A Orquestra Organismo convida todxs xs violeirxs, guitarristxs, repentistxs, batuqueirxs, macumbeirxs, pianistxs para realizar uma marcha nupcial.
09/09/05, sexta, 19h00 í s 22h00 (segundo andar do SESC da Esquina) – casamento (aliança de clãs – patriarcado/matriarcado – estruturalismo e parentesco)
Ações com trocas e permutações de indíviduos
Ação com músicos, hinário, Wilson Bustolin (mutualismo e simbiose: fungos, ácaros e películas) + Haroldo Viegas (cromointerferência e trânsito) luz, lucidez e halucinação
Filmes sobre encontros de “deriva” entre pessoas desconhecidas
Aplauso/fotoperformance (octavio,sérgio) e …
Ritual de conexão do Organismo com algum outro ORGANISMO localizado e criado externamente ao espaço da mostra
glerm, ricardo,… (hacklabimmertion). desdobramento da estrutura organismo (desafiatlux) em outras maquinas pela cidade, em conexão, nos dias sete e oito de setembro. webperformance / bolhas de sabão no dia sete (Solda)
Trabalho sobre a genealogia destes fluxos de coletividade
museu do poste (circuitos heterogêneos, goto)
e….
Ulisses regressa Ã? casa e EuriclÃ?©ia, sua antiga ama, o reconhece por uma cicatriz na coxa. O forasteiro havia granjeado a benevolÃ?ªncia de PenÃ?©lope; atendendo a desejo de seu protegido, ela ordena Ã? governanta que lave os pÃ?©s do viandante fatigado, segundo Ã?© usual nas velhas estÃ?³rias como primeiro dever de hospitalidade. EuriclÃ?©ia comeÃ?§a a procurar Ã?¡gua e a misturar a Ã?¡gua quente com a fria, enquanto fala tristemente do senhor ausente, que poderia ter a mesma idade do hÃ?³spede, que talvez tambÃ?©m estivesse agora vagueando como um pobre forasteiro – nisto ela observa a assombrosa semelhanÃ?§a entre o hÃ?³spede e o ausente – ao mesmo tempo Ulisses se lembra da cicatriz e se afasta para a escuridÃ?£o, a fim de ocultar, pelo menos de PenÃ?©lope, o reconhecimento, jÃ?¡ inevitÃ?¡vel, mas ainda indesejÃ?¡vel para ele. Logo que a anciÃ?£ apalpa a cicatriz, deixa cair o pÃ?© na bacia, com alegre sobressalto; a Ã?¡gua transborda, ela quer prorromper em jÃ?ºbilo; com silenciosas palavras de lisonja e de ameaÃ?§a Ulisses a contÃ?©m; ela cobra Ã?¢nimo e reprime o seu movimento. PenÃ?©lope, cuja atenÃ?§Ã?£o tinha sido desviada do acontecimento, graÃ?§as Ã? previdÃ?ªncia de AtenÃ?©ia, nada percebe.