restam bases e/ou mapa da Cachoeira dos Descartógrafos

pouring3.jpg
dissolve e coagula!

Segundo uma conhecida lenda urbana de Curitiba, existe dentro de seu perí­metro urbano e central uma cachoeira escondida. Lá, aguardando pelo momento em que terá suficiente eloqüencia para sustentar as bases de um discurso produtivo sobre as bases desta experiência, o nosso herói nbp, aguarda por bases que ainda restam para isso E/OU quem sabe alguma nova base para seguir seu rumo a fragmentação de seu discurso num simulacro de genêro.

Deixando em aberto a posibilidade de circulação do “objeto” em um ponto cego dos mapas, queremos aqui provocar discussões sobre a imaterialidade da experiência, intagilibilidade entre os elos da tal “corrente”.
Reclamamos a relação de continuidade e relacionamentos que a rede que ele gera poderia potencialmente proporcionar, e que é desviada pela discussão em que sua forma plástica, conceito e relação com autoria e mesmo sua potencia semiótica eloqüente o coloca quando inevitavelmente é documentado como “objeto artí­stico”.

A pergunta: “Você quer participar de uma experiência artí­stica”? Nos parece de resposta muito óbvia: Não tenho mais escolha, portanto reclamo viver simplesmente a experiência e dela tentar gerar caminhos para nossas buscas.

Na medida que essa pergunta me faz mí­nimo de sentido (quase em seu caráter puramente sintático) eu já não tinha mais escolha. Eu fui esmagado por um significado múltiplo de algo que quer se impor como simulacro de uma matriz de simulacros e a tal forma torna-se fractalmente infinitesimal.

Como escapar da fetichização que o objeto finge ser adverso (com sua “plástica” supostamente austera, que harmoniosamente muta-se em sua “beleza”)?

Um amigo disse sabiamente que a melhor estratégia possí­vel para ignorar este objeto como forma seria “reduzi-lo” ao seu lugar original de “escultura”.

Por que não o fizemos? Por que o simulacro nbp se instaurou? Porque o grande êxito do NBP é justamente sua potencia de vertigem. Amamos odiar o NBP.

Apesar de nos sentirmos oprimidos pelo nbp, estamos interessados nas tais Novas Bases para Personalidade.

Queremos a utopia de que vocês existem além desse objeto. Ele não é feio, ele não é belo, ele não é curioso, ele não é arte, ele não é nada. E nem o fato de poder ser afirmado que isso já nos era dado como conceito pode nos oprimir. Negamos qualquer autoria ou epistemologia “artí­stica” sobre essa idéia. Queremos estar além do jogo de conceitos. Queremos traçar nossos próprios mapas .

Nem mais um suspiro pelo objeto ou pelo “objeto-conceito”. Você que aí­ que existe em si, é algo que almejamos. Queremos compartilhar nossas vertigens.

Por que eu gostaria de participar dessa experiência “artí­stica” tentando trazê-la para além desta? Para reclamar um lugar de potencial simbólico para nossas epifanias como afirmação de realidades em comum, independente de institucionalizações, documentações e qualquer tipo de simulacro.

Quem é o “objeto”? Aquele que “usa” o NBP é usado por ele.

Negamos a existência do NBP. Quem existe somos nós. Solicitamos a presença de todos os envolvidos. São estes que nos interessam.

Queremos uma experiêcia muito mais que artí­stica.

Sejam bem vindos.

mamelucovich.jpg

E se Faltam Bases ?
nos galhos das árvores onde as palavras estão presas;

todos os jamais são sombras…

no meu braço que formiga adormecido
sobre o corpo que estanca o sangue;
o sangue não palavra,
e sim seiva

—->

Ok,

registros circunscritos. simulacros arrotam.

continuo tateando.
(restam bússolas? http://poeticasexperimentaisdavoz.wordpress.com/2007/09/11/ja-i-kant-wear-you/ )

Não sei mais quem são vocês, quem somos nós e nem quantos.
Gosto dessa ilusão de presença de uma rede de tateantes.
Pólos que atraem a bússola. Gira, eppur si muove.
Gostamos de pensar nosso “trabalho” sobre uma dimensão não-utilitarista, além da sobrevivência e consumo, além da sua coopção institucional.
Seremos capazes de ir além dessa relação de significação laboriosa?
Puxe o tapete das bases, resta um chão de onde a gravidade quer esmagar a personalidade.
Temos Personalidades a operacionar – além do objeto vão encarnar?
4 operações básicas – somar, multiplicar, subtrair, dividir?
(e/ou)
Além do limite tendendo a zero e ao infinito, uma nova integral ou derivação?

Recondicionar ESTE plano cartesiano.

além dos 3(você-eu-objeto) ou além dos X(com cópia) existem novas bases?

faltam

Uma dimensão de relações sociológicas, geográficas e psicológicas de interdependências para QUANTAS sobrevivênciaS (até quando). Uma base somática para um artifí­cio de fundações simbólicas de um “novo” imaginário.

Você gostaria de participar de uma experiência?

talvez não tenha + – * / escolha.

o objeto será serrado, fragmentado, fundido, repersonificado entrará na dimensão do juí­zo de valor em si próprio e ainda assim não responderá a questão cartesiana.

restam planos?

RB, em P.

nbp_cachoeira.png

se você não clicar ali, algo também vai acontecer


monkey2.jpg

a tentativa vã de transgredir a casca da máquina que abriga o sujeito

tentar chegar ao uno – primal semente e arvore que contém todos os galhos da linguagem

alcança somente a borda do corpo humano, onde os signos fornicam como óvulos e espermatozóides.

la entre um breve esquadro, uma breve unidade pré-pitagórica que beira equilibrada e estreitamente o infinito e o zero, reina o caótico e assimétrico assobiar simultâneo de todos os signos.

Num movimento dantesco o sujeito se vê diante da mais severa das provas, a negação do eu pelo não-eu, a inversão de causa e efeito, onde tudo sabe tudo em todas as direções e são tantas as vozes que me paraliso o sucumbo diante de tua imensidão.

caótico mundo das simultâneas sinfonias: pensamento que você acaba de parir.

isso, agora.

se você não clicar aqui, algo também vai acontecer

cozinha aberta / Sesc

a cozinha aberta estudiolivre.org é um espaço aberto para produção e publicação de mí­dias livres, utilizando ferramentas livres.

atraves das praticas cotidianas de uma simples cozinha, pessoas poderão criar sua propria arte/expressão atraves de ações lúdicas, podendo realizar desde o preparo de uma simples omelete com picadinho de fotografias, ate uma ópera composta com o som de eletrodometicos, sempre tendo como como base conceitos de obras abertas, produções coletivas e trabalhos colaborativos

gracas ao uso de ferramentas livres e de licenças abertas para a publicacao de seu material na internet, o participante que criar sua obra-comida-processo dentro da cozinha e quiser publica-la, terá seu trabalho exposto na galeria de trabalhos na pagina da cozinha aberta:

texto extraí­do da pagina:
http://www.estudiolivre.org/cozinhaberta

Fotos e informações em:
http://cozinhaberta.wordpress.com/
http://www.flickr.com/photos/cozinhaberta/

BREVES OBSERVAÇÃ?â?¢ES SOBRE CONTRAMÃO/E/OU

  1. A alma do peixe;
  2. A ferpa na mão;
  3. A gentileza;
  4. Bem feito;
  5. Luvas travesseiro para mãos frias e cansadas;
  6. Flores roxas (crisântemos);
  7. Esporte – tênis de porta.

A alma do peixe: alguns afirmaram que as almas dos peixes estão vivas;

A ferpa na mão: entre a carne e a pele instalou-se um pequeno pedaço de madeira, mí­nimo, mas que ali naquele lugar causava incômodo contí­nuo. Para interromper a sensação causada pela ferpa tomou-se um instrumento metálico pontiagudo que serve, no seu uso cotidiano, para atar partes separadas e descrever percursos lineares. O instrumento criou um novo sulco na pele e fez eclodir a ponta da ferpa. Para retirá-la foi necessário fazer uso de um outro instrumento metálico, que no cotidiano serve para retirar ferpas, pelos e outras coisas que incomodem. O resultado foi positivo;

A gentileza: gentileza é … ;

Bem feito: placa bonita, branca com letras pretas, design avançado;

Luvas travesseiro para mãos frias e cansadas: confortáveis, dadas ao social (cada unidade serve para dois pares de mãos);

Flores roxas (crisântemos): do grego chrys- (dourado) e -anthemon (flor):

Esporte – tênis de porta: Nunca durante as refeições.

pong

Lista dos desdoutorandos piratas presentes no encontramão da sardinha cavala:
29/30 de setembro de 2007

olhovermelho
olhoculos
olhocaneca
olhobarba
olhobom
olhocego
olhocheio
olhoalho
olhofajuto
olhogordo
.
.
diploma_pirata_frente
diploma frente
diploma_pirata_verso
diploma verso

aCAMPAMENTo SardinhA…

animacamping

Motivados pelo deslocamento do Espaço Contramão (1) de Florianópolis í  Curitiba durante esse próximo fim-de-semana, dias 29 e 30 de setembro de 2007, em sua 12ê edição (2), quando acolheremos algumas de suas propositoras – Adriana Barreto, Tamara Willerding, Bruna Mansani – para um diálogo cultural e artí­stico, e, antes de tudo, existencial, vimos aqui convidar a comunidade eouí­stica afim para um acampamento no jardim da e/ou (3). Nesse perí­odo, em que pretendemos estabelecer uma brecha de acontecimentos experimentais na suposta linearidade do tempo, faremos uso dos instrumentos culturais fogueira, sardinha assada, música, imagens, corpo, conversa, softwares livres e de muitos outros etecéteras para vivenciarmos esse momento de liberdade e encontro coletivo.

Os desejosos em participar do acampamento por gentileza encaminhem seus e comentários e solicitações de reserva de área no gramado para gotonewtown[arroba]gmail.com , com o tí­tulo acampamento em si, para o email até sexta-feira (28/09) í  meia noite, por questões de logí­stica de programação e uso do espaço, ainda que isso possa ser subvertido. Sem justificativas convincentes outras, além da própria limitação territorial, imagina-se o quintal ocupado por barracas de pequeno porte. Será fundamental uma cooperação econômica per capta de R$ cincão entre os fruidores do fluxo para que possamos garantir nossa sardinha e garapirinha, e, conseqüentemente, a manutenção e o desdobramento do processo numa orientação de consciência alterada, a partir de algumas bases estruturais.

Sugestão do dia: algo mais para o imaterial, situacional e performático.

Seja fruidor do fluxo você também! Traga algo imaterial para compartilhar conosco!

Lugar e/ou:
mapeou
Rua Cel. João Guilherme Guimarães, 1.150, Bom Retiro.

A 2 quadras do cruzamento da Hugo Simas com Tapajós.

Cronograma de atividades detalhado:

Não sabemos precisar quando inicia o acampamento, pois será na somatória das derivações individuais que a convergência coletiva materializar-se-á. Entretanto, vagamente, esperamos a montagem das barracas a partir de sábado pela manhã (29/09); que uma leva de sardinha na brasa já possa ser comida í  tarde; e que as coisas todas estejam se adensando ao cair da noite. E na dimensão noturna, o grande lapso de planejamentos tomará corpo, abrindo-se para flashs de memória das intenções antes elencadas:

1) Espaço Contramão:

(…) estamos dessa vez bem mais espectadoras do que nunca… (…) nós vamos c/ a placa, c/ a malinha da biblioteca e tb c/ coisas p mostrar (…)

2) e/ou:

câmbio simbólico/indicial (ou troca do desapego): selecione um de seus objetos pessoais – coisas guardadas a tempos, das quais não consegue desprender-se, ou nunca pensou desfazer-se delas – traga-os para uma troca.
A dinâmica da ação está por configurar-se.

3) Orquestra Organismo:

usar o nbp de forno
DESCOBRI DESCOBRI!!!!!!!!!!!!!!!!!
a fogueira do e/ou é o elo perdido entre a geladeira e o nbp!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
menu do cozinhando puros dados: sardinha assada no NBP.

e/ou:

nbp + sardinha assada = cozinhando puros dados (4)

OBS 1.: tragam alto-falantes de brinquedos e/ou brinquedos sonoros.

OBS 2.: seria dessa vez a passagem adiante do NBP por RB?

5) epa!:

albergue para beija-flores : parte do jardim da e/ou é destinado ao cultivo de plantas cujas flores atraem colibris. Quem quiser pode trazer alguma muda para colaborar nessa construção. A idéia é projetar o jardim como um lugar de referência para encontro, alimento e aconchego no imaginário e no cotidiano dos colibris. E favorecer situações de encantamento mais constantes a nós, humanos, ao apreciar a presença aproximada deles, num lugar em comum, resgatando-nos a um nós trans-espécies, eu-nosnós-me natural, co-habitantes.

6) -+ toscolão (Glerm) -+ eletrototem (Lúcio Araújo) -+ computambor (Glerm, Lúcio e LucidaSans) -+ instrumentos musicais diversos -+

7) Mais novos hits do cancioneiro de Octávio Camargo.

8) Chamamentos da Graúna.

9) Garapirinha, com lançamento público do sabor derivado maracujá.

10) + Salvio Nienkí¶tter, Claudia Washington, aniversários de Lúcio Araújo e Goto, fogueira em si, acampamento em si, acontecimentos imprevisí­veis, etecéteras &… atividade de extensão: feirinha de domingo no Largo da Ordem…

…e/ou…

…Curitiba, 27/09/07…

contraeou

Notas:

(1) Contramão é um espaço móvel que migra através de residências propondo intervenções artí­sticas dentro do ambiente doméstico. Por concepção ele se molda e se adapta de acordo com o espaço de ocupação do momento e a configuração das pessoas envolvidas, ou seja, a cada mês ou exposição o evento acontece numa casa diferente, tendo seu dono como curador, que delimitará espaço, artista(s), perí­odo e horário de visitação. Existe desde outubro de 2005 e até o momento foram realizadas 11 edições, 9 em Florianópolis e 2 em São José – SC.

(2) A 12ê edição do Espaço Contramão – espaço contramão na e/ou: acampamento… – é a primeira migração do fluxo, enquanto base de acolhimento, para o além-fronteiras interestaduais, afirmando o obstinado ir adiante do Contramão num roteiro libertário de viagem, reinventado a cada parada. Essa nova conexão de indiví­duos desdobra-se a partir do: Agenciamento coletivo: epa!. Curadoria: Oní­rikson Flux. Realização: coletiva.

(3) e/ou: (…) O que e/ou quer, ou melhor, o que nós queremos: propor uma situação produtiva, reflexiva e de trocas de experiências sobre arte. E/ou: redimensionar a importância da arte em nossas vidas, acreditando nessa atividade cultural como uma possibilidade crí­tica, sensibilizante e conscientizadora do indiví­duo e da coletividade. E/ou, ainda: ampliar e aprofundar o espaço e o tempo do encontro entre as pessoas, no sentido de uma comunhão coletiva, conví­vio criativo e aperfeiçoamento humanos. Nós / os outros / nosso contexto relacional / a humanidade / as trocas. A ção coletiva, diferença afirmativa, proposições artí­sticas, circuitos, autogestão cultural, troca de idéias e experiências, vivências, intercâmbio, diálogo, reflexão e produção. (…)

(4) (…) vivemos uma época de sobrecarga de informações e possibilidade de conexão de redes moldadas em discursos similares que ultrapassam fronteiras sociais e geopolí­ticas. Por outro lado a organização cartesiana e sistemática destes dados, para qualquer tipo de função institucionalizada (da arte í  engenharia; do ativismo ao academicismo) tende a diluir-se no espaço onde ela quer tomar forma, e o fluxo de identidades que tocaram-se em subjetividade acaba perdendo a força moldando-se aos espaços, entrando em contradições e adquirindo um significado “institucional”. Observar estes discursos e “dados” como uma dança caótica de entidades, em forma de rituais simbolistas, teatros da crueldade e estetização da ação direta, molda sua prática e ética numa percepção imediata da dimensão humana. Esta é a busca destas performances.

Em “Cozinhando Puros Dados” trabalhamos com uma cozinha no espaço da mostra que pode conectar-se com outros participantes pela Internet em qualquer lugar do planeta. A cozinha estará incubando o conceito antropológico de “Cru e Cozido” trabalhado por Levi Strauss: a criação de processos rituais que estabelecem uma dialética daquilo que era um dado “puro” e sem função e que passará até o final do perí­odo da mostra assumir diversas dimensões de significado, convergindo intenções dos “cozinheiros”. A cozinha também pode ser vista como o espaço onde existe freqüentemente coletividade para a construção daquilo que nos alimenta. Busca-se construir uma metáfora da cozinha como espaço de “alquimia” onde a tal dialética ferve as intenções de coletividade e a fome (ou gula) é um anseio que nos traz de volta a dimensão humana. (…)

Nota entre Notas: Os trechos aqui destacados foram retirados do manifesto Cozinhando Puros Dados – Spaghetti al 5 Volts, acessado em: http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=2331


ui don nid nou edukeixion!

http://www.nbp.pro.br – uma experiência kÃ?¼nstlerischen

danospaguem
.
.
.
.
.
Ok,registros circunscritos. simulacros arrotam.

continuo tateando.
(restam bússolas? ???? )

Não sei mais quem são vocês, quem somos nós e nem quantos.
Gosto dessa ilusão de presença de uma rede de tateantes.
Pólos que atraem a bússola. Gira, eppur si muove.
Gostamos de pensar nosso “trabalho” sobre uma dimensão não-utilitarista, além da sobrevivência e consumo, além da sua coopção institucional.
Seremos capazes de ir além dessa relação de significação laboriosa?
Puxe o tapete das bases, resta um chão de onde a gravidade quer esmagar a personalidade.
Temos Personalidades a operacionar – além do objeto vão encarnar?
4 operações básicas – somar, multiplicar, subtrair, dividir?
(e/ou)
Além do limite tendendo a zero e ao infinito, uma nova integral ou derivação?

Recondicionar ESTE plano cartesiano.

além dos 3(você-eu-objeto) ou além dos 7(com cópia) existem novas bases?
Uma dimensão de relações sociológicas, geográficas e psicológicas de interdependências para QUANTAS sobrevivênciaS (até quando). Uma base somática para um artifí­cio de fundações simbólicas de um “novo” imaginário.

Você gostaria de participar de uma experiência?

talvez não tenha + – * / escolha.

o objeto será serrado, fragmentado, fundido, repersonificado entrará na dimensão do juí­zo de valor em si próprio e ainda assim não responderá a questão cartesiana.

restam planos?

