A obsolescência de nossos backups

(11:17:48) lucio: Olás!
(11:21:20) glerm: Olá!
(11:21:26) lucidasans: Aei…
(11:21:32) lucio: Bom, a Claudia está na escola, mas creio que ela gostaria de participar dessa conversa.
(11:21:49) lucidasans: Acho que a conversa pode ser em etapas, o Octavio também não está online.
(11:22:05) lucio: Podemos repetir a tentativa mais tarde com o Octavio e a Claudia.
(11:22:15) lucidasans: Temos que rever o material.
(11:23:33) lucio: Como passei pra vocês, temos mais alguns cds com algumas especificidades de conteudo para entregar. Mas é tranquilo, pois a base é o cd anterior que já enviamos pra ação educativa. Tem algumas coisas que não cabem pra nós, tipo: foto do grupo.
(11:25:06) lucidasans: Podia ser a foto do depósito da Santa Efigênia?
(11:25:15) lucio: Nem sei se temos uma imagem com todos juntos.
(11:25:25) lucidasans: Acho que não há.
(11:25:31) glerm: Na foto da Santa Efigênia há umas cinco pessoas.
(11:25:32) lucidasans: Tipo banda ou time de futebol.
(11:25:35) glerm: É o grupo, contando o cachorro da seis.
(11:26:09) lucio: Passa essa imagem pra eu ver.
(11:26:12) lucidasans: Não dá, o cabo usb está aí­ na 818. É uma imagem estranha, tipo um fosso.
(11:26:43) glerm: Cara, é um fosso não dá pra acreditar, parece aquele cofre do tio patinhas cheio de placa de computador. A imagem nem dá conta da vertigem que era o lugar.
(11:27:39) lucidasans: Pena que a câmera não pegou a profundidade de campo.
(11:28:40) glerm: O Octavio está escrevendo todas músicas dele em partitura. Vou passar pra midi.
(11:28:57) lucidasans: Eu estava vendo se convencia o Octavio a escrever pra Guitar Hero.
(11:28:59) glerm: E fazer algo com isso lá.
(11:29:12) lucidasans: De midi vai pra Guitar Hero?
(11:29:17) glerm: Sim.
(11:29:26) lucidasans: E depois pra Frets on fire. Haha, acho que tem a ver com o humor de canções.
(11:30:48) lucio: Vocês vem no 818 a noite?
(11:30:55) lucidasans: Sim, meus arquivos estão aí­, tenho quase nada aqui no Eee pra pensar em catálogo.
(11:31:14) lucio: Com relação ao espaço do Solar, pensei em um espaço auto gestionado.
(11:31:38) glerm: Meu relato do Campus Party.
(11:31:49) lucio: De certa forma como o 818 foi.
(11:31:51) lucidasans: Como assim auto gestionado?
(11:32:15) glerm: Vou ter que desabafar aqui. Não consegui a concentração que queria para trabalhar na proposta do “Bits e Volts na Unha”. Era necessário uma concentração meditativa para pensar em lógica binária ali na mesa, fazendo uma regressão aos primórdios da eletrônica analógica sendo digitalizada, desmistificando a necessidade do rigor acadêmico para sacar o assunto, mas aprofundando a parte atômica da coisa. Tipo “da onde vieram os bebês?”. Pensando bem, é muito triste isso, só falta cortar uma orelha.
(11:33:05) lucio: Sem hierarquias, principalmente com relação a qualquer tipo de dicotomia entre os seres que estiverem no lugar.
(11:33:06) glerm: Não quero expor isso, mas fica aqui registrado.
(11:33:09) lucidasans: A própria orelha ou a do soldado?
(11:33:50) glerm: Lúcio, a gente tem que pensar na problemática de ter que ficar batendo ponto lá.
(11:33:53) lucidasans: Mas são necessários dispositivos bastante ativos para garantir a não hierarquia.
(11:34:25) glerm: Como a gente vai resolver isso? Vai haver datas, horários?
(11:34:37) lucidasans: Não prometemos datas e horários fixos.
(11:35:00) glerm: Sim, mas o papo aqui está em torno de um projeto tipo o Desafiatlux.
(11:35:09) lucio: Entendo Simone, neste caso já existe uma hierarquia, que como o Glerm disse – a Fundação, mais especificamente o Solar, impõe.
(11:35:29) lucidasans: Oposição público-artista?
(11:36:02) lucio: Desconsiderando essa de público-artista… No entanto há um exercí­cio.
(11:36:31) lucidasans: Quando eu falei que era preciso ativar a desierarquia é porque também acho que já exista uma hierarquia natural naquele espaço, então estamos de acordo.
(11:36:56) lucio: Como essas etapas de documentação – catálogos oficiais, etc… que passam por uma forma de definição de quem são os propositores. Desse modo, a ocupação fala desse embate também.
(11:38:55) lucidasans: Entre propositores, interventores, consumidores?
(11:40:06) lucio: Sim, uma porção de delimitações – edital, espaço pré-demarcado de atuação, horários, etapas, agendamentos – um jogo.
(11:40:32) glerm: Mas interfaces é o que? Uma interface entre o jogo e o não-jogo?
(11:41:09) lucio: Dentro desse jogo é que se dilui nossa intenção. Esse jogo se chama instituição.
(11:41:53) lucidasans: Eu acho que invariavelmente é um jogo com máquinas, sejam as computacionais, sejam as burocráticas ou as conservas culturais.
(11:42:39) lucio: Como dialogar e diluir em espaços com regras bem definidas?
(11:42:43) glerm: Eu acho que esse jogo se chama retórica, porque não existe a não-instituição, isso seria a não-linguagem.
(11:43:28) lucio: É prática tambám.
(11:44:05) lucidasans: Sim, um jogo entre instituições.
