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Kernel / Iliada

Linguagem C da psique. Homero é a grande matriz literária do ocidente. A obra tradutória de Leminski, Pound, Odorico Mendes, Haroldo de Campos e tantos outros ativistas do acesso aos luminares do passado agora tem seu “instrumento livre” para consultas ao código fonte. Nem Oxford conheceu isso! O Perseus Project disponibilizou uma versão em hipertexto da Iliada em grego, com links em cada palavra para os vários dicionários existentes on-line, oferecendo estatí­sticas sobre a freqüência das palavras no conjunto da literatura grega, na obra de Homero, e as variantes semânticas ao longo da história.
O exemplar do Paulo Leminski da Ilí­ada em grego, que não teve essa mamata, anotadí­ssimo e grafitado, repousa para consultas na biblioteca do poeta Jaques Brand.
A Iliada, na tradução de Odorico Mendes, estará retornando em breve para as prateleiras das livrarias, com glossário e notas de Sálvio Luiz Nienkí¶tter, pela editora “Ateliê”.

mênin* aeide* thea Pêlêí¯adeô* Achilêos**
oulomenên***, hê muri’* Achaiois* alge’* ethêke,
pollas d’ iphthimous** psuchas Aí¯di*** proí¯apsen
hêrôôn*, autous de helôria* teuche** kunessin**
5
oiônoisi* te pasi*, Dios d’ eteleieto** boulê**,
ex hou*** dê ta prôta diastêtên* erisante*
Atreí¯dês te anax* andrôn* kai dios* Achilleus*.

tis t’ ar* sphôe** theôn* eridi* xuneêke** machesthai**;
Lêtous** kai Dios huios*: ho gar basilêi**+ cholôtheis
10
nouson* ana** straton orse kakên*, olekonto* de laoi**,
houneka* ton Chrusên* êtimasen** arêtêra***
Atreí¯dês: ho gar êlthe thoas epi* nêas** Achaiôn
lusomenos te thugatra* pherôn* t’ apereisi’ apoina***,
stemmat’ echôn* en chersin hekêbolou** Apollônos***
15
chruseôi** ana skêptrôi*, kai lisseto* pantas* Achaious,
Atreí¯da de malista duô*, kosmêtore** laôn:
Atreí¯dai te kai alloi eüknêmides Achaioi,
humin men theoi doien* Olumpia dômat’ echontes
ekpersai Priamoio* polin**, eu d’ oikad’ hikesthai:
20
paida* d’ emoi lusaite* philên, ta d’* apoina dechesthai,
hazomenoi* Dios huion hekêbolon Apollôna.

enth’ alloi men pantes epeuphêmêsan** Achaioi
aideisthai** th’ hierêa* kai aglaa dechthai** apoina:
all’ ouk Atreí¯dêi Agamemnoni hêndane** thumôi**,
25
alla kakôs* aphiei*, krateron d’ epi muthon*** etelle:
mê se geron koilêisin* egô para nêusi kicheiô****
ê nun dêthunont’ ê husteron autis ionta*,
mê nu toi ou chraismêi* skêptron kai stemma* theoio:
tên d’ egô ou lusô: prin** min kai gêras epeisin*
30
hêmeterôi** eni oikôi* en Argeí¯** têlothi patrês*
histon epoichomenên** kai emon lechos** antioôsan*:
all’ ithi* mê m’ erethize* saôteros** hôs ke neêai*.

O Fabro

Encarcerado no manicômio de St Elisabeth em Washington (EUA) em 1946 por insanidade mental, que em termos psiquiátricos da época foi definida como “grandiosidade de idéias e crenças”. Ezra Pound passou 12 anos preso para que suas obras completas ainda não estejam disponiveis na web?
“Os Cantos” de Pound foram a pedra fundamental para a poesia de Allen Ginsberg da “beat generation”, e quase todo poeta “experimental” do século 20 na lingua inglesa lhe deve tributo.
Como critico e editor, Pound encaminhou as carreiras de James Joyce, T.S. Eliot, Yeats, Wyndham Lewis, Robert Frost, William Carlos Williams, Marianne Moore, Ernest Hemingway, D. H. Lawrence e muitos outros. Pound aparece como “Il Fabro” na obra de Paulo Leminski.

