I LOVE THIS COMPANY, YEAH!

surplus

Charuto Cubano: As sociedades de consumo
destruí­ram o meio ambiente.
Exterminaram milhões de espécies
de plantas e animais.
Envenenaram os mares,
os rios e os lagos.
Poluí­ram o ar.
Encheram a atmosfera com dióxido
de carbono e outros gases nocivos.
Destruí­ram a camada de ozônio.
Esgotaram nossas reservas
de petróleo, carvão e gás natural,
além das fontes de minério.
Exterminaram nossas florestas
e destruí­ram suas próprias.

E o que restou para nós?

Subdesenvolvimento. Pobreza.
Dependência. Atraso.
Dí­vidas. Incerteza.

Para as sociedades superdesenvolvidas,
o problema não é o crescimento,
mas a distribuição.
Não apenas entre eles mesmos,
mas entre todos.

O desenvolvimento sustentável
é impossí­vel
sem uma distribuição mais justa
entre todas as nações.

Antes de tudo, a humanidade
é uma grande famí­lia
que compartilha o mesmo destino.

Dada a severa crise atual,
estamos diante de um futuro ainda pior,
que nunca nos permitirá
resolver a tragédica econômica, social
e ecológica de um mundo
cada vez mais fora de controle.

Alguma coisa precisa ser
feita para salvar a humanidade.

Um mundo melhor é possí­vel!
Dano í  propriedade,
destruição da propriedade.

Ferrari: Aqueles que vieram aqui,
para se manifestarem pacificamente,
não puderam fazê-lo
por causa de certos indiví­duos
com uma quase profissional
dedicação í  violência.

Coquetel Molotov: Dano í  propriedade não é violência. Um edifí­cio
ou uma janela não podem ser violentados.
É diferente para nós
da questão da violência.
Isso não é violência, a não ser que
se trate de ataque a indiví­duos.
Coisa que não fazemos.

Pessoas: Polí­cia… Assassina!

Coquetel Molotov: A elite estava em pânico,
especialmente depois de Seattle.
Estavam como que
buscando as causas.
E o único nome ao
que poderiam associar era John Zerzan.

Se você está buscando
a mente por trás de movimento,
ela é definitivamente John Zerzan.
Ele escreveu um livro,
dizendo que para salvar o mundo
devemos voltar
í  idade da pedra.
E o modo de chegar lá é
destruir a indústria e tudo mais.

Doador de Sangue: É meio curioso ou estranho
que eu tenha sido chamado
o arquiteto da tática de
destruição da propriedade
ou do ativismo Black Block.
Isso certamente não é verdade.

Coquetel Molotov: Zerzan tem uma vida modesta, e por
muito tempo sua única fonte de renda
vinha a partir da
doação de seu próprio sangue.

Doador de Sangue: Nós estamos tentando estimular
apenas o questionamento.
Por que as pessoas vão lá fora e tentam
protestar ou fazer alguma coisa?
Isso não é violência insensata.

A insensatez é sentar ali,
drogar-se, assistir í  MTV.
E então você arranja um emprego e cai
na submissão. Para mim essa é a violência.

Há cada vez mais sinais
em todo lugar
de que a vida do consumismo
não é nada satisfatória.

Tio Sam: Não podemos deixar com que o
terrorismo atinja seu objetivo
de intimidar nossa nação
o ponto de que não possamos mais…
Onde as pessoas não possam mais comprar.
Onde as pessoas não possam mais comprar.

Doador de Sangue: A vontade de consumir te aterroriza.
Somos aterrorizados para
nos tornarmos consumidores.

Nós temos a liberdade de escolher
entre as marcas A e B.
É essa a liberdade que temos.

Tio Sam: Não podemos deixar com que o
terrorismo atinja seu objetivo
de intimidar nossa nação
ao ponto de que não possamos mais…
…não possamos mais
conduzir nossos negócios.
Onde as pessoas não possam mais comprar.

Doador de Sangue: Sim, eu acho que há coisas demais.
Trabalhar constantemente
e consumir constantemente. É loucura.

Está destruindo tudo,
vai tudo desaparecer.

