Pensando em escrever uma história que vale-se e vela-se as penas
que conta-se a total impossibilidade do cabeça de sapiens
em fugir das cordas de uma suposta existência puxada por alguma gravidade maior de tudo,
um pouco antes de adormecer eu imaginava esse alguém olhando pro céu
tentando traçar rotas entre os pontos luminosos do espaço sombrio.
rastros de um algo num passo que se afasta
alienando-se de qualquer promessa de harmonizar uma forma melhor pra tal história pedindo-lhe refrões.
E da redundânca que finge trazer sentido
veio o sono
embalando contos fluídos de subjetividade duvidosa
como se ouvisse a luz dos tais pontos gravitacionais.
Sabia por um fotón que ao acordar a gravidade lhe exigiria parágrafos
e na luta contra lembrar o próprio nome se espatifaria contra regras sintáticas e vícios de estilo.
E de repente, pontos nas frases, frases começando em maiúsculas,
enquanto aquilo,
um Isso dos quais a gravidade a gravidade aponta,
fingia ouvir apenas sons de serifas mudas, sem pretensão estética e ja desprovido de qualquer hipocrisia ética, simplesmente apontava para um céu cheio de pontos,
desafiando-os a provar-lhe mais providos de sentido do que o silêncio que precede qualquer
ousadia de vibrar um diapasão.