“Ergo sum, aliás, Ego sum Renatus Cartesius, cá perdido, aquí presente, neste labirinto de enganos deleitáveis – vejo o mar, vejo a baía e vejo as naus. Vejo mais. Já lá vão anos III me destaquei de Europa e a gente civil, lá morituro. Isso de “barbarus – non intellegor ulli” – dos exercícios de exilio de Ovidio é comigo. Do parque do príncipe, a lentes de luneta, contemplo a considerar o cais, o mar, as nuvens, OS ENIGMAS e OS PRODíGIOS de BRASILIA. “
O filósofo Renatus Cartesius, nome fantasia de Rene Descartes e protagonista mítico do Catatau, delira no clima sub equatorial de Olinda, atormentado pelos pernilongos, pela febre, e pela erva que lhe deram para fumar. Descartes, que pesquisou profundamente as estruturas do pensar, encontrou nos trópicos uma realidade ainda não contabilizada. Com seu telescópio, o verrykikker, mantém os olhos fixos em Brasília, nome em latim de nossa terra, e sede administrativa da república. A imagem do herói épico Leminskiano, é a do artista ativista, preocupado com o entorno social e refletindo a sua inscrição histórica no universo da linguagem. A ação “Leminski”, no Guaira amanhã, retorna este traço distintivo da atitude do poeta frente aos novos meios de comunicação e produção artística disponíveis no mundo comtemporâneo. A dramaturgia da peça vem se desenvolvendo através da web na Listaleminski, em Hackeando Catatau, no Embaplab, e no espaço colaborativo Desafiatlux no Sesc da Esquina.
A ação teatral, extendida já por quatro meses através da comunicação eletrônica e das atividades agendadas pela orquestra organismo, vem integrando diferentes gerações de artistas e ativistas da inclusão digital, da produção audiovisual, e da multiplicação do conhecimento dos sistemas operacionais em código aberto e do uso das ferramentas livres.
Muito bem, mestre, catateando, nada de copiar/colando.
CadÃ?ª a ” Luta do SÃ?©culo” que tinha pintado aqui
no blog? Oct�¡vio havia postado, catzo!