Musica pra ninar vizinho e a tal da calma…

Ví­deo gravado por Carlos Kaspchack e postado por Renata Mele.

Alta madrugada í­a na Barreirinha í  dentro. Violão, grunhidos, as cordas vocais reverberando. Lá pelas tantas uma voz da parte baixa do morro, sem sabermos precisar de onde, grita de uma só vez: Vizinho Fanfarrããããão!!! No ato eu, pessoalmente, achei de uma educação suprema. Tanto palavrão pra gritar, o vizinho se limitou a um “fanfarrão”. Entramos na casa do Polaco, fechamos portas, janelas e fizemos, Thadeu, Octavio e eu, esta singela canção de ninar vizinho.(…)

~ por barbarakirchner em Dezembro 10, 2008.
fonte: curitibaneando

e a tal da calma:

(…)”vendo você fazer o SOBROLHO PENSATIVO como se estivesse diante de um morto vivo:
Uma alma penada, sem lembrança do tempo em que foi feliz”(…)

A volta da ficção: escolha seu simulacro

Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos seus amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio, e, em cada homem honesto, acumula-se um número bastante considerável de coisas no gênero. E acontece até o seguinte: quanto mais honesto é o homem, mais coisas assim ele possui (“¦)

Agora, quero justamente verificar: é possí­vel ser absolutamente franco, pelo menos consigo mesmo, e não temer a verdade integral?

Fiódor Dostoiévski, Memórias do Subsolo, pg. 52 – (Editora 34)

Antig�¼idade Romena

O caso genitivo é um caso gramatical que indica uma relação, principalmente de posse, entre o nome no caso genitivo e outro nome. Em um sentido mais geral, pode-se pensar esta relação de genitivo como uma coisa que pertence a algo, que é criada a partir de algo, ou de outra maneira derivando de alguma outra coisa. (A relação é normalmente expressa pela preposição de em português.) Já o termo caso possessivo refere-se a um caso semelhante, embora normalmente de uso mais restrito.

Diversos idiomas têm um caso genitivo, entre os quais o lituano, o árabe, o latim, o irlandês, o georgiano, o grego, o alemão, o neerlandês, o polonês, o esloveno, o croata, o russo, o finlandês, o japonês e o sânscrito. O romeno é a única lí­ngua neolatina que ainda faz uso deste caso. O inglês não tem propriamente um caso genitivo, mas uma terminação possessiva, -‘s.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Genitivo

Virus Babel

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CONVITE PARA SUBIR SEU BABEL VIRUS:

Operadores de Texto estão injetando seus ví­rus nas frestas
de nossos ambientes urbanos.

O Babel Virus está mutando a cada resposta destas requisições de ping.

Como poderí­amos compilar uma linguagem onde poderí­amos entender uns aos outros num tato quaseí  telepático?
Você reconheceu minha caligrafia naqueles muros e você pode perceber que ela veio da sua? Vice-Versa?

Nosso ambiente urbano pode ter um toque de contágio com estes gritantes pensamentos silenciosos, tentando organizar
um sintoma coletivo que poderia quebrar alguns muros, cruzar algumas linhas de fronteira, contruir um fluxo de um
contí­nuo e orgânico movimento de pessoas, não marcando territórios com bandeiras, mas com ondas cerebrais fluí­das
e seus corpos criando linguagem.

Nós tentaremos nos comnicar desta maneira e aprender cada um a lí­ngua do outro. Nós vamos tentar dividir alguma “Criptografia” de um “interpretador de linguagem” passo a passo que “construiremos” neste processo.

Este é um convite para um processo de reconhecimento de contornos, para toda a vida. E para além da vida destes muros onde as raí­zes do matagal estão quebrando o concreto.

# As instruções de Booting sugeridas (prontas pra serem também hackeadas)-

0) Entre na mailing-list[1] . Registre-se como usuário do weblog[2] .

