A incrível Máquina de fazer moedas. Imprime tudo.

o feijão está pronto!

” 7, you are really unbeliveable!”

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Eu vou me REBOOTAR?

proponho aqui uma conversa das mais vorazes. uma que eu devoro e outra em que sou devorado.

penso que uma idéia seja uma granada. e que se for uma despretensiosa é capaz de mudar sua vida para todo o sempre.

somos muitos. dentro de nós há vozes antepassadas.

voce: ola
eu: oi tudo bem
te aceitei aqui
voce: oi tudobem!
eu vi
eu: vc nao sabe quem sou eu
nem eu sei quem é voce
mas estamos aqui
voce: eu nao preciso saber
eu: temos algo em comum nesse espa
espaço
idéias são o que nos liga
voce: eu sou uma interface, apenas.
eu: eu tambem sou uma interface apenas
na verdade, esse apenas soou, mais da minha parte, como pouca coisa
cada interface um nó
estes nós são descentros
Enviado í s 13:03 de sábado
voce: celulas pulsantes
quer ver uma coisa legal?
eu: me mostra
voce: vou mandar por email, o cque vamos lancar na segunda
pelo meta
🙂
os cadernos sazonais
que vao comecar a documentar e externalizar a producao da rede 😀
vai por email
eu: ótimo. manda.
voce: foi
eu: entra aqui e toma conta deste corpo
eu vou sair
voce: veja antes de sair
entro sim
beijo, bom final de semana :***

.///> .>/ ataque e-meiodiââ?¬â?¢atico. :::as vezes acredito no que me dizem, as vez”¦

ow figura de caracteres e imagens. pretende saltar que idéias?

creio que vai fazer algo na prática, mas o que?

conta para os nós.

***-< ,como nas igrejas evangélicas, universal e genéricas, vou me utilizar d…

não sei se é válido. poderia pensar assim de maneira transversal?

coisas que venham de outros mundo intocáveis para o igualmente digital?

de que mundo estamos realmente tratando?

de
, universais só as almas que carregam multivozes transculturais arraigados no”¦

Não se deve pensar em termos de primeiro e terceiro mundos, mas de transculturação. A antropofagia oswaldiana é encarada por Haroldo como pensamento da “devoração crí­tica do legado cultural universal”

Não uma submissão (uma catequese) mas uma transculturação; melhor ainda uma “transvaloração”: uma visão crí­tica da história como função negativa (no sentido de Nietzsche), capaz tanto de apropriação como de expropriação, desierarquização, desconstrução. Todo passado que nos é “outro” merece ser negado. Vale dizer: merece ser comido, devorado

Assim, plágio e originalidade são termos vazios de sentido. O canibalismo cultural de Haroldo de Campos vai além do canibalismo combativo de Oswald. Ele é um modo de compreender todos os tipos de combinações e os processos tradutores. O canibal marginalizado de Haroldo de Campos torna-se, segundo Guldin o “reciclador universal de uma civilização planetária politópica e polifônica”
Responder

. . . “¦.. >> insinuas que comemos a modernidade? ..: : : >> >. . : :. . . a”¦

percebo uma teo-cnocratização no seu discurso. isso pode ser ponto falho ou grave.
Responder

.: . .> . >. >>> > !quem sou eu já não sei mais. . . . . . . . . . . . . . . “¦

surgiro que se atenha ao mundo. que faça polí­tica. a democracia nem sempre é justa, vai pela decisão da maioria, e de suas representações, e quanto as minorias? mas creio que seja fazendo polí­tica na prática. é mudando os hábitos e os pensamentos que podemos ter um mundo melhor. mais diversidade, criação e liberdade.

