Sabbath FEIRA Dominicus

Se eu, bazar provendo quermesse, não os tivesse tirado do esquecimento a que os votavam lendas e lendas, seu centro estava ausente, seu janeiro além do contrôle, a salvo de incêndios, de todo destino isento. Quis al. Num raio de dois olhares, nenhum lençol de fantasma para serenar meu gôsto por êsse tipo de espetáculo.

Ziggy Stardust and the Spiders from Spam!

fillete

Extra! Extra! Extra!Blog Organismo sob ataque de spammers! Mulheres e crianças primeiro!

O robôforex trading system pede a palavra!


Pede negociando do sistema do robôforex de O um palavra!
Carregue afastado isso que soma-acima a janela, e pendure-o acima no sign-post singable: Craster, quando eu estiver no macho-burro, Eu posso fazer misrepresentations demasiado. Uma vez antes, desde sua doença, dishevelled um thickskin similar, em quais tinha batido sua vidro-caixa, e o scoot das éguas escareou um mundo-world-illusion outspeeding na
mente de Mebasser. Serviront ao subdueth ele a Ted no tempestatum mas em re-organising o
decidiu-o para fora no último momento ao perseverance a mim
preferivelmente. No mesa-mesa-girdled apenas uma maneira fêz o reposa de Jill ela
tesouros í  Pensilvânia, shortning como alguma imagem borne-post-genital no tobacconist. , dizem, pelo persuasi dos deuses, souldiering em seu ghost-deus da sobre-composição, manganês solidifications krauterkaese deste versification: A ele que o soldado-soldier-caste do doeth que prepossessing faz a
pena-feather-duster da recompensa justa. , o despayre de Germany, e pelo dionysius post-glacial de Kossaeeans o third, quem, no monastery de Gethisburg. , shrewd, niggardly, e enslaving, era honesto ao núcleo, ilustrar dhimself como dos dikasts, scorning cada diplomata-caixa do cort-moinho, e do mar-sophestry da moral do conexivo-tecido.
Biggs fumo-tinha sido secado por Munsther para enxaguá-la visto que a
Cheruscan. Mas Sherman emotionless choir-cantava assim neve-snow-crusted que o
assalto para his quedeseja não poderia ser intossicated mais longo. Os pesents do sanctescat que absolve para a união shogged não os
representantes do incolor, mas o pai empregado do Lyntonhurst, para o Masefield inclinado embalado para o fogo-scathed para o fim do
século, entretanto, a volta francesa, a guerra americana, e o movimento voluntário, tinha tranquilizado ao dowse algum agitar do bishop-rei da vida
nacional no cavalo-menino osteopathy do shoe-maker Frente-estudado
roman, qual o código penal had’dis-had’dis-boned.’ até este que shrugging não eram pensamento uniforme nos
dicasteries dos intestates.forex que negocí­a para, como eu digo, as mulheres têm maneiras invisí­veis, e lá procissão que um mar-cão levyn-explodido deles subtraiu neste
scoff’d. do pai é um instanti que sempre os moleiros bons.
O eu funcionei-sacked o redor do ao do tudo, encontrando a de e não, colaborador por simile do afastado do vagueado ela mesma do pensado, e eu funcionei fora para transship.
I o mais mais até você, Simony nao ansioso para seu misertus, que ye comerá, ou que basilica beberá; nem contudo para seu corpo, que ye porá sobre. Para este swived a maioria do forex que negocí­a na disputa entre os
dois practiser em Egipto, embora mantem sua escola de Agnirasa, minuto-etapas, husban da missão, e algumas instituições dos companheiro-artesãos. Os heralds-em-braços, ele sendeth posicionado, tenha bushwhacked o largehandedness, o Dists e os povos aço-steel-spiked demitem o cabelo
forte-contraí­do. Nós surpassee a cacau-semente de vinda do cisne-rei no espí­rito da
descoberta do self-preservation de Richard.
O fowler wand’ring, atrás do forex que negocí­a, Prende seu forex que negocí­a em cima dele, aponta seus dispositionis, E disposição arbitrí riamente como em um answerst, E’en serve-lhe baixo nesse saluti cheerful da lado-cena que oft ‘
bweakfast do hath com seu razor-strop-strop dos hostis. Antes que a Faust-legenda girada outshone o fumo-jaque para o revival
grego do tradingt de Arforex, os artesãos de seu paí­s escaldam strouted resurches holandeses
misdirecting. Uma cavidade reclosed escavado no próximo abstinebant o
ela-she-monster para um propriedade-property-egotism, e um forex no alto secundário-editado como a chaminé e o sponginess. I blessed bem toda minha vida till o pseudo-pseudo-criticism do
praepositus de I que dishonouring agora.
Tinha vindo em cima dele assim de repente, seu meddison do horsemanship tinha sido assim universo, seu elaborateness misreckoned assim consonantal que Arcesilas, talvez por o tempo do unsaddle em sua vida, encontrado incapaz a hairy-breasted-breasted um cow’se na
sério-brincadeira de uma da prata-caixa diamante-espanada. Sutche nós classicism da lata na eleição da conselho-casa mas no
scann’d de I assim que no mim não poderí­amos ver que forex que
negocí­a eu era árvore-assim, assim eu parei o aperto de mão com ele. Mas que este priest-hood geral tyrrheno-pelasgian do proposition o
artista, quando o phantasmagoria de Caw-caw-cussing for da interpretação
preto-vestida mid-deserto, e quando lá bestrode quase tantas como vistas do castellana dele como
lá várias modalidades do excursion do áspero-falado? embal-sela do dependableness seja rendido pelo nacional ou pelo
subdistrict de Louison?
sev’ring (notwithstanding seu sanctus-sino testicular) considerado
sayso do ao dos boatmens do dos dos mas de não: (a companhia que reconsidering recuperado bem) transcend o pinnace a
ser fornecido com as coisas que cabem ao adeste do troublesom para os
woodson que softning; mas no í­nterim ele stabb’d 3, ou 4, iournies e descoberto os povos de Kee-nee-MOO-SHA: contudo o que com cuidado supply’d o vyasa gastou carelesly. Quarrelsome, Kleisoura, se lá forex que não negocí­a não nenhuma costoleta do
frontispiece, em mais cleanliest havia cães?
tornaram-se mais uma opinião da vinte-caixa e uma organização do
small-talk do que uma vida upsurging e uma conduta da coisa vital. Era mas iluminado scantily acima ainda pelos fragmentos do nefastus de
um sunbeam que selecionasse para glimmer quase através dos
touro-olhos do evah-increasin de negociar do philosophicforex. Após o testification stifled seu curieuse habitual, deu as ordens necessárias aos oficiais no protetor, e spined então sua câmara. Meus olhos eram welldressed e fecharam-se: o reserva-alimento demasing pareceu í  nadada pânico-sucedeu-me, e spake da colher-sugestão dentro como hygroscopic e confundido um
fluxo. Bessas fêz exame de um sofa-canto poss-can-strewn em seus vidro e
possess’d knowingly. Eu freshen também creamy-spired-spired, embora eu me curvei meramente, e retrocedido o Ca’ndish sob a prazer-viagem. e o st de Alasamenes da secretária junto em cima dos suspenders, qual ele undiminished visualizado do maison, e no comprimento desacoplado aos daddy-longo-pés spissimen, quais eram thirsty em Músculo-dar forma a abril 1492. Uma senhora, (um membro de Cassie, nós acreditamos, ) disse que versified o saturated como um maneira-melhor. E o assum’d do sanity da coisa do soignee era o passe-guarde que
Frensshe, demasiado, pôde ser como isso. 1 resultou na água e nos traços do forex negociando do forex que
negocí­a, 3.66 por o specter; O forestay-forestay-sail do ferro é em parte soluble no iussu
desolado-olhando, o alumina inteiramente de modo a silicato. Embora ele press’d apenas uma caixa lisa do anti-anti-papist, o bidst samiyan lá era slaunting misterioso sobre ele, para o Sr.. Forex que negocí­a, conseqüentemente, os funileiros atestados, e hearing do mesmo modo cujo era (para como o abortiveness rujido mais
de uma vez adiante a filha da palavra, assim Thespia, no haffets3 de seu esforçar-se, transferido para fora em cima de seu shteeple), pensou fecha-hearting a mais hindermost sua classe-reunião,
ter reenslaved somente seu schwindelst, e com seus bordos metade-compreensivos quested a violência em sua
garganta republished. Negociar de Forex poderia ter sido Resistencia quando ambos viveram, povos apropriado-feitos sob medida de todos os barbarossa basal para
Huguenots. Com esta dhartarashtra-floresta para o uprais’d de Seaboots da beleza
outro e os pinho-pine-tassels dos engravers: repouso-dirija-se ao soit que ele hiss’d, a imaginação que ensouled o figuras bonitas, e a experimentação-embarcação que o consumiu para escolher os
existencias os mais finos, as frases as mais osphretic, wherewith ao impossibility seu biscoito-poeira ou modo ou
bung-acionador de partida. Se convicts energizar salvado no hypocrisi lá, puderam mais rentest o forex que negocí­a sobre um após o outro.

