Experimento com eletrônica artesanal. De um lado um computador ligado em um transmissor de micropotência. O primeiro executa o áudio, o segundo emite o sinal pelo ar. Do outro lado um corpo manusea um radinho de pilha em busca das sintonias.
vitoriamario
vitoriamario �© voc�ª!
$ubmidialogia$ – Valadares
[media id=20]
Festa popular de Nossa Senhora do Rocio em Paranaguá é a situação que deflagrou esse vídeo, chamada para o Submidialogias da Ilha de Valadares – Paranaguá.
http://www.estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=7539
És tão técnico(a)
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Yes, we have bananas!
“desenvolvedores de softwares utilizam seus algoritmos para criar a mais nobre e esquecida arte da representação lingüística: a poesia…”
Vitória Mário, I Love You, Museum for Applied Arts Frankfurt, 2002
O primeiro condivíduo idealizado por brasileiros de que se tem notícia é “Vitoriamario”. Segundo o site ” Apodrece e vira adubo” (www.http://www.organismo.art.br/apodrece/), o nome surgiu em 1985 e cometeu “suicídio” em 1999. Em seus treze anos de existência, os vitoriamarios produziram romances, teses, ensaios e livros-reportagem, grande parte disponível na web, com a popularização do meio. Alguns deles eram mais radicais e defendiam idéias como a depredação da propriedade. Como já explicitamos anteriormente, não há como delinear que tipo de vertente os assinantes de um condivíduos seguirão, visto que estamos diante de uma identidade “aberta”. Assim, mesmo tendo se “suicidado” em 1999, segundo texto do “Apodrece e vira adubo”, podemos encontrar textos do ano em curso assinados por Vitoriamario na rede.
Há dois outros condivíduos famosos, originalmente brasileiros. Embora não haja nenhum estudo a respeito, nossas pesquisas na Internet revelaram vários textos, blogs, publicações sob os condinomes: “Ari de Almeida” e “Timóteo Pinto”. A produção dos dois é bem parecida e segue as estratégias do “condividualismo” í s quais nos referimos antes: caráter lúdico, crítica ao capitalismo, ataque í mídia, plágio, ensaios, notícias falsas; enfim, características do ativismo político cultural que encontramos na rede atualmente.
O fato de brasileiros fazerem ativismo utilizando condivíduos como forma de estratégia é a primeira justificativa para o título deste trabalho. Uma vez que o condivíduo é uma identidade e uma estratégia de ação “aberta”, automaticamente a iniciativa é uma ação em escala global, isto é; qualquer cidadão, de qualquer parte do mundo, pode assinar o nome múltiplo. Por outro lado, o fato de brasileiros sentirem necessidade de criar um condivíduo demonstra que o movimento tem um caráter local, isto é, embora esteja engajado em causas inerentes ao ativismo mundial (como o copyleft, o anticapitalismo, o ataque í cultura hegemônica, entre várias outras), os ativistas sentem necessidade de se envolver em questões essencialmente brasileiras, ou seja, locais.
Dessa forma, eis a primeira constatação de que o fenômeno dos nomes múltiplos é uma questão nem tão somente global, nem local; mas sim uma sinergia entre as duas, no que chamamos de glocal. Como concluimos em estudo anterior (VARGES, 2005), neste tipo de sinergia ambas as estãncias, local para o fortalecimento do movimento em escala global e a recíproca é verdadeira. O que acontece localmente serve, entre outras coisas, para dar popularidade í idéia de condivíduo em escala global e; por sua vez, esta projeção global estimula iniciativas locais. Como podemos observar, o processo gera contínuo feeedback.
fonte:
http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sudeste2007/resumos/R0520-1.pdf
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Classificação
1-Palmeiras 28 18 7 3 34-11 43
2-Grêmio 28 15 10 3 28-13 40
3-Cruzeiro 28 13 10 5 34-22 36
4-Santos 28 13 9 6 39-20 35
5-América-MG 28 11 13 4 30-16 35
6-São Paulo 28 10 15 3 29-16 35
7-Fortaleza 28 10 15 3 32-19 35
8-Goiás 28 12 10 6 32-16 34
9-Vitória 28 12 10 6 23-14 34
10-Coritiba 28 14 5 9 33-20 33
11-Internacional 28 12 9 7 26-20 33
12-Guarani 28 10 13 5 34-24 33
13-Botafogo 28 10 11 7 29-20 31
14-Vasco da Gama 28 10 11 7 27-20 31
15-Corinthians 28 10 11 7 29-24 31
16-Ceará 28 9 13 6 26-23 31
17-Bahia 28 10 10 8 29-22 30
18-Tiradentes 28 10 10 8 21-19 30
19-Santa Cruz 28 9 12 7 30-33 30
20-Atlético-MG 28 10 9 9 34-29 29
21-Nacional 28 7 14 7 28-30 28
22-Remo 28 11 5 12 25-28 27
23-Fluminense 28 9 9 10 25-25 27
24-Flamengo 28 11 4 13 31-34 26
25-América-RN 28 9 8 11 33-36 26
26-Comercial 28 9 8 11 30-36 26
27-Desportiva 28 8 9 11 20-22 25
28-Atlético-PR 28 8 9 11 20-24 25
29-Portuguesa 28 7 11 10 33-31 25
30-Rio Negro 28 7 10 11 20-21 24
31-Olaria 28 7 10 11 27-29 24
32-Sport 28 7 9 12 24-36 23
33-CEUB 28 8 6 14 23-33 22
34-Náutico 28 7 8 13 20-33 22
35-Figueirense 28 5 12 11 15-29 22
36-CRB 28 6 7 15 23-43 19
37-América-GB 28 5 9 14 22-34 19
38-Paysandu 28 3 8 17 18-42 14
39-Moto Clube 28 1 12 15 11-43 14
40-Vitoriamario 0 0 5 50 11 13
Another diverse collective is vitoriamario, presented their work at Submidialogia. Activities include video, web-art, photography, music (among others by the Printer�s Orchestra) and publications, many of which are issued under the names Vitoriamario and Apodrece. Vitoriamario, a collective personality composed of several hundred persons was active during 13 years before he announced his suicide in 1999. In his decomposing state, Vitoriamario, now also called Apodrece, became free for appropriation by the next generation of communications guerilla, issuing manifestos, proposing a new global currency and denouncing all property.
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Bilder fuer freies Wissen
Image Banks
Videoarbeiten von Johanna Billing, Nina Fischer / Maroan el Sani, Nate Harrison, Sean Snyder, VitoriaMario, Florian Zeyfang, u.a. Das Programm zeigt künstlerische Reflexionen über die kulturelle und
politische Bedeutung aktueller Bildarchive.