1] Nesta situação, você está estimulado a sempre falar a lí­ngua que você pensa consigo mesmo durate o dia, talvez a lí­ngua que você aprendeu logo após nascer, mas você sabe qual. blz? Pense fluentemente e tente realmente confiar nos seus dons telepáticos. Convide também pessoas que talvez não pensam em sua “lingua materna” fluentemente até agora. O assunto é um metaassunto: A linguagem que estamos contruindo juntos. Linguagem de mobilidade, compreensão.

<-2o passo é com as pessoas escolhendo algumas palavras, frases, nesta lí­ngua “dos outros”. Discutir Déterritorialisation[4] e subjetividade. Neste ponto as pessoas poderiam escrever em algumas linguagens “que não conhecem realmente” (mas alguem no grupo conhece, talvez).

->3o passo – Nós tentaremos imitar uns a caligrafia dos outros. Trocamos alguns scans de textos, numa caligrafia pessoal da sua própria escolha, não importando se de leitura fácil ou dí­ficil, cada um escolhe a sua.

::4o – Escolher algumas frases com quais brincamos no 2o passo e escolhemos caligrafias (tentando não usar a própria) e mandamos novamente para a “turba”.

;;5th – Nos vamos pixar/pichar*í  frases nas ruas de nossas cidades “lar” (onde é isso?). Mande fotos para a turba através de nossas bases na rede.

-> Algumas Imagens serão mostradas durante o Piksel festivel (http://piksel.no).

Mas de qualquer maneira: pixa.devolts.org e podem ser usadas em quaisquer performances, manifestos, e outras exibições de alguém aqui, para manter o movimento destes corpos, e botá-los em contato.

[1]lista de emails – http://xname.cc/cgi-bin/mailman/listinfo/pixa
[2]para blogar:í  http://pixa.devolts.org/wp-login.php?action=register
[3]referência rápida e “barata” em português – http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_materna
[4] mesma fonte (“source”): http://en.wikipedia.org/wiki/Deterritorialization

weblog link: http://pixa.devolts.org
weblog RSS: http://pixa.devolts.org/?feed=rss2

*(apanhei-te cavaquinho )

Família Bula: Cosmoléxicos.

Segurança defronte ao labirinto abismo. Extensão das formas fixas, mestiçagem da alucinação contra as forças centripetas de estagnação pela ordem segundo interesses hegemônicos, parciais, que não respeitam as diferenças e fazem das suas desições e imposições a opressão do outro. Espaço de disputa desigual que tende a inexpressividade e alienação do outro.

Acesso ao sonho crí­tico – verdade do planeta. Sânscrito e latim para macacos. Selvageria as avessas. Na entrada e na saí­da, buraco úmido. A bula do cosmos. Gênese. A E I O U. Escolha suas consoantes. Morda a teta.

1 In nova fert animus mutatas dicere formas
2 corpora; di, coeptis (nam vos mutastis et illas)
3 adspirate meis primaque ab origine mundi
4 ad mea perpetuum deducite tempora carmen!
5 Ante mare et terras et quod tegit omnia caelum
6 unus erat toto naturae vultus in orbe,
7 quem dixere chaos: rudis indigestaque moles
8 nec quicquam nisi pondus iners congestaque eodem
9 non bene iunctarum discordia semina rerum.

Automatismo do mistério. Salsa e cebolinha na retórica acadêmica. Retorno ao cubo da mais-valia e a declaração da condição precária do sistema artí­stico e suas trocas. Vamos a pastelaria.

Bússola

sembussola

Limite Geopolí­tico ao Sul, saí­da da cidade.

Sem Bússola.

subtropico.jpg

Se tanto ajudar o engenho e a arte, cantando espalhar por toda parte:

Limites somente climáticos. Biosistemas. Crí­ticos.