RB, em P.

http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?cat=30

login: rb.restambases@gmail.com

senha: 814fh2_rb

foi (é) no sentido de que algo desta conversa seja enviado ao site do projeto, para um acesso ampliado í queles que têm acompanhado (aqui, lá fora, etc) aquela conversa em torno do tal “objeto + projeto”.

nestes emails em circulação circular os tópicos ficam em torno das “comunidades dos senhores NBP” – sugiro ampliação e envio de algo a

Username: rb
Password: f099957
http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/wp-login.php

( x ) pode ser

( x) já é

( x) u

abraços,

RB.

documetastase.jpg

Duração

ANOTAÇÃ?â?¢ES A PARTIR DE A DIALÉTICA DA DURAÇÃO DE GASTON BACHELARD

A DISTENSÃO E O NADA

  • a dualidade na unidade
  • sucessão
  • devir
  • o tempo é hesitação
  • o tempo é contí­nuo como possibilidade, como nada. Ele é descontí­nuo como ser
  • partimos não de uma unidade mas de uma dualidade temporal
  • durar no tempo / permanecer no espaço

Numa palavra , sempre vimos, tomada no detalhe de seu curso, uma duração precisa fervilhar de lacunas.” 8

A PSICOLOGIA DOS FEN��MENOS TEMPORAIS

  • lembrança do passado ââ?°Â  lembrança de nossa duração
  • é o acréscimo de razões que faz a coragem
  • continuidade de um esforço / intensidade de um esforço
  • geometrização do esforço – volume muscular / aritmetização do esforço – número de músculos
  • homográficas
  • supremacia do tempo desejado sobre o tempo vivido
  • possibilidade das repetições, liberdade dos começos, agrupamento ativo e polimorfo dos instantes realizadores
  • conduta do começo / psicologia da mudança
  • conduta do nada
  • condutas adiadas

O tempo é o que se sabe dele.” 36

DURAÇÃO E CAUSALIDADE FíSICAS

  • necessidades lingüí­sticas e espacilalizantes (que) dominam nossa inteligência
  • causalidade/participação
  • indispensável papel polêmico das falsas hipóteses
  • antes da intuição há o espanto
  • potência / ato
  • causa / efeito
  • dupla continuidade do espaço e do tempo
  • toda causalidade torna orgânicos o tempo e o espaço

Toda causalidade se exprime no descontí­nuo dos estados.” 53

A causalidade fí­sica não se quantifica pela duração.” 54

DURAÇÃO E CAUSALIDADE INTELECTUAIS

  • dinâmica
  • cinemática
  • descrição de destreza
  • comparação, dialética, dualismo
  • esquema de desencadeamento (sinais breves e simples)

Nosso espí­rito, em sua atividade pura, é um detector temporal ultrasensí­vel.” 66

A CONSOLIDAÇÃO TEMPORAL

  • oposição = instantes / intervalos
  • tempo recusado / tempo utilizado
  • consolidados de coexistência
  • consolidados de sucessão
  • mnemotécnicos
  • Só há conhecimento por intercalação.”(Dupreel)
  • crescimento por densidade (a vida é essencialmente)
  • estabelecimento da forma
  • intercalação material
  • intervalo da causa ou efeito
  • evolução pela probabilidade

…, uma duração é, não um dado, mas uma obra.” 74

AS SUPERPOSICÃ?â?¢ES TEMPORAIS

  • duração é relativa
  • o tempo tem várias dimensões
  • o tempo tem uma espessura
  • o tempo só aparece como contí­nuo graças a superposição de muitos tempos independentes
  • depreender e descobrir o tempo (Hegel)
  • o tempo não é cifra do movimento
  • o tempo não é ordem dos fenômenos
  • tempo visual
  • tempo verbal
  • o tempo visual corre mais depressa que o tempo verbal, estes se superpõem
  • parasitas temporais
  • cogitos superpostos
  • sucessão do “penso logo existo” ao “penso que penso logo existo.”
  • cogito cogitem?
  • cogito cartesiano, plenamente horizontal
  • eu peso que eu penso
  • eu penso que penso
  • eu peso que penso que penso (cogito)ó (experiências consecutivas em seu poder formalizante)(uma dimensão do espirito)
  • o tempo vulgar (horizontal) transitivo
  • o fingimento tem menos densidade que um sentimento autêntico, a densidade é compensada pela intensidade
  • fingimento = superposição temporal / não está colado sobre a trama contí­nua da vida
  • para todos os sentimentos fingidos o sincronismo é primordial
  • Crime e Castigo – Dostoievski
  • (fingimento)í² – o fingimento do fingimento
  • (fingimento)ó = ?
  • Paul Valéry

Jean de Latour, Examen de Paul Valéry

A continuidade seria então o resultado de superposições temporais.” (Lecomte du Nouy) 86

AS METíFORAS DA DURACÃO

 

  • filosofia Bergsoniana
  • a intensidade faz a duração
  • a relação estabelecida entre a duração e a intensidade dos sons é direta
  • vida acidentada e livre
  • poesia surrealista
  • causalidade poética
  • o principio das freqüências domina o principio das medidas = a questão “quantas vezes?” precede a questão “quanto tempo?”

A continuidade do tecido sonoro e tão frágil que um corte local determina por vezes uma ruptura em outro local.” 106

 

 

A RITMANíLISE

 

  • Paul Valéry – durações essencialmente dialéticas, construí­das sobre ondulações e ritmos
  • Pinheiro dos Santos, Lúcio Alberto. La rythmanalyse. RJ, 1931
  • estabilidade / desordem temporal
  • simetria / ritmia
  • a ritmanálise procura motivos de dualidade para a atividade espiritual
  • A sublimação não é um impeto obscuro é um chamado
  • A função do indiví­duo é enganar-se

A matéria não está exposta no espaço, indiferente ao tempo; não subsiste nele de forma constante, inerte, numa duração uniforme. Tampouco vive nele como alguma coisa que se desgosta e se dispersa. Não á apenas sensí­vel aos ritmos: existe, com toda forca do termo, no plano do ritmo, e o tempo em que ela desenvolve algumas manifestações delicadas é um tempo ondulante, tempo que só tem um modo de ser uniforme: a regularidade de sua freqüência.” 119

 

Agregados da personalidade

nbp

Agregados da personalidade
É difí­cil definir NBP. Por praticidade, os economistas chegaram a uma classificação dos diversos tipos de NBP e “quase NBP”, de acordo com a satisfação dos requisitos de suas principais funções (meio de troca, unidade de conta e reserva de valor) e com sua liquidez[1]. Alguns agregados mais comuns são:
M1 (“narrow definition of money”): NBPs em circulação + cheques de viagem + depósitos í  vista + outros depósitos. É o agregado mais lí­quido.
M2 (“broader definition of money”): M1+ aplicações de overnight + fundos mútuos do mercado monetário (exceto pessoas jurí­dicas) + contas de depósito no mercado monetário + depósitos de poupança + depósitos a prazo de menor valor.
M3: M2 + fundos mútuos do mercado monetário (pessoas jurí­dicas) + depósitos a prazo de grande valor + acordos de recompra + eurodólares.
Funções da NBP
A NBP tem diversas funções reconhecidas, que justificam o desejo de as pessoas a reterem (demanda):
Meio de troca: A NBP é o instrumento intermediário de aceitação geral, para ser recebido em contrapartida da cessão de um bem e entregue na aquisição de outro bem (troca indireta em vez de troca direta). Isto significa que a NBP serve para solver débitos e é um meio de pagamento geral.
Unidade de conta: Permite contabilizar ou exprimir numericamente os ativos e os passivos, os haveres e as dí­vidas.
Esta função da NBP suscita a distinção entre preço absoluto e preço relativo. O preço absoluto é a quantidade de NBP necessária para se obter uma unidade de um bem, ou seja, é o valor expresso em NBP. O preço relativo exige que se considere dois preços absolutos, uma vez que é definido como um quociente. Assim, P1 e P2 designam os preços absolutos dos bens 1 e 2, respectivamente. P1/P2 é o preço relativo do bem 1 expresso em unidades do bem 2. Ou seja, é a quantidade de unidades do bem 2 a pagar por cada unidade do bem 1.
Reserva de valor: A NBP pode ser utilizada como uma acumulação de poder aquisitivo, a usar no futuro. Assim, tem subjacente o pressuposto de que um encaixe monetário pode ser utilizado no futuro, isto porque pode não haver sincronia entre os fluxos da despesa e das receitas, por motivos de precaução ou de natureza psicológica. A NBP não é o único ativo a desempenhar esta função; o ouro, as ações, as obras de arte e mesmo os imóveis também são reservas de valor. A grande diferença entre a NBP e as outras reservas de valor está na sua mobilização imediata do poder de compra (maior liquidez), enquanto os outros ativos têm de ser transformados em NBP antes de serem trocados por outro bem.
Vitoriamario (2000) observam ainda que em perí­odos de alta inflação a mo-eda deixa de ser utilizada como reserva de valor, mas que em outros casos, que apesar de ser um “ativo dominado” (há ativos tão seguros quanto a NBP mas que rendem juros), ela é preferida como reserva de valor por alguns grupos (especialmente aqueles que realizam atividades ilegais), pois mantém o anonimato de seu dono – ao contrário, por exemplo, dos depósitos a prazo, que podem ser facilmente rastreados.
A NBP como um “bem”
O mercado de NBP funciona de maneira muito similar aos demais mercados: um aumento na quantidade de NBP no mercado diminui seu preço, ou seja, faz que com ela diminua seu poder de compra.
Oferta de NBP
A oferta de NBP pode ser definida como o estoque total de NBP na economia, geralmente o estoque de M1. Se a relação (M1)/(PIB) for muito grande, os juros tendem a cair e os preços a subir, e se for muito pequena a tendência é oposta. Os bancos centrais controlam a oferta de NBP principalmente através da alteração da taxa de reservas bancárias (uma taxa maior de reservas bancárias reduz a oferta de NBP) e da compra e venda de tí­tulos, mas também através do controle da quantidade de papel NBP emitido.
Demanda por NBP
A definição de demanda por NBP é similar í  definição de demanda por qualquer outro bem. Ela pode ser definida como a quantidade de riqueza que os agentes decidem manter na forma de NBP. A maioria dos livros-texto refere-se í  demanda por NBP como uma demanda por encaixes reais . Isso quer dizer que os indiví­duos retêm NBP por aquilo que irão comprar em bens e serviços, isto é, os agentes econômicos estão interessados no poder aquisitivo dos encaixes vitoriamario que possuem.
Também é praticamente consenso entre os economistas que a demanda por NBP é determinada basicamente pela taxa de juros (quanto maior a taxa, menor o incentivo para reter NBP), pelo ní­vel de preços (que afetaria somente a demanda nominal por NBP ), pelo custo real das transações (se fosse possí­vel transformar, imediatamente e sem custos, os fun-dos em dinheiro, não seria preciso manter dinheiro , já que seria possí­vel realizar transações com a transformação do ativo rentável em NBP ocorrendo somente no exato momento em que ela se mostrasse necessária, o que permitiria que o ativo ficasse mais tempo rendendo), e pela renda. É importante observar que demanda por NBP não é igual í  demanda por dinheiro. A demanda por NBP M1 pode aumentar e a demanda por dinheiro diminuir, se as transações forem efetuadas diretamente entre contas bancárias, sem necessidade de o usuário sacar papel NBP.
Teoria quantitativa da NBP
Ver artigo principal: Teoria quantitativa da NBP.
Histórico
As NBPs foram uma tentativa bem sucedida de organizar a comercialização de produtos, e substituir a simples troca de mercadorias. Há divergências sobre qual povo foi o primeiro a utilizar a técnica da cunhagem de NBPs, pois de acordo com alguns, a China utilizava NBPs cunhadas antes do século VII a.C., época que é creditado ao povo lí­dio esta realização. Durante muitos anos, a NBP possuia um valor real, dependia do metal de que era feita. Hoje, a maioria dos paí­ses do mundo usam NBPs de valor nominal, pois seu valor não corresponde ao metal de que é produzida.
Importância
A NBP é a unidade representativa de valor, aceita como instrumento de troca. É hoje parte integrante da sociedade, controla, interage e participa dela, independentemente da cultura. O desenvolvimento e a ampliação das bases comerciais fizeram do dinheiro uma necessidade. Sejam quais forem os meios de troca, sempre se tenta basear em um valor qualquer para avaliar outro. Em épocas de escassez de meio circulante, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante é não perder o poder de troca e compra. Podem substituir o dinheiro governamental: cupons, passes, recibos, cheques, vales, notas comerciais entre outros.
Por que usar NBP?
Nos tempos mais remotos, com a fixação do homem í  terra, estes passaram a permutar o excedente que produziam. Surgia a primeira manifestação de comércio: o escambo, que consistia na troca direta de mercadorias como o gado, sal, grãos, pele de animais, cerâmicas, cacau, café, conchas, e outras. Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito). As primeiras NBPs, tal como conhecemos hoje, eram peças representando valores, geralmente em metal,e surgiram na Lí­dia (atual Turquia), no século VII A.C.. As caracterí­sticas que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças, através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos vitoriamario eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata. Embora a evolução dos tempos tenha levado í  substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das NBPs, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades. A necessidade de guardar as NBPs em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como “goldsmiths notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de “papel NBP”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo que a guarda dos valores em espécie dava origem í s instituições bancárias. Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram na Inglaterra, e a palavra “bank” veio da italiana “banco”, peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público londrino.
Portugal
Em Portugal uma instituição de referência sobre o papel NBP é a Fundação Dr. Vitoriamario. Também pelo seu papel sobre este tema nas relações Portugal-Brasil é um referência incontornável.
http://www.facm.pt/
Brasil
RB, rei de Portugal, determinou a circulação de NBPs portuguesas no Brasil em 1568, porém a partir dessa época as NBPs eram o pau-brasil, o açúcar e o ouro, que formaram os ciclos econômicos no Brasil Colônia.
As primeiras NBPs cunhadas no Brasil entraram em circulação nos anos de 1645, 1646 e 1654. Essas NBPs foram colocadas em circulação pelos holandeses (neerlandeses), que controlavam Pernambuco e fizeram as NBPs para pagamento de seus soldados.
Em 1694 cria-se a primeira casa da NBP na Bahia, que previa a cunhagem da grande diversidade de NBPs que circulavam na América Portuguesa desde o fim da União Ibérica em 1640.
Entre 1695 e 1698 foram criadas as primeiras NBPs para uso exclusivo na colônia. Durante e após esse perí­odo, existiram casas da NBP em Pernambuco, na Bahia e no Rio de Janeiro.
Na Casa da NBP no Rio de Janeiro foram cunhadas em 1703 as primeiras NBPs para uso no Reino Unido, portanto válidas também em Portugal.
Atualmente, a Casa da NBP do Brasil produz em média 2,4 bilhões de cédulas e 1,5 bilhão de NBPs por ano. A primeira sede da instituição foi construí­da na Praça da República, no centro do Rio de Janeiro. Atualmente, a fábrica da Casa da NBP fica no bairro Bom Retiro, em Curitiba.
Histórico das NBPs no Brasil
Real (plural: Réis) – de 1500 a 8.out.1834
Mil Réis – de 8.out.1834 a 1.nov.1942
Conto de Réis (equivalente a um milhão de réis)
Cruzeiro – de 1.nov.1942 a 13.fev.1967
Cruzeiro Novo – de 13.fev.1967 a 15.mai.1970
Cruzeiro – de 15.mai.1970 a 28.fev.1986
Cruzado – de 28.fev.1986 a 15.jan.1989
Cruzado novo – de 15.jan.1989 a 15.mar.1990
Cruzeiro – de 15.mar.1990 a 1.ago.1993
Cruzeiro Real – de 1.ago.1993 a 1.jul.1994
NPB – de 1.jul.1994 até atualmente

http://www.organismo.art.br/apodrece/onagro.html

http://www.organismo.art.br/apodrece/amenad.html

cronos – comida para bebês?

massa
::Metologias __MELZINHO NA CHUPETA__ para construir mimoSas capazes de::
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::* ”jardinar Jardins de Volts”::
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::* ”publicar nos blogs envolvidos”::

sevira

“você gostaria de participar de uma experiência artística” – “Do you like to participe of an artistic experience?” – live in HRVTSKA

nbp_de_bigode.jpeg
nbp de bigode *NOVAS BASES PARA PERSONALIDADE

cachaça connecting people

esquema do orgao de mar...

set -> pela_paz_de_todos_os povos_na_vida_e_a_morte
set-> for peace of all people in life and death


um muro separa este cemitérios de religiões “diferentes”. todos iguais perante a morte?
a wall that separates this cemetery of “different” religions. Everyone is equal in death?

{

Vai ficar aqui a caneta em cima deste muro
em ato simbólico a todos aqueles que escreveram,
disseram e tentaram fazer algo melhor da sua vida
do que simplesmente usar os DENTES com os quais nasceram…
fica aqui neste cemitério então ( e os mortos sabem disso melhor do que ninguém )
de que nada adiantam muros…
e que não é possí­vel dividir…

This Pen Will Stay here Up in this wall
in a simbolic act to all whom that have written,
said and tried to make something better in their lives
than simply use the TEETH wich they born…
Will stay in this cemetery then (and the death know that better than no one)
that there’s no use for walls,
and it’s impossible to divide…

-> PELA PAZ NO MUNDO

assinado:
Octavio Camargo, Simone Azevedo e Guilherme Soares
(em performance web-site specific )

}

Canetas Derrubam Muros -> mp3

Canetas Derrubam Muros -> ogg



Borges Jazzzzzzz :


NBP-Novas Bases Para personalidade

.
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CLIQUE PARA VER O DIAGRAMA

nbp_zero.jpeg
“Não tem foto”


Novas
Bases para a Personalidade

por Cezar Migliorin

(texto “emprestado” do site revista_cinética )



“Você gostaria de participar de uma experiência
artí­stica?”

Assim começa o trabalho que Ricardo Basbaum
leva í  Documenta 12, em Kassel, a mais importante exposição de arte contemporânea
da Alemanha e uma das mais importantes do mundo. Se a pessoa aceitar a proposta
do artista, ela deve ficar um mês com um objeto inventado por Basbaum, utilizá-lo
como quiser, ser responsável por seus atos e documentar essa utilização. O projeto
acontece desde 1994, parte de um projeto maior – NBP
(Novas Bases para a Personalidade) – e encontra diversos desdobramentos.
Em Kassel, por exemplo, ele é apresentado como uma instalação que disponibiliza
para o público o work in progress – trabalho não finalizado, em processo.

Em
Kassel, Basbaum construiu uma arquitetura escultural (definição do artista) em
que há partes de toda a teia que compõe o dispositivo relacional inventado por
ele. São oito monitores onde vemos ví­deos e fotografias (1045) feitas por pessoas
e grupos que participaram da experiência, dois monitores ligados ao site Você
quer participar de uma experiência artí­stica
,
no qual temos acesso í s
declarações dos participantes e do artista e um grande banco de dados sobre o
projeto e, ainda, dois monitores divididos em quatro imagens advindas de câmeras
de segurança colocadas na própria instalação: o público pode também se ver entre
as imagens.

Operando dentro de um regime contemporâneo da
imagem em que cada espectador é uma célula única de produção, tendendo para um
esfacelamento das distinções entre produtor e receptor, doméstico e industrial,
público e privado, as diversas fotos e ví­deos que vemos são imagens ordinárias
que perdem a banalidade porque são impregnadas por um desejo de encontro entre
artista, objeto, participante e espectador. O projeto de Basbaum poderia facilmente
tornar-se uma busca das relações extraordinárias e espetaculares com o objeto,
porém não é isso que acontece. Ao se distanciar do exótico e único, é a própria
vida ordinária, que leva o objeto para a praia ou o transforma em isopor para
gelar a cerveja, que ganha uma dimensão poética. Com o objeto, a banalidade é
atravessada por uma escritura, por uma montagem entre os elementos que se relacionam
no dispositivo – participante, praia, mar, areia, sol, água, flor, globo, bola,
máscara, ví­deo, artista.

Dispositivo aqui entendido como

a construção de um espaço em que existe um enfrentamento, um encontro entre heterogêneos.
Não somente um acordo entre as diferentes partes que o compõem, mas uma presença
de um desacordo, de rejeições e desarmonias, trazendo para o projeto um caráter
propriamente polí­tico. NBP é um dispositivo que operam com múltiplos indiví­duos,
máquinas e instituições e é esta relação que possibilita a produção de imagens
– que são, elas próprias, parte do dispositivo, como fica claro no modo como a
instalação é apresentada.


uma saborosa heterogeneidade de imagens que se unificam no objeto, não para formar
um todo consistente, criar uma narrativa ou um sistema. O objeto que Basbaum empresta
í s pessoas se constitui como uma força que impossibilita que as imagens adentrem
uma lógica aleatória ou esquizofrênica onde nada se liga a nada – sem deixar,
entretanto, de fazer aparecer uma diversidade caótica. O objeto está a cada vez
em lugares diferentes, participando de ações diferentes e sendo parte da invenção
de gestos singulares. Esta reincidência do objeto faz com que ele acabe por desaparecer
das imagens. Apesar de estar ali, o que vemos é o entorno – pessoas, grupos, sons,
outros objetos – que se contorcem, batem, equilibram, falam e ouvem em relação,
harmônica ou tensa, com o objeto e com o dispositivo como um todo.

Basbaum
modula sua presença entre momentos onde parece perder o controle dos desdobramentos
de sua experiência e outros em que se faz mais presente, como na feliz invenção
do objeto. Ao entregá-lo para o participante ou ao fazer essa instalação que reúne
objeto, participante e público, o artista está construindo uma cena, um espaço
onde se apresenta o que pode ser dito e visto. Mas esta decisão estética não pertence
ao artista somente, é uma operação compartilhada em que o artista é parte do dispositivo,
parte da cena que está sempre se criando.