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Esse texto estampa a primeira página do site do spammer. Eu evitaria de clicar nos hiperlinks do site. Ou seja, vejam – mas não comam nada. Nada!

Aparentemente, a página não tem serventia alguma. Tem apenas um amontoado de palavras (colagens de textos – alguém identifica alguma coisa?) que devem fazer “ping” nos sites de busca.

Não custaria nada alguém colocar isso num tradutor eletrônico, só para ver o que dá em português (podemos dizer que são textos inéditos de Hélio Oiticica e ganhar uma grana violenta).

Quanto í  invasão, será que o infame dispositivo do trackback está tornando a página vulnerável aos ataques da Federação do Comércio? Glerm, veja se não há algum botão mágico para apertar!

O último que entrar feche a backdoor por favor!

Zona Autônoma Temporária na UPE

As oficinas que estão acontecendo no casarão da UPE são gratuitas e abertas a todos. A programação está sujeita a alterações no decorrer da semana e pode receber novas propostas.

(casarão na esquina da rua Pres. Carlos Cavalcante com João Manoel, Centro de Curitiba)
Oficinas Livres de Curitiba (sujeita a alterações no decorrer do perí­odo)
convite aos Pontos de Cultura__: http://converse.org.br/convite_oficinas_da_cultura_digital_em_curitiba
blog: http://metareciclagem.org/~glerm/curitiba/?p=2
link para a página do estúdio livre

Dia 12 de outubro

10:00 – saí­da do Hotel Caravelle para a UPE
11:00 – Papo inicial
12:00 – almoço
14:00 – Oficina de Reconhecimento de írea (Câmera na Mão), Oficina de Metareciclagem de Espaço (Mobiliário Alternativo)
18:00 – atividades livres

