mamelucovírus

Quem sou eu se este tamanduá existe?

músico, poeta, dançarino?
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“…Queria saber quem havia inventado tão maravilhosas cousas proporcionadoras de alegria.

E veiu a saber. Um caiurucrê (da etnia caingangue) encontrou no mato um tamanduá-mirim (cakrekin) e o atacou com um cacete, quando o tamanduá se poz de pé a bailar os passos e a cantar os versos aprendidos pela tribu.

Emi no ti, vê, ê, ê, ê,

Ando chô caê voá, a

Há, há, há…

Emi no tin, vê, ê, ê, ê,

Emi no tin, vê, ê, ê

Dói cama vorô é

Que agnan kanan bang

Goyogda emi no tin.

Eââ?¬â?¢ qui matin…

Eââ?¬â?¢ qui matin…

Estava desvendado o mistério.

Fora o tamanduá o creador da música, da poesia e da dança. Os tamanduás são desde então considerados pelos caingangues os pais da humanidade. Sua antiguidade faz com que eles saibam muitas cousas que os homens atuais não sabem.”(1)

(e Cartesius nem se quer imaginava…)

(1) MARTINS, Romário. Paiquerê. Mitos e Lendas – Visões e Aspectos. Curitiba: Aqui!, 1940. P.24 e 25.