Buracos no jardim

Como sem a mí­nima condição de definir – o som que soa, % de um sí­mbolo que significa, sem fugir. Estes fazem o que fazem, quase dejetos em impuras escavações. Sí­ntese de tesouros escondidos pelas mãos dos que pretendiam (ou preferiam) guardar as sobras. Degenerar e regenerar, magneto de pólos sombrios, frios como geada congelada. Faltam algumas palavras pra por na risca o x da questão: agora não tem mais volta. Se novamente perguntassem o porque de tanta obsessão. Que perseguição. Ei, diga lá! Faz deduzir como causa um escrito – só falta agora achar o bilhete – como a agulha do palheiro. Frame enterrado, um palito de fósforo talvez, enferrujado até o pó como faí­sca que ilumina estas criaturas. Se fosse jogo serviria como pino de boliche, se fosse o tempo seria o foi. Banda garagaica: inúmeros bombardinos e abstrações, figas da mãe, já grisalhas das luas cheias, tantas e tantas voltas pelo tonto lugar – bóias pra imaginação. O vento toca uma música, faz voar todas as anotações, cérebro obtuso, catatônico de tanta cisma. Mal da vida.

Guerreira da noite vai e volta sem se perder, sem se encontrar – “mesmo assim o labirinto é longo e escuro” disseram. Grito: sussuro na curva da prostração com o rabo em meio a cova, sinuca de bico, vai e volta pra santa hora do veneno, três vezes ao dia ou mais – amolação pelo troco da feira, moeda perdida, amuleto da mais desgraça. Sem meios pra se retratar, eis mais um acorde dissonante, dessa vez na ponta do quebra galho, puro cacoete passado pela aflição do só pra variar. Simples como cartilha, onde o que falha leva a culpa de brinde, decoreba desse mal estar: um suspiro pregado pelas marteladas rí­tmicas, truculentos cruzamentos nessa afiada música. O caráter anda mal das pernas, pode crer, engarrafado no meio do oceano, nadando contra a corrente pelo ensejo de se perder perder perder – triângulo amoroso, trí­plice aliança – sangrado e mofanado – corpo éter sem dó nem beira. Acorda cedo e esvai trabalhar. Necrotério e saliva do fundo da garganta, em voz alta e bom tom: VAI DE TORTA LINHA RETA!

Icone inédito, mal falado e embolorado.

Julio, o Jacaré

http://del.icio.us/glerm/interfaces

http://del.icio.us/glerm/navalha

http://del.icio.us/glerm/toscolão

querido diário,

1) Retornar aos experimentos com TVs analógicas

2) Documentar pesquisas com hardware baixo ní­vel DSP para aplicação em sampler e sí­ntese

3) Testes de interação para ritual remoto com objetos netsend e netreceive no puredata

4) Metodologias de reciclagem e recombinação do hackeando catatau (tags e sistemas de rss)

5) produção de hardwares USB-volts-USB baseados no freeduino

6) Produção de placas de amplificadores de potencia

7) sistemas de integração web com django-hardware

8 ) Uso de Multiplexadores para sistemas de varias entradas e saí­das

9) Pesquisa e amplicação de solenóides e relês com alta-voltagem

10) Upgrade do Navalha-Algosampler integração com web

11) Manto polifônico, Faí­sca PiraPulso, Poemas em Kernel, Rituais PÂS-Digitais.

ou não é nada disso, delirei.

Descartografando Cartesanatos: Jardins de Volts e/ou Desafiatlux

descartografando

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É um dos primeiros objetos relacionais concretizados e assumidos da tempestade cerebral que tem acontecido neste periodo de experimentação no conSerto Interfaces. Representação pictórica de uma espécie de mapa cerebral, trouxe algumas das sugestões e direções que emergiram na busca pela idéia do que seriam estes “novos rituais”.