Dia 13 de outubro

09:00 – saí­da do Hotel Caravelle para a UPE
09:30 – Oficina de Tela Preta (Introdução ao Linux ), Oficina de íudio em Software Livre
(Gravações Multipista no Ardour), Oficina de Animação em Software Livre, Oficina de Metareciclagem de Espaço (Mobiliário Alternativo), Oficina de Software Social (Wikis e Blogs)
(Pixilation no GIMP)
12:00 – almoço
14:00 – Oficina de Tela Preta (Introdução ao Linux ), Oficina de íudio em Software Livre
(Gravações Multipista no Ardour), Ví­deo em Software Livre (Captura no Kino e Edição no Cinelerra), Oficina de Metareciclagem de Espaço (Mobiliário Alternativo), Oficina de Software Social (Wikis e Blogs)
18:00 – atividades livres

Dia 14 de outubro

09:00 – saí­da do Hotel Caravelle para a UPE
09:30 – Oficina de íudio em Software Livre (Gravações Multipista no Ardour), Oficina de Animação em Software Livre (Pixilation no GIMP), Ví­deo em Software Livre (Captura no Kino e Edição no Cinelerra), Metareciclagem de Hardware (Reapropriação Tecnológica para Transformação Social)
12:00 – almoço
14:00 – Oficina de íudio em Software Livre (Gravações Multipista no Ardour), Oficina de Animação em Software Livre (Pixilation no GIMP), Ví­deo em Software Livre (Captura no Kino e Edição no Cinelerra), Metareciclagem de Hardware (Reapropriação Tecnológica para Transformação Social)
18:00 – atividades livres

Dia 15 de outubro

09:00 – saí­da do Hotel Caravelle para a UPE
09:30 – Oficina de íudio em Software Livre (Gravações Multipista no Ardour), íudio Estranho e Ví­deo Estranho(VJ – criação de som e imagem em tempo real), Ví­deo em Software Livre (Captura no Kino e Edição no Cinelerra), Metareciclagem de Hardware (Reapropriação Tecnológica para Transformação Social)
12:00 – almoço
14:00 – Oficina de íudio em Software Livre (Gravações Multipista no Ardour), íudio Estranho e Ví­deo Estranho (VJ – criação de som e imagem em tempo real), Ví­deo em Software Livre (Captura no Kino e Edição no Cinelerra), Metareciclagem de Hardware (Reapropriação Tecnológica para Transformação Social)
18:00 – atividades livres
20:00 – encerramento

Volta solda volta

Olhe solda,
Quando eu mandei você tomar no Googleí® eu nao queria ofender, eu estava expondo o meu ponto de vista , da mesma forma de como você expôs o seu, acredito que você agiria da mesma forma se começassem a te censurar…
Volta Solda Volta !

Homo Sapiens Sapiens – Upgrade.EXE

Zí­per Autoria: barbee cain, imagem licenciada sob CC2.0-by-nc-nd

BodyMod Era – Patches & Periféricos para a máquina homem

Do pó vieste
Ao pó voltarás
Perdoa minha imperfeição
Só pude fazer-te í  imagem e semelhança de minha versão básica

O anjo caiu mas é intercambiável

Eu acoplo
Tu acoplas
Ele acopla
Nós acoplamos
Vós acoplais
Eles acoplam

Eles copulam?

Direito do transgênero é coisa do passado! Queremos o direito do transfilo! Camaradas, enuncio a 12.ê Tese sobre Feuerbach: “Os filósofos têm apenas interpretado o homem de maneiras diferentes; a questão, porém, é modificá-lo!“.

ìcarus Nathan Rosenquist
Icarus, o primeiro body-modifier de que se tem notí­cia. Elevou a causa body-mod í  alturas jamais antes vistas. Seu sucesso foi efêmero.


Páginas amarelas de algum amanhã: Matsunaga – Assistência técnica especializada em Asas Retráteis Yoko Ono
Visite nosso Cozinha e nosso Departamento de Biomecânica. Única autorizada em CTBA.

ESPETíCULOS

QUARTA-FEIRA, 26 de Outubro
19 horas – Os Lusí­adas e Bach
Octávio Camargo
– Solenidade de Abertura
20 horas – Ballet Coppelia

QUINTA-FEIRA, 27 de Outubro
Oficinas, Exposições, Instalações, Música, Dança, Teatro, Cinema, Literatura e Poesia das 8h í s 22h.
18h30 – Orquestra de Violões da Escola de Música e Belas Artes do Paraná
Regência: Orlando Fraga

SEXTA-FEIRA, 28 de Outubro
Oficinas, Exposições, Instalações, Música, Dança, Teatro, Cinema, Literatura e Poesia das 8h í s 22h.
19h – Coral Bate-Papo – Colégio Marista Santa Maria
Regência: Carlos Todeschini

SíBADO, 29 de Outubro
Oficinas, Exposições, Instalações, Música, Dança, Teatro, Cinema, Literatura e Poesia das 8h í s 20h.
18 horas – A Ilí­ada de Homero
Direção: Patrí­cia Reis Braga e Sálvio Nienkí¶tter
18h30 – Aconteceu lá na Grécia – livre adaptação de mitos gregos
Direção: Sálvio Nienkí¶tter e Patrí­cia Reis Braga

Só cherando muito balde(?) pra dizer que tudo é relativo…

Poema – – Não provoque meu estanho…

Tá pensando o que?
Na Lua os aspargos não mamam
e tente botar o ferro de solda nele pra ti ver!
Eu acho que não tem ein!
Aquela circuncisão foi boa!
O pobrizinho já sofreu um acidente de avião e caiu sobre Burkina Faso.
Lá ele viveu um caso intenso de amor com um coala mexicano transsexual
que tem estranhas fantasias eróticas em tardes de lua cheia.
Salvem as baleias…

catatau no organismo


cartaz da apresentação. Arte: Solda

“LEMINSKI – A JUSTA RAZÃO AQUI DELIRA”.
Teatro Guaí­ra, Auditório Glauco Flores de Sá Brito, Curitiba-PR.
23 de setembro de 2005 – Apresentação única.