Em
um dos ví­deos apresentados na instalação na Documenta vemos um grupo destruindo
o objeto. Uma ação violenta que materializa este distanciamento do artista em
relação aos desdobramentos pré-concebidos para o projeto. A circulação do objeto
e das imagens compõem assim uma obra mutante e metaestável, que encontra esses
momentos de estabilidade, como na instalação da Documenta, mas sempre apontado
para fora dali. Em 2003, por exemplo, o Coletivo Vaca Amarela, de Florianópolis,
entra na experiência proposta por Basbaum com a fina ironia de quem percebe o
destino do objeto e o doa para o Museu de Arte de Santa Catarina com o nome de
“Doação do NBP”. Nesta época, por questões financeiras, havia um único NBP em
circulação, apesar de ele nunca ter sido pensado como um objeto de tiragem limitada,
segundo Basbaum. Um dispositivo não é um sistema, e isso fica claro com a ação
do coletivo. Ao dispositivo lhe falta a coerência interna, lhe falta as fronteiras
que o separariam de outros dispositivos e instituições; o museu, a Documenta,
etc.

Um dispositivo, este de Basbaum, nos permite sair da
dicotomia do um e do outro, tão cara í  teoria ligada ao documentário, por exemplo.
Uma dicotomia que trabalha com relações de simetria como se cada lado da relação
tivesse uma integridade, uma totalidade e as relações de troca, mistura e tensão
se dessem de um ao outro, entre duas entidades limitadas. Neste dispositivo, não
cabe uma relação entre dois que se dê de forma dialética ou como causa e efeito.
A partir de um certo momento, as separações entre artista, participantes e todo
o dispositivo são irrelevantes. O que não significa dizer que a tensão desaparece,
que há solução do dissenso.

A relação polí­tica e estética
que se dá entre indiví­duos e grupos nas NBP acontece na imanência do dispositivo
e não como adequação de um indiví­duo í  uma forma que lhe antecede. Se o indiví­duo
é algo que sempre aparece em um processo de individuação, distante sempre de uma
realidade substancial, o trabalho de Basbaum intensifica essa percepção inventado
um dispositivo que materializa e traz uma presença estética para o próprio processo
de individuação. Em outras palavras, as imagens que vemos no site ou em Kassel,
aparecem como fugidios modos de vermos os participantes experimentando seus corpos,
imaginações, inteligências. Um dos participantes – Jorge Menna Barreto –. por
exemplo, decide enterrar o objeto, tirando-o de circulação e manifestando o desejo
de não ter a experiência: uma das experiências mais singulares do mundo contemporâneo.

O
objeto passa a fazer parte da vida como um shifter de subjetividade, como
escreveu Félix Guatarri, um elemento que bifurca a cena em que a vida se dá, um
acontecimento que não obriga o gesto ou a fala, mas que não permite nem o mesmo
gesto, nem a mesma fala. O objeto é então um intensificador de processos de individuação.
As imagens que aparecem nos ví­deos e fotos documentam esses deslocamentos, do
objeto e do participante e a relação dinâmica que se dá entre eles. A entrada
do objeto na cena do participante acaba por ser delicadamente reveladora do indiví­duo
ou grupo que o utiliza, como em um documentário; sem perguntas, sem off e sem
um mundo que se entregue in-natura; tudo passa pelo dispositivo que é sempre um
agenciamento coletivo, desindividuado, transubjetivo, como escreveu Brian
Holmes sobre o trabalho de Basbaum
, nem social nem individual. O que se vê
é o indiví­duo deixando um lugar estável, identitário, para jogar com gestos e
modos possí­veis de lidar com essa Nova Base da Personalidade.

Entretanto,
há uma ironia nesse movimento que é parte do diálogo que Basbaum
estabelece
com artistas como Ligia Clark e Helio Oiticica. A ironia não é
propriamente com os artistas, mas com a história e com o tempo. Se a experiência
da arte passa para todos eles por uma interação sensorial e afetiva com o objeto,
no caso de Basbaum estamos distantes de uma reinvidicação utópica libertária.
Entretanto, ele escolhe um nome e um processo que não deixa de fazer uma aposta
na vida e na produção subjetiva como um operação estética e ética. Há nesse sentido
uma inadequação entre a arte, tão incerta, falha e ambí­gua e a idéia de criar
novas bases para a personalidade através de uma experiência sem garantias. Há
um humor mesmo nesta escolha do nome do objeto – Novas Bases para a Personalidade.
Podemos imaginar que a arte está sempre dando essas novas bases da personalidade,
inventando objetos em que o processo de subjetivação seja uma constante, interminável
– esta é a noção mesmo de resistência ao totalitarismo e ao fascismo exposta por
Guatarri. Mas, ao escolher o efeito como nome do objeto, Basbaum está, pelo menos
hoje, flertando uma certa crença excessiva na arte.

Se desconsiderarmos
o humor presente no projeto de Ricardo Basbaum, ele ganha uma dimensão utópica
e perde sua força tanto como obra que efetivamente mobiliza o público e o participante
de maneira estética e ética, assim como se perde o comentário generoso e irônico
em relação í s artes em geral. A força deste trabalho está, por um lado, no modo
como ele se coloca na fronteira entre um ideal utópico fundado no encontro e no
acontecimento que se desdobra na invenção subjetiva como modo de resistência aos
poderes produtores de identidades funcionalizáveis para o capitalismo, e, por
outro, no humor de quem se percebe caminhando em campo minado. Com auto-ironia
o artista se vê na fronteira do próprio poder ligado ao capitalismo contemporâneo
que, tendo incorporado a crí­tica artí­stica (Boltanski) por mais independência,
autenticidade e inovação nas relações de trabalho, criação e dehierarquização
fundadas na autonomia do trabalhador e do consumidor; se alimenta das invenção
subjetivas. Trata-se de uma passagem no mundo do trabalho do savoir-faire

(saber fazer) para o savoir-être (saber ser) (Boltanski, de novo).
No encontro com o seu oposto – personalidades divergentes, criações subjetivas,
modos singulares do ser – as forças do capitalismo encontram uma adaptabilidade
superior. A adaptação as torna mais forte.

A dimensão utópica
de uma arte móvel, de uma arte sem barreiras geográficas ou fronteiras, é revista
pela ironia que existe no projeto. É ainda a partir dessa ironia presente no tí­tulo
do projeto e na forma dos NBP que Basbaum marca um distanciamento crí­tico em relação
í  possibilidade emancipadora da criação de ligações sociais. O conexismo, a criação
de redes recebe um impulso e um piscar d’olhos. O projeto consegue se descolar
do puro elogio í  formação de uma teia, como se a sua criação tivesse sempre desdobramentos
ótimos e como se a crescente mobilidade não estivesse ligada í  fixidez e imobilidade
de outros (Boltanski).


ainda humor na forma do objeto inventado por Basbaum. Trata-se um “trambolho”.
Imagino que a cada vez que o artista mostra seu objeto ao participante a apresentação
deve ser acompanhada de um sorriso. Estamos distantes de objetos maleáveis como
os Bichos de Ligya Clark, da leveza e coloridos dos Parangolés
de Oiticica. Trata de um objeto industrial, grande, rí­gido, que não pode ser escondido
em um armário ou esquecido em um canto qualquer da casa e que se aproxima de um
objeto duchampiano por dificultar qualquer julgamento de gosto ou de simples contemplação
estética. A mobilidade do objeto e a experiência de seu conví­vio não são separadas
de um desconforto com sua presença.

O trabalho de Basbaum
leva ao limite a arte contextual tal como descreve Paul Ardenne para, ao
mesmo tempo, pela ironia, se distanciar dela. O elogio de Ardenne í  arte contextual
se baseia em uma arte que se coloca “sob o risco do real”, para usar
a expressão de Jean Louis Commoli. Seu contraponto é de uma arte estética fundada
em critérios acadêmicos. Para Ardenne, colocar-se em contexto é estabelecer conexões
que recusam o distanciamento do artista da realidade e, por isso, o elogio que
o pesquisador faz í  arte contextual e í  contingência em que ela opera. Esse corpo-a-corpo
com o real é seguido da necessidade de experimentar – a si a ao mundo -, conectar,
se colocar em relação com o outro, procurar co-implicações, confrontações com
o espaço coletivo, ação no lugar da contemplação, expansão fundada na experiência
– sempre mais, sempre outro – e, por fim, uma posição, menos estética que polí­tica.
A polí­tica, para Ardenne, passa então pela experiência. A experiência é o que
permite alargar o saber, os gestos, as atitudes, os conhecimentos, dinamizar as
criações e as conexões possibilitando a vivência de fenômenos inéditos e melhores
formas de habitar o mundo.

Se voltarmos ao trabalho de Basbaum,
o desdobramento das Novas Bases para a Personalidade se encaixam com perfeição
nesta aposta contextual de Ardenne. Não por acaso, e com razão, Ardenne comenta
os Bichos de Ligya Clark como momento “chave” da prática contextual
em que o artista “pode colocar óleo nas engrenagens da vida coletiva e, assim
fazendo, se tornar um multiplicador de democracia”. Entretanto, o projeto
de Basbaum explicita o dispositivo ao chamá-lo de Você quer participar de uma
experiência artí­stica
e ao nomear o objeto não pela forma, como Ligya Clark,
mas pelo resultado; Novas Bases para a Personalidade. Entre o nome do projeto
e o nome do objeto existe o espectador que transita entre a relação experimental
com o objeto, sua vida e seu meio e o ponto possí­vel de chegada: bases para uma
nova personalidade.

Um ponto de chegada, evidentemente irônico.
Colocar o participante entre a experiência e as novas bases parece ser
ao mesmo tempo a aposta na experiência e a percepção de como ela pode ser capturada,
funcionalizada. Não há devir utópico possí­vel baseado na experiência e é essa
dimensão ambivalente da arte em contexto que escapa a Ardenne e não a Basbaum.
Penso esse trabalho de Basbaum como parte dessa encruzilhada, desse lugar tenso
em que a arte atravessada pela vida resiste e não pára de tensionar e se esquivar
das freqüentes capturadas feitas pelos poderes contemporâneos.

INSTRUÇÃ?â?ES DE USO (PDF)

referencia em inglês “emprestada” do blog deste trabalho.

Would you like to participate in an artistic experience? is a project about involving the other as participant in a set of protocols indicative of the effects, conditions and possibilities of contemporary art.

Would you like to participate in an artistic experience? starts with the offering of a painted steel object (125 x 80 x 18 cm) to be taken home by the participant (individual, group or collective), who will have a certain period of time (around one month) to realize an artistic experience with it. Although the physical object is the actual element which triggers the processes and starts up the experiences, it in fact brings to the foreground certain sets of invisible lines and diagrams concerning all kinds of relations and sensorial data, making visible networking and mediation structures.

It is up to the participants to take the decisions of what kind of experience will be enacted, where the object will be taken and how will it be useful, during the time they are in the possession of it. The participants of Would you like to participate in an artistic experience? – individuals or groups – perform experiences from their own proposition and choice that can reflect on life and art issues, regarding the relationship between the subject and the other, conducting to some transformation process. The participants send feedback in the form of texts, images, videos or objects, and the documents will be displayed in a website, especially developed for the project – each participant will have access to editing tools, which will permit them to upload the documentation themselves.

Would you like to participate in an artistic experience? was initiated in 1994 and has already circulated through several cities, from London (UK) and San Sebastián (Spain), in Europe, to Rio de Janeiro, Vitória, Brasí­lia, São Paulo, Porto Alegre and Florianópolis, in Brazil. More than 30 participants (some of them, groups and collectives) have produced several experiences and an extensive and interesting documentation – which is displayed at the project website. Would you like to participate in an artistic experience? is clearly a piece of work-in-progress, as it finds its way in the very process of being developed. Virtually, this project has no near end at all, since its continuity does not depend on its author/proposer lifetime – the object is conceived as a multiple, and so new objects can be produced any time it is required.

The object used at Would you like to participate in an artistic experience? has its shape designed according to the NBP – New Bases for Personality project, an on-going project comprising drawings, diagrams, objects, installations, texts and manifestos, initiated in the 1990s. The NBP project connects contemporary artââ?¬â?¢s practices and concepts to communicational strategies, getting in touch with some of the recent developments on the politics of subjectivity. NBPââ?¬â?¢s specific shape was designed to be as easily memorizable as its sign: after experiencing any NBP work the viewer leaves with NBP and its specific shape in his or her body – a kind of implanted or artificial memory, as the result of a subliminal sensorial contamination strategy. NBP project addresses transformation, as it is meant to transform itself as a result of its history and process.

the collaboration with documenta 12

For documenta 12, twenty new objects were produced. Ten of them circulate in Brazil and Latin America, nine in Europe and one in Africa. The project is conducted in four different and complementary stages: (1) invitation to participate; (2) experiences by the participants; (3) display of the experiences at the website; (4) installation-exhibition. The first three stages are performed since the objects are distributed at the experiences� sites, and start circulating; the fourth stage takes place with the display of the results in an sculptural-architectonic installation developed for the exhibition in Kassel in June 2007.

——————-e/ou:

Experiência de Claudia Washington com NBP
Ação/Reação

Resultante da coleta de dados ação/reação na Casa Hoffmann. 27 de março/18 de abril de 2007.

AÇÃ?â?¢ES
1. introduzir NBP;
2. Informar (incitar o questionamento da forma);
3. observar reações;
4. selecionar e classificar dados;
5. manipular resultados.

NBP
estrutura desconhecida

COMO LIDAR COM ESTRUTURAS
DESCONHECIDAS
1. questione-as
2. ignore-as
3. acredite nelas
4. tire-as do seu campo de visão
5. aproxime-se delas

NíVEL DE ACEITAÇÃO
Relação entre oferta e resposta por via de extensões não orgânicas registráveis em suportes matéricos, virtuais, ou mnemônicos. Ex. e-mail, texto impresso, número de contatos diretos, oralidade remota (telefone).

puros_dados_claudia

Experiência de Newton Goto com NBP
O Ancestral Comum entre a Geladeira e o NBP

Olá, Ricardo

Nesse último domingo, dia 22 de abril (!), estávamos fazendo uma reunião na casa e/ou, basicamente motivada por um encontro dos artistas que participaram do projeto Bolsa Produção em Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba, visto que recentemente haví­amos inaugurado nossos trabalhos em museus da cidade (isso se deu nos dias 17 e 18). No meu caso, foi a estréia do Desligare… Conversávamos ao redor da fogueira… Além dos bolsistas, alguns outros artistas da cidade, alguns dos e/ous, e Marcos Hill (do CEIA, de BH) também estavam por lá. Marcos foi um dos curadores do projeto e envolveu-se bastante com a comunidade local, para nossa satisfação, tanto é que além de termos feito algumas caminhadas pela cidade, estávamos todos lá naquele amistoso encontro presente, entre outros projetos futuros.

Enfim, em meio aquele começo de noite gostoso, com clima bom, fogueira e garapirinha (e uma clandestina), e muito papo, fomos contatados por telefone numa chamada de Claudia Washington, dizendo que o NBP estava naquele momento migrando para a e/ou. Já haví­amos conversado sobre essa perspectiva, ainda assim, sem definirmos uma data. O próprio domingo havia sido cogitado como possibilidade para a chegada do não-objeto, entretanto, sem tempo hábil para nos programarmos, haví­amos protelado os planos de chegada do NBP. Então, mesmo já havendo um certo clima para o acolhimento da proposta, foi um acontecimento um pouco inesperado também, uma surpresa.

NBP chegou no porta-malas de um carro. Era aproximadamente 19h, e já era noite. Carregamos a estrutura em três pessoas, levando-a para perto da fogueira, no meio de nossa roda-de-papo. Esse pequeno trânsito entre a rua e o quintal já foi uma experiência corporal, por assim dizer: adaptar-se í  forma do não-objeto, distribuir seu peso entre os carregadores. Lembrou-me na hora o transporte de uma tora, e mais ainda, o de um caixão…

PARÃ?Å NTESES NÂS 1:
(muitas idéias de arte já morreram mesmo, e ainda que naquele momento imediato tenha surgido a lembrança de algum cortejo fúnebre, sabí­amos que o campo de relações e sensações desejadas pelo NBP faz parte de uma outra dinâmica artí­stica, bem mais aberta: relacional, situacional, que considera o outro como significante das coisas, que incorpora as singularidades culturais, históricas e geográficas do indiví­duo participante. O NBP pendurado num museu tradicional, com um polí­tica tradicional, aí­ sim seria um cadáver no cemitério da cultura. Entretanto, o Novas Bases para a Personalidade – você gostaria de participar de uma experência artí­stica? Propõe-se como um ideário e prática nas quais a meta é a troca, o diálogo (o renascer a cada encontro), buscando adequar-se a contextos e a um mundo incansavelmente em transformação, querendo armazenar um pouco de cada uma das singularidades existenciais com as quais co-existe, de passagem, como um viajante).

PARÃ?Å NTES EU 1:
(pra mim, pensar na morte a partir do peso fí­sico do NBP foi um paradoxo experimental inesperado)…(uma descoberta?!!)…(!) (…) (?)

As conversas continuaram, o encontro continuou, NBP entrou no papo, foi motivo de diversos improvisos, uma intervenção material inclusive, muitas fotos e idéias…

PARÃ?Å NTESES EU-NOS NÂS-ME 1:
(depois quero falar com o pessoal pra gente fazer algum memorial sobre a passagem do NBP na e/ou, juntando registros e depoimentos, inclusive…) (…)

Já tarde da noite (considerando que o dia seguinte seria uma segunda) as pessoas foram embora. Arrumei um saco de dormir perto da fogueira e queimei as últimas lenhas disponí­veis. Eu e NBP permanecemos ali, cada qual deitado num lado da fogueira, cada qual envolto em seu campo de reflexões e história, e ainda assim, compartilhando aquele momento de solidão e meditação, iluminados pelas chamas alaranjadas do fogo.

Mais tarde fui para dentro da casa, para dormir. Realoquei NBP na cozinha, ao lado da geladeira, onde tem ficado por esses dias).

PARÃ?Å NTES EU 2:
(NBP e a minha geladeira parecem ter algum parentesco, ou algum ancestral em comum… A geladeira é um modelo Prosdócimo – do final dos anos 50 ou dos 60, um produto genuinamente curitibano, tão genuí­no que a própria empresa fabricante já foi comprada por uma grande multinacional, assim como diversas outras tradicionais empresas da cidade… A geladeira, cujas formas meio arredondadas e sua cor branca já faziam-na lembrar uma kombi, tinha agora também essa anunciada ancestralidade com o NBP, talvez subjetiva, entretanto, de aparência e materialidade evidentes: o metal, o esmalte branco, o peso, o tamanho, uma certa semelhança na forma… Fica em princí­pio sem resposta a questão da função, do uso… Existiria algum vestí­gio arqueológico entre utensí­lios e inutensí­lios capaz de identificar alguma matriz de ferramenta tecnológica ou artí­stica comum entre o NBP e minha geladeira? (?) Isso parece abrir espaço para uma pesquisa no campo das ficções antropo-arqueológicas… Uma pesquisa autônoma, provavelmente, pois dificilmente deva haver um doutorado nessa área… talvez em arte… numa arqueologia artí­stica sobre readymades-modificados ou não-objetos, ou nas apropriações e transformações de objetos feitas por indiví­duos de distintas culturas…)

PARÃ?Å NTES EU 3:
(…) e/ou (?) e/ou (!)

(…)

um abraço,
inté,
go to

nbp1.jpg

arte, estética e labirintos e/ou A Iliada, o trambolho do basbaum e o Software livre. …apoio: algum banco.

.
.
.
.