A partir da urgência de sí­ntese, surge o contraponto de forma entre o tal colapso da informação total, que hoje vivemos em sua plenitude com as redes informacionais. Aqui nos aparecem cristalizadas numa percepção descendente da percepção de um sujeito pós-histórico no limbo joyceano da prosa-poema polifônica versus o sujeito instantâneo da busca atemporal zen de formas como o haikai e outros retumbantes epitáfios.

Curioso perceber que o haikai tenta definir 3 eixos, assim como a base da matemática dos números reais, dos chamados eixos cartesianos. O surto pictórico é em função de buscar o ponto de fuga para além da tridimensionalidade: não apenas um quarto eixo, mas uma quarta dimensão, trazendo novos planos por derivação de novos conjuntos, onde o eixo da relatividade de Einstein do objeto tridimensional observador da função do tempo é apenas um metáfora do universo de conjuntos de números complexos. Salta aos olhos: Reapropriação da ciência como arte. Discussão do Espectro Eletromagnético como espaço para trânsito autônomo de idéias.

Imaginemos então o ponto de fuga como um dado real. Cantar um mundo pós-digital, pós-industrial, onde todo esse lixo descartado pelo consumo poderia tornar-se semente de um mundo mais consciente da própria presença e ação no espaço do aqui-agora. Tomemos então em tal representação pictórica como um “ponto de fuga” como aquele que na composição, define o vetor que simultaneamente gera e é gerado pela “pira-faí­sca” do dito compositor.

Neste ponto encontramos o “compositor” oferecendo sua alma para um ritual que traz algumas ações diretas pautadas por uma metareciclagem daquele refugo de onde a ciência não serviu ao conformismo da linha de produção. Ali este “compositor” divide-se no tal termo “imaginário” (no sentido que encontramos na matemática). Dois números imaginários divididos entre si resultam em um número real.

Novos instrumentos eletroacústicos, agora independentes de uma produção em série e industrializada, alimentados pela energia elétrica direta da natureza. Um toscolão (metade violão, metade destroços de uma apocaliptica era digital) alimentado por uma bateria de limões, que ritualisticamente tornam-se logo em seguida combustí­vel para bebidas a serem consumidas nestes jogos não-competitivos de roda.

Televisão analógica descartada do seio de conví­vio da sala de estar letárgica da famí­lia nuclear, agora servindo de instrumento musical em conexão direta com outros subsistemas de recombinação inteligente do que queremos conectar em saltos quânticos pelas redes de informação total. E na base destas redes, kernels (núcleos de software-hardware) ideológicos. Poemas distribuí­dos em códigos abertos de sistemas operacionais livres. Inscrições em circuitos ideológicos, strictu sensu.

E das faí­scas geradas: novas piras em seu sentido grego, retornando a uma semântica primata, em seu sentido primal. O fogo transitando entre espaços, alimentando novos rituais. Libertado o Prometeu acorrentado, construindo satélites com sucata, agora voando de aldeia em aldeia, voando e bebendo com os corvos, espalhando a combustão.

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aniversário pirata – panetone em infinito pelo infinito

glerm 11mai2008: Oi amigos,
Ja dando o recado mas vou dar de novo várias vezes essa semana.
Dia 17 de maio próximo sábado estamos querendo pilhar a inauguração oficial do espaço 8!8 aqui no água verde.
mapa: http://casa.devolts.org
Aproveitando também que é meu aniversário! 🙂
Vai estar presente também o amigo pan&tone de Porto Alegre com seus brinquedinhos eletrônicos hackeados dialogando com toscolão e toscolissess.
Aliás durante todo o fim de semana vai rolar uma imersão de artesanato de volts, pra quem quiser aparecer.
Queria pedir para amigos que querm fazer um som que tragam instrumentos e amps, pois a tendencia é rolar barulho.
E também pedir se alguem poderia me descolar um projetor, pra gente fazer uma sessão de filmes e afins.
que tal?
claudia 12mai2008: Legal, Seção de filmes!
Seria bom se alguém pudesse emprestar um projetor ou ajudar no aluguel de um, custa R$ 100,00 a diária.
barbara 14mai2008: Glerm, Feliz aniversario pra vc e pro 818 !! Um ano cheio de luz e brisa!!
balbino 15mai2008: ja to acendendo as velas! será que rola uma promoção do avião??
caralha santos dumont