Por Mathieu Bertrand Struck.
Fotos Gilson Camargo.

Espetáculos artí­sticos erigidos sobre sucessões e/ou colagens aleatórias de textos, sons e imagens, formando um “todo” ou um “tudo” subjacente, são, normalmente, arriscados.

Cai-se, com muita facilidade, na tentação do hermetismo fácil, exigindo-se do público que apreenda ou entenda relações de informação supostamente “inovadoras” e “modernas”, quando o que há é unicamente a repetição ad nauseam de velhos clichês e lugares-comum.

Hordas de consumidores vorazes para esse tipo de espetáculo (no mais das vezes, crí­ticos e estudantes famintos por “experiências reveladoras”, “momentos totêmicos” e epifanias de todo gênero) ajudam a sustentar a farsa. Coisa que, aliás, diz muito mais sobre o público do que sobre o espetáculo propriamente dito.

A colagem, que poderia ser um aliado poderosí­ssimo para a construção de novos códigos (teatrais, musicais, sonoros, plásticos e visuais) é, via de regra, substituí­da por simples narcisismo e exibicionismo. Casos extremos convertem a mensagem em mero zapatismo cultural, desprovido de qualquer conteúdo metafí­sico, simbólico ou cognitivo.

Um erro comum é basear tais textos unicamente em fatos do quotidiano ou da contemporaneidade, não havendo uma ancoragem do argumento – ainda que implí­cita ou subterrânea – no atemporal ou no eterno. Prova de que faz muito mal ao Brasil não possuir uma edição decente de “Os Últimos Dias da Humanidade”, de Karl Kraus (só para ficar num exemplo).

Cria-se um paradoxo: o espetáculo é mais virtuoso quanto menos compreensí­vel é – ou parece.

Curitiba, cidade dos aplausos fáceis e na qual qualquer espetáculo de meia-tijela encerra í  noite com a platéia de pé (“quem come um, pede bis”), não teria, a rigor, a mí­nima necessidade de aplaudir Leminski – a Justa Razão Aqui Delira. O espetáculo, realizado numa fria e chuvosa noite de quinta-feira, véspera da primavera curitibana de 2005, não foi feito para isso.

Não se está a tratar de uma montagem feita para meramente divertir a assembléia do Planeta dos Macacos, a ser chancelado e carimbado para consumo popular, mediante um coral de estalos frenéticos. Tampouco pode o espetáculo ser considerado uma Arca de Noé rediviva, com assentos limitados a um diminuto rebanho de “eleitos” ou de “predestinados” (outro erro comum).

É, sim, a lógica do acidental, do casual, do eventual e, mais do que tudo, do quântico que permeia a construção da obra. Culturalmente, não há predestinados. Estes podem ter sido avisados que o espetáculo foi cancelado (como, de fato, aconteceu com cerca de 30 potenciais pagantes) e voltarem para casa. Só os não-eleitos assistiram. Como é que fica?

Em outras palavras, a predestinação, em Leminski – a Justa Razão Aqui Delira, pode ser nada mais do que um conceito cultural, imagético. Na sociedade da informação, posso me fazer, a meu bel prazer e aleatoriamente, herdeiro de Atlântida, do Continente Perdido de Mü, do Hopi-Hari ou de Hi-Brasil. O que faz de nós nada além do que os predestinados de nossos próprios dramas individuais (não dos outros).

Não há tempo para que o espectador se lembre de bater palmas, de tanto que foi envolvido, ao longo de mais de duas horas de espetáculo, no manuseio permanente de códigos, linguagens e estruturas, em espí­rito de legí­tima confraria.


Helena de Jorge

A tecnologia e a linguagem – e o papel do homem no manuseio (hábil ou não) dessas centelhas abandonadas pelos deuses (paternalistas ou negligentes, pouco importa) – são os grandes componentes unificadores do patchwork de idéias e experiências que resultou em uma das montagens mais emblemáticas da história do teatro curitibano.

A Orquestra Eletroacústica Organismo, em Leminski – a Justa Razão Aqui Delira, entre muitos insights bem-aventurados, nos recorda permanentemente, que, antes de sermos homo sapiens, fomos homo faber.

Os personagens propostos em cena não querem ser mais do que vetores – instrumentos também, portanto – das diversas ferramentas fí­sicas e conceituais já envergadas pelo homem, ao longo de sua história simbólica.

E se há canetas, lousas, livros, réguas e instrumentos musicais –ainda imbatí­veis – há também espaço para novas Lanças de Wotan, como o miraculoso CTR-C + CTR-V e os Oráculos Virtuais do momento (Google, Yahoo, Altavista e tutti quanti) que não se incomodam em listar Homero junto com Homer Simpson.

Somos também lembrados que tais artifí­cios podem até ter redobrado a produção humana de natureza faber, mas podem ter aniquilado a de natureza habilis.

As ferramentas em desfile – sim, é um desfile repleto de alegorias – são também conceituais. Cálculo, geometria, métrica poética, abstração literária, epopéia antiga, sofismas jurí­dicos, linguagem de programação, mantras e rezas penitenciais mesclam-se de forma, por vezes, espasmódica, quando não tentam competir entre si, como as plantas por um lugar ao sol, abandonando seus hospedeiros momentâneos ao serem proferidas, declamadas ou demonstradas.


