Agosto

2005/dia 17- quarta feira – manhã

Eu, duas que sou
Aqui vou ao meu encontro
Alegre por rever a mim criança
Alma solta
Olhos olhantes que se espantam vendo,
Videntes cegos dos sentidos já e ainda
Como se tudo por de novo se fizesse ao mundo
Surpreendendo o reconhecí­vel.

No alto das montanhas, rochas nuas
Despudoradamente
Se exibindo pââ?¬â?¢ra o eterno céu,
Platéia infinita em possibilidades de invenção de deuses
Protetores, desejosos.

Subir por seus caminhos suaves de subidas calmas
Entre árvores
E finalmente lá chegar
Aonde nada revestindo a rocha
Que de dentro í  rocha,
Interior da terra
Veio,
Lá por onde o pulso, movimento,
Alma do planeta terra em fogo consumido,
Veias expostas
(as rochas mais que as águas).

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