O que é que há ?
( Reflexões na sala de espera do hospício
cercado de cadernos 2 por todos os lados.)
há os de barbicha de mágico de mafuá
quando entram na entrevista
falando pelos cotovelosquem lhes decifra os garranchos ?
há os que dão cotoveladas de amor
há os que ajoelhou tem que resenhar
carolas coronários do normalquem lhes ouve a ladainha ?
há os que se escrevem de bruços
pra justificar o dialeto
de seus amigos diletosquem lhes aplaude a tolice ?
há os que acertaram um dia
ao pegar de susto
e até hoje tiram o sono dos justosquem lhes publica a insônia ?
há os zagueiros violentos
que levantam sepulturas com seus podres
sem conseguir abrir mão do ossoquem lhes rói os traumas ?
há, principalmente, os impublicáveis,
hienas aplaudindo a volta da carniça
que dá vida e graça í s suas claquesquem lhes fareja a sabujice ?
e há ainda, os balões de ensaio,
egos inflados por prisão de ventre,
digerindo os cheiros do passado heróicoquem lhes conta a verdade ?
Thadeu W e Roberto Prado
tabernaThadeu
Chega de verão e de saudade e de cozinhar a 40 graus
na rua o tom de cinza tenta dar um clima
avermelhado pro curitibano se despir do pudor
e a chuva deixa dentro um fogo um cataclisma
pulsando um outro sentimento que nos dá calor
show Casa Gomm, 25/10/2008 – Curitiba
Música: Octávio Camargo
Letra: Alexandre FrançaNem toda história de amor acaba em morte, mas
Em Curitiba estes números assustam, pois
Quando o inverno chega por aqui
Os suicidas de amor se multiplicam por dois
Mais um poeta da dor se joga fora do bar
Onde a garoa cai guardando suas palavras
No piso de pedra do Alto da Glória para
Toda a boemia abraçada rir cantando
Nem toda história de amor acaba em morte, mas
Em Curitiba estes números assustam, pois
Quando o inverno chega por aqui
Os suicidas de amor se multiplicam por dois
Esta doença de amor não tem remédio, porém
Em Curitiba no inverno os bares enchem mais
De gente fria esquentando com cachaça
Um desejo que no fundo só faz bem de mais
Eu mesmo largo mão de tanta hipocrisia
Dançando com as mocinhas da cidade
que eu não dava valor
em cada esquina mais um santo se agita
ao ler a missa que Dionísio saberia de cor
na rua o tom de cinza tenta dar um clima
avermelhado pro curitibano se despir do pudor
e a chuva deixa dentro um fogo um cataclisma
pulsando um outro sentimento que nos dá calor
é a polaca do Batel deixando a boca sorrir
falando alto, sem vergonha, pro comboio ouvir
que o esporro vai continuar na sua casa
outra casa cabisbaixa para farra enfeitar
com cores novas a fachada desbotada
cheia de lambrequins
um vinho campo largo pinta os dentes de um infeliz
que agora fala pelos cotovelos que não doem tanto
quanto antes numa época em que o amor doía como
aneurisma ou pontadas na barriga, o amor era uma briga
que batia um coração desajustado, tão cansado de sofrer
por opção
Nem toda história de amor acaba em morte, mas
Em Curitiba estes números assustam, pois
Quando o inverno chega por aqui
Os suicidas de amor se multiplicam por dois
Mas toda noite do mundo que se preze também
Possui no fundo da gaveta um suicida bem do tipo
Que não liga tanto para a vida, mas
Que para morte nunca deu a mínima.