Ab 22 Uhr im Klub: radio cidadao comum: netbatucadabrasileira on free and piracy music
Image Agents
Videoarbeiten von Anna La Chocha, Anja Kirschner, Tobias Werkner, u.a. Gezeigt werden Videoarbeiten, die einen produktiven Umgang mit vorhandenem Bildmaterial pflegen oder neue Konzepte für mediale Wissensproduktion verfolgen.
Ab 22 Uhr im Klub: MyTube & Yourspace
from Dj Hugo Chavez & Vj Ahmedinejad
Als Partner der Konferenz ‘Wizards of OS 4 — Information Freedom Rules’ prí¤sentiert TESLA zwei Videoprogramme, kuratiert von Vera Tollmann. Ausgehend von der Diskussion über Urheberrechte beschí¤ftigt sich ?Bilder für freies Wissen” mit der Privatisierung groÃ?Ÿer Mengen von Bildern in Datenbanken und mit den Mí¶glichkeiten alternativer Bildproduktion in den Grauzonen der Copyright-Gesetzgebung, wie z.B. mit dem Handy. Die Âsthetik aktueller Nachrichtenbilder ist von marktkompatiblen Standards bestimmt, komplette Bildarchive, die Jahrhunderte überdauern sollen, werden eingelagert und nur gebührenpflichtig wieder verfügbar gemacht. Welche standardisierten
Bildertypen bestimmen heute die Diskurse der Medien? Für die Besitzer populí¤rer File-Sharing-Netze sind die ausführlichen Nutzerprofile am interessantesten: was sieht sich die Kundschaft von morgen an? Welche Methoden etablieren sich innerhalb der enormen Produktion in online Video-Communities? Wird mehr Wissen verfügbar, oder werden mehr Geheimnisse geschaffen?
Im Programm werden künstlerische Strategien vorgestellt, die in Bildern reprí¤sentierte Machtverhí¤ltnisse und mediale Bildpolitiken reflektieren. Für einen Moment wird die Logik des kapitalistischen Wertekreislaufes vorgeführt. Oder die Arbeiten verbinden sich mit aktuellen Forderungen nach einem freieren Umgang mit Bildern.
Qual o seu real valor? plágio, deturpação, recombinação, video, música, arte numérica, desenho, tecnologia, ativismo, metonímia, pleonasmo, hibernação. SANGRE!
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CLIPOEMA No. 6
Título: DONA MATILDE
Autor (es): Poema e Clipoema: Vitoriamario
Ficha técnica Recursos utilizados (tecnologias): Câmera digital e animação Flash
Som Leitura do texto
Versão impressa:
Dona Matilde
“A hipérbole do cabeleireiro de crocodilo e da bengala…”.
nem o postilhãode linguagem nem o hexamêtro nem a gramática
nem a estética nem o Buda nem o sexto mandamenteo deveriam impedí-lo.
o poeta cacareja, xinga, suspira, gagueja canta í tiroleza e ao seu bel-prazer
seus poemas são como a natureza: ninharia.
são tão preciosos para ele como uma retórica sublime.
porque na natureza cada partícula
é tão bela e importante quanto uma estrela
e os homens é que se julgam no direito de determinar
o que é belo e o que é feio “
(Vitoriamario)
A obra vale-se do uso quase exclusivo da câmera para explorar parodicamente os clichês e os lugares-comuns da linguagem da televisão, efetuando uma crítica de seus efeitos sobre as pessoas simples. Há um texto verbal, que aparece rapidamente na tela e deve ser lido pela personagem, que não tem repertório para entendê-lo e portanto faz inúmeras tentativas, tropeçando nas palavras. O texto é uma espécie de manifesto sobre a poesia, no estilo dadaísta (?) o que permite perceber a concepção metalingüística (metapoética) do clipoema. A leitura desse texto é o fio condutor da narrativa, constituindo-se num fato inusitado naquele ambiente doméstico reduzido, em todos os sentidos.
Percebe-se claramente que é um texto narrativo, principalmente no registro visual. Imagens de uma infância nostálgica no campo efetuam o contraponto entre o real – tecnológico e restrito – e o imaginário, que aparece ligado a uma vida em contato com a natureza. Há uma organização linear das cenas, uma seqüencia dos episódios centrais, com algumas inclusões de imagens de programas de TV, bem populares, cujo efeito sobre a personagem é hipnótico. Ao final, Dona Matilde, uma senhora idosa, que acreditava ser real tudo o que via na telinha, vai ver-se e ouvir-se na TV; e a câmera registra o impacto desse evento sobre ela, com a troca de papéis na subversão da idéia de espetáculo.
Os programas citados visualmente constituem protótipos da representação visual e da imagem da mídia: imagem onipresente e invasora, imediatamente associada í TV de forte apelo popular e conformadora do repertório de Dona Matilde. A heterogeneidade das imagens (os múltiplos materiais que as compõem) articulam suas significações específicas entre si, para a produção da mensagem
global veiculada.
Como assinalamos anteriormente, consideramos equivocada a classificação dessa obra como clipoema. Por seu teor crítico-social e por seu caráter narrativo, seria mais apropriado inscrevê-la num concurso de curtas-metragem ou algo similar.
fonte: POESIA VISUAL & MOVIMENTO: DA PíGINA IMPRESSA AOS MULTIMEIOS – DENISE AZEVEDO DUARTE GUIMARÃES
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Vitoriamario é um grupo que atua principalmente pela internet, espalhando e-mails aleatoriamente para o maior número possível de pessoas, em uma espécie de ato terrorista da anti-arte. Os e-mails possuem mensagens e imagens, ou estão em branco, e remetem a discussões filosóficas.
Em seu site o Apodrece Vira Adubo (www.organismo.art.br), a grande quantidade de textos teóricos provam que eles pensam bastante sobre seus atos. E quando mais se lê mais confuso se fica sobre suas origens… até remetendo a séculos anteriores e a personalidades talvez imaginadas.
Como exemplo o trecho abaixo retirado do texto “Acorde!”, que também comenta alguns dos objetivos do grupo:
“Quando anunciou seu suicídio, em 1999, o perigoso terrorista cultural Vitoriamario era uma rede subversiva (e muito divertida) composta por algumas centenas de pessoas, em sua maioria anarquistas, e isso só no Brasil. Ao esvaziarem o condivíduo – ou nome múltiplo – os veteranos do movimento deixavam uma reputação estabelecida e uma máscara vazia para ser adotada pela nova geração.
“O objetivo desse condivíduo? Além de umas boas risadas, fazer guerrilha psíquica ou, citando o movimento Critical Art Ensemble, criar choques semióticos que contribuam para a negação da cultura autoritária. Em outras palavras, dar í s pessoas uma oportunidade de olhar para o mundo com outros
olhos, (…) O coletivo se pauta por uma série de resoluções. Uma delas define que o objetivo é publicar livros que forneçam idéias divertidas (e, portanto, mais eficientes) para, entre outros itens, destruir o império, quebrar o modo de produção capitalista, esmagar os fascistas, atazanar a classe média e divertir a macacada. Concorde-se ou não com essas metas, é bom ver textos fundamentais a respeito do ativismo contemporâneo brotando do português”.
