Diletando em memórias, desencapando fios pra costura do manto polifônico, tatuagem das cavernas como seguras documentações – essa vontade urge mesmo como um grito.
mito
Eu, tu & x
Onde o eu estava entre o ano II e/ou III do milênio? fio de ariadne e/ou ventre do minotauro…
” Por ti – quem mais?
Vai ver: quem faz.
Sentir? a paz.
/* Ninguém – Jamais */
Ja viu quem é mordaz?
Amém.
Quem diz ser pura fé,
NÃO TEM COMO APRENDER!O anil do céu,
esconde o cinza e tinge o fel…
Teus olhos VÃO DIZER!– Ninguém me viu… Ninguém ouviu…
Eu sei de cor onde é que dói:
a crença avança e nos destrói.Teus olhos VÃO DIZER!
– Cheguei ao fim. Voltei só pra te ver…
E não diga que vai sem dar “Adeus”…
…confessa…
“
” Quem sou?
De onde venho?
Eu sou o x
E basta dizê-lo,
Como sei dizê-lo,
Imediatamente
Vereis o meu corpo atuar
Voar em estilhaços
E em dois mil aspectos notórios
Refazer
Um novo corpo
Onde nunca mais
Podereis
Esquecer-me(…)Eis então o que seria necessário fazer: instalar-se sobre um estrato, experimentar as oportunidades que ele nos oferece, buscar aí um lugar favorável, eventuais movimentos de desterritorialização, linhas de fuga possíveis, vivenciá-las, assegurar aqui e ali conjunções de fluxos, experimentar segmento por segmento dos contínuos de intensidades, ter sempre um pequeno pedaço de uma nova terra.
(…)Estamos numa formação social; ver primeiramente como ela é estratificada para nós, em nós, no lugar onde estamos; ir dos estratos ao agenciamento mais profundo em que estamos envolvidos; fazer com que o agenciamento oscile delicadamente, fazê-lo passar do lado do plano de consistência. É somente aí que o Corpo sem órgãos se revela pelo que ele é, conexão de desejos, conjunção de fluxos, continuum de intensidades.
(…)