(x)(sch)emelizar

Eu xemelizo
Tu xemelizas
Ele xemeliza
Nós xemelizamos (ou nós xemelizam)
Vós xemelizais
Eles xemelizam

Entendendo a Plataforma Agregadora

(coleção de textos organizados por DanielPadua)

  • xemelizando cada vez mais: RSS, identidade digital e a evolução da web colaborativa
  • demandas locais: agregação do sistema minc | mapsys conversê estudiolivre
  • a agregação XML via bot: solução local movimento global

Xemeliza isso aí­…: conhecendo a história do termo xemelê

originalâË?ž por Felipe FonsecaâË?ž


Há cerca de dois anos, no meio da efervescência do projetometafora, um problema se repetia, como é comum em listas de discussão compostas de pessoas com repertórios diversos: a tendência ao jargão. Pessoas com know-how em uma ou outra área tendem a adotar um palavreado indecifrável aos “leigos”. Não chega a atrapalhar em comunidades de prática, ambientes que têm por objetivo alcançar uma espiral de especialização de conhecimento. Mas nossos objetivos com o projetometafora eram outros. Na verdade, não sei exatamente quais eram nossos objetivos, mas estávamos procurando uma maneira de pôr pessoas pra conversar. E garantir que um jornalista, um designer, um pedagogo e um desenvolvedor de software conversem e planejem ações em comum é extremamente complicado com a tendência ao jargão. Querí­amos que todos pudessem opinar sobre um projeto ou ação especí­ficos.

Um belo dia, um engenheiro que cursava o mestrado na Unicamp enviou uma mensagemsobre agentes distribuí­dos. Eu não entendi quase nada. Respondi: “xemeleia aí­ que eu não entendi nada”. Foi o necessário. Sem querer, transformei “XML” em verbo. XML é uma linguagem simples em texto que permite que diferentes sistemas troquem informações entre si.

Depois transformarí­amos em substantivo novamente, mas já devidamente tropicalizado: “xemelê” como uma espécie de denominador comum das conversas, um esforço para manter uma linguagem simples, livre de jargões, compreensí­vel pelo maior número possí­vel de pessoas. Um MMC (ou MDC?) da comunicação.

Quando a lista no yahoogroups começou a lotar, criamos nossa lista no mailman do vilago (que bravamente hospeda o projetometafora até hoje) e a chamamos xemelê. Mas o tempo passou, a conversa esvaziou, o projetometafora foi abandonado por todos e perdemos os arquivos da lista xemelê. A maior parte das pessoas que colaboravam com o projetometafora migraram para o metareciclagem. E passamos um bom tempo criando alternativas de apropriação tecnológica.

Acontece que o que nos atraí­a para o projetometafora não acontecia mais. Criar coletivamente, debater diversos assuntos, dedicar-se í  masturb4ção mental, eram malvistos no ambiente metareciclagem, por essência muito mais objetivo e pragmático.
No meio do ano passado, cheguei a planejar com o sapo a retomada das conversações do projetometafora. Nenhum dos dois tinha tempo, e o domí­nio ficou vago, ocasionalmente abrigando experimentações para outros projetos.

No fim do ano passado, fui í  índia apresentar um overview do metareciclagem para a plataforma Waag/Sarai, e voltei um pouco frustrado.
Pareceu que nós éramos meros recicladores de computadores, o que estava longe da verdade. Mas também é fato que as conversas que balizaram tantos projetos já não tinham mais um ambiente online para transcorrer.

Certa tarde, voltando com o Hernani de Santo André, na estação de trem, pensamos em retomar aquelas conversações. Ressuscitarí­amos o projetometafora. Tentamos. As pessoas estavam secas pela conversa. Mas a maioria via projetometafora como uma TAZ. E debatemos por algum tempo uma nova taxonomia para isso tudo. Aconteceu que colab virou (está virando) a matriz conceitual. MetareciclagemâË?ž persiste como solução tecnológica e estrutural. MeMeLab está voltando como núcleo de pesquisa e experimentação de mí­dia e linguagem.

E xemelê? Xemelê é um nome que continua buscando a facilitação das conversações. Nessa nova encarnação, concentrando a pesquisa sobre colaboração online, aprendizado distribuí­do, sistemas de conversações e assuntos correlatos.

Essa definição é duradoura? Espero que não. O que vem a seguir, só esperar.

Resumo”Vikipediano” de um dos mapas da matriz radical-prefixo-sufixo surgida no Mediterrâneo:

Resumo dos Cantos

* Canto I: É o décimo ano da guerra de Tróia. Aquiles e Agamémnom se desentendem devido a disputa sobre uma jovem cativa

* Canto II: Odisseu impede uma revolta e os gregos se preparam para um ataque a Tróia.

* Canto III: Páris desafia Menelau para um duelo, propondo decidir o destino da guerra. Menelau vence, mas Páris sobrevive, salvo por Afrodite.

* Canto IV: O pacto é quebrado pelos troianos e a guerra recomeça.

* Canto V: Diomedes, ajudado por Palas Atena, realiza grandes prodí­gios, ferindo Afrodite e Ares.

* Canto VI: Heitor retorna a Tróia para pedir que se tente apaziguar Palas Atena. Encontra-se com esposa e filho e retorna í  batalha junto de seu irmão Páris.

* Canto VII: Heitor duela com Ajax. A luta empata, interrompida pela noite.

* Canto VIII: Os deuses se retiram da batalha.

* Canto IX: Agamémnom tenta se reconciliar com Aquiles, mas este recusa.

* Canto X: Diomedes e Odisseu saem em missão de espionagem e atacam o acampamento troiano.

* Canto XI: Páris fere Diomedes, e Pátroclo fica sabendo da desastrosa situação grega.

* Canto XII: Retirada grega até as naus.

* Canto XIII: Poséidon se apieda dos gregos e os motiva.

* Canto XIV: Hera adormece a Zeus, permitindo a reação grega.

* Canto XV: Zeus acorda e impede que Poséidon continue interferindo. Os troianos retomam a vantagem no combate.

* Canto XVI: Pátroclo pede a armadura a Aquiles e permissão para entrar na luta. Aquiles concede, porém Pátroclo é morto por Heitor.

* Canto XVII: Há uma disputa pelo corpo e armadura de Pátroclo. Heitor fica com a armadura e Ajax com o corpo.

* Canto XVIII: Aquiles fica sabendo da morte de Pátroclo, e sua mãe lhe providencia uma nova armadura.

* Canto XIX: Aquiles, de armadura nova e reconciliado com Agamémnom, se junta í  guerra.

* Canto XX: Batalha furiosa, da qual participam livremente os deuses.

* Canto XXI: Aquiles chega aos portões de Tróia

* Canto XXII: Aquiles duela com Heitor e o mata. A seguir, desonra seu cadáver, arrastando-o ao acampamento grego.

* Canto XXIII: Pátroclo é velado adequadamente.

* Canto XXIV: Prí­amo pede o cadáver do filho a Aquiles que, comovido, cede. Heitor é devidamente velado em Tróia.

(essa definição segue a edição do dia 18/05/2007 da wikipedia. Se você acha imprecisa, logue-se na wikipedia e modifique a definição. Se a definição for modificada, favor informar nos comentários.)

3 comments

  1. Xemeleiar:

    Eu xemeleio
    Tu xemeleias
    Voc�ª xemeleia
    N�³s xemeleiamos (n�³s xemeleiam)
    V�³s xemeleiais
    Eles xemeleiam

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