[media= 16]
mimosa
H�£?!
Trabalhando colaborativamente
mimoSa sÃ?£o oficinas para criar uma mÃ?¡quina que possa, mesmo que em uma escala pequena, alterar o cenÃ?¡rio de produÃ?§Ã?£o e repressÃ?£o midiÃ?¡tica no Brasil. Acreditamos que as pessoas passam a pensar criticamente o meio em que comeÃ?§am a produzir. Pelo menos no caso brasileiro, um novo sistema de distribuiÃ?§Ã?£o de mÃ?Âdias Ã?© uma forma de atingir uma melhor distribuiÃ?§Ã?£o de representaÃ?§Ã?µes, visibilidade e poder.
Durante as oficinas, um grupo de pessoas (participantes) trabalhar�£o juntos � artistas, artes�£os e ativistas para criar e operar esta m�¡quina.
A m�¡quina deve ser capaz de:
– gravar histÃ?³rias pÃ?ºblicas por um telefone celular para um servidor web;
– gravar histÃ?³rias pÃ?ºblicas por um microfone para um banco de dados em um computador portÃ?¡til;
– transmitir em baixa potÃ?ªncia FM;
– tocar alto em caixas de som
– gravar vÃ?Âdeos para um servidor web;
– gravar um CD de Ã?¡udio para cada entrevistado, com sua histÃ?³ria e mais o banco de dados de Ã?¡udio atÃ?© entÃ?£o registrado;
– pintar no asfalto, parede ou chÃ?£o um nÃ?ºmero de telefone e cÃ?³digo e um enedeÃ?§o web onde as pessoas poderÃ?£o escutar as histÃ?³rias
A classe do novo
Orelha do livro
As profecias novaiorquinas
originalmente em: http://pub.descentro.org/wiki/orelha_do_livro
Já se passavam das nove horas da noite quando o porteiro anunciou no interfone da cozinha a chegada de um homem que não falava português. Pedimos para deixá-lo entrar e corri até a janela para vê-lo. Possuía estatura mediana, andar desengonçado, calças e jaqueta jeans azul escuro e uma boina também azul na cabeça. Arrastava sua valise de rodinhas por entre os mosaicos de pedra portuguesa e a fina chuva que caía durante o período que eu o encarava. Dr. Richard Barbrook chegou í s vésperas do festival Mídia Tática Brasil, evento de arte, mídia, política e tecnologia que havia sido, em grande parte, organizado via lista de troca de emails pela internet. Barbrook participaria no debate de abertura do evento juntamente com John Perry Barlow sob a moderação do recém empossado Ministro da Cultura, Sr. Gilberto Passos Gil Moreira. Um dos assessores do ministro, Hermano Vianna, nos confessara em um telefonema prévio que o festival que organizávamos tinha relação íntima com a plataforma de governo a ser proposta no Ministério da Cultura durante a administração por vir, e ofereceu-nos a presença de Gil e Barlow no debate de abertura do festival. Com a presença do Ministro Gilberto Gil, conseguimos espaços para a realização do festival bem como cobertura dos grandes meios de comunicação. Durante o festival, cerca de cinco mil pessoas visitaram as exibições, palestras, debates, oficinas, apresentações musicais, teatrais e performances na Avenida Paulista, coração psico-financeiro da cidade de São Paulo. Era março de 2003 e o que não sabíamos naquele momento era a velocidade com que muitas das idéias e práticas ali desenvolvidas seriam rapidamente incorporadas í s agendas políticas e corporativas do país.
Em setembro do mesmo ano voltei a encontrar o Dr. Barbrook, dessa vez em Londres. Ricardo Rosas, Tatiana Wells, Ricardo Ruiz e Mônica Narula foram convidados pelo Cybersalon – evento organizado pelos alunos do curso de mestrado de Richard na Universidade de Westminster – para darem um cenário da arte em rede e do ativismo midiático no Brasil e na índia. Nessa noite, lembro-me de dividir com Richard boas quantidades de cerveja no balcão da festa que sucedeu a apresentação. Poderia dizer que aí começou a nossa amizade. Durante os anos que se passaram outros encontros aconteceram, em palestras, debates, festivais ou carnavais espalhados pelo mundo. Uma outra centena de emails mantinham as conversas em dia entre os encontros. E então, num desses emails, Richard me dizia que escrevia um novo livro, e que provavelmente aquele seria o primeiro capítulo. Anexado í sua mensagem, um arquivo de texto chamado New York Prophecies (As profecias novaiorquinas). Assim que o terminei de ler, retornei a mensagem para Barbrook dizendo: “Está muito bom. Gostaria de lançar esse livro no Brasil”. Richard, lógico, adorou a idéia.
