Enquanto isso a arvóre da santos Andrade encara o Guaíra em chamas

di-monólogo entre lois e glerm ( ou ROTEIRO FROM SCRATCH):

Hum. Tá. E daí­?

Pensando cá comigo: uma das coisas a se romper é justamente esse didatismo
de ter que “apresentar” o Catatau í s pessoas. Isso é quase “explicar” o
Catatau. Então ao menos dois formatos, pensando nesses termos, seriam
interessantes a meu ver:

não acho que está havendo didatismo. Só pra quem ta aqui pra ” aprender” alguma coisa. Dae é inevitáveR.

1 – A platéia já entra no teatro pelo palco. Na platéia estamos nós, os
organizadores. No palco elas têm que “pagar o ingresso”: tentar
convencer-nos de que acham de verdade o Catatau interessante. Se não
convencerem, polegar pra baixo, e elas são levadas í  porta de saí­da. Se
convencerem, polegar para cima e… elas são levadas í  porta de saí­da.

Concordo de que parece uma situação sarcásticamente engraçada… mas há um cuidado a se tomar: o chiste corre o risco de tornar-se potencialmente preconceituoso e de uma rebeldia infantil/insolente. Dae vira aquela coisa de” Fazer julgamento de deus”, se vingando do vizinho e fazendo a clássica interpretação pateta do Artaud. ” Acabar com o julgamento de Deus” – realmente, seria um bom começo…
Gostei da idéia das pessoas serem levadas pra fora de qualquer maneira… só acho que falta “uma brecha no sistema” para que elas possam “decidir ficar”… Acho que ela poderia por exemplo decidir ficar e “Ser contratada” – com toda a contradição que isto vai querer dizer… (essa sim pediu pra se explicar – se vire desde Jí)… deixando a brecha apenas para os realmente bravos… e deve haver uma outra situação fora que as deixe voltar dae sim PAGANDO. e consciente de que TODO MUNDO PAGA SEMPRE ( “If you ask a philostopher you will see that you pay – Time is off Affliction” )
só acho que isso tudo deve ser sutil, senão vira só aquele jogo de contrangimento “confronto de tribos” do tipo ” nós somos os palhaços do sistema, vocês só nos julgam e agora chegou a nossa vez”…
Acho que ir além disto neste chiste seria um bom começo…

Alias acho que AGORA MESMO o palco ta ali na frente… Fora eu e o Louis num di-mónologo ” sÉrio” , o Lucio tomando cerveja ( e pensando na aula que ele tem que preparar pra amanhão – aquela farsa), O Octavio agenciando TAPETES, o Solda mostrando o Albúm de famí­lia, O gilson TIRANDO FOTOS, os alunos da embap, o matema e a helena perplexos IMPROVISANDO fora da lista, o pessoal @estudiolivre e @organismo.art.br codando nos IPs, o Nillo fazendo uma inteligência artificial de OCCAM, temos alguns potenciaIS ” público” E/ou ” elenco” nos OLHANDO…
E então “público”, o que vocês estão fazendo nesse CATATAU??

ou

2 – Tudo que acontecer no teatro não terá RIGOROSAMENTE NADA A VER com
Leminski ou Catatau.

É obvio. Ao mesmo tempo impossí­vel. 🙂


gilson olha para “o público” no palco, que pede para fazer papel de araúcaria ou de UFPR, ou…

1 – A platéia já entra no teatro pelo palco. Na platéia estamos nós, os
> > organizadores. No palco elas têm que “pagar o ingresso”: tentar
> > convencer-nos de que acham de verdade o Catatau interessante. Se não
> > convencerem, polegar pra baixo, e elas são levadas í  porta de saí­da. Se
> > convencerem, polegar para cima e… elas são levadas í  porta de saí­da.
> >
>
> Concordo de que parece uma situação sarcásticamente engraçada… mas há um
> cuidado a se tomar: o chiste corre o risco de tornar-se potencialmente
> preconceituoso e de uma rebeldia infantil/insolente. Dae vira aquela coisa
> de” Fazer julgamento de deus”, se vingando do vizinho e fazendo a clássica
> interpretação pateta do Artaud. ” Acabar com o julgamento de Deus” –
> realmente, seria um bom começo…

Concordo que existe esse risco. O problema é que esse risco está latente em
qualquer tentativa de quebrar expectativas na relação performer/público. (“Eu
cedo meu tempo e paciência prum ator ficar jogando ví­sceras na minha cara?” ou
“Eu gasto minha atenção pra ver quadros que um chimpanzé pode pintar?”) E
expectativa é o “direito” do cliente que tem sempre razão. Prefiro correr o
risco a compactuar com o PROCOM, que nunca me ajudou quando meu Synth-echo
ficou uma merda.

