Poorhappiness
Ogam
Blackout is Over!
Harold Cohen, �«Aaron�», 1974
Harold Cohen “Aaron” “Aaron” é um programa de computador que possa pintar plantas e povos por se. É o trabalho do artista Harold Cohen de Califórnia, que programou a primeira parte traseira da versão em 1974. Entretanto, as potencialidades originais de “Aaron” não estenderam além dos círculos e dos quadrados. Desde então, Cohen melhorou continuamente o sistema, fazendo lhe um dos sistemas com o desenvolvimento contínuo o mais longo no history do computador. Cohen ensinou “Aaron” mais e mais réguas sobre o perspective, o anatomy humano e as fundações óticas das plantas, para o exemplo, que as filiais se tornam cada vez mais por mais mais finas que começassem mais por muito tempo. No fim dos 1980s, uma série dos trabalhos foi criada em povos em um jardim botanical. No começo dos 1990s, “Aaron” aprendeu como usar cores. Desde então, foi capaz perpetually de criar originais originais dos povos e das plantas desde que o sistema pode combinar muitas réguas diferentes para extrair. Outros motifs são fora de seu repertoire.
í«Aaroní» is a computer program that can paint plants and people by itself. It is the work of the California artist Harold Cohen, who programmed the first version back in 1974. However, í«Aaron’sí» original capabilities did not extend beyond circles and squares. Since then, Cohen has continuously improved the system, making it one of the systems with the longest continuous development in computer history. Cohen taught í«Aaroní» more and more rules about perspective, human anatomy and the optical foundations of plants, for example, that branches become increasingly thinner as they get longer. At the end of the 1980s, a series of works was created on people in a botanical garden. At the beginning of the 1990s, í«Aaroní» learned how to use colors. Since then, it has been capable of perpetually creating unique originals of people and plants since the system can combine many different rules for drawing. Other motifs are outside of its repertoire.
Nam June Paik, �«Good Morning, Mr. Orwell�», 1984
Em “1984”, a novela que escreveu em 1948, George Orwell vê a televisão do futuro como um instrumento do controle nas mãos do big brother em um estado totalitarian. Direito no início do ano muito-antecipado de Orwellian, Paik eram afiados demonstrar a abilidade de tevê satellite de servir a extremidades positivas tais como a troca intercontinental de combinar da cultura highbrow e os elementos do entertainment. Uma transmissão viva compartilhada entre a tevê de WNET em york novo e no centro Pompidou em Paris e enganchar acima com os radiodifusores em Germany e em Coreia sul alcançou uma audiência worldwide sobre de 10 ou nivela (transmissões mais atrasadas including do repeat) 25 milhões. A transmissão carregou a videocassette ‘ bosque global ‘ de Paik para diante de 1973 – um adiantado, abrindo caminho a compreensão internacional visada conceito através do veículo da tevê – expandindo o conceito com as possibilidades de transmissão satellite no tempo real. Embora os engates técnicos abundantes rendessem í s vezes os resultados impredizíveis, Paik julgou que este servido meramente aumentar ‘ vive ‘ modo. A mistura de artes da tevê e do avant-garde do mainstream era um ato balançando típico de Paik e encontrado com com mais misgiving dos visores arte-orientados do que as audiências Paik denominaram “os jovens, peiple orientado meios, que jogam 20 canaletas de estações da tevê de york novo como o piano fecham í chave”. O artista invested pessoalmente uma soma grande no projeto a fim realizar sua visão. Pedido o que diria a St. Peter nas portas ao reino do heaven, Paik respondeu imediatamente que esta mostra viva era sua “contribuição direta í sobrevivência humana e me deixará dentro.”
