A classe do novo

Orelha do livro

As profecias novaiorquinas
originalmente em: http://pub.descentro.org/wiki/orelha_do_livro

Já se passavam das nove horas da noite quando o porteiro anunciou no interfone da cozinha a chegada de um homem que não falava português. Pedimos para deixá-lo entrar e corri até a janela para vê-lo. Possuí­a estatura mediana, andar desengonçado, calças e jaqueta jeans azul escuro e uma boina também azul na cabeça. Arrastava sua valise de rodinhas por entre os mosaicos de pedra portuguesa e a fina chuva que caí­a durante o perí­odo que eu o encarava. Dr. Richard Barbrook chegou í s vésperas do festival Mí­dia Tática Brasil, evento de arte, mí­dia, polí­tica e tecnologia que havia sido, em grande parte, organizado via lista de troca de emails pela internet. Barbrook participaria no debate de abertura do evento juntamente com John Perry Barlow sob a moderação do recém empossado Ministro da Cultura, Sr. Gilberto Passos Gil Moreira. Um dos assessores do ministro, Hermano Vianna, nos confessara em um telefonema prévio que o festival que organizávamos tinha relação í­ntima com a plataforma de governo a ser proposta no Ministério da Cultura durante a administração por vir, e ofereceu-nos a presença de Gil e Barlow no debate de abertura do festival. Com a presença do Ministro Gilberto Gil, conseguimos espaços para a realização do festival bem como cobertura dos grandes meios de comunicação. Durante o festival, cerca de cinco mil pessoas visitaram as exibições, palestras, debates, oficinas, apresentações musicais, teatrais e performances na Avenida Paulista, coração psico-financeiro da cidade de São Paulo. Era março de 2003 e o que não sabí­amos naquele momento era a velocidade com que muitas das idéias e práticas ali desenvolvidas seriam rapidamente incorporadas í s agendas polí­ticas e corporativas do paí­s.

Em setembro do mesmo ano voltei a encontrar o Dr. Barbrook, dessa vez em Londres. Ricardo Rosas, Tatiana Wells, Ricardo Ruiz e Mônica Narula foram convidados pelo Cybersalon – evento organizado pelos alunos do curso de mestrado de Richard na Universidade de Westminster – para darem um cenário da arte em rede e do ativismo midiático no Brasil e na índia. Nessa noite, lembro-me de dividir com Richard boas quantidades de cerveja no balcão da festa que sucedeu a apresentação. Poderia dizer que aí­ começou a nossa amizade. Durante os anos que se passaram outros encontros aconteceram, em palestras, debates, festivais ou carnavais espalhados pelo mundo. Uma outra centena de emails mantinham as conversas em dia entre os encontros. E então, num desses emails, Richard me dizia que escrevia um novo livro, e que provavelmente aquele seria o primeiro capí­tulo. Anexado í  sua mensagem, um arquivo de texto chamado New York Prophecies (As profecias novaiorquinas). Assim que o terminei de ler, retornei a mensagem para Barbrook dizendo: “Está muito bom. Gostaria de lançar esse livro no Brasil”. Richard, lógico, adorou a idéia.

Após alguns meses, chegou em casa a primeira versão, impressa a partir do computador, de Futuros Imaginários. Richard havia mandado para que ajudássemos a perceber erros ou para dar sugestões no livro. Após algumas lidas do original por várias pessoas, começamos a discutir como poderí­amos traduzir o livro para o português e lançá-lo no Brasil. Acontecia que, além da centena de livros que o Dr. Barbrook utilizava como referência e que deverí­amos descobrir o nome de todos em suas edições brasileiras, o livro era recheado por conceitos ainda pouco debatidos em português. A solução que chegamos foi desafiadora: montarí­amos uma equipe para a tradução do livro, composta de artistas, tecnólogos, cientistas sociais, comunicólogos, jornalistas, historiadores e cientistas da computação. Em conjunto, discutí­amos os melhores termos, como eles já haviam sido utilizados no Brasil, e quais termos que nós utilizarí­amos. O processo foi longo e os agradecimentos oferecemos para a equipe da Editora Peirópolis, por sua paciência em esperar tantos meses pelo texto final. Esperamos que apreciem o resultado. E que, após ler este livro, vocês nunca mais vejam um computador da mesma maneira.

Vitória Mário, A Classe do Novo, março de 2008

TURBAlacaTURBA turba TÁ!