Após alguns meses, chegou em casa a primeira versão, impressa a partir do computador, de Futuros Imaginários. Richard havia mandado para que ajudássemos a perceber erros ou para dar sugestões no livro. Após algumas lidas do original por várias pessoas, começamos a discutir como poderíamos traduzir o livro para o português e lançá-lo no Brasil. Acontecia que, além da centena de livros que o Dr. Barbrook utilizava como referência e que deveríamos descobrir o nome de todos em suas edições brasileiras, o livro era recheado por conceitos ainda pouco debatidos em português. A solução que chegamos foi desafiadora: montaríamos uma equipe para a tradução do livro, composta de artistas, tecnólogos, cientistas sociais, comunicólogos, jornalistas, historiadores e cientistas da computação. Em conjunto, discutíamos os melhores termos, como eles já haviam sido utilizados no Brasil, e quais termos que nós utilizaríamos. O processo foi longo e os agradecimentos oferecemos para a equipe da Editora Peirópolis, por sua paciência em esperar tantos meses pelo texto final. Esperamos que apreciem o resultado. E que, após ler este livro, vocês nunca mais vejam um computador da mesma maneira.
Vitória Mário, A Classe do Novo, março de 2008
TURBAlacaTURBA turba TÁ!
Num estado de crise social, indivíduos assustados se arrebanham e se tornam uma turba – e “a turba, por definição, procura a ação, mas não pode produzir efeito sobre as causas naturais [da crise]. Assim sendo, busca uma causa acessível que possa aplacar o seu apetite por violência.”O restante é muito confuso, mas fácil de imaginar e compreender : “No intuito de culpar as vítimas pela perda de distinções resultantes da crise, elas. são acusadas de crimes que eliminam as distinções. Mas na verdade são identificadas como vítimas a perseguir porque portam a marca de vítimas.”64
judeu bauman
turbalacaturba turba tá (8x)
Quando o relógio bate í uma
Todas caveiras saem da turba
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s duas
Todas caveiras pintam as unha (sic)
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s três
Todas caveiras imitam chinês
turbalacaturba turba tá (6x)
Quando o relógio bate í s quatro
Todas caveiras tiram retrato
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s cinco
Todas caveiras apertam o cinto
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s seis
Todas caveiras jogam xadrez
turbalacaturba turba tá (4x)
agora é sua vez (2x)
agora vocês
Quando o relógio bate í s sete
Todas caveiras imitam a Gretchen
turbalacaturba turba tá (6x)
Uh uh! (6x)
Quando o relógio bate í s oito
Todas caveiras comem biscoito
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s nove
Todas caveiras vestem um short
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s dez
Todas caveiras comem pastéis
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s onze
Todas caveiras se esconde (sic)
turbalacaturba turba tá (2x)
Quando o relógio bate í s doze
Todas caveiras voltam pra tuuuuuuumba
turbalacaturba turba tá (16x)
Canetas derrubam muros
http://devolts.org/rituais.jpg
imprima!??
descartografia-partitura
para rituais pós digitais cantando um folclórico mundo do utópico versus distópico…
é a
Ressurreição do Palito de Fósforo
A confusão das línguas não deixa margem para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as esperanças de todos nós
a justa razão aqui delira
leminski – fragmento do catatau
pg 34 ed. sulina
leitura eletrônica em inglês – catataulido.ogg
“Preserva-se do real numa turris ebúrnea; o real
vem aí, o real está para
Todo o tiro é susto
cuidado –
esperanças dos
Rovlox diz fruto
toupinamboults e tamanduás;
outras raridades urânicas
pousada em cada
aiurucatinga, um tuim, uma
araracá, uma araracã, um araracanga,
catálogo de caapomonga, caetimay, taioia,
tudo morto!
já
com o nome na testa dentro
com uma dízima periódica por
é diurético, esse é
antisséptico,
Dados Cru(do)s a Coze(i)r :::::: TUMBALALÃ? ::::::: (ou a aldeia que nunca foi aldeia e que é muito mais que aldeia) ::::::: DESAFIATLux TUMBALALÃ?Â
O reconhecimento oficial ocorreu após uma mobilização iniciada em meados de 1998 e direcionada para a adoção de projetos de articulação coletiva que gravitavam em torno de uma história, destino e origem comuns para as pessoas que formam hoje uma comunidade com fronteiras sociais em processo e ainda sem território demarcado. Habitando o sertão de Pambú, uma área na margem baiana do sub-médio São Francisco ocupada no passado por várias missões indígenas e alvo de criação extensiva de gado bovino durante os séculos XVII, XVIII e XIX, os Tumbalalá estão historicamente ligados a uma extensa rede indígena de comunicação interétnica, sendo, assim, parte e produto de relações regionais de trocas rituais e políticas que sustentam sua etnogênese no plano das identidades indígenas emergentes e os colocam no domínio etnográfico dos índios do Nordeste brasileiro.