In í«1984í», the novel he wrote in 1948, George Orwell sees the television of the future as a control instrument in the hands of Big Brother in a totalitarian state. Right at the start of the much-anticipated Orwellian year, Paik was keen to demonstrate satellite TV’s ability to serve positive ends such as the intercontinental exchange of culture combining both highbrow and entertainment elements. A live broadcast shared between WNET TV in New York and the Centre Pompidou in Paris and hooking up with broadcasters in Germany and South Korea reached a worldwide audience of over 10 or even (including the later repeat transmissions) 25 million. The broadcast carried forward Paik’s videotape ââ?¬Ë?Global Grove’ of 1973 – an early, pioneering concept aimed at international understanding through the vehicle of TV – by expanding the concept with the possibilities of satellite transmission in real time. Although abundant technical hitches sometimes rendered the results unpredictable, Paik deemed that this merely served to increase the ââ?¬Ë?live’ mood. The mixture of mainstream TV and avant-garde arts was a balancing act typical of Paik and met with more misgiving from art-oriented viewers than the audience Paik termed í«the young, media oriented peiple, who play 20 channels of New York TV stations like piano keysí». The artist personally invested a large sum in the project in order to realize his vision. Asked what he would say to St. Peter at the gates to the Kingdom of Heaven, Paik instantly replied that this live show was his í«direct contribution to human survival and he’ll let me in.í»
DD
Stelarc �«Ping Body�»
t the November 1995 Telepolis ‘Fractal Flesh’ event, Paris (the Pompidou Centre), Helsinki (The Media Lab) and Amsterdam (for the Doors of Perception Conference) were electronically linked through a performance website allowing the audience to remotely access, view and actuate Stelarc’s body via a computer-interfaced muscle-stimulation system based at the main performance site in Luxembourg.
Although the body’s movements were involuntary, it could respond by activating its robotic Third Hand and also trigger the upload of images to a website so that the performance could be monitored live on the Net. Web server statistics indicated the live event was watched worldwide.
During the Ping Body performances, what is being considered is a body moving not to the promptings of another body in another place, but rather to Internet activity itself – the body’s proprioception and musculature stimulated not by its internal nervous system but by the external ebb and flow of data.
By random pinging (or measuring the echo times) to Internet domains it is possible to map spatial distance and transmission time to body motion. Ping values from 0-2000 milliseconds (indicative of both distance and density levels of Internet activity) are used to activate a multiple muscle stimulator directing 0-60 volts to the body. Thus ping values that indicate spatial and time parameters of the Internet choreograph and compose the performances. A graphical interface of limb motions simulates and initiates the physical body’s movements. This, in turn, generates sounds mapped to proximity, positioning and bending of the arms and legs.
The Ping Body performances produce a powerful inversion of the usual interface of the body to the Net. Instead of collective bodies determining the operation of the Internet, collective Internet activity moves the body. The Internet becomes not merely a mode of information transmission, but also a transducer, effecting physical action.
The performance was carried out with the assistance of Gary Zebington (programming and graphics), Rainer Linz (sound design), Dmitri Aronov (Unix ping software), Mic Gruchy (video) and the Merlin crew in general. The artist has also consulted Adam Burns (Pegasus), Andrew Garton (Toy Satellite) and Andrew Pam (State Film Centre).
(Source: http://www.stelarc.va.com.au/pingbody/index.html)
Stelarc
BEAB� de Waldemar Cordeiro 1968
Este programa foi concebido como um primeiro passo para gerar “palavras” ao acaso. A forma mais simples de gerar “palavras” ao acaso, seria sortear conjuntos de letras de vários comprimentos (por ex., conjuntos de cinco letras). Os conjuntos gerados teriam pouca semelhança com palavras de uma língua, se bem que, por acaso algumas das “palavras” geradas poderiam existir. Para gerar “palavras” com sonoridade semelhante í de uma determinada língua, devemos descobrir algumas de suas regras características . No caso do português, definimos as seguintes regras para nossas primeiras tentativas:
a) As “palavras” teriam seis (6) letras .
b) As “palavras” alternariam vogais (v) e consoantes (c).
c) As probabilidades da escolha dos conjuntos vc e cv deveriam refletir as probabilidades com que estes conjuntos aparecem na língua portuguesa.
Assim as palavras seriam do tipo cvcvcv ou vcvcvc.