Num estado de crise social, indiví­duos assustados se arrebanham e se tornam uma turba – e “a turba, por definição, procura a ação, mas não pode produzir efeito sobre as causas naturais [da crise]. Assim sendo, busca uma causa acessí­vel que possa aplacar o seu apetite por violência.”O restante é muito confuso, mas fácil de imaginar e compreender : “No intuito de culpar as ví­timas pela perda de distinções resultantes da crise, elas. são acusadas de crimes que eliminam as distinções. Mas na verdade são identificadas como ví­timas a perseguir porque portam a marca de ví­timas.”64

judeu bauman

turbalacaturba turba tá (8x)
Quando o relógio bate í  uma
Todas caveiras saem da turba
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s duas
Todas caveiras pintam as unha (sic)
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s três
Todas caveiras imitam chinês
turbalacaturba turba tá (6x)
Quando o relógio bate í s quatro
Todas caveiras tiram retrato
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s cinco
Todas caveiras apertam o cinto
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s seis
Todas caveiras jogam xadrez
turbalacaturba turba tá (4x)
agora é sua vez (2x)
agora vocês
Quando o relógio bate í s sete
Todas caveiras imitam a Gretchen
turbalacaturba turba tá (6x)
Uh uh! (6x)
Quando o relógio bate í s oito
Todas caveiras comem biscoito
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s nove
Todas caveiras vestem um short
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s dez
Todas caveiras comem pastéis
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s onze
Todas caveiras se esconde (sic)
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s doze
Todas caveiras voltam pra tuuuuuuumba
turbalacaturba turba tá (16x)

A confusão das línguas não deixa margem para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as esperanças de todos nós






 
 

a justa razão aqui delira
leminski – fragmento do catatau
pg 34 ed. sulina

leitura eletrônica em inglês – catataulido.ogg

1.jpg

“Preserva-se do real numa turris ebúrnea; o real
vem aí, o real está para

> chegar, eis o advento! Vrijburg defende-se,

se defendam vrijburgueses

> o cerco aperta, alerta, alarde, alarme, atalaia!
Todo o tiro é susto

, Todo > fumo – espanto, todo
cuidado – 



pouco caso

.
Vem nos negros dos quilombos,
> nas
> naus dos carcamanos,
na cara destes bichos:
basiliscos brasilicos queimam a
> cana, entre as chamas passando pendôes.

Cairás, torre de
Vrijburg

, de
> grande
> ruína.
Passeio entre cobras e es-
corpiões meu calcanhar de Aquino,
caminhar > de

Aq

uiles.

E essa torre da Babel do orgulho de Marcgravf e Spix,

pedra
> sobre pedra não ficará,
o mato virá sobre a pedra
e a pedra a espera da
> treva fica podre e vira hera a
pedra que era…

A confusão das línguas não
> deixa
margem
para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as
esperanças dos
> planos de todos nós:
as tábuas de eclipses de
Marcgravf não entram em
> acordo > com as de
Grauswinkel;
Japikse pensa que é macaco o aí que
Rovlox diz fruto
> dos coitos danados de
toupinamboults e tamanduás
;
Grauswinkel, perito nas
> manhas dos corpos celestes, nas manchas do sol e
outras raridades urânicas
>

é um lunático

;
Spix, cabeça de selva, onde uma

aiurupara
e

stá
pousada em cada
> embuayembo, uma aiurucuruca, um aiurucurau, uma
aiurucatinga, um tuim, uma
> tuipara, uma tuitirica, uma arara, uma
araracá, uma araracã, um araracanga,
> uma araraúna, em cada galho do
catálogo de caapomonga, caetimay, taioia,
> ibabiraba, ibiraobi! Viveiro? Isso está
tudo morto!

Por eles, as árvores
> nasciam com o nome em latim na casca, os animais
com o nome na testa dentro
> da moda que a besta do apocalipse lançou
com uma dízima periódica por
> diadema,
cada homem já nascia escrito em peito

o epitáfio,

os
frutos
brotariam
com o receituário
de suas propriedades,
virtudes e contraindicações.
> Esse é emético, esse
é diurético, esse é
antisséptico,
> laxante, dispéptico, adstringente

, isso é letal.”


Dados Cru(do)s a Coze(i)r :::::: TUMBALALÃ? ::::::: (ou a aldeia que nunca foi aldeia e que é muito mais que aldeia) ::::::: DESAFIATLux TUMBALALÃ?

O reconhecimento oficial ocorreu após uma mobilização iniciada em meados de 1998 e direcionada para a adoção de projetos de articulação coletiva que gravitavam em torno de uma história, destino e origem comuns para as pessoas que formam hoje uma comunidade com fronteiras sociais em processo e ainda sem território demarcado. Habitando o sertão de Pambú, uma área na margem baiana do sub-médio São Francisco ocupada no passado por várias missões indí­genas e alvo de criação extensiva de gado bovino durante os séculos XVII, XVIII e XIX, os Tumbalalá estão historicamente ligados a uma extensa rede indí­gena de comunicação interétnica, sendo, assim, parte e produto de relações regionais de trocas rituais e polí­ticas que sustentam sua etnogênese no plano das identidades indí­genas emergentes e os colocam no domí­nio etnográfico dos í­ndios do Nordeste brasileiro.
AAAAHAAHHHHALALí

NO RIO O IRON

Os Tumbalalá ocupam uma antiga área de missões indí­genas e colonização portuguesa ao norte do estado da Bahia, entre os municí­pios de Curaçá e Abaré, na divisa com Pernambuco e í s margens do rio São Francisco. Tem-se por referência o pequeno e antigo povoado de Pambú

(S 08o 33� W 039o 21�)

, a ilha da Assunção (TI Truká) e a cidade de Cabrobó (PE).