1 bit de memória

memoria1bit


Força persuasiva da arte e força persuasiva da retórica. A discussão retórica e o diálogo acerca das grandes questões (sobre o todo, no todo). Vencer ou compreender-se mutuamente. Minha palavra e a palavra do outro. Caráter primário dessa oposição. O ponto de vista (a posição) do terceiro. Finalidades limitadas da palavra retórica. O discurso retórico argumenta a partir do ponto de vista de um terceiro: os estratos profundos da pessoa não participam dele. Na Antigüidade, as fronteiras entre a retórica e a literatura seguiam outro traçado e não eram tão definidas, pois ainda não havia a individualidade profunda da pessoa, no sentido moderno. A individualidade se origina no limite com a Idade Média (Meditações, de Marco Aurélio, Epicteto, Santo Agostinho e os soliloquia, etc.). E então que se inicia a demarcação entre a palavra pessoal e a palavra do outro. Na retórica, há o direito incontestável e o erro incontestável, há a vitória total e o aniquilamento do adversário. No diálogo, o aniquilamento do adversário aniquila também a esfera dialógica que assegura a vida da palavra. A Antigüidade clássica ainda não conhecia essa esfera superior. Esta esfera é muito frágil, fácil de aniquilar (uma í­nfima violência, uma referência a alguma autoridade, e acabou-se).

Vício Verde sobre Vermelho

PIXO da palavra VíCIO, na CHINA:

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a tampinha do spray cai e repica no chão
vento na camêra
silêncio nas ruas (onde estão todos? montando computadores, talvez?)

o spray faz shhhhhhhhhhhhhhhhh
Enquanto, no vácuo do frame, algo em Mandarim ainda permanece sob tradução…

Rituais pós-digitais – dia dos mortos cavando as covas-kernels

— estes Rituais serão telemáticos ou mesmo telepáticos e podem e devem ser acessado de qualquer ponto da Terra —

Estamos com esta convidando todos amigxs e coletivos ao redor a participar ->
Ensaios para uma celebração pós-digital-ritualí­stica da nossa presença como corpo sem orgãos no Dia dos Mortos – 02 de novembro (e outros dias que podem ser sugeridos durante o processo).

este texto esta sendo documentado em processo no wiki:
http://organismo.art.br/interfaces/wikka.php?wakka=CovaKernel/edit&id=181âË?ž

e tdo processo relacionado de constituição das ferramentas para este (Interfaces) estão sendo documentadas em:
http://organismo.art.br/interfaces/âË?ž

Devido a conhecimentos especí­ficos que fazem parte de toda esta celebração, gostarí­amos de convidar todos para ensaios que vão iniciar neste domingo dia 21 de setembro depois oficialmente pelas 16 horas – na sagração da primavera – entrem em contato por estes emails com cópia e/ou utilizem a sala de chat IRC no servidor irc.freenode.net no canal #jardimdevolts – quem não sabe o que é irc pergunte por email também ou no su buscador de web favorito)

“Cavando a própria cova-kernel”…

A idéia surgiu a partir da vontade de concretizar um espaço imersivo, onde pudéssemos criar um tipo de Ritual de celebração de todo caos informacional que nos faz presentes para além destas redes telemáticas que ajudamos a contruir e manter. Como dar conta de contar nossas histórias, despertar curiosidade e inspirar com nossas mitologias sem estar preso as aparelhos de espetacularização da realidade que moldam os atuais simulacros do cotidiano (tv?cinema?teatro?galeria de arte? igreja?)? Sabemos que existimos, sabemos que estamos construindo uma realidade através de nossas utopias e que nossa realidade pode parecer fragmentada para quem tenta entender de fora, sobretudo para aqueles que infelizmente entendem como real somente o que é mediado pela comunicação de massas e pelo deus-mercado. Para rasgar este véu de recalque e para cantar o quanto estamos aqui, seja conscientes de nosso papel ou embebidos(as) em nossas próprias dúvidas, entoaremos o mantra de cristalização de nossa presença e imediatamente sentiremos que as faí­scas desta sinapse dum cérebro sem bordas do qual fazemos parte tomará conta e nos acompanhará em nossas tateantes buscas.