> Gostei da idéia das pessoas serem levadas pra fora de qualquer maneira… só
> acho que falta “uma brecha no sistema” para que elas possam “decidir
> ficar”… Acho que ela poderia por exemplo decidir ficar e “Ser contratada”
> – com toda a contradição que isto vai querer dizer… (essa sim pediu pra se
> explicar – se vire desde Jí)… deixando a brecha apenas para os realmente
> bravos… e deve haver uma outra situação fora que as deixe voltar dae sim
> PAGANDO. e consciente de que TODO MUNDO PAGA SEMPRE ( “If you ask a
> philostopher you will see that you pay – Time is off Affliction” – Zappa)
> só acho que isso tudo deve ser sutil, senão vira só aquele jogo de
> contrangimento “confronto de tribos” do tipo ” nós somos os palhaços do
> sistema, vocês só nos julgam e agora chegou a nossa vez”…
> Acho que ir além disto neste chiste seria um bom começo…

Sim, a coisa se resolveria se gente “deles” pudesse se infiltrar em gente “da
organização” e vice-versa. Além de haver o polegar pra cima e o pra baixo, pode
haver a mãozinha palma-pra-cima, com os quatro dedos não-polegares unidos,
esticando e encolhendo. E essa pessoa que viesse ao nosso conví­vio ajudaria a
pensar, num bar ao lado do Guaí­ra (ESSE BAR Seria a verdadeira sede do
“espetáculo”)
, o espetáculo do dia seguinte, ou simplesmente bater um papo
qualquer, com todo mundo podendo passar e acompanhar – isso ajudaria a quebrar
a noção “um dia-um espetáculo-um lugar”.
E esses escolhidos ajudariam a pagar
nossa conta do bar, já que “todo mundo sempre paga” (não sei se concordo com
isso, mas… já que Quentin Robert deNameland cobrou, vambora). É óbvio que a
nossa parte seria paga pelo teatro, já que organizamos uma estrutura tão barata
no próprio Guaí­ra e vai sobrar dinheiro não gasto em cenografia, iluminação etc 😉

É tudo tão virtual!! Eu vou aparecer em Curitiba em julho, aí­ vocês vão ver o
que é TQSV*!!!
________________________
* – tudo que sempre viram

não é virtual… é METArelidade.
é ONTOLÂGICO e RITUAL.
Formando novos fluxos de discurso de novos festivais. REAIS.

Quem fizer trocadilho agora: PAGA A CERVEJA.
e eu BEBO leitE – minha vó paga – ela é a mais velha viva, dos mais reais mitos do MEU RIZOMA.
cada um podia desenhar arvores de rizoma, se é pra tornar real.
ESTRUTURALISMO-RETRrÃ?â?- deleuze-lacan-levi-strauss explica freud que explica TOPOLOGIAS…

Fridolientzche@matild_Eichwswsky

_____________________________________
enquanto A sonho acaba, minha vó prepara os cuques em:

2 comments

  1. Domadores de bois! O Lois t�¡ mais pra receber o p�ºblico com cadeira e chicote fantasiado de ninja. A plateia entra por aqui, passa por ali, e depois a gente, e da�­ eles v�ªm, e n�³s tacamo fogo, e da�­ no bar, n�³s os oraganizadores, e eles, e a�­ pagam pra gente, e dai eles voltam, e nos baixamos o dedo, e eles abaixam a calcinha

  2. ta afim de por a roupa de ninja, lois? Tem que usar um tchaco… Po, JudÃ?´! Podia ser um tatame…! ja brinco mais com isso… Mas concordo que dar nome aos bois incomoda…

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