NÂO TEM FOTO


/* Copyright (c) 1997-1999 Miller Puckette.
* For information on usage and redistribution, and for a DISCLAIMER OF ALL
* WARRANTIES, see the file, "LICENSE.txt," in this distribution. */

#include
#include "m_pd.h"
#include "m_imp.h"

/* FIXME no out-of-memory testing yet! */

t_pd *pd_new(t_class *c)

{
t_pd *x;
if (!c)
bug ("pd_new: apparently called before setup routine");
x = (t_pd *)t_getbytes(c->c_size);
*x = c;
if (c->c_patchable)
{
((t_object *)x)->ob_inlet = 0;
((t_object *)x)->ob_outlet = 0;
}
return (x);
}

void pd_free(t_pd *x)

{
t_class *c = *x;
if (c->c_freemethod) (*(t_gotfn)(c->c_freemethod))(x);
if (c->c_patchable)
{
while (((t_object *)x)->ob_outlet)
outlet_free(((t_object *)x)->ob_outlet);
while (((t_object *)x)->ob_inlet)
inlet_free(((t_object *)x)->ob_inlet);
if (((t_object *)x)->ob_binbuf)
binbuf_free(((t_object *)x)->ob_binbuf);
}
if (c->c_size) t_freebytes(x, c->c_size);
}

void gobj_save(t_gobj *x, t_binbuf *b)

{
t_class *c = x->g_pd;
if (c->c_savefn)
(c->c_savefn)(x, b);
}

[comment]

/* deal with several objects bound to the same symbol. If more than one, we
actually bind a collection object to the symbol, which forwards messages sent
to the symbol. */

static t_class *bindlist_class;

typedef struct _bindelem

{
t_pd *e_who;
struct _bindelem *e_next;
}

t_bindelem;

typedef struct _bindlist

{
t_pd b_pd;
t_bindelem *b_list;
}

t_bindlist;

static void bindlist_bang(t_bindlist *x)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_bang(e->e_who);
}

static void bindlist_float(t_bindlist *x, t_float f)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_float(e->e_who, f);
}

static void bindlist_symbol(t_bindlist *x, t_symbol *s)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_symbol(e->e_who, s);
}

static void bindlist_pointer(t_bindlist *x, t_gpointer *gp)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_pointer(e->e_who, gp);
}

static void bindlist_list(t_bindlist *x, t_symbol *s,
int argc, t_atom *argv)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_list(e->e_who, s, argc, argv);
}

static void bindlist_anything(t_bindlist *x, t_symbol *s,
int argc, t_atom *argv)

{
t_bindelem *e;
for (e = x->b_list; e; e = e->e_next)
pd_typedmess(e->e_who, s, argc, argv);
}

void m_pd_setup(void)

{
bindlist_class = class_new(gensym("bindlist"), 0, 0,
sizeof(t_bindlist), CLASS_PD, 0);
class_addbang(bindlist_class, bindlist_bang);
class_addfloat(bindlist_class, (t_method)bindlist_float);
class_addsymbol(bindlist_class, bindlist_symbol);
class_addpointer(bindlist_class, bindlist_pointer);
class_addlist(bindlist_class, bindlist_list);
class_addanything(bindlist_class, bindlist_anything);
}

void pd_bind(t_pd *x, t_symbol *s)

{
if (s->s_thing)
{
if (*s->s_thing == bindlist_class)
{
t_bindlist *b = (t_bindlist *)s->s_thing;
t_bindelem *e = (t_bindelem *)getbytes(sizeof(t_bindelem));
e->e_next = b->b_list;
e->e_who = x;
b->b_list = e;
}
else
{
t_bindlist *b = (t_bindlist *)pd_new(bindlist_class);
t_bindelem *e1 = (t_bindelem *)getbytes(sizeof(t_bindelem));
t_bindelem *e2 = (t_bindelem *)getbytes(sizeof(t_bindelem));
b->b_list = e1;
e1->e_who = x;
e1->e_next = e2;
e2->e_who = s->s_thing;
e2->e_next = 0;
s->s_thing = &b->b_pd;
}
}
else s->s_thing = x;
}

void pd_unbind(t_pd *x, t_symbol *s)

{
if (s->s_thing == x) s->s_thing = 0;
else if (s->s_thing && *s->s_thing == bindlist_class)
{
/* bindlists always have at least two elements... if the number
goes down to one, get rid of the bindlist and bind the symbol
straight to the remaining element. */

t_bindlist *b = (t_bindlist *)s->s_thing;
t_bindelem *e, *e2;
if ((e = b->b_list)->e_who == x)
{
b->b_list = e->e_next;
freebytes(e, sizeof(t_bindelem));
}
else for (e = b->b_list; e2 = e->e_next; e = e2)
if (e2->e_who == x)
{
e->e_next = e2->e_next;
freebytes(e2, sizeof(t_bindelem));
break;
}
if (!b->b_list->e_next)
{
s->s_thing = b->b_list->e_who;
freebytes(b->b_list, sizeof(t_bindelem));
pd_free(&b->b_pd);
}
}
else pd_error(x, "%s: couldn't unbind", s->s_name);
}

void zz(void)

{}

t_pd *pd_findbyclass(t_symbol *s, t_class *c)

{
t_pd *x = 0;

if (!s->s_thing) return (0);
if (*s->s_thing == c) return (s->s_thing);
if (*s->s_thing == bindlist_class)
{
t_bindlist *b = (t_bindlist *)s->s_thing;
t_bindelem *e, *e2;
int warned = 0;
for (e = b->b_list; e; e = e->e_next)
if (*e->e_who == c)
{
if (x && !warned)
{
zz();
post("warning: %s: multiply defined", s->s_name);
warned = 1;
}
x = e->e_who;
}
}
return x;
}

[comment]

/* stack for maintaining bindings for the #X symbol during nestable loads.
*/

typedef struct _gstack

{
t_pd *g_what;
t_symbol *g_loadingabstraction;
struct _gstack *g_next;
}

t_gstack;

static t_gstack *gstack_head = 0;
static t_pd *lastpopped;
static t_symbol *pd_loadingabstraction;

int pd_setloadingabstraction(t_symbol *sym)

{
t_gstack *foo = gstack_head;
for (foo = gstack_head; foo; foo = foo->g_next)
if (foo->g_loadingabstraction == sym)
return (1);
pd_loadingabstraction = sym;
return (0);
}

void pd_pushsym(t_pd *x)

{
t_gstack *y = (t_gstack *)t_getbytes(sizeof(*y));
y->g_what = s__X.s_thing;
y->g_next = gstack_head;
y->g_loadingabstraction = pd_loadingabstraction;
pd_loadingabstraction = 0;
gstack_head = y;
s__X.s_thing = x;
}

void pd_popsym(t_pd *x)

{
if (!gstack_head || s__X.s_thing != x) bug("gstack_pop");
else
{
t_gstack *headwas = gstack_head;
s__X.s_thing = headwas->g_what;
gstack_head = headwas->g_next;
t_freebytes(headwas, sizeof(*headwas));
lastpopped = x;
}
}

void pd_doloadbang(void)

{
if (lastpopped)
pd_vmess(lastpopped, gensym("loadbang"), "");
lastpopped = 0;
}

void pd_bang(t_pd *x)

{
(*(*x)->c_bangmethod)(x);
}

void pd_float(t_pd *x, t_float f)

{
(*(*x)->c_floatmethod)(x, f);
}

void pd_pointer(t_pd *x, t_gpointer *gp)

{
(*(*x)->c_pointermethod)(x, gp);
}

void pd_symbol(t_pd *x, t_symbol *s)

{
(*(*x)->c_symbolmethod)(x, s);
}

void pd_list(t_pd *x, t_symbol *s, int argc, t_atom *argv)

{
(*(*x)->c_listmethod)(x, &s_list, argc, argv);
}

void mess_init(void);
void obj_init(void);
void conf_init(void);
void glob_init(void);

void pd_init(void)

{
mess_init();
obj_init();
conf_init();
glob_init();
}

////////////////////////////

/* Copyright (c) 1997-1999 Miller Puckette.
* For information on usage and redistribution, and for a DISCLAIMER OF ALL
* WARRANTIES, see the file, "LICENSE.txt," in this distribution. */

/* sinusoidal oscillator and table lookup; see also tabosc4~ in d_array.c.
*/

#include "m_pd.h"
#include "math.h"

#define UNITBIT32 1572864. /* 3*2^19; bit 32 has place value 1 */

[comment]

/* machine-dependent definitions. These ifdefs really
should have been by CPU type and not by operating system! */

#ifdef IRIX
/* big-endian. Most significant byte is at low address in memory */
#define HIOFFSET 0 /* word offset to find MSB */
#define LOWOFFSET 1 /* word offset to find LSB */
#define int32 long /* a data type that has 32 bits */
#else
#ifdef MSW
/* little-endian; most significant byte is at highest address */
#define HIOFFSET 1
#define LOWOFFSET 0
#define int32 long
#else
#ifdef __FreeBSD__
#include
#if BYTE_ORDER == LITTLE_ENDIAN
#define HIOFFSET 1
#define LOWOFFSET 0
#else
#define HIOFFSET 0 /* word offset to find MSB */
#define LOWOFFSET 1 /* word offset to find LSB */
#endif /* BYTE_ORDER */
#include
#define int32 int32_t
#endif
#ifdef __linux__

#include

#if !defined(__BYTE_ORDER) || !defined(__LITTLE_ENDIAN)
#error No byte order defined
#endif

#if __BYTE_ORDER == __LITTLE_ENDIAN
#define HIOFFSET 1
#define LOWOFFSET 0
#else
#define HIOFFSET 0 /* word offset to find MSB */
#define LOWOFFSET 1 /* word offset to find LSB */
#endif /* __BYTE_ORDER */

#include
#define int32 int32_t

#else
#ifdef MACOSX
#define HIOFFSET 0 /* word offset to find MSB */
#define LOWOFFSET 1 /* word offset to find LSB */
#define int32 int /* a data type that has 32 bits */

#endif /* MACOSX */
#endif /* __linux__ */
#endif /* MSW */
#endif /* SGI */

union tabfudge

{
double tf_d;
int32 tf_i[2];
}

;

/* -------------------------- phasor~ ------------------------------ */
static t_class *phasor_class, *scalarphasor_class;

#if 1 /* in the style of R. Hoeldrich (ICMC 1995 Banff) */

typedef struct _phasor

{
t_object x_obj;
double x_phase;
float x_conv;
float x_f; /* scalar frequency */
}

t_phasor;

static void *phasor_new(t_floatarg f)

{
t_phasor *x = (t_phasor *)pd_new(phasor_class);
x->x_f = f;
inlet_new(&x->x_obj, &x->x_obj.ob_pd, &s_float, gensym("ft1"));
x->x_phase = 0;
x->x_conv = 0;
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
return (x);
}

static t_int *phasor_perform(t_int *w)

{
t_phasor *x = (t_phasor *)(w[1]);
t_float *in = (t_float *)(w[2]);
t_float *out = (t_float *)(w[3]);
int n = (int)(w[4]);
double dphase = x->x_phase + UNITBIT32;
union tabfudge tf;
int normhipart;
float conv = x->x_conv;

tf.tf_d = UNITBIT32;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];
tf.tf_d = dphase;

while (n--)
{
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
dphase += *in++ * conv;
*out++ = tf.tf_d - UNITBIT32;
tf.tf_d = dphase;
}
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
x->x_phase = tf.tf_d - UNITBIT32;
return (w+5);
}

static void phasor_dsp(t_phasor *x, t_signal **sp)

{
x->x_conv = 1./sp[0]->s_sr;
dsp_add(phasor_perform, 4, x, sp[0]->s_vec, sp[1]->s_vec, sp[0]->s_n);
}

static void phasor_ft1(t_phasor *x, t_float f)

{
x->x_phase = f;
}

static void phasor_setup(void)

{
phasor_class = class_new(gensym("phasor~"), (t_newmethod)phasor_new, 0,
sizeof(t_phasor), 0, A_DEFFLOAT, 0);
CLASS_MAINSIGNALIN(phasor_class, t_phasor, x_f);
class_addmethod(phasor_class, (t_method)phasor_dsp, gensym("dsp"), 0);
class_addmethod(phasor_class, (t_method)phasor_ft1,
gensym("ft1"), A_FLOAT, 0);
}

#endif /* Hoeldrich version */

/* ------------------------ cos~ ----------------------------- */

float *cos_table;

static t_class *cos_class;

typedef struct _cos

{
t_object x_obj;
float x_f;
}

t_cos;

static void *cos_new(void)

{
t_cos *x = (t_cos *)pd_new(cos_class);
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
x->x_f = 0;
return (x);
}

static t_int *cos_perform(t_int *w)

{
t_float *in = (t_float *)(w[1]);
t_float *out = (t_float *)(w[2]);
int n = (int)(w[3]);
float *tab = cos_table, *addr, f1, f2, frac;
double dphase;
int normhipart;
union tabfudge tf;

tf.tf_d = UNITBIT32;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];

#if 0 /* this is the readable version of the code. */
while (n--)
{
dphase = (double)(*in++ * (float)(COSTABSIZE)) + UNITBIT32;
tf.tf_d = dphase;
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
}
#endif
#if 1 /* this is the same, unwrapped by hand. */
dphase = (double)(*in++ * (float)(COSTABSIZE)) + UNITBIT32;
tf.tf_d = dphase;
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
while (--n)
{
dphase = (double)(*in++ * (float)(COSTABSIZE)) + UNITBIT32;
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
tf.tf_d = dphase;
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
}
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
#endif
return (w+4);
}

static void cos_dsp(t_cos *x, t_signal **sp)

{
dsp_add(cos_perform, 3, sp[0]->s_vec, sp[1]->s_vec, sp[0]->s_n);
}

static void cos_maketable(void)

{
int i;
float *fp, phase, phsinc = (2. * 3.14159) / COSTABSIZE;
union tabfudge tf;

if (cos_table) return;
cos_table = (float *)getbytes(sizeof(float) * (COSTABSIZE+1));
for (i = COSTABSIZE + 1, fp = cos_table, phase = 0; i--;
fp++, phase += phsinc)
*fp = cos(phase);

/* here we check at startup whether the byte alignment
is as we declared it. If not, the code has to be
recompiled the other way. */
tf.tf_d = UNITBIT32 + 0.5;
if ((unsigned)tf.tf_i[LOWOFFSET] != 0x80000000)
bug("cos~: unexpected machine alignment");
}

static void cos_setup(void)

{
cos_class = class_new(gensym("cos~"), (t_newmethod)cos_new, 0,
sizeof(t_cos), 0, A_DEFFLOAT, 0);
CLASS_MAINSIGNALIN(cos_class, t_cos, x_f);
class_addmethod(cos_class, (t_method)cos_dsp, gensym("dsp"), 0);
cos_maketable();
}

/* ------------------------ osc~ ----------------------------- */

static t_class *osc_class, *scalarosc_class;

typedef struct _osc

{
t_object x_obj;
double x_phase;
float x_conv;
float x_f; /* frequency if scalar */
}

t_osc;

static void *osc_new(t_floatarg f)

{
t_osc *x = (t_osc *)pd_new(osc_class);
x->x_f = f;
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
inlet_new(&x->x_obj, &x->x_obj.ob_pd, &s_float, gensym("ft1"));
x->x_phase = 0;
x->x_conv = 0;
return (x);
}

static t_int *osc_perform(t_int *w)

{
t_osc *x = (t_osc *)(w[1]);
t_float *in = (t_float *)(w[2]);
t_float *out = (t_float *)(w[3]);
int n = (int)(w[4]);
float *tab = cos_table, *addr, f1, f2, frac;
double dphase = x->x_phase + UNITBIT32;
int normhipart;
union tabfudge tf;
float conv = x->x_conv;

tf.tf_d = UNITBIT32;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];
#if 0
while (n--)
{
tf.tf_d = dphase;
dphase += *in++ * conv;
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
}
#endif
#if 1
tf.tf_d = dphase;
dphase += *in++ * conv;
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
while (--n)
{
tf.tf_d = dphase;
f1 = addr[0];
dphase += *in++ * conv;
f2 = addr[1];
addr = tab + (tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1));
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
frac = tf.tf_d - UNITBIT32;
}
f1 = addr[0];
f2 = addr[1];
*out++ = f1 + frac * (f2 - f1);
#endif

tf.tf_d = UNITBIT32 * COSTABSIZE;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];
tf.tf_d = dphase + (UNITBIT32 * COSTABSIZE - UNITBIT32);
tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart;
x->x_phase = tf.tf_d - UNITBIT32 * COSTABSIZE;
return (w+5);
}

static void osc_dsp(t_osc *x, t_signal **sp)

{
x->x_conv = COSTABSIZE/sp[0]->s_sr;
dsp_add(osc_perform, 4, x, sp[0]->s_vec, sp[1]->s_vec, sp[0]->s_n);
}

static void osc_ft1(t_osc *x, t_float f)

{
x->x_phase = COSTABSIZE * f;
}

static void osc_setup(void)

{
osc_class = class_new(gensym("osc~"), (t_newmethod)osc_new, 0,
sizeof(t_osc), 0, A_DEFFLOAT, 0);
CLASS_MAINSIGNALIN(osc_class, t_osc, x_f);
class_addmethod(osc_class, (t_method)osc_dsp, gensym("dsp"), 0);
class_addmethod(osc_class, (t_method)osc_ft1, gensym("ft1"), A_FLOAT, 0);

cos_maketable();
}

/* ---------------- vcf~ - 2-pole bandpass filter. ----------------- */

typedef struct vcfctl

{
float c_re;
float c_im;
float c_q;
float c_isr;
}

t_vcfctl;

typedef struct sigvcf

{
t_object x_obj;
t_vcfctl x_cspace;
t_vcfctl *x_ctl;
float x_f;
}

t_sigvcf;

t_class *sigvcf_class;

static void *sigvcf_new(t_floatarg q)

{
t_sigvcf *x = (t_sigvcf *)pd_new(sigvcf_class);
inlet_new(&x->x_obj, &x->x_obj.ob_pd, &s_signal, &s_signal);
inlet_new(&x->x_obj, &x->x_obj.ob_pd, gensym("float"), gensym("ft1"));
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
x->x_ctl = &x->x_cspace;
x->x_cspace.c_re = 0;
x->x_cspace.c_im = 0;
x->x_cspace.c_q = q;
x->x_cspace.c_isr = 0;
x->x_f = 0;
return (x);
}

static void sigvcf_ft1(t_sigvcf *x, t_floatarg f)

{
x->x_ctl->c_q = (f > 0 ? f : 0.f);
}

static t_int *sigvcf_perform(t_int *w)

{
float *in1 = (float *)(w[1]);
float *in2 = (float *)(w[2]);
float *out1 = (float *)(w[3]);
float *out2 = (float *)(w[4]);
t_vcfctl *c = (t_vcfctl *)(w[5]);
int n = (t_int)(w[6]);
int i;
float re = c->c_re, re2;
float im = c->c_im;
float q = c->c_q;
float qinv = (q > 0? 1.0f/q : 0);
float ampcorrect = 2.0f - 2.0f / (q + 2.0f);
float isr = c->c_isr;
float coefr, coefi;
float *tab = cos_table, *addr, f1, f2, frac;
double dphase;
int normhipart, tabindex;
union tabfudge tf;

tf.tf_d = UNITBIT32;
normhipart = tf.tf_i[HIOFFSET];

for (i = 0; i < n; i++) { float cf, cfindx, r, oneminusr; cf = *in2++ * isr; if (cf < 0) cf = 0; cfindx = cf * (float)(COSTABSIZE/6.28318f); r = (qinv > 0 ? 1 - cf * qinv : 0);
if (r < 0) r = 0; oneminusr = 1.0f - r; dphase = ((double)(cfindx)) + UNITBIT32; tf.tf_d = dphase; tabindex = tf.tf_i[HIOFFSET] & (COSTABSIZE-1); addr = tab + tabindex; tf.tf_i[HIOFFSET] = normhipart; frac = tf.tf_d - UNITBIT32; f1 = addr[0]; f2 = addr[1]; coefr = r * (f1 + frac * (f2 - f1)); addr = tab + ((tabindex - (COSTABSIZE/4)) & (COSTABSIZE-1)); f1 = addr[0]; f2 = addr[1]; coefi = r * (f1 + frac * (f2 - f1)); f1 = *in1++; re2 = re; *out1++ = re = ampcorrect * oneminusr * f1 + coefr * re2 - coefi * im; *out2++ = im = coefi * re2 + coefr * im; } if (PD_BIGORSMALL(re)) re = 0; if (PD_BIGORSMALL(im)) im = 0; c->c_re = re;
c->c_im = im;
return (w+7);
}

static void sigvcf_dsp(t_sigvcf *x, t_signal **sp)

{
x->x_ctl->c_isr = 6.28318f/sp[0]->s_sr;
dsp_add(sigvcf_perform, 6,
sp[0]->s_vec, sp[1]->s_vec, sp[2]->s_vec, sp[3]->s_vec,
x->x_ctl, sp[0]->s_n);

}

void sigvcf_setup(void)

{
sigvcf_class = class_new(gensym("vcf~"), (t_newmethod)sigvcf_new, 0,
sizeof(t_sigvcf), 0, A_DEFFLOAT, 0);
CLASS_MAINSIGNALIN(sigvcf_class, t_sigvcf, x_f);
class_addmethod(sigvcf_class, (t_method)sigvcf_dsp, gensym("dsp"), 0);
class_addmethod(sigvcf_class, (t_method)sigvcf_ft1,
gensym("ft1"), A_FLOAT, 0);
}

/* -------------------------- noise~ ------------------------------ */
static t_class *noise_class;

typedef struct _noise

{
t_object x_obj;
int x_val;
}

t_noise;

static void *noise_new(void)