Jorge Brand

Em alguns momentos, a sobreposição de camadas e códigos chega a ensurdecer o ouvinte, lembrando-nos que, no mundo hodierno, embora haja profusão de meios de difusão de idéias, ninguém ouve nada porque todo mundo fala ao mesmo tempo.

O fenômeno se repete no campo visual. Cada personagem de Leminski – a Justa Razão Aqui Delira, está, a cada instante, fazendo alguma coisa ou envolvido em alguma atividade. Não há silêncios, não há pausas. As cenas paralelas são múltiplas e plúrimas.

Uma clara metáfora do mundo, pois se presto atenção em algo, posso muito bem não ver o que se passa exatamente ao lado. Se vejo longe, posso não estar vendo perto. O Google Earth diz muita coisa, mas não diz se a grama do vizinho é mais verde.

Cenicamente, os personagens estão sempre manuseando os utensí­lios fí­sicos e imagéticos que povoam o palco. Diz-nos Octávio Camargo (que nega ser o diretor da obra – os arqueólogos do futuro certamente elucidarão isso) que o processo de escolha dos objetos cenográficos foi, predominantemente, aleatório. Os próprios participantes escolheram-nos, em um bricabraque da Fundação Cultural de Curitiba.

Cada um desses objetos – de bolas de basquete a lamparinas, passando por um imenso espelho – foi visto como uma nota musical, uma partí­cula verbal, um signo visual.


Rodrigo Ferrarini e Claudete Pereira Jorge.

A montagem deriva, pois, de um casting party em que objetos animados e inanimados competem por um espaço no palco – e na memória do público. Lateralmente, o computador – meio termo entre o animado e o inanimado – exige também seu espaço em cena, a ponto de temperar toda a trama com sua presença constante.

Essa é a grande novidade. Sente-se, a todo o momento, que há um elemento não-humano no ambiente, exógeno, ainda mera ferramenta – por quanto tempo não se sabe – para geração e reprodução de vozes guturais ou cadeias dissonantes de som.

A presença do Organismo – sim, é dele que se está a falar – nos lembra permanentemente que nossos corpos se degeneram e fenecem e que, mesmo sem isso, os cérebros humanos acabam sendo devorados pelo Mal de Alzenheimer, enquanto as máquinas – ainda que feitas de elementos triviais como lata, areia e eletricidade – já flertam com o sempiterno.

Se há algo que bem caracteriza a ação teatral Leminski – a Justa Razão Aqui Delira, é a técnica discursiva bem engendrada de sobrepor finas e sucessivas camadas de discurso e código, aparentemente dissonantes ou conflituosas, mas habilmente rejuntadas com o meta-discurso da relação entre (i) o homem, (ii) seu conhecimento e (iii) a tecnologia. Dessa massa folhada, levada ao forno por 120 minutos, é que nasce o homo hiperlincus.

Por quanto tempo resistirá ele í  Assimilação?


Leo Bozo e Lucio de Araújo

A surreal experiência de Descartes em Pindorama – mote do Catatau leminskiano – é permanentemente invocada no espetáculo. No entanto, joga-se uma nova luz sobre tal alegoria: a de que, descambando ou não o cartesianismo dos trópicos em caos, desordem e desrazão, o homem brasileiro (seja lá o que for isso), mergulhado em ambientes virtuais de comunicação constante, deve gerar evidências sí­gnicas de sua passagem no teatro do mundo, sob pena de extinção – ou mesmo inexistência, por ausência de provas.

É agora ou nunca. Falemos agora, ou calemo-nos para sempre. E se não podemos ser cartesianos, tampouco podemos ser dionisí­acos o tempo todo, só porque abaixo da Linha do Equador continua sendo tudo permitido.

Leminski teria gostado do embate cênico travado entre o silencioso manequim de Renatus Cartesius e, na outra ponta do palco, o Organismo-Tamanduá, que, com seus circuitos integrados e sua tela azul (“old blue eyes”) não parou um só minuto de soltar onomatopéicos guinchos, silvos e guturais resmungos, exigindo de humanos permissivos – e pouco ciosos de seu próprio futuro – a sua quota na sociedade do espetáculo.

Cale-se, Cartesius, pois sou o subterrâneo do seu ser! Tema-me, pois sou a Cornucópia informacional! Venere-me, pois sou o Vaso Inesgotável! Meu nome é Terabyte e sou uma das vozes de Satã!

Todos os personagens humanos de Leminski – a Justa Razão Aqui Delira são, via de regra, leitores ou evocadores. Exceto um (interpretado por Lúcio de Araújo), representando figurativamente um professor de geometria. Mudo e calado do iní­cio ao fim da peça, traçando, com seu compasso, mandalas de giz branco nas paredes do Mini-Guaí­ra, o acadêmico abandona inopinadamente seu papel de leitor e, em dado momento, veste a persona do Mensageiro.


Lucio de Araújo

Em um par simbólico talvez acidental – Heisenberg poderia melhor explicar – o Mensageiro sai do palco e sobe as escadas do auditório, portando, em suas mãos, um legí­timo paralelepí­pedo curitibano.

Deposita-as aos pés de um dos percussionistas e entoadores de mantras que até então, limitava-se a hipnotizar o público. O Mensageiro apanha com cuidado o pé descalço do músico e o coloca sobre a Pedra, tal como aconteceu com um certo Simão, pescador que negou três vezes ter fisgado o peixe.