Como alquimistas proponentes desta liturgia (que proposta em forma de wiki torna este arcano decisório um portal aberto pra todos interessados) queremos sugerir um método para estes Rituais, que vão direto a algumas discussões que são correntes em grupos que participamos, então é determinante para nossa conexão inconsciente o poder de elucidação destas decisões simbólicas…

Seu enterro vai ter caixão? Você quer desaparecer em cinzas? Sua mãe guardou seu cordão umbilical? Cantam parabéns no seu aniversário? Você se formou numa faculdade e usou uma roupa com chapéuzinho e ganhou um papélzinho dizendo que você sabe tudo do assunto? Fumou um charuto quando nasceu o último bebê?

Imaginamos então um espaço onde estamos tateando e admitimos que JUNTOS estamos tateando. Chamamos de “nossa própria cova”. Aquilo que estamos cavando em nossa busca errante. Que ritual celebra este espaço de tanta vertigem mas também de tanta liberdade? Surgiu daí­ então uma visão:

Com artefatos tecnológicos artesanais, cada vez mais artesanais e autonômos conectamos este espaços por meio da Internet. Uma Internet livre que queremos para nossa soberania de comunicação olho no olho, e por isso é bom lembrar, cantamos também para manter a liberdade de expressão através dela. Os espaços tem escritos por todas as paredes, como em cavernas do paleolí­tico e os artefatos tecnoartesanais escorrem em fios pelas paredes como veias de uma trepadeira em simbiose espalhando sua seiva.

Aos iniciantes no Ritual serão distribuí­das lanternas, velas, artefatos para enxergar no escuro. Desafiatlux. Pontos iluminados das paredes disparam memorias coletivas conectadas das redes. Imagens, Sons, Mensagens instantanêas, Notas musicais, tambores conectados e sem fronteiras.

Aos iniciados convém a liturgia do mantra “Vire-se” – o código está aberto. Ars ex Scientia. Deuses e Máquinas estão silentes, quem sabe catalépticos, observando suas criaturas desdobrarem-se em mil espelhos de presença e percebendo sua potencia de continuidade.

O Primeiro Ritual esta marcado para 02 de novembro – Dia dos Mortos
Primeiro ensaio pra dia 21 de Outubro, próximo domingo – Inicio da Primavera.

INSIRA AQUI MAIS SUGEST��ES:

ConSertos Interfaces Rastros

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como sem a minima condicao de definir – o som que soa, % de um simbolo que significa, sem fugir. estes fazem o que fazem, quase dejetos em impuras escavacoes. sintese de tesouros escondidos pelas maos dos que pretendiam (ou preferiam) guardar as sobras. degenerar e regenerar, magneto de polos sombrios, frios como geada congelada. faltam algumas palavras pra por na risca o x da questao: agora nao tem mais volta. se novamente perguntassem o porque de tanta obsessao. que perseguicao. ei, diga la! faz deduzir como causa um escrito – so falta agora achar o bilhete – como a agulha do palheiro. frame enterrado, um palito de fosforo talvez, enferrujado ate’ o po como faisca que ilumina estas criaturas. se fosse jogo serviria como pino de boliche, se fosse o tempo seria o foi. banda garagaica: inumeros bombardinos e abstracoes, figas da mae, ja grisalhas das luas cheias, tantas e tantas voltas pelo tonto lugar – boias pra imaginacao. o vento toca uma musica, faz voar todas as anotacoes, ce’rebro obtuso, catatonico de tanta cisma. mal da vida. guerreira da noite vai e volta sem se perder, sem se encontrar – ‘mesmo assim o labirinto e’ longo e escuro’ disseram. grito: sussuro na curva da prostracao com o rabo em meio a cova, sinuca de bico, vai e volta pra santa hora do veneno, tres vezes ao dia ou mais – amolacao pelo troco da feira, moeda perdida, amuleto da mais desgraca. sem meios pra se retratar, eis mais um acorde dissonante, dessa vez na ponta do quebra galho, puro cacoete passado pela aflicao do so pra variar. simples como cartilha, onde o que falha leva a culpa de brinde, decoreba desse mal estar: um suspiro pregado pelas marteladas ritmicas, truculentos cruzamentos nessa afiada musica. o carater anda mal das pernas, pode crer, engarrafado no meio do oceano, nadando contra a corrente pelo ensejo de se perder perder perder – triângulo amoroso, triplice alianca – sangrado e mofanado – corpo e’ter sem do nem beira. acorda cedo e esvai trabalhar. necrote’rio e saliva do fundo da garganta, em voz alta e bom tom: vai de reto linha torta!