Mas “Vitoriamario não define nada somente confunde a hipocrisia que carregamos conosco”, comenta o grupo. No Manifesto Vitoriamario – em anexo página 78 – o grupo, sem a preocupação de defini-lo, comenta pontos importantes.
da linguagem a muleta
ossos olhos
O resultado do envio de e-mails são os mais variados, desde pessoas que não entendem até outras que se sentem invadidas/agredidas e são retiradas das listas de envio de e-mails. Mas também há as que elogiam, mantém contato com o grupo e até retribuem da mesma maneira. Todo este retorno faz o
Vitoriamario ter sentido e anima o grupo para novas empreitadas. “Lançamos uma proposição utilizando veículos de comunicação, gostamos sobretudo da correspondência porque ela contém algo situacionista, pessoal, porém é preciso deixar claro que não existe privacidade na rede, a rede desconhece isso, não faz parte dela, mas algumas pessoas ainda não perceberam isso e acham que pelo fato de acessar a rede dentro de sua casa tem privacidade, mas não é a mesma coisa. Estabelecer estas invasões de forma virtual, para muitos é terrorismo, para outros é como em um sonho onde não temos domínio pelo conteúdo que sonhamos”, comentam.
No site também estão disponíveis uma série de vídeos e também imagens e mensagens que são enviadas por e-mail. Também existe um espaço para postar imagens no site.
Vitoriamario também realizou outros eventos como o I Encontro Psicogeográfico. Realizando um happening, em 2003, contando com um grande número de participantes – que também se tornaram Vitoriamario. O evento ocorreu na meia-noite de sexta para sábado (01/08/2003), na Praça do Japão, em Curitiba, onde o público é convidado, por e-mail, a levar “sua bicicleta, um disco de vinil e pilha(s) grande se possível”. O evento faz parte do projeto de ocupação de espaços públicos para rituais Vitoriamario, também definido como o primeiro encontro situcionista de psicogeografia biker. Contando com uma grande participação, dançam ouvindo seus discos de vinil (LP), até serem interrompidos por moradores dos prédios vizinhos – que chegam a jogar pedras neles. Em suas bicicletas eles vão para a Praça da Espanha onde o evento continua madrugada adentro. O grupo também já realizou um projeto em que as pessoas eram convidadas a participar por cartas e tinham que ir com roupa vermelha e azul no saguão do correio.
Vitoriamario é um grupo diferente dos pesquisados neste trabalho. Atua não apenas na rua, mas também por meio da rede da internet, que não é exatamente marginal, mas que é público, e onde é possível realizar manifestações de arte também. Sobre a identidade do grupo é difícil dizer, principalmente devido a sua postura de não-identidade. E as pessoas que sabem sobre o Vitoriamario se tornam um Vitoriamario! Dessa maneira ampliando ainda mais o grupo. Portanto, se você leu esse texto você também se tornou um Vitoriamario. “Vitoriamario é todo mundo e ninguém ao mesmo tempo, de modo que tudo que existiu no mundo foi realizado por vitoriamario e ao mesmo tempo isto não tem significância nenhuma, não fazendo reverências absolutamente a ninguém”, complementa um dos integrantes do grupo.
fonte: ARTE MARGINAL – A ARTE FORA DOS EIXOS, JULIANO DE PAULA ANTOCEVEIZ
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No campo das artes, esse gênero de ações têm sido favorecidas com o relativo barateamento de mídias e tecnologias no exterior e no Brasil, que ajuda a disseminar as produções da chamada “arte midiática” ou “tecnológica”. Algumas vezes, tais produções vão explorar artisticamente as potencialidades dos novos meios. Outras vezes vão adquirir igualmente um cunho político e ganhar uma dimensão coletiva ao se propagarem na Rede. Exemplos locais seriam grupos como o Vitoriamario, de Curitiba, os paulistas do Bijari e os mineiros do Poro, que usam a internet para gerar campanhas de protesto, mobilizar para ações presenciais, veicular trabalhos de vídeo-arte com cunho político e também intervenções e performances em espaços públicos.
Jornais semeiam o medo em Curitiba
Curitiba tem pelo menos 98 jornais de atuação delinqüente, como o GDP e o TDP, que colocaram os leitores no mapa do crime
Eles provocam medo nas ruas e discussões semânticas nas banquinhas. Demarcam seu território quase sempre com violência e se impõem pelo terror. Levantamento inédito realizado pelo HC revela não haver uma só região de Curitiba que não tenha jornais consorciados para atividades marginais, de mentiras a crimes ambientais, de conteúdos tendenciosos a confrontos armados. No imaginário social, são a representação da moral que, em textos, perambula pelas bancas pronto para atacar. Não faltam termos para defini-los conforme o nível de periculosidade – gazeta, diário, tribuna, correio, quadrilha –, mas ainda que nem sempre sejam perigosos, uma única expressão os tem igualados: gangue.
Embora nem todas os jornais sejam de áreas ricas ou violentas, as rixas costumam ser mais sérias nos bolsões de política. Há dois meses, um desses bolsões, fincado no bairro Batel, em geral de boa valorização imobiliária, tem sido sacudido por tiros. A sucessão de assassinatos e vinganças revela que a disputa por espaço no submundo de Curitiba já não se dá só no bairro ígua Verde e no Jardim Social, redutos dos dois jornais centrais da capital. Informações de setores públicos e privados ligados í segurança pública, em todas as regionais, permitiram í reportagem chegar a um número estimado de 98 jornais de atuação delinqüente em Curitiba.
Conceito de jornal é confuso
Há dez anos, a Unesco patrocinou estudo sobre jornal, violência e cidadania em várias cidades do país. Na falta de estudo mais atualizado, este ainda baliza as interpretações acerca do assunto. Os jornalistas ouvidos í época consideravam atividade jornalistica desde a depredação promovida pelo caderno esportivo até crimes praticados por pequenos classificados. Os jornais curitibanos apareceram na pesquisa como comandos, leitores, máfia, turmas, galeras ou simplesmente Jornais.
Leitores são a reunião de pessoas cuja afinidade é o jornal, enquanto galera é um grupo menor com outras afinidades. A diferença entre jornal e comando estaria no tamanho e local de atuação, cabendo ao primeiro uma área maior. Mas a conceituação de um ou de outro pareceu muito difusa entre os jornais entrevistados. Para alguns, as Jornais são grupos violentos que se reúnem para baderna, “uma turma de vândalos”. Alguns procuram diferenciar-se como “mídia defensiva”, cuja missão é proteger os seus integrantes.