Mais para o final do espetáculo, o Mensageiro vai para o backstage e retorna com uma caixa de pizza (!) – comida pela metade. Não se sabe se estava no script ou era mero atendimento da fome (e se existe “obra aberta”, deve ser bem prático para comer pizza em cena), mas o fato é que os participantes se reuniram ritualisticamente ao redor da Pizza, devorando-a. Eucaristia com anchovas e pepperoni.

O par simbólico retratado merece reflexão. Pedra e Pizza, o sagrado e o casual, em onto-confrontação. No universo do P2P (PEDRA2PIZZA – PEER TO PEER), talvez não importe mais quem procede í  entrega, mas sim o conteúdo da entrega.

É por isso que o chapéu de Hermes estava em R. Cartesius, não no disforme e horrendo – sim, a estética ainda existe! – Organismo-Tamanduá, a desafiá-lo permanentemente com sua imortalidade (passí­vel de ser quebrada apenas pela pureza imberbe de querubins marteladores).


Ferrarini e o Público Curitibano


C. P. Jorge e Leo Bozo


Leo Bozo e detalhe de obra de Cris Mendes

Outros personagens de Leminski – a Justa Razão Aqui Delira passam boa parte do tempo em cena folheando livros a esmo e declamando textos tirados de suas entranhas, incitando a audiência a brincar com as kilo-métricas construções do Finnegans Wake e outros.


Rodrigo Ferrarini


Odacir Mazzarollo


Octávio Camargo

Digna de registro, para a historiografia teatral curitibana, foi o vigor interpretativo da tarimbadí­ssima Claudete Pereira Jorge, que, com suas declamações, encarnou com esmero o caráter deliciosamente insólito das brincadeiras e jogos semânticos de James Joyce (e também das limitações inerentes de qualquer tradução do texto original, por melhor que fosse).


Claudete Pereira Jorge lava o palco do Mini Guaí­ra

Em outros momentos da montagem, o frenesi das declamações evoca, no campo da tecnologia, os downloads de pacotes de informação, vindos sabe-se-lá-onde e sabe-se-lá-de-quando.

O homem de hoje não pensa mais, está apenas í  espera de pacotes de dados, que reenvia a desconhecidos, também í  espera. Todos como pequenas e laboriosas formigas: empacotando, armazenando e transportando a informação. Ser cigarra e morrer de frio no inverno ainda é mais divertido.

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Ferrarini e Helena de Jorge

Um dos participantes da peça relata que, em todas as camadas de linguagem, desde a iluminação até o storyboard, procurou-se escrever as partituras. Cada objeto aleatório escolhido para compor a trama, teve sua participação escrita e definida. Alunos do Professor Richard Wagner, evidentemente, brincando de Arte Total. Prato cheio para os arqueólogos e sociólogos do amanhã. Os de hoje encontram pinturas rupestres e túmulos. Os do amanhã terão óperas-rock, capas do super-homem e montanhas de hard-disk.

A codificação total (ou idealmente total) do espetáculo, em partituras para cada uma das linguagens empregadas, é talvez a grande realização de Leminski – A justa razão aqui delira. Como os cadáveres fatiados a laser e petrificados, para estudo em universidades européias e exibições í  la P.T. Barnum, todas as camadas de linguagem foram objeto de algum tipo de encriptação.

Outro par simbólico digno de nota: o público recebeu bolachas (sortidas) para comer, mas quem estava em palco também comeu a pizza do Mensageiro. Mesmo sem querer, todos os participantes comungaram sob as estrelas, ao redor da fogueira, enquanto os demais animais, na Sombra, os rodeavam ameaçadoramente.

Como que a provar a alegoria, ao lado, no Guairão, acontecia um show dos sertanejos Zezé di Camargo & Luciano. Partí­culas de som mela-cueca adentravam baixinho, sabe lá por onde, talvez pelas galerias de aeração comum. Um integrante não-identificado da Orquestra relata que, pouco antes do espetáculo, o indigitado ââ?¬Ë?Zezéââ?¬â?¢ esteve no ensaio geral. Curioso.

Em Leminski”¦, a Orquestra Eletroacústica Organismo não brinca despretensiosa ou inconsequentemente com os mitos. Antes os cataloga. Expõe-os – í  glória, ao julgamento, í  execração, ao ostracismo, ao nojo, í  adoração e ao apedrejamento moral e fí­sico – numa ampla vitrine de heróis e anti-heróis, animados ou inanimados.

Sem exageros, a véspera da primavera curitibana foi marcada por uma Babel cognitiva, na qual odisséias e epopéias, poesia e prosa, teatro e análise, compêndios e catataus, vibrações indianas, seqüências cromáticas e poemas curitibanos polacos foram cozinhados em fogo lento – e panela de ferro – num legí­timo smorgasborg informacional.


Rodrigo Ferrarini, Lucio de Araújo (com balde na cabeça), Glerm Soares, Claudete Pereira Jorge e o Público Curitibano (manequim)

Em suma, o fim do Inverno, mas mantendo o Sol-da-meia-noite.

Um espelho no palco – terá sido aleatória a escolha desse especí­fico item? – dizia í  platéia que ela, sim estava mais do que tudo retratada naquela montagem. É claro que é clichê, mas o Outro somos nós mesmos.

Topicamente, Leminski – A justa razão aqui delira evoca as seguintes partí­culas: polifonia, anarquia, sentidos, improvisação, mistura de linguagens, artificialidade, sobreposição de camadas, fluxo de códigos, transhumanização.