818 17mai2008: caraia glerm e panetone!

visite o rio

se essa rua se essa rua fosse nossa…

Em meio ao bairro ígua Verde (ígua Podre), considerado por muitos dos moradores como um bairro ‘nobre’ de Curitiba, no cruzamento das ruas Santo Amaro com a Dom Pedro I, existe o que restou do entroncamento de dois córregos – cujos nomes são desconhecidos.

encontroderios

seessaruafosseminha

Alguma semelhança com o grito do Ipiranga? Mas porque Curitiba homenagearia o imperador com tamanha moléstia, nem sequer com uma rua pavimentada?

placaproibido

Onde já não é permitido o lazer, nasce um novo ecossistema… onde cadáveres boiam nas margens deste malcheiroso ambiente.

somenteratazana

E não poderia ser diferente: Ratos e ratazanas são os verdadeiros donos desta cidade.

talvez algumas sementes de girassóis, um punhado delas espalhadas ao longo destas margens – a voltar-se para o sol e incansavelmente respirar…

Como Abrir uma Porta Usando um Cartão de Crédito

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Algum dia, vai acontecer… Fique Clamo…

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É natural estar irritado ou nervoso, mas isto não vai ajudar, e certamente não vai fazer você chutar melhor.

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Seja humilde, entenda que você não tem o controle da situação

* Se você achar que pode precisar usar esta habilidade em algum momento, pratique em alvos seguros e fáceis primeiro. Isto vai lhe ajudar a firmar seu golpe, e a golpear sem se machucar.
* Pode ajudar exalar com vontade ou até gritar ao acertar o chute. Isto pode parecer bobo, mas realmente ajuda a concentrar mais força. Um “UH” alto ou algo parecido vai ajudar a concentrar-se no momento do impacto.
* Se tiver alguma prática com o chute lateral, você pode acertar com mais força ao dar um pequeno pulinho antes de chutar. Não salte no ar – simplesmente jogue seu outro pé em direção da porta e pule antes de encostar. Não faça isto sem antes avaliar a distância, pois é mais fácil cair se fizer da maneira errada.

– puts!!! O cara vai perceber que alguém veio aqui quando ele chegar e perceber que a porta esta destrancada!!

Funciona mesmo, testei com 3 cadeados diferentes aqui em casa.
Viva a tecnologia.
Aprenda você também.
Isso é a “ferramenta” que vamos copiar com a lata de aluminio.
http://i4.photobucket.com/albums/y116/mborges/shim1.jpg
http://i4.photobucket.com/albums/y116/mborges/shim2.jpg
http://i4.photobucket.com/albums/y116/mborges/shim3.jpg
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Material nescessario para reproduzir o abridar de cadeado:
http://i4.photobucket.com/albums/y116/mborges/01.jpg
Abra a lata (literalmente) usando uma tesoura ou algo semelhante, e pegue somente a parte do meio (onde fica escrito coca, kaiser, kuat, etc..) corte no tamanha adequado. (varia de acordo com o cadeado)
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Faca essas divisoes para ter uma nocao de tamanho.
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Faca o mesmo na lata e divida ao meio (pontilhando, fazendo traco do jeito que quizer)
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Faça um “M” (a parte do meio do “M” será onde vai entrar no cadeado, manerem no tamanho)
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Corte:
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Dobre uma vez para as laterais nao quebrarem.
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Dobre de novo pra ficar biito.
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Voalá, aqui está sua replica.
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Encaixe em um cadeado visando a parte dele que abre.
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force um pouquinho e pronto, o cadeado abrira.
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Em muitos casos, os bandidos deixam a ví­tima trancada no porta-malas do carro, para que possam escapar sem problemas. Aprender a abrir o porta-malas pelo lado de dentro pode ser de grande valia nessas horas.