RESPONSE TO ââ?¬Å?GRANDES CÃES DA HISTÃ?â??RIAââ?¬Â

NIPPER E A VOZ DO DONO
A imagem do provável cão mais importante da história recente da música, o garoto propaganda da RCA Victor, ex Victor Talking Machine Company, está estampada em nossa memória há gerações.

Seus dias de fama começaram em meados do século XIX, quando seu fiel dono, Marc Barraud, veio a falecer e, com muito pesar, ele entregou-se í  tutela do irmão de seu melhor amigo, o artista inglês Francis Barraud.
Os estudiosos e conhecedores da vida de nosso famoso cão contam que, num certo dia, talvez num domingo, lá pelas 3.25 p.m., o pequeno animal foi tomado por um súbito interesse pelo som emitido pelo fonógrafo. Francis, encantado, decidiu registrar o fenômeno num quadro, a que deu o singular nome de “his master voice”.

O primeiro original fora pintado a partir do modelo Nipper e de um fonógrafo da marca Edison-Bell. Barraud ofereceu a obra a esta empresa, que recusou-a, argumentando que “os cães não ouvem fonógrafos”. O artista, então, decidiu substituir o fonógrafo pelo último modelo de um gramofone, da marca Gramophone Company, de Londres. Assim que viu a bela e original pintura, William Barry Owen, o visionário dirigente da empresa, comprou o quadro e todos os direitos inerentes, pela pechincha de 100 libras, em 15 de setembro de 1899. A partir de 1900, Nipper representou a marca nos EUA, na Europa e, posteriormente, em todo o mundo. Definitivamente, Nipper entrou para o seleto grupo dos mais famosos cães do mundo.
O quadro original de Barraud encontra-se atualmente exposto em Hayes (Middlesex), nos escritórios da EMI, a sucessora da Gramophone Company.

RCA VICTOR
A RCA Victor foi responsável pela mais famosa transação comercial da história da música, quando adquiriu o contrato de exclusividade de Elvis Presley da Sun Records por US$ 35,000 em 1955. Artistas tais como, Enrico Caruso, Little Richard, Jefferson Airplane, David Bowie, Sam Cooke, Neil Sedaka e outros, também foram exclusivos da RCA.

NIPPER NÃO MORREU!


2 comments

  1. Realmente, em se tratando de cÃ?£es famosos, o Nipper Ã?© um exemplo emblemÃ?¡tico…Faltou realmente colocÃ?¡-lo naquela (hoje longÃ?­nqua) lista: http://organismo.art.br/blog/?p=712

    Eu nÃ?£o lembrava que a expressÃ?£o “His masterÃ?´s voice” acompanhava os anÃ?ºncios e rÃ?³tulos dos bolachÃ?µes (de cera de carnÃ?¡uba e vinil).

    Pensando bem, hoje em dia, em tempos de virtualidade e intelig�ªncia artificial, essa frase tem um qu�ª meio sinistro.

    Ach�¡vamos que seria suficiente ouvir a voz mecanizada do Enrico Caruso e da Orquestra Tabajara. Hoje �© o Golem que nos espreita de dentro do Grande Gramofone Coletivo.

  2. Como sou novata, me dei a tarefa de entender o que acontece no Organismo, entÃ?£o, resolvi comeÃ?§ar a olhar o conteÃ?ºdo gerado pelos conhecidos, em ordem cronolÃ?³gica. Esse Ã?© o mÃ?©todo 🙂

    E �© verdade que essa express�£o �©, no m�­nimo, desconcertante!!

    CÃ?£o, artista, empresÃ?¡rio, amantes de Elvis – todos ficaram prostrados sob a voz/imagem do ‘dono’!

    O imperativo (do consumo – Ã?© o que mais chama a minha atenÃ?§Ã?£o) estÃ?¡ aÃ?­, nos anÃ?ºncios e rÃ?³tulos, nos jornais e web, na cara que vemos no espelho e queremos consertar.

    Criamos e agora somos criatura, presa, objeto, meio – ele, essa forÃ?§a, o golem, vive em nÃ?³s? Servimos apenas pra ladrilhar o seu caminho, jÃ?¡ que somos finitos e ele nÃ?£o?

    SerÃ?¡ que o ‘o dono’ escuta a nossa voz tambÃ?©m?

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