MISSAO

A história da colonização do sertão de Pambú remete ao século XVII e foi incrementada pela criação extensiva de gado bovino e pela formação de missões indí­genas nas ilhas do sub-médio São Francisco. Essas duas agências coloniais, somadas a outros fatores tanto polí­ticos quanto naturais, responderam por fluxos de deslocamentos e convergência de pessoas e famí­lias que fizeram desta parte do sertão uma referência regional no século XVIII.

Formando um importante núcleo de atração e povoamento interior, o sertão de Pambú foi ocupado até este perí­odo por ajuntamentos portugueses, vilas e aldeias de í­ndios cariri, fazendas de gado, grupos de í­ndios nômades não reduzidos, mas contatados, e outros ainda sem comunicação com os colonizadores. Dessa babilônia étnica que colocou lado a lado, em um complexo e tenso campo intersocial, pessoas e instituições com interesses e estilos culturais mais diversos derivam os Tumbalalá e as demais comunidades indí­genas do sertão do sub-médio São Francisco.

velho velho velho chico

LUCY IN THE SKY; DIAMONDS DIAMONDS DIAMONDS!

querem TRANSPOR?

TRANSPOSIÇ+ÃO
TRANSPOS
TRANSPOSIÇÃO
TRANS

POSIÇÃO

T R

A N
S P O

S

I

Ç

Ã

O

pode tirar seu burro da chuva

e entre você

ruindow$

A estimativa do número de famí­lias que hoje compõem o grupo tumbalalá é bastante imprecisa
, haja vista que o processo de auto-identificação está em curso e os critérios de pertença estão sendo internamente formulados. Durante o processo de identificação étnica realizado em 2001 foram confirmadas cerca de 180 famí­lias, mas, baseado em dados propostos por lideranças, o limite máximo potencial da população tumbalalá chega perto de 400 famí­lias, só devendo haver maior clareza quanto esse número após o término do processo de regularização fundiária do território.

patopatopato!

olhos
ohos

olhos
aviao
mulheres

“Alô, base, respondam! Toda poesia vive no rádio, na pepita de urânio
qu�ica
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO

microfone
chefia
manoel

toré
diminuição de áreas antes freqüentadas e habitadas por animais silvestres de porte maior, como veado e tamanduá, fez da caça uma atividade restrita a animais de pequeno porte que habitam a caatinga ou a vegetação que nasce ao longo do curso intermitente dos riachos. São codorna, preá, cutia, camaleão e, mais raramente, tatu.

novena
9?
ou 90?

evido í s várias intervenções ao longo do curso do rio São Francisco que acabaram por diminuir o seu potencial piscoso e navegabilidade, a pesca já não participa significativamente da economia doméstica local, apesar de o rio ainda oferecer uma boa variedade de peixes aproveitados na alimentação, além de ser habitat de jacarés, capivaras e tartarugas pouco consumidos em função da escassez e dificuldade de serem pegos.

mulheres
mulheres
celular na rádio!

etnogênese tumbalalá – assim como dos outros grupos da região do sub-médio São Francisco – é, portanto, um processo descontí­nuo e de longa duração. Em sua fase contemporânea o principal registro é a criação do terreiro de toré na fazenda São Miguel, propriedade da famí­lia Fatum, após a revelação feita a um membro desta famí­lia pelo encanto (sobre encanto, ver o item “ritual e cosmologia”) Manoel Ramos sobre a existência da aldeia Tumbalalá e seus limites. Isso na década de 50, quando algumas famí­lias locais trocavam regularmente experiências rituais e polí­ticas com famí­lias da ilha da Assunção e de outras localidades, outrora missões indí­genas. O ingrediente polí­tico que faltava para que os Tumbalalá seguissem o exemplo de seus vizinhos que obtiveram do Governo Federal a tutela, como os Tuxá, Atikum e Truká, veio após o encontro com a ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) no ano de 1998, configurando-se a seguir o iní­cio de um movimento organizado visando o diálogo com a Funai.

mulheres
gooool!
(no final, é tudo futebol)

jesuismodejesuita
FALA!
amem
amem
amem

O sistema ritual dos Tumbalalá está baseado no culto aos encantos e no uso de um tipo de jurema (Pithecolobium diversifolium;

Mimosa/

artemisiana) do qual se faz o “vinho” ingerido durante o toré. Esta planta, um arbusto de porte médio a grande tí­pico do sertão do Nordeste, é central para a religiosidade indí­gena regional e apresenta algumas variedades que fazem parte do universo religioso de cultos afro-brasileiros, notadamente o catimbó ou candomblé de caboclo.
s encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de “encantamento” de alguns í­ndios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espí­ritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente hí­bridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessí­veis a um humano.

toré
public


SOU SÂ O EU + A MATÉRIA

MATEMA
SOU SÂ O EU + A MATEMA
null

pesca

liambraLiambra

parentes
parentes
parentes
parentes
riquezas sao diferentes
riquezas sao diferentes

.