E pois, com a nau no mar
Assestamos a quilha contra as vagas
E frente ao mar divino içamos vela (…)

Ezra Pound no seu “Canto I”,
reconta (retales) a decida de Ulisses ao Hades (Odisséia canto XI), via Andréas Divus
tradução de José Lino Grunewald

A Fonte

“Bygmester Finnegan, of the Stuttering Hand, freemen’s mau-
rer, lived in the broadest way immarginable in his rushlit toofar-
back for messuages before joshuan judges had given us numbers
or Helviticus committed deuteronomy (one yeastyday he sternely
struxk his tete in a tub for to watsch the future of his fates but ere
he swiftly stook it out again, by the might of moses, the very wat-
er was eviparated and all the guenneses had met their exodus so
that ought to show you what a pentschanjeuchy chap he was!) ”

Finnegans Wake I pg4 18-25

link para a obra completa de James Joyce

Novas Midias / Biblioteca de Alexandria

82 páginas amarelas para “Paulo Leminski”
1 – 10 de aproximadamente 19.200 para (0,05 segundos)

Jornal de Poesia – Paulo Leminsk
1944, Curitiba, Paraná, 24 de agosto, nascimento de Paulo Leminski Filho. Filho de
Paulo Leminski e íurea Pereira Mendes Leminski 1964, São Paulo, SP, …
www.secrel.com.br/jpoesia/pl.html – 56k – Em cache – Páginas Semelhantes

Occam Home Page
Este é um site sobre o escritor paranaense Paulo Leminski, reconhecido como um
dos escritores mais importantes do paí­s, tendo escrito crônicas, prosas, …
www.leminski.curitiba.pr.gov.br/ – 4k – Em cache – Páginas Semelhantes

Paulo Leminski – Menu
Paulo Leminski nasceu aos 24 de agosto de 1944 na cidade de Curitiba, Paraná.
… Paulo Leminski foi um estudioso da lí­ngua e cultura japonesas e publicou …
www.releituras.com/pleminski_menu.asp – 13k – Em cache – Páginas Semelhantes

Paulo Leminski
Paulo Leminski. homepage í· projeto poesia Paulo Leminski. * PAULO LEMINSKI *.
“Esses poemas, mais que quaisquer outros, estão cheios de noites e madrugadas …
www.insite.com.br/rodrigo/poet/leminski/ – 4k – Em cache – Páginas Semelhantes

Paulo Leminski – KAMIQUASE
kamiquase p. leminski.
paginas.terra.com.br/arte/PopBox/kamiquase/ – 2k – Em cache – Páginas Semelhantes

Caqui – Paulo Leminski
Precisamos situar e entender a importância da obra de Paulo Leminski a partir
… Paulo Leminski, penso eu, foi um dos maiores criadores e divulgadores do …
www.kakinet.com/caqui/leminski.htm – 7k – Em cache – Páginas Semelhantes

Panorama de Poesia
Paulo Leminski … Paulo Leminski Filho. (Curitiba PR, 1944 – idem 1989) …
Paulo Leminski. In: _______. A posse da terra: escritor brasileiro hoje. …
www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia/ poesia/index.cfm?fuseaction=detalhe&cd_verbete=617 – 30k – Em cache – Páginas Semelhantes

A Magia da Poesia – Paulo Leminski
Poemas e contos de Fabio Rocha, poemas de amigos, poesias dos grandes autores,
citações, … Mergulhe nesse uniVERSO e encontre você mesmo no fundo !
www.fabiorocha.com.br/Leminski.htm – 19k – Em cache – Páginas Semelhantes

Paulo Leminski – KAMIQUASE
kamiquase p. leminski. lançamento:. [vem aí­: GUERRA DENTRO DA GENTE]. [bio.]
[biblio.] [música] [animação] [poesia] [inéditos] [links] [tradução] [diversos] …
planeta.terra.com.br/arte/PopBox/kamiquase/home.htm – 7k – Em cache – Páginas Semelhantes

Parque das Pedreiras de Curitiba – Âpera de Arame e Pedreira Paulo …
Fotos e informações do Parque das Pedreiras em Curitiba. Inclui a Âpera de Arame
ea Pedreira Paulo Leminski – Paraná Brasil.
www.parques-curitiba.com/parque-pedreiras-parana.htm – 31k – Em cache – Páginas Semelhantes

Ciclo de palestras na Embap sobre Cultura Livre

Glerm Soares em Desafiatlux

Ciclo de palestras:
Cultura Livre – Ferramentas Livres – Software Livre

Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP)
Auditório Bento Mussurunga,
Dias 02/09, 09/09, 22/09 e 06/10 de 2005
Sempre das 14h00 í s 17h00

Rua Emiliano Perneta, nú179 – Centro
CEP 80010-050 – Curitiba – Paraná – Brasil
Fone: 41 2231129 Fax: 41 2253436

02/setembro

“Como o Software Livre pode ajudar na articulação de um movimento Cultural?”