Eu vejo muito pouco
do que vale a pena preservar.

Não é proveitoso ou saudável
manter esse sistema.

Conseguir todas essas coisas
é uma questão de compulsão.

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Pessoas são obrigadas a trabalhar
em minas e em linhas de produção.

Sem essas coisas, nós não temos
tudo isso. Um mundo de coisas
para as quais devemos lutar
na formação das nossas vidas.

Eu acho que ninguém leva isso a sério,
mas a inércia se encarrega de levar tudo adiante.

Isso precisa parar.
Isso precisa ser destruí­do.

Charuto Cubano: Eles andam pelas ruas, expostos
ao constante veneno da propaganda,
semeando a fantasia, a ilusão
e o desejo do
consumo impossí­vel.

Nós teremos um novo mundo.
Onde as pessoas não compram.

Consciência: O desejo de consumo te aterroriza.

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Televisor: Acho que os jovens de hoje
não têm nenhum futuro.

Coquetel Molotov: Acho que todos no
mundo agora podem sentir…

…podem sentir a força dessas
grandes corporações multinacionais

que estão efetivamente
começando a dominar o mundo.

Essas grandes
corporações multinacionais
gastam 400 bilhões de dólares
por ano tentando nos vender
fast food e carros, então é claro
que isso provoca um grande impacto em nós.

O comercial de TV de 30
segundos é a mais poderosa
peça de comunicação que os
seres humanos já criaram.

Você…
…está sentado na sua poltrona,
passivo, sem nada a dizer.

Enquanto lá fora há pessoas espertas
fazendo programas de TV e comerciais fantásticos.
Eles são os poderosos produtores
da informação e do significado.

Você é o consumidor passivo
de todo esse significado.
E o significado não é nada bom.
É apenas propaganda para a cultura de consumo.

Você pensa que felicidade é comprar
cada vez mais, especialmente no Natal.
Vamos aos shopping centers
e comprar coisas pra caramba, sabe como é?

Vendedor: O cliente pode escolher o
tipo do corpo e o da cabeça.
Então ele escolhe
a cor da pele,
a maquiagem, incluindo
a cor da boca,
a quantidade de sombra nos olhos,
delineador. Eles escolhem a cor do olho,
a cor do cabelo, o tipo de cabelo,
as unhas, praticamente tudo.

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Eles podem escolher exatamente o que quiserem.
A diferença entre nossas bonecas e
a maioria das que você vê por aí­ é óbvia.
Nós usamos técnicas hollywoodianas
de efeitos especiais para fazê-las.

Se formos pra ali dentro,
eu posso te mostrar cinco delas.

Esse é o tipo de cabeça ní° 3.
Ela se adapta a certos corpos.
As cabeças e corpos são combináveis.
Esse é o tipo de cabeça ní° 2.
Esse é o tipo de cabeça ní° 6.
Está sem cabelo por enquanto.
Essa é outra cabeça, ní° 7…
Essa é a cabeça 4… e cabeça 8.

Estamos lançando agora o boneco masculino.
Aqui está um dos corpos masculinos.
Ele está sem a
“coisa” ainda, mas…
Se você olhar ali
naquele canto, há um.
Esse na verdade é careca.

Esse é o corpo tipo 5.
Pequeno com seios bem grandes.
Este é um dos corpos mais recentes.
Esse é o corpo tipo 2, que também
é pequeno, mas com seios um pouco menores.
Mas são ainda de um bom tamanho.
Esse é o corpo tipo 4, que é pequeno
com seios também bem pequenos.
E aqui está outro ní° 2…
Esse é o numero 1,
bem mais alto que os outros.
Esse é um corpo do tipo top-model,
bem magro e alto,
pra quem gosta desse biotipo.

Elas não são baratas. Cada uma dá
bastante trabalho, usamos materiais caros.
então elas custam algo
entre 6 e 7 mil dólares,
dependendo do corpo
e se é feminino ou masculino.

Veja, os seios são macios,
preenchidos com silicone mais macio.
Então eles são mais macios
que o resto do corpo.
É uma das caracterí­sticas de venda
que mais atraem os consumidores.