quanto mais estuda mais cavalo ele fica
seu pai gastou tanto dinheiro
para que ele fosse um poliglota
como recompensa foi o primeiro
a sentir o sabor da sua botaquanto mais estuda
mais cavalo ele ficaestudou teologia e filosofia pura
montando a dialética de sua cavalgadura
absorveu do mestre a suprema sabedoria
pra transformar seu templo em uma estrebariaquanto mais estuda
mais cavalo ele ficarecebeu do mundo só amor e carinho
sólida cultura, todo o conhecimento
mas a grande eureca ele teve sozinho
burro é mistura de égua com jumentoquanto mais estuda
mais cavalo ele ficaRoberto Prado, Marcos Prado, Edilson Del Grossi, Trindade
http://polacodabarreirinha.blogspot.com/2008_11_23_archive.html
Musica pra ninar vizinho e a tal da calma…
Vídeo gravado por Carlos Kaspchack e postado por Renata Mele.
Alta madrugada ía na Barreirinha í dentro. Violão, grunhidos, as cordas vocais reverberando. Lá pelas tantas uma voz da parte baixa do morro, sem sabermos precisar de onde, grita de uma só vez: Vizinho Fanfarrããããão!!! No ato eu, pessoalmente, achei de uma educação suprema. Tanto palavrão pra gritar, o vizinho se limitou a um “fanfarrão”. Entramos na casa do Polaco, fechamos portas, janelas e fizemos, Thadeu, Octavio e eu, esta singela canção de ninar vizinho.(…)
~ por barbarakirchner em Dezembro 10, 2008.
fonte: curitibaneando
e a tal da calma:
(…)”vendo você fazer o SOBROLHO PENSATIVO como se estivesse diante de um morto vivo:
Uma alma penada, sem lembrança do tempo em que foi feliz”(…)
gringo in rio
A confusão das línguas não deixa margem para o rio das dúvidas banhar a ouro e verde as esperanças de todos nós
a justa razão aqui delira
leminski – fragmento do catatau
pg 34 ed. sulina
leitura eletrônica em inglês – catataulido.ogg
“Preserva-se do real numa turris ebúrnea; o real
vem aí, o real está para
Todo o tiro é susto
cuidado –
esperanças dos
Rovlox diz fruto
toupinamboults e tamanduás;
outras raridades urânicas
pousada em cada
aiurucatinga, um tuim, uma
araracá, uma araracã, um araracanga,
catálogo de caapomonga, caetimay, taioia,
tudo morto!
já
com o nome na testa dentro
com uma dízima periódica por
é diurético, esse é
antisséptico,
Dados Cru(do)s a Coze(i)r :::::: TUMBALALÃ? ::::::: (ou a aldeia que nunca foi aldeia e que é muito mais que aldeia) ::::::: DESAFIATLux TUMBALALÃ?Â
O reconhecimento oficial ocorreu após uma mobilização iniciada em meados de 1998 e direcionada para a adoção de projetos de articulação coletiva que gravitavam em torno de uma história, destino e origem comuns para as pessoas que formam hoje uma comunidade com fronteiras sociais em processo e ainda sem território demarcado. Habitando o sertão de Pambú, uma área na margem baiana do sub-médio São Francisco ocupada no passado por várias missões indígenas e alvo de criação extensiva de gado bovino durante os séculos XVII, XVIII e XIX, os Tumbalalá estão historicamente ligados a uma extensa rede indígena de comunicação interétnica, sendo, assim, parte e produto de relações regionais de trocas rituais e políticas que sustentam sua etnogênese no plano das identidades indígenas emergentes e os colocam no domínio etnográfico dos índios do Nordeste brasileiro.
Os Tumbalalá ocupam uma antiga área de missões indígenas e colonização portuguesa ao norte do estado da Bahia, entre os municípios de Curaçá e Abaré, na divisa com Pernambuco e í s margens do rio São Francisco. Tem-se por referência o pequeno e antigo povoado de Pambú
(S 08o 33� W 039o 21�)
, a ilha da Assunção (TI Truká) e a cidade de Cabrobó (PE).
