fiz estes versos,
Com a minha rabequinha,
Busquei o negro na sala,
Mas já estava na cozinha ââ?¬â?
De volta, queria entrar
Na porta da camarinha!

*************************************

AI! SE SÃ?Å SSE!… (Por Cordel do Fogo Encantado)
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulí­ce?
E se eu me arriminasse
e se tu insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?…
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caí­sse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!

Zé da Luz

(…)conSerto <-> mimoSa<->conSerto<->mimoSa(…)

conSerto_1

conSerto_2

“A existência de duas palavras com a mesma sonoridade mas com grafia distinta, Concerto como performance de orquestra e Conserto como reparo (onde se faz o uso frequente de ferramentas), inspira ao questionamento conceitual cerne da discussão tecnológica, que na ação ConSerto é sugerido através de uma série de ações culturais manifestadas em performances, jams, construção de instrumentos musicais, videos e composições. Tem a intenção de fomentar, em uma metodologia colaborativa e em constante remixagem, o significado de código aberto como poesia e conceito estético. ”

“A cultura está desequilibrada porque reconhece certos objetos, como o objeto estético, e atribui o direto citá-los no mundo dos significados, enquanto repele outros objetos, e em especial os objetos técnicos, ao mundo sem estrutura dos que não possuem significados, mas apenas um uso, uma função útil.” Extrato da obra Gilbert SIMONDON “do modo de existência dos objetos técnicos”.

ââ?¬Ë?La culture est déséquilibrée parce quââ?¬â?¢elle reconnaí®t certains objets, comme lââ?¬â?¢objet esthétique, et leur accorde droit de cité dans le monde des significations, tandis quââ?¬â?¢elle refoule dââ?¬â?¢autres objets, et en particulier les objets techniques, dans le monde sans structure de ce qui ne possí¨de pas de significations, mais seulement un usage, une fonction utile.ââ?¬â?¢ Extrait de lââ?¬â?¢ouvrage de Gilbert SIMONDON ââ?¬Ë?Du
mode d�existence des objets techniques�.

mimoSa

Close Encounters:Cousins from Farkadona

close_encounters
Photo: Mount of Olives; Monte Pascoal, Mount Sinai, Mount Yosemite, Mount Olympus, Monte Roraima, Mount Everest, Mount Spielberg, Mount Erebus, Mount Fuji, Cerro de Potosí­, Colina do Pilarzinho, K2, Orodruin, Aconcagua, Mount Moriah, Lycaeus, Kylimandajo, Cerro do Inhacurutum, Olympus Mons.

We want to make contact.

We are from Brazil. We came here to meet you

We are in Thessaloniki. In the Thessaloniki Biennale of Contemporary Art. At the PPC_T/Farkadona show room.

But you are not here.

We want to go to Farkadona

And say Hello.

Sorry if weôre writing you in English. We don’t know Greek. Nor the other languages that you may also speak.

But we can still make contact in other ways.

We can understand each other
We were not born in Greece
Neither our parents were born in Greece
But we have the same feeling that you have
Of being home here
We want to read and tell Homer to you
In our language
To make clear that Culture
Is for all languages
And nationalities
As people are for all languages
And nationalities
But we are Greeks
As you are Greeks
Everybody is Greek
Everybody is Brazilian
Everybody is from everywhere
Anywhere they might be
The same, united through the heart

You can make your register
And post directly in this blog.
So we can meet more often.

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We are here with Hariklia
She showed us some of your way of life
http://ppc-t.blogspot.com/
And Thiago, and Carlos and Fotis, and Tasos, and many others
But we are also many that are not here
So we reproduce in this post
things that we found in the internet
at a first research

www.dublinpact.ie/word/CASE2.doc

TRIKALA

A. CITY PROFILE

1. General information. Trikala (population 49,000 in 1991, estimated
80,000 now) is the centre of Trikala prefecture (population 140,000)
in Thessaly region. It is a rather isolated area due to its geography
(mountainous area, far from major cities) and transport
infrastructure. The prefecture’s economy is based on agriculture (main
export cotton), forestry and tourism.

2. Social exclusion profile. After the 1960s’ major emigrations, the
population has steadily grown. Unemployment (11% in 2000) is higher in
women. The long term and the middle aged (above 45) unemployed form 5%
of the population. The special categories that need attention are
identified as disadvantaged people (1%), gypsies (0.8 %), immigrants
(0.6%), repatriated Greeks (1.4%, mainly from former USSR), single
parent families (0.7%), the elderly (15%), the young (16-25 year olds,
13%), those isolated in mountains (7%), and the illiterate (12%).
Despite their smaller size, gypsies and repatriated Greeks (who live
in known spatial concentrations), and single parent families seem to
have attracted more attention.

3. Actors and organizations. Following EU guidelines, Trikala
Municipal Enterprise for Social Development (DEKA) has been
established, which as carried out a number of initiatives since the
early 1990s with support from national and EU funds. Its aims are
undertaking productive initiatives, distribution and improvement of
services, and development of human resources. DEKA is the main part of
the municipality to deal with social policy.

4. Responses to social exclusion. DEKA’s main areas of work have been
development of human resources (continuing vocational training,
education, social and professional integration of people with special
needs, new opportunities for employment), agriculture, SMEs,
environment, and tourism.

Repatriated Greeks (mainly from Georgia, Armenia and Uzbekistan) are
settled in the town of Farkadona, in a settlement built in 1993. Their
problems include language, knowledge of structures, employment,
equivalence of degrees, and housing. The gypsies, who appear to have
been moved to Kipaki to upgraded residences, remain a cause for
concern due to problems of education, crime, employment, health,
household organization and participation in town life.