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Mentirosos: …o PIB, PIB, PIB…

…um por cento.
…um por cento.
…um por cento.

Doador de Sangue: Dizem que o futuro
tecnológico dá poder í s pessoas,
torna-as mais próximas,
dá a elas acesso í 
variedade…

Disseram-nos que a
tecnologia libertaria as pessoas
e elas não teriam
que trabalhar tanto.

Viajo por todo lugar e só escuto
as pessoas dizendo:

“Tenho meu bipe, meu
celular, meu…”

Não posso nunca me afastar do trabalho.
As pessoas estão em uma coleira eletrônica
com todos esses novos aparelhos.
Elas estão cada vez menos
separadas do trabalho e da tecnologia.

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Ví­rus: Como usamos Bluetooth,
Como usamos 3G…
Será possí­vel
ficar em casa e trabalhar
apenas realizando uma ví­deo-conferência
com seus colegas de trabalho.

O computador será a melhor
ferramenta de socialização.
É realmente uma ferramenta
que pode aproximar as pessoas
mais do que isolá-las.

Doador de Sangue: A moderna tecnologia favorece
mais o distanciamento do que a proximidade,
a eficiência sobre a diversão.

Variedade…

Eu gostaria de ver
um projeto gigantesco de demolição.
Para nos livrar de todas essas coisas.
Para arrancar as estradas e as ruas.

Livrar-nos de tudo isso que se baseia
na destruição da natureza
e que nos separa dela,
que mantém as pessoas nessa monotonia
de trabalhar constantemente
e consumir constantemente. É loucura.

Isso está destruindo tudo,
vai tudo desaparecer.

Consciência: Um norte-americano comum consome
5 vezes mais que um mexicano.
10 vezes mais que um chinês.
E 30 vezes mais que um indiano.

Dez…

Trojan Macedo: Empreendedores, empreendedores, empreendedores…

Nove…

Coquetel Molotov: Acho que todos no
mundo agora podem sentir…

Oito…

…podem sentir a força dessas
grandes corporações multinacionais.
Muitas dessas empresas são mais
poderosas até do que governos.

Sete…

O primeiro mundo…

Seis…

…nós somos 20 por cento
da população mundial.
Mas consumimos 80 por cento
dos recursos do planeta.
Esse ní­vel de consumo
é simplesmente insustentável.

Se continuarmos a
consumir nesse ní­vel,
certamente iremos bater
contra a parede.

Cinco…

Se formos idiotas ao
continuar não escutando

Quatro…

os primeiros sinais de aviso
que o planeta está nos mandando,

Três…

teremos uma era terrí­vel e talvez
levaremos séculos para a cura do planeta.

Dois…

Haverá um colapso
econômico mundial.

Um…

Haverá um colapso
econômico mundial.

Zero

Ignição

Decolar!

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Charuto Cubano: Quanta porcaria!
É repugnante o comportamento de muitos
lí­deres ao assistirem, como a um castelo
de cartas desmoronando, ao colapso
de seus modelos econômicos.
Cuba não promove o consumismo!
Viva o socialismo!
Pátria ou morte!
Venceremos!

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ECONOMIZE: CONSUMA APENAS O NECESSíRIO

Dona da Bodega: Você tem um cartão com todas as
coisas que você pode pegar do armazém.
Isso é arroz, isso é feijão,
isso é óleo, de cozinhar, é claro,
açúcar, sabão e ali
vai estar a pasta de dentes.

Você pode ter tudo.
Isso é carne, isso é pão…
Você pode notar que temos cotas
diárias de pão. Todo dia, todo mês.
Janeiro, fevereiro, março…
Bom, é isso.

Você tem esse cartão,
vai até o armazém
e todo mês eles te dão uma cota
de acordo com o sistema de consumo.
Acho que é um sistema muito bom
para que cada um tenha
pelo menos suas necessidades
básicas cobertas.

Animador de Festa: E agora nosso lí­der supremo:
Comandante-chefe Fidel Castro Ruz!

Pessoas: Fidel, com certeza,
pros ianques não dá moleza!
Fidel, com certeza,
pros ianques não dá moleza!
Fidel, com certeza,
pros ianques não dá moleza!