Para atribuir as probabilidades, deveriamos fazer um estudo detalhado das probabilidades com que, por ex., os vários pares cv e vc (ou tríades cvc e vcv) aparecem na língua purtuguesa, particularmente nas palavras com seis letras. Por simplicidade, verificamos num dicionário quantas linhas eram usadas para palavras que se iniciavam com os pares ab, ac, ad ….az,….eb,ec,…..ub, uc,…..uz,ba,be,…..zu.
De posse dessas probabilidades, sorteamos, usando uma rotina de números ao pseudo-acaso, séries de números que foram usados para escolher tríades de pares cv e vc.
Os conjuntos mais comuns na língua portuguesa, como CA, BO, AL, ES etc., apareciam mais freqüentemente do que os conjuntos raros como ZU, UX etc.
Assim, algumas possíveis palavras seriam por ex. CACETE, BOLADA, ACABAC etc. (não havia censura para possíveis “palavrões”!).
As palavras geradas tinham uma sonoridade claramente semelhante í sonoridade das palavras realmente existentes na língua portuguesa. Uma fração das “palavras” geradas existia realmente.
Posterirmente foi atribuido um número que indicava se a palavra era formada por conjuntos de alta ou baixa probabilidade de existir na língua portuguesa. Se verificou que se o número era grande (alta probabilidade), era de fato mais provável que a “palavra” realmente existia.
Foram realizadas algumas listagens de palavras e, por ocasião da Exposição de 1986 no MAC/USP, foi programado um micocomputador para reproduzir o “BEABí” e os visitantes podiam levar uma folha pessoal, com palavras geradas pelo micro, que era diferente de qualquer outra.
Waldemar Cordeiro / Giorgio Moscati, USP
Beabá, 1968
press out put, 10 páginas: 40 x 28 cm
cópia xerox
Coleção Família Cordeiro
lux!
Eureka!
Retta, o moço de Santa Maria, finalmente descobriu o seu boneco.
Momento Caras.
Salvio, no Castelo do Conde Drácula, fotografado por Gilson Camargo.
Repeteco.
É não é que a Regina Duarte, a ex-namoradinha do Brasil, estava certa quando disse que tinha medo do governo Lula?
Bebo, logo existo.
Este é o Botecário, Dicionário Internacional de Sobrevivência no Boteco, Sem Mestre, de Dante Mendonça. Com ele, você pode pedir um conhaque em Buriti Alegre ou em Glascow sem enrolar a língua.
Ciclo de palestras na Embap sobre Cultura Livre
Glerm Soares em Desafiatlux
Ciclo de palestras:
Cultura Livre – Ferramentas Livres – Software Livre
Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP)
Auditório Bento Mussurunga,
Dias 02/09, 09/09, 22/09 e 06/10 de 2005
Sempre das 14h00 í s 17h00
Rua Emiliano Perneta, nú179 – Centro
CEP 80010-050 – Curitiba – Paraná – Brasil
Fone: 41 2231129 Fax: 41 2253436
02/setembro
“Como o Software Livre pode ajudar na articulação de um movimento Cultural?”
Fabianne Balvedi
O que é o Sofware Livre – foco em como a metodologia colaborativa permitiu que um sistema operacional e vários tipos de aplicativos se construissem de forma organica pelas redes.
O que é código Aberto – A possibilidade de criar um “legado de código” e como isso possibilita uma maior autonomia e liberdade para os usuários e comunidades destes sistemas. A idéia por trás das metodologias colaborativas…Principalmente: A metáfora de como isto pode acontecer com a cultura (Deixando já uma brecha para as idéias sobre copyleft) –
O que é a licença gnu e seus príncipios de liberdade…outras licenças como exemplo…
Como isto vem acontecendo no Brasil na área cultural, exemplos como os Pontos de Cultura, o Olido, Midia Tática, Recombo, Metareciclagem, Radio Muda e o Estudio Livre.
Como participar e interagir desde já.