Oi pessoas…
quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas
fotos e nos áudios das oficinas.

http://galeria.idbrasil.org.br/tumbalala
http://estudiolivre.org/el-user.php?view_user=avessa
http://www.flickr.com/photos/avesso/

textos e mais info: enciclopedia indigena:

(e/ou):{ Religare / Deseljgare }

ligare_redux.jpg

boitatá ta entrada das moedas?
vai acabar a çituação?
vai acabar os megapixels?
ainda da pra por moeda?
(é moeda de cera?)
cera de moeda?
tira uma foto? é tudo a mesma coisa mesmo.
religare? desafiatlux?

cook-upa

mimosassan.jpg

á Hallo, Mietzsche!

mietzche.jpg

violadedo.jpg

relativomietzsche.jpg

cook.jpg

anomalua_cooc.gif
cooking puros dados
cozinhando puros dados
cocinare dati puri

root@�¼�¬�¸�·�¼�±:~#./raizes

üí¬í¸í·üí±

Square root

 
Roooooooooots
square roots …

00000001010101010101010100100101011001001010100101010101010

eu sou o número
que multiplicado por mim mesmo me compõe
00000001010101010101010100100101011001001010100101010101010
 
enquanto na matriz um novo mapa de primos se elege
       
    .
o vértice   
    .
aqui

        .eu
   
           
       
.você

 
operando

 operando operando
 
operando operando
 operando operando
  operando
 operando
   operando
  
operando
  operando

 

O Arquivo

ipe.jpg

———- Forwarded message ———-
From: giulianodjahjahbonorandi
Date: 24/05/2007 14:16
Subject: [conselho DesCentro] O arquivo
To: conselho@listas.descentro.org, ipe@lists.riseup.net

O arquivo

Victor Giudice

No fim de um ano de trabalho, joão obteve uma redução de quinze por cento em
seus vencimentos.

joão era moço. Aquele era seu primeiro emprego. Não se mostrou orgulhoso,
embora tenha sido um dos poucos contemplados. Afinal, esforçara-se. Não
tivera uma só falta ou atraso. Limitou-se a sorrir, a agradecer ao chefe.

No dia seguinte, mudou-se para um quarto mais distante do centro da cidade.
Com o salário reduzido, podia pagar um aluguel menor.

Passou a tomar duas conduções para chegar ao trabalho. No entanto, estava
satisfeito. Acordava mais cedo, e isto parecia aumentar-lhe a disposição.

Dois anos mais tarde, veio outra recompensa.

O chefe chamou-o e lhe comunicou o segundo corte salarial.

Desta vez, a empresa atravessava um perí­odo excelente. A redução foi um
pouco maior: dezessete por cento.

Novos sorrisos, novos agradecimentos, nova mudança.

Agora joão acordava í s cinco da manhã. Esperava três conduções. Em
compensação, comia menos. Ficou mais esbelto. Sua pele tornou-se menos
rosada. O contentamento aumentou.

Prosseguiu a luta.

Porém, nos quatro anos seguintes, nada de extraordinário aconteceu.

joão preocupava-se. Perdia o sono, envenenado em intrigas de colegas
invejosos. Odiava-os. Torturava-se com a incompreensão do chefe. Mas não
desistia. Passou a trabalhar mais duas horas diárias.

Uma tarde, quase ao fim do expediente, foi chamado ao escritório principal.

Respirou descompassado.

ââ?¬â? Seu joão. Nossa firma tem uma grande dí­vida com o senhor.

joão baixou a cabeça em sinal de modéstia.

ââ?¬â? Sabemos de todos os seus esforços. É nosso desejo dar-lhe uma prova
substancial de nosso reconhecimento.

O coração parava.

ââ?¬â? Além de uma redução de dezesseis por cento em seu ordenado, resolvemos, na
reunião de ontem, rebaixá-lo de posto.

A revelação deslumbrou-o. Todos sorriam.

ââ?¬â? De hoje em diante, o senhor passará a auxiliar de contabilidade, com menos
cinco dias de férias. Contente?

Radiante, joão gaguejou alguma coisa ininteligí­vel, cumprimentou a
diretoria, voltou ao trabalho.

Nesta noite, joão não pensou em nada. Dormiu pací­fico, no silêncio do
subúrbio.

