le fin du spetacle

Je définirais volontiers le spectacle, aprí¨s quelques autres,
comme une action déroulée í  distance, et dont je suis exclu.
Daniel Bougnoux

La domination du regard sur les autres sens est une négation de la culture.
Numa Murard

“…un instant, un éclair, tu n’es plus dans le coup…
Tout í  coup tu vois le fonctionnement autour de toi”.
Barjavel, La Faim du Tigre

“Ce qu’ils voient n’est plus qu’un trompe l’oeil. Une plate et inerte copie.
Les personnages ressemblent í  des mannequins de cire,
fabriqués selon les procédés les plus conventionnels”.
Nathalie Sarraute, Ce que Voient les Oiseaux, in L’Ere du Soupçon

“J’ai vu tout ce qui se fait sous le soleil;
et voici, tout est vanité et poursuite du vent”
L’Ecclésiaste, I, 14-18

Roda do Dharma

Introdução í  Obra Cinematográfica Completa de Guy Debord
hackeado de periferia@mail.com

Após sairmos dessa bagunça e criarmos uma sociedade sadia, livre, as gerações futuras olharão para trás e verão Guy Debord como a personalidade do século XX que mais contribuiu para essa libertação. Guy Debord (1931-1994) foi a figura mais influente da Internacional Situacionista, o notório grupo que exerceu um papel chave na catalização da revolta de maio de 1968 na França. O impacto de seus escritos foram profundos, e suficientemente claros para aqueles que sabiam olhar além das aparências. Embora de igual importância, seus filmes até hoje permaneceram na obscuridade. Isto ocorreu pela dificuldade em acessá-los. Mesmo com os primeiros três filmes sendo raramente exibidos, o primeiro deles provocou alguns escândalos nos anos cincoenta. O três posteriores foram mostrados um pouco mais amplamente em Paris nos anos setenta e no iní­cio dos anos oitenta, mas poucas pessoas em outros lugares tiveram qualquer chance de vê-los. Em 1984 Gérard Lebovici, amigo e editor de Debord (que também tinha financiado seus últimos três filmes), foi assassinado. Enfurecido com a imprensa francesa que espalhou rumores sobre Lebovici e seus í«sócios sombriosí» insinuando em alguns casos que Debord eventualmente teria algo a ver com o assassinato de seu amigo, Debord retirou todos os seus filmes de circulação. Com exceção de algumas exibições privadas ninguém mais viu qualquer um deles novamente até o ano de 1995, quando dois dos filmes (junto com um ví­deo recentemente acabado) foram exibidos em um canal de TV a cabo francês logo após a morte de Debord. Cópias pirateadas de ví­deo dessas três obras tem circulado desde aquele tempo, mas os filmes originais permaneceram inacessí­veis até 2001, quando Alice, a viúva de Debord, tomou a iniciativa de novamente trazê-los ao público.

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