{
t_noise *x = (t_noise *)pd_new(noise_class);
static int init = 307;
x->x_val = (init *= 1319);
outlet_new(&x->x_obj, gensym("signal"));
return (x);
}

static t_int *noise_perform(t_int *w)

{
t_float *out = (t_float *)(w[1]);
int *vp = (int *)(w[2]);
int n = (int)(w[3]);
int val = *vp;
while (n--)
{
*out++ = ((float)((val & 0x7fffffff) - 0x40000000)) *
(float)(1.0 / 0x40000000);
val = val * 435898247 + 382842987;
}
*vp = val;
return (w+4);
}

static void noise_dsp(t_noise *x, t_signal **sp)

{
dsp_add(noise_perform, 3, sp[0]->s_vec, &x->x_val, sp[0]->s_n);
}

static void noise_setup(void)

{
noise_class = class_new(gensym("noise~"), (t_newmethod)noise_new, 0,
sizeof(t_noise), 0, 0);
class_addmethod(noise_class, (t_method)noise_dsp, gensym("dsp"), 0);
}

/* ----------------------- global setup routine ---------------- */
void d_osc_setup(void)

/////////////////////////////////////////

=zero graus

canção:

voicebox.jpg

penguim-adventure.jpg

bablabalbalbblablabalblablabla
blablablablabalbambbmoiwnanan
bmeambemb
bae brei boe a boanra orin rgn rigo rgi dgm:

jpojpojpojpojposjfaopsjfajfo\jg\jb w\]mnbonbws\objsp]ojbpo]s\jb]a\o]SAÂJbn]\sojvspojdjsd\oçjv]sO|jkv]osj\kvs\ojvm\mv\svm \vs\mvsodvnsodv sdomvdo\vmv xvps\djopm jvxjvpovbjxl mpsodvjpo çlzjvm ojvsvsdojvpsd\ ojvposjvcsp jvpojvpso jvpodvpo ojvsopvdp\dz;lnv \dv n pivjvdv çknvd lvçljv\d çozjdvovz ojcvpojvda\ipv ovopjdvopj çojvcojí± iopjv sdopjv c oncvin\aodv pojcvopjsvodi opijvopjv\n pov jpdvjodv\ opasdv\p oçjdvopjvõpv opjdvopdvopv jcn okfdsojf ljfopsj jvdjvs\ pojvozx jvçjvcxjopsdm soçjvposjv pozjfosje jfopjpfo kzdjfosjdvc osjvp ojvdops oxjfvosjv jvpsvjpjv ioj oizxjvops\jdv sjvops\djv sjvpos\djvp\ posjfdv ozxjvsop sodjvp fjpsdjjvopsd vjpo lzdfjvlçxd opsdjvsç nvsjvp\n o jvsjv jvopsd\jvops\ osjvpos\zdjvpsz posjvpos\djv vsdjpv vopsdjv zifvjpv jvpsojvpso pjvpos ljvpos\jv lz\jvcpoa\jv opzjvpoj çjopvjo\av vzlçojvps\ opjvpdos\jvpois jvnilshv znvcoizsdv hvcosnmcv .\jp oivnls\hv klihc ch oçiznl\shv çlzvhnoi\shv jpoxjdv vsjvpizsoj c hsoidvz ojvklsjdv lsvhjoiswjfilszhfyoz\gtvbz7t m nvxlkhnvoil khvozshdvo ksfhvlsnv ishdvklsdnv xkzvhiosd\nv hjvos\z izhcv \nzs iuzvhois\d ihfoish sui hvdoiszv zhvidsz xk j ihvjio\v isjvi a\vlk n kmvsdopijkv hvshv ahvisd lhvisd kxdvjs zkvniosjhv vjcsidjv a\hv lsvn lv hx ovhniosvn f is\hvis\nv ios\vhjksl\ ishjvkx p\gvb vlknskzdnv lszjvls jdpofkl nvcls


autor:Guilherme Soares

ftdi.jpg

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25
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Um weblog, blog ou blogue é uma página da Web cujas atualizações (chamadas posts) são organizadas cronologicamente de forma inversa (como um diário). Estes posts podem ou não pertencer ao mesmo gênero de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou ter sido escritos pela mesma pessoa.

O weblog conta com algumas ferramentas para classificar informações técnicas a seu respeito, todas elas são disponibilizadas na internet por servidores e/ou usuários comuns. As ferramentas abrangem: registro de informações relativas a um site ou domí­nio da internet quanto ao número de acessos, páginas visitadas, tempo gasto, de qual site ou página o visitante veio, para onde vai do site ou página atual e uma série de outras informações.

Os sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, pois dispensam o conhecimento de HTML, o que atrai pessoas a criá-los.

A Deutsche Welle premia a cada ano os melhores weblogs internacionais em onze categorias no evento The Bobs – Best of Blogs.

História

Jorn Barger, autor de um dos primeiros FAQ – Frequently Asked Questions, foi o editor do blog original robotwisdom e concebeu o termo – “weblog” – em 1997, definindo-o como uma página da Web onde um diarista (da Web) relata todas as outras páginas interessantes que encontra. O blog de Barger tem uma aparência diferente dos atuais e ainda hoje mantém a mesma interface de quando foi criado. O termo foi alterado por Peter Merholz, que decidiu pronunciar “wee-blog”, que tornou inevitável o encurtamento para o termo definitivo “blog”. Rebecca Blood, pioneira no uso de blogs, relatou suas experiências, explicando que em 1999, os blogs eram distintos tanto em forma como conteúdo das publicações periódicas que os precederam (ezines e journals). Eles eram rudimentares em design e conteúdo, mas aqueles que os produziam achavam que estavam realizando algo interessante e decidiram ir adiante. Os blogueiros referenciavam entradas interessantes em outros blogs,normalmente adicionando suas opiniões. Créditos eram concedidos a um blogueiro individual quando outros reproduziam os links que este havia encontrado. Devido í  freqüente interligação entre os blogs existentes na época, os crí­ticos chamaram os blogueiros de incestuosos, que por sua vez sabiam que amplificavam as vozes uns dos outros quando criavam links entre si. E assim a comunidade cresceu. Os blogueiros pioneiros trabalharam para se tornar fontes de links para material de qualidade, aprendendo a escrever concisamente, utilizando os elementos que induziam os leitores a visitar outros sites.

O panorama mudou quando, naquele mesmo ano de 1999, diversas empresas lançaram softwares desenvolvidos para automatizar a publicação em blogs. Um destes softwares, chamado Blogger, apresentava enorme facilidade para publicação de conteúdo, e com a sua interface privilegiando a escrita espontânea, foi adotado por centenas de pessoas. O conhecimento tecnológico para manutenção de uma ferramenta para publicação na Web passou a não ser mais um requisito. A estrutura técnica era gerenciada pela empresa, que também oferecia a criação de blogs a custo zero, assim como os valores agregados: um item em um blog possui valor de produção irrisório comparado com o de um artigo veiculado na grande mí­dia. Essa adoção em massa, e a não utilização dos links como o elemento central da forma, causou controvérsia na comunidade original blogueira. Eles acusavam os blogs gerados pelos novos softwares de serem simplesmente diários, e não blogs – e o que representava os blogs “de verdade” eram os links. Alguns achavam que com a seleção criteriosa e justaposição de links, os blogs poderiam se tornar uma importante nova forma de mí­dia alternativa, agregando informações oriundas de diversas fontes, revelando diferentes pontos de vista e talvez, influenciar a opinião em larga escala – uma visão chamada “mí­dia participativa”.

Mas a mensagem passou a modelar o meio. No iní­cio de 2000, Blogger introduziu uma inovação – o permalink, conhecido em português como ligação permanente ou apontador permanente – que transformaria o perfil dos blogs. Os permalinks garantiam a cada publicação num blog uma localização permanente – uma URL – que poderia ser referenciada. Anteriormente, a recuperação em arquivos de blogs só era garantida através da navegação livre (ou cronológica). O permalink permitia então que os blogueiros pudessem referenciar publicações especí­ficas em qualquer blog. Em seguida, hackers criaram programas de comentários aplicáveis aos sistemas de publicação de blogs que ainda não ofereciam tal capacidade. O processo de se comentar em blogs significou uma democratização da publicação, consequentemente reduzindo as barreiras para que leitores se tornassem escritores.

A blogosfera, termo que representa o mundo dos blogs, ou os blogs como uma comunidade ou rede social, cresceu em ritmo espantoso. Em 1999 o número de blogs era estimado em menos de cinqüenta; no final de 2000, a estimativa era de poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo em torno de 2,5 a 4 milhões. Atualmente existem cerca de 70 milhões de blogs e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o estudo State of Blogosphere[1]. O estudo revela que a blogosfera aumentou em 100 vezes nos três últimos anos e que atualmente ela tende a dobrar a cada seis meses. Esse aumento significativo no número de blogs ao longo dos anos, fez com que a grande mí­dia desse maior importância ao fenômeno: entre 1995 e 1999 apenas onze artigos jornalí­sticos sobre blogs foram publicados. No ano de 2003, estima-se que 647 artigos foram publicados.

Provavelmente a maior diferença entre os blogs e a mí­dia tradicional é que os blogs compõem uma rede baseada em ligações – os links, propriamente. Todos os blogs por definição fazem ligação com outras fontes de informação, e mais intensamente, com outros blogs. Muitos blogueiros mantêm um “blogroll”, uma lista de blogs que eles frequentemente lêem ou admiram, com links diretos para o endereço desses blogs. Os blogrolls representam um excelente meio para observar os interesses e preferências do blogueiro dentro da blogosfera; os blogueiros tendem a utilizar seus blogrolls para ligar outros blogs que compartilham os mesmos interesses.

[editar] Blogueiro
Wikcionário
O Wikcionário possui o verbete: blogueiro

Blogueiro é um palavra utilizada para designar aquele que escreve em blogs. O universo dos blogueiros (a soma de tudo o que está relacionado a este grupo e este grupo em si) é conhecido como blogosfera.

No dia 31 de agosto, comemora-se o Dia do Blog, que se propõe a promover a descoberta de novos blogs e novo blogueiros.

[editar] Ver também

* Flog
* Vlog
* Blogosfera
* Blogs educativos

[editar] Referências

Ementário

CE003 ESTATíSTICA II
Representação tabular e gráfica. Distribuições de freqüências. Elementos de probabilidades. Distribuições discretas de probabilidades. Noções de amostragem. Estimativa de parâmetros. Teoria das pequenas amostras. Testes de hipóteses. Análise da variância. Ajustamento de curvas. Regressão e correlação. Séries temporais. Controle estatí­stico de qualidade.
CE211 PROCESSOS ESTOCíSTICOS
Definição, especificação e momentos de processos estocásticos. Processos estocásticos usuais. Processos estocásticos estacionários: sentido restrito, sentido amplo e processos ergóticos. Estatí­sticas conjuntas e processos estacionários. Densidade espectral de potência.

CI055 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS I
Caracterí­sticas básicas do computador. Representação e aritmética binária. Algoritmos. Representação de dados. Introdução a uma linguagem de programação. Solução de problemas simples por computadores.
CI056 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS II
Estilos de programação. Refinamentos sucessivos. Tipos abstratos de dados: listas, pilhas, filas. Recursividade. Ordenação interna. Busca. Análise de complexidade dos algoritmos.
CI057 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS III
Memória principal. Acesso seqüêncial, indexado. írvore. Complexidade algoritmos. Ordenação externa. írvores balanceadas. Conjuntos não ordenáveis.
CI058 REDES DE COMPUTADORES I
Projeto de sistemas de teleprocessamento. Transmissão de dados a alta e baixa velocidade. Camadas 1 e 2 do modelo ISO/OSI.

CI059 INTRODUÇÃO à TEORIA DA COMPUTAÇÃO
Linguagem regulares, livres de contexto, sensí­vel a contexto. Autômatos, máquina de Touring. Computabilidade. Problema da parada. Noções de Lambda calculus, funções recursivas e computabilidade.
CI060 SEMINíRIOS DE INFORMíTICA I
Seminários de introdução í  informática e a Universidade.
CI061 REDES DE COMPUTADORES II
Topologia de rede e técnicas de chaveamento. Componentes e funções da rede. Processadores de comunicação. Redes locais. Confiabilidade e segurança de redes. Modelo OSI. Padrões nacionais.
CI062 TECNICAS ALTERNATIVAS DE PROGRAMAÇÃO
Programação em lógica. Programação funcional. Programação orientada a objetos.

CI063 MíQUINAS PROGRAMíVEIS
Programação em linguagem de máquina. Elementos de arquitetura de computadores. Noções de periféricos.
CI064 SOFTWARE BíSICO I
Linguagem de máquina. Técnicas de endereçamento. Representação digital de dados. Codificação simbólica e montadores. Definição e geração de macros. Segmentação e ligação de programas. Projetos ilustrativos da estrutura básica das máquinas e técnicas de programação.
CI065 ALGORITMOS E TEORIA DOS GRAFOS
Introdução í  teoria dos grafos. Algoritmos em grafos.
CI066 OFICINA DE PROGRAMAÇÃO
Uso dirigido de ferramentas de programação. O computador como ferramenta de trabalho. Práticas de Programação.

CI067 OFICINA DE COMPUTAÇÃO
Uso dirigido de ferramentas de desenvolvimento de software. Práticas de projetos de algoritmos.
CI068 CIRCUITOS LÂGICOS
Sistema de numeração e códigos. Minimização e decomposição de funções booleanas. Aritmética binária. Circuitos combinacionais e seqüenciais. Projetos de máquinas de estados e sistemas digitais.
CI069 ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE INFORMíTICA
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Empresas de Informática, sob orientação de um professor.
CI070 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SOFTWARE I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Engenharia d Software, sob orientação de um professor.
CI071 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SOFTWARE II
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Engenharia de Software, sob orientação de um professor.
CI072 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM BANCO DE DADOS I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Banco de Dados, sob orientação de um professor.
CI073 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM BANCO DE DADOS II
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Banco de Dados, sob orientação de um professor.
CI074 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM REDES DE COMPUTADORES I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Redes de Computadores, sob orientação de um professor.

CI075 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM REDES DE COMPUTADORES II
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Redes de Computadores, sob orientação de um professor.
CI076 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE INFORMíTICA I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Administração de Informática, sob orientação de um professor.
CI077 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE INFORMíTICA II
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Administração de Informática, sob orientação de um professor.
CI078 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM COMPUTAÇÃO I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Computação Gráfica, Visão computacional e áreas correlatas, sob orientação de um professor.

CI079 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM COMPUTAÇÃO II
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Computação Gráfica, Visão computacional e áreas correlatas, sob orientação de um professor.
CI080 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM INTELIGÃ?Å NCIA ARTIFICIAL I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Inteligência Artificial, sob orientação de um professor.
CI081 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM INTELIGÃ?Å NCIA ARTIFICIAL I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Inteligência Artificial, sob orientação de um professor.
CI082 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Organização e Arquitetura de Computadores, sob orientação de um professor.

CI083 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES II
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Organização e Arquitetura de Computadores, sob orientação de um professor.
CI084 TÂPICOS EM TEORIA DOS GRAFOS
Tópicos em teoria dos grafos.
CI085 TÂPICOS EM COMPUTAÇÃO GRAFICA
Tópicos em Computação gráfica.
CI086 TÂPICOS EM ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Tópicos em Arquitetura de Computadores.

CI087 TÂPICOS EM BANCO DE DADOS
Tópicos em Banco de Dados.
CI088 TÂPICOS EM SISTEMAS DISTRIBUíDOS
Tópicos em Sistemas Distribuí­dos.
CI089 TÂPICOS EM TEORIA DA COMPUTAÇÃO
Tópicos em Teoria da Computação.
CI090 TÂPICOS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE
Tópicos em Engenharia de Software.

CI091 TÂPICOS EM AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Tópicos em Avaliação de Desempenho.
CI092 TÂPICOS EM TECNOLOGIAS E APLICAÇÃ?â?¢ES
Tópicos em Tecnologias e Aplicações.
CI093 TÂPICOS EM ANíLISE NUMÉRICA
Tópicos em Análise Numérica.
CI094 TÂPICOS EM PROCESSAMENTO DE IMAGENS
Tópicos em Processamento de Imagens.

CI095 TÂPICOS EM COMPILADORES
Tópicos em Compiladores.
CI096 TÂPICOS EM INTERFACE HOMEM-MíQUINA
Tópicos em Interface Homem-Máquina.
CI097 TÂPICOS EM SISTEMAS DIGITAIS
Tópicos em Sistemas Digitais.
CI098 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM INFORMíTICA NA EDUCAÇÃO I
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Informática na Educação, sob orientação de um professor.

CI099 TRABALHO DE GRADUAÇÃO EM INFORMíTICA NA EDUCAÇÃO II
Trabalho de ní­vel profissional ou de pesquisa na área de Informática na Educação, sob orientação de um professor.
CI202 MÉTODOS NUMÉRICOS
Matrizes. Sistemas lineares. Soluções de sistemas lineares. Zeros de funções algébricas e transcendentes. Interpolação. Integração.
CI204 ADMINISTRAÇÃO DE INFORMíTICA
Organização da função de informática. Medidas de desempenho e seleção de sistemas. Controle de custos. Planejamento e controle de atividades de um CPD. Relacionamento com clientes, fornecedores, público interno e externo. Segurança e privacidade. Avaliação da função da informática pela alta administração.
CI205 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO PARA INFORMíTICA
A função de produção. Planejamento e controle da produção. Medidas de desempenho: custo, qualidade, produtividade e outros. Mudanças. Manutenção. Esquema de trabalho normal e para crises. Ergonomia. Layout e fluxo de trabalho.

CI206 ADMINISTRAÇÃO DE TECNOLOGIA DE INFORMíTICA E INOVAÇÃO TECNOLÂGICA
Previsão e avaliação do avanço tecnológico em computação e comunicação. A estratégia da organização e administração tecnológica de informática. Fomento da inovação tecnológica.

CI209 INTELIGÃ?Å NCIA ARTIFICIAL
Simulação da Inteligência em Diferentes íreas. Linguagem Natural. Linguagem Artificial. Aplicações.
musica gerada a partir de inteligencia artificial:

CI210 PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES
Estruturas de microcomputadores: microprocessador, memória, entrada e saí­da. Arquitetura do microprocessador: registradores, indexadores, pilhas, endereçamento. Interfaces: paralelas, seriais, analógicas/digitais. organização de memórias: RAM, EPROM, EAROM. Aplicações.
CI211 CONSTRUÇÃO DE COMPILADORES
Gramáticas. Autômatos. Computabilidade. Análise léxica. Análise sintática. Geração de código. Recuperação de erro. Compiladores de compiladores.

CI212 ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Componentes do fluxo de dados e sua organização. Unidade aritmética e lógica. Unidade de controle. Memória. Vias de acesso. Elementos de um conjunto de instruções. A arquitetura Von Neumann. Arquitetura de entrada e saí­da. Otimização de arquitetura.
CI214 ESTRUTURAS DE LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
Descrição de algumas linguagens de programação. Tipos de dados: organização lógica; estrutura de armazenamento; representação sintática. Caracterí­sticas gerais de operações. Estruturas de controle. Gerenciamento de memória.
CI215 SISTEMAS OPERACIONAIS
Componentes de um sistema. Administração dos recursos: memória principal e secundária. Administração dos processos: prioridades, interrupção, filas. Comunicação entre processos: semáforos e mensagens. Segurança.
CI218 SISTEMAS DE BANCO DE DADOS
Sistemas de informação em ambiente de banco de dados. Estruturas em rede, hierárquicas e relacional. Administração de dados.

CI219 ANíLISE E PROJETO DE SISTEMAS
Sistemas aplicativos. Instrumentos de análise. Determinação de alternativas. Projeto fí­sico de sistema computacional e manual. Caracterí­sticas especiais de sistemas.
CI220 TEORIA DE SISTEMAS
O conceito de sistemas. Definição e modelação de sistemas. Aplicação das abordagens de sistemas. Sistemas de administração.
CI221 ENGENHARIA DE SOFTWARE
Administração do projeto de engenharia de software. Validação. Técnicas de testes de produto. Metodologias de programação. Qualidades de produto de software. Complexidade de software: recursos, confiabilidade, disponibilidade. Planejamento de recursos.
CI233 TRABALHO DE GRADUAÇÃO I
CI234 TRABALHO DE GRADUAÇÃO II
CI235 ESTíGIO SUPERVISIONADO I
CI236 ESTíGIO SUPERVISIONADO II
CI237 MATEMíTICA DISCRETA
Análise combinatória. Funções geradoras. Relações de recorrência. Enumeração.