Fabianne Balvedi

O que é o Sofware Livre – foco em como a metodologia colaborativa permitiu que um sistema operacional e vários tipos de aplicativos se construissem de forma organica pelas redes.

O que é código Aberto – A possibilidade de criar um “legado de código” e como isso possibilita uma maior autonomia e liberdade para os usuários e comunidades destes sistemas. A idéia por trás das metodologias colaborativas…Principalmente: A metáfora de como isto pode acontecer com a cultura (Deixando já uma brecha para as idéias sobre copyleft) –

O que é a licença gnu e seus prí­ncipios de liberdade…outras licenças como exemplo…
Como isto vem acontecendo no Brasil na área cultural, exemplos como os Pontos de Cultura, o Olido, Midia Tática, Recombo, Metareciclagem, Radio Muda e o Estudio Livre.
Como participar e interagir desde já.

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09/setembro

“O trabalho do EmbapLab, Orquestra Organismo e as ferramentas livres audiovisuais”

Glerm Soares e Octavio Camargo

O trabalho que tem sido feito no EmbapLab e com os Alunos da Embap. Metas pretendidas pelo grupo.
O trabalho da Orquestra Organismo e sua articulação com coletivos de artistas e ativistas pelo Brasil: Matema, Museu do Poste, Act, Epa, Interlux Arte Livre, Situação, Casa de Cultura Tainã, Os Charlatões, Espaço Umbigo, Foruns Regionais de Música e Artes Plásticas, Upgrade do Macaco, Esqueleto Coletivo, Midiatatica, MediaSana, EstudioLivre; e exterior: Surface Tension – (circuito de arte conceitual Europa, Eua e Canadá), Chico Mello ( circuito erudito europeu) e Horror Business -( circuito europeu de rock independente ). Oficializar a disponibilização de processos de gravação (video e áudio) coletiva para remixagem em ogg – explicar o processo.
Demonstração de programas para gravação, sí­ntese, sampler, partitura. Demonstração de captura de video no kino e v4l, as interfaces gephex e cinelerra.

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22/setembro

“Install Fests e Comunidades Usuarias de Ferramentas Livres – A experiência do GUD-PR”

Felipe Augusto van de Wiel (Debian-pr)

Este item é bastante importante para mostrar a convergência que pode haver entre o GUD-PR e o movimento cultural que usa as ferramentas livres, que é o que estamos fomentando nesta intenção. É interessente falar sobre as ferramentas que estão sendo utilizadas desde IRC, WIKI, Blogs, Jabber, até listas de discussão. Ferramentas de comunicação que serão usadas futuramente e etc. O exemplo de “autogestão” que acontece na distro Debian, sua filosofia ética também pode ser uma boa parábola para como isso pode ser útil aos artistas e como estas comunidades podem se ajudar. Seria muito interessante falar de como se organiza uma install fest, explicar o que é, e fazer uma chamada aos artistas para a colaboração na organização de um evento deste com foco nas ferramentas que eles podem utilizar.

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06/outubro

“Licenças de Uso comum e Compartilhado – novos paradigmas da propriedade intelectual”

a definir a mesa

Aqui devem ser discutidas desde as possibilidades que as licenças compartilhadas trazem para uma melhor articulação em rede até o como isto pode viabilizar uma melhor distribuição de trabalhos artí­sticos. Novas formas de pensar a radio e os bens culturais. Proponho para este dia não uma palestra, mas um Debate, Mediado por alguem que tenha argumentos conceituais bem formados sobre o assunto. Uma proposta interessante para este dia sera convidar para esta mesa pessoas que estejam utilizando licenças como o CC (o Matema, por exemplo) e também pessoas que vivem de direito autoral Pode ser discutida a viabilidade de disponibilizar trechos ou mesmo grande parte da obra neste tipo de licença. Qual as vantagem para o artista “de nichos”? Qual as vantagens para o artista “consagrado”?