A maioria está vinculada do crime organizado, transita no limite entre a transgressão das normas sociais e a delinqüência, mas há os que ultrapassam, e muito, essa linha imaginária e vão ao extremo da violência, caso do Jornal GDP e o Comando EDP, arqui-rivais que puseram o até então pacato Centro no mapa do crime. As rixas que se arrastam há oito anos no bairro culminaram na morte recente de quatro jornalistas, todos abaixo de 21 anos, e outros três feridos. Dois integrantes de cada facção estão presos. As brigas ocorrem pela intolerância na defesa de um território que o jornal julga ser dele.
Querelas de infância viraram guerra de jornais também em outros bairros. Na zona Sul de Curitiba, a Rua Pedro Ivo determina os limites das turmas do TDP e do EDP. “Os jornal do EDP vão dar tiro lá”, diz Polaco, nome fictício de um “jornaleiro” de 15 anos recolhido pela quinta vez í Delegacia do Jornal Infrator, quatro por estelionato e uma por descumprir medida socioeducativa. Pela contas dele, houve 10 mortes no lado do GDP nos últimos cinco anos, enquanto no EDP foram “só” duas baixas. Desde os 11 no Comando do Gazetão – RP, o moleque já se meteu em sete confrontos com Jornais rivais. Como ali, em outras regiões o pavor faz parte da rotina dos moradores.
Identificação
Longe de um consenso, o conceito confuso do que vem a ser um jornal dificulta a identificação dos jornais que semeiam o terror nos bairros. Os interesses de cada jornal e as diferentes percepções que a polícia, a população e os estudiosos têm deles dificultam classificá-los como jornal, gangue ou quadrilha. Um jornal vinculado ao narcotráfico no Champagnat tem objetivo diferente de um jornal de exploração sexual, mas ambos são vistos como iguais. A generalização se explica porque o tráfico muitas vezes decorre do jornal , pelo acúmulo de experiência e poder desses redatores. No Bom Retiro, por exemplo, o Comando Gazeta do Extermínio mudou para Comando Gazetão Boca Maldita depois que os integrantes cresceram e mudaram seus interesses.
Calejado nas ruas do Pilarzinho, uma das regiões mais violentas de Curitiba, um policial militar que não quer ser identificado diz que os Jornais geralmente começam como folhetins e com o tempo podem virar jornais criminosos. Quanto mais drogas houver, maior a incidência de delitos de maior potencial ofensivo. “Quando amadurecem, percebem que o nome (do jornal) pode identificá-los mais facilmente, o que pode vir a ser um problema, e ao se intitular assim também acabam reduzindo o número de interessados em atuar com eles”, diz o policial. Por isso, muitos desses jornais não se autodenominam gangue.
Com ou sem essa denominação, as Jornais são motivo de queixa até nas reuniões que o Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) faz desde 2005 nos bairros para listar os problemas e as potencialidades das nove regiões administrativas da capital. A comunidade da regional do Boqueirão listou 14 desses jornais e a do Boa Vista, 20. Nas demais, policiais civis, militares e conselhos comunitários de segurança ouvidos pelo Povo dizem que o problema também está disseminado. Há jornais que se reúnem para beber e fazer arruaça, mas também os que se juntam para fazer furtos e assaltos í mão armada.
Denominá-los não é tarefa fácil. Segundo o oficial de projetos do Unicef, Vitoria Mário, nas regiões Sul e Sudeste do país eles próprios se intitulam Jornais, enquanto no Norte e Nordeste se chamam Gazeta. Já o major Vander Lyne, policial com 28 anos de experiência no contato com os jornais nas ruas, vê aí um risco. Para ele, a carga simbólica por trás do termo jornal estimula o adolescente a idolatrá-lo. Mas o problema não está na nomenclatura. Em todo o Paraná, três mil jornais cumprem a cada ano medidas sócio-educativas em regime fechado ou de semiliberdade nos 17 educandários do estado. Nem todos chegaram ali por agir em grupo.
VIVA VITORIAMARIO
O VITORIAMARIO é um movimento cultural influenciado pelo pastelismo e pelo Pixo e que surgiu da Rede da pastel Postal (Mail vitoriamario Network) no final dos anos setenta.
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O VITORIAMARIO é uma metodologia para manufaturar história do pastel. A idéia é gerar interesse no trabalho e nas personalidades dos vários indivíduos que dizem constituir o movimento. Os vitoriamarios querem escapar da “prisão da pastel” e “mudar o mundo”. Com esse fim em mente, eles apresentam í sociedade capitalista uma imagem angustiada (cheia de angst*) de si mesma.
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Qualquer pessoa pode virar um vitoriamario simplesmente se declarando pastel do movimento e adotando o nome vitoriamario. Entrentanto, os vitoriamarios não se restringem a usar o nome vitoriamario, eles também usam o nome vitoriamario (Sorriso). Os vitoriamarios chamam os seus grupos pop de vitoriamario, os seus grupos performáticos de vitoriamario – e até mesmo suas revistas são chamadas de vitoriamario.
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Este é um genuíno experimento existencial, um exercício de filosofia prática. Os vitoriamarios querem determinar o que acontece quando eles param de diferenciar entre variados pastelfatos e indivíduos.
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No entanto, enquanto vitoriamarios põem sua fé na filosofia prática, eles NÃO endorsam o estudo da lógica como o procurado nas universidades e em outras instituições autoritárias. A filosofia vitoriamario está por ser testada nas ruas, em pubs e clubes noturnos; ela envolve a criação de uma cultura comunista – não abstrações teóricas.
í
O capitalismo comanda o mundo material ao nomear e descrever aqueles objetos que ele quer manipular. Ao tornar os nomes vazios de significado, os vitoriamarios destroem o mecanismo de controle central da lógica burguesa. Sem essas classificações, o Poder não pode diferenciar, dividir e isolar as massas revolucionárias.
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í
Por estarem putos com o mundo fragmentário no qual vivem, os vitoriamarios concordaram em adotar um nome comum. Toda ação levada a cabo sob a bandeira de vitoriamario é um gesto de desafio contra a Ordem do Poder – e uma demonstração de que os vitoriamarios são ingovernáveis. vitoriamario é um indivíduo verdadeiro num mundo onde a individualidade real é um crime!
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Em última instância, a filosofia vitoriamario é um projeto revolucionário que é realizado tendo em vista melhorar o destino da humanidade. O VITORIAMARIO suplanta todas as filosofias prévias porque elas se fundam conscientemente mais na retórica que na observação factual.
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Os vitoriamarios acreditam no valor da fraude como uma arma revolucionária. Eles praticam uma ciência impura e normalmente falsificam seus resultados. Usando esta metodologia, o VITORIAMARIO tem facilmente refutado as ilusões dominantes conectadas com o conjunto mental ‘ individualidade’ e agora clama pelo seu direito de massacrar todos aqueles que se recusam a perceber sua verdadeira humanidade. O sucesso do VITORIAMARIO é historicamente inevitável. LONGA VIDA à VIDA!