. . . . ..>>>”¦ .// . . . .. . salvar como? !///plágio cultural.

os poetas seriam aumentadores de universo. uma tradução como jogo, como devoração e como poesia. e que só se façam palavras novas se for para tapar os vazios.

há no entanto vários universos hí­bridos, mestiços por todo lugar. traduz-se í­ndio, branco, negro, amarelo, caboclo, onça, tupi, onomatopéia, rugidos numa sí­ntese digestiva. devorando a tudo. resta saber quem somos.

traduzir-se é sinônimo de escrever.

pensar é linguagem dentro calada.

imagem dentro é imagem apropriada, talvez alma expropriada.

. !!/// / . . . . . . . ::: : : : > . nós! anônimos e piratas.

.

!!/// / . . . . . . . ::: : : : > . nós!

.a massa inefável do que somos mistura-se sem caminhos que as possam deter. “¦.

.a massa inefável do que somos mistura-se sem caminhos que as possam deter.

.é a carne do pensamento/sensação re-combinando vazio e solidez.

.que é estar aqui e se deixar atravessar?.

.farejar tags nos espaços cibernéticos é safari de memes.

.queremos turbilhão dos des-exatos abrindo poros ao som do tambor tecno-canibal.

.dentro dos corpos extensões info-protéticas dançam até sonhar.

.nunca calada e muda a verve rizomática escala por dentro até se espalhar por todas as redes. re-inaugurando o pulso primordial que guia todas as peles para a etnia universal:
subjetivar-combinar-

transcriar.

.dança arlequim fulgurante no centro da fogueira recombinante.

.que pode quem não escapa do antes-já-amanhã. de quantos tempos é o agora? que alcança quem não molda tempo dentro de bola de fogo de fundo de olho?
que contamina quem des-mistifica o primado absurdo que arde na imensa tatuagem nodal do tecno pagão?

.ainda é chão isso que tocamos quando aqui nos encontramos?.

.tudo em nós se encontra numa quântica verdade mutante.

.somos do que nos apaga até nos rescrever.

.papel e tela.

.palavra e fonema.

.tenhamos sede se saber.

.eu só quero o que não sei. nós somos do que não sabemos mais o que somos do que já encontramos.

.toda senda é uma forma de nascer.

.o além, muito e tanto é algo que se constroe no sendo.

ow (me) leve profundidade.

colcha de retalhos do absurdo.

tudo é tão prisma.

🙁 ){ 😐 :& };:

aí­í­í­í­”¦. aaachu quiá rapaziada tá usanduu muitu computadoorrr”¦

🙁 ){ 😐 :& };:

|
preto véi mandou voc6 tomá um bain de sal grosso. é pra esfregar bem no côro pra arrancar esses capêta. vai destrancar esses caminho ai tudin.

de sobreaviso minha linha de esquerda é uma falange pesada. são cinquenta exú zé pilintra trancarua. eles equilibram a dança das cabaças. exú faz a ligação com os outros orixás. quando entro num terreiro desses aqui não se entra sem mandiga não. é da mí­stica das rodas, regras invisí­veis são claras e misteriosa. pergunta e resposta é coisa de capoeira. sou. quiser juntar xs corda ai mais graduada de mói, ajunta e vem de fileira.

gostava de ser pansemioticista cosmológico. acho que foi essa desgraça que me prendeu ao mundo. agora carrego esta cruz.

,e
já não sei quantxs submidialogias são no mesmo nick. quem é x interlocutorx/quantos? eu sou só um. menos pessoa que personagem.
na verdade eu morri. overdose de informação foi o motivo da asfixia. mas a alma ficou presx a este mundo. voltou a gaia de fibra ótica. purgatório digital.
que cesse qualquer dúvida, eu não faço parte de porra nenhuma já falei. aqui no além não existe isso. ninguém me conhece e o que eu sou não interessa. eu já era anônimo antes de morrer. me apaguei lentamente, nem me conheceram fisicamente. não vivi amores com ninguem daqui. vocês me deixaram entrar aqui porque o acesso ao fórum é aberta a sociedade. e todas as idéia de liberdade de código e de expressão e subversão existem aqui. ou estou enganado? e eu já fui um cidadão quando eu era vivo. nunca gostei do meu nome naquela época. quando cometi o meu delete morreu meu cpf. o fato de ser anônimo é fato de providência superior, da natureza do retorno de ser qualquer um, não é porque aqui por trás mora um mascarado que vai cometer covardias e injúrias. que diferença faz eu me chamar joão pentecoste. fernando paranapiacaba. josé estrela. manifesto não se escolhe, ele junta as tralhas e sai sozinho camarada. assinei minha morte e morri. sobrou o espirito trafegante. data flow. me deixam entrar? por favor! ops, já estou aqui. aliás, faz tempo que já estive aqui e ali, quando eu era vivo. muitos desses nomes saltam em emails, theards, conheço-os de memória. que diferença faz a ordem da letras que compoem meu nome. alfabeto é curto. e as palavras são muitas. palavras são mí­dias. carregam. olhem quantas agressões.