Ctba, Agosto de 2005
Glerm Soares

Os Ã?Å¡ltimos Dias de Paupéria


Allan McCollum. O Cão de Pompéia,
Réplicas do original “Cão Acorrentado”
soterrado pelo Vesúvio em 79 d.c.

Vi e ouvi: Torquato me contou num bar que existia na Avenida Ataulfo de Paiva, próximo do Teatro de Bolso do Leblon, que queria fazer um filme chamado “Os Últimos Dias de Paupéria”. Nada restou deste anteprojeto. Não foi encontrado nenhum resquí­cio de roteiro, nenhum fiapo de argumento ou diálogo

Wally Salomão


Cave Canem. Mosaico encontrado em Pompéia
“Cuidado com o Cão”

Rômulo. O filho da loba
“Os Sete Reis de Roma”
Recontados pelo Exu-Replicante Transiberiano via Sputnik
Aos pedaços no Blog

Salve Rainha / Fala Sacra

Letí­cia Guimarães e Pauliane Ckroh
Fala Sacra no SESC 19/08/2005
Sexta feira das 19h00 í s 22h00

SALVE Regina, Mater misericordiae, vita, dulcedo, et spes nostra salve.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae;
Ad te suspiramus, gementes et flentes in hac lacrimarum valle.
Eia ergo, advocata nostra illos tuos misericordes oculos ad nos converte.
Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix.
Ut digni efficiamur promissionibus Christi. Amen

Estado de Exceção

PESSOAL,

O DESPEJO DA PLíNIO RAMOS
FOI SEM DÚVIDA O MAIS VIOLENTO
QUE PARTICIPEI.

A VIOLÃ?Å NCIA COM QUE FOMOS TRATADOS
DENTRO E FORA DA OCUPAÇÃO
FOI ATERRADOR,

FORA, NOSSOS AMIGOS CORRENDO PARA TODOS
OS LADOS COM GAZ DE PIMENTA, EFEITO MORAL,
GAZ LACRIMOGÃ?Å NIO E TIROS DE BORRACHA NOS OLHOS, NA CARA
NAS COSTAS.

DENTRO, BOMBAS E TIROS DE BORRACHA
QUE ACERTARAM ADULTOS E CRIANÇAS.

GENTE CHORANDO, GRITANDO…
CRIANÇAS APAVORADAS…
PÂNICO.

QUANDO RESOLVEU-SE SAIR PACIFICAMENTE
DE DENTRO DO PRÉDIO,
OS CÃES DE GUARDA ESCOLHERAM
20 PESSOAS PARA PERMANECER NO PRÉDIO.

AGAMBEN CHAMA ESTADO DE EXCEÇÃO
ESSES MOMENTOS QUANDO A VIDA
É RESUMIDA AO FATO BIOLÂGICO
FICANDO A MERCÃ?Å  DE UM PODER ABSOLUTO SOBRE ELA.

VIDA NUA.

MEU ALUNO RAFAEL NASCIMENTO
MORADOR DA PRESTES MAIA
FOI ELEITO COMO BODE EXPIATÂRIO
PELOS PORCOS
E ENQUANTO 19 DE NÂS ESTíVAMOS ENCOSTADOS
NA PAREDE, ELE APANHAVA DE CACETETE
NO FUNDO DO GALPÃO.

SEUS URROS AINDA ESTÃO ECOANDO
NOS OUVIDOS DE QUEM ESTAVA Lí.

NÂS NÃO PODíAMOS FAZER NADA!!!!
NEM OLHAR,
AO MENOR GESTO DE RESISTENCIA,
POLíCIAIS VINHAM COM CACETETES NOS
CHAMANDO DE FILHOS DA PUTA E NOS FORÇANDO
OUVIR EM SILÃ?Å NCIO A TORTURA DO OUTRO-NOSSO.

TORTURA CORPORAL E PSICOLÂGICA.

RAFAEL NASCIMENTO FOI VíTIMA DE RACISMO POLICIAL
E ACUSADO DE AGREDIR DOIS POLICIAIS.
ISSO PORQUE OS ADVOGADOS DO FRENTE DE LUTA
MUDARAM A ACUSAÇÃO QUE A POLíCIA TINHA FEITO
CONTRA ELE QUE ERA DE TENTATIVA DE HOMICíDIO.