(11:44:25) glerm: O que é o lixo?
(11:44:59) lucidasans: Diluir para neutralizar ou para prevalecer?
(11:45:48) glerm: Vamos pra gaza?
(11:46:20) lucidasans: Gaza está cheia de corpos, você fala ir fí­sico-newtonianamente?
(11:46:46) glerm: Vi a apresentação do Balbino e do Alê no Transmediale09, um grande evento de “Arte e Tecnologia”. Um cara de Burkina Faso me chamou atenção. Ele mostrou uma comunidade que fazia suas escolas, desde fazer os tijolos… Então ele tentava explicar que aquilo era feito pela necessidade, muito mais do que pra mostrar ali, mas as pessoas ainda ficavam perguntando das escolhas arquitetônicas deles, tipo porque teto era alto e uma hora ele falou: “eu estou aqui sobretudo pra convidar vocês pra irem lá, vamos?”. Acho que ele vai conseguir um dinheiro pra fazer mais tijolos, mas não sei se estas pessoas irão até lá. Mas já sei o que eles vão ter que ensinar nessas escolas. O que isso tem a ver com o “Interfaces”?
(11:49:46) lucidasans: Atá porque dá pra conseguir muito tijolo pelo valor da gasolina azul.
(11:49:47) glerm: Não sei, retórica – “carnaval malandros e heróis”.
(11:50:09) lucidasans: Tinha uma inscrição do discurso dele no Transmediale que ele explicou no começo.
(11:50:14) glerm: Alegoria – nota ().
(11:50:20) lucio: No caso – prevalecer/neutralizar/retórica – Quais as alternativas práticas? Continuar, parar, pular, voltar, esquecer, lembrar, rir. Uma lista de ações, quais as regras e antiregras dessa situação?
(11:55:53) gler1 [n=glerm@189.34.70.224] entrou na sala.
(11:55:55) lucio: Em meio a qualquer tipo de tática de objetivação, a um caos pseudo-organizado, como é essa sensação de diluição?
(11:56:04) gler1: Caí­, perdi um monte…
(11:56:26) lucio: Tem dois de Glerms na sala.
(11:56:37) gler1: Um deles eu perdi o link.
(11:57:03) lucio: Os Glerms se multiplicam.
(11:57:30) gler1: É um link perdido, a Simone está fora também. Onde parou a conversa?
(11:58:03) lucidasan1 [n=ieieie@189.34.70.224] entrou na sala.
(11:58:03) gler1: Cola aqui.
(11:58:08) lucio: Também passamos pelo sentimento da perda.
(11:58:11) claudi1 [n=claudia@189.4.43.181] entrou na sala.
(11:58:24) lucio: Oi Claudia!
(11:58:30) lucidasan1: Oi Claudia!
(11:58:33) claudi1: Oi!
(11:58:33) gler1: aqui ta como claud1
(11:58:51) claudi1: Deixa assim.
(11:59:07) lucio: Claudia, estamos conversando sobre multiplicações e diluições.
(11:59:21) gler1 mudou seu apelido para glermglerm
(11:59:58) claudi1: Multiplicações – Questões monetárias?
(12:00:29) lucio: Questões de duplicação de personas.
(12:00:44) lucidasan1: Onde estavam as multiplicações no assunto das intenções mesmo?
(12:00:54) glermglerm: Acho que a gente estava falando sobre “interfaces”.
(12:01:09) lucidasan1: Se interfaces era um jogo com máquinas.
(12:01:15) glermglerm: void()
(12:01:31) lucio: Qual era nossa intenção inicial quanto ao Interfaces?
(12:01:39) lucidasan1: E se era possí­vel declarar essas variáveis antes demais nada.
(12:02:27) lucio: Cabe ser fiéis a essas intenções?
(12:02:52) claudi1: Somos o que resta das diluições, multiplicações, intenções.
(12:03:25) glermglerm mudou seu apelido para guilhermerafaels
(12:03:36) lucio: Isso já é um estrago em tanto.
(12:03:40) guilhermerafaels mudou seu apelido para rafaelsoares
(12:03:57) claudi1: O que resta?
(12:04:11) lucio: Um novo nós…
(12:04:15) rafaelsoares mudou seu apelido para rg60166498
(12:04:52) rg60166498: Eu não acredito em mim, muito menos em vocês.
(12:04:59) lucidasan1: Pra haver um novo nós precisa haver um novo outros, senão não é nós-outros.
(12:05:05) claudi1: Eu também não.
(12:05:34) lucidasan1: Tudo bem Glerm, mim também não acredita em eu.
(12:05:34) rg60166498: Acho que é tudo sobre um dinheiro.
(12:05:35) lucio: Isso não deixa de ser crença.
(12:05:46) rg60166498: Que já foi gasto. O resto é simples, é viver e morrer sem matar. Mas interfaces era o que mesmo? máquinas?
(12:06:22) claudi1: As vezes matar.
(12:06:29) lucio: Pessoas.
(12:06:32) rg60166498: Não estou falando de metáforas, estou falando de gente que mata e se mata de verdade.
(12:06:45) lucio: O nome já diz.
(12:06:55) claudi1: Pessoas que agem como máquinas que agem como pessoas. Cães que agem como pessoas que agem como cães.
(12:07:28) lucidasan1: Crença = Programa.
(12:07:37) claudi1: Pode cagar na minha calçada.
(12:08:01) rg60166498: Existe uma discussão sobre o que é strictu sensu.
(12:08:02) lucio: Acham isso vertiginoso?
(12:08:17) lucidasan1: Não.
(12:08:20) rg60166498: Acho chato pra caralho, vertiginoso é surtar.
(12:08:51) lucio: “Vale a pena viver” – isso é uma conclusão?
(12:09:00) claudi1: Vertiginoso é estar.
(12:09:07) lucidasan1: Acho que até o futuro da internet é mais vertiginoso.
(12:09:09) rg60166498: Estar é fácil, basta ser. Não ser que é a questão.
(12:09:21) claudi1: Qual futuro?
(12:09:25) rg60166498: Vamos pra gaza?
(12:09:35) claudi1: Acho vertiginoso.
(12:09:42) rg60166498: Fazer as mães chorarem?