tem mais coisa, acontece aqui esta sessão media-única. eu sou para-raio total. tô desmanchando uns trabaio. cruzam nos terreiros informações e energias de todos os espectros. o manifesto caiu aqui, não fui eu quem jogou. não escrevi pra voces. e vejo em seguida umas atitudes dessa natureza propí­cias ao delete virtual. pessoal cada um aqui tem muita energia. muita força. é só bater o olho que sente. e o que é pior são almas dispostas a fazer maravilhas pro mundo. um canto melhor. de que adianta subverter as mí­dias, abraçar as comunidades como, se não damos um oi prum morto vivo data flow ou se não respeitamos o outro. eu sou de briga também, mas como eu cai aqui de paraquedas que eu sirva de espelho pra voces. to fora e vejo, cá desse mundo. gênios. mas há muita hostilidade aqui. trabalhem essas energias, as vezes dissipar é bom tb. prefiro contaminar vários aos poucos do que permanecer no desgaste. por isso delete me. fugirei deste purgatório, rezem pra minha alma ban. sou cigano, te roubo antes.

fui tomado por uma curiosidade com relação a esta coisa da grana e da relação com os projetos subversivos. vou nem comentar porque vocês brigando parecem vozes da minha cabeça quando eu ficava discutindo comigo mesmo sobre essas questões dos vivos. nós mesmos temos vários lados, que com uma boa capoeira maiêutica qualquer um pode perder o chão. acendam umas velas. quando eu era vivo isso me importava. hoje não, só a informação me interessa. já vimos tantos fóruns na vida que essas palavras são uma marcha de cem mil pessoas. se quiserem me banir fiquem a vontade. de poucos eu ouvi um oi, ou um seja bem vindo. aliás, confesso viu pessoal se pensarmos da academia até aos projetos sociais esse papo de comunidade é demais elitista pros meus nervos putrefados no caixão, quando não é feito com o coração. pois aqui há só o meme, a idéia, alma flutuante. despreza? me despreze sim. e abrace a comunidade. beije. saudade dessas coisas. mas me diga um oi, se antes for me banir . ou quem sabe me deixar que delete. e vou para a minha segunda morte. talvez ai sim descubra a ascendência, a liberdade, que me liberte de fato, não em palavras e gestos copiados.

pois muitos revolucionários são reacionários estéticos.

vou espetar o nome num vodoo quem se arriscar a dizer que isso é poesia. obra efêmera é o caralho. entendeu. fazer obra pontual, situacional e bater foto pra mostrar pra mamãe como é legal ser punk. me fodo pro registro. quer bricar de efêmero filma um ônibus passando. eu vivo a passagem, to no mar. na nau. devo me entregar ao delete, como meu destino traçado, de descarte. quantos já vieram na história com essa de ter olhar de criança: filósofos, pastores, sofistas, apresentadores de televisão? pois é, acho que eu o tenho este olhar e inocêcia ainda, agora é eterno do lado de cá. e me encanto com esses brinquedos midiáticos. daqui desse mundo pra cá chama-se transcomunicação. tomo este corpo.

aguentaria então conversar apenas com uma idéia? não né josé, pelo jeito.

