Copyleft do Matias:
“Cada país esconde seus verdadeiros artistas em longe dos holofotes mas bem perto das engrenagens da indústria de entretenimento. São músicos, cinegrafistas, artistas plásticos, DJs, atores, estilistas, designers, escritores, programadores e outros pitaqueiros e tiradores de onda de plantão que sustentam o palco das celebridades profissionais em empregos de bastidor – e que se entrelaçam mutuamente criando uma cena bem mais interessante, inteligente, ágil e divertida do que a oficial. Mas os alternativos de outrora já podem se considerar parte de algo maior que um mero universo paralelo, í medida em que as barreiras de gênero vão derrocando e as tribos vão se individualizando e especificando ao ponto de chegar ao nível pessoal – “todo mundo é uma ilha” subsituído por “todo mundo é uma tribo”. Hoje o que nos referimos como a elite comercial do mercado artístico (em bom português: artista que dá grana) é só a carcaça de uma paródia do que já foi um país com potencial para ter sua própria Hollywood (a Globo até o Collor). Não vai precisar ser derrubada: cai de podre.”
gilson olhando para seu irmão octavio sendo observados pelo mano Artischewski