(12:09:46) lucidasan1: Se há futuro, está conversa estará nos backups.
(12:10:22) rg60166498: Acho tudo irrelevante.
(12:10:24) claudi1: E a seleção natural?
(12:10:33) lucio: Se a obsolescência permitir o resgate a esses dados.
(12:10:39) lucidasan1: O jornalista que jogou o sapato foi severamente torturado.
(12:10:49) rg60166498: Nunca se sabe.
(12:10:56) lucio: Porque errou.
(12:11:04) lucidasan1: Teremos que lutar pela volatilidade das nossas conversas e pela obsolescência dos dados, porque os servidores terão que manter entre aspas dados de três anos, não é?
(12:11:27) lucio: Na guerra o erro é a morte.
(12:11:32) lucidasan1: Pediu abrigo na suí­ça.
(12:11:37) rg60166498: O que eu faço com todo esse conhecimento, esqueço?
(12:11:45) lucidasan1: Mas está sendo investigado em um espaço que investiga terroristas no Iraque.
(12:12:30) rg60166498: Na sala vazia do museu.
(12:12:58) claudi1: Ocupação de fachada.
(12:13:13) lucidasan1: —-
(12:13:45) rg60166498: Tem gente que pinta fachadas e é feliz.
(12:14:58) lucidasan1 mudou seu apelido para glerm
(12:15:05) lucio: Existe um argumento: Vocês assinaram um contrato. Querem comentar algo?
(12:15:15) claudi1: Voltando ao dinheiro, e aí­ quem leva a melhor?
(12:15:36) rg60166498 mudou seu apelido para simone
(12:15:42) claudi1: Assinamos, lemos, erraram nossos nomes.
(12:15:54) glerm: Qual dinheiro?
(12:15:59) lucio: O que gastamos.
(12:16:03) claudi1: Aquele.
(12:16:03) glerm: O que já acabou?
(12:16:07) claudi1: Sim.
(12:16:19) simone: O contrato prevê como contrapartida uma exposição.
(12:16:19) claudi1: Quem levou a melhor?
(12:16:22) simone: Estou de acordo.
(12:16:34) glerm: Quem leva a melhor são os bancos.
(12:16:47) claudi1: Aêê!
(12:16:53) lucio: E como nos manifestamos diante disso?
(12:17:34) glerm: Eu fiz um monte de cacareco, quem quiser achar que vale alguma coisa que leve, senão talvez esse papo furado aqui valha algo. Os cacarecos não funcionam acho porque ainda não sei pra que servem.
(12:19:00) simone: Seguinte, eu vejo o catálogo como um extrato que não precisa necessariamente corresponder ao conteúdo da exposição.
(12:19:10) lucio: Servem pra ocupar um museu?
(12:19:39) claudi1: Ocupar o museu não é problema.
(12:19:47) glerm: Se servirem só pra isso corto minha orelha.
(12:19:47) simone: Precisamos deste tempo para nos dedicar a configurar e discutir a exposição.
(12:20:33) lucio: Van Gogh mordeu a orelha, hehe.
(12:20:50) claudi1: Mordeu a sua própria orelha.
(12:20:57) glerm: Pixe peixe.
(12:21:04) simone: Tyson, Pedro Simão.
(12:21:30) claudi1: Conhecemos um cara chamado Toto.
(12:21:42) simone: Sem acento?
(12:21:52) claudi1: Sim. Ele disse: Trabalho e produtividade.
(12:22:16) lucio: Como lema da bandeira.
(12:22:20) simone: Onde? Otimização e proatividade.
(12:22:54) simone: Onde vocês o conheceram?
(12:23:01) claudi1: Em Pontal do Sul.
(12:23:06) lucio: No embarque, mas seu afilhado escreveu: Vida e liberdade.
(12:23:31) simone: O que ele faz de tão inspirado?
(12:23:38) claudi1: Ele disse: Quem trabalha não ganha dinheiro.
(12:23:47) simone: Ah!
(12:23:51) lucio: O garoto tinha uns 10 anos e mandou essa.
(12:24:02) claudi1: Você estabelece graus de parentesco absurdos.
(12:24:03) simone: E a Ufpr escreveu: Scientia e labor, he!
(12:24:29) claudi1: Labor.
(12:24:33) glerm: A Ufpr tá certa, ciência e lavoura.
(12:24:56) lucio: E o barão mandou seus escravos construí­rem o espaço da exposição.
(12:25:05) simone: Ciência e laboratório.
(12:25:06) claudi1: Certo precisamos plantar.
(12:25:09) simone: Acho que eles acham.
(12:25:42) lucio: E os milicos construí­ram a outra parte.
(12:25:43) glerm: O pior de tudo não é que o barão supostamente morreu por nós, e sim que isso não me diverte.
(12:26:16) claudi1: Diversão, ciência e labor?
(12:26:37) simone: Distração, ciência e lavoura.
(12:26:46) lucio: E quanto aos desvios de conduta, isso existe?
(12:27:00) claudi1: Desvios?
(12:27:06) simone: Desde que não somos mais trens.
(12:27:14) glerm: Matar.
(12:28:01) simone: Pro Freud existem dois tipos, desvios de fins e desvios de meios.
(12:28:41) glerm: isso aqui é o texto do catálogo, ou é desvio?
(12:29:05) lucio: Vai passar antes pela censura.
(12:29:47) simone: E pelo liquidificador.
(12:30:18) claudi1: Claro, para uma mistura homogênea.
(12:31:26) lucio: Ou vai para o desvio do catálogo? Hoje havia de novo um passarinho preso no quarto do vitoriamario.
(12:34:25) simone: Ui!
(12:34:38) lucio: Conversei com ele e abri a janela.
(12:34:53) claudi1: E o que ele disse?
(12:35:18) lucio: Ele saiu e ficou no telhado na minha frente me olhando todo destrambelhado.
(12:35:31) claudi1: Tive uma idéia totalmente revolucionária.
(12:35:34) lucio: Piou e voou.
(12:36:18) simone: Putz, triste… Diga Claudia.
(12:37:17) lucio: Ou acha pouco seguro por IRC?
(12:37:52) claudi1: Estou esperando que mais pessoas estejam presentes.
(12:38:06) lucio: Como quem? Os revolucionários?