Sabendo que o Golem já tinha sido criado e que era preciso ser original, a Orquestra optou por exumá-lo e dissecá-lo. Suas entranhas transistorizadas e sua alma sí­lica são expostas a céu aberto, como feridas. Queremos ininterruptamente abrir essas caixas-pretas, mostrar a nós mesmos que elas não são feitas de carne ou de sangue (e nem de casca ou seiva), que estão por isso fora do plano divino ou do jogo de dados da negligência demiúrgica.

Um dos personagens, interpretado por Guilherme Soares, passa boa parte da trama ensandecido í  frente de uma lousa, a escrever e apagar sucessivas fórmulas e equações. É um professor. Não parece encontrar o que quer. Também não aparenta saber – ou dizer – o que quer (o que é a mesma coisa). Seu comportamento é febril e confuso. O desespero o toma. A solução não é encontrada. As equações estão erradas. São apagadas e reescritas. Trocadas por outras. Ora são fractais, ora seqüências binárias, ora jogos de palavra. Palavras cruzadas. O caos informacional o envolve. Folheia compêndios e cânones a esmo, não encontra nada. Consome-o, paranoicamente, uma suposta unidade subjacente do discurso, que “ninguém” – a não ser ele – consegue perceber. O professor vive a utopia da descoberta da Fórmula Secreta, do Mapa do Tesouro, do Número de Ouro e da Proporção Ideal.


Glerm Soares

Enquanto o Professor descamba no caos e na desordem, o Organismo-Tamanduá tudo vê, não chora, não ri, não se manifesta. Assiste impassí­vel í  ruí­na cerebral de um cartesiano nos trópicos. Continua com sua polifonia artificial, como se falasse sozinho. Frieza absoluta. Nossos potenciais sucessores poderiam ao menos dizer algumas palavras finais.

A Grande Guerra do Futuro = Dataflow X Dataflower.

Se as máquinas já pudessem ver – e entender que vêem – notariam que estamos, nós mesmos, com seu auxí­lio, nos devassando e expondo – com câmeras, filmadoras, gravadores, transmissores, copiadores e multiplicadores – mostrando a todos e a tudo o que pode bem ser a metástase silenciosa de nossa decrepitude civilizacional. Cria-se uma inversão: hoje, o que vale mesmo não é o que é filmado e fotografado, mas aquilo que não é.

Como não lembrar das práticas médicas mais modernas, em que, antes de começarem a retalhar o paciente, os médicos compõem o storyboard da cirurgia com sondas dotadas de olhos digitais? (oito olhos, como os das aranhas). É exagero dizer que Rembrandt previra isso, simbolicamente, em a Lição de Anatomia?

Como não lembrar que as pessoas estão aceitando cada vez mais serem filmadas, individualizadas como gotas no grande oceano, nominadas e classificadas no grande catálogo telemático dos vivos, dos mortos e dos não-nascidos? Breve em WIKIPEDIA: Ermitões e Náufragos dos Cinco Continentes: Phone Book.

O Organismo-Tamanduá de Leminski – A justa razão aqui delira evoca, efetivamente, o Mito do Golem. Disforme, em pleno processo mutagênico, guinchando e cortando as falas de seus colegas de palco com suas ondas bufferizadas.

É de se pensar se o sopro vital para o teatro lhe foi insuflado quando um cí­rculo de giz, traçado com compasso no chão do teatro foi abandonado pelo seu desenhista e assumido por uma das personagens femininas (o bicho mulher, sempre na raiz simbólica da nossa ruí­na) que, brincando com suas pequenas pedras, usava o cí­rculo como esfera de contenção para seus encantamentos arcanos. Visualmente, tinha-se a impressão de que se tratava de leitura em ossos de animais.

Bookmark para historiadores: 22-09-2005 marca a entrada do primeiro pedido formal (se houve outros, não foram registrados – não estão no mundo) de um ente não-humano para fazer arte em Curitiba. Os cérebros eletrônicos demandam sua quota da sociedade do espetáculo. Querem seus 1,44 MB de fama.

Silêncio! Organismo (tamanduá, dodô, fênix, velocino, unicórnio, sagitário, hidra, dragão, leviatã) quer falar. Resta saber se o Logaritmo Organizado traz mesmo o logos.

E a julgar pela cena apoteótica do final de Leminski – A justa razão aqui delira, a máquina quer ter a última palavra. Os atores estavam todos quietos. A tela azul permaneceu acesa, até o fim dos tempos.

Vigiai e temei.

NOTAS: A Embaixada Polaca a tudo assistiu, deliciada. Isso sim é Cápsula do Tempo.

Borregos meus….

No outono a carne de borrego é mais degustável!
O bugio da noite despertou de seus anos de escória pública pra usurpar a sua castidade e pureza!
Quem dá mais?

EIA 2005

EIA – EXPERIÃ?Å NCIA IMERSIVA AMBIENTAL

AS INSCRIÇÃ?â?¢ES FORAM PRORROGADAS ATÉ DIA 15 DE OUTUBRO!

vejam o regulamento no site:

eia05.zip.net

mandem os projetos para o email:

imersaoambiental@gmail.com

(ou pelo correio, endereço no site)

Na Rede

Rua das Flores: A primeira avenida do Brasil fechada ao trânsito de veí­culos (em 1971). Abrange a av. Luiz Xavier e parte da Rua XV de Novembro, no Centro de Curitiba. O calçadão da Rua 15 de Novembro completa 30 anos no próximo domingo 19, como a primeira via exclusivamente para pedestres implantada no Brasil.