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09/setembro
“O trabalho do EmbapLab, Orquestra Organismo e as ferramentas livres audiovisuais”
Glerm Soares e Octavio Camargo
O trabalho que tem sido feito no EmbapLab e com os Alunos da Embap. Metas pretendidas pelo grupo.
O trabalho da Orquestra Organismo e sua articulação com coletivos de artistas e ativistas pelo Brasil: Matema, Museu do Poste, Act, Epa, Interlux Arte Livre, Situação, Casa de Cultura Tainã, Os Charlatões, Espaço Umbigo, Foruns Regionais de Música e Artes Plásticas, Upgrade do Macaco, Esqueleto Coletivo, Midiatatica, MediaSana, EstudioLivre; e exterior: Surface Tension – (circuito de arte conceitual Europa, Eua e Canadá), Chico Mello ( circuito erudito europeu) e Horror Business -( circuito europeu de rock independente ). Oficializar a disponibilização de processos de gravação (video e áudio) coletiva para remixagem em ogg – explicar o processo.
Demonstração de programas para gravação, síntese, sampler, partitura. Demonstração de captura de video no kino e v4l, as interfaces gephex e cinelerra.
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22/setembro
“Install Fests e Comunidades Usuarias de Ferramentas Livres – A experiência do GUD-PR”
Felipe Augusto van de Wiel (Debian-pr)
Este item é bastante importante para mostrar a convergência que pode haver entre o GUD-PR e o movimento cultural que usa as ferramentas livres, que é o que estamos fomentando nesta intenção. É interessente falar sobre as ferramentas que estão sendo utilizadas desde IRC, WIKI, Blogs, Jabber, até listas de discussão. Ferramentas de comunicação que serão usadas futuramente e etc. O exemplo de “autogestão” que acontece na distro Debian, sua filosofia ética também pode ser uma boa parábola para como isso pode ser útil aos artistas e como estas comunidades podem se ajudar. Seria muito interessante falar de como se organiza uma install fest, explicar o que é, e fazer uma chamada aos artistas para a colaboração na organização de um evento deste com foco nas ferramentas que eles podem utilizar.
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06/outubro
“Licenças de Uso comum e Compartilhado – novos paradigmas da propriedade intelectual”
a definir a mesa
Aqui devem ser discutidas desde as possibilidades que as licenças compartilhadas trazem para uma melhor articulação em rede até o como isto pode viabilizar uma melhor distribuição de trabalhos artísticos. Novas formas de pensar a radio e os bens culturais. Proponho para este dia não uma palestra, mas um Debate, Mediado por alguem que tenha argumentos conceituais bem formados sobre o assunto. Uma proposta interessante para este dia sera convidar para esta mesa pessoas que estejam utilizando licenças como o CC (o Matema, por exemplo) e também pessoas que vivem de direito autoral Pode ser discutida a viabilidade de disponibilizar trechos ou mesmo grande parte da obra neste tipo de licença. Qual as vantagem para o artista “de nichos”? Qual as vantagens para o artista “consagrado”?
Ctba, Agosto de 2005
Glerm Soares
Cultura Digital
Em primeira mão aí pros beta-testers o que estará por vir com os Pontos de Cultura, e segue o baile…
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. Pensar Música (Produção Musical Autônoma)
Pensar música também é fazer música? Música como escultura? Música tem cor ou gosto? É foto no jornal, página na Internet? Música é pra dançar? Assobiar? Escrever?
O grande problema que nunca é discutido entre candidatos a músicos ou artistas é: o que é esta produção que eles querem tornar pública?
Seria muito querer que qualquer candidato a “rockstar” ou “astro da MPB” se envolvesse em questões estéticas ou sócio-políticas? E será que aqueles que reclamam de falta de espaço sabem que espaço é esse que estão procurando?
O que pass
a despercebido é que, por trás de todo o aparelho da mídia corporativa que constrói a realidade espetacular do cotidiano, existe o ser humano –essa entidade determinada pela microdinâmica de seus relacionamentos mais próximos, com as pessoas com quem se importa e lugares em que vive e se movimenta.