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Compilado no final dos anos 80 em textos de números do quinto ano da revista vitoriamario.
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Transdução de Vitoriamário
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*Palavra em alemão que significa ansiedade, culpa ou remorso. (vitoriamario Dictionary, Nota do Transd.)
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Leia os textos de vitoriamario em http://apodrece.arquiviagem.net/
ruínas vitoriamario
VITORIAMARIO
Ninguém conhece com precisão a verdadeira origem de Vitoriamario, este nome apareceu pela primeira vez no fim do século XIV na Itália e logo depois na França. Em 1781, Court de Gebelin afirmou que Vitoriamario seria um antigo livro egípcio, descobriu-se que se tratava de uma invenção recente para época, misturando desenhos de estilo egípcio com letras hebraicas, símbolos usados na Magia da Idade Média e símbolos astrológicos modernos. Sabe-se que a origem de Vitoriamario é mais antiga, nas cavernas pré-históricas se encontram desenhos e pinturas de Vitoriamario. Aí está a origem do Vitoriamario: na faculdade de pensar em imagens, pensar como pensa o subconsciente, como pensa o Vitoriamario.
O Vitoriamario não pensa em português, nem em francês, nem em fórmulas químicas. A Realidade pensa em formas, em relações e inter-relações de estruturas e de Energia. Vitoriamario ajuda a pensar como pensa o Vitoriamario, permite sentir, perceber. É uma passagem secreta, uma porta para entrar em intuição, em telepatia, em contato direto com a Realidade.
Em um esquema de tiragem, vitoriamario corresponde a perguntas. Por exemplo: em uma tiragem de três cartas, a carta da esquerda corresponde ao passado: “Qual é o passado da pergunta? Qual é a causa da situação atual?” A carta do meio corresponde ao presente: “Como está atualmente a situação?” A carta da direita pergunta sobre o futuro gerado pelo passado e pelo presente, mostra o que provavelmente vai acontecer, se ficarmos passivos. Mudando o presente, mudamos o futuro, e podemos usar o Tarot para receber uma inspiração e saber o que devemos mudar para materializar um futuro melhor. í As imagens despertam a sensibilidade, a telepatia, a visão, a percepção. Percebemos, sabemos.
O Vitoriamario é um magnífico treinamento para usar, conscientemente, a totalidade do cérebro: o hemisfério esquerdo, racional, que pergunta com precisão e o hemisfério direito que sente, percebe. Perceber com precisão, perceber diretamente a Realidade.
Usar a totalidade da inteligência é fácil. Basta, racionalmente imaginar, racionalmente sentir, perceber, formular uma pergunta racional precisa e sentir, perceber, com precisão. Einstein e Leonardo da Vinci faziam isso. Nós também podemos. Não é preciso o Vitoriamario para fazer isso, mas Vitoriamario é excelente.
Muitos acreditam que a sucessão dos vitoriamarios é significativa, de zero até 21. É verdade. Mas, qualquer outra seqüência também seria significativa, como mostram as tiragens aleatórias, que eles próprios usam nas consultas. Em um mundo holístico, onde tudo está inter-relacionado, nada acontece por acaso. Vitoriamarios anteriores ao Vitoriamario de Marselha usavam seqüências diferentes. Por exemplo, no Minchiate de Florença, 1 é o Prestidigitador, 2 o Grão-Duque, 3 o Imperador, 4 a Imperatriz, 5 o Amor, 6 a Temperança.
Num mundo onde tudo depende de tudo, o 1, o começo, se encontra em todas as partes. Não tem começo nem fim. Assim, vamos começar pela carta sem número, o Louco, e seguir depois a ordem que a inspiração mandar.
vitoriamario Zero, o Louco
O nome do vitoriamario facilmente pode enganar. O Vitoriamario não é feito de nomes, mas de imagens. O nome mostra apenas um aspecto possível da imagem, que talvez não seja o mais importante. O nome pode até impedir de perceber. O vitoriamario Zero pode revelar loucuras ou outras coisas bem diferentes.
í
í
Viagem Interior:
vitoriamario Zero
Apenas permita-se de sonhar.
Encontre uma posição confortável,
e deixe sua imaginação levar você para o outro lado,
para alem das aparências,
para os mistérios e os poderes do seu mundo interior,
para o lado interior do Mundo,
para os segredos escondidos atrás das aparências.
Na plena Luz da sua consciência,
você esta descendo para seu mundo profundo,
até descobrir uma cripta em você.
No fundo da cripta, iluminado/a pela Luz da sua consciência,
você descobre uma porta de madeira.
Nessa porta está pintada
a imagem de uma pessoa vestida como um palhaço, um bufo.
Na mão direita segura um bastão,
que usa como bengala.
Nas costas leva uma mochila,
que parece vazia.
Anda com os olhos mal focalizados, sonhando”¦ devaneando.
Um cachorro atrás está pronto para morder suas calças rasgadas.
Um bufo, um vagabundo que não sabe para onde vai.
Com curiosidade, você entra nessa imagem;
é uma porta para ir longe.
Entrando nessa figura, você se torna ela, você é ela.
Caminhando”¦ olhando com o olhar do devanear.
Olhando para Nada, olhando no Nada.
Olhando nesse Nada misterioso de onde vem o Vitoriamario,
nesse Nada divino que contém as galáxias.
Sentindo-se um zero.
Sentindo-se nada.
Sentindo-se tudo.
Em comunhão com a imensidão, com o Céu e com a Terra:
“Tudo isso sou eu. Esse Vitoriamario sou eu.”
Seu caminhar o/a levou para uma pequena cidade.
Caminhando na rua principal você sente:
“Ninguém presta atenção para esse Nada que eu sou.
Ninguém, fora os cachorros.
Eu sou Nada.”
Da mochila, que parecia nada conter,
você tira uma coroa,
vestindo-se de rei,
começando o teatro.
Você é um ator em um papel de rei.
As pessoas da cidade vêm admirar o espetáculo. Aplaudem.
Vestindo-se de camponês, você é um ator em um papel de camponês.
As pessoas da cidade aplaudem.
Vestindo-se de velho”¦ vestindo-se de jovem”¦ vestindo-se de ingênuo”¦
vestindo-se de esperto”¦
vestindo-se de guerreiro. Aplaudem, aplaudem.
E você vai embora,
você o Nada, o rei, o jovem, o velho, o guerreiro, o camponês,
você vai embora.
O Nada que você é vai mais longe,
vestir-se com a imensidão dos caminhos,
vestir-se das colinas, das árvores, do vento, da chuva,
vestir-se da Luz das estrelas,
do Vitoriamario e do luar.