Os Tumbalalá ocupam uma antiga área de missões indígenas e colonização portuguesa ao norte do estado da Bahia, entre os municípios de Curaçá e Abaré, na divisa com Pernambuco e í s margens do rio São Francisco. Tem-se por referência o pequeno e antigo povoado de Pambú
(S 08o 33� W 039o 21�)
, a ilha da Assunção (TI Truká) e a cidade de Cabrobó (PE).
A história da colonização do sertão de Pambú remete ao século XVII e foi incrementada pela criação extensiva de gado bovino e pela formação de missões indígenas nas ilhas do sub-médio São Francisco. Essas duas agências coloniais, somadas a outros fatores tanto políticos quanto naturais, responderam por fluxos de deslocamentos e convergência de pessoas e famílias que fizeram desta parte do sertão uma referência regional no século XVIII.
Formando um importante núcleo de atração e povoamento interior, o sertão de Pambú foi ocupado até este período por ajuntamentos portugueses, vilas e aldeias de índios cariri, fazendas de gado, grupos de índios nômades não reduzidos, mas contatados, e outros ainda sem comunicação com os colonizadores. Dessa babilônia étnica que colocou lado a lado, em um complexo e tenso campo intersocial, pessoas e instituições com interesses e estilos culturais mais diversos derivam os Tumbalalá e as demais comunidades indígenas do sertão do sub-médio São Francisco.
TRANSPOSIÇ+ÃO
TRANSPOS
TRANSPOSIÇÃO
TRANS
POSIÇÃO
T R
A N
S P O
S
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Ç
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O
A estimativa do número de famílias que hoje compõem o grupo tumbalalá é bastante imprecisa, haja vista que o processo de auto-identificação está em curso e os critérios de pertença estão sendo internamente formulados. Durante o processo de identificação étnica realizado em 2001 foram confirmadas cerca de 180 famílias, mas, baseado em dados propostos por lideranças, o limite máximo potencial da população tumbalalá chega perto de 400 famílias, só devendo haver maior clareza quanto esse número após o término do processo de regularização fundiária do território.
“Alô, base, respondam! Toda poesia vive no rádio, na pepita de urânio”
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
RíDIO
diminuição de áreas antes freqüentadas e habitadas por animais silvestres de porte maior, como veado e tamanduá, fez da caça uma atividade restrita a animais de pequeno porte que habitam a caatinga ou a vegetação que nasce ao longo do curso intermitente dos riachos. São codorna, preá, cutia, camaleão e, mais raramente, tatu.
evido í s várias intervenções ao longo do curso do rio São Francisco que acabaram por diminuir o seu potencial piscoso e navegabilidade, a pesca já não participa significativamente da economia doméstica local, apesar de o rio ainda oferecer uma boa variedade de peixes aproveitados na alimentação, além de ser habitat de jacarés, capivaras e tartarugas pouco consumidos em função da escassez e dificuldade de serem pegos.
etnogênese tumbalalá – assim como dos outros grupos da região do sub-médio São Francisco – é, portanto, um processo descontínuo e de longa duração. Em sua fase contemporânea o principal registro é a criação do terreiro de toré na fazenda São Miguel, propriedade da família Fatum, após a revelação feita a um membro desta família pelo encanto (sobre encanto, ver o item “ritual e cosmologia”) Manoel Ramos sobre a existência da aldeia Tumbalalá e seus limites. Isso na década de 50, quando algumas famílias locais trocavam regularmente experiências rituais e políticas com famílias da ilha da Assunção e de outras localidades, outrora missões indígenas. O ingrediente político que faltava para que os Tumbalalá seguissem o exemplo de seus vizinhos que obtiveram do Governo Federal a tutela, como os Tuxá, Atikum e Truká, veio após o encontro com a ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) no ano de 1998, configurando-se a seguir o início de um movimento organizado visando o diálogo com a Funai.