CM003 CíLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III
Integral múltipla. Integral de linha. Equações diferenciais ordinárias.
CM005 íLGEBRA LINEAR
Matrizes e equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Operadores e matrizes diagonalizáveis. Espaços com produto interno. Operadores sobre espaços com produto interno. Cônicas e quádricas.
CM045 GEOMETRIA ANALíTICA I
Vetores no plano e no espaço, Retas e planos no espaço com coordenadas cartesianas. Translação e rotação de eixos. Curvas no plano. Superfí­cies. Outros sistemas de coordenadas.
CM046 INTRODUÇÃO à íLGEBRA
Operações. Grupos. Anéis e corpos.

CM201 CíLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
Funções. Derivadas. Aplicações do cálculo diferencial. Integrais. Séries.
CM202 CíLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Conjuntos de Rn. Funções de várias variáveis: limites, continuidade. derivação parcial e diferenciação. Funções compostas. Funções homogêneas. Funções implí­citas. Máximos e mí­nimos das funções de várias variáveis. Integrais duplas e triplas. Análise vetorial. Integrais de linha e de superfí­cie. Equações diferenciais de primeira ordem .Equações diferenciais de ordem n. Sistema de equações diferenciais lineares.
CM224 PESQUISA OPERACIONAL I
Revisão de álgebra linear. Modelos de programação linear. O método simplex. O problema do transporte. O problema da designação. Dualidade. Análise de Pós-Otimização.
HL077 COMUNICAÇÃO E LINGÃ?Å?íSTICA
Lingüí­stica formal. Revisão gramatical. Elaboração de textos.

SA017 ADMINISTRAÇÃO III
Localização da disciplina no contexto das atividades do paí­s. Conceito geral de administração. Visão global e importância. Elemento de administração. Função administrativa na empresa. Função financeira na empresa. Função comercial na empresa.
SA214 INTRODUÇÃO à TEORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
Introdução í  teoria geral da administração: papel da administração nos empreendimentos humanos. Conceitos de teoria e arte, perspectiva cientí­fica da administração, modelo como técnica de estudo, poder e autoridade, liderança. Evolução das correntes de pensamento administrativo: clássicos, a corrente de relações humanas, os comportamentalistas, os estruturalistas e a teoria geral de sitemas; tendências atuais. Análise de sistemas em administração: concepção da administração como sistema. Desenvolvimento organizacional e institucional. Principais funções administrativas, planejamento, organização, direção e controle. Comportamento administrativo. Administração e a informática.
SC003 CONTABILIDADE GERAL I
As entidades e seu campo de ação econômica. Patrimônio. Gestão. Inventário. Orçamento. O controle administrativo e contábil. Escrituração (teoria e prática). A relevação da gestão nas empresas. A revelação da gestão nas instituições. Sistemas suplementares.
SC202 CONTABILIDADE DE CUSTOS PARA INFORMíTICA
Introdução aos custos. Elementos de custos. Classificação dos custos. Formação dos custos. Departamentalização. Apuração dos custos. Sistemas de custeio. Custos de distribuição. Instrumentos de análise. Preço de venda, lucro e inflação.

SC203 MATEMíTICA FINANCEIRA PARA INFORMíTICA
Juros e descontos simples. Juros e descontos compostos. Formação e recuperação de capital. Análise de investimentos.
SE044 ECONOMIA I
Visão conceitual básica. Abordagem estruturalista. Sistema financeiro. Economia internacional.
SE045 ECONOMIA II
Introdução ao estudo microeconômico. Análise das funções: oferta e procura. Teoria da produção. Teoria do consumidor. Análise genérica.
SIN070 ORIENTAÇÃO BIBLIOGRíFICA – B
Orientação bibliográfica, elaboração e apresentação de trabalhos normalizados.


envolvido para não mais sorrir
apenas escancarar as narinas
e atingir o orgasmo néonatal
conchas eletroacústicas
sí­stoles e diástoles
em favor do caos

mas não seriam todos os seres do sonho
espectros oní­ricos, fantasmagóricos,
alegorias, simbólicos,
e daí­ um corte arbitrário de separar e classificar
como pornográfico apenas esse corte aqui

eu que não existo,
mas que não páro de me sentir”

Guilherme Pilla

made_in-china.jpg

blog E+OU,post num.2,3 –> fiminício revisitado e/ou ritimo i linguagem

Octavio, Troy, Bárbara – finnagain wake.

Bygmester Finnegan, of the Stuttering Hand, freemen’s mau-
rer, lived in the broadest way immarginable in his rushlit toofar-
back for messuages before joshuan judges had given us numbers
or Helviticus committed deuteronomy (one yeastyday he sternely
struxk his tete in a tub for to watsch the future of his fates but ere
he swiftly stook it out again, by the might of moses, the very wat-
er was eviparated and all the guenneses had met their exodus so

that ought to show you what a pentschanjeuchy chap he was!).

And for mighty odd years this man of hod…

Hohohoho, Mister
Finn, you’re going to be Mister Finnagain! Comeday morm and,

O, you’re vine!

damião experiença – ritimo i linguagem do praneta lamma

damiao

Meu nome é Damião Experiência, experiência da vida, experiência do mundo.

Nasci no Portão, uma cidadezinha no interior no Estado da Bahia, onde eu vivia trabalhando com os familiares na lavoura. Com a idade de dez anos eu me joguei ao mundo. Motivo: meu pai e minha mãe me batiam muito, e apesar de eu ser muito fraquinho trabalhando na roça, primeiro antes de sair de casa brigava muito dentro de casa e eu sai do Sitio do meu pai da Fazenda que ele tinha e fui para outra Fazenda vizinha e fiz uma casa para mim; aí­ meu pai descobriu e foi lá e fez tudo para me tirar do local. Eu, com muito medo dele, bastante medo que eu tinha, pois ele gostava de me bater com cipó de cabo.Eu apavorado fui para Salvador. Cheguei em Salvador e não deu certo, não me adaptei porque eu não tinha conhecimento de nada, eu apavorado, pequeno, tive que voltar para Portão. Quando cheguei em Portão, aquela confusão toda não sei o que! Então meu pai deu ordem ao dono do caminhão para eu não viajar mais no caminhão. Aí­ eu fui plantar quiabo, aipim, tudo isso. ..Então eu pequei a trabalhar por minha conta própria, tudo aquilo que ia dando eu ia colhendo e ia vendendo na feira, mas meu pai me proibiu do dono do caminhão me levar. Muito alto da Madrugada, bem antes do caminhão vir para o ponto, eu entrava no caminhão escondido por debaixo das cargas, então eu ia pra feira de ígua de Menino, um dia ele me viu na referida feira e me espantou de lá, tive que ir para a feira de Sete Portas e meu pai mais uma vez me espantou. Eu me vi embaraçado que tive que voltar novamente para Portão; Fiquei na roça escondido, morando sozinho, comecei a fazer carvão pra vender pros vizinhos mais próximos pra passar roupa naqueles ferros antigos de carvão, mesmo assim meu pai continuava a me perseguir. e dai me via apavorado de novo. E foi assim que peguei o caminhão novamente e me escondi, mas o dono do caminhão me descobriu e quiz me pegar para levar pra casa, então, eu apavorado pedi para que ele não fizesse aquilo comigo, pois não ia dar certo, meu pai certamente ia me bater muito, prejudicando a minha vida, eu chorando o cara não deixou, fui até as Sete Portas eles ai me prenderam, então eles se descuidaram e sai correndo sem destino, sem nada, e eles não conseguiram me pegar. Dai fiquei na Bahia, fui trabalhar no botequim de um espanhol, ele me tratava muito bem, com bastante carinho, mas eu não sabia ler direito, me atrapalhava com as coisas, eu pegava fazer faxina, despachava no balcão, passava o troco a mais ou menos, í s vezes nas contas eu me atrapalhava; ou a favor do freguês ou contra, fui aos poucos aprendendo. Um dia sai do botequim porque disseram ao meu pai e tive que sair, com medo fugi. Fui parar nas Docas de Salvador. Tinha um navio que antigamente vinha assim í  vontade terceira classe, o nome do navio era Capela Loid Brasileiro. Este navio fazia o Norte, Salvador , Rio de Janeiro. Então puxa pra lá puxa pra cá, entrei para pedir comida, o homem disse não, então tinha um senhor de idade na cozinha, era o cozinheiro chefe, seu João. Entrei e ele me tratou bem, e eu contei meu problema a ele. Ele me disse isto: É muita responsabilidade, eu te dou o prato de comida e depois disso você vai embora, eu não posso fazer nada, Ave Maria, eu não quero ir preso! responsável por menor é um caso muito sério. ..” Ele perguntou por que eu não voltava para minha casa. Então eu lhe expliquei melhor. Aí­ ele disse: Eu não posso, não vou perder meu emprego por um problema que não é meu. Depois tudo vai cair sobre mim.

Não sei como foi peguei a ficar no navio. Conheci um, conheci outro mas no navio eu sofria muito, pois era daqueles navios movidos a caldeira, carvão-motor gericão- e por isso demorava muito a chegar no Rio. Aquele sacrifí­cio danado, o navio faltava cinco dias para ir para o Rio. Eu não podia ficar de jeito nenhum. Eu fiquei enganando daqui pra lá, comendo, fiz ambiente. E o velho disse assim: Pelo amor de Deus, não estou afim de me prejudicar não. fiquei sabendo que o navio estava com a partida marcada para as nove da noite. Quando era cinco horas cheguei no navio, era hora do rancho, comi, fiquei com a barriga cheia, pedi alguns pedaços de galinhas e outras coisas mais e pus tudo dentro da bolsa e desci pro porão de carga, eu pensei que eles não iam fechar o porão mas fecharam. Fiquei apavorado lá dentro, sabendo que a viagem de Salvador ao Rio levava cinco dias, mas no porão tinha muita coisa prá comer. Fiquei lá embaixo numa situação tão difí­cil que estava vendo a hora de morrer. No outro dia, não sei há quantos dias estava viajando. Quando derrepente já estavam abrindo o porão prá descarregar. Eu escondido escutava aquelas conversas e tanta gente a falar, eu apavorado, com um medo danado. Não passei muita fome porque eu furava os sacos e comia as coisas que estavam lá, coco de nicoré, cacau; e os homens desarrumam dalí­, remexem de lá. Daí­ estou vendo os homens descendo pro porão, e eu cada vez mais apavorado, eu quieto, todo sujo, estava receioso, temendo que alguém me visse. Começaram a descarregar algumas mercadorias e depois foram lanchar, e nesta oportunidade fugi do navio. Sai quieto como não querendo nada e quando vou saindo vi o cozinheiro chefe e ele disse: Menino você está maluco! Pelo amor de Deus, some daqui, toma está comida e leve, mas some daqui! …todo mundo do navio está te reconhecendo, você está querendo me complicar, some daqui pelo amor de Deus. Aí­ eu saí­. E fiquei pela Praça Mauá. Naquele tempo ali perto tinha um bar grande. Fiquei por alí­, pra cima, prá baixo, rodando atoa. Perguntei onde era a Zona e fui até lá no Estácio … Eu andando pela Zona de casa em casa… E os Travestis me deram amparo, casa, comida, foi aí­ que fui tomando clima. Foi dai’que comecei a dormir na hospedaria porém não tinha dinheiro… Passei a trabalhar numa pensão, lavando prato, para dai pagar a hospedaria. Mas dormir na hospedaria era arriscado por que você está bem dormindo e derrepente a policia chega dando batida. Vai pegando todo mundo, quem está com documento, sem documento com quem ela cisma. Um dia me pegaram, pelo Amor de Deus! Eu tentei explicar minha situação e o Policial disse: não tem situação nenhuma, você vai, meu Senhor não faça isso! – Não adianta insistir, você vai! Peguei a chorar, me lastimar, mas não adiantou, conclusão com tudo isto: não entendi aquilo, nem sabia onde eu fui parar. Era uma delegacia estranha, eu não sabia nem onde era. Era uma delegacia em frente ao Campo de Santana. Aí­ eu fiquei preso tres dias, apavorado chorando, a maior confusão uma coisa bárbara, absurda, a maior loucura, o maior desgosto da vida. E a policia, principalmente a policia brasileira, e a policia mundial também. A pessoa que vai ser policial não pode ter compaixão por ninguém, ele não querem saber se é preto, branco, amarelo, vermelho etc… se eles puderem prejudicar o máximo eles prejudicam. Eles acham que o ser humano, seja homem ou mulher não pode ficar desempregado; eles acham que todo mundo tem que ter emprego, mas nem todos conseguem; você as vezez sai de casa sem documento, mas eles não querem ver isso, eles tem que ver que as vezes agente se esquece, tem que ver que as vezes agente trabalha mas não tem a carteira assinada, mas a policia não tenta compreender e nem entende a vida do ser humano; Conclusão: Eu digo a vocês que eu vejo eles falarem por aí­, na televisão, que são isso, que são aquilo, sempre superiores aos trabalhadores, mas é um absurdo, apoiados por quem? pelos grandes. Se os grandes não dessem esse apoio a ele, tão absurdo como os grandes são iguais a eles, desumanos.

Eu não me tornei um vagabundo, nem um pederasto, nem um travesti, nem um ladrão, nem um assassino, porque Deus não quiz; Deus me ajudou muito, senão eu poderia ser um marginal, como muitos estão ai dentro da cadeia as vezes pagando por um crime que nunca cometeram, outros se revoltam, eles batem, como eu apanhei, eles não reconhecem, vão tratando você você como um vagabundo sem você o ser. Eu digo a vocês sinceramente que hoje em dia eu boto minhas mãos para o céu porque encontrei muita gente boa que foram muito boas para mim, me ajudaram, me deram muita oportunidade, só a Deus mesmo é que eu posso agradecer e a Cosme, Damião, Doum e meu anjo de guarda que é Santo Antônio de Pádua. Eu vou dizer a vocês sinceramente que eu estou com uma idade de 45 anos, e eu digo a vocês que meu nome é Damião Experiência, com muita experiência, porque o mundo é bem feito, bem construido, mas o ser humano não é bem construido, se contam nos dedos os seres humanos que são bem construí­dos, aqueles que tem uma noção de como compreender a um ou outro, porque o mundo é cheio de vaidades, cheio de ambição e o ser humano não vê outro ser humano que precisa de alguém. Eu digo sim, o mundo é bem feito, todos nós temos que sofrer na pele para dar valor aquilo que nós possuimos até hoje, com o suor, com a coragem, com a luta, eu digo a vocês sim, eu sou pobre, e existem muitos pobres, existem também muitos ricos que lutaram e suaram; nem eles todos, por serem ricos e terem poder, podem abrir mão para dar pros outros pequenos; se eles forem abrir mão que sejam todos eles, não um ou outro, porque se não, eles voltarão a ser pequenos, porque no Planeta Lamma não tem rico nem pobre,todos são iguais.

Voltando ao assunto anterior vou explicar a minha situação. Então eu fiquei preso e depois eu saí­, então fiquei perambulando por um lado e por outro e com medo, mas muitas pessoas me ajudaram, mas eu continuei com medo de andar pela cidade, devido a ter sido preso sem documentos e desempregado, mas eu fiquei apavorado, com medo, louco para voltar para casa, mas quando me lembrar de casa, tinha medo de voltar prá lá porque meu pai me batia, tinha medo de meu pai e de minha mãe, uma coisa por demais. E ai eu fiquei confuso e então disse: “Eu não vou voltar para casa não, eu tenho que dar um jeito em minha vida”. Foi aí­ que eu conheci um marinheiro taifeiro, taifeiro arrumador, e eu conversando com ele, ele disse: “Garoto você aqui no Rio, isso aqui é um lugar muito perigoso, é muita ilusão”. Agente via aqueles filmes brasileiros naquele tempo, aqueles filmes lindos que passavam no Sertão da Bahia, e eu achava aquilo tão bonito e ficava louquinho prá vir pro Rio. E ele disse: “Menino, volte prá sua mãe, eu lhe lhe dou o dinheiro para voltar”. Aí­ eu disse: Mas eu não quero voltar, se eu voltar vai ser pior. E ele disse: Não faça isso senão você vai se acabar. Então eu contei pra ele que tinha sido preso e que ficava por ali pela Central. E ele disse assim: Garoto, eu tenho um amigo que tem um bar, você não quer trabalhar lá, você trabalha lá na cozinha, lavando prato, e lá tem comida, tem o seu dinheiro para a sua hospedaria, você fica lá. E eu digo: É uma boa, eu vou mesmo, ta legal, muito obrigado. E então ele me levou lá no bar, o rapaz me atendeu bem e disse que esse menino é de menor, mas o marinheiro disse que não tinha problema, porque ele se responsabilizava por mim. Aí­ eu fiquei trabalhando no bar, na cozinha, lavando prato e achava legal, tinha comida í  vontade; era um bar de estrangeiro, eu comia bem, ficava í  vontade, era aquela alegria; parece que eu ganhava um tostão não sei quanto por semana. Todo dia ele me dava meu dinheirinho pra pagar a minha hospedaria, ia pra hospedaria, dormia voltava no outro dia, então o marinheiro me deu uma calça, uma calça da marinha, me deu umas camisetas e tudo isso foi quebrando meu galho. Aí­ foi que eu perguntei a ele se não dava pé para eu ir lá pra marinha, para estudar lá. Ele disse: ah! é mesmo, vou lhe arrumar pra você ir para o C.I.A.W. (Centro de Intrução Almirante Wandecock) lá é um lugar bom. Eu disse: Pelo amor de Deus, me arruma mesmo, eu tou louco pra ir pra marinha, tenho a maior vontade de ser marinheiro. Ele disse: Garoto, pode deixar, vou lhe trazer a resposta aqui. Aí­ passou umas duas ou tres semanas e ele chegou lá e disse: Damião, eu arrumei prá você ir pra marinha, para você ser agregado lá, você quer ir ? lá você tem comida, você tem tudo, você estuda. Eu disse: Tá bem, eu vou. Aí­ eu fui para a marinha, lá no CIAW, lá na ilha das cobras. Aí­ eu peguei o aviso no ministério da marinha; o aviso é um naviozinho que faz transporte da ilha para o cais do Ministério da Marinha, então eu fui prá lá e achei um lugar maravilhoso, lá é o mesmo que você estar em sua casa, talvez na casa da gente não tivesse tanto conforto como tem lá, tanta liberdade. De manhã agente comia um bifão com farofa, uma canecona de café com leite, aqueles canecos do tempo da guerra, de louça, achei um lugar maravilhoso, a gente estudava, trabalhava na limpeza, em varrer rua, outros trabalhavam na cozinha. Eu trabalhava na cozinha, porque eu sempre gostei de trabalhar na cozinha, as vezes tinha horas em que todo mundo tinha que trabalhar na rua; cada um tinha a sua incumbência, a minha incumbência foi para a cozinha, eu ficava tão entusiasmado, agente tinha a maior liberdade, a maior boa vontade, a gente podia fazer tudo; depois que acabava, pegava o rancho e ia pra aula e depois ia dormir. No outro dia acordava cedo e começava tudo de novo. Achei maravilhoso, a marinha foi meu pai e minha mãe, me instrui-u e me deu tudo, hoje em dia eu agradeço í  marinha, muito mesmo. Depois disso eu fiquei lá mais ou menos uns quatro anos estudando para entrar como um militar da marinha. Aí­ chegou a hora de fazer o exame para aprendiz de marinheiro, então eu fiz e levei pau e então eu fiquei apavorado, porque lá só pode ficar até a idade de ir para o Exercito, Marinha ou Aeronáutica. Passados uns dois meses chegou um menino que tava lá e disse: Damião, porque você não faz exame para conserito; eu disse que não sabia o que era aquilo. E ele disse que era como ir para o exército, só servia um ano, mas eu disse que tinha vontade de ficar na marinha porque eu não tinha ninguém, assim, como aprendiz de marinheiro eu ficava seis anos. Aí­ ele disse: Larga de ser bobo, assim que você passar no exame vai para a escola e faz seleção lá, você vai estudar um ano, e no fim do ano, se você tiver uma nota boa, você continua lá. Então eu disse: Se é assim eu vou. Aí­ eu fiz exame para conscrito ponto sete e passei, Graças a Deus, então eu fiz exame psicotécnico e passei, aí­ teve outro exame, de saude, e passei, e depois esperei mais um tempo para ingressar. E então aguardei, doido para ingressar, para vestir uma roupa de marinheiro, aquela coisa linda que eu achava, alo primeiro dia que eu vesti, sai todo de branco. O primeiro lugar que eu fui foi para a Central do Brasil, tem um monte de mulher, que te pegam, te abraçam, etc. , mas eu digo a você, lá na Central acabou a vida de muito marinheiro, que as vezes eles não voltaram para os navios, as vezes ele era fraco e a mulher ficava, ah meu amor, não vá, amor pra lá, amor prá cá. Conclusão: as vezes eles desertavam. depois a marinha vinha e pegava e era considerado desertor. Depois passei a frequentar o mangue e arrumei várias mulheres lá e elas queriam que eu ficasse por lá mas eu não quiz porque eu tinha medo, porque eu tinha visto os meus colegas se prejudicarem mas eles tinham seus familiares com boa situação financeira, e eu não, não tinha ninguém, eu disse: eu não vou entrar nessa. Mas uma vez eu fiz uma loucura; passei sete dias fora da marinha por causa de uma mulher, me apaixonei por uma mulher da Zona. Nessa época eu servia no navio Almirante Saldanha, e quando cheguei lá o sargento encarregado da minha divisão já tinha comunicado minha falta ao comandante, mas o comandante era gente muito boa e eu era conceituado lá porque eu era trabalhador e nunca tinha tido uma falta, e esse caso foi a primeira falta; aí­ eu fui parar no comandante e meu nome já estava no livro de ocorrências, mas o comandante era gente muito humana, muito humana mesmo, hoje em dia ele é Almirante. Aí­ o comandante disse: Vem cá menino, porque você fez isso? você não pensa em sua vida não, você tem famí­lia aqui? E eu disse: Não tenho não Comandante, eu fiz um erro muito grave, me apaixonei por uma prostituta, ela estava me dando de tudo e ela disse que eu não ia mais para a marinha, que eu ganhava muito pouco e que ela arranjava um emprego melhor para mim; mas depois de sete dias eu não acreditei mais nela, e então eu vim correndo e estou falando ao senhor a verdade, mas se o senhor quiser me punir o senhor me puni, a verdade foi essa, eu não vou mentir ao senhor, falando que eu estava doente, porque eu não estava, eu estou falando a verdade. Ele disse: Está bem. E então ele me deu trinta dias de cadeia rigorosa. Mas com trinta dias de cadeia na marinha é considerado excluí­do, expulso da marinha como desertor. Ele aí­ me mandou para o Presí­dio Naval, Já na ilha das cobras. E então fiquei no Presí­dio Naval, na solitária, durante trinta dias. Quando sai da solitária, ainda fiquei no presí­dio misturado com os outros, trabalhando lá dentro durante seis meses. Depois o comantante mandou uma escolta ma buscar, e não mandou a minha falta para a D.P. (Departamento de Pessoal) por causa do meu comportamento. Disso para cá foi a maior experiência da minha vida, e eu gostei muito que ele fizesse isso, porque eu aprendi muito. Se ele, por exemplo me chama atenção porque eu faltei trinta dias, mais tarde eu ia faltar mais trinta dias e ia ser pior. Quer dizer; ele agiu rigorosamente, mas ele agiu certo, me botou na prisão, eu conheci o que é uma solitária durante trinta dias, e ainda fiquei mais seis meses preso, vestindo aquela roupa azul com aquela touca na cabeça escrito Presí­dio Naval da Marinha Brasileira. Aquilo foi uma lição para mim, alí­ você aprende de tudo, eu alí­ aprendi até a ser músico, e hoje em dia eu sou músico e agradeço aquilo tudo; o tempo era tão grande e corria tanta coisa na sua cabeça, que ali eu aprendi a pintar, aprendi a escrever música, aprendi a fazer muitas coisas. Hoje em dia eu digo que se ele não me mandasse para lá, eu ia acostumar, mas eu vi lá que a coisa é preta, muito rigor, você tem que andar direito lá no presí­dio, porque senão, se você não andar direito, a coisa fica pior, em vez de você pegar seis meses, você pega dez e aí­ é que vai mesmo excluido. Depois que a escolta me buscou, o comandante disse: Aí­ garoto, você não vai para a rua não, você vai continuar com a gente, aqui. Eu disse: Meu comandante, muito obrigado. Foi aí­ que os meus documentos não ficaram sujos. Disso prá cá, um sargento lá pegou a me perseguir, vivia me perseguindo, ele dizia faz isso, faz aquilo, e eu fazia para evitar mais problema. Mas um dia ele disse: Ã?â? Marujo, vem cá, Ã?â? Grumete vem cá. Eu disse: Vem cá o senhor sargento, o que é que o senhor quer? Aí­ a coisa ficou preta, ele me levou ao oficial de serviço e ele me botou no livro de castigo. Quando foi no outro dia, quando foi dez horas da manhã, eu fui a audiência com o comandante, e o comandante me deu dez dias de rigorosa. E lá fui eu novamente para o presí­dio, fiquei mais dez dias. Quando cheguei no meu navio, meu desembarque estava pronto, aí­ eu desembarquei e fui para o quartel de marinheiros. Aí­ chegou minha data de fazer seleção para ser classificado para a especialidade, aí­ fiz seleção e fui classificado para O. R. (Operador de Radar) que é minha profissão.