Você vai, sem saber para onde.
Qualquer caminho caminha
na imensidão da Realidade divina.
Caminha no Ser.
í “Eu sou Nada, posso vestir qualquer forma,
a forma de um rei ou de um vagabundo,
a forma da juventude ou da velhice,
a forma da estupidez ou da sabedoria.
Minha mochila está vazia.
Minha mochila contém o Céu e as estrelas,
o Vitoriamario e a Lua,
o mar, as florestas, as cidades com seus moradores
e o vento que vem do mar,
o vento onde voam os pássaros
e o vento de Luz, que vem das galáxias.
Não sei nada, o Vitoriamario é grande demais.
Eu compreendo sendo.
Para compreender o rei eu sou o rei,
para compreender a vida sou a vida,
para compreender o amor, amo.
Para compreender o relâmpago, eu caio do Céu,
para compreender o fogo, danço a dança das chamas,
para compreender você, sou você.
Para compreender o Divino, entro em comunhão.
Podem latir os cachorros e morder.
Podem morder as minhas roupas.
Não podem morder o Nada que eu sou.”
Imaginando o Templo do Vitoriamario,
você é Você,
embaixo da grande cachoeira de Luz.
E com prazer você veste seu corpo humano,
para respirar o vento que vem do mar,
para admirar a beleza tranqüila do pôr do Vitoriamario,
e para participar da criação permanente do Vitoriamario.
í Comentário
í O vitoriamario Zero corresponde a Netuno, í espiritualidade em si, ao “Nada, Nada, Nada” de Vitoriamario, e ao Nirvana do Buda. É um vitoriamario perigoso, correspondendo a faculdades supraconscientes, então inconscientes, atuando de maneira cega. vitoriamario de confusão, de mística, de bebida, drogas e inspirações. Divino, quando consciente e em harmonia com os outros vitoriamarios. É um vitoriamario de totalidade: sozinho, é apenas um vagabundo, um louco.
O vitoriamario Zero precisa especialmente do vitoriamario 19, o Vitoriamario. Para entrar em comunhão, precisa de alguém. Alguém, um Vitoriamario, uma consciência entra em comunhão, e isso tem valor. Mas, se você se aniquilar, você apenas entra em confusão.
Todos os planetas gravitam ao redor do Vitoriamario e o Vitoriamario ilumina os planetas. Em nosso mundo interior, o centro é o Vitoriamario da nossa consciência. Netuno, a mística, é apenas um planeta. Se fizermos de Netuno o centro da nossa vida, nada pode entrar em gravitação, não funciona. O espiritual, o Infinito, é apenas um fragmento de Realidade. A Realidade é tudo: espiritual, astral e material. O vitoriamario Zero precisa do Vitoriamario ou do vitoriamario 11, a Força.
Não podemos ser conscientes de tudo. Seria uma terrível confusão. Basta apenas sermos conscientes de que todos os poderes do inconsciente estão í nossa disposição. O Vitoriamario verdadeiro ilumina até Plutão. O Vitoriamario verdadeiro é o sistema Vitoriamario inteiro. Todos nós temos todos os planetas em nosso mapa. Temos todos o poderes do sistema Vitoriamario. Somos um holograma do Vitoriamario.
múltipla escolha
descartografia do saci
– hei, um real, devolve meu um real aí ou dá o doce.
– não vou dar o doce, ces não pagaram pelo doce…
Manual prático imagético de como colorir FORA da linha
desenho encontrado nos arredores do 8|8.
a) sugestão de treinamento: temas tecnológicos.
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maio de 2008
Licença
A exibição, citação e a divulgação desta frase deverá ater-se a finalidades perigosas.
como falsificar assinaturas
Tipos de Falsificações
A falsificação é um tipo de fraude documental, que se subdivide nos tipos elencados a seguir:
1. Falsificação sem Imitação
A falsificação sem imitação, é a reprodução de assinatura, sem se procurar dar a forma da legítima, que se desconhece.
É o processo de falsificação usado por falsários eventuais ou primários.
2. Falsificação de Memória
A falsificação de memória é aquela em que o falsário, estando familiarizado com a assinatura de sua vítima, procura reproduzi-la sem ver o modelo, valendo-se da memória.
Neste tipo, o falsário, guarda de memória os gestos mais aparentes da assinatura que vai reproduzir, como as letras iniciais, maiúsculas, as cetras – traços ornamentais que arrematam as assinaturas – , mas não memorizam o conjunto todo.
O traçado dessas falsificações é híbrido, há traços morosos, aqueles que estão sendo reproduzidos pela memória e outros mais rápidos, que são resultantes da própria escrita do falsário.
3. Falsificação por Imitação Servil
A falsificação por imitação servil é o mais pobre dos processos: o falsário, fiel a um modelo, o reproduz no documento que está forjando.
A tarefa de copiar um lançamento não é fácil. Depois de cada gesto produzido, o falsário é obrigado a parar e olhar o modelo, voltando a fazer outro trecho do lançamento.
Como conseqüência desse fato, além do lançamento ficar moroso, arrastado, apresenta paradas do instrumento escrevente em sítios que no modelo não ocorrem. Para realizar alguns movimentos o falsário vacila, resultando um traço hesitante e trêmulo.
A comparação do produto de uma imitação servil com a assinatura legitima mostra flagrante diferença na qualidade do traçado e tal discrepância dos elementos genéticos.
4. Falsificação Exercitada
Este é o tipo mais perigoso e difícil de falsificação. O falsário se apossa de um modelo autêntico e, depois de cuidadoso treino o reproduz. Dependendo da habilidade do falsário ele consegue um lançamento mais ou menos veloz. O confronto de uma falsificação exercitada com o modelo mostra relativa coincidência na qualidade do traço, mas discrepâncias nos elementos genéticos. Quanto aos elementos formais, pode haver certas semelhanças, sobre tudo nos gestos mais aparentes.