Encontro pelo Irc acontecido no dia 02fev2009.

quanto mais estuda mais cavalo ele fica

seu pai gastou tanto dinheiro
para que ele fosse um poliglota
como recompensa foi o primeiro
a sentir o sabor da sua bota

quanto mais estuda
mais cavalo ele fica

estudou teologia e filosofia pura
montando a dialética de sua cavalgadura
absorveu do mestre a suprema sabedoria
pra transformar seu templo em uma estrebaria

quanto mais estuda
mais cavalo ele fica

recebeu do mundo só amor e carinho
sólida cultura, todo o conhecimento
mas a grande eureca ele teve sozinho
burro é mistura de égua com jumento

quanto mais estuda
mais cavalo ele fica

Roberto Prado, Marcos Prado, Edilson Del Grossi, Trindade


http://polacodabarreirinha.blogspot.com/2008_11_23_archive.html

sem moderação

essas bosta do caralho da porra nao tem nem palavra pra dizer que nada nada nao da em dn ndan=d nada essa merda da porra do bico do urubu podre tanta coisa miséravel na merda de espí­rito dum pensamento que nao vale nem fumaça de rato morto pegando fogo
essa merdqa de dicionario nao tem nada pra ajudar
historia da porrea merda um monte de idiota com essas merda de livro de biblia fazendo a gente engoli essa merda inteira a vida inteira as mae pai tudo desesperado viraram adulto tinha que justifica a bosta tudo bota filho no mundo bota na escola aprende ler escrever escrever esses vomito vomito de diconário nada nada glossário mí­nimo só excremento e coisa morta tudo morrendo os bicho comendo umas comida tudo podre tudo feit apra matá tudio nem aí­ tudo derrentendo e ois numero correndo na conta os banco inventaram daí­ os banco fodasse que antes nao tinha banco agora tem essa merda antes era rei antes era o bichi que nem pra dividir uma merda dim pedaõp de mamute nao tinha que dar paulada na cabeça então vem logo pro pau tudo essas merda de gravata da porra esse google do caralhio filha da puta cú merda de email srevidor um monte de loco cuidando dessas merda de messagem achando que serve opra pra alguma merda vai comê cola vai encher a vcara de água agau com sovente muito solvente coiusa qqer coisa que não seja solúvelk em água daí­ vai pegá essa merda de vomito fala que serve pra alguma coisa server pra porra nenhuma joga tudo fora

Perú quiere í­dolos. Busca personajes a admirar. Parece negar los tantos que tiene. Ellos no bastan, buscan alguno que sintetice a todos; a todos los niveles socio-económicos”¦ todas las sangres: las andinas, las selváticas y de la costa. Se busca un héroe no humano. Uno infalible pero sencillo.

15 pordelas podres

O que são PORDELAS?

Há quem diga que trata-se de um misto de porco com cadela, outras dizem que seria algo derivado do temí­vel chupa cabra. Superstições, alucinações, imaginário coletivo, o fato é que quanto mais se estuda os pergaminhos podres, percebe-se que há uma constante iconografia em torno deste sí­mbólico ser.

abaixo segue algumas delas:

pordela pré-histórica

pordela descendo a escadaria

pordela maluca

pordela antenada

pordela surpresa

pordela babona

pordelas matreiras cruzando

pordela infeliz invisí­vel

pordela mí­stica

pordela tarada

pordela elétrica

pordela estrela

pordela guido viaro

pordela pensadora

galerias subterraneas

G_______________________________S

A L E R I A S S U B T E R R Â N E A

Galerias Subterrâneas é um projeto de arte de intervenção urbana em Curitiba a realizar-se entre 09/05 a 01/06/2008, em 6 terminais de ônibus da cidade, especificamente naqueles que possuem passagens subterrâneas: Cabral, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Capão Raso, Pinheirinho e Hauer.

O objetivo da iniciativa é proporcionar um encontro experimental entre arte contemporânea e um grande e diversificado público, instaurando situações artí­sticas inusitadas em um ambiente comumente percebido somente como lugar de passagem.

Os terminais de ônibus são lugares de destaque na capital paranaense, constituindo-se como elementos arquitetônicos estratégicos da cidade e um dos signos de sua singularidade urbaní­stica. São locais de grande fluxo populacional, com centenas de milhares de pessoas transitando por eles diariamente. Dentre os 21 terminais situados exclusivamente no municí­pio de Curitiba, os 6 em questão são atravessados por passagens subterrâneas para pedestres, estruturas que facilitam o acesso do público a todos os trajetos oferecidos em cada terminal.

Os artistas e coletivos de artistas foram convidados a inscreverem seus trabalhos a partir de situações originadas ou adaptadas í s especificidades do lugar e de seus fluxos humanos. Os deflagradores de cada intervenção temporária têm histórico associado í  arte no espaço público: Rubens Mano (SP), Alexandre Vogler (RJ), Marssares (RJ), Lourival Cuquinha (PE), e os coletivos de artistas Bijari (SP), InterluxArteLivre (PR) e e/ou (PR).