(no final, é tudo futebol)
O sistema ritual dos Tumbalalá está baseado no culto aos encantos e no uso de um tipo de jurema (Pithecolobium diversifolium;
Mimosa/
artemisiana) do qual se faz o “vinho” ingerido durante o toré. Esta planta, um arbusto de porte médio a grande típico do sertão do Nordeste, é central para a religiosidade indígena regional e apresenta algumas variedades que fazem parte do universo religioso de cultos afro-brasileiros, notadamente o catimbó ou candomblé de caboclo.
s encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de “encantamento” de alguns índios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espíritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente híbridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessíveis a um humano.
SOU SÂ O EU + A MATÉRIA
SOU SÂ O EU + A MATEMA
Liambra
parentes
parentes
riquezas sao diferentes
Oi pessoas…
quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas
fotos e nos áudios das oficinas.
http://galeria.idbrasil.org.br/tumbalala
http://estudiolivre.org/el-user.php?view_user=avessa
http://www.flickr.com/photos/avesso/
textos e mais info: enciclopedia indigena:
(e/ou):{ Religare / Deseljgare }
root@�¼�¬�¸�·�¼�±:~#./raizes
Square root
Roooooooooots
square roots …
00000001010101010101010100100101011001001010100101010101010
eu sou o número
que multiplicado por mim mesmo me compõe
00000001010101010101010100100101011001001010100101010101010
enquanto na matriz um novo mapa de primos se elege
.o vértice
.aqui
.eu
.você
operando
operando operando
operando operando
operando operando
operando
operando
operando
operando
operando
O Arquivo
———- Forwarded message ———-
From: giulianodjahjahbonorandi
Date: 24/05/2007 14:16
Subject: [conselho DesCentro] O arquivo
To: conselho@listas.descentro.org, ipe@lists.riseup.netO arquivo
Victor Giudice
No fim de um ano de trabalho, joão obteve uma redução de quinze por cento em
seus vencimentos.joão era moço. Aquele era seu primeiro emprego. Não se mostrou orgulhoso,
embora tenha sido um dos poucos contemplados. Afinal, esforçara-se. Não
tivera uma só falta ou atraso. Limitou-se a sorrir, a agradecer ao chefe.No dia seguinte, mudou-se para um quarto mais distante do centro da cidade.
Com o salário reduzido, podia pagar um aluguel menor.Passou a tomar duas conduções para chegar ao trabalho. No entanto, estava
satisfeito. Acordava mais cedo, e isto parecia aumentar-lhe a disposição.Dois anos mais tarde, veio outra recompensa.
O chefe chamou-o e lhe comunicou o segundo corte salarial.
Desta vez, a empresa atravessava um período excelente. A redução foi um
pouco maior: dezessete por cento.Novos sorrisos, novos agradecimentos, nova mudança.
Agora joão acordava í s cinco da manhã. Esperava três conduções. Em
compensação, comia menos. Ficou mais esbelto. Sua pele tornou-se menos
rosada. O contentamento aumentou.Prosseguiu a luta.
Porém, nos quatro anos seguintes, nada de extraordinário aconteceu.
joão preocupava-se. Perdia o sono, envenenado em intrigas de colegas
invejosos. Odiava-os. Torturava-se com a incompreensão do chefe. Mas não
desistia. Passou a trabalhar mais duas horas diárias.Uma tarde, quase ao fim do expediente, foi chamado ao escritório principal.
Respirou descompassado.
ââ?¬â? Seu joão. Nossa firma tem uma grande dívida com o senhor.
joão baixou a cabeça em sinal de modéstia.
ââ?¬â? Sabemos de todos os seus esforços. É nosso desejo dar-lhe uma prova
substancial de nosso reconhecimento.O coração parava.
ââ?¬â? Além de uma redução de dezesseis por cento em seu ordenado, resolvemos, na
reunião de ontem, rebaixá-lo de posto.A revelação deslumbrou-o. Todos sorriam.
ââ?¬â? De hoje em diante, o senhor passará a auxiliar de contabilidade, com menos
cinco dias de férias. Contente?Radiante, joão gaguejou alguma coisa ininteligível, cumprimentou a
diretoria, voltou ao trabalho.Nesta noite, joão não pensou em nada. Dormiu pacífico, no silêncio do
subúrbio.Mais uma vez, mudou-se. Finalmente, deixara de jantar. O almoço reduzira-se
a um sanduíche. Emagrecia, sentia-se mais leve, mais ágil. Não havia
necessidade de muita roupa. Eliminara certas despesas inúteis, lavadeira,
pensão.Chegava em casa í s onze da noite, levantava-se í s três da madrugada.