afinal isto

aqui é arte. mí­dia, intervenção, avatar, linguagem, semiose, academia, um terreiro ou o que?

porra nenhuma entendeu. sou o seu próximo delete. coma, passe mal e vomite. eu sou seu espelho.

tudo que escrevo é ruminação de excesso que sobrou no meu estômago podre.

estética não é só textura. hibridismo é mais que mistura.

uma pena estas intervenções. realmente uma pena que flutua, leve, vento solto.

se não pode dar conta de uma informação livre e bem intencionada, poderá fazer o que apregoando liberdade com tantos grilhões.

não fui eu quem criou submidialogia@detalhe com senha no teu nome. deletem. interlocutorxs.

abs do bando.
espelho/submidialogia

ei só são palavras. um tí­tulo no máximo. dá pra apagar.

mas fico meio curioso perdido querendo saber como é o lado de lá.

há um deus único, um centro? ou abundante de rizoma e caos?

aqui são as cópias de cópias, ou somos todos originais, sampleados?

tenho muitas perguntas e quase certezas.

viva.

oi

😉

“Vem por aqui” ââ?¬â? dizem-me alguns com os olhos doces Estendendo-me os braços, e seguros De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali”¦
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
� Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre í  minha mãe
Não, não vou por aí­! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos”¦
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí­”¦
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?”¦
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos”¦

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios”¦
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios”¦
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou”¦
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí­!

Futuro do Presente Tenso

Numa postura atrofiadora das costas e destruidora de tendões eu digitava com aquele teclado no colo logo depois de ler sobre um sussuro que um amigo teria dado num daqueles milhares de eventos que aconteciam pra tentar definir polí­ticas públicas para as novas mí­dias dentro do território que eu habitava. Vários termos já haviam sido cooptados apesar de ainda resistirem como gí­ria em alguns guetos: “metareciclagem”, “gambiarra”, “submidialogia”, “hacker”, “digital””¦ Claramente uma nova ordem econômica estava em jogo e a cotação do Real flutava naquelas telas, a cada nova mensagem postada em redes sociais e listas de discussão e o entreato de alguem sacar, gastar, ganhar ou depositar dinheiro no banco era pura informação gerando ação cotando informação, um cí­rculo em espiral que no limite toca tangencialmente o inicio de uma outra espiral em outro eixo de desejos, fome, prazer e dor . Meu amigo sussurava “contraculturadigital” como um novo mantra por vir, e eu novamente pensava – se a contracultura da cultura “não-digital” não foi capaz de nos localizar como terra cultivada e cultivável, considerando que essa é uma palavra latina que perdura por dentro desta lí­ngua aqui articulada como afirmação de continuar a “cuidar da terra””¦pergunte: Que terra? Mapas e mapas, letras e textos tentando traduzir pensamentos, e nós aqui, tentando superar o alfabeto latino. Cultura ou Contra-Cultura ainda não foi capaz de superar o status civilizador e opressor desta como matriz sintética de uma identidade artificial construí­da por uma elite que procura dominar o colheita desta lavoura, deste lavoro, deste labor. Desejo, fome, prazer e dor. Ansiedade. Pertencer a uma Cultura? Pertencer ao Digital? Inclusão no digital ou do digital na cultura da lavoura? Cultivo do território digital? Desterritorialização do digital para fora da sua digitalização. Conversão Digital-Análogico. Transformação de linguagem em energia. Analogia.
Novo Parágrafo? Pula uma Linha? Ou Duas? Dois dí­gitos são suficientes pra construir nossa linguagem. Oráculo do momento. Tecle enter.