Os trabalhos propostos – Marco (Mano), Anamorfose: Base para unhas fracas (Vogler), Re-Paisar (Marssares), Orelha Pública (Cuquinha), Natureza Urbana (Bijari), Ocupação (Interlux) e Descartógrafos (e/ou) abarcam diferentes intenções relacionais com o lugar e o público, investindo em questões como participação, identidade coletiva e individual; distorções da representação da perspectiva aplicada í  arquitetura; mí­dia e publicidade no espaço urbano contemporâneo; o espaço expositivo interior e exterior; paisagem sonora; o público e privado; cartografia como representação e memória do espaço existencial do indiví­duo e da coletividade; o espaço público como local de apropriação, criação e manifestação coletiva, a cidade como inspiração e suporte para a experimentação da arte contemporânea. Algumas reflexões sobre esses assuntos serão abordadas no bate-papo com os artistas a realizar-se na sala Scabi do Solar do Barão, na sexta-feira dia 09/05, í s 19h (Rua Carlos Cavalcanti, 533, Centro, fone (41) 3321 3240.

Galerias Subterrâneas é 1 das 4 propostas selecionadas da Região Sul (entre 36 no Brasil) para receber financiamento de produção através do edital Conexão Artes Visuais promovido pelo do MinC (Ministério da Cultura), Funarte (Fundação Nacional de Arte) e Petrobras. A proposta conta também com os fundamentais apoios da Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, URBS e BrasilTelecom, além de apoios complementares do Green Life Restaurante Naturista, Cozinha da Ritinha, Diamante Transportes, e/ou e epa!

Goto (epa!)