Mais uma vez, mudou-se. Finalmente, deixara de jantar. O almoço reduzira-se
a um sanduí­che. Emagrecia, sentia-se mais leve, mais ágil. Não havia
necessidade de muita roupa. Eliminara certas despesas inúteis, lavadeira,
pensão.

Chegava em casa í s onze da noite, levantava-se í s três da madrugada.
Esfarelava-se num trem e dois ônibus para garantir meia hora de
antecedência. A vida foi passando, com novos prêmios.

Aos sessenta anos, o ordenado equivalia a dois por cento do inicial. O
organismo acomodara-se í  fome. Uma vez ou outra, saboreava alguma raiz das
estradas. Dormia apenas quinze minutos. Não tinha mais problemas de moradia
ou vestimenta. Vivia nos campos, entre árvores refrescantes, cobria-se com
os farrapos de um lençol adquirido há muito tempo.

O corpo era um monte de rugas sorridentes.

Todos os dias, um caminhão anônimo transportava-o ao trabalho. Quando
completou quarenta anos de serviço, foi convocado pela chefia:

ââ?¬â? Seu joão. O senhor acaba de ter seu salário eliminado. Não haverá mais
férias. E sua função, a partir de amanhã, será a de limpador de nossos
sanitários.

O crânio seco comprimiu-se. Do olho amarelado, escorreu um lí­quido tênue. A
boca tremeu, mas nada disse. Sentia-se cansado. Enfim, atingira todos os
objetivos. Tentou sorrir:

ââ?¬â? Agradeço tudo que fizeram em meu benefí­cio. Mas desejo requerer minha
aposentadoria.

O chefe não compreendeu:

ââ?¬â? Mas seu joão, logo agora que o senhor está desassalariado? Por quê? Dentro
de alguns meses terá de pagar a taxa inicial para permanecer em nosso
quadro. Desprezar tudo isto? Quarenta anos de conví­vio? O senhor ainda está
forte. Que acha?

A emoção impediu qualquer resposta.

joão afastou-se. O lábio murcho se estendeu. A pele enrijeceu, ficou lisa. A
estatura regrediu. A cabeça se fundiu ao corpo. As formas desumanizaram-se,
planas, compactas. Nos lados, havia duas arestas. Tornou-se cinzento.

João transformou-se num arquivo de metal.

cíclópe Trimegisto

astronaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauta profissssiocósmico
espiral
caleidoscópio
PORTA ESTANDARTE
PORTA
ESTANDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAàARTE

Abacateeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiro sagrado
no quintal da minha caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaAASA
você tambem podE tER 1

á GOIABEIRA SAGRADA !

No Quintal da Viziiiinha
Quintal da Goiaba, meu bem.

Aqui não há nenhum girassoL

mas eLE esta la mesmo assim

bananeiraseportaestandarte

mimoSa Iberica

Mimosa en el Hackirulo
Posted in Barcelona on November 17th, 2006

hackmeeting'06A la Mimosa que creó la gente de Estudio Livre que el pasado verano vino al Hangar le pusimos de nombre Gazpacho. Como es una preciosidad la invitamos a venir unos dí­as con nosotr*s en el Hackiruloââ?¬â?¢06, el hackmeeting de la Peninsula Ibérica que se realizo simultáneamente en Mataró (Catalunya), Santiago de Chile y Chicago durante los dí­as 13-15 de octubre. La gente disfrutó mucho con ella y la estuvimos utilizando esos dias. Ahora está descansando én mi casa hasta su próxima salida. Aquí­ os pongo algunas fotos para que veáis lo bien que se lo pasó. Son fotos hechas por tod*s y que se han subido a la red. Yo recogi aquí­ las suyas para mostraros. 
 
 

por aquí­ andabamos en el csoa La fibraEsta es la zona donde estuvo, la de cacharreo. Aquí­ se hicieron diferentes talleres, algunos en la programación, otros que surgí­an espontáneamente. Hubo uno de hacer ordenadores desde reciclaje, como Gazpacho pero sin ruedas :)
 

recien llegadaPara venir la tuvimos que desmontar porque no cabí­a en el coche. La pobre andaba sin cabeza, tarjetas y memoria.
Pero pronto la recompusimos para disfrutar junt*s :)
recien llegada

gazpachogazpachogazpachogazpachogazpachogazpachoUnas cuantas fotos de ella sola. Como véis, no paraban de hacerle fotos O.O
 
 
 
 
 

>gazpachogazpachoY dió bastantes vueltas, aunque yo no se que pensaréis de alguna de sus compaí±í­as.

dirty ear wagon / ST_Copenhagen / brandon labelle

Exposição movel de arte sonora percorrendo as ruas de Copenhagen. O objeto causou um certo estranhamento no centro da cidade. Materias em audio recombinados de programas de radio, canções, documentação urbana, barquilheiros, conversas de bar & etc.