A história da colonização do sertão de Pambú remete ao século XVII e foi incrementada pela criação extensiva de gado bovino e pela formação de missões indígenas nas ilhas do sub-médio São Francisco. Essas duas agências coloniais, somadas a outros fatores tanto políticos quanto naturais, responderam por fluxos de deslocamentos e convergência de pessoas e famílias que fizeram desta parte do sertão uma referência regional no século XVIII.
Formando um importante núcleo de atração e povoamento interior, o sertão de Pambú foi ocupado até este período por ajuntamentos portugueses, vilas e aldeias de índios cariri, fazendas de gado, grupos de índios nômades não reduzidos, mas contatados, e outros ainda sem comunicação com os colonizadores. Dessa babilônia étnica que colocou lado a lado, em um complexo e tenso campo intersocial, pessoas e instituições com interesses e estilos culturais mais diversos derivam os Tumbalalá e as demais comunidades indígenas do sertão do sub-médio São Francisco.
TRANSPOSIÇ+ÃO
TRANSPOS
TRANSPOSIÇÃO
TRANS
POSIÇÃO
T R
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S P O
S
I
Ç
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O
A estimativa do número de famílias que hoje compõem o grupo tumbalalá é bastante imprecisa, haja vista que o processo de auto-identificação está em curso e os critérios de pertença estão sendo internamente formulados. Durante o processo de identificação étnica realizado em 2001 foram confirmadas cerca de 180 famílias, mas, baseado em dados propostos por lideranças, o limite máximo potencial da população tumbalalá chega perto de 400 famílias, só devendo haver maior clareza quanto esse número após o término do processo de regularização fundiária do território.
“Alô, base, respondam! Toda poesia vive no rádio, na pepita de urânio”
RíDIO
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diminuição de áreas antes freqüentadas e habitadas por animais silvestres de porte maior, como veado e tamanduá, fez da caça uma atividade restrita a animais de pequeno porte que habitam a caatinga ou a vegetação que nasce ao longo do curso intermitente dos riachos. São codorna, preá, cutia, camaleão e, mais raramente, tatu.
evido í s várias intervenções ao longo do curso do rio São Francisco que acabaram por diminuir o seu potencial piscoso e navegabilidade, a pesca já não participa significativamente da economia doméstica local, apesar de o rio ainda oferecer uma boa variedade de peixes aproveitados na alimentação, além de ser habitat de jacarés, capivaras e tartarugas pouco consumidos em função da escassez e dificuldade de serem pegos.
etnogênese tumbalalá – assim como dos outros grupos da região do sub-médio São Francisco – é, portanto, um processo descontínuo e de longa duração. Em sua fase contemporânea o principal registro é a criação do terreiro de toré na fazenda São Miguel, propriedade da família Fatum, após a revelação feita a um membro desta família pelo encanto (sobre encanto, ver o item “ritual e cosmologia”) Manoel Ramos sobre a existência da aldeia Tumbalalá e seus limites. Isso na década de 50, quando algumas famílias locais trocavam regularmente experiências rituais e políticas com famílias da ilha da Assunção e de outras localidades, outrora missões indígenas. O ingrediente político que faltava para que os Tumbalalá seguissem o exemplo de seus vizinhos que obtiveram do Governo Federal a tutela, como os Tuxá, Atikum e Truká, veio após o encontro com a ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) no ano de 1998, configurando-se a seguir o início de um movimento organizado visando o diálogo com a Funai.
(no final, é tudo futebol)
O sistema ritual dos Tumbalalá está baseado no culto aos encantos e no uso de um tipo de jurema (Pithecolobium diversifolium;
Mimosa/
artemisiana) do qual se faz o “vinho” ingerido durante o toré. Esta planta, um arbusto de porte médio a grande típico do sertão do Nordeste, é central para a religiosidade indígena regional e apresenta algumas variedades que fazem parte do universo religioso de cultos afro-brasileiros, notadamente o catimbó ou candomblé de caboclo.
s encantos, ou encantados – e ainda, mestres ou guias – tumbalalá são entidades sobrenaturais originadas do processo voluntário de “encantamento” de alguns índios ritual ou politicamente importantes, ao deixarem a existência humana, distinguindo-se dos espíritos produzidos pela inexorabilidade da morte. Neste caso eles são seres ontologicamente híbridos que transitam bem entre os homens e o sobrenatural porque não morreram – o que quer dizer que não assumiram completamente uma não-humanidade – e gozam de predicados inacessíveis a um humano.