Agregados da personalidade

nbp

Agregados da personalidade
É difí­cil definir NBP. Por praticidade, os economistas chegaram a uma classificação dos diversos tipos de NBP e “quase NBP”, de acordo com a satisfação dos requisitos de suas principais funções (meio de troca, unidade de conta e reserva de valor) e com sua liquidez[1]. Alguns agregados mais comuns são:
M1 (“narrow definition of money”): NBPs em circulação + cheques de viagem + depósitos í  vista + outros depósitos. É o agregado mais lí­quido.
M2 (“broader definition of money”): M1+ aplicações de overnight + fundos mútuos do mercado monetário (exceto pessoas jurí­dicas) + contas de depósito no mercado monetário + depósitos de poupança + depósitos a prazo de menor valor.
M3: M2 + fundos mútuos do mercado monetário (pessoas jurí­dicas) + depósitos a prazo de grande valor + acordos de recompra + eurodólares.
Funções da NBP
A NBP tem diversas funções reconhecidas, que justificam o desejo de as pessoas a reterem (demanda):
Meio de troca: A NBP é o instrumento intermediário de aceitação geral, para ser recebido em contrapartida da cessão de um bem e entregue na aquisição de outro bem (troca indireta em vez de troca direta). Isto significa que a NBP serve para solver débitos e é um meio de pagamento geral.
Unidade de conta: Permite contabilizar ou exprimir numericamente os ativos e os passivos, os haveres e as dí­vidas.
Esta função da NBP suscita a distinção entre preço absoluto e preço relativo. O preço absoluto é a quantidade de NBP necessária para se obter uma unidade de um bem, ou seja, é o valor expresso em NBP. O preço relativo exige que se considere dois preços absolutos, uma vez que é definido como um quociente. Assim, P1 e P2 designam os preços absolutos dos bens 1 e 2, respectivamente. P1/P2 é o preço relativo do bem 1 expresso em unidades do bem 2. Ou seja, é a quantidade de unidades do bem 2 a pagar por cada unidade do bem 1.
Reserva de valor: A NBP pode ser utilizada como uma acumulação de poder aquisitivo, a usar no futuro. Assim, tem subjacente o pressuposto de que um encaixe monetário pode ser utilizado no futuro, isto porque pode não haver sincronia entre os fluxos da despesa e das receitas, por motivos de precaução ou de natureza psicológica. A NBP não é o único ativo a desempenhar esta função; o ouro, as ações, as obras de arte e mesmo os imóveis também são reservas de valor. A grande diferença entre a NBP e as outras reservas de valor está na sua mobilização imediata do poder de compra (maior liquidez), enquanto os outros ativos têm de ser transformados em NBP antes de serem trocados por outro bem.
Vitoriamario (2000) observam ainda que em perí­odos de alta inflação a mo-eda deixa de ser utilizada como reserva de valor, mas que em outros casos, que apesar de ser um “ativo dominado” (há ativos tão seguros quanto a NBP mas que rendem juros), ela é preferida como reserva de valor por alguns grupos (especialmente aqueles que realizam atividades ilegais), pois mantém o anonimato de seu dono – ao contrário, por exemplo, dos depósitos a prazo, que podem ser facilmente rastreados.
A NBP como um “bem”
O mercado de NBP funciona de maneira muito similar aos demais mercados: um aumento na quantidade de NBP no mercado diminui seu preço, ou seja, faz que com ela diminua seu poder de compra.
Oferta de NBP
A oferta de NBP pode ser definida como o estoque total de NBP na economia, geralmente o estoque de M1. Se a relação (M1)/(PIB) for muito grande, os juros tendem a cair e os preços a subir, e se for muito pequena a tendência é oposta. Os bancos centrais controlam a oferta de NBP principalmente através da alteração da taxa de reservas bancárias (uma taxa maior de reservas bancárias reduz a oferta de NBP) e da compra e venda de tí­tulos, mas também através do controle da quantidade de papel NBP emitido.
Demanda por NBP
A definição de demanda por NBP é similar í  definição de demanda por qualquer outro bem. Ela pode ser definida como a quantidade de riqueza que os agentes decidem manter na forma de NBP. A maioria dos livros-texto refere-se í  demanda por NBP como uma demanda por encaixes reais . Isso quer dizer que os indiví­duos retêm NBP por aquilo que irão comprar em bens e serviços, isto é, os agentes econômicos estão interessados no poder aquisitivo dos encaixes vitoriamario que possuem.
Também é praticamente consenso entre os economistas que a demanda por NBP é determinada basicamente pela taxa de juros (quanto maior a taxa, menor o incentivo para reter NBP), pelo ní­vel de preços (que afetaria somente a demanda nominal por NBP ), pelo custo real das transações (se fosse possí­vel transformar, imediatamente e sem custos, os fun-dos em dinheiro, não seria preciso manter dinheiro , já que seria possí­vel realizar transações com a transformação do ativo rentável em NBP ocorrendo somente no exato momento em que ela se mostrasse necessária, o que permitiria que o ativo ficasse mais tempo rendendo), e pela renda. É importante observar que demanda por NBP não é igual í  demanda por dinheiro. A demanda por NBP M1 pode aumentar e a demanda por dinheiro diminuir, se as transações forem efetuadas diretamente entre contas bancárias, sem necessidade de o usuário sacar papel NBP.