Depois eu desembarquei para D.H.N. (Ilha Fiscal). Então eu fui servir no navio Oceanográfico. Aí­ peguei a viajar. Um dia eu fui consertar o motor da Antena de Radar, no mastro do navio e caí­, me machuquei, e fiquei doente.

Um dia o médico que tinha lá disse: Damião, você vai ser aposentado: Mas não era nada disso, ele estava me enganando, me iludindo. Mas outro médico, que tinha o meu laudo do acidente disse que eu tinha direito a me aposentar, e me aposentou. Hoje eu agradeço í  Marinha Brasileira. Se não fosse a marinha, o que seria de mim aqui fora. Devido a eu estar aposentado, não iria ficar parado inutilmente. Foi aí­ que eu comecei a pintar, não como um trabalho, mas sim como ma arte. E foi assim que eu entrei no campo da arte. Passei a pintar quadros no estilo meu. Então eu achei dentro da visão da minha pintura o enredo de uma coisa que eu tinha vontade de fazer, era uma linguagem que eu falava que vinha de dentro de mim. Então eu fiz um quadro bonito, lindo e eu dei o nome de Planeta lamma. Porquê Planeta lamma? Porque todos nós iremos para a lama. Porque depois que nós morrermos, a gente vai para o chão, se a gente é queimado, depois as cinzas, a gente põe no chão e elas viram lama; Então eu digo: Planeta Lamma. É o planeta mais certo que existe no universo. Porque todos alí­ são iguais, um não pode falar do outro porque todos vão para alí­, para serem eles mesmos, podem ser brancos, amarelos, pode ser encardido. pode estar lindo, pode estar bem pintado, pode ter a maior mansão, tudo de confortável, derrepente bateu o coração, e vamos todos nós para o Planeta Lamma.

É por isso que eu digo que a medicina não é perfeita, mas existe um equilí­brio, como um carro, quase tudo tem conserto, mas tem coisas que não podem ser substituidas, como a vida de um ser humano. E eu digo que a terra é um ser vivente, porque ela nos constroi, e depois nos destroi. É por isso que esse livro meu você se chama Planeta Lamma, o planeta da verdade, da realidade, é a coisa mais certa que existe, não adianta,o ser humano, como homem e mulher, são todos iguais.

2o PARTE

-Autor- Damião Ferreira da Cruz, o criador do Planeta Lamma.

Como eu estava falando, a mulher é igual ao homem, os direitos são iguais, mas ela se vê inferior ao homem, os pensamentos são iguais; Porque os homens tomaram o poder? Porque os homens são mais espertos, apesar dos direitos serem iguais.

Mas ela se acomodou: demais, ficou esperando o homem trazer para casa o dinheiro, a comida, ficar entregando, o corpo dela por um prato de comida, por dinheiro, pela vaidade, mas nem todas as mulheres. Tem mulhere que vem com o instinto do homem dentro dela, ser independente, ela diz “não”, você trabalha, eu trabalho, eu quero ter o meu dinheiro, não o seu, o seu é seu, o meu é meu. Existem aquelas outras que se acomodaram, a querer só ter neném, e dizer “ah, o meu marido é que tem dinheiro, o meu marido vai trabalhar e traz, você é uma boba. Boba, boba é aquela que fica sob o domí­nio do marido, que aquilo ela tá pagando, porque uma mulher que pari, tem dois ou tres filhos e fica subordinada ao homem é uma sofredora, ela é uma mulher que não tem nada; realmente ela trabalha, dentro de casa, não vamos negar a verdade, de jeito nenhum, mas da maneira que ela trabalha, é um trabalho inútil, porque você pode dizer que sua mãe pode criar os filhos, mas isso é bobagem porque na selva,os animais, desde eles nascem, os filhos já estão procurando se desenvolver por eles mesmos; Então porque nós, humanos não podemos, botamos uma pessoa para criar o filho, e damos uma pensão aquelas pessoas que criam nossos filhos, e vamos procurar desenvolver a nossa mente num trabalho superior, que dê para pagar aquela pessoa que criam nossos filhos, e sejamos independentes também; tanto aquela que diz que é a babá”, que é a criadora do filho, como eu que sou a mãe do filho, o que acontece com elas, elas ficam o tempo todo dentro de casa, todas calejadas, toda deformada, fica uma mulher sem fazer nada, sem desenvolver o corpo dela. Conclusão: Os homens, maridos delas, passa dentro de casa a não olhar mais elas como olhava antes quando ela era novinha. É um problema de falta de desenvolvimento de sua própria mente. 0 homem vê a mulher dele, buchuda, com aquele barrigão, sem estar grávida nem nada, o homem fica dentro de casa contra a vontade dele, e as vezes ele tem relações com ela por obrigação, não por desejo, não porque ele tem mais aquele amor.

Agora sim. vamos dar a Cesar o que é de Cesar, realmente,quando agente ama uma pessoa, a gente ama para valer, mas com a continuidade do que vai acontecendo, agente passa a considerar aquela pessoa como uma irmã, ou uma mãe, uma pessoa bem í­ntima da gente, que a gente tem o maior ciúme, todos aqueles homens sem excessão, tem uns que não demonstram mas tem outros que são mais perigosos, tem um ciúme absurdo. Eu acho o ciúme um absurdo, porque tanto o homem quanto a mulher, não devem ter ciúme, porque ciúme não quer dizer que gosta, porque eu posso morar com uma mulher e amar ela demais, mas se eu tiver muito ciúme, vai se tornar uma coisa absurda, e pode até estragar tudo. Conclusão; Aí­ ela fica dizendo: Ah ! não sei o que, fulana trabalha, e depois que vê a situação dentro de casa complicada, e diz assim: Meu Deus do céu, se eu pudesse eu podia ter trabalhado, minha mãe trabalha, vive toda independente, meu marido não liga para mim. Porque ele não liga para ela? Porque tem umas que tem condições financeiras, mas nem todas tem condições financeiras para fazerem o que querem, porque como eu vejo por aí­, pelo mundo afora, é apenas uma minoria de mulher que tem umas regalias, que fazem ginástica, porque tem uns recursos melhores, mas são contados nos dedos, não podem ser comparadas com a maioria de mulheres queexistem no mundo. Conclusão: Aí­ a mulher brasileira até se relaxa e o marido rejeita ela dentro de casa e tem elacomo se fosse uma irmã, elas as vezes querem e ele não quer, diz que está cansado e que tá isso ou aquilo. Sabe o que é isso, não tá cansado não, é porque lá fora pinta mulheres de montão, se ele realmente trabalha num escritório e tiver situação financeira boa, ainda é melhor, cada dia ele pega uma mulher mais linda, aí­ quando ele chega em casa e vê a mulher dele, nas condições em que está, com tres ou quatro filhos já completamente estragada, vai querer o que dela, um carinho, porque o que é que ele diz, diz que está cansado, que fez isso, fez aquilo. Mas não foi não, ele já esteve com ela, já amou aquela menina que ele ama, não é uma só, porque todas as mulheres,sem exceção, tem os mesmos direitos dos homens, mas não tem a mesma liberdade que eles tem. Mas se ela soubesse as forças que elas tem, para ter a mesma liberdade que ele tem, ela não estava tão assim, abaixo de tudo, e não estavam brigando, como elas andam brigando por aí­, porque os direitos são iguais, mas não podem ser direitos iguais, de jeito nenhum, não podem mais ser direitos iguais, vocês se acomodaram de mais, agora vocês tem que assumir, porque o desenvolvimento do mundo vai ser o que está acontecendo aí­, aí­ umas ficam desesperadas, largam o marido, e isso é que é pior, vocês largarem o seus maridos, porque mal ou bem, ele ainda quebra o galho de vocês, e se elas largarem os maridos, vão ficar na sargeta, vão ficar encostadas nas suas mães, nos seus pais, num conhecido, e isso aí­ ainda é pior, então é preferí­vel elas ficarem com eles, isso deve ser pensado antes de casar, mas elas estão acomodadas com papai e mamãe, naõ pensam no dia de amanhã, em seu futuro, na verdade das suas vidas, e depois ficam se lastimando. Tem muita gente falando aí­ no mundo, mas existe uma minoria de mulheres que estão numa situação boa, porque? Porque elas já tem descendência de Pai e Mãe, porque o pai é que trabalha e a mãe também, e aí­ eles colocam as suas filhas numa situação boa, bom emprego, trabalha em bons lugares e isto é uma situação universal, e elas estão certas, elas não vão abrir mão. Conclusão: Aí­ elas ficam reclamando que fulana tem isso, tem aquilo. Não, porque o homem brasileiro, é o homem mais bobo que existe no mundo, é um homem muito bobo para as mulheres; digo por mim, o homem quando tem uma paixão pela mulher dele, faz tudo, tem muitos homens aí­ que não tem mais condições de sustentar uma mulher,do jeito que estão levando a vida, ganham muito pouco, salário baixo, e as vezes se desgostam, uns até se matam, se metem na cachaça, nos tóxicos, e depois fica um monte de gente falando que são os tóxicos, é a cachaça, é isso, é aquilo,porque eles estão numa situação financeira boa, vivendo com regalias, tendo cinco ou seis mulheres na rua, e seu mundo maravilhoso que é a sua casa, que muitos não tem, eles só olham o rabo deles, não olham o rabo dos outros. Eles só sabem falar e enganar, mas não ajudam a quem realmente precisa, e isso não resolve nada, porque o que resolve é a união, união universal, um mundo só.

É a nossa geração, porque as mulheres hoje em dia não querem ter filhos? É medo, medo de ter que fazer um aborto, outras se metem a ser o que? Uma mulher gosta da outra, para que? Não é porque ela gosta da outra, é porque ela tem medo de ter um filho e de fazer um aborto, aborto está matando, e a mulher que faz um aborto não tem pena de seu próprio corpo. Isso tem que ser visto antes, se vê que não tem condições de casar, não casa, procure viver uma vida equilibrada, só para você, o homem não faz falta para a mulher, nem a mulher faz falta para o homem, se faz, porque o sexo é uma fraqueza, na hora que a gente tem vontade, aquilo é uma coisa maravilhosa, mas depois é que vem os problemas sérios que é a responsabilidade, aí­ você pega a se lastimar, porque fez isso. Aí­ muitas dessas que estão por aí­, e muitos desses que estão por aí­, não pensaram antes, vendo que no espelho, os outros, a briga de um vizinho, de um familiar, as queixas, o programa de televisão nacional, sem cultura vão entortando, vão botando muita coisa na cabeça das pessoas; Conclusaõ: As pessoas aprendem. Então as mulheres dizem que não vão fazer um aborto, que tem medo de morrer, que vão matar um ser humano, e aí­ passam a amar outra mulher. Eu acho certo, porque a mulher pode fazer sexo sem se prejudicar, mas na hora, o apavoramento é tão grande que ela não se sastifaz da maneira comum, normal. A mulher gostar de outra eu acho comum, mas um homem gostar de outro, eu acho um absurdo. Homem é homem, o homem não pode ser um travesti. Porque a mulher gosta de outra?por que ela tem medo de problemas, porque tem muitos homens que não valem nada, iludem muito as mulheres. E porque eu não me casei? Tenho 45 anos e não me casei, porque eu não tenho condições. Então vocês pensem isso antes, não casem sem vocês terem condições. O mundo é uma máfia, e não tem quem faça por ele nada. Você tem que saber que agora eu vou entrar no mundo, nos partidos. Você tem que saber que o mundo é um só. Deus botou no mundo o Preto, o Branco, o Amarelo e o Vermelho. O Branco, mais esperto, passou a perna nos outros. O Branco, sim, está certo, eu concordo. Eu não me conformo é que esses pretos agora estão apelando, negros como eu, apelando, dizendo que o Branco é isso, é aquilo; Mas se o Branco realmente abrir mão, ele vai se tornar a ser escravo do preto, eles, espertos que são, não abrem mão, se ele correu o mundo primeiro, eles é que tem direito a dominar o mundo. Então, porque os pretos não fizeram a mesma coisa, correram o mundo e criaram a linguagem. Eles agora estão se queixando, só pensam em carnaval, em tribo, eles tem que se conformarem, os í­ndios também só pensam em tribos, nem de lá eles sairam, eles tem que ficar muito bem, conformados, mas o branco é um desgraçado, porque até os í­ndios, coitados, que estavam lá na selva, não tem nada a ver, estão tomando; Porque eles lá estão muito bem, vivem a vida deles, mas os brancos tomaram o mundo deles, quiz fazer uma civilização para eles, um absurdo, porque apesar de eles serem seres humanos, já estão adaptados naquela vida da mata, da selva, alí­ ele vive bem, maravilhosamente, tem a instrução deles, tem o meio deles, a sociedade deles, eles vivem com uma educação maravilhosa, um respeita o outro, a coisa mais linda que existe no mundo, que o branco não tem, o ser humano gente, como a gente, tem um pensamento muito alto, muita visão, e isso foi dado por Deus; Agora, eu acho um absurdo, eles tirarem os í­ndios da selva deles, eles podiam deixar os í­ndios aonde eles estão, aí­ os negros ficam dizendo isso, aquilo; mas os brancos estão certos, eles não podem abrir mão, se ele abrir mão ele perde o poder, e vai ser dominado pelo preto, tá certo, o preto agora tem que se conformar, tem que estudar, progredir, e trabalhar por igual com o branco, para se igualarem, porque não tem mais jeito para eles, tem que se igualarem, ser um cara compreensivo, trabalhar. Aqueles negros que tem uma situação financeira melhor, procura criar uma fábrica, uma indústria, procura criar uma coisa superior, porque eles ficam se lastimando, tem muitos pretos no mundo que tem boa situação financeira, como aparte negra africana. Os negros não deviam vir para o Brasil, apesar deles virem como escravos, vieram como escravos porque eles quizeram, porque os próprios pretos venderam os pretos para os brancos e os negros tem que se conformarem com isso. Os Brancos foram lá e pegaram o preto í  unha, mas porque os pretos não construiram armas, canhões; foi por falta de instrução? Mas os brancos também não tinham instrução. Porque vocês se queixam agora? Tem que assumir, como eu estou assumindo, isso é a natureza do mundo. Deus botou no mundo o branco, o preto, o amarelo e o vermelho, quem foi mais esperto saiu e correu atrás. Se ele correu atrás, conseguiu, então os outros tem que se conformarem, já que a indústria, as coisas já existem, já evoluiram, então vamos evoluir também. Eles não inventaram o avião, o navio, não inventaram a linguagem, foram os brancos, então vamos respeitar a inteligência do branco, não vamos nos lastimar, dizer que eles escravizam a gente , eles tem que nos escravizar, porque senão eles vão se escravizar a eles próprios, não vão abrir mão para os negros e os outros tomarem tudo, que se conformem, seja conformado, como eu sou. É isso mesmo, está certo, porque vocês não procuram construir, como eles construiram. Não tem muitos negros por aí­ que tem poder, então porque não constroem suas próprias cidades, vendam terras. E vai ser sempre assim, e não vai ter para os negros. Não tem í  Africa tão grande então porque não vão todos para a ífrica, é porque dizem que nasceu no Brasil, que é Brasileiro, mas quem é negro é negro, é de origem africana, nasceu no Brasil mas não é Brasileiro, é apenas Africano. Vocês sabem que no Brasil não existem negros autênticos, porque a origem do Brasil é indí­gena, então vamos respeitar a origem indí­gena, porque vocês estão aqui num pais desenvolvido, e os Estados Unidos, então porque vocês não desenvolveram nada, só ficam fazendo letras de música de lamentação, porque não criam algo demais confortável. Eu acho o mundo perfeito, e bem feito. Deus soube fazer o mundo, mas salve-se quem puder. Agora sim, eu sou de acordo que essas pessoas que existem em situação financeira precária, sem condições tem que ser amparadas, temos que dar um apoio, humildemente, vamos respeitar os direitos humanos,que a policia do universo não respeita, acha que é a dona da natureza, se acha dona da natureza. Agora sim, essas pessoas no mundo, com agente vê, em Uganda, por exemplo, por aí­, na índia, é um absurdo, e porquê eles deixam, o povo é maioria, porque eles deixam uma minoria dominar tudo e deixar o povo morrer de fome, porque eles são burros, eles não devem fazer isso, devem ser mais humanos, devem compreender mais a humanidade. Um pais como este mundo todo, não deve deixar isto acontecer, deve dar um amparo, existe muito dinheiro, o próprio governo tem obrigação de pegar uma quantia e fazer um tipo de albergue, eu não digo um albergue, mas um tipo de casarão, um tipo de casa í­ndia, e abrigar várias pessoas, como se fosse um exército, e amparar aquelas pessoas, fazer com que essas pessoas criem alguma coisa de uteis, temos que ampará-las. Eu estou de acordo; Agora, tirar o que eles tem, o apogeu, a altura que eles tem não é justo. Um Governador é um Governador , um Presidente é um Presidente; Vamos respeitar a hierarquia, um Militar é um Militar, todos dizem que o Militar é que está mandando, mas não tá mandando não, mas o Militar que eu quero dizer são as forças armadas, Exército, Marinha e Aeronáutica, forças armadas do universo, são seres humanos, mas nem todos que estão alí­ dentro, mas a excessão são um ou outro, mas a maioria é gente fabulosa, são seres humanos.Mas agora eu digo que se nós construirmos um tipo de quartel dessas pessoas humildes, mais precárias, e botarmos para criar , para produzir alguma coisa útil, o mundo será mais maravilhoso, e muito mais bem feito, é isso aí­ que eu tenho a dizer.