A HISTÂRIA COMEÇOU A MUDAR
QUANDO SETE DE NÂS COMEÇOU A FALAR
QUE FAZIA DOUTORADO E TRABALHAVA PARA
O MINISTÉRIO, GOVERNO, UNIVERSIDADES, ETC,
Aí O PODER SE MOSTROU COM SUAS NUANCES
PRECONCEITUOSAS… ALGO ALIVIOU… SÂ UM POUCO.

NUNCA ME SENTI TÃO IMPOTENTE NA VIDA,
A CONDIÇÃO DE VIDA NESSE CASO
REDUZ-SE A DIZER SIM PARA TODAS
AS ATROCIDADES QUE ESSES HOMENS
DE FARDA E SEM NENHUM TIPO DE IDENTIFICAÇÃO
FAZEM,.

EU E ANTONIO BRASILIANO TIVEMOS NOSSAS
IMAGENS ROUBADAS PELA POLíCIA
QUE PROVAVELMENTE SERVIRÃO COMO PROVAS
CONTRA AS LIDERANÇAS DO MOVIMENTO.

ESSAS IMAGENS… O QUE ACONTECERí?
O QUE ESTí GRAVADO NAS FITAS?
O QUE DELAS SERí APAGADO?
O QUE SERVIRí COMO INCRIMINAÇÃO?

SE NA PLíNIO O DESPEJO FOI DESSA VIOLÃ?Å NCIA
O QUE ACONTECERí NA PRESTES MAIA?
Hí MOMENTOS QUE TUDO FOGE DE CONTROLE;

CONCORDO COM MELINA QUE TEMOS QUE
AJUNTAR TODO O MATERIAL QUE TEMOS
E FAZER UMA DENUNCIA NA OUVIDORIA E NO MINISTÉRIO
PÚBLICO CONTRA A AÇÃO POLíCIAL E PRINCIPALMENTE
CONTRA A ORDEM JURíDICA QUE A ACIONOU.

NÂS OUTROS 19 ESCOLHIDOS PARA O PAREDÃO
FOMOS PARA A DELEGACIA
ACUSADOS DE RESISTENCIA;
ASSINAMOS UM PAPEL QUE DIZ
QUE PORTíVAMOS TESOURAS,
FACAS, ESTILETES E TUDO O MAIS
QUE OS PORCOS CONSEGUIRAM ACHAR
DENTRO DO PRÉDIO.

TEREMOS QUE RESPONDER INQUÉRITO
E SEGUNDO INFORMAÇÃ?â?¢ES DOS ADVOGADOS,
NÃO PODEMOS SER PEGOS NA MESMA SITUAÇÃO
NO PRAZO DE DOIS ANOS; A NÃO SER QUE REVERTAMOS
A ACUSAÇÃO FEITA CONTRA NÂS.

É TANTA PALAVRA CORDATA:
SIM PARA A POLíCIA,
SIM PARA OS ADVOGADOS;

CORPO-QUE-DIZ-SIM-QUERENDO-DIZER-NÃO!!!

QUERO DIZER SIM E DIGO
PARA OS SíBADOS DA PRESTES MAIA;
ACREDITO NA ARTE;
DESPRESO O CONFRONTO
QUANDO SÂ UM LADO TEM ARMAS.

FABIANE BORGES.

veja as imagens:
http://integracaosemposse.zip.net/

Cristais

Caro(a) Sr.(Sra.):