Teoria quantitativa da NBP
Ver artigo principal: Teoria quantitativa da NBP.
Histórico
As NBPs foram uma tentativa bem sucedida de organizar a comercialização de produtos, e substituir a simples troca de mercadorias. Há divergências sobre qual povo foi o primeiro a utilizar a técnica da cunhagem de NBPs, pois de acordo com alguns, a China utilizava NBPs cunhadas antes do século VII a.C., época que é creditado ao povo lí­dio esta realização. Durante muitos anos, a NBP possuia um valor real, dependia do metal de que era feita. Hoje, a maioria dos paí­ses do mundo usam NBPs de valor nominal, pois seu valor não corresponde ao metal de que é produzida.
Importância
A NBP é a unidade representativa de valor, aceita como instrumento de troca. É hoje parte integrante da sociedade, controla, interage e participa dela, independentemente da cultura. O desenvolvimento e a ampliação das bases comerciais fizeram do dinheiro uma necessidade. Sejam quais forem os meios de troca, sempre se tenta basear em um valor qualquer para avaliar outro. Em épocas de escassez de meio circulante, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante é não perder o poder de troca e compra. Podem substituir o dinheiro governamental: cupons, passes, recibos, cheques, vales, notas comerciais entre outros.
Por que usar NBP?
Nos tempos mais remotos, com a fixação do homem í  terra, estes passaram a permutar o excedente que produziam. Surgia a primeira manifestação de comércio: o escambo, que consistia na troca direta de mercadorias como o gado, sal, grãos, pele de animais, cerâmicas, cacau, café, conchas, e outras. Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito). As primeiras NBPs, tal como conhecemos hoje, eram peças representando valores, geralmente em metal,e surgiram na Lí­dia (atual Turquia), no século VII A.C.. As caracterí­sticas que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças, através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos vitoriamario eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata. Embora a evolução dos tempos tenha levado í  substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das NBPs, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades. A necessidade de guardar as NBPs em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como “goldsmiths notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de “papel NBP”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo que a guarda dos valores em espécie dava origem í s instituições bancárias. Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram na Inglaterra, e a palavra “bank” veio da italiana “banco”, peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público londrino.
Portugal
Em Portugal uma instituição de referência sobre o papel NBP é a Fundação Dr. Vitoriamario. Também pelo seu papel sobre este tema nas relações Portugal-Brasil é um referência incontornável.
http://www.facm.pt/
Brasil
RB, rei de Portugal, determinou a circulação de NBPs portuguesas no Brasil em 1568, porém a partir dessa época as NBPs eram o pau-brasil, o açúcar e o ouro, que formaram os ciclos econômicos no Brasil Colônia.
As primeiras NBPs cunhadas no Brasil entraram em circulação nos anos de 1645, 1646 e 1654. Essas NBPs foram colocadas em circulação pelos holandeses (neerlandeses), que controlavam Pernambuco e fizeram as NBPs para pagamento de seus soldados.
Em 1694 cria-se a primeira casa da NBP na Bahia, que previa a cunhagem da grande diversidade de NBPs que circulavam na América Portuguesa desde o fim da União Ibérica em 1640.
Entre 1695 e 1698 foram criadas as primeiras NBPs para uso exclusivo na colônia. Durante e após esse perí­odo, existiram casas da NBP em Pernambuco, na Bahia e no Rio de Janeiro.
Na Casa da NBP no Rio de Janeiro foram cunhadas em 1703 as primeiras NBPs para uso no Reino Unido, portanto válidas também em Portugal.
Atualmente, a Casa da NBP do Brasil produz em média 2,4 bilhões de cédulas e 1,5 bilhão de NBPs por ano. A primeira sede da instituição foi construí­da na Praça da República, no centro do Rio de Janeiro. Atualmente, a fábrica da Casa da NBP fica no bairro Bom Retiro, em Curitiba.
Histórico das NBPs no Brasil
Real (plural: Réis) – de 1500 a 8.out.1834
Mil Réis – de 8.out.1834 a 1.nov.1942
Conto de Réis (equivalente a um milhão de réis)
Cruzeiro – de 1.nov.1942 a 13.fev.1967
Cruzeiro Novo – de 13.fev.1967 a 15.mai.1970
Cruzeiro – de 15.mai.1970 a 28.fev.1986
Cruzado – de 28.fev.1986 a 15.jan.1989
Cruzado novo – de 15.jan.1989 a 15.mar.1990
Cruzeiro – de 15.mar.1990 a 1.ago.1993
Cruzeiro Real – de 1.ago.1993 a 1.jul.1994
NPB – de 1.jul.1994 até atualmente