Esfarelava-se num trem e dois ônibus para garantir meia hora de
antecedência. A vida foi passando, com novos prêmios.Aos sessenta anos, o ordenado equivalia a dois por cento do inicial. O
organismo acomodara-se í fome. Uma vez ou outra, saboreava alguma raiz das
estradas. Dormia apenas quinze minutos. Não tinha mais problemas de moradia
ou vestimenta. Vivia nos campos, entre árvores refrescantes, cobria-se com
os farrapos de um lençol adquirido há muito tempo.O corpo era um monte de rugas sorridentes.
Todos os dias, um caminhão anônimo transportava-o ao trabalho. Quando
completou quarenta anos de serviço, foi convocado pela chefia:ââ?¬â? Seu joão. O senhor acaba de ter seu salário eliminado. Não haverá mais
férias. E sua função, a partir de amanhã, será a de limpador de nossos
sanitários.O crânio seco comprimiu-se. Do olho amarelado, escorreu um líquido tênue. A
boca tremeu, mas nada disse. Sentia-se cansado. Enfim, atingira todos os
objetivos. Tentou sorrir:ââ?¬â? Agradeço tudo que fizeram em meu benefício. Mas desejo requerer minha
aposentadoria.O chefe não compreendeu:
ââ?¬â? Mas seu joão, logo agora que o senhor está desassalariado? Por quê? Dentro
de alguns meses terá de pagar a taxa inicial para permanecer em nosso
quadro. Desprezar tudo isto? Quarenta anos de convívio? O senhor ainda está
forte. Que acha?A emoção impediu qualquer resposta.
joão afastou-se. O lábio murcho se estendeu. A pele enrijeceu, ficou lisa. A
estatura regrediu. A cabeça se fundiu ao corpo. As formas desumanizaram-se,
planas, compactas. Nos lados, havia duas arestas. Tornou-se cinzento.João transformou-se num arquivo de metal.
cíclópe Trimegisto
astronaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauta profissssiocósmico
espiral
caleidoscópio
PORTA ESTANDARTE
PORTA
ESTANDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAàARTE
Abacateeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiro sagrado
no quintal da minha caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaAASA
você tambem podE tER 1
á GOIABEIRA SAGRADA !
No Quintal da Viziiiinha
Quintal da Goiaba, meu bem.
Aqui não há nenhum girassoL
mas eLE esta la mesmo assim
bananeiraseportaestandarte
o Aleph et le Alfa & @ ou a
ideograma zero: mimoSaondeoolhomira
mimoSa Iberica
Mimosa en el Hackirulo
Posted in Barcelona on November 17th, 2006
A la Mimosa que creó la gente de Estudio Livre que el pasado verano vino al Hangar le pusimos de nombre Gazpacho. Como es una preciosidad la invitamos a venir unos días con nosotr*s en el Hackiruloââ?¬â?¢06, el hackmeeting de la Peninsula Ibérica que se realizo simultáneamente en Mataró (Catalunya), Santiago de Chile y Chicago durante los días 13-15 de octubre. La gente disfrutó mucho con ella y la estuvimos utilizando esos dias. Ahora está descansando én mi casa hasta su próxima salida. Aquí os pongo algunas fotos para que veáis lo bien que se lo pasó. Son fotos hechas por tod*s y que se han subido a la red. Yo recogi aquí las suyas para mostraros.
Esta es la zona donde estuvo, la de cacharreo. Aquí se hicieron diferentes talleres, algunos en la programación, otros que surgían espontáneamente. Hubo uno de hacer ordenadores desde reciclaje, como Gazpacho pero sin ruedas
Para venir la tuvimos que desmontar porque no cabía en el coche. La pobre andaba sin cabeza, tarjetas y memoria.
Pero pronto la recompusimos para disfrutar junt*s
Unas cuantas fotos de ella sola. Como véis, no paraban de hacerle fotos O.O
>Y dió bastantes vueltas, aunque yo no se que pensaréis de alguna de sus compaí±ías.
dirty ear wagon / ST_Copenhagen / brandon labelle
riots marching bands public speeches street sellers church bells traffic shouts overheard music food vendors street musicians secret dances whispers foghorns cycles buses street fights demonstrations singing in the rain flea markets block parties radio broadcasts public ranting daydreams pedestrian meetings neon lights alarms signals traffic lights cross walks construction demolitions street cleaning graffiti midnight phone calls thieves in the night dogs water pipes rowdy kids fountains helicopters waterfront picnics bass systems jugglers bumping into strangers talking advertisements public art outdoor cafés coffee on benches circuses coming to town audible interventions footsteps plastic bags in trees water clogs ducks in the park corner football games broken bottles laughter handmade wagons cobblestones under the feet or in the air sleeping on benches dropped keys puddle splashes eavesdropping imagined silence tapping the knees
Surface Tension_Copenhagen
Nigel Green & Robin Wilson Dark Season Botany: A Voyage into Classification?