Representar esta realidade com sinceridade pode tanto causar desconforto (que desperta reflexões essenciais) ou a catarse coletiva (por uma identificação dos sentimentos irreprimíveis).
Na sociedade de consumo (em que a vida cotidiana e a simples contemplação do mundo perde espaço para desejos de pertencer ao status quo criado pela máquina institucionalizadora), a idéia de catarse coletiva tornou-se uma obsessão pela possibilidade de se produzir arte em escala industrial. É aí que se instalou um desejo de “vir-a-ser” que polui o imaginário do artista desde a infância e cria todo o fluxo de produção do artista frustrado (aquele que sucumbe í s regras do mercado ou considera sua produção um “hobby”).
O problema é que o tal indivíduo não produz pela necessidade de dar voz aos seus pensamentos/sentimentos mais latentes. Este tipo de “função social” produz toda uma indústria í sua volta: aquela que trata o artista como se estivesse fazendo um favor em ajudar e move o sujeito apenas pelo desejo de “fazer parte” de todo o jogo de vaidades. Já a indústria alimenta-se de subprodutos clonados dos poucos expoentes autênticos que surgem de tempos em tempos e que encontraram quase sem querer o cerne do imaginário coletivo de determinada geração, justamente por terem buscado uma personalidade através da espontaneidade que outros tentarão imitar a peso de investimentos em marketing, criando um ciclo eterno.
O que os candidatos ao fracasso não percebem é que, independentemente de se tornar um bem-sucedido ídolo popular ou um satisfeito modelo de resistência cultural, o que produz qualquer tipo de arte (de elites ou massas) é a busca por novas formas de expressão.
Não adianta pensar “fulano fez assim e deu certo, então o jeito é fazer parecido”. É preciso construir o próprio rascunho, assumir riscos, surpreender. Você vai perceber que mesmo sem “dar certo” vai valer a pena. A partir disso, qualquer discussão sobre “fazer sucesso” praticamente perde todo o sentido.
E quanto ao fator “como vou ganhar dinheiro”? Mova-se, agite sua cena, crie um consumo inteligente e saudável em torno de sua idéia (fazendo com que ele gere novas idéias), envolva-se em pesquisa, crítica e divulgação. Crie alternativas. Você vai perceber que não está sozinho e o glamour da indústria custa muito mais caro do que o status que ela promete.
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Poorhappiness…
Promessa é dívida?
Pela Objetiva, Toninho Vaz lançou dia 19, na Ghignone, Edwiges, a santa libertária, que não fez votos de pobreza pra poder pagar a conta dos devedores.
Octavio no País das Maravilhas
Ohne Worte!
Os Ã?Å¡ltimos Dias de Paupéria
Allan McCollum. O Cão de Pompéia,
Réplicas do original “Cão Acorrentado”
soterrado pelo Vesúvio em 79 d.c.
Wally Salomão
Cave Canem. Mosaico encontrado em Pompéia
“Cuidado com o Cão”
Rômulo. O filho da loba
“Os Sete Reis de Roma”
Recontados pelo Exu-Replicante Transiberiano via Sputnik
Aos pedaços no Blog
As Graças Divinas
Em 1979, a Editora Beija-Flor lançou em Curitiba o livro ” Pra Mim Chega”, homenagem dos cartunistas paranaenses a Torquato Neto.
Nacos de verdade deixam um vazio amargo,
de uma intensidade tal que, mesmo passados alguns anos
desse tempo obscuro, são uma denúncia, sempre que evocados.
Pra Mim Chega é o último poema de Torquato Neto.
Um poema holocausto.
Um bilhete suicida.
Depois desse bilhete, o ato.
E Torquato o fez.
Nosso respeito e nossa homenagem ao seu trabalho.
E ao seu humor fatal.
No sul não se faz humor risonho e franco.
A mordaça é grande, a mordacidade maior.
Não é, Millôr?
rettamozo
Sua Divina Graça, Solda
Mulheres, cheguei!