dirty-ear-wagonweb1.jpg

riots marching bands public speeches street sellers church bells traffic shouts overheard music food vendors street musicians secret dances whispers foghorns cycles buses street fights demonstrations singing in the rain flea markets block parties radio broadcasts public ranting daydreams pedestrian meetings neon lights alarms signals traffic lights cross walks construction demolitions street cleaning graffiti midnight phone calls thieves in the night dogs water pipes rowdy kids fountains helicopters waterfront picnics bass systems jugglers bumping into strangers talking advertisements public art outdoor cafés coffee on benches circuses coming to town audible interventions footsteps plastic bags in trees water clogs ducks in the park corner football games broken bottles laughter handmade wagons cobblestones under the feet or in the air sleeping on benches dropped keys puddle splashes eavesdropping imagined silence tapping the knees

dirty-ear-wagonweb21.jpg

http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=426#comments

Surface Tension_Copenhagen

green-wilson1web.jpg

Nigel Green & Robin Wilson Dark Season Botany: A Voyage into Classification?
The project concerns the documentation and identification of Copenhagen’s winter flora. Inspired by the findings and archival notation system of the Danish botanist Pehr Forsskí¥l’s doomed expedition to Egypt and the Yemen (1761-63), the project offers the beginnings of a new set of criteria for an urban-specific system of vegetal classification. Including field imagery, field notes, artefacts and colour samples of isolated vegetal hues, the exhibition is a fragment of the full archive of expedition findings currently in storage in Southern England.
Venue: Botanisk Have, enter Oester Farimagsgade, Kbh K

botanical.jpg

RACA

The purpose with all design must be to make changes, solve problems and to improve a specific state. Our projects do not necessarily relate to terms like form, function and material, but consider a larger entirety. RACA works with design based on its context, with the relation between the recipient and the surrounding space. We believe that in order to create design of importance we have to relate to the social systems that we live in and are dependent on.
Venue: YNKB Baldersgade 70 st tv Kbh N
(open Saturdays 13.00-16.00

noerrebro.jpg

Brandon LaBelle dirty ear records

Recontextualizing found radio recordings of street culture and noise, the work is an audio montage amplified through a custom-built “sound wagon” circulated through the city. The project seeks to make explicit the ways in which sounds and streets intersect and give expression to a multiplicity of social groups, cultural identities, personal stories and histories, which make urban spaces profoundly reverberant.
Venue: PLEX Kronprinsensgade 7 Kbh K
(Tuesday-Saturday 14.00-17.00)

labelle.jpg

Ken Ehrlich Dispersion and Interference

The work explores the material forms of infrastructure by focusing on the world’s largest collection of off-shore wind farms, located in Denmark. Investigating the complex aesthetic, infrastructural and social dimensions of this emerging energy supply, the work draws viewers’ attention to the largely invisible network of energy infrastructure. As methods of producing energy become increasingly abstract and globalized, the project playfully re-situates issues of expenditure within a localized social and psychic context.
Venue: YNKB Baldersgade 70 st tv Kbh N

ehrlich.jpg

Octávio Camargo ao redor da mesa – around the table (theatre action for six players)
Text: Octavio Camargo and Rafael Carletto

Working with the dynamics of speech and conversation, each performer enacts two dialogues of different content. One with the partner to the right and another with the partner to the left. The interactions during the performance create polyphonic effects, sound textures, and disturbances in speech patterns. The staging of the piece is preceded by a 3-day workshop of performance and oral translations from Portuguese to Danish.
Venue: LiteraturHaus, Mí¸llegade 7 Kbh N (Sunday, April 15, 20:00)

camargo.jpg

Nis Rí¸mer Public Air Quality Indicator

The indicator opens and closes a window in the Copenhagen City hall (Rí¥dhuset) according to the levels of air pollution on the adjacent street:H.C. Andersens Boulevard. If the window is closed it indicates high levels of pollution. This relatively subtle alteration makes it possible for the public to get information on air quality; one of the most important but invisible elements in our daily environment. At the same time it installs a mode of ventilation between the political sphere and public space.
With Senior scientist: Jí¸rgen Brandt, Technical installation: Kristian Fredslund.
Venue: Rí¥dhuset Kbh V
(during daylight)

indicator2.jpg

CoÃ?â?¹trato

“Onde se fixa a imagem do eu ideal
E onde se determina em espelho o Eu
Em sua Função de rivalidade
de Maestria
de distinção”

( Jacques Lacan – “Estádio do Espelho”)

franck11.gif

marx.jpg

GUARANI


foto por Mathieu Struck sob esta licença linkada.