SOU SÂ O EU + A MATÉRIA
SOU SÂ O EU + A MATEMA
Liambra
parentes
parentes
riquezas sao diferentes
Oi pessoas…
quem quiser ver um pouquinho do que rolou em tumbalalá, pode conferir nas
fotos e nos áudios das oficinas.
http://galeria.idbrasil.org.br/tumbalala
http://estudiolivre.org/el-user.php?view_user=avessa
http://www.flickr.com/photos/avesso/
textos e mais info: enciclopedia indigena:
root@�¼�¬�¸�·�¼�±:~#./raizes
Square root
Roooooooooots
square roots …
00000001010101010101010100100101011001001010100101010101010
eu sou o número
que multiplicado por mim mesmo me compõe
00000001010101010101010100100101011001001010100101010101010
enquanto na matriz um novo mapa de primos se elege
.o vértice
.aqui
.eu
.você
operando
operando operando
operando operando
operando operando
operando
operando
operando
operando
operando
o Aleph et le Alfa & @ ou a
mimoSa Iberica
Mimosa en el Hackirulo
Posted in Barcelona on November 17th, 2006
A la Mimosa que creó la gente de Estudio Livre que el pasado verano vino al Hangar le pusimos de nombre Gazpacho. Como es una preciosidad la invitamos a venir unos días con nosotr*s en el Hackiruloââ?¬â?¢06, el hackmeeting de la Peninsula Ibérica que se realizo simultáneamente en Mataró (Catalunya), Santiago de Chile y Chicago durante los días 13-15 de octubre. La gente disfrutó mucho con ella y la estuvimos utilizando esos dias. Ahora está descansando én mi casa hasta su próxima salida. Aquí os pongo algunas fotos para que veáis lo bien que se lo pasó. Son fotos hechas por tod*s y que se han subido a la red. Yo recogi aquí las suyas para mostraros.
Esta es la zona donde estuvo, la de cacharreo. Aquí se hicieron diferentes talleres, algunos en la programación, otros que surgían espontáneamente. Hubo uno de hacer ordenadores desde reciclaje, como Gazpacho pero sin ruedas
Para venir la tuvimos que desmontar porque no cabía en el coche. La pobre andaba sin cabeza, tarjetas y memoria.
Pero pronto la recompusimos para disfrutar junt*s
Unas cuantas fotos de ella sola. Como véis, no paraban de hacerle fotos O.O
>Y dió bastantes vueltas, aunque yo no se que pensaréis de alguna de sus compaí±ías.
longavida en tabernaThadeu y clubeClaudete na cabeza do século
{
Na pelejya entre os contrários
e hackeando o catatau:
não torça pro índio e nem pra ordem em que estava o antropólogo nesta frase.
Saio logo abraçando x tamanduá,chamando qualquer proezia de ARTsche
e tamanduá
de rimaANONYMOUS, glerwsky;
}
üá¿â? í½í¹í½ á¼â??õí¹ôõ í¸õá½° í í·í»í·ÃÅ í¬ôõÃâ?° á¼Ë?Ãâ?¡í¹í»Ã¡Â¿â? í¿Ãâ??
í¿Ã¡Â½Âí»í¿üíí½í·í½, á¼£ üÃâ?¦ÃÂí¯’ á¼Ë?Ãâ?¡í±í¹í¿Ã¡Â¿â??Ãâ?? á¼â??í»óõ’ á¼â?í¸í·úõí½,
(fotos: gilson camargo)