Julio, o Jacaré

http://del.icio.us/glerm/interfaces

http://del.icio.us/glerm/navalha

http://del.icio.us/glerm/toscolão

querido diário,

1) Retornar aos experimentos com TVs analógicas

2) Documentar pesquisas com hardware baixo ní­vel DSP para aplicação em sampler e sí­ntese

3) Testes de interação para ritual remoto com objetos netsend e netreceive no puredata

4) Metodologias de reciclagem e recombinação do hackeando catatau (tags e sistemas de rss)

5) produção de hardwares USB-volts-USB baseados no freeduino

6) Produção de placas de amplificadores de potencia

7) sistemas de integração web com django-hardware

8 ) Uso de Multiplexadores para sistemas de varias entradas e saí­das

9) Pesquisa e amplicação de solenóides e relês com alta-voltagem

10) Upgrade do Navalha-Algosampler integração com web

11) Manto polifônico, Faí­sca PiraPulso, Poemas em Kernel, Rituais PÂS-Digitais.

ou não é nada disso, delirei.

CANTO DOIS: Das interfaces, naus, constelações, pólos, fundações e runas

Das grandes invenções da Humanidade:

Trad. Simp. Pinyin English
火èâ??Â¥ 火药 hu yí o gunpowder

Pólvora
IMAGENS
HISTÂRIA

Bússola:
IMAGENS
HISTÂRIA

æÅ?â?¡Ã¥Ââ??éâ?¡Â æÅ?â?¡Ã¥Ââ??éâ??Ë? zhí nán zhÂn compass

Curiosidade:
2 invenções antagônicas creditadas pelos greco-romanos aos povos “bárbaros”.

*SUBJETIVIDADE É FICÇÂO?
Resumo da narração

No décimo ano do cerco a Tróia, há um desentendimento entre as forças dos aqueus, comandadas por Agamémnom. Ao dividirem os espólios de uma conquista, o comandante aqueu fica, entre outros prêmios, com uma moça chamada Criseida, enquanto que a Aquiles cabe outra bela jovem, Briseida. Criseida era filha de Crises, sacerdote do deus Apolo, e este pede a Agamémnom lhe restitua a filha em troca de um resgate. O chefe aqueu recusa a troca e o pai ofendido pede ajuda a seu deus. Apolo passa então a castigar os aqueus com a peste. Quando forçado a devolver Criseida ao pai para aplacar o castigo divino, Agamémnom toma a Aquiles sua Briseida, como forma de compensação e desagravo a Aquiles. Este, ofendido, se retira da guerra junto com seus valentes Mirmidões. Aquiles pede então a sua divina mãe que interceda junto a Zeus, rogando-lhe para que favoreça aos troianos, como castigo pela ofensa de Aquiles. Tétis consegue a promessa de Zeus de que ajudará aos troianos, a despeito da preferência de sua esposa, Hera, pelo lado aqueu.

Então Zeus manda, através de Oneiros, a Agamémnom um sonho incitando-o a atacar Tróia sem as forças de Aquiles. Agamémnom resolve testar a disposição de seu exército. A tentativa por pouco não termina em revolta generalizada, incitada pelo insolente Tersites. A rebelião só é evitada graças í  decisiva intervenção de Odisseu, que fustiga Tersites e lembra a profecia de Calcas de que ílion cairia no décimo ano do cerco.