Charuto Cubano: Distintos convidados.
Queridos compatriotas…

Risonha: Arroz.
Feijão.
Arroz e feijão.
Arroz, feijão.

Para um cubano, viajar é
um grande acontecimento.
Eu fui í  Europa com uma
carta-convite de um amigo.
Na primeira vez em que fui a um
supermercado, meu queixo caiu.
Tudo foi um grande choque.
Existe tanta coisa de tudo.
Maçãs, pêras, bons perfumes,
xampus bons, tênis.
E foi assim.
Fui muito bom, muito mesmo!

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Dona da Bodega: Nós a chamamos de pasta de dientes.
Sua marca é Perla. Todo mundo conhece.
Nem precisam mais colocar a marca no produto.

Charuto Cubano: Cuba não promove o consumismo.
Cuba não se utiliza da propaganda.
Cuba, nosso paí­s, é de longe
o mais democrático
paí­s do planeta.

Risonha:
Na Inglaterra eu não comi feijão.
Não queria comer feijão.
Eu disse: “Eu não quero feijão,
quero alguma coisa diferente.”

A primeira coisa que fiz
foi ir ao McDonald’s.
Eu queria ver o McDonald’s.
Eu queria… Meu Deus!
Um Big Mac, um grande, grande Big Mac!

E eu via a TV,
trocava os canais, comia…
Eu cheguei em casa,
81 quilos, 81 quilos!

Tanta comida!
Comendo, de novo e de novo!
Eu sempre estava com fome,
meu corpo pedia por mais!
Comia e assistia TV.
Música. Programas musicais…
McDonald’s, Burger King…

Charuto Cubano: Quanta porcaria!
A economia global de hoje
é um cassino gigante!

Consciência: O Natal parece ter chegado
mais cedo em Wall Street neste ano.
As cada vez mais absurdas ações
de internet aumentaram de novo ontem.
Spray tem 50 empregados
da geração Nintendo,
que sabem tudo sobre internet
e trabalham por puro prazer.

Svante é um tí­pico jovem
da sociedade da informação.
Com apenas 19 anos, já milionário, vai
freqüentemente a trabalho para San Francisco.

Volvo:
Cerca de 1 ou 2 milhões.
– 3 milhões e meio.
– 5 milhões.
– Quase 10 milhões.
– 14 milhões.
18 milhões…

Lá no fundo eu odeio dinheiro, e
não quero pensar mais sobre isso.

É engraçado, metade do meu tempo se destina
a achar maneiras de gastar meu dinheiro.

É tudo tão fácil.
Tenho tudo quando eu quiser,
todo o dinheiro que quero.
Não tenho nenhum problema.

às vezes eu realmente sinto
falta da vida dura de antes, mesmo.
Pensar que seria difí­cil
gastar dinheiro. Posso viajar…
Há tantas maneiras simples
de gastar dinheiro.

É como: “Não tem problema,
vem comigo, meu bem…”
Mas sei bem que não é fácil,
toda minha energia está centrada nisso.

É isso o que me leva cada vez mais
pra dentro de mim mesmo, eu me sento e…
Estou tão vazio.
Quero encontrar um propósito pra isso tudo.
Preencher meu espí­rito com alguma coisa.
É engraçado, metade do meu tempo se destina
a achar maneiras de gastar meu dinheiro.

Minha mãe me disse ontem:
“Quem dera se você não tivesse esse dinheiro”.
“O que você está falando?” – “Quem
dera se você não tivesse esse dinheiro!”

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1 milhão.

2 milhão.

3 milhões e meio.

5 milhões.

Cerca de 10 milhões.

14 milhões.

18 milhões…

Era um excesso constante,
e você se acostuma a ele.
Um carrossel de dinheiro
que saiu de controle,
e em retrospectiva tudo
me parece tão idiota.

Quem vai querer isso, realmente? Ninguém.

Posso comprar um bom apartamento,
e me sentar ali, numa boa.
E então eu posso conhecer uma garota,
impressioná-la com meu apartamento.
Eu poderia dizer: “Minha querida,
vamos nos casar e comprar uma casa.”
E quando tivéssemos filhos,
então – opa, tudo acabou.

