Não diga que a canção está perdida – blogue outra vez

Gramático não é crí­tico literário
Cientista cantando no chuveiro
Quebrei um pé de verso epilético
Salivei hidrofobia pro coveiro

Antes que enterrem a resposta
Antes que repitam a proposta:

pós-punk schizopukemetalmatema da catexia
continuam guardados os timbres da nova era
numa caixa de supresas e tosqueiras
pretérito imperfeito: o gato mia ( Schrí¶dinger meio sem jeito )
no bar beatnik da minha tia;

Sinfonia;;

+ Metalingüistica? Suspiram.
Rompendo a Aeorta da Lingüiça
Salive cantando o tropeço no defunto:
O dito cujo trancou a Porta da preguiça;

E vomitou versinhos púberes para ogros cantarem:


Jacaré do Barigüi
Sem Coração
Engoliu o Sagüi
Arrotou Canção

Empalados os Pôneis do meu amigo
Empacados na cachaça Comigo

Jacaré do Barigüi
Latindo í  plenos pulmões
Rio Ivo transbordado no centro
Blindou os palcos dos teus porões

Nas Masmorras:
Um grito de Gol
Sodoma e Gomorra
Grite essa porra:

– De onde vem os bebês?!! Pra que sangrar todo Mês?!!

Revolta no teu hinário
ExuNoiseTudo no teu Armário
Pracinhas heróis na Praça
PsychoCarnaval da Zumbizada

Missionários Jogam dominó
Baralho em troca de cigarros
Expedicionários – Espermadulários

Em cima do tanque
O pior ex-panque
Surfando a Bomba
A Fábrica aponta

Olhando teus quadros
Pensando Abstrato
Perhapiness, nova edição
do porta-retratos

Errando uma letra do sobrenome no registro;
Dito e feito: Matamos Gutemberg, mas ontem eu nem a vi.
Thomas Edison registrou a lâmpada
mas nas entrelinhas
A idéia será tua
exclusivamente
uma parceria
com a minha tia

Gol! De quem?

Seca o Olho
Segue o Seco
Uma lágrima réptil
Sim, Tio Barnabé – o labirinto.

Chulé!

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