Miniature wood statue sculpted in the late 17th century by the guarani indians and the jesuits, used in christian rites and for the decoration of the churches of the region. The museum of Santo Antonio das Missões (southern Brasil) has an impressive collection of indian-jesuit statuary.

semi corpos


(16:44:48) glerm: oap
(16:44:54) glerm: entao
(16:44:56) glerm: contae
(16:44:59) palm: opa
(16:45:02) palm: comecei la no gmail
(16:45:07) palm: perai
(16:45:16) palm: direto do laboratorio.
ressaca domingueira, pos-pre-estreia do marreCo-mimoSa.
(16:45:23) palm: semi-corpos

uma balada no sesc pompeia. bocatto com seu trombone gritante toca enquanto estamos no camarim (grupo tempokala: marina reis, fernanda ferrari, ricardo palmieri + habib + priscila + juliana + marreCo-mimoSa). galera do SESC entra. marreCo funfando*, palm com figurino e semi-moicano, meninas se arrumando, jean com o set pronto.
(16:46:48) palm:
*marreCo funfando: o demudi 1.3 nao reconheceu minha placa de audio mic-in. nao rolava. como se tratava de um freak-show, e nao uma oficina mimoSa, resolvi de ultima hora convidar um windows XP pirata + NERO pirate + windows movie maker, q resolveu completamente o problema, gerando outro: arquivos em WMV, urgh!
(16:47:19) glerm: hahaha
(16:47:32) palm: enfim
(16:48:16) palm: na correria do entra agora q o bocatto vai acabar o show, e vcs precisam aparecer antes do igor cavaleira (aiii!) entrar como dj.
(16:48:32) palm: o marreCo tem um surto e..
(16:48:34) palm: CAI!
(16:48:37) palm: bum!
(16:48:42) glerm: carái
(16:48:49) glerm: quebrou tudo o robô?
(16:48:53) palm: entao.
(16:48:58) palm: na hora o aperto no coracao
(16:49:03) palm: nem quis olhar
(16:49:26) palm: as meninas levantaram, e o pessoal do sesc ficou completamente sem graca. eu gritei: acabou. nao vai rolar
(16:49:42) palm: boneco em peh, sangue frio, fui olhar o trem
(16:50:00) palm: reconectei camera usb, aperto em lacre dalli, outro aqui.
(16:50:03) palm: liguei!
(16:50:09) palm: grub pra mim!
(16:51:05) palm: desliguei o bicho.
(16:51:08) palm: deitei ele.
(16:51:25) palm: e desci para um cena inicial. eu, como perfomer
(16:51:29) palm: sozinho
(16:51:48) palm: com roupa de medico e uma torre de cd virgem na mao
(16:52:00) palm: na seq, entrariam as meninas levando o bonecCo
(16:52:04) palm: carai!
(16:52:09) palm: ai foi louco demais
(16:52:48) palm: boneco entra, ai eu escrevo as instrucoes do jogo-marreCo nas costas dele
(16:53:18) palm: e meu personagem nao falava. apenas no microfone, e a galera ouvia no fome de ouvido.
(16:53:25) palm: as meninas erasm:
(16:53:45) palm: marina+fernanda: gemeas xipofogas
(16:54:19) glerm: hehehe
(16:54:19) palm: priscila: rainha negra sadomasoca
(16:54:53) palm: juliana: a decapitada – noiva frankentein – a noiva do chuck
(16:55:29) palm: uns 40 depoimentos gravados na noite.
(16:55:37) palm: muita info sobre o q ta rolando em sampa
(16:55:37) glerm: que massa
(16:55:41) palm: muita gente bebda
(16:55:43) glerm: cade esse som
(16:55:46) glerm: ?
(16:55:58) palm: muita menina deixando o telefone pro victor frankenstein, hahaha
(16:56:11) palm: mas enfim
(16:56:15) palm: na volta, no carro….
(16:56:20) palm: aiai…
(16:56:30) palm: o bhoneco se reotrceu numa freada
(16:56:46) glerm: tava sem cino!
(16:56:50) glerm: cinto!
(16:56:53) palm: sin! sinto!
(16:57:38) palm: ai eu descobri um erro de engenharia de minha parte: a tela de LCD escorregou pro lado: o peso puxou um dos lacres e dobrou um pedaco do boneco: bem na entrada do teclado!
(16:58:13) palm: entortou o plug – ufa! – do teclado.
(16:58:21) palm: nenhum dano a plpaca-mes-flutuante
(16:58:26) glerm: tem mais fotos d@ mimos@rrec@ ???
(16:58:29) palm: placa-mae flutuante
(16:58:33) palm: sim
(16:58:37) palm: a aoife tirou muitas fotos
(16:58:41) palm: vou postar algumas la
(16:58:51) palm: eh q acordei agora e to meio preguicoso
(16:59:01) palm: mas foi um sucesso a maquina
(16:59:20) glerm: sa-sse-çi-ço-sssussesu
(16:59:42) palm: hahah
(16:59:45) glerm: mas voces sairam dar rolê na rua?
(16:59:45) palm: entao
(16:59:53) glerm: com el@
(16:59:55) glerm: ?
(17:00:05) palm: eu nao consigo tirar os videos de la pq nao tyenho uma porra dum teclado ps2 sobrando aqui
(17:00:11) palm: nao
(17:00:14) palm: foi pre-estreia ainda
(17:00:26) palm: estou querendo levar ele pra passear em PORTOALEGRE
(17:00:36) palm: na regional de la dos pontos de cultura
(17:01:06) palm: mas antes fazer beta-teste em sampa com ele na cadeira de rodas, ou seja la o q for
(17:01:28) glerm: a outra mimosa morreu?
(17:01:33) glerm: a primeira?
(17:01:37) palm: sim
(17:01:42) palm: death metal
(17:01:50) glerm: ta reencarnando por aí­
(17:02:05) palm: heheh
(17:02:05) glerm: aqui a gente quer fazer algo em torno da idéia de cidade cenográfica
(17:02:07) palm: entao
(17:02:13) glerm: cidade nao existe
(17:02:17) palm: sim!
(17:02:19) palm: isso eh bom!
(17:02:28) palm: chamem os novos arquitetos!
(17:02:36) glerm: psico-geográfos
(17:03:06) palm: eu conheci um psico-fisico outro dia
(17:03:10) palm: e ele eh cego!
(17:03:22) glerm: po
(17:03:30) glerm: mimos@ tem que entrevistar o cara
(17:03:41) palm: demoro!
(17:03:45) glerm: mas entao
(17:03:48) palm: acho q encontro ele em belem
(17:03:51) palm: semana outra
(17:04:03) glerm: isso aqui ja é uma entrevista pro hackenado catatau?
(17:04:09) palm: acho q sim neh?
(17:04:19) glerm: então explica pra quem chegou até aqui do que que a gente ta falando
(17:04:20) palm: vai pro turbulence tb
(17:04:21) glerm: hahahahahahaha
(17:04:35) glerm: o que é mimoS@?
(17:04:57) palm: explico: pega o mouse, abra seu firefox, e olhe daqui a 5 minutos em
(17:04:58) palm: http://turbulence.org/Works/mimoSa/blog/?p=35