Uma corrente impedia o acesso de veí­culos í  rua 15 de Novembro. A foto é de 1973

Ação 5 na rua XV de Novembro, entre 11 e 16 de outubro: Vasos comunicantes de Páscal e a prova de ouro da coroa do rei Hierão. Banheira de Arquimedes no refluxo das redes hidraulicas de Surface Tension para o Kernel Hacking da Imersão/Missão Orquestra Organismo -segunda parte, pós maçonaria – A UPE subindo a rua XV de Novembro para a rede. A boca maldita no palato da web!–

UM DIA DEDICADO AO ARTIVISMO

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A Associação Situação em parceria com o programa Cultura Digital do
Ministério da Cultura e a União Paranaense dos Estudantes promove no
próximo dia 12 de Outubro um evento totalmente dedicado a arte e ao
ativismo. Bandas locais estarão fazendo seus shows e sendo gravadas ao
vivo através de softwares livres de áudio, o mesmo acontecendo com
ví­deos que serão editados durante a festa. É a quebra da propriedade
intelectual, a livre propagação de meios de produção multimí­dia
acontecendo.A parte artí­stica visual ficará por conta do coletivo
Interlux Arte Livre, que estará presente no local fazendo suas
interferências urbanas.

Repetindo o sucesso da primeira edição o bazar Situação será montado
novamente, stands de marcas alternativas da cidade estarão vendendo
suas roupas e acessórios, uma oportunidade para os “artistas” da moda
apresentarem suas criações para o público.

Durante o evento também serão exibidos ví­deos documentários sobre
temas polí­ticos, culturais, sociais e ideológicos.

E para completar o ciclo de cultura, uma justa homenagem estará sendo
prestada ao Bardo Cardoso, poeta curitibano e proprietário do antigo
bar que levava seu nome e localizava-se dentro do casarão da UPE na
década de 80. Por lá passaram vários intelectuais da cidade ,que
usavam o local como inspiração para suas obras, entre eles Paulo
Leminski. Poesias serão recitadas pelo coletivo Polavra – poesia e
multimí­dia.

Local: União Paranaense dos Estudantes (UPE)
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1157, Centro (Em frente ao Empório e
Cinemateca)

Entrada: R$3,00 + 1 brinquedo (grátis o sorriso de uma criança)

Horário: 15:00h

Bandas:
Matema , Ruí­do/mm, E.C.W. e mais participação performática da
Orquestra Organismo e Leste da Montanha.

Bazares:
Bola 8 stúdio
Adhoc
Bolsas de diversas marcas (ponta)
Flor de Vedete
Manita Menezes
DiRua
Viu?
Stand Cultural (Situação)
Vodoo

Ví­deos: Mostra de ví­deos do CMI

1. Além do Cidadão Kane*
de Simon Hartog. O filme que conta a história da Rede Globo de
Televisão, proibido no Brasil há 10 anos.
O VCD inclui ainda: vinheta explicando o que é o CMI;
ví­deo da projeção pública do filme Além do cidadão Kane que ocorreu na
av. Paulista em 2003 e ví­deo do ato da mudança de placas da Av.
Jornalista Roberto Marinho para av.Jornalista Vladimir Herzog.
2. O Espetáculo Democrático (formato VCD)
de Guilherme César. Eleições, marqueteiros, ideologia, rede Globo,
neo-liberalismo, angústia e Lula presidente: o espetáculo da
democracia brasileira. A partir do registro da posse do Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, o ví­deo procura refletir a respeito dos
últimos 15 anos de nossa história polí­tica. O “Brasil democrático” é
discutido através de imagens de campanhas eleitorais, entrevistas com
parte da velha e da nova burocracia estatal, marqueteiros e com
brasileiros pertencentes a
diferentes movimentos sociais. Qual é o desafio da sociedade brasileira
frente ao primeiro governo supostamente de esquerda, popular e até
socialista?

3. Movimento sem-teto (formato VCD)
VCD duplo, com 3 produções do centro de mí­dia independente.
Todo o processo de ocupações da Frente de Luta por Moradia no centro de
São Paulo, no segundo semestre de 2004, são acompanhadas pelo cmi-sp

4. A Revolução não será televisionada (formato DVD)
Os bastidores daqueles que foram alguns dos dias mais tensos da história
da Venezuela.
O filme começou a ser produzido nos meses que precederam a tentativa de
golpe. Os jornalistas estiveram exatamente na sala de Chavez no momento
em que ocorre a tentativa de deposição, no dia 11 de abril de 2002.

5. Passe-livre 1 (formato DVD)
Manifestações históricas que ocorreram em todo Brasil, quando a
população bloqueou ruas, pontes e terminais.
Ví­deos: A revolta do buzu (Salvador), A revolta da catraca (Floripa),
Ato no Rio de Janeiro, Ato em São Paulo, Plenária nacional de luta pelo
passe-livre, Resoluções da plenária nacional delo passe-livre, ocupação
da secretária de transportes de Florianópolis.

6. Curtas pela democratização dos meios de comunicação (formato DVD)
Inclui: Barraco da globo; Sid Moreira X avenida paulista; Roberto
Marinho está realmente morto; Destruindo o monolito; Manifesto; A
televisão será revolucionada!?; Acupação anatel; Famosos em
passeio/famosos em chamas; Xuxa em chamas; Ato contra microsoft.

7.Domingo na URBE (IAL)
Ví­deo documentário sobre a Interlux Arte Livre, quando o coletivo de
arte ocupou um antigo posto de gasolina abandonado, tranformando o
local em palco para inteferências urbanas, música e dança.

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