The project concerns the documentation and identification of Copenhagen’s winter flora. Inspired by the findings and archival notation system of the Danish botanist Pehr Forsskí¥l’s doomed expedition to Egypt and the Yemen (1761-63), the project offers the beginnings of a new set of criteria for an urban-specific system of vegetal classification. Including field imagery, field notes, artefacts and colour samples of isolated vegetal hues, the exhibition is a fragment of the full archive of expedition findings currently in storage in Southern England.
Venue: Botanisk Have, enter Oester Farimagsgade, Kbh K
RACA
The purpose with all design must be to make changes, solve problems and to improve a specific state. Our projects do not necessarily relate to terms like form, function and material, but consider a larger entirety. RACA works with design based on its context, with the relation between the recipient and the surrounding space. We believe that in order to create design of importance we have to relate to the social systems that we live in and are dependent on.
Venue: YNKB Baldersgade 70 st tv Kbh N
(open Saturdays 13.00-16.00
Brandon LaBelle dirty ear records
Recontextualizing found radio recordings of street culture and noise, the work is an audio montage amplified through a custom-built “sound wagon” circulated through the city. The project seeks to make explicit the ways in which sounds and streets intersect and give expression to a multiplicity of social groups, cultural identities, personal stories and histories, which make urban spaces profoundly reverberant.
Venue: PLEX Kronprinsensgade 7 Kbh K
(Tuesday-Saturday 14.00-17.00)
Ken Ehrlich Dispersion and Interference
The work explores the material forms of infrastructure by focusing on the world’s largest collection of off-shore wind farms, located in Denmark. Investigating the complex aesthetic, infrastructural and social dimensions of this emerging energy supply, the work draws viewers’ attention to the largely invisible network of energy infrastructure. As methods of producing energy become increasingly abstract and globalized, the project playfully re-situates issues of expenditure within a localized social and psychic context.
Venue: YNKB Baldersgade 70 st tv Kbh N
Octávio Camargo ao redor da mesa – around the table (theatre action for six players)
Text: Octavio Camargo and Rafael Carletto
Working with the dynamics of speech and conversation, each performer enacts two dialogues of different content. One with the partner to the right and another with the partner to the left. The interactions during the performance create polyphonic effects, sound textures, and disturbances in speech patterns. The staging of the piece is preceded by a 3-day workshop of performance and oral translations from Portuguese to Danish.
Venue: LiteraturHaus, Mí¸llegade 7 Kbh N (Sunday, April 15, 20:00)
Nis Rí¸mer Public Air Quality Indicator
The indicator opens and closes a window in the Copenhagen City hall (Rí¥dhuset) according to the levels of air pollution on the adjacent street:H.C. Andersens Boulevard. If the window is closed it indicates high levels of pollution. This relatively subtle alteration makes it possible for the public to get information on air quality; one of the most important but invisible elements in our daily environment. At the same time it installs a mode of ventilation between the political sphere and public space.
With Senior scientist: Jí¸rgen Brandt, Technical installation: Kristian Fredslund.
Venue: Rí¥dhuset Kbh V
(during daylight)
CoÃ?â?¹trato
“Onde se fixa a imagem do eu ideal
E onde se determina em espelho o Eu
Em sua Função de rivalidade
de Maestria
de distinção”
( Jacques Lacan – “Estádio do Espelho”)
foto por Mathieu Struck sob esta licença linkada.
Miniature wood statue sculpted in the late 17th century by the guarani indians and the jesuits, used in christian rites and for the decoration of the churches of the region. The museum of Santo Antonio das Missões (southern Brasil) has an impressive collection of indian-jesuit statuary.
semi corpos
(16:44:48) glerm: oap
(16:44:54) glerm: entao
(16:44:56) glerm: contae
(16:44:59) palm: opa
(16:45:02) palm: comecei la no gmail
(16:45:07) palm: perai
(16:45:16) palm: direto do laboratorio.
ressaca domingueira, pos-pre-estreia do marreCo-mimoSa.
