Oscar Pereira da Silva (O Descobrimento do Brasil)
Ulisses Pona – Porto de Ulisses – Lisboa
ínclita Ulisséia (nos Lusíadas)
“E já no porto da ínclita Ulisseia,
Cum alvoroço nobre e cum desejo
(Onde o licor mistura e branca areia
Co salgado Neptuno o doce Tejo)”
Lusíadas: Canto IV
“O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo–
O corpo morto de Deus,Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,E a fecundála decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre”.Fernando Pessoa – Mensagem