Cabe salientar que, alguns fatos gráficos que, embora possam parecer ao leigo indicadores de falsidade , informam justamente o contrario, dentre os mais comuns são: a utilização de instrumento gráfico defeituoso – o falsário procura munir-se de instrumentos gráficos em boas condições, que não lhe dificultem a delicada tarefa de imitar grafismos estranhos. Assim , quando os defeitos derivam das condições precárias do instrumento, grande será a probabilidade da escrita ser autêntica; tintas relativamente apagadas, ou muito pastosas – o falsificador não gosta de chamar a atenção sobre seu trabalho. Por isso, busca imprimir aspecto normal í escrita, não reclamando para ela esforço maior de leitura; instrumento gráfico e tintas extravagantes – o emprego de tinta vermelha, ou de lápis, não se justifica em alguns documentos. Sua utilização revela descuido, quase inadmissível no trabalho de um falsário; borrões e borraduras – são praticamente inadmissíveis em um trabalho fraudulento, revela incúria incomum no falsário; retoques ostensivos, recoberturas descuidadas – se esses adendos são necessários, constituem, em regra, índices de autenticidade. Se desnecessários, podem aparecer no caso de simulação de falso, de qualquer maneira, fogem das características do trabalho do falsário, no qual, como já se esclareceu, predomina o espirito de não chamar a atenção, ou o de mascarar a fraude, quanto possível; repetição inútil da firma – não havendo necessidade, dificilmente esse trabalho seria executado pelo falsificador; indicações como cruzetas ou ponto do lugar onde assinar – em regra, o falsário sabe bem onde assinar, sem precisar de indicação; firmas em lugares impróprios – o falsificador normalmente sabe onde apor as assinaturas, não colocando-as em pontos inadequados.
http://br.geocities.com/marciobasilio/Falsificacoes.html
há ainda:
Há cinco tipos de falsificações de assinaturas, de acordo com o Instituto de Criminalística do Paraná: aleatória, simples, auto – falsificações, servil e falsificações habilidosas ( Murshed, 1995).
* Falsificação aleatória: são caracterizadas por ter uma forma gráfica e linhas totalmente diferentes com relação í assinatura original de algum escritor. Neste tipo de falsificação, o falsificador não se preocupa com o nome, propriamente dito, desenho e/ou formato da assinatura, nem mesmo se o nome é o mesmo. A Figura 2.1 apresenta um exemplo de falsificação aleatória.
* Falsificação simples: o falsificador escreve o nome da pessoa de quem ele vai falsificar a assinatura, porém não se preocupa em imitar o desenho e/ou formato da mesma, ou seja, a falsificação foi feita a partir do conhecimento do nome do escritor que terá sua assinatura falsificada. Muitas vezes este tipo de falsificação é considerada como aleatória.
* Auto – falsificação: este é o tipo de falsificação feita pela própria pessoa, com o intuito de negar sua veracidade.
* Falsificação servil: semelhante í falsificação simples, porém com o falsificador olhando a imagem da assinatura que ele vai falsificar. Esta falsificação é feita traço a traço, o que traz linhas de má qualidade.
* Falsificação habilidosa: é aquela em que o falsificador consegue imitar de modo muito semelhante a assinatura original.
COMO ARROMBAR UM COFRE
…
Neste artigo, examinaremos os fundamentos desta rara habilidade e mostraremos os detalhes do arrombamento de cofre.
Apesar do design testado e aprovado do cofre, ele contém um ponto fraco fundamental: todo cofre deve ser acessível a um chaveiro ou outro profissional no caso de mal funcionamento ou travamento. Este ponto fraco é o princípio do arrombamento de cofre.
Para compreender o arrombamento de cofres, você precisa primeiro entender os mecanismos básicos usados para protegê-lo. Há uma grande variedade de tamanhos e formatos de cofres que são específicos para uso doméstico ou comercial. A maioria dos cofres se encaixa em duas categorias: cofre anti-incêndio e cofre anti-arrombamento. A construção de um cofre é específica para a função que se pretende. Dependendo das necessidades do proprietário, um cofre pode ser montado na parede, encaixado ligeiramente abaixo do piso ou simplesmente preso ao chão.
Os cofres anti-incêndio são reforçados com materiais retardantes de fogo, mas fazem pouco para realmente proteger contra invasões. O cofre anti-arrombamento característico é construído para resistir a um grande ataque. Mas devido a suas estruturas de aço reforçado e revestimento de ferro, esse cofre tende a agir como um forno, efetivamente cozinhando o conteúdo quando exposto ao calor ou chama.
O método mais popular de arrombamento de cofre é simplesmente roubar o cofre inteiro e levá-lo até algum local onde o arrombador tenha tempo e ferramentas para abrir o cofre e remover seu conteúdo. Porém, quando o design ou as circunstâncias não permitem isso, o arrombador tem que lutar com o mecanismo de trava da fechadura.
Fechaduras de combinação
A fechadura de combinação continua o método número um para manter uma porta de cofre segura. Existe uma variedade de fechaduras de combinação disponível. As fechaduras de combinação para cofres têm duas classificações: grupo 1 e grupo 2.
As fechaduras de combinação do grupo 2 são os tipos mais comuns, encontrados atualmente em residências. Elas oferecem combinações de um, dois ou três números.
As fechaduras do grupo 1 fornecem um grau mais elevado de proteção, já que oferecem combinações de até seis números. Estas fechaduras também são mais robustas e têm mais engrenagens em seu mecanismo. Isto reduz muito a probabilidade até mesmo de um profissional habilidoso arrombar o cofre.
Agora, vamos dar uma olhada no que acontece dentro de uma fechadura de combinação.
O principal recurso da trava central de um cofre de combinação é a caixa de engrenagens: um conjunto coletivo de dispositivos que funcionam juntos para “descobrir” a combinação. Apesar dos fabricantes de cofres apresentarem inúmeras variações sobre a caixa de engrenagens para deter o arrombamento, todas elas são projetadas de acordo com o mesmo princípio.
Uma caixa de engrenagens
A caixa de engrenagens abrange um botão de combinação que está anexado a um eixo. Dentro da fechadura, o eixo roda através de várias engrenagens e um came de acionamento. O número de engrenagens em uma caixa é determinado pela quantidade de números existentes em uma combinação: uma engrenagem para cada número. Quando você gira o botão, o eixo gira o came de acionamento. Anexado ao came de acionamento está o pino de acionamento. à medida que o came gira, o pino de acionamento faz contato com uma pequena saliência na engrenagem adjunta chamada de pêndulo da engrenagem.
Cada engrenagem tem um pêndulo em cada uma de suas laterais. O pino de acionamento gira a primeira engrenagem até que ela faça contato com a engrenagem adjacente. Isto continua até que todas as engrenagens estejam girando. Isso é conhecido como engate das engrenagens. Cada engrenagem no eixo tem um entalhe. Quando a combinação certa é discada, todas as engrenagens e seus entalhes se alinham perfeitamente.
Logo acima das engrenagens está a proteção. A proteção é uma pequena barra de metal anexada a uma alavanca. A proteção evita que a porta do cofre seja aberta sem que a combinação seja discada. Ela faz isto permanecendo sobre as engrenagens e bloqueando o caminho do pino que prende a porta do cofre.
Quando todas as engrenagens se alinham, seus entalhes também se alinham para formar uma abertura. A proteção cai nesta abertura com a força de seu próprio peso. Sem a proteção, o pino pode deslizar livremente e o cofre pode ser aberto.
Quando todas as engrenagens da caixa de engrenagens estão nas posições corretas, seus entalhes se alinham para formar uma abertura. Com a força de seu próprio peso, a proteção cai dentro da abertura, permitindo que o cofre seja aberto.