(16:45:23) palm: semi-corpos
uma balada no sesc pompeia. bocatto com seu trombone gritante toca enquanto estamos no camarim (grupo tempokala: marina reis, fernanda ferrari, ricardo palmieri + habib + priscila + juliana + marreCo-mimoSa). galera do SESC entra. marreCo funfando*, palm com figurino e semi-moicano, meninas se arrumando, jean com o set pronto.
(16:46:48) palm:
*marreCo funfando: o demudi 1.3 nao reconheceu minha placa de audio mic-in. nao rolava. como se tratava de um freak-show, e nao uma oficina mimoSa, resolvi de ultima hora convidar um windows XP pirata + NERO pirate + windows movie maker, q resolveu completamente o problema, gerando outro: arquivos em WMV, urgh!
(16:47:19) glerm: hahaha
(16:47:32) palm: enfim
(16:48:16) palm: na correria do entra agora q o bocatto vai acabar o show, e vcs precisam aparecer antes do igor cavaleira (aiii!) entrar como dj.
(16:48:32) palm: o marreCo tem um surto e..
(16:48:34) palm: CAI!
(16:48:37) palm: bum!
(16:48:42) glerm: carái
(16:48:49) glerm: quebrou tudo o robô?
(16:48:53) palm: entao.
(16:48:58) palm: na hora o aperto no coracao
(16:49:03) palm: nem quis olhar
(16:49:26) palm: as meninas levantaram, e o pessoal do sesc ficou completamente sem graca. eu gritei: acabou. nao vai rolar
(16:49:42) palm: boneco em peh, sangue frio, fui olhar o trem
(16:50:00) palm: reconectei camera usb, aperto em lacre dalli, outro aqui.
(16:50:03) palm: liguei!
(16:50:09) palm: grub pra mim!
(16:51:05) palm: desliguei o bicho.
(16:51:08) palm: deitei ele.
(16:51:25) palm: e desci para um cena inicial. eu, como perfomer
(16:51:29) palm: sozinho
(16:51:48) palm: com roupa de medico e uma torre de cd virgem na mao
(16:52:00) palm: na seq, entrariam as meninas levando o bonecCo
(16:52:04) palm: carai!
(16:52:09) palm: ai foi louco demais
(16:52:48) palm: boneco entra, ai eu escrevo as instrucoes do jogo-marreCo nas costas dele
(16:53:18) palm: e meu personagem nao falava. apenas no microfone, e a galera ouvia no fome de ouvido.
(16:53:25) palm: as meninas erasm:
(16:53:45) palm: marina+fernanda: gemeas xipofogas
(16:54:19) glerm: hehehe
(16:54:19) palm: priscila: rainha negra sadomasoca
(16:54:53) palm: juliana: a decapitada – noiva frankentein – a noiva do chuck
(16:55:29) palm: uns 40 depoimentos gravados na noite.
(16:55:37) palm: muita info sobre o q ta rolando em sampa
(16:55:37) glerm: que massa
(16:55:41) palm: muita gente bebda
(16:55:43) glerm: cade esse som
(16:55:46) glerm: ?
(16:55:58) palm: muita menina deixando o telefone pro victor frankenstein, hahaha
(16:56:11) palm: mas enfim
(16:56:15) palm: na volta, no carro….
(16:56:20) palm: aiai…
(16:56:30) palm: o bhoneco se reotrceu numa freada
(16:56:46) glerm: tava sem cino!
(16:56:50) glerm: cinto!
(16:56:53) palm: sin! sinto!
(16:57:38) palm: ai eu descobri um erro de engenharia de minha parte: a tela de LCD escorregou pro lado: o peso puxou um dos lacres e dobrou um pedaco do boneco: bem na entrada do teclado!
(16:58:13) palm: entortou o plug – ufa! – do teclado.
(16:58:21) palm: nenhum dano a plpaca-mes-flutuante
(16:58:26) glerm: tem mais fotos d@ mimos@rrec@ ???
(16:58:29) palm: placa-mae flutuante
(16:58:33) palm: sim
(16:58:37) palm: a aoife tirou muitas fotos
(16:58:41) palm: vou postar algumas la
(16:58:51) palm: eh q acordei agora e to meio preguicoso
(16:59:01) palm: mas foi um sucesso a maquina
(16:59:20) glerm: sa-sse-çi-ço-sssussesu
(16:59:42) palm: hahah
(16:59:45) glerm: mas voces sairam dar rolê na rua?
(16:59:45) palm: entao
(16:59:53) glerm: com el@
(16:59:55) glerm: ?