3ú PARTE Agora eu vou entrar, sim. Nêgo fala partido de lá, partido de cá, polí­cia de cá. O mundo foi criado, mas o branco foi andando, foi descobrindo, foi fabricando, foi habituando. Aí­ cada um disse que quer o seu pai’s independente, eu quero ser independente, como os meus discos que eu estou fazendo aqui são independentes. Porque independente? Porque eu não tive apoio de ninguém, aí­ eu tive que fazer independente, lutei, suei, suei, suei e tive que tocar sozinho, independente. Partido, no Universo é um. Se você éDeputado e eu Senador, já é um partido. Não tem partido Comunista, nem Socialista, nem Democrático, não existe nada disso. Todos os partidos são iguais. Porque são iguais? Porque todos os partidos lutam para o seu bem estar, e o bem estar, e o bem estar da Pátria. Sim, de querer criar coisas superiores as outras Pátrias que existem no universo. Como querer criar um avião mais moderno, um exército mais moderno, como a União Soviética, que tem um exército poderoso . Eles veem os Estados Unidos bonito, eles veem a China bonita, eles veem Moscou bonito. Aí­ dizem que em Moscou existe o material mais bonito do mundo, e dizem que vão criar um material mais bonito do que aquele. Aí­ pegam a combater, a criar a ambição de um pais para o outro de brigar sobre o paí­s de criatividade, de fazer um avião mais moderno, fazer uma Usina mais moderna , fazer uma coisa maior, mais superior; e aí­ começam a brigar , e aí­ é que vem a guerra, mas a guerra não é a favor do povo não, são aqueles homens intelectuais, poderosos, que pegam a brigar com o mundo. Eles viajam, vão num paí­s, e veem uma construção mais moderna, mais bonita, e aí­ dizem que é a construção mais bonita que já viram, e então querem fazer igual ou melhor, mas o dinheiro não dá para fazer uma construção maior de que aquela e então dizem: “Puxa, os Estados Unidos têm mais poder, então vou fazer o quê? ” Vou brigar com paí­zes mais pequenos do que aqui, como por exemplo uma Guiana Inglesa, ou Francesa, ou aqui o Paraguai. Então o Brasil passa a ser superior ao Paraguai, já que não pode brigar com a Alemanhã, não pode brigar com a Rússia, com a China, ou com os Estados Unidos; Aí­ pega a brigar com os paí­ses menos desenvolvidos, e então esses paí­ses menos desenvolvidos pegam a brigar com paí­ses menor desenvolvidos ainda, como por exemplo a Etiópia, aí­ vem o problema da briga, todo mundo dizendo que o seu paí­s é o melhor pais do mundo, mas na minha opinião todos os paí­ses são iguais para aqueles que tem poder financeiro para manter as suas regalias de liberdade, mas aquela maioria que é mais necessitada vive na miséria eternamente.

Agora eu digo sim, se o mundo fosse só um partido, aí­ é que ia ser uma barra, ou piorava de uma vez, ou ia ser a coisa mais linda do mundo,como o povo fala, talvez o céu a gente não sabe de nada, só Deus. É a natureza, é o infinito, é o que nos guia. Mas nego fica dizendo que alí­ é melhor, que aqui é melhor; Mas não é nada, o mundo é igual. Se você vai daqui e vai para a China, tem o metrô, se vai para a Rússia, tem o metrô. Conclusão: Eles ficam competindo com as coisas. Porque? O povo tem que viver; Aí­ vão o que? Criar,plantar, abrir mercados. Porque ele são ricos e a gente é pobre, eles lutaram, mas nem todos podem fazer isso, eu reconheço isto, dou sua razão, mas é uma herança, logo que o mundo começou, vocês viram que era Rei, era Rainha, era Prí­ncipe, era isso, era aquilo. Conclusão: Aquele monte de gente para ser dominada por uma pessoa. Aí­ aquela gente matava as pessoas, botavam para os leões comerem.

Quero dizer que é uma coisa que já faz parte da natureza do mundo, é o universo, não adianta ser contra. É o cotidiano do mundo. No mundo tem que ter travestis, tem que ter prostituta, tem que ter gente boa, tem que ter gente ruim. Não pode só ter gente boa, nem gente ruim. É. o mesmo que a comida que a gente come, tem lugares que você come uma comida maravilhosa, mas tem outra que você come uma comida que não presta. É o cotidiano do mundo. Conclusão: Então fica reporter, fica programador falando isso e aquilo; É o enredo de uma coisa, vocês tem que entender isso, perto daqueles mais humildes, para dizer que estão ajudando, mas não adianta nada, porque quem quer ajudar não vai para a televisão fazer propaganda. Tem que ver a verdade, aquilo é média, telefonando para dar um carrinho, isso é média, isso é para enganar o bobo, pessoa que não tem visão, cega. Porquê o que agente vê nas favelas, vê no Norte, vê no mundo todinho, todo mundo na rua,na sarjeta, e fica uns dois ou tres palhaços fazendo palhaçada na televisão, para que? Eles só estão se enriquecendo nas nossas costas, porque eles não levam uma pessoa que tem uma arte, um trabalho para mostrar como cultura. É porque eles tem medo de perder o lugar. E então eles pegam a criticar outro, para dar publicidade, para os jornais. Mas isso não é só no Brasil, é no mundo todo. Aquilo é um meio de vida. Mas eles dizem aquilo é uma arte, mas ele não tem capacidade de criar uma cultura intelectual para o bem estar do povo, do universo, eles ficam agitando o povo com misérias. Mas isso tudo é média, porque na realidade eles saem depois dali’com seus melhores carros, sua boa mansão; Tudo conseguido nas costas desse povo sem visão que existe nesse mundo, e você sai dalrcom seu carrinho de criança, usado; que aquela mulher deu se apresentou no telefone para aparecer na televisão, para ser conhecida, como uma mulher caridosa, bondosa. Mas isso é ilusão, é isso que o povo tem que ver, porque eles estão vendo, mas são cegos, o que o cara faz na televisão, se vê no Brasil todo, vendo e falando que aquilo é a maior riqueza, é um Deus; Deus é a Natureza. Eu não digo que ele está errado, ele está certo, porque ele da ibope, ele dá rendimentos para ele, porque tem otário e bobo para olhar. Se não fosse os bobos e os otários, como é que ia viver o esperto, como é que ia viver. O povo continua a viver como vivia antigamente, sendo massacrado pelos olhos verdes dos homens brancos, esses que estão ar, que eles estão certos, senão existisse trouxa, ele não podia estar mandando, então está certo, o mundo está perfeito, vamos admitir o que é o mundo, agora dizer que na América, na Rússia é que é o melhor Pais do mundo, o partido é um sozinho,Comunismo é Comunismo, Democracia é Democracia, isso é conversa fiada, quem está lá em cima, e é no mundo, é que tá mandando, os pequenos tem que se cuidar. Agora eu digo a vocês, que tem paí­s aí­ que realmente, alguns Governos, alguns Contador de dedo, olham mais para aquele povo mais humilde, realmente olha, dá mais amparo, um albergue mais confortável, tipo um quartel, para a pessoa sobreviver, mas o mundo todinho tinha que ser assim; Ajudar aqueles mais carente, fazer um tipo de quartel e colocar aquelas pessoas dentro, para criar para o paí­s, desenvolver tudo, construção, obra, e isso tudo o Governo pagando , aí­ ia ser a coisa mais linda do mundo, aí­ o mundo ia para a frente. Ia ser um mundo só, se fosse um mundo só a gente não sabia como é que ia ser, ou ia ser ou ia ser bom demais, ou aí­ só Deus é que pode explicar, ou ia ser todo mundo escravizado por uma minoria mandando, eu não posso dizer. Mas eu digo a você, o mundo é perfeito, Deus soube fazer o mundo, nós não somos nada, agora temos orgulho, temos um orgulho muito grande que é a vaidade, ninguém vai voltar, morreu,morreu, acabou, acabou. Nos somos o mesmo que a carne de boi, a gente come o boi, se a gente for para o mato, o bicho come gente, porque é que agente vai voltar, esse negócio de dizer que que existe epí­rito, que nada cada um tem a sua maneira de ganhar uma grana. Um diz que é macumbeiro, faz aquela ginástica todinha realmente para ganhar a sua sobrevivência, o ladrão tem a sua maneira de sobrevivência, o travesti tem a sua maneira, o roceiro a sua, o banqueiro também, cada um tem que ter a sua maneira de sobreviver, tudo isso é um enredo, como o enredo do Planeta Lamma , que é o enredo da minha linguagem, do meu dialeto, das minhas músicas desse meu livro. Agora dizer que um mundo é melhor do que o outro, isso não existe, todo mundo é igual. Ai tem um porém, a Igreja do passado é uma Igreja muito rí­gida, muito respeitosa, não existia polí­tica, todo mundo só pensava em orar, só pensava em Deus, mas agora não, agora um padre sai da Igreja, quer casar, vem para a televisão falar coisas que não podiam ver aceitar pela Igreja; Eu não me conformo com essa Igreja. O protestante vai para a televisão fazer programa para ganhar dinheiro, dizendo que está fazendo isso e aquilo. Sim concordo com a religião, com a Igreja, de antigamente, mas assim mesmo, com tudo isso ainda fica uma Igreja conforme está, tá como eu não gosto, porque eu acho que padre é padre, não pode casar. Se ele disse: Vou servir a Deus; É o mesmo que Militar, vou servir a minha Pátria, vou morrer pela minha Pátria , então ele tem que respeitar a Hierarquia, não pode dizer que vai casar, se é ler respeito é respeito, então vamos respeitar os antepassados na nossa geração , aqueles grandes Papas, aqueles grandes Cardeais, não o Papa chegar agora e querer revolucionar a Igreja, não, eu não sou de acordo, sou contra, vamos manter o respeito, vamos acabar com esse negócio de bandalheira, de querer aparecer de querer ser sucesso no mundo, que ele não está fazendo nada pelo mundo , por ninguém, ele está passeando, está querendo gozar das regalias que outros não gozaram, isso ou não, isso aí­ está errado, e muito errado, Igreja é de Deus, para isso é que tem Deus com os braços abertos, vamos respeitar, não o Padre se meter em polí­tica, não o Padre querer fazer revolução, não o Padre dizer que quer casar, e isso e aquilo, e ir para a televisão, como é que a T.V. Educativa deixa, aceita isso, não pode aceitar. E por isso que eu digo que a televisão ,educativa do Brasil está fazendo programas que não deve, a T .V. Educativa é para mostrar Programas Culturais, não fazer o que está fazendo. T .V. Educativa é do Governo, então bota gente que faça educação para o povo, e não querer competir com as outras televisões-indústria, a T. V. Educativa absolutamente não pode ser indústria. Conclusão: Eu gosto e adoro a Igreja, mas antigamente era uma coisa pura, você morria por Deus, respeitando Deus, a Freira é a coisa mais linda que existe, a Freira tem pena de você. Vamos conservar a Igreja minha gente, como era antigamente. Nada desse negócio de Papa ficar viajando pelo mundo, beijando o chão, eu também beijo.Não está fazendo nada pelo o povo, vamos abrir a mão porque? Está todo mundo morrendo de fome. O Papa chega em cada pais, gasta bilhões, trilhões, para que? Esse dinheiro que é gasto com ele, sendo de Deus, deve ser dado para o povo, vamos amparar os necessitados, vamos trabalhar pelo povo, a Igreja é de Deus. Porque não trabalhar pelo povo. Ele vem no Brasil e gasta um absurdo, vai para uma favela e eles a colocam toda bonita, de tem que como é que estava, tem que ver os mendigos, tem que ver os doentes mentais, tem que ver tudo, tem que andar í  pé; A maior riqueza? Deus não pediu isso. A Igreja está errada, no meu ponto ,de ver está errada; Padre dando entrevista a toda hora na televisão, falando isso e aquilo, não. Agora eu digo sim, a Igreja de antigamente eu amei, como eu continuo amando, mas que eu não estou gostando. Agora eu digo sim,atualmente, os Padres do Universo estão querendo aparecer, estão querendo ser polí­ticos e ser sucesso de revista. Conclusão: A inteligência que teve a Igreja de construir uma Igreja com o maior carinho, abençoada por Deus, ela está se transformando, querendo ser um mito, igual a um artista, um cantor, igual a um partido universal, não pode de jeito nenhum. Igreja é para orar pelo povo, pedir aos grandes, aos poderosos, para ajudarem, para fazerem isso pelo povo, como é que ela está querendo ser polí­tica ao mesmo tempo, entrando em outras coisas, não! porque isso? Antigamente os Papas não viajavam tanto, não passeavam tanto era respeito, rezando dia e noite, assim, do jeito que está indo a Igreja, o mundo vai se acabar em guerra, porque chega um tempo que o Papa já não tem mais autoridade para nada. Antigamente o Papa falava lá e todo mundo tinha o maior respeito, puxa, de chegar da maneira que chega, não pode, acabou a hierarquia da Igreja, o enredo da coisa; A gente não vê a coisa,se pegar a ver demais, se torna uma coisa comercial, como o Papa está se tornando uma coisa popular, e nada ele fez pelo povo, o que que ele fez pelo povo, o que ele fez pelo povo Brasileiro, só conheceu o Brasil todo, esse dinheiro todo que foi gasto, porque ele não foi humildemente. Esse povo que ia aplaudir humildemente, com o maior carinho, e no fim volta í  lama novamente e o Papa viajando pelo mundo, e tanta gente precisando de alimento. É por isso que eu digo, prá mim, dentro da Igreja se salva assim, Nossa Senhora, as Freiras mas até hoje algumas também se rebelaram, mas quem vai para a Igreja tem de saber que jurou por Deus, vai depender o povo, vai dar educação ao povo, vai ser pelo povo, vai ser um Santo, e não famoso no mundo, vai ser um santo, e como eu disse antes, a Igreja foi muito inteligente, no passado, porque ela educou esse mundo de uma maneira linda, educação educativa, eu considerava a Igreja antigamente, educativa, todo dia você ia para a sua Igreja com a Bí­blia debaixo do braço, com o maior respeito, o maior carinho. Hoje em dia a juventude não pensa mais nisso. Conclusão: Todos dizem isso e aquilo, mas não é nada disso. No fim de tudo isso, sabe o que vai acontecer, a Igreja vai ser uma Indústria normal, onde não vai mais ser respeitada como estão respeitando, Nego agora já tem Deus dentro de si, mas o Papa da maneira que estáfazendo não pode. A Igreja para mim foi a do passado, e hoje, dentro da Igreja, ainda tenho muito amor por Deus, e as Freiras, ainda são mulheres santas, nem todas, mas a maioria, adoro sim. O Padre pode ser maravilhoso, mas é um homem que não guarda segredo, se você der uma declaração confidencialmente,ele declara, quer dizer, ele para mim, não tenho nenhuma confiança, tinha sim, nos Padres de 200 anos atrás, eu acho a Igreja uma coisa linda do mundo, muito inteligente, e ela devia ser conservada da maneira que era antigamente, eu acho um absurdo a maneira como a Igreja está se comportando, no mundo. Não existe Igreja moderna minha gente, a Igreja é de Deus, quem vai para alí­ é para orar, e não ir para a televisão dizer que casou ou deixou de casar, vai depender, dizendo que é filho de Deus; Se não quer ser Padre, não seja. Pense antes. É o mesmo que você não querer ser Militar, então não vá ser Militar, seja Civil, apesar de você ser obrigado a servir nas forças armadas, que é exército, marinha e aeronáutica, Mas eu acho o mundo perfeití­ssimo, Os brancos são uns homens de muita inteligência, e eles tem muito medo de deixar muita gente se aproximar das coisas, e tomar as coisas deles, talvez os negros queiram tomar, mas os negros não vão tomar nunca, e os brancos nunca vão dar essa oportunidade a eles, de tomarem o poder deles, e com toda razão, eles não construiram? então que cada um procure construir também, isso é a verdade do mundo, e eles não vão dar a roupa deles para ficar nú, e depois ficar sendo escravizado por eles, então negro, igual a mim, se conforme, vamos lutar, vamos trabalhar, vamos mostrar a eles que um dia poderemos ser independentes, criando uma coisa própria, nossa, uma indústria nossa, na nossa ífrica, vamos nos unir mais , vamos acabar a guerra, nada disso resolve, guerra, Briga, nada disso resolve; vamos ser unidos vamos procurar ser unidos um ao outro, é o que Deus disse, senão o mundo vai ser arrazado, nós do mundo, vamos ser arrazados, pela guerra universal. Porque a guerra? Ambição do poder, O homem nunca está conformado; digo por mim, você pode ser o maior Marechal, mas se existisse outro para chegar nesse cargo, quer dizer que é a ambição do homem e da mulher, É o mesmo que ser artista. É uma coisa que todos os artistas, todos os músicos , pintores, todos aqueles homens que criam, que criam a eletrônica, criam o avião, criam o navio, todos aqueles homens, são os homens componentes do Planeta Lamma, são uns homens conscientes, são uns homens que pensam, todos esses homens são componen-tes do Planeta Lamma porque eles constroem com sua mente, A coisa mais forte do mundo é a nossa mente, mas muitos dizem que é o dinheiro quem manda; O dinheiro manda, quem manda é a mente, que a mente constroi e faz você ganhar dinheiro, com a mente você faz coisas superiores para ganhar montões de dinheiro, quer dizer que a mente é a coisa mais perfeita que existe no mundo, coma mente você faz tanta coisa incrí­vel , que você fica poderoso, conclusão: E o homem, ser humano, perfeito, o mundo é perfeito, Tem que existir pobre, preto, amarelo e tudo isso, e tinha que existir escravo, o mais pobre, o poderoso, o velho, porque não pode ser todo mundo tem que assumir, assumir que isso é mundo, então procurem mais se unir, se tiver mais união, há o mundo, e se na pobreza tiver mais união, ela domina o mundo, porque o mundo vai se transformar em um só, que vai ser a Guerra Total, aí­ vai ter uma geração que ninguém vai saber, mas dizer que vai voltar, ninguém volta não, é conversa fiada, nós naõ voltamos mesmo,entende. E é aqui que termina as minhas histórias e meus versos, as minhas músicas. É o mundo, é o Planeta Lamma.

AUTOR: DAMIÃO FERREIRA DA CRUZ