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uando a península ibérica foi invadida pelos romanos, os lusitanos da Serra da Estrela se opuseram í dominação. Resistiram bravamente durante dez anos, liderados por Viriato, até que Roma envia Cipião, que suborna três embaixadores do chefe luso – Audax, Ditalkon e Minuros que, em 140 AC, o assassinam enquanto dormia.
Assim, décadas depois, em 61 AC, seria necessário o próprio Júlio César para submeter os povos do noroeste, transformando a região numa província romana, a Lusitânia.
A bandeira dos lusos, como se vê, é o que há de mais simples: um pano com o desenho do animal símbolo.
A cor branca deve ter sido escolhida por acaso, sem intenção de querer expressar algo.
Para os primitivos, as cores não representavam os grupos, ao invés, pelo emblema – algum instrumento, vegetal, animal ou astro. O branco realçava o dragão verde.
O dragão dos lusos pode ter esta pauta de idéias: os pés do leão significam a fortaleza; as asas de águia, a sabedoria, a velocidade; a cauda da serpente a astúcia, a estratégia, a vigilância.
O verde foi inspirado na exuberante natureza da Lusitânia. Cabe ressaltar que o dragão é o elemento mais rico da simbologia.
Na batalha de Aljubarrota, em 14 de agosto de 1385, D João I, de Portugal, derrotou decisivamente o Rei de Castela e garantiu a independência de Portugal. Os cavaleiros da Ala dos Namorados, comandados pelo Condestável Nuno ílvares Pereira lutavam sob uma bandeira verde como o velho dragão lusitano.
O verde permanece na última bandeira portuguesa e na atual Bandeira do Brasil.
Não há nenhum registro escrito com a forma correta da Bandeira dos Lusos, surgindo divergência entre os autores sobre a forma do dragão e seu posicionamento na bandeira. A versão apresentada é a mais aceita.
Naturalmente, foi idéia do Grande Irmão, – acrescentou, í guisa de conclusão.
Jorge Orwell – 1984