http://www.organismo.art.br/apodrece/onagro.html

http://www.organismo.art.br/apodrece/amenad.html

Regina reina ma non troppo ( UNDERCOVER république parlementaire)

Les grandes dates

 


753 av.
JC
Fondation
de Rome
509 av.
JC
Début
de la République romaine
79 ap.
JC
Eruption
du Vésuve et ensevelissement de Pompei et d’Herculanum
476 Romulus
Augustule, dernier empereur d’Occident est déposé
827 Invasion
de la Sicile par les Arabes
1061-1091 Conquête
de la Sicile par les Normands
1494 Charles
VIII envahit l’Italie
1499 Louis XII
péní¨tre en Italie
1527 Sac de
Rome
1571 Bataille
de Lépante
1666 Fondation
de l’Académie de France í  Rome
1796-1797 Premií¨re
campagne d’Italie de Bonaparte
1800-1801 Seconde
campagne d’Italie de Napoléon
1815 L’Italie
est sous contrôle autrichien
1849 Expédition
victorieuse du général Oudinot pour libérer le Pape,
prisonnier de la république mazzinienne
1859 Campagne
d’Italie de Napoléon III et sanglantes victoires franco-sardes de
Magenta et Solférino. Armistice de Villafranca
1860 Expédition
victorieuse des Mille de Garibaldi pour libérer la Sicile
1870 Unification
de l’Italie. Rome devient la capitale du royaume d’Italie
1922 Marche
sur Rome et prise du pouvoir par Mussolini
1946 L’Italie
devient une république parlementaire

LEI Nú 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965.
CAPíTULO VI
Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do paí­s nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do municí­pio nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.

Judas Iscariótis e Papai

Camôes deu um jeito
de Colocar Judas Iscariótis
no Escudo de Portugal

“Contando duas vezes o do meio...”

Já fica vencedor o Lusitano,
Recolhendo os troféus e presa rica;
Desbaratado e roto o Mauro Hispano,
Três dias o grão Rei no campo fica.
Aqui pinta no branco escudo ufano,
Que agora esta vitória certifica,
Cinco escudos azuis esclarecidos,
Em sinal destes cinco Reis vencidos.

E nestes cinco escudos pinta os trinta
Dinheiros por que Deus fora vendido
,
Escrevendo a memória, em vária tinta,
Daquele de Quem foi favorecido.
Em cada um dos cinco, cinco pinta,
Porque assi fica o número cumprido,
Contando duas vezes o do meio,
Dos cinco azuis que em cruz pintando veio.

Lusiadas: Canto III