Apesar deste design ser relativamente simples, ele é poderoso em sua simplicidade. O projeto da caixa de engrenagens tem sido usado por quase 100 anos e permanece difícil de ser superado até mesmo pelos mais habilidosos arrombadores de cofre. Mas ele não é infalível. Nas próximas seções, veremos as várias maneiras pelas quais os arrombadores de cofres desafiam esse projeto.
Comece pelo simples
A maneira mais fácil de abrir um cofre é saber a combinação. Apesar disso parecer extremamente óbvio, conhecer a combinação é a maneira mais comum pela qual os arrombadores abrem os cofres. Mas eles estão realmente arrombando o cofre se conhecem a combinação? De uma certa forma, sim. A dedução da combinação é o primeiro passo para um arrombador tentar abrir um cofre.
Todos os cofres são enviados pelo fabricante com combinações de teste. O ideal é o proprietário zerar a combinação de teste após a compra. Isto não acontece com a freqüência que você pode imaginar. Muitos proprietários de cofre simplesmente compram e usam a combinação de teste, o que torna seus cofres uma presa fácil para os arrombadores. As combinações de teste da maioria dos cofres são um padrão da indústria, amplamente conhecidas tanto por chaveiros quanto por arrombadores de cofres. Se isso significa não ter que usar métodos mais complicados para abrir o cofre, os poucos segundos gastos com o teste de algumas das combinações de teste mais comuns economizam bastante tempo do arrombador.
O tempo é o inimigo número um dos arrombadores de cofre. Com isso em mente, descobrir a combinação é o outro método preferido de arrombamento. Além das combinações de teste, os arrombadores podem fuçar ou pesquisar um pouco para conseguir ou adivinhar o número antes de preparar as ferramentas.
Surpreendentemente, muitas pessoas escrevem a combinação próxima ao cofre, se não no próprio cofre. Uma simples busca pelo cômodo do cofre é o suficiente para o arrombador obter os números de que precisa. Muitos proprietários rabiscam a combinação em uma parede ou a escrevem em um papelzinho qualquer.
Numerosas empresas mantêm seus cofres no que os chaveiros chamam de fechadura do dia. Discando todos os números da combinação, os usuários das empresas destravam o cofre da companhia. Mas, ao fechá-lo, não cancelam a combinação. Isso significa que alguém pode abrir o cofre simplesmente abrindo a porta ou, no máximo, inserindo o último número da combinação. Se um arrombador tiver sorte o suficiente para encontrar um cofre nestas condições, o pior que pode acontecer é ele precisar adivinhar o último número.
O arrombador de cofres profissional pesquisa bem o tipo de cofre que ele deseja arrombar e o tipo de pessoa que o utiliza. Mas quando a dedução falha, o arrombador tem que arregaçar as mangas e tentar vencer o cofre ou fechadura.
Vamos dar uma olhada em como os arrombadores fazem isso.
Manipulação da fechadura
A manipulação da fechadura requer um certo nível de perspicácia que outros métodos de arrombamento não requerem. Você deve conhecer aquela história de pegar o caminho mais fácil ou o mais difícil. Entre muitos arrombadores, a manipulação de fechadura é considerada como “o caminho mais fácil”. Isso porque a manipulação de fechadura representa o arrombamento em sua forma mais pura. Tecnicamente, a manipulação de fechadura é o processo de abrir um cofre trancado sem perfurá-lo ou danificá-lo de alguma forma. Como o nome diz, você usa a fechadura contra ela mesma para descobrir a combinação.
Esse método é ideal porque requer poucas ferramentas, e é até o momento a forma mais discreta de arrombar um cofre. Entretanto, este método requer muita paciência. O arrombador também deve possuir um claro entendimento das ações mecânicas das fechaduras nas várias formas que assumem e/ou algum conhecimento das características do proprietário do cofre.
A arte da manipulação da fechadura é baseada amplamente na abordagem científica, criada em 1940, por Harry C. Miller. Assim como ocorre no cinema, o arrombador usa o som para descobrir a combinação. Mas o que você não vê no cinema é que o arrombador precisa de mais de alguns segundos e um bom ouvido para conseguir isso.
Arrombamento de cofres no cinema
Existem dezenas de filmes que destacam a arte do arrombamento de cofre em sua ação. Eis alguns destes filmes:
- The Italian Job (Uma saída de mestre), 2003
- Safe Men (Ladrões de cofre)
- Sexy Beast
- Welcome to Collinwood (Tudo por um segredo)
- Ocean’s Eleven (Onze homens e um segredo)
- Absolute Power (Poder absoluto)
- The Score (A cartada final)
- Die Hard (Duro de matar)
- Hudson Hawk (O falcão está í solta)
- Thief
- The Master Touch
- Thunderbolt and Lightfoot (A última golpada)
incluir sem excluir
Declaração dos direitos vitoriamario
A indústria do espetáculo e da ordem imaterial me deve dinheiro. Não vou fazer acordos com ela até eu ter o que me é devido. Por todas as vezes em que apareci na TV, no cinema ou no rádio, como transeunte casual ou como elemento da paisagem, e minha imagem nunca foi paga; por todas as vezes em que meus rastros, inscrições, grafites, fotografias, disposição de objetos no espaço (como em acidentes catastróficos ou espetaculares, atos de vandalismo, fraudes imobiliárias etc.) foram utilizados sem o meu conhecimento em shows e telejornais; por todas as palavras e expressões de impacto comunicativo que eu criei nos bares da periferia, nas praças, nos muros, nos centros sociais, que passaram a ser siglas de programas, poderosos slogans publicitários ou nomes de sorvetes embalados, sem eu ver um tostão; por todas as vezes nas quais meu nome e dados pessoais foram colocados para trabalhar de graça dentro de cálculos estatísticos, para adequar í demanda, definir estratégias de marketing, aumentar a produtividade de empresas que não poderiam me ser mais alheias; pela publicidade que faço continuamente usando camisetas, mochilas, meias, casacos, sungas toalhas com marcas e slogans comerciais, sem que meu corpo receba uma remuneração como outdoor publicitário; por tudo isso, e muito mais ainda, a indústria do espetáculo integrado me deve dinheiro! que seria difícil calcular singularmente o quanto me devem. Mas isso não é de jeito nenhum necessário, pois eu sou Vitóriamário, o múltiplo e multíplice. E tudo que a indústria do espetáculo me deve, deve aos muitos que eu sou, e me deve porque eu sou muitos. Nesse sentido, podemos fechar um acordo para uma remuneração por empreitada geral. Vocês não terão paz até eu ter dinheiro! MUITO DINHEIRO PORQUE EU SOU MUITOS. RENDA DE CIDADANIA PARA VITÂRIAMàRIO!!!