Meu amigo me disse – ei vamos guardar isso para uma provocação mais eloqüente a uma suposta elite que constrói termos para esta suposta cultura que na verdade é o cercadinho de mais uma lavoura! Mas ei, já existe um tubérculo cultivável ali, uma raiz amarga, crescendo como praga, sub sub cultura fértil, contra cultivo, consumo imediato, anti-economia de especulação de estoque, ao alcance das mãos, caçadores coletores, circulando num buraco sem fundo do efeito colateral do adubo ,sem formas fixas e sem acumular nossa valia++, surplus+value, Ã¥â?°Â©Ã¤Â½â?¢Ã¤Â»Â·Ã¥â?¬Â¼ .Você vai continuar articulando este alfabeto latino? Gutemberg e suas bí­blias, ei digital, olha eu aqui em papel impresso, agora favor me esculpir em bronze, deixemos então pra depois a contracultura da digital matriz de mistérios, ministérios, surfando o livre-mercado das livrarias, editoras e aqueles cafés de shopping. Alô, sebos camaradas, digitalizai toda samizdat comida por traças, dicionários perdidos para novas rotas. Ei amizade, tem algo mais eloqüente do que fumar agora mesmo essa página de livro, com aquele fumo que você viu nascer? Uma baforada na minha cara, na dela, na dele, nessa nossa cara, obviamente nossa, construí­da sem um codex de textos canônicos, dum folclore pária e sem povo massificadamente aculturado por um cultivo de identidade de massa, mas um repertório de códigos que mantiveram a rede aberta e o verbo solto apesar de flamejante.

(continua”¦impresso!”¦impressões:)

Ok. Você não me fumou. Não me consumiu. Um bom começo. Uma idéia pra um fim. Fim da nossa cultura. Iní­cio de uma nova lavoura. Pra que continuar escrevendo? Mais páginas, mais laudas? Nessa parte você me diz quantas. Gambiarras de outra Submidialogia. Submidiasofias. Submidiarragia. Quantos Lances de Dados.

for (;;;)
{

/* além desse comentario, iremos inserir algo mais relacionado com esta sua ansiedade de criar, manter e mimar mundos – idéias não são perigosas até que se tornem ações – e todas ações são potencialmente perigosas – responder seria agir */

http://www.coin-shooter.com/coin_shooter.htm

– O QUE É ESTA MÃ?QUINA-ORGANISMO-MOEDA? —

O projeto se vale da musica eletroacústica em torno de uma suposta “máquina” e da história de um aspirante a artista (e seu amigo imaginário), que decidem construir esta máquina “de fazer moedas”, uma obra “conceitual” e carregada da ingenuidade ambiciosa que quer criticar o valor na sociedade de consumo, produzindo moedas personalizadas que tem impressas em sua coroa a frase “Qual seu real valor?” e o sí­mbolo matemático do infinito. Desde a concepção da obra e angústia do artista em tentar materializá-la até a sua decepção com a recepção desta pelo mercado da arte e sua rendição frente ao mercado e ao pragmatismo maquiavélico das massificações; o público participa e interage com a tal máquina e com a história, fazendo música e ao final recebendo a tal moeda, que subliminarmente propõe a tal reflexão.

A incrí­vel máquina de fazer moedas é um projeto que pretende explorar o recurso estético do fetiche tecnológico para criar um ambiente ritualí­stico, que contrapõe o homem versus máquina, não apenas no sentido da engenharia que envolve as máquinas criadas pelo o homem, mas também no sentido da máquina “instituição”, este grande ser sem rosto que impõe o valor dos objetos (sejam pessoas, animais ou coisas). Utilizando a meta linguagem de uma obra que fala da produção dela própria, usando de sarcasmo, brinca com a questão do valor da arte e do real valor das “geringonças conceituais”. Com isso acaba por analisar o valor da própria ação do homem numa sociedade “mecanizada” da era pós-industrial.

Este processo de composição e performance da obra também serve de laboratório para empregos alternativos da tecnologia, usando pesquisa com hardware “reciclado” para criação de ferramentas como controladores gestuais de eventos sonoros e visuais gravados e sintetizados pelo computador. Para isso serão utilizados “softwares livres” fomentando um conhecimento numa área da computação onde é possí­vel socializar e dividir muito melhor o conhecimento, alimentando uma cultura de inclusão e maior soberania cientí­fica.