Anonimato na Rede

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(Imagem ampliada)

A liberdade plena na grande rede continuará a ser uma ficção enquanto não for possí­vel a manifestação de idéias sob o escudo do anonimato, tal como acontece fora da arena virtual.

A afirmação é especialmente verdadeira quando se considera a necessidade de muitos de nossos contemporâneos combaterem os tantos regimes tirânicos e ditatoriais existentes no mundo (e que, contraditoriamente, são os maiores próceres do controle multilateral na rede, mote da recente Cúpula da Informação na Tuní­sia, organizada pela ONU).

Há outros fatores limitadores, como as recentes denúncias de que o Partido Comunista Chinês teria entrado em entendimentos com os motores de busca Google e Yahoo, para “limitar qualitativamente” (e de acordo com um Códex elaborado pelo próprio governo chinês) os resultados das buscas de homepages em tais portais. Leia mais a respeito neste site da Universidade de Harvard.

Foi pensando nesses problemas que a respeitada entidade Réporteres sem Fronteiras elaborou uma apostila para blogagem em regimes totalitários, denominada “Handbook for bloggers and cyberdissidents

A apostila, bastante interessante, pode ser acessada aqui, em Acrobat Reader.

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Handbook offers tips for cyberdissidents
By Alorie Gilbert, CNET News.com
Published on ZDNet News: September 22, 2005, 1:38 PM PT

Free-speech advocate Reporters Without Borders has published a guide for blogging in China, Iran and other countries that strictly censor the Web.

The 87-page booklet, titled “The Handbook for Bloggers and Cyber-Dissidents,” includes chapters on how to blog anonymously and on technical ways to get around censorship. Released on Thursday, the handbook is available for free online in English, French, Chinese, Arabic and Farsi.

“Bloggers are often the only real journalists in countries where the mainstream media is censored or under pressure,” Reporters Without Borders’ Julien Pain writes in the handbook’s introduction. “Only they provide independent news, at the risk of displeasing the government and sometimes courting arrest.”

At least 70 “cyberdissidents” have been imprisoned to date, according to the Paris-based group. China has jailed the most, with a total of 62 sent to prison, the group said.

Arash Sigarchi, a contributor to the handbook, may soon be one of them. The Iranian government sentenced him this year to 14 years in jail for writing critically about the regime. He is free, pending an appeal.

In addition to bloggers’ personal stories, the booklet offers technical information for dodging government censors, including tips for thwarting filtering technology that can block access to select Web pages. The book also covers e-mail encryption, online pseudonyms and anonymous proxies, discussing ethics and how to attract an audience.

“This advice is, of course, not for those (terrorists, racketeers or pedophiles) who use the Internet to commit crimes,” Pain writes. “The handbook is simply to help bloggers encountering opposition because of what they write to maintain their freedom of expression.”

U.S. journalist Dan Gillmor, Canadian specialist in Internet censorship Nart Villeneuve and U.S. blogger Jay Rosen all helped produce the book, Reporters Without Borders said.

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Links:

http://en.wikipedia.org/wiki/Anonymity
http://en.wikipedia.org/wiki/Internet_privacy
http://en.wikipedia.org/wiki/Crypto-anarchism
http://www.eff.org/Privacy/Anonymity/
http://www.governmentsecurity.org/articles/AnonymitycompleteGUIDE.php
http://www.freehaven.net/anonbib/
http://www.usatoday.com/tech/columnist/ericjsinrod/2004-09-22-sinrod_x.htm

12 comments

  1. O Occam do Organismo Ã?© um anonimato de brincadeira. NÃ?£o sobrevive a mais reles sindicÃ?¢nciazinha do PC ChinÃ?ªs…

    H�¡ dezenas, talvez at�© centenas, de pessoas presas, neste exato momento, porque imaginaram que a rede lhes oferecia seguran�§a em formas de express�£o formalmente an�´nimas.

  2. JÃ?¡ que vocÃ?ªs tÃ?£o falando nisso: vive aparecendo aqui um balÃ?£ozinho dizendo “Ã?ªrro no (do) sistema”: hÃ?¡ um conflito de IP na rede (ou qualquer coisa assim…)e nada mais diz, por mais que lhe tenha sido perguntado.
    De nada valeu �  minha ignor�¢ncia a consulta ao ajuda. C�ªs, que s�£o do ramo, podem me dar alguma luz (Santo Expedito tamb�©m n�£o se manifestou ainda.)?

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