(17:05:14) palm: hehe
(17:05:30) palm: entao, mas tem um lance legal de falar g
(17:05:47) palm: sobre a mimoSa ser um oficina e nao um produto-objeto-artwork
(17:06:05) palm: neste processo, fiz o marreCo-mimoSa como experimento de processo.
(17:06:35) palm: isto me abre agora uma competencia q eu nao tinha antes, q era a de recilar a cx branca / torre / desktop / notebook
(17:06:40) glerm: mimos@ é uma Universidae Gamb+i ambulante?
(17:06:51) palm: acho q eh uma disciplina la dentro!
(17:06:55) glerm: heheh
(17:06:59) palm: q tal?
(17:07:04) glerm: massa
(17:07:24) palm: disciplinas multidisciplinare
(17:07:26) glerm: Doutorado sui causa em Desfragmentação Psico-Geográfica
(17:07:40) palm: pos traumatica pccniana
(17:08:25) glerm: http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=1451
(17:08:36) palm: ja foi?
(17:08:56) glerm: só pra ilustrar o começo
(17:09:02) glerm: conta mais ae
(17:09:04) palm: louca imagem!
(17:09:05) palm: hahaha
(17:09:12) glerm: como foi essa semana loca ae
(17:09:16) palm: poe meu gif la embaixo
(17:09:20) glerm: tudo misturado
(17:09:23) palm: naop sei
(17:09:27) glerm: ja é
(17:09:31) palm: fiquei trancado depois de 4.a em casa
(17:09:37) palm: soh sai na 6.a a noite pra dar aula
(17:11:08) glerm: doidera
(17:11:24) glerm: cidades não exitem
(17:11:41) glerm: mas então
(17:11:56) glerm: vamo convergindo as Busca
(17:12:13) glerm: daqui a pouco colisão de mimos@s porae
(17:12:22) glerm: to colando ali no catatau
(17:12:43) glerm: comentem ae partí­culas do futuro!

deusComplexob: controlC+V

MetaReciclagem

Reapropriação Tecnológica para Transformação Social

MetaReciclagem é uma metodologia descentralizada de reapropriação tecnológica para a transformação social. Os principais focos da MetaReciclagem são a criação de centros de MetaReciclagem e a pesquisa e desenvolvimento de alternativas tecnológicas livres e flexí­veis. Os centros de MetaReciclagem tornam-se esporos descentralizados de logí­stica distribuí­da. Os metarecicleiros também promovem a criação de ConecTAZes, instâncias temporárias ou permanentes de uso de tecnologia metareciclada.

O Espí­rito de Metarecicleiro vai estar puxando o pé d’ Organismo durante todo Desafiatlux. Dooem seus computadores antigos ( ou de entidades que vocês tem relação) e descubram do que aqueles velhos robôzinhos são capazes ainda (de 486 até pentium 500 e o que mais pintar, bootou nóis recruta!)…