(17:00:05) palm: eu nao consigo tirar os videos de la pq nao tyenho uma porra dum teclado ps2 sobrando aqui
(17:00:11) palm: nao
(17:00:14) palm: foi pre-estreia ainda
(17:00:26) palm: estou querendo levar ele pra passear em PORTOALEGRE
(17:00:36) palm: na regional de la dos pontos de cultura
(17:01:06) palm: mas antes fazer beta-teste em sampa com ele na cadeira de rodas, ou seja la o q for
(17:01:28) glerm: a outra mimosa morreu?
(17:01:33) glerm: a primeira?
(17:01:37) palm: sim
(17:01:42) palm: death metal
(17:01:50) glerm: ta reencarnando por aí
(17:02:05) palm: heheh
(17:02:05) glerm: aqui a gente quer fazer algo em torno da idéia de cidade cenográfica
(17:02:07) palm: entao
(17:02:13) glerm: cidade nao existe
(17:02:17) palm: sim!
(17:02:19) palm: isso eh bom!
(17:02:28) palm: chamem os novos arquitetos!
(17:02:36) glerm: psico-geográfos
(17:03:06) palm: eu conheci um psico-fisico outro dia
(17:03:10) palm: e ele eh cego!
(17:03:22) glerm: po
(17:03:30) glerm: mimos@ tem que entrevistar o cara
(17:03:41) palm: demoro!
(17:03:45) glerm: mas entao
(17:03:48) palm: acho q encontro ele em belem
(17:03:51) palm: semana outra
(17:04:03) glerm: isso aqui ja é uma entrevista pro hackenado catatau?
(17:04:09) palm: acho q sim neh?
(17:04:19) glerm: então explica pra quem chegou até aqui do que que a gente ta falando
(17:04:20) palm: vai pro turbulence tb
(17:04:21) glerm: hahahahahahaha
(17:04:35) glerm: o que é mimoS@?
(17:04:57) palm: explico: pega o mouse, abra seu firefox, e olhe daqui a 5 minutos em
(17:04:58) palm: http://turbulence.org/Works/mimoSa/blog/?p=35
(17:05:14) palm: hehe
(17:05:30) palm: entao, mas tem um lance legal de falar g
(17:05:47) palm: sobre a mimoSa ser um oficina e nao um produto-objeto-artwork
(17:06:05) palm: neste processo, fiz o marreCo-mimoSa como experimento de processo.
(17:06:35) palm: isto me abre agora uma competencia q eu nao tinha antes, q era a de recilar a cx branca / torre / desktop / notebook
(17:06:40) glerm: mimos@ é uma Universidae Gamb+i ambulante?
(17:06:51) palm: acho q eh uma disciplina la dentro!
(17:06:55) glerm: heheh
(17:06:59) palm: q tal?
(17:07:04) glerm: massa
(17:07:24) palm: disciplinas multidisciplinare
(17:07:26) glerm: Doutorado sui causa em Desfragmentação Psico-Geográfica
(17:07:40) palm: pos traumatica pccniana
(17:08:25) glerm: http://hackeandocatatau.arquiviagem.net/?p=1451
(17:08:36) palm: ja foi?
(17:08:56) glerm: só pra ilustrar o começo
(17:09:02) glerm: conta mais ae
(17:09:04) palm: louca imagem!
(17:09:05) palm: hahaha
(17:09:12) glerm: como foi essa semana loca ae
(17:09:16) palm: poe meu gif la embaixo
(17:09:20) glerm: tudo misturado
(17:09:23) palm: naop sei
(17:09:27) glerm: ja é
(17:09:31) palm: fiquei trancado depois de 4.a em casa
(17:09:37) palm: soh sai na 6.a a noite pra dar aula
(17:11:08) glerm: doidera
(17:11:24) glerm: cidades não exitem
(17:11:41) glerm: mas então
(17:11:56) glerm: vamo convergindo as Busca
(17:12:13) glerm: daqui a pouco colisão de mimos@s porae
(17:12:22) glerm: to colando ali no catatau
(17:12:43) glerm: comentem ae partículas do futuro!
deusComplexob: controlC+V
MetaReciclagem
Reapropriação Tecnológica para Transformação Social
O Espírito de Metarecicleiro vai estar puxando o pé d’ Organismo durante todo Desafiatlux. Dooem seus computadores antigos ( ou de entidades que vocês tem relação) e descubram do que aqueles velhos robôzinhos são capazes ainda (de 486 até pentium 500 e o que mais pintar, bootou nóis recruta!)…