Dois Bloody Mary preparados por mim mesmo (ou seja: duplos, ambos) justificam que eu comece a redigir este texto sem saber ainda a que destinatário o encaminharei. De mais a mais encontro-me, estranhamente em Goiás, do outro lado da linha das Tordesilhas. O que isto significa é algo que compete ao tempo elucidar.
(parágrafo, na outra linha) Suponho que o (a) destinário (a) tenha surgido nestas plagas há mais de -pelo menos- três décadas e possa apreender minhas arcaicas gracinhas: fecha parênteses. Terá a falta de assunto produzido algum bom literato ao longo da história? Evidentemente os oradores estão excluidos. Pois…
Pois, petit-pois…. Vê-se que os efeitos daninhos do álcool na mente humana manifestam-se com surpreendente clareza.
O que tem me aborrecido sobremodo é esta empulhação do digital. Digital bom, para mim, é o dedo-médio estendido, em meio a seus irmãos dobrados- gesto que tardiamente surgiu em minha vida. O similar nacional -ora em desuso- era o OK dos nossos irmãos do norte, invertido. Pois. Não conseguiram ainda me convencer da superioridade dos sistemas digitais em relação aos analógicos senão pelo pouco tempo decorrente da leitura da publicidade ao uso de fato dos mesmos. Ora direis, ouvir válvulas…
Com minha paranóica-perspicácia-multi-etí­lica, observei, com meus parcos recursos cartesianos, a abolição dos cristais nos equipamentos digitais, elementos estes fundamentais nos analógicos. Baseio-me basicamente nos aparelhos de reprodução ótica e sonora (lembra das agulhas?).
O impasse que deve se colocar, penso eu, é que o avanço tecnológico alcançou maravilhas no âmbito da simulação dos sentidos visuais e auditivos mas praticamente nenhum nos outros há longo considerados: o olfato, o paladar e o tato. Sendo assim, e para simplificar as coisas, vou ver se a massa do meu pão já cresceu e para tanto, encerro estas tolices.

Cordiais saudações

Haroldo Viegas

Judas Iscariótis e Papai

Camôes deu um jeito
de Colocar Judas Iscariótis
no Escudo de Portugal

“Contando duas vezes o do meio...”

Já fica vencedor o Lusitano,
Recolhendo os troféus e presa rica;
Desbaratado e roto o Mauro Hispano,
Três dias o grão Rei no campo fica.
Aqui pinta no branco escudo ufano,
Que agora esta vitória certifica,
Cinco escudos azuis esclarecidos,
Em sinal destes cinco Reis vencidos.

E nestes cinco escudos pinta os trinta
Dinheiros por que Deus fora vendido
,
Escrevendo a memória, em vária tinta,
Daquele de Quem foi favorecido.
Em cada um dos cinco, cinco pinta,
Porque assi fica o número cumprido,
Contando duas vezes o do meio,
Dos cinco azuis que em cruz pintando veio.

Lusiadas: Canto III

Mamãe pulou a cerca / Papai 2 (o outro)

O pai traiçoeiro:
Baco era também o arqui-inimigo do Gama

Eis aqui, quase cume de cabeça
De Europa toda, o reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa
E onde Febo repousa no Oceano.
Este quis o Céu justo que floreça
Nas armas contra o torpe Mauritano,
Deitando-o de si fora; elá na ardente
ífrica estar quieto o não consente

Esta é a ditosa pátria minha amada
à qual se o Céu me dá que eu sem perigo
Torne, com esta empresa já acabada,
Acabe-se esta luz ali comigo.
Esta foi Lusitânia, derivada
De Luso ou Lira, que de Baco antigo
Filhos foram, parece
, ou companheiros,
E nela antam os í­ncolas primeiros

Lusí­adas: Canto III

A Metamorfose: Ulisses / Gama / Cabral

Oscar Pereira da Silva (O Descobrimento do Brasil)

Ulisses Pona – Porto de Ulisses – Lisboa
ínclita Ulisséia (nos Lusí­adas)
“E já no porto da í­nclita Ulisseia,
Cum alvoroço nobre e cum desejo
(Onde o licor mistura e branca areia
Co salgado Neptuno o doce Tejo)”

Lusí­adas: Canto IV

ULISSES

“O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo–
O corpo morto de Deus,

Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.

Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,

E a fecundála decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre”.

Fernando Pessoa – Mensagem

Dia dos Pais (A Profecia)


Conversa entre papai Ulisses e o vidente Tirésias no Hades

“Depois toma ágil remo, a povos anda
Que o mar ignoram, nem com sal temperam
Que amuradas puní­ceas não conhecem,
Nem remos, asas de baixéis velozes.
Guarda o Sinal: assim que um viandante
Pá creia o remo ser que ao ombro tenhas,
Finca o no chão
; carneiro e touro imoles,
Varrão que inça a pocilga, ao rei Netuno;
Em Ã?Å?taca aos celí­colas por ordem
Hecatombes completas sacrifiques.
Ali do mar vir te á mais lenta a morte,
Feliz velho, entre gentes venturosas
,
Preenchidos serão meus vaticinios”.

Odisséia XI 93-105, O.M