Opa, tudo acabou.

às vezes eu realmente sinto
falta da vida dura de antes, mesmo.

18 milhões.

14 milhões.

10 milhões.

5 milhões.

3 milhões e meio.

2 milhões.

1 milhão.

1 milhão.

1…

Doador de Sangue: Uma existência confortável,
uma carreira, todas as promessas
de bem-estar material
são um tanto vazias.
Algumas pessoas certamente
compreendem esse vazio,
bem como os sérios limites
da realização e da liberdade.

De outra forma elas não
o fariam. Elas diriam:
“Vou apenas conseguir um emprego
e ser feliz.” Bem, quem é feliz?

Animador de Festa: Senhoras e senhores: Steve Ballmer!

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Trojan Macedo: Vamos lá! Levantem! Vamos!

Eu tenho quatro palavras pra vocês:

Eu…

Amo…

Esta…

Empresa!

YEAH!!!!

Consciência: Mais uma vez…

Tio Sam: Estou clamando por uma nova ética.
Os paí­ses desenvolvidos têm o dever
de não apenas dividir nossa riqueza,
mas também o de promover fontes
de produção dessa riqueza.

Doador de Sangue: Por que as pessoas vão lá
fora e tentam protestar
ou fazer alguma coisa?

Isso não é violência insensata.
A insensatez é sentar ali,
drogar-se, assistir í  MTV.
E então você arranja um emprego e cai
na submissão. Para mim essa é a violência.

Danos limitados í  propriedade
ou destruição da propriedade são necessários.
Isso quebra os limites
da “polí­tica comum”.

O que você conquista segurando uma
placa em um desses “protestos comuns”?
Por décadas eu vi isso.

Não adianta nada.

As pessoas não dão atenção. Por que
elas dariam? Não vale a pena.
Mas quando as pessoas lutam,
isso é alguma coisa.

Isso atrai e realmente deveria
atrair, porque é real.
Não é apenas um jogo simbólico de “Eu me
sinto bem. Eu tenho minha placa de protesto.”

Bem, eu não dou importância a isso.
Se isso fosse válido,
se fosse eficiente…
Eu preferiria uma manifestação pací­fica.
Ninguém correria riscos.
Ninguém se machucaria ou seria preso.
Ninguém seria atingido na cabeça por um policial.
Nem mesmo uma janela seria quebrada. Perfeito.

Mas a coisa não funciona dessa forma.

Dano í  propriedade…

Destruição da propriedade…

Tio Sam: Estou clamando por uma nova ética.

Doador de Sangue: As propriedades corporativas são os alvos
legitimamente mais óbvios para mim.
Bancos, lojas caras e franquias
como a Starbucks e outras.

As pessoas as percebem como parte
de um sistema global, parte desta forma
abusiva, regulatória
e destrutiva,
que está acabando com todas as
diferenças, toda a liberdade.

As pessoas de 2 milhões de anos
atrás não destruí­am a natureza.
Elas não faziam guerras.
Tinham tempo livre e tudo mais.

É o que se entende por
primitivismo, de certa forma.

E para mim isso é muito inspirador.

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Coquetel Molotov: Neste novo mundo…
Neste novo mundo…
Neste novo mundo, as pessoas
recuperariam sua própria cultura.
Terí­amos um novo conjunto de
valores. Uma mudança de paradigma.

Uma grande mudança mental global,
em que as pessoas rapidamente diriam:

“Eu não quero um carro da moda.”

Em que as pessoas rapidamente diriam:

“Eu não quero outro Big Mac.”

Em que as pessoas rapidamente diriam:

“Eu não quero vestir

um jeans da Diesel.”

Em que as pessoas rapidamente diriam:

“Eu quero ter uma vida

simples e prazerosa.”

Em que as pessoas rapidamente diriam:

“Eu quero ter uma vida

simples e prazerosa.”

Risonha: Eu quero alguma coisa diferente.

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Tio Sam: …uma vida simples e prazerosa.

**Legenda do filme Surplus (2003) de Erik Gandini

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