Os dois exércitos se perfilam no campo de batalha, diante de Tróia. Páris, prí­ncipe de Tróia, se adianta, mas logo recua ao ver Menelau, de quem roubara a esposa causando a guerra. Menelau o insulta e Páris responde propondo um desafio entre ambos. Os aqueus respondem com agressões, porém seu irmão Heitor, o maior herói troiano, reitera o desafio, propondo que o destino da guerra seja decidido numa luta entre Menelau e Páris. Menelau aceita, exigindo juramento de sangue sobre o pacto de respeitar o resultado do duelo. Enquanto os preparativos são feitos, Helena se junta a Prí­amo, rei de Tróia, no alto de uma torre para observar a contenda. Ela apresenta os maiores comandantes gregos, apontando-os para Prí­amo.

O duelo tem iní­cio e Menelau leva vantagem. Quando está para derrotar Páris, Afrodite intervém e o retira da batalha envolto em névoa, levando-o ao encontro de Helena. Agamémnom declara então que Menelau venceu a disputa e exige a entrega de Helena e pagamento do resgate. Porém Hera e Atena protestam junto a Zeus, pedindo a continuidade da guerra até a destruição de Tróia. Zeus cede em troca da não intervenção de Hera caso deseje destruir uma cidade protegida por ela. Atena então desce entre as tropas troianas e convence Pândaro, arqueiro troiano, a disparar contra Menelau, ferindo-o e rompendo o pacto com os gregos. O exército troiano avança, e Agamémnom incita os aqueus ao combate. Tem lugar então uma luta violenta, na qual os gregos começam a levar vantagem. Porém Apolo incita aos troianos, lembrando-os que Aquiles não participa da peleja.

Os troianos então avançam, retomando a vantagem sobre os gregos, a despeito dos grandiosos esforços de Diomedes, que insuflado pela deusa Palas Atena, chega a ferir os deuses Afrodite e Ares, que defendem os troianos. Os gregos por sua vez parecem retomar a vantagem, o que faz com que Heitor então retorne í  cidade para pedir a sua mãe tente acalmar í  Palas com oferendas. Após falar com a mãe, se encontra com sua esposa e filho em uma torre. O encontro é bastante triste, onde Heitor fala com a esposa e o filho sobre o seus futuros, pois pressente que Tróia cairá. A seguir, convoca Páris e com ele volta í  batalha.

Apolo combina com Atena uma trégua na batalha e para conseguí­-la incitam Heitor a desafiar um herói grego ao duelo. Ajax é os escolhido num sorteio e avança para o combate. O duelo é renhido e prossegue até a noite, quando é interrompido. Os aqueus então aproveitam para recolher seus mortos e preparar um baluarte.

Com a manhã, o combate recomeça, porém Zeus proí­be os outros deuses de interferir, enquanto que ele dispara raios dos céus, prejudicando aos aqueus. O combate prossegue desastroso para os gregos, que acabam por se recolher ao baluarte ao final do dia. Os troianos acampam por perto, ameaçadores.

Durante a noite Agamémnom se desespera, percebendo que havia sido enganado por Zeus. Porém Diomedes garante que os aqueus tem fibra e ficarão para lutar. Agamémnom acaba por ouvir os conselhos de Nestor, e envia a Aquiles uma embaixada composta por Odisseu, Ajax, dois arautos e o veterano Fenix presidindo, para oferecer presentes e pedir ao herói que retorne í  batalha. Aquiles, porém, ainda irado, não cede.

Agamémnom então envia Odisseu e Diomedes ao acampamento troiano numa missão de espionagem. Heitor, por sua vez, envia Dolon espionar acampamento aqueu. Dólon é capturado por Odisseu e Diomedes, que extraem informações e o matam. A seguir invadem o acampamento troiano e massacram o rei Reso e doze guerreiros que dormiam, se retirando de volta para o lado aqueu, onde são recebidos com festa.

Durante o dia o combate retoma, e os troianos novamente são superiores, empurrados por Zeus. Heitor manda uma grande pedra de encontro a um dos portões e invade o baluarte grego, expulsando-os e empurrando-os até as naus, de onde não haveria mais para onde recuar a não ser para o oceano. Há amargo combate, com os aqueus recebendo apoio agora de Poséidon enquanto Zeus favorece os troianos, com heróis realizando grandes feitos de ambos os lados.

Hera, então, consegue convencer Hipnos a adormecer Zeus. Os gregos, acuados terrivelmente, se aproveitam desse momento para recuperar alguma vantagem, e Ajax fere a Heitor. Porém Zeus acorda e, vendo os troianos dispersos e a momentânea vitória grega, reconhece a obra de Hera e a repreende. Hera diz que Poséidon é o único culpado, e Zeus a manda falar com Apolo e íris para que estes instiguem os troianos novamente í  luta. Então Zeus impede Poséidon de continuar interferindo, e os troianos retomam a vantagem. Os maiores heróis aqueus estão feridos.

Pátroclo, vendo o desastre dos aqueus, vai implorar a Aquiles que o deixe comandar os Mirmidões e se juntar í  batalha. Aquiles lhe empresta as armas e consente que lidere os Mirmidões, mas recomenda que apenas expulse os troianos da frente das naus, e não os persiga. Pátroclo então sai com as armas (incluindo a armadura) de Aquiles e combate os troianos junto í s naus. Ao ver fugindo os troianos, Pátroclo desobedece a recomendação de Aquiles e os persegue até junto da cidade. Lá, Heitor o confronta em duelo e acaba por matá-lo.

Há uma disputa pelas armas de Aquiles, e Heitor as ganha, porém Ajax fica com o corpo de Pátroclo. Os troianos então repelem os gregos, que fogem, acossados. Aquiles, ao saber da morte do companheiro, fica terrivelmente abalado, e relata o acontecido Tétis. Sua mãe promete novas armas para o dia seguinte e vai ao Olimpo encomendá-las a Hefestos. Enquanto isso o Aquiles vai de encontro aos troianos que perseguem os aqueus e os detém com seus gritos, permitindo que os gregos cheguem a salvo com o cadáver. A noite interrompe o combate.

Na manhã seguinte Aquiles, de posse das novas armas e reconciliado com Agamémnom, que lhe restituí­ra Briseida, acossa ferozmente os troianos numa batalha em que Zeus permite que tomem parte todos os deuses. Trucidando diversos heróis, Aquiles termina por empurrar o combate até os portões de Tróia. Lá Heitor, aterrorizado, tenta fugir de Aquiles, que o persegue ao redor da cidade. Por fim Heitor é enganado por Atena, que o convence a se deter e enfrentar o maior herói aqueu. Ele pede a Aquiles que seja feito um trato, com o vencedor respeitando o cadáver do vencido, permitindo seu enterro digno e funerais adequados. Aquiles, enlouquecido de raiva, grita que não há pacto possí­vel entre presa e predador. O terrí­vel duelo acontece e Aquiles fere mortalmente Heitor na garganta, única parte desprotegida pela armadura. Morrendo diante de seus entes queridos, que assistiam de dentro das muralhas, Heitor volta a implorar a Aquiles que permita que seu corpo seja devolvido a Tróia para ser devidamente velado. Aquiles, implacável, nega e diz que o corpo de Heitor será pasto de abutres enquanto o de Pátroclo será honrado.

Aquiles então amarra o corpo de Heitor pelos pés í  sua biga e o arrasta diante da famí­lia e depois o traz até o acampamento grego. É feito os jogos funerais de Pátroclo. Durante a noite, o idoso Prí­amo vem escondido ao acampamento grego pedir a Aquiles pelo corpo do filho. O seu apelo é tão comovente que Aquiles cede, chorando, com a ira arrefecida. Prí­amo leva o cadáver de seu filho para Tróia, onde são prestadas as honras fúnebres ao prí­ncipe e maior herói de Tróia.

———————

Rumo aos pólos magnéticos(de ambas polaridades) da Terra,
com votos de fortuna aos de boa ou mesmo má vontade,

abraço

glerm

PS: Os personagens desta epí­stola são fictí­cios, qualquer semelhança com a vida real, é mera coincidência.

saojoao

São joão,São João, acende a foguera no meu corassão…

Descartografando Cartesanatos: Jardins de Volts e/ou Desafiatlux

descartografando

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Para imprimir (em 8 A4)


É um dos primeiros objetos relacionais concretizados e assumidos da tempestade cerebral que tem acontecido neste periodo de experimentação no conSerto Interfaces. Representação pictórica de uma espécie de mapa cerebral, trouxe algumas das sugestões e direções que emergiram na busca pela idéia do que seriam estes “novos rituais”.

A partir da urgência de sí­ntese, surge o contraponto de forma entre o tal colapso da informação total, que hoje vivemos em sua plenitude com as redes informacionais. Aqui nos aparecem cristalizadas numa percepção descendente da percepção de um sujeito pós-histórico no limbo joyceano da prosa-poema polifônica versus o sujeito instantâneo da busca atemporal zen de formas como o haikai e outros retumbantes epitáfios.

Curioso perceber que o haikai tenta definir 3 eixos, assim como a base da matemática dos números reais, dos chamados eixos cartesianos. O surto pictórico é em função de buscar o ponto de fuga para além da tridimensionalidade: não apenas um quarto eixo, mas uma quarta dimensão, trazendo novos planos por derivação de novos conjuntos, onde o eixo da relatividade de Einstein do objeto tridimensional observador da função do tempo é apenas um metáfora do universo de conjuntos de números complexos. Salta aos olhos: Reapropriação da ciência como arte. Discussão do Espectro Eletromagnético como espaço para trânsito autônomo de idéias.

Imaginemos então o ponto de fuga como um dado real. Cantar um mundo pós-digital, pós-industrial, onde todo esse lixo descartado pelo consumo poderia tornar-se semente de um mundo mais consciente da própria presença e ação no espaço do aqui-agora. Tomemos então em tal representação pictórica como um “ponto de fuga” como aquele que na composição, define o vetor que simultaneamente gera e é gerado pela “pira-faí­sca” do dito compositor.

Neste ponto encontramos o “compositor” oferecendo sua alma para um ritual que traz algumas ações diretas pautadas por uma metareciclagem daquele refugo de onde a ciência não serviu ao conformismo da linha de produção. Ali este “compositor” divide-se no tal termo “imaginário” (no sentido que encontramos na matemática). Dois números imaginários divididos entre si resultam em um número real.

Novos instrumentos eletroacústicos, agora independentes de uma produção em série e industrializada, alimentados pela energia elétrica direta da natureza. Um toscolão (metade violão, metade destroços de uma apocaliptica era digital) alimentado por uma bateria de limões, que ritualisticamente tornam-se logo em seguida combustí­vel para bebidas a serem consumidas nestes jogos não-competitivos de roda.

Televisão analógica descartada do seio de conví­vio da sala de estar letárgica da famí­lia nuclear, agora servindo de instrumento musical em conexão direta com outros subsistemas de recombinação inteligente do que queremos conectar em saltos quânticos pelas redes de informação total. E na base destas redes, kernels (núcleos de software-hardware) ideológicos. Poemas distribuí­dos em códigos abertos de sistemas operacionais livres. Inscrições em circuitos ideológicos, strictu sensu.

E das faí­scas geradas: novas piras em seu sentido grego, retornando a uma semântica primata, em seu sentido primal. O fogo transitando entre espaços, alimentando novos rituais. Libertado o Prometeu acorrentado, construindo satélites com sucata, agora voando de aldeia em aldeia, voando e bebendo com os corvos, espalhando a combustão.

Para imprimir(unico)
Para imprimir (em 8 A4)

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rer, lived in the broadest way immarginable in his rushlit toofar-
back for messuages before joshuan judges had given us numbers
or Helviticus committed 1deuteronomy0 (one yeastyday he sternely
struxk his tete in a tub for to watsch the future of his fates but ere
he swiftly stook it out again, by the might of moses, the very wat-
er was eviparated and all the guenneses had met their exodus so

mr.

mss,

novamenteosso

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