Grandes Cães da História

E por falar em cães e como nem tudo na vida – felizmente – é zoofilia…

Lassie
Lassie

Scooby-dooSnoopy
Scooby-do//Snoopy

Rinta
Rinta

IdéfixFloquinho
Idéfix//Floquinho

Astro
Ran-Tan-Plan
Astro// Ran-Tan-Plan

Laika
Laika

PlutoMilou
Pluto//Milou

LoboTotó
Lobo//Totó

Bandit
Bandit

BlondieBidu
Bidu
Blondie

MutleySantas little helper
Mutley//Santas little helper

Cérbero
Cérbero

SPQR – Senatus Populusque Romanus

E por falar em romanos…


Os gêmeos na Idade da Loba

O relacionamento sexual entre humanos e animais sempre esteve presente na história da humanidade, é um assunto freqüente na arte, literatura, fantasia e mitologia de diversos povos. Encontramos cenas de zoofilia em pinturas rupestres onde homens copulam com cervos, alces e cães. No Egito antigo a zoofilia era praticada para finalidades religiosas e mágicas, onde homens e mulheres copulavam com cabritos e cabras sagrados, considerados encarnações dos deuses da fertilidade.

Alguns povos permitiam a zoofilia somente com determinados tipos dos animais. Os Hititas proibiam o sexo com cães e vacas por considera-los impuros, mas com cavalos ou mulas era permitido. O velho testamento proibia e punia com a morte todos os tipos de contato sexual com animais. Foi argumento para a condenação de muitas pessoas durante a Idade Média.
Mas foi entre Gregos e Romanos que a zoofilia gozou de maior liberdade. A mitologia Grega é rica em histórias de zoofilia. Bons exemplos são a história de Zeus, que transformado em cisne, seduziu Leda, a rainha de Esparta, e do Minotauro que era a filho da rainha Pasiphae com um touro branco.

As mulheres romanas introduziam serpentes em suas vaginas, não só para chegar ao orgasmo, mas também como um recurso para mantê-las frescas durante o verão. Cenas públicas de zoofilia com vacas, lobos, ursos e até crocodilos eram também apreciadas nas arenas durante os jogos romanos.

Zoofilia e bestialismo são termos usados para descrever todo ato sexual e relações entre o ser humano e um animal. Os adeptos dessa prática preferem a expressão zoosexualidade, por considerar que os termos zoofilia e bestialismo carregam uma enorme carga de preconceito, significando para muitos uma aberração ou uma doença, que não tem lugar no mundo zoosexual. Zoosexualidade é uma orientação sexual como hetero ou homo, e um zoosexual é uma pessoa que sente-se atraí­da emocional e fisicamente por um parceiro não humano. Esta atração é manifesta de muitas maneiras. Pode ser puramente erótica e ficar apenas no campo da fantasia do momento, ou tornar-se um relacionamento duradouro.

Para muitas pessoas é um estilo de vida que envolve aspectos sociais, fí­sicos, emocionais e espirituais, indo muito além do interesse do zoofilista ou bestialista, que está focado somente no aspecto sexual deste contato. Os zoosexuais, encontram nos não humanos aspectos positivos que aos seres humanos podem faltar como a fidelidade e honestidade. Um ponto comum entre os zoosexuais para explicar sua atração por animais parte do princí­pio que nós humanos somos também animais e que guardamos muitas semelhanças com outros animais. Temos corpos, órgãos sexuais e comportamento sexual parecidos, e que é da natureza humana a curiosidade sobre o sexo animal e desejar ter relações com animais. Outro argumento a favor dos zoosexuais é o amor que as pessoas devotam aos seus animais de estimação. Amor platônico que pode eventualmente tornar-se sexo.

Alguns animais são preferidos entre os zoosexuais: Os cães são os preferidos da maioria, muito apreciados por sua fidelidade e no trato do sexo oral. O pônei é valorizado pela crina sedosa e brilhante, pelos genitais profundos da fêmea que permitem que se penetre o braço inteiro e pelas curvas da pata traseira semelhantes í  bunda humana. A cabra e a ovelha possuem genitais e tetas semelhantes as humanas. As novilhas têm o quadril afilado parecido com o humano. A leitoa possui a pele rosada e curvas muito parecidas com as humanas.


“O Senado e o Povo Romano”. O Senado é o povo romano?

A zoofilia é proibida pelas principais religiões e considerada ilegal em muitos paí­ses. Historicamente, a razão para esta oposição é que não era um ato procriativo e que poderia gerar aberrações e doenças, Modernamente a idéia de que é um ato não consensual e de maus tratos ganhou força. Os adversários desta prática consideram impossí­vel para animais consentir no sexo com seres humanos, o que caracterizaria maus tratos e abuso sexual, citando como exemplos animais claramente abusados, sendo amarrados, estuprados, feridos e mutilados. Além de outros que penetrados não resistem e morrem, como as galinhas e filhotes de cães.

Os defensores da zoosexualidade afirmam não somente amar os animais como bichinhos de estimação, mas amá-los no sentido mais profundo, preocupar-se com sua saúde, bem-estar e proteção e nada fariam para prejudicá-los. Os zoosexuais afirmam que animais são capazes do consentimento sexual í  sua própria maneira, sendo possí­vel saber claramente através do comportamento e da linguagem corporal se o animal deseja ou não esse tipo de relação e que condenam todo tipo de comportamento abusivo chamado de zoosadismo que não é tí­pico e nem é aceito pela comunidade zoosexual.

Sem dúvida uma polêmica forma de amar que está longe de ser aceita pela sociedade, mas que não desanima os ativistas zoosexuais que acreditam na integração gradual da zoosexualidade através de uma futura legalização, tolerância e aceitação na sociedade humana.


Fido em momento de evidente descontração.

Fonte: http://www.homemdesacocheio.weblogger.terra.com.br/200504_homemdesacocheio_arquivo.htm

De Architetura / Vitruvio

[1] Cum divina tua mens et numen, imperator Caesar, imperio potiretur orbis terrarum invictaque virtute cunctis hostibus stratis triumpho victoriaque tua cives gloriarentur et gentes omnes subactae tuum spectarent nutum populusque Romanus et senatus liberatus timore amplissimis tuis cogitationibus consiliisque gubernaretur, non audebam, tantis occupationibus, de architectura scripta et magnis cogitationibus explicata edere, metuens, ne non apto tempore interpellans subirem tui animi offensionem.

[2] Cum vero adtenderem te non solum de vita communi omnium curam publicaeque rei constitutionem habere sed etiam de opportunitate publicorum aedificiorum, ut civitas per te non solum provinciis esset aucta, verum etiam ut maiestas imperii publicorum aedificiorum egregias haberet auctoritates, non putavi praetermittendum, quin primo quoque tempore de his rebus ea tibi ederem, ideo quod primum parenti tuo de eo fueram notus et eius virtutis studiosus. Cum autem concilium caelestium in sedibus immortalitatis eum dedicavisset et imperium parentis in tuam potestatem transtulisset, idem studium meum in eius memoria permanens in te contulit favorem.

Itaque cum M. Aurelio et P. Minidio et Cn. Cornelio ad apparationem balistarum et scorpionem reliquorumque tormentorum refectionem fui praesto et cum eis commoda accepi, quae cum primo mihi tribuisiti recognitionem, per sorosis commendationem servasti.

[3] Cum ergo eo beneficio essem obligatus, ut ad exitum vitae non haberem inopiae timorem, haec tibi scribere coepi, quod animadverti multa te aedificavisse et nunc aedificare, reliquo quoque tempore et publicorum et privatorum aedificiorum, pro amplitudine rerum gestarum ut posteris memoriae traderentur curam habiturum. Conscripsi praescriptiones terminatas ut eas adtendens et ante facta et futura qualia sint opera, per te posses nota habere. Namque his voluminibus aperui omnes disciplinae rationes.

1. Whilst, O Cí¦sar, your god-like mind and genius were engaged in acquiring the dominion of the world, your enemies having been all subdued by your unconquerable valour; whilst the citizens were extolling your victories, and the conquered nations were awaiting your nod; whilst the Roman senate and people, freed from alarm, were enjoying the benefit of your opinions and counsel for their governance; I did not presume, at so unfit a period, to trouble you, thus engaged, with my writings on Architecture, lest I should have incurred your displeasure.

2. When, however, I found that your attention, not exclusively devoted to state affairs, was bestowed on the state of the public buildings, so that the republic was not more indebted to you for its extended empire, in the addition of so many provinces, than for your numerous public buildings by which its grandeur is amply manifested, I considered it right that no time should be lost in laying these precepts before you. My reverence for the memory of your virtuous father, to whom I was well known, and from whom, now a participator in council with the gods, the empire descended to you, has been the cause of your good will towards me. Hence, together with M. Aurelius, P. Numisius, and Cn. Cornelius, I have been appointed to, and receive the emoluments arising from the care of, the various engines of war which you assigned to me on the recommendation of your sister.

3. As, through your kindness, I have been thus placed beyond the reach of poverty, I think it right to address this treatise to you; and I feel the more induced to do so from your having built, and being still engaged in the erection of, many edifices. It is proper to deliver down to posterity, as a memorial, some account of these your magnificent works. I have therefore given such definite directions for the conduct of works, that those already executed, as well as those hereafter to be constructed, may be by you well known and understood. In the following pages I have developed all the principles of the art.

Il fault un noveau monde �  des destins

O Falanstério do Saí­

No século XIX, o desencantamento com os ideais da Revolução Francesa revigorou o pensamento utópico, cujos desdobramentos elegeriam a América como um espaço geográfico propí­cio para experiências até então inusitadas. Saint-Simon, Owen e Fourier foram os principais representantes dessa vertente de pensamento e apresentaram í  humanidade fórmulas de liberação, inventando mundos novos nos quais propunham relações radicalmente inovadoras. Suas propostas encerravam uma concepção messiânica de polí­tica, por este motivo criticadas e denominadas por Marx e Engels de socialismo utópico.
Em janeiro de 1842, cerca de 217 franceses, liderados pelo doutor Benoit Jules Mure, se aventuraram na travessia do Atlântico rumo ao Brasil. Seu destino era um ponto em frente í  Ilha de São Francisco do Sul, a Pení­nsula do Saí­. Ali, longe dos ví­cios das metrópoles européias, pretendiam criar um mundo novo, inspirados nas idéias de Charles Fourier, principalmente naquelas que diziam respeito í s relações do trabalho. Por meio de um sistema econômico baseado na livre associação, tentariam implantar um sistema coletivista.
Diferente de Marx, para o qual a chave da história era o conhecimento dos fenômenos materiais, das profundidades da economia, da relação dos homens no trabalho; para Fourier, a chave da história era o desvendamento da vida afetiva dos grupos, havendo uma correspondência entre o mundo planetário e o mundo social: “o movimento que impulsiona os planetas, assim como os homens, é o amor, a atração passional”.
Com base nessa concepção idealizou o “falanstério”, ou seja, uma habitação coletiva que abrigaria um mundo no qual a harmonia garantiria o bem-estar, a justiça e a liberdade entre seus habitantes. Essa palavra estranha foi criada por Fourier, já que não existia nenhuma na linguagem corrente que definisse a moradia por ele concebida. Falanstério, pois, significa a junção das palavras “falange” e “monastério”, porquanto as pessoas que nele habitassem seriam organizadas em falanges. Cada falange seria composta de 1.620 pessoas, 810 homens e 810 mulheres, e divididas em séries. Por sua vez, a série deveria ser dividida em grupos, segundo o número de trabalhos a realizar e as “atrações passionais” dos falansterianos.
O Dr. Mure foi o responsável pela única tentativa concreta de instalação de um falanstério no Brasil, o chamado Falanstério do Saí­, contemplado no seu projeto com vastas oficinas, salas de refeição, bar e, num futuro próximo, livrarias, museus, gabinetes de fí­sica e um teatro. A cozinha seria comum a todos, bem com o a adega, o armazém e o celeiro.
Quando chegou ao Brasil, Benoit Jules Mure tinha trinta e dois anos. Formado em medicina pela Universidade de Paris, por algum tempo se dedicara a homeopatia na França, na época, uma novidade terapêutica.
Homeopatia e utopia caminhavam juntas nos planos de Mure. Uma escola para formação de homeopatas complementava seu projeto para o Saí­. No entanto, já em meados de 1843, estava de volta ao Rio de Janeiro. Parte de seus planos para a nova prática de curar concretizaram-se naquela cidade com a fundação do Instituto Homeopático do Brasil, não sem antes enfrentar oposição dos médicos tradicionais, que o envolveram em intrigas e dissabores. Desiludido, Mure voltou para a França em 1848.
São controversos os motivos pelo qual Mure desempenhou sua função de “empresário” na pretendida colonização. Fato é que Mure conseguiu aprovação da Assembléia Geral (atual Congresso Nacional) para o adiantamento de 64.000$00 (sessenta e quatro mil réis) destinados í s despesas com a introdução de franceses adeptos das idéias de Fourier, a fim de estabelecerem a “Colônia Industrial do Saí­”.

extraí­do do livro “Muito além da viagem de Gonneville”, editora da UFSC / SC

Vila da Glória

Inspirados nos ideiais libertários de Fourier e dos antepassados vindos para esta baí­a, as crianças se divertem no trapiche da Vila.
Parei.

Ainda sobre as esculturas públicas.

Na mesma Vila da Glória / SC, tem um pescador que resolveu pendurar na árvore em frente a sua casa, vários eletrodomésticos que conseguiu em doação.
Em termos de escultura / instalação, esta representa melhor a comunidade.

Giselle Nienkotter, colaboradora do Organismo, afere a autenticidade da obra.

Haroldo Viegas

Haroldo Viegas é paulista, nascido em Lins.
Fotografa a mais de trinta anos, sempre em slide. Não vive disso.
Organizei sua exposição intitulada “Luz, Lucidez e Alucinação” em 2001 no Beto Batata.
Ele já esteve lá.

vista do Rio de Janeiro a partir de Sta Teresa

iconoclastia sobre os originais. – “só risco os cromos que são ruins, vocês vão ver quando eu começar a riscar os bons!”

sobreposição de slides na favela da Rocinha – RJ

Give peace a chance!

Ex-mulher de Lennon diz que foi agredida pelo cantor
da Folha Online

A primeira mulher do músico John Lennon disse que ele era violento e que a agrediu uma vez. De acordo com Cynthia Lennon, que está lançando um novo livro, o lí­der dos Beatles tinha crises de ciúmes e chegou a bater nela durante uma briga.

“Em determinada vez, Lennon se descontrolou ao me ver dançando com um colega, quando ainda estudávamos artes plásticas”, contou ela em entrevista ao “The Sunday Times”.

Segundo Cynthia, ele lhe deu um soco no rosto ao esperá-la sair do toalete. Ela disse, porém, que Lennon passou três meses se desculpando pelo descontrole.

E depois de uma conversa, revelou que, na verdade, estava com ciúmes. Algumas vezes, segundo ela, Lennon foi indelicado verbalmente, mas nunca mais a agrediu fisicamente depois daquela crise.

Ela também informou que seu casamento acabou em 1968 não por causa de infidelidade, mas por causa do abuso no uso de drogas. O livro de Cynthia será lançado no próximo dia 27.

Com agências internacionais

Maria, a Louca.
Crazy old bitch

A coisa toda cheira a cascata da grossa. O “colega” com quem Cynthia dança é Stuart Sutcliffe, o beatle perdido e fonte primária para histórias mirabolantes sobre o quinteto. Coitado mesmo é o Pete Best, ninguém lembra dele, nem como fator ensejador de discórdia conjugal (fica a dica, Linda).

Bola preta para Cynthia!

Yoko Tsuno (HQ) Yoko Tsuno, heróina dos quadrinhos. Prova de que ser Yoko não é credencial automática para a maldade.

Nome: Yoko Tsuno
Criador: Roger Leloup
Data de nascimento: 24 de Setembro de 1970
Local: Revista “Spirou” (France)
Época: desenrola-se num tempo presente submerso na tecnologia de ponta
Série: exibe tolerância e compreensão num universo frio e tecnológico, extraterrestre, e onde se busca superar o mal. Desenrola-se em vários lugares e tempos, com destaque para as aventuras ocorridas na Terra, mas também no planeta Ví­nea.
Universo: a vida quotidiana em Paris no mundo moderno de 1900
Sinais particulares: Yoko Tsuno é japonesa e como tal tem os olhos rasgados. Mas, antes de mais, é uma cidadã do mundo, que percorre bem apetrechada: é faixa preta em artes marciais e exí­mia atiradora de flechas. Tem como companheiros os inseparáveis Vic e Pol e ainda os habitantes do planeta Ví­nea Khâny e Vynka.

Yoko Tsuno 2 (HQ) Yoko Tsuno, a mais sexy das yokos.

Canôt find my way home – Blind Faith (by Steve Winwood)

Mário, ascensorista do Edifí­cio Everest (Downtown Curitiba), é cego.

É um homem de cerca de 40 anos, caucasiano, de estatura normal. Usa barba cerrada e suas maçãs-do-rosto são proeminentes. Uma figura simpática e, via de regra, risonha.

Os cegos olhos de Mário – ironia? – são castanhos e expressivos, muito diferente das entristecidas pupilas brancas do imaginário simbólico.

�dipo Rei. E cego.
Édipo Rei

Para a maioria das pessoas, é preciso mais de um encontro para notar sua cegueira. Seus sentidos são tão aguçados a ponto deste adivinhar o andar do passageiro mesmo que este emita grunhidos.

Nunca vi Mário de óculos escuros. Uma vez, flagrei-o dobrando sua bengala antes de se instalar em seu posto, onde, durante seis ou sete horas a fio, iria, como todos os dias, apertar botões entre um “bom dia, senhor” ou um “bom dia, senhora”.

Mário está estudando para o vestibular de Direito. Acho que não é a primeira vez que tenta.

Seu método, segundo relata, consiste em digitar – sim, digitar – em um computador o texto das apostilas do cursinho (lidas por sua esposa). A máquina, equipada com um IBM voice ou congênere, cria mí­dia digital audí­vel no ônibus, no descanso, na cama etc.

TALKING MACHINE, utopia recorrente nas invencionices humanas. Para quem N��O PODE e para quem N��O QUER ler.
TALKING MACHINE, utopia recorrente nas invencionices humanas. Para quem NÃO PODE e para quem NÃO QUER ler.

Diferentemente dos cegos bem-lustrados da propaganda oficial, Mário pouco se lixa para as rubras e amarelas pistas taniguchianas que ligam o nada ao lugar algum, aqui na Lindacap. Tampouco se limita a fazer vassouras ou espanadores e vendê-los na Visconde de Guarapuava. Mário quer o mundo, e não se importa se puder apenas tocá-lo.

La canne
La canne.

Outro dia, Mário confessou ser um entusiasta do rock e heavy metal dos anos 70. Acha o rock de hoje alienado e pouco criativo. Compra apenas bolachões, em sebos variados. Não perguntei se ele examina a integridade dos seus sulcos ao comprá-los, mas não duvidaria.

Janela da Alma 4x4, fully equiped.
Janela da Alma 4×4, fully equiped.
Falando em cegos, esse aí­ é hors-concours.

Sincronicidade ou não, acabo de notar que está a tocar “Canôt find my way home”, do Blind Faith. Parece brincadeira.

OS CEGOS

Contemplai-os minha alma; eis que são pavorosos!
São como manequins, vagamente risí­veis;
E sonâmbulos são, singulares, terrí­veis;
E quem sabe aonde vão seus globos tenebrosos?

Seus olhos, donde a chama eterna é partida,
Como se olhassem longe estão no firmamento;
E não se vê jamais, por sobre o pavimento,
Inclinar vagamente a fronte sucumbida.

Atravessam assim a infinda escuridade,
Esta irmã do silencio imutável, cidade!
Enquanto em torno a nós é um lamento o teu canto

Que é tão atroz que chega a perder-se no orgasmo,
Vê que eu erro também e mais do que eles pasmo,
Digo: “O que pelos céus eles procuram tanto?”

Charles Baudelaire, em julgamento pouco sensí­vel a respeito dos cegos. Original em http://rene.pommier.free.fr/Aveugles.htm)

Estudiosos das epopéias, a questão 4 (http://www.funtrivia.com/playquiz/quiz142895105db10.html) é com vocês.

Algum fotógrafo tem algo a dizer sobre o olhar?

Ciclopes também são bem-vindos. Não hesitem em expor seu, vamos dizer, ponto de vista ‘único’ sobre o olhar.

Figuraça